Você está na página 1de 30

WORKSHOP

GRATUITO

APRENDA TÉCNICAS
PARA CONTROLAR O
O MEDO DE EXPOSIÇÃO
5 técnicas para controlar o
medo de falar em público
Atualmente, o mundo exige indivíduos cada vez mais
preparados e com várias habilidades. A capacidade
de se comunicar em público de forma eficaz é uma
das principais características solicitadas e
valorizadas. Várias pessoas detêm muito
conhecimento, mas quando necessitam expô-lo,
agem com tanta timidez e insegurança que o público
ouvinte fica decepcionado.

O medo é natural
De acordo com estudos e pesquisas, falar em público
é um dos maiores medos da humanidade. O medo ou
a timidez estão presentes por falta de prática no uso
da palavra nessas situações, por falta de
autoconhecimento, por descontrole das emoções, por
medo de ser julgado e avaliado ou de errar, por falta
de conhecimento sobre o assunto e por ter vivido
alguma experiência negativa de comunicação no
passado.
Os sintomas mais comuns são:

boca seca;
taquicardia;
suor e tremor;
mãos frias;
hesitações na fala;
desvios do olhar;
fala rápida demais;
pensamentos negativos.

Infelizmente, a formação acadêmica e profissional no


Brasil não abrange o aprendizado como falar em
público.

Sentir medo ou timidez não é um problema, pelo


contrário, é algo comum. O que devemos fazer é
aprender a lidar com isso e praticar bastante para
desenvolvermos essa habilidade, pois a oratória é
uma das mais belas estratégias de comunicação e,
apesar de ser negligenciada por alguns profissionais,
a verdade é que faz muita diferença na vida de uma
pessoa. A notícia boa é que oratória não é dom!
O Clube da Fala afirma que é possível desenvolver,
aperfeiçoar e valorizar a comunicação aplicando
técnicas e exercícios e fortalecendo a autoestima e a
capacidade de se comunicar em público com
desembaraço, eficácia e naturalidade, eliminando
bloqueios e inibições.

Pensando nisso, listamos “5 técnicas para controlar


o medo de falar em público”. Confira!

1.   Não deixe seu cérebro


ser invadido pelo medo
Segundo a OMS, o Brasil é o país mais ansioso do
mundo. Essa ansiedade excessiva nos atrapalha na
oratória, pois é importante transmitir suas ideias de
forma clara e objetiva, conquistando a atenção e a
compreensão das pessoas que estão te ouvindo.
Respire ComCiência
Utilizamos no Clube da Fala a respiração guiada do
neurocientista Ruy Marra. Ele afirma que podemos
fazer isso por meio da regulação bidirecional, através
da respiração guiada ancorando emoções positivas,
técnica denominada SR (Self Regulation).

Segundo Ruy Marra, não é por meio da inspiração


que nos acalmamos e sim por meio da expiração
prolongada. Além disso, devemos ativar um memória
positiva que nos traga emoções positivas, como por
exemplo uma paisagem bonita ou um fato da sua
vida que você se orgulha muito.

Exercício
Expire por 7 seg. e durante o ciclo mantenha em
mente a memória estrela.
O ideal é realizarmos esse exercício 3 vezes ao dia:
ao acordar, na hora do almoço e ao dormir. Além
disso, devemos utilizá-lo sempre antes de um desfio
de exposição. Desta forma, conseguiremos regular as
emoções e aprender a lidar com a ansiedade de falar
em público.
2. Postura de poder –
Amy Cuddy
Amy Cuddy, psicóloga social e professora de
Harvard, expôs sua pesquisa em um TED
comprovando que, ao assumir posturas abertas e de
alto poder - como levantar os braços em
comemoração, imitar a posição da mulher maravilha
e mãos atrás da cabeça, o cérebro provoca uma
descarga de testosterona (hormônio da dominância);
ao mesmo tempo, diminui a produção de cortisol
(hormônio do estresse), o que diminui a sensação de
nervosismo. Ou seja, você realmente se sente
empoderado, menos intimidado.

Exercício
Fique de frente para o espelho durante 2 minutos,
assumindo posturas de poder e faça afirmações
positivas, como por exemplo, “eu posso” e “eu
consigo”. Faça isso sempre que se sentir inseguro(a)
ou diante de um desafio.
3. Atente-se à linguagem corporal
apresentada
Uma dúvida que muitos têm é sobre o que fazer com
as mãos. Elas são elementos primordiais da
linguagem corporal e também são motivos de
constrangimento para muita gente no momento de
falar em público.

