O capítulo resume os objetivos e origens da didática profissional, que analisa o trabalho para formar competências profissionais. A didática profissional surgiu na França na década de 1990 com base na psicologia do desenvolvimento, ergonomia cognitiva e didática. Ela estuda como a atividade e aprendizagem se relacionam no contexto de trabalho.
O capítulo resume os objetivos e origens da didática profissional, que analisa o trabalho para formar competências profissionais. A didática profissional surgiu na França na década de 1990 com base na psicologia do desenvolvimento, ergonomia cognitiva e didática. Ela estuda como a atividade e aprendizagem se relacionam no contexto de trabalho.
O capítulo resume os objetivos e origens da didática profissional, que analisa o trabalho para formar competências profissionais. A didática profissional surgiu na França na década de 1990 com base na psicologia do desenvolvimento, ergonomia cognitiva e didática. Ela estuda como a atividade e aprendizagem se relacionam no contexto de trabalho.
ATIVIDADE 1 RESUMO DO CAPÍTULO 2 DO LIVRO DIDÁTICA PROFISSIONAL
O capitulo dois do livro Didática Profissional – Princípios e referências para a
Educação Profissional fala sobre os objetivos da didática profissional que é principalmente analisar o trabalho com vistas à formação das competências profissionais. Também contextualiza sobre suas origens que teve inicio na França nos anos 1990, na confluência de um campo de práticas – a formação de adultos – e de três correntes teóricas – a psicologia do desenvolvimento, a ergonomia cognitiva e a didática. A didática profissional tomou corpo em torno de três orientações. Primeira orientação: a análise das aprendizagens não pode estar separada da análise da atividade dos atores; Daí, segunda orientação, se quisermos poder analisar a formação das competências profissionais, é preciso ir observá-las primeiro, não nas escolas, mas sim nos locais de trabalho. Enfim, terceira orientação, para compreender como se articulam atividade e aprendizagem num contexto de trabalho, vale a pena mobilizar a teoria da conceituação na ação que, advinda de Piaget e retomada por Vergnaud, usando os conceitos de esquema e de invariante operatório, permite compreender como pode se desenvolver uma inteligência da ação. As origens da didática profissional nasceram no âmago e no prolongamento da formação dos adultos, desse modo a didática profissional teve aporte na psicologia ergonômica que trouxe, no tocante à análise do trabalho é a distinção entre tarefa e atividade. Leplat (1997) é o principal autor que desenvolveu este tema: há sempre mais no trabalho real do que na tarefa prescrita. A psicologia do desenvolvimento de Piaget e Vygotski colocaram em destaque ideias de atividade e de conceituação, as quais são justamente essenciais para a didática profissional. Os trabalhos de Piaget orientaram-se quase todos por uma necessidade de uma teoria da ação e do conhecimento vindo da ação. Piaget faz do conceito de esquema um elemento central de sua teoria da adaptação: o esquema é de fato o meio de assimilar novos objetos e de acomodar-se às propriedades novas que eles apresentam em relação aos objetos anteriormente assimilados. A didática profissional busca articular fortemente duas dimensões que não necessariamente estão associadas: a dimensão teórica e a dimensão operatória. A dimensão teórica é muito importante, pois é graças a ela que se busca evitar um discurso empírico que se contentaria em relatar um certo número de operações exitosas de análise, sem denotar nem os fundamentos nem os limites destas. Mas a dimensão operatória é tão essencial quanto: se a didática profissional se liga, de um ponto de vista teórico, à corrente da conceituação na ação, ela precisa apresentar as ferramentas, os conceitos, os métodos, que devem permitir aos usuários apropriarem-se destes instrumentos e utilizá-los de modo eficiente. As quatro definições que seguem, complementares umas das outras, têm como objeto progredir um pouco no que tange a critérios possíveis, e ao mesmo tempo mostrar que o conceito de competência não é suficiente em si. 1. A é mais competente que B se ele souber fazer algo que B não sabe fazer. Ou ainda: A é mais competente no tempo t’ do que no tempo t se ele souber fazer o que não sabia fazer; 2. A é mais competente se ele agir de uma maneira melhor: mais rápida, por exemplo, mais confiável, ou ainda mais compatível com o modo de fazer dos outros...; 3. A é mais competente se dispuser de um repertório de recursos alternativos que lhe permitem adaptar sua conduta aos diferentes casos que podem se apresentar; 4. A é mais competente se for menos despreparado diante de uma nova situação, nunca encontrada antes. A aprendizagem e a atividade correspondem à vontade de estudar a aprendizