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UNIVERSIDADE LUSÍADA DE ANGOLA

FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÓMICAS


curso de Economia

Disciplina: Economia Industrial


Turma: E3M e E3N

Apresentação do professor e breves considerações sobre a


disciplina

Professor Msc: Ananias Valentim


INTRODUÇÃO

A Economia Industrial é um ramo de conhecimento da Ciência


Económica muito recente que floresceu a partir dos anos 50,
motivada pela busca de novos métodos e meios para estudar
a dinâmica real dos diversos sectores da indústria
empreendida por diferentes autores insatisfeitos com a
tradição microeconómica neoclássica.
INTRODUÇÃO

A economia Industrial abriga uma grande diversidade de linhas de


pensamento, que podemos agregar em duas correntes principais que
serão denominadas abordagem tradicional (mainstream) e
abordagem alternativa (Schumpeteriana institucionalista).
Essas correntes partem de um conjunto de questões empíricas
comuns:
 Qual é a natureza e o funcionamento real das empresas, dos
mecanismos de coordenação de suas actividades e de seus
mercados?
INTRODUÇÃO

As respostas a essas questões empíricas comuns às correntes


teóricas divergem radicalmente em relação aos seus métodos de
análise e ao papel representado pelas empresas em sua estrutura
teórica bem como ao que entendem por concorrência.
INTRODUÇÃO

A primeira corrente estruturou-se progressivamente a partir do


trabalho de Joe S. Bain, terminando com a representação teórico-
analítica proposta por F. M. Scherer conhecida como modelo
Estrutura-Conduta-Desempenho (Modelo ECD). O objectivo principal
é a análise da alocação dos recursos escassos sob a hipótese de
equilíbrio e da maximização de lucros.
Essa corrente é também chamada de Nova Economia Industrial
(NEI).
INTRODUÇÂO

A empresa, segundo essa corrente deixa de ser um


agente passivo para adoptar estratégias discricionárias.
Os fundamentos da acção do governo na preservação da
concorrência e seus efeitos sobre a estrutura da indústria
e sobre a estratégia das empresas têm origem nessa
corrente (ECD).
INTRODUÇÃO

A segunda corrente filia-se directamente ao Joseph


Schumpeter e tem como objectivo princial estudo da
dinâmica da criação de riqueza das empresas. Essa
corrente tem uma preocupação menos normativa que a
anterior, levando em consideração as instituições e a
história como elementos fundadores da teoria.
Concorrência

A concorrência é um fenómeno característico da economias capitalistas.


Para os economistas clássicos – corrente tradicional-, a concorrência
surge como um estado no qual prevalecem certas premissas sistémicas
que garantem o equilíbrio através da transformação de todos os agentes
económicos em tomadores de preços – ausência de rivalidades entre as
empresas.
Concorrência

Ainda para a Nova Economia Industrial (corrente tradicional), a


concorrência é considerado como um jogo em que as empresas
disputam parcelas de um mercado e os lucros nele gerado, mediante
adoptção activa ou reatctiva de políticas de preços, esforço de venda,
diferenciação de produtos e outras.
Concorrência

Para os neo-schumpeterianos - corrente alternativa - , a concorrência


é analisada como um processo em que cada agente busca
diferenciar-se dos demais de modo a reter ganhos monopolísticos,
sendo no entanto a inovação, de processos, de produtos ou
organizacional o principal factor gerador dessas quase-rendas.
Mercado

 É um espaço abstrato, no qual se definem preços e quantidades


das mercadorias transacionadas por consumidores (procura) e
empresas (oferta).
 Espaço abstracto onde se encontram as forças do lado da procura
e do lado d oferta, cujo objectivos contraditórios se harmonizam,
temporariamente, tendo por base os preços e as respectivas
quantidades de transacção.

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