Apesar de ser muito difícil não colocar as mãos no


bolso ou não cruzar os braços, em razão da
insegurança ou timidez, é preciso evitar esses gestos,
pois passam uma mensagem muito negativa para
quem está vendo.

Utilize suas mãos como ferramentas para ajudar a


explicar o que você tem a dizer, envolvendo o público
com gestos que criam uma conexão entre você e seu
público.
4. Trace um roteiro e leve-o escrito
Falar em público não é um jogo da memória.
Provavelmente você não precisará desse apoio, mas
se sentirá mais seguro sabendo que ele existe.

Pense na estrutura da narrativa. Mesmo que sua fala


seja muito simples, montar um roteiro que tenha
começo, meio e fim permite organizar suas ideias e
ganhar confiança para discursar com mais
propriedade.

É importante prepará-lo e levá-lo escrito em tópicos,


mesmo que você use slides, pois imprevistos
acontecem. Assim, você diminui o nível de medo e
ansiedade, devido ao fato de temermos o que não
conhecemos.
5. Chegue antes e decore a introdução
Falar em público não é um jogo da memória.
Provavelmente você não precisará desse apoio, mas
se sentirá mais seguro sabendo que ele existe.

Pense na estrutura da narrativa. Mesmo que sua fala


seja muito simples, montar um roteiro que tenha
começo, meio e fim permite organizar suas ideias e
ganhar confiança para discursar com mais
propriedade.

É importante prepará-lo e levá-lo escrito em tópicos,


mesmo que você use slides, pois imprevistos
acontecem. Assim, você diminui o nível de medo e
ansiedade, devido ao fato de temermos o que não
conhecemos.
DICA BÔNUS
Treine e estude bastante
Imediatamente, nos sentimos mais confiantes
quando discursamos sobre um assunto que
dominamos, sendo um elemento essencial para uma
ótima apresentação. Logo, é preciso que você
pesquise muito sobre o assunto que apresentará.

Quanto mais conhecimento tiver, mais autoridade e


credibilidade conseguirá passar para o seu público.
Em contrapartida, se você não tem domínio sobre o
assunto, isso fica transparente para o público e sua
apresentação poderá cair em descrença.

Por fim, aprender como falar bem em público não é


algo que se aprende do dia pra noite. Porém, não é
tão complicado. É preciso dedicação e treino, além de
aceitar que haverá alguns tropeços no caminho e o
equilíbrio emocional é uma qualidade relevante dos
profissionais de sucesso.

O CLUBE DA FALA o ajuda neste processo!


5 expressões corporais
que você não deve fazer em público!

Dentro da Oratória costumamos dividir a


Comunicação em duas grandes áreas: a verbal e a
não-verbal. As expressões corporais são uma forma
de linguagem não-verbal, então, precisam estar
condizentes com a sua linguagem verbal, isto é, seu
discurso. Devem aparecer junto da fala para
complementar e reafirmar o significado do que foi
dito.

1.   Cuidados na face

Foto: Freepik

a) Olhar para cima


Mostram insegurança, nervosismo e despreparo.
Foto: Depositphotos

b)      Sobrancelha levantada
Mostram desconfiança e/ou prepotência

Foto: Freepik

c)      Falta de sorriso/ sorriso sem-graça


Passam a sensação de desconforto, tensão e
distanciamento.
2.   Mãos

Foto: Freepik

a) Mãos em triângulo voltadas para o público

Comumente são relacionadas aos órgãos genitais


femininos. É importante destacar aqui que as
pessoas não costumam usar esse gestual logo de
início.
Começam unindo as mãos pelas pontas e vão
inclinando conforme o tempo vai passando e, sem
perceber, fazem o gesto. Então, atenção ao que o seu
corpo diz!
Foto: Freepik

b) Mãos batendo com o dorso na palma

Você se lembra da propaganda do Supermarket que


tinha uma senhora que batia na mão e falava que ela
queria “preço”? Por que essa propaganda possuiu
tanta popularidade? Exatamente pela conotação
sexual que tem a expressão de bater o dorso da mão
na palma da outra mão. Então, fiquem atentos para
não passar esse significado no meio das suas
palestras e aulas.
Foto: Freepik

