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Curso de aperfeiçoamento para formação de professores de crianças menores de três anos de idade
Justificativa:
Nos últimos anos a educação Infantil vem passando por transformações significativas em virtude das mudanças na política pública e na produção do conhecimento
sobre a criança e o seu processo de aprendizagem e desenvolvimento em ambientes coletivos. No conjunto dessas mudanças o debate em torno da formação do
professor que exerce a docência na educação infantil tem sido alvo de discussão em virtude da sua importância e também das lacunas existentes.
Gatti (2009), ressalta que na Educação Infantil se concentra o maior percentual de docentes sem formação adequada. E, ainda, a literatura indica que a formação
superior oferecida aos professores de Educação Infantil não é suficiente para possibilitar o desenvolvimento de saberes necessários à atuação do profissional que
educa e cuida de bebês e crianças em ambientes coletivos e muitos ingressam no mercado trabalho sem terem tido contato com as questões específicas da educação de
bebês e crianças em ambientes coletivos. Esta lacuna se acentua quando se trata da educação da criança de zero a três anos, pois, de acordo com Secanechia (2011), a
De acordo com Secanechia (2011), tem se observado que as instituições de ensino superior e seus professores ainda lidam com a educação da criança em
creche como tema de segunda ordem. Isso significa que embora o curso de Pedagogia seja o lócus para a formação dos professores de creche, suas ações não têm
possibilitado o desenvolvimento de saberes indispensáveis à atuação do futuro profissional na Educação Infantil. Contudo, sabe-se que para educar e cuidar de bebês e
crianças pequenas em ambientes coletivos é necessário formação específica, pois em virtude das características que eles apresentam a docência reveste-se de
especificidades.
A compreensão da especificidade da docência na educação infantil sustenta-se na concepção contemporânea de infância e criança. As pesquisas vêm mostrando
o quanto a visão da infância e criança vem passando por mudanças nas últimas décadas. De um sujeito passivo, sem voz a um sujeito de direitos e com papel social
(SCHMITT, 2008). Considerando que as crianças são seres capazes, que agem, comunicam-se e se relacionam nos diversos espaços que participa, dentre eles o
cotidiano da instituição de educação infantil, entende-se que elas não estão nesse lugar apenas para serem atendidas em suas necessidades fisiológicas, mas sim, que
estão num contexto coletivo que tem a relação humana como o centro das ações.
De acordo com Rocha (1999) as mudanças na concepção de criança e infância apontam para a necessidade de uma pedagogia da educação infantil. Para esta
autora a pedagogia da Educação Infantil evidencia a necessidade de considerar as crianças como ponto de partida para a organização do cotidiano e do trabalho
pedagógico. Essa compreensão possibilita a superação de rotinas mecanizadas no interior da instituição e a organização do trabalho pedagógico considerando as
singularidades das crianças. Assim, a referida autora argumenta ser indispensável o reconhecimento da especificidade da educação da pequena infância, fundamentada
na concepção de infância como categoria histórico-social e na atenção aos determinantes materiais e culturais que a compõem. Neste sentido, a pedagogia da
educação infantil ressalta a necessidade de atenção por parte dos adultos para as manifestações das crianças e das significações que elas atribuem à cultura da qual
fazem parte.
O reconhecimento que “ser professora de bebês” tem uma marca que, em certa medida, se diferencia de ser professora de crianças “maiores” representa um
avanço na produção do conhecimento na área da educação infantil. Contudo, Cerisara (2002, p.107) destaca que para “uma melhor definição do papel das professoras
de educação infantil, diferenciado do das professoras das séries iniciais, só será possível na medida em que a especificidade do trabalho junto aos bebês e crianças
pequenas for amplamente compreendida”. Dada essa necessidade, pesquisadores como Duarte (2011) desenvolveu um estudo na perspectiva de compreender esta
especificidade e alguns aspectos são apontados por ela como específicos do trabalho docente junto aos bebês e crianças pequenas, dentre estes situa-se:
Docência é uma profissão relacional por excelência: o estabelecimento de (inter) relações estabelecidas por meio de dimensões educativas estão na base da docência
e consolidam a especificidade da ação docente das professoras de bebês. De acordo com Tristão (2004, p.170), “[...] lidamos com pessoas, nosso principal objeto de
trabalho é o nosso ser [...]”. Segundo a autora, “o cuidar é dimensão fundamental para qualquer relacionamento humano”, e essa dimensão está constantemente
presente na ação docente com os bebês. Contudo, deve ser conduzido sem fragmentações, pois sabe-se que a cabeça não se separa do corpo. Assim, dar banho neles,
ajudá-los a escovar seus dentes, criar ambientes para a alimentação, as brincadeiras, o sono, o repouso, contar-lhes histórias, cantar e fazer carinho neles
correspondem a ações educativas que tratam cabeça e corpo como unidades inseparáveis (ÁVILA, 2002,). A proximidade entre os corpos (adulto e criança), deve ser
o que fundamenta as ações das professoras, entendendo que essa relação é intrínseca à docência com as crianças pequenininhas, tendo-se, assim, uma compreensão da
significância que esse contato tem para que se estabeleça uma relação de seguridade e confiança.
