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PROJETO DE

VIDA

RESUMO
PARA
PROVA

Prof. Rodrigo Luciano


VOCÊ NA VITRINE

O que você sente cada vez que precisa fazer uma apresentação,
dirigindo-se a pessoas desconhecidas?
Empolgação? Frio na barriga? Pânico?
Ainda que haja pessoas que gostem muito de falar em público, essa não
é uma tarefa fácil.
Quais são os desafios de falar em público?

O medo e a ansiedade, que são emoções normais, aparecem quando se


fica em situação de evidencia.
O medo é o resultado da certeza de que será
avaliado, julgado ou até mesmo ameaçado.

O cérebro manda um comando de alerta para


todo o corpo, causando reações como transpiração,
vermelhidão na face e suor nas mãos.
Como administrar as emoções?

Você precisa identificar a origem da sua inibição, que pode ser:

➢ Excesso de perfeccionismo;
➢ Dificuldade na fala decorrente de insegurança, tom de voz ou
gagueira;
➢ Um trauma de infância, onde você queria expressar, mas foi
impedido.
➢ Uma situação no pré-escolar, onde zombaram da sua apresentação.
4 mitos sobre o medo de falar em público
1. A tensão vai piorar meu desempenho
Mesmo que esteja tenso, não demonstre, procure andar com passos firmes, sem exagero, olhe
para as pessoas (nos olhos), posicione-se, cumprimente essas pessoas e comece a falar.
2. Falar em público é perigoso
Se você tiver em mente que o público não é seu inimigo e que, se você não se sair tão bem
quanto queria, isso não vai prejudicar seu trabalho, tudo vai correr bem. Como perder o medo de
falar em público? Lembre-se que falar não lhe colocará em uma situação de perigo.
3. Tenho que ser um palestrante perfeito
Acreditar que você tem que ser excelente costuma ser uma barreira para falar em público de
maneira eficaz, pois confunde a polidez com a real comunicação. Quando você fala para um
público, seu objetivo é se conectar com as pessoas e lhes oferecer algo de valor.

4. Todo mundo vai ver como estou nervoso


A maior parte do seu nervosismo não é visto para os outros porque ele está em seu interior.
Entretanto, se alguém reparar, o normal é que eles se simpatizem com você.
Como resolver os seguintes problemas,
1. Gagueira - faça exercícios de trava-línguas.
Um ninho de mafagafos , tinha sete mafagafinhos, quem desmafagafar o
ninho de mafagafos, bom desmafagafador será.
2. Voz – Fale para si mesmo o texto da sua apresentação, escutando a
própria voz, até sentir-se confortável com ela. Grave sua voz e veja
seu desempenho. Mostre a gravação para alguém em quem você
confia.
3. Insegurança – Prepare um roteiro com toda a apresentação em
tópicos. Ensaie sozinho e, depois, peça a duas ou três pessoas de
confiança que escute você falar. Procure conectar as infomações,
explicando o assunto.
Na hora da apresentação
1. Seja firme - Transmita segurança e confiabilidade. Calma é a palavra
de ordem.
2. Conquiste admiração de quem te ouve – As pessoas que falam com
serenidade e autoridade, demonstram domínio sobre o assunto. Por
isso se prepare bem.
3. Controle-se – Antes da apresentação busque controlar aquela
agitação típica que antecede. Respire fundo e pausadamente.
4. Relaxe os músculos – Deixe seu corpo reto. Não coloque as mãos no
bolso, não se apoie em moveis ou superfícies, nem cruze os braços.
Deixe seus braços soltos e faça gestos naturais, que te ajude na
comunicação.
Na hora da apresentação
5. Pessoas acreditam em você - Acredite que as pessoas estão torcendo
para o seu sucesso, querem ser surpreendidas com você, com seu
conteúdo e desejam que você se saia bem e que tenha êxito.
6. Tenha uma estratégia bem preparada para iniciar. Exemplo é fazer
algumas perguntas para quebrar o gelo, contar um fato que seja
relacionado com o tema, apresentar o objetivo da sua apresentação,
usar um pensamento, provérbio ou uma mensagem alusiva ao tema que
irá abordar.
7. Conheça suas virtudes - apoie-se nelas, resgate momentos que teve
coragem, firmeza para enfrentar situações difíceis na sua vida e procure
trazer essas lembranças para esse momento. Talvez você se surpreenda.
PERFIS DE LIDERES E LIDERADOS
✓ Ser capaz de trabalhar em grupo, mais do que nunca, é um
comportamento muito importante e valorizado. Mas é necessário
haver perfis bem definidos na execução do trabalho.
✓ A função de liderança tende a ser mais segura e confortável quando
a tarefa a ser executada é bem conhecida, de forma que o líder
pode avaliar com maior precisão os riscos e identificar os prováveis
problemas.
✓ Qual o seu perfil nesse momento? Lider ou liderado?
✓ Diversos autores, analisando os comportamentos das pessoas ao
trabalhar em equipe, estabeleceram categorias para caracterizar
diferentes perfis de liderança. Com base nessas categorias, é
possível fazer uma analogia com o trabalho em equipe na escola.
PERFIS DE LIDERES E LIDERADOS
✓Coercitivo: centraliza tudo em torno de si, o típico “mandão”; pode
atingir os objetivos, mas pode promover desgaste nas relações com
os demais integrantes do grupo. Ele impõe a vontade dele, e quem
contrariar está fora.
✓Exigente: mobiliza os colaboradores em torno de um ideal,
geralmente com alto grau de exigência; é firme, não aceita menos do
que o máximo de todos os participantes da equipe, às vezes além do
que se é capaz.
✓Centralizador: delega inicialmente as tarefas, mas deixa as mais
importantes para si e, se tiver condições, vai retirando dos demais as
tarefas estabelecidas até conseguir deter total controle sobre o
projeto.
PERFIS DE LIDERES E LIDERADOS
✓Democrático: sua liderança se dá por meio da colaboração de todos,
que confiam na capacidade do líder; comunica-se bem com os
demais integrantes, reconhece a melhor função que cada um poderá
desempenhar, aumentando o engajamento de todos.
✓Bonzinho: em nome do bom relacionamento, pode aceitar um menor
desempenho de parte da equipe; considera que nada justifica romper
com o bom clima dentro do grupo, ainda que isso possa trazer
prejuízo a todos
✓Inspirador: pode nem ser o líder for- mal da equipe, mas sua
atuação é inspiradora para os demais integrantes, que gostam do
modo como ele atua, sempre propondo boas ideias e alternativas
para o sucesso do trabalho (sem que as glórias fiquem apenas com
ele).
PERFIS DE LIDERES E LIDERADOS