c) Sinal de ok
No mergulho, o sinal de ok é imprescindível para a
comunicação embaixo d’água. Na Oratória ele deve
ser evitado pela duplicidade que tem. Muitas pessoas
interpretam como Ok, mas outras podem interpretar
como “Vai tomar no **” e se ofenderem, consciente
ou inconscientemente. Para que você não tenha esse
ruído na sua comunicação, evite usar esse gesto.
Foto: Freepik

d) Apontar

Passa autoritarismo e/ou acusação. Ao fazer esse


gesto, você pode acabar apontando para alguém
enquanto fala e a pessoa sentir que está sendo o alvo
do que você está dizendo e ficar constrangida ou
coagida. Evite apontar para qualquer direção, até
para baixo, para não soar autoritário.
Foto: ZL Portal

e) Apertar ou esfregar as mãos

É muito comum em situação de nervosismo o ato de


apertar as mãos ou esfregá-las, mas é um sinal claro
de que você está desconfortável naquela situação,
assim como mexer em anéis, pulseiras, relógios,
cordão e óculos. Evite movimentos repetitivos com as
mãos.
2.   Braços

Foto: Freepik

a) Mãos nos bolsos

Apesar de comum, é um movimento inadequado para


os braços, já que mostram timidez e/ou tensão e
ainda dificultam a fluidez do seu discurso, já que
trava todo o corpo.

Foto: Universia

b) Dedos ou braços cruzados


Assim como as mãos no bolso, mostram tensão ou
até distanciamento do seu ouvinte. Além disso,
impedem a utilização do gestual de maneira
complementar a sua linguagem verbal.
Foto: Dreamstime

c) Mãos para trás


Postura muito comum para militares, mas demonstra
submissão e/ou nervosismo, além de ser
desagradável para a plateia por parecer que algo
está sendo escondido.

4.   Pernas e pés

Foto: Best of Web

a) Pernas abertas ou fechadas demais


Passam a ideia de excesso de autoridade ou
submissão, respectivamente. Pernas cruzadas
mostram tensão, nervosismo e desconforto.
5.   Postura
a) Cabeça inclinada para cima, para baixo ou
para o lado
Passam excesso de autoridade, submissão/ timidez e
pedido de aceitação, respectivamente.

b) Ombros curvados para frente ou para trás

Mostram timidez e excesso de autoridade,


respectivamente.

Foto: significadodossonhosonline
Acabe com os
Vícios de Linguagem
Você já assistiu alguma apresentação em que
conseguia contar os “né’s” e “tipos” que o palestrante
falava? Em algum momento, você se percebeu
fazendo a mesma coisa?

Primeiro, o que são vícios de linguagem?


Na fala padrão de um adulto, é comum utilizarmos
palavras esvaziadas de sentido, ou seja, palavras
que, se descritas em um texto exatamente como
falamos, não possuem sentido específico naquele
contexto.

Essas palavras podem ser sons expressivos (como /ã/


ou /é/, chamados de hesitações); ou palavras
propriamente ditas (como /tipo/, /enfim/ ou /assim/
fora de hora; /né/ e /tá/; chamados de interjeições).
O excesso da utilização dessas marcas de oralidades
são os conhecidos vícios de linguagem.
Mas, como se livrar deles dentro de uma
apresentação? Siga essas dicas para se ver mais
formal, objetivo, e eficiente dentro de uma
apresentação!

1. Encare sua fala como um


texto
Ao realizar alguma apresentação, temos sempre que
encarar nossa fala como um texto. Toda colocação,
por mínima que seja, deve ser encarada como algo
escrito ao ser, efetivamente, exposta ao público.
Abuse das pontuações, marque bem cada palavra
importante para manter a energia dentro da sua fala,
e ao mesmo tempo, tome mais cuidado com as
palavrinhas indesejadas e esvaziadas de sentido.
2. Fale de-va-gar!
Quão mais rápido falamos, menos percepção temos
do que efetivamente estamos dizendo. Pronunciar
as palavras de forma mais cuidadosa e diminuir o
ritmo de fala aumenta a nossa percepção para
excluirmos de vez as marcas de oralidade.