A partir dessa compreensão Duarte (2011) afirma “ser professora de bebês” uma docência e essa é uma docência marcada por relações e que são vivenciadas de
maneira intensa nos contextos de educação infantil. Neste sentido, Garanhani (2010) destaca que o professor de Educação Infantil é um profissional da relação.
Portanto, é necessário “entender que toda criança tem um corpo e uma história que se relaciona com a movimentação do seu corpo e com a sua história pessoal”,
razão pela qual é necessário estar atenta e respeitar as individualidades, as diferenças e condições que cada criança apresenta para a interação com outros” (Duarte,
2011).
De modo particular, Duarte (2011) ressalta que quando se trata da docência com os bebês, a relação é marcada por uma faixa etária específica que aponta para
uma relação predominantemente marcada por outras formas de comunicação e linguagens que não somente a oral. Assim, considera-se que quanto menor a criança,
mais estreitas são as relações nos contextos educativos. Isso significa que os bebês, ainda que seres chegantes no mundo, nos espaços coletivos de educação e cuidado
relacionam-se com outras crianças e com adultos, interagem com o meio, participando na relação educativa que constitui a docência com as crianças pequenininhas.
Assim, para Duarte (2011) a docência na educação infantil é uma ação, sobre, com e para seres humanos, em que “essa leva antes de tudo a relação entre pessoas, com
todas as sutilezas que caracterizam as relações humanas” (TARDIF e LESSARD, 2009, p.33).
Apesar de cada vez mais compreendermos o processo educativo de bebês em ambientes coletivos, muito ainda precisamos saber sobre este processo, seja para
qualificar o trabalho docente com os pequeninos, bem como para qualificar a formação dos futuros professores para o exercício desta tarefa. E o conhecimento desse
processo perpassa pelo levantamento dos saberes construídos pelos professores, que imersos nas minúcias do cotidiano constroem saberes sobre a docência com os
pequeninos. E estes precisam ser compartilhados com os pares, mas também com a universidade que muito precisa aprender sobre a docência com bebês para
qualificar a formação de professores que irão atuar com esta faixa etária. Aprender sobre a docência com os pequeninos é imperioso, pois este campo de atuação do
professor, ainda que recente, é crescente, em virtude de que cada dia que passa as crianças chegam mais cedo na creche e necessitam de profissionais qualificados
para educá-los.
As reflexões acima nos remetem para a compreensão que para além de reconhecer a existência de lacunas na formação do professor de bebê, sabe-se que ele é
detentor de saberes construídos na prática educativa. Contudo, estes muitas vezes são invisibilizados. Assim, nos processos formativos, os profissionais que atuam nas
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instituições educativa têm encontrado pouco espaço para falarem sobre os saberes que constroem no enfrentamento cotidiano dos desafios que a docência na educação
infantil lhes impõe, negando assim aos docentes a condição de produtores de saberes que ensinam e atribuindo-lhes a posição de consumidores de um saber produzido
Dada a especificidade da educação de bebês e considerando que na cidade de Belém, capital paraense, o quantitativo de bebês de 0 a 3 anos somam 73.000
(IBGE, 2019) é indispensável garantir formação específica para os professores que trabalham com essa faixa etária.
Outro fator relevante ao pensar em práticas pedagógicas voltadas para esse público possui interface com a especificidade do cuidado em saúde na instituição
educacional, haja visto que não é possível separar as atitudes e os procedimentos dos cuidados que visem à educação infantil das atitudes e conhecimentos que visem
à promoção da saúde, logo reforça-se que não é possível separar o biológico, do cultural e afetivo (MARANHÃO, 2000).