✓Em resumo, quando se trabalha em grupo, é comum


que alguém assuma um papel de liderança, enquanto
outros desempenham função de executores-
colaboradores. Ambos os papéis são necessários e
complementares. A questão é como desempenhá-los
para que, ao final, todos ganhem.
LIDERES INSPIRAM

✓Líder, como vimos, é alguém com as habilidades de conquistar a adesão


voluntária em torno de um objetivo ou causa.
✓O líder contagia e envolve, mesmo sem exercer cargos com poder de
decisão. Faz isso sem ser coercitivo ou ameaçador.
✓Chefe, por outro lado, é alguém que exerce um cargo de chefia. Ao chefe
é atribuído o poder de decisão. Chefe tem chefiados, aos quais passam
ordens e exigem que sejam cumpridas.
✓O problema é que nem sempre os chefes são líderes.
✓Como não conseguem a adesão voluntária e espontânea, usam de força
para obrigá-los a fazer o que é ordenado.
LIDERES INSPIRAM

✓Malala Yousafzai (1997- ), a pequena grande guerreira - iniciou uma


campanha em sua comunidade em defesa do direito das meninas de fre-
quentar a escola, algo muito difícil no regime Talibã.

✓ Louis Braille - Aos 3 anos, o jovem francês sofreu um acidente na


oficina de seu pai e acabou ficando cego. Preocupados em dar uma
vida boa para o filho, eles o matricularam na escola, e o jovem
conseguia aprender muito apenas ouvindo os conteúdos. Mas aos 12
anos, conheceu um sistema chamado escrita noturna, usado por
marinheiros franceses. A partir daí, Louis começou a desenvolver seu
próprio método de escrita, e aos 15 anos, já tinha estruturado o método
Braille, que até hoje é usado no mundo todo.
LIDERES INSPIRAM

✓Rick Chesther - Começou a empreender com dez reais – emprestados.