3.      Cuidado com palavras


generalistas!
Na fala menos formal, é comum substituirmos
palavras comuns por algumas expressões
generalistas (como coisa ou negócio). O excesso
dessas palavras nas suas colocações também pode
ser encarado como vícios de linguagem e tornar-se
um ruído para o espectador. Cuidado!
4.      Abuse das pausas!
Quão mais rápido falamos, menos percepção temos
do que efetivamente estamos dizendo. Pronunciar as
palavras de forma mais cuidadosa e diminuir o ritmo
de fala aumenta a nossa percepção para excluirmos
de vez as marcas de oralidade.

Foto: pexels
Como perder a vergonha de
gravar vídeos?

1. Foco
Olhe diretamente para o diafragma da câmera ao
fazer apresentações em vídeos. Esqueça sua imagem
na tela. Em apresentações presenciais, deve-se olhar
para os olhos das pessoas da sua plateia, certo? O
mesmo vale para as apresentações em vídeo.
Lembre-se sempre de ajustar a altura do seu
aparelho, de modo que seus olhos fiquem na altura
da câmera, nem abaixo, nem acima. Utilize um
suporte ou utensílios, como livros e caixas, se
necessário. Preocupe-se em não desviar o olhar e
não piscar em excesso, para não perder a atenção do
seu público.
2. Limpeza
Qualquer detalhe em vídeo acaba aparecendo
demais. Gestual excessivo, expressões faciais e
corporais exageradas, muita movimentação,
entonação teatral demais são erros em vídeos. É
necessário passar leveza e fluidez. Em vídeos, use o
gestual mais junto ao corpo, na altura da linha do
peito. O enquadramento deverá ser feito de modo
que o apresentador mostre seu rosto completo e
ainda sobre algum espaço em cima e dos lados. A
margem de baixo é a linha do seu cotovelo, de modo
que o gestual apareça. Preocupe-se também com a
limpeza do ambiente. Evite muitos quadros e fundos
coloridos, pois chamam atenção e podem gerar
ruídos. Prefira fazer seu vídeo em um fundo neutro.
3. Vitalidade
É necessário passar energia e alegria ao elaborar
vídeos, para superar a barreira do tempo e do
espaço. No presencial, há o calor do ambiente, nos
vídeos não. Então, utilize movimentos corporais e
entonação adequados. Lembre-se a sua
comunicação não-verbal estará em foco, então
usufrua deste artifício para passar mais significado.
Mostre mais intencionalidade e positivismo na sua
apresentação

4. Protagonista
O protagonista de um filme é aquele que é o centro
da trama, é o personagem principal. Em qualquer
apresentação, mas principalmente em vídeos, seja o
centro, seja o agente da ação, coloque-se como o
foco do que está sendo falado. Muitas vezes, quando
se utiliza slides, o foco fica sendo totalmente no
power point, aparecendo somente a voz do
apresentador. Não cometa esse erro! O slide é um
instrumento para passar conteúdos de forma didática
e você é o protagonista.
5. Contraste
Observe as cores do seu cenário e da sua vestimenta.
São semelhantes? Então, é necessário mudar. Utilize
roupas e acessórios contrastantes com o seu fundo
para que você fique em destaque. Atente-se ainda à
iluminação do seu rosto. Seja com a luz do dia ou
artificial, distribua-a por igual. O ideal é que a
iluminação seja feita de cima para baixo, como se
estivesse olhando para o Sol. As ring lights ajudam
nesse processo e têm opções de luz amarela ou
branca, se adequando ao seu tom de pele e
ambiente.

6. Velocidade
Observe a velocidade da sua fala e dos seus
movimentos em vídeos. Dedique-se à boa articulação
e utilize pausas em fronteiras sintáticas – onde
utilizaríamos vírgula, ponto, dois pontos – para
ajustar a sua velocidade de fala. Em relação aos
movimentos, escolha uma posição enquadrada no
vídeo e permaneça nela até o final. Evite movimentos
rotatórios na cadeira e de pêndulo para os lados e
para frente e trás.
7. Capital erótico
Preocupe-se com sua voz, corpo e vestimenta
adequada para apresentar charme, elegância,
carisma e boa aparência. Se você tiver uma figura
feminina, traga informações que exaltem as suas
características femininas. O mesmo vale para
homens. Apresente-se sempre com um ar saudável,
sem excessos

Foto: freepik
Siga nossas redes sociais:

@clubedafala

Clube da Fala oratória

Clube da Fala

Clube da Fala

Você também pode gostar