Neste contexto, ao analisar os dados da Sociedade Brasileira de Pediatria observa-se que a mortalidade por doenças diarreicas, infecções respiratórias e doenças
imunopreveníveis tem demonstrado uma taxa decrescente nos últimos anos, ao mesmo tempo em que se observa uma tendencia constante no aumento dos agravos
Vale ainda destacar que a criança, por ter como característica própria, revelando o comportamento exploratório do ambiente, está sujeita a situações de risco e
vulnerabilidade relacionadas à sua integridade física. Tais riscos estão presentes em todo o processo de desenvolvimento, seguindo as características de cada faixa
Para Araújo t al., (2017) o risco de lesões na infância é alto em países em desenvolvimento na América Latina, o que caracteriza as taxas de mortalidade
existentes nesses países, que são em média 50,5 por 100.000 para as crianças do sexo masculino e 43,5 por 100.000 para crianças do sexo feminino.
Dessa forma percebe-se que a Secretaria Municipal de Educação de Belém (SEMEC), no que diz respeito à formação de professores, tem como desafio a
qualificação destes profissionais por meio da organização de programas de formação continuada. Na atual gestão:
A formação permanente e o assessoramento técnico-pedagógico ofertado aos professores e gestores que atuam na Educação Infantil da rede pública
municipal é uma política do atual governo, que visa um fluxo contínuo de ações formativas que qualifiquem o trabalho de todos os envolvidos no
atendimento a este público, desde a equipe de portaria das unidades educativas, até o coletivo docente, que realiza a organização do trabalho
pedagógico [...] (BELÉM, 2022)
Esta intenção da SEMEC com a formação dos trabalhadores em Educação demonstra uma preocupação com as questões que guardam, em si, intrínsecas
relações da qualidade da educação com a formação do professor, reconhecendo que a atuação da professora é significativa no que concerne à qualidade das práticas
Neste sentido, uma política que defenda e garanta a Educação Infantil para as crianças belemenses, em compromisso com elas, envolve investimentos públicos
tanto para ampliar a oferta de creches e pré-escolas, quanto para garantir a permanência com qualidade daquelas que acessam a Educação Infantil, o que implica, entre
outros aspectos, na garantia das condições do trabalho e desenvolvimento da educação, em especial, formação para os professores.
É, portanto, neste contexto de necessidades formativas que está situado o Curso de aperfeiçoamento para formação de professores de crianças menores de
três anos de idade que o ICED/UFPA, por meio do Grupo de Estudos e Pesquisa em Criança, Infância e Educação Infantil - IPÊ, pretende viabilizar no âmbito da
Rede Municipal da Educação. O curso intenciona formar professores, coordenadores, diretores de creche da rede pública municipal contribuindo para propiciar aos
profissionais da Educação Infantil oportunidades de ampliar e aprofundar a análise das especificidades da prática docente junto às crianças de 0 a 3 anos, por meio da
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reflexão sobre a prática pedagógica enquanto elemento estruturante do currículo do curso.
Objetivos:
Geral:
Formar professores e coordenadores de creche, possibilitando a melhoria da qualidade da educação na primeiríssima infância e fortalecimento da identidade
Específicos:
a) Propiciar aos profissionais da educação infantil oportunidades de ampliar e aprofundar a análise das especificidades das crianças menores de três anos,
b) Propiciar aos profissionais oportunidades de análise e reflexão da prática pedagógica e desenvolvimento de propostas de organização do trabalho
c) Propiciar o desenvolvimento de postura reflexiva que considere o espaço educativo como possibilidade de pesquisa, reflexão e intervenção na prática
pedagógica.
Metas:
a) Formar 80% dos professores que trabalham com crianças menores de três anos na rede municipal de Belém;
c) Realizar, pelo menos, 2 encontros, por polo, de acompanhamento do curso de aperfeiçoamento na creche;
d) Realizar 2 eventos acadêmicos (Seminário de lançamento do curso, Seminário de relato de experiência de aprendizagem);
e) Alcançar, 100% dos profissionais que atuam nas creches do município de Belém no Seminário de lançamento do curso;
f) Envolver, no mínimo, dois estudantes da graduação nas ações de acompanhamento e avaliação do curso;
g) Produzir material bibliográfico ao final do curso (e-book, livro e/ou anais de Evento);
a) Oferta do curso em 12 meses qualificando a prática docente de professores de zero a três anos;
b) Encontro/acompanhamento sistemático do curso com aplicação de questionário de avaliação e roda de conversas com o objetivo de identificar
problemas, limites e potencialidades e assim gerar ações que possam beneficiar o coletivo;
Os indicadores de desempenho do curso serão: Número de alunos concluintes; Índice de evasão de alunos; Produção científica; Média de desempenho de
Tendo em vista que os alunos do curso são profissionais que atuam na área, bem como a relevância deste curso para a construção da qualidade da
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educação infantil no município, a meta é que 100% dos alunos concluam o curso, porém admite-se até 5% de evasão durante o mesmo. Para que possamos atingir
essa meta, entre outras ações está previsto encontro/acompanhamento sistemático do curso junto aos discentes, docentes e secretaria de educação do município.