Comprou cinco garrafas de água e foi vender no Rio de Janeiro.
Descobriu que a ideia dava certo e o lucro só aumentava. Pagou o
empréstimo ao amigo e decidiu compartilhar o plano de negócio em um
vídeo na internet. Ficou famoso pela frase instigante que disse no final da
gravação: "Vender água não dá para você não? Então a crise não está
no país, está dentro de você. Pega a visão!".
MEU QUARTO,MEU BUNKER
MEU QUARTO,MEU BUNKER
Para muitas pessoas – principalmente no período da
adolescência –, o melhor canto no mundo é seu quarto.
Sendo amplo ou pequeno, arrumado ou bagunçado,
claro ou escuro, o quarto parece ser o lugar mais seguro
do planeta.
Nele, imperam regras particulares estabelecidas, como a
organização do espaço, a escolha de objetos, os sons, a
iluminação, a ordem.
São esses elementos que definem a privacidade e o
sossego. Ou não.
MEU QUARTO,MEU BUNKER
Para alguns, o quarto pode ser comparado a um bunker. Só
entram (de verdade) os portadores de “senhas secretas”.
Alguns intrusos podem até achar que têm acesso, mas é pura
ilusão, porque, como lugar, ele é apenas do seu ocupante.
VOCÊS SÃO CHAMADOS DE A GERAÇÃO DO QUARTO.
Livro escrito em Março de 2022. Ferreira, Hugo Monteiro.
Dentro do quarto, o autor explica que, crianças e adolescentes
atravessam tormentas psíquicas: sentem-se isoladas,
solitárias, incompreendidas, violentadas e, por vezes, em sua
grande maioria, recorrem às redes sociais digitais, como
tentativa de comunicação com o mundo.
MEU QUARTO,MEU BUNKER
Esse tipo de sentimento é um “privilégio” apenas do
adolescente brasileiro?.

Aluna da China: “Eu moro com a minha mãe e o meu pai. Eu


sou filha única. Meu pai é chefe de cozinha, ele só vai para
casa aos domingos. Minha mãe trabalha em um hotel. Eu sinto
falta da cidade onde nasci e da minha avó. Nós a visitamos
uma vez por ano. À noite, eu tenho pesadelos de que minha
mãe desaparece. Um dia, eu gostaria de visitar Shangai
(cidade da China)”.
MEU QUARTO,MEU BUNKER

Aluno da Índia: “Eu sou muçulmano. Eu rezo cinco vezes


por dia. Eu moro com meu pai, minha mãe e meus cinco
irmãos. Meu pai abastece as lojas com bananas. Minha
mãe fica em casa. Meu pai sai para trabalhar às três da
manhã e volta às nove da noite. Eu vejo meu pai aos
domingos. Eu quero ser um engenheiro. Matemática é
minha matéria favorita. Eu queria ter um computador”.
MEU QUARTO,MEU BUNKER

Aluna da Nicarágua:“Eu moro com a minha mãe,


meu pai e meus três irmãos. Meu pai trabalha em
uma fazenda de café. Ele vai para casa nos fins de
semana. Eu me preocupo com o meu pai. Ele
trabalha muito e às vezes fica com febre. Meu
sonho é passar de ano”.
MEU QUARTO,MEU BUNKER

Aluno dos Estados Unidos: ““Meus pais nasceram no


México e falam só espanhol. Eu compartilho a
cama com mais dois irmãos. Meu pai trabalha, mas
eu não sei o que ele faz. Eu queria ter dinheiro
para comprar comida. Eu tenho medo de abelhas”.

Fonte: JORNAL JOCA https://www.jornaljoca.com.br/fotografa-tira-fotos-de-alunos-do-


quarto-ano-de-varios-lugares-do-mundo/
MEU QUARTO,MEU BUNKER

“A geração do quarto não a geração Z, nem é selfie,


nem é online, nem é de millenials. É uma geração
que pede ajuda, tem suas dores, seus cantos, seus
muros . Procuram pintar seus cabelos, ficam e
deixam ficar, sem vinculo afetivo”
O pesquisador aponta que no brasil o que ocorre é
a terceirização dos filhos.
MEU QUARTO,MEU BUNKER

“Meu pai mora mais tempo fora e só vem em casa


como visita. Nem si se ele sabe que passo tempo
no quarto. É que no final de semana, ele também
trabalha. Minha mãe, a mesma coisa. Os dois
trabalham. (H., 12ª, Belo Horizonte)
MEU QUARTO,MEU BUNKER

“Eu trabalho muito, porque quero dar aos meus


filhos o melhor, a melhor escola, as melhores
roupas, a melhor comida, o melhor lazer, as
melhores viagens. Eles merecem o melhor”(P., 38ª,
Natal)
MEU QUARTO,MEU BUNKER

“Durmo mal. Tenho tido crise de ansiedade. Agora,


depois que via minha filha doente, entendi que há
anos eu também estou doente. Estou vivendo
como um zumbi, acreditando que viver é guardar
dinheiro e comprar aparência. Difícil”(L., 38ª,
Maceió)
MEU QUARTO,MEU BUNKER

“Durmo mal. Tenho tido crise de ansiedade. Agora,


depois que via minha filha doente, entendi que há
anos eu também estou doente. Estou vivendo
como um zumbi, acreditando que viver é guardar
dinheiro e comprar aparência. Difícil”(L., 38ª,
Maceió)
O LUGAR DA FALA
O LUGAR DA FALA
Para muitos filhos adolescentes, um dos maiores
desafios é conquistar a autonomia e a confiança dos
pais, fazendo-se ouvir. Não é fácil. As negociações
cotidianas são muitas:
o horário para voltar da festa, a quantidade de tempo
dedicada aos estudos e à diversão, um dinheiro extra
para o período de férias, a autorização para dormir na
casa de um amigo...
Quanta luta para conseguir coisas tão simples!
O LUGAR DA FALA
Mas, como sabemos, todo verso tem seu reverso. Do
mesmo modo que reclamam e contestam a posição dos
pais, há aqueles momentos em que os filhos se rendem e
sabem que somente os pais podem ajudá-los a enfrentar
situações que são desafiadores.