Metodologia:
Fundamentados na concepção de diálogo em Paulo Freire (1987; 1996), o curso de aperfeiçoamento na creche busca recuperar os saberes docentes que vêm
guiando a prática pedagógica na pequeníssima infância que atuam na docência com bebês e crianças pequenas na Rede Municipal de Ensino de Belém. Além de
problematizar concepções e práticas relacionadas ao bebê e à docência com/para ele, o Curso pretende (res)significar o processo formativo enquanto práxis
Nessa perspectiva o registro sobre a prática estará presente durante o curso. Para tanto, em cada disciplina será destinado quinze por cento da carga horária para os
registros.
A realização do curso será em um período de 12 meses, destinados às aulas e Seminários (lançamento do curso e relato de experiência de aprendizagem),
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Disciplina Conteúdo
Epistemologia, ética e concepções de bebês: importância dos três primeiros anos no desenvolvimento humano.
I Constituindo-se sujeito: o bebê chega ao mundo como ser social (expectativas da família; primeiros contatos e interações - o
mundo sensorial e relacional do bebê). Corpo, emoção, mente e liberdade: o desenvolvimento dos sujeitos da infância em sua
45h
integridade. Cognição, corpo e afeto: as relações dos adultos com as crianças pequenas e delas entre si: construção do eu e do
outro. Toque e expressão corporal; movimento livre/ação e fala.
IV Alimentação saudável e educação do bebê. Prevenir e avaliar a violência na primeira infância. Como reconhecer os sinais de
violência. Cuidados com bebê em situação de vulnerabilidades. Cuidados de higienes e limites com corpo. Conhecer as
40h
doenças imunopreviníveis da infância. Prevenção de acidentes na creche.
dos cuidados (higiene, alimentação, descanso). Inserção e relações do bebê e das famílias na creche. Linguagens e
narratividades como constituidoras do pensamento do bebê. Leitura para bebês como forma de ampliar o universo narrativo e
simbólico.
20h
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Equipe do curso
Nome:
Matrícula: 2184778
Unidade Acadêmica:
Tipo:
Titulação:
Participação: Coordenadora
Carga Horária:
Telefone:
E-mail:
Nome:
Matrícula:
Unidade Acadêmica:
Tipo:
Titulação:
Participação:
Carga Horária:
Telefone:
E-mail:
6. CRONOCRAMA FÍSICO
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Unid Qtd
Etapa 1 Implantação do Projeto Reunião com a equipe das secretarias 1 reuniões 1 município Mês 1 Mês 1
municipais de educação
Seleção dos professores cursistas; 80 cursistas 1 município Mês 1 Mês 2
Etapa 2 Execução do Projeto Realização das disciplinas 6 disciplinas 2 turmas Mês 2 Mês 10
Etapa 3 Avaliação do Projeto Elaboração de instrumentos de avaliação e acompanhamento do 1instrumento 2 turmas Mês 3 Mês 3
curso
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Aplicação de instrumentos de avaliação do curso por disciplina 6 instrumentos 2 turmas Mês 4 Mês 10
DESPESAS CORRENTES
Diárias
TOTAL R$ 700,00
TOTAL R$ 12.000,00
R$ 166.000,00
TOTAL
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Passagens e Despesas com Locomoção
R$ 3.000,00
TOTAL
Material de Consumo
Kit 4 tintas 500 ml para Impressora Multifuncional Ink tank R$ 200,00 4 R$ 800,00
Wireless (recarga)
TOTAL R$ 1.685,00
TOTAL R$ 14.400,00
TOTAL R$ 10.000,00
8. Anexos
1. Anexar Parecer e Ata da reunião da subunidade acadêmica que aprovou a ação de extensão.
2. Anexar Parecer e Ata da reunião da unidade acadêmica que aprovou a ação de extensão.
3. Anexar Portaria da unidade acadêmica que aprovou a ação de extensão e com atribuição de carga horária para todos os membros da equipe técnica.
Obs: Aprovação “AD REFERENDUM” deve ser adotada em caso urgência, submetendo a ratificação desta no prazo máximo de 10 (Dez) dias.
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Coordenador (a) do Programa / Projeto
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