Nessa hora que surge a questão da conversa.


Como conversar com os pais sobre um assunto delicado ?
O LUGAR DA FALA
Em primeiro lugar, vale ressaltar que, no decorrer de toda
a nossa vida, nós somos “obra em progresso”.
Passamos por construções, desconstruções e
reconstruções em diversos momentos, especialmente em
períodos de transição (entrada na escola, adolescência,
primeiro emprego, maternidade e paternidade, entre
tantos outros) e de crise (separações, desempregos,
acidentes, doenças, por exemplo)
VERDADE
No processo de se definir como
indivíduo e fazer seus projetos de vida
para essa etapa, muitos adolescentes –
mas nem todos – apresentam
comportamentos de rebeldia para
expressar autoafirmação, desejo de
autonomia e de liberdade,
demonstração de poder, revolta contra
manejos autoritários por parte dos
adultos.
SEU SILÊNCIO, SEU BUNKER
Convém ressaltar também que nem
sempre a rebeldia é explosiva:
há a “resistência passiva” (“Não
digo nada, mas só faço o que eu
quero.”).
RESPEITO
Adolescentes querem e merecem respeito.
Mas isso também é fruto de trabalho, uma conquista, que
os adolescentes precisam construir.
Como é realizado esse processo nessa fase da vida?
A questão é que muitos querem ser respeitados antes de
respeitar os outros.
Argumentam que, se os adultos não os respeitam, então
tampouco vão respeitá-los, e passam a agredi-los com
palavras e atos, dificultando os relacionamentos.
Dicas para escutar ativamente:
✓ Não se distraia no momento da conversa (alerta: fique longe do
celular!).
✓ Não tente selecionar partes da fala, mas se dedique a
compreender todo o discurso.
✓ Dê tempo ao interlocutor, não conclua os pensamentos dele, deixe
que ele mesmo o faça.
✓ Observe além de ouvir, pois o corpo também fala.
✓ Demonstre interesse e faça perguntas.
✓ Seja empático e tente entender os porquês do seu interlocutor.
✓ Faça comentários resumidos sobre o que ouviu e pergunte se
entendeu corretamente ou se ainda há pontos a serem
esclarecidos.
DA TEORIA PARA PRÁTICA

Não dá para ser ouvido sem ouvir. É comum haver


sempre essa queixa: “Ele não me escuta”.
Isso é dito pelos pais com relação aos filhos e vice-
versa.
Sem uma escuta respeitosa, os outros falam e
falam e nada é absorvido.
O resultado é uma série de monólogos em que não
há comunicação efetiva.
DA TEORIA PARA PRÁTICA

Mateus Guimarães – 16 anos “Normalmente o


respeito é mutuo no inicio, e vi da ética de cada
um monte-lo ao longo da relação. Sempre tento se
o mais respeitoso possível no inicio de cada
relação.”
DA TEORIA PARA PRÁTICA

Alice Passos Lima – 16 anos “Eu construo relações


de respeito baseada na ideia de “respeitar para ser
respeitada”. Não tem como eu exigir algo que não
entrego. Sei que preciso comunicar aquilo que me
incomoda, mas também estar disposta a ouvir o
outro lado da historia. “
DA TEORIA PARA PRÁTICA
Daiane Guimarães – 15 anos “Desde pequena, eu tenho
medo de expor minha opinião. Mas agora, aos poucos,
procuro entender o ponto de vista do outro e tento
discutir civilizadamente.
Mas entendo que, assim como tenho minha opinião, o
outro também terá. Mas posso conversar e tentar
argumentar para mostrar outras formas de pensamento
para o outro. E o contrário também é válido, já que há a
chance de eu estar equivocada.
DA TEORIA PARA PRÁTICA
Perceba o poder que existe na tomada de atitude,
na iniciativa das mudanças que a pessoa deseja
que aconteça.
O mais comum é se queixar de que os outros não
são ou não fazem o que se espera deles.
É mais produtivo perguntar para si mesmo:
“O que estou fazendo para que os outros me
ouçam com mais atenção e me tratem com mais
respeito?”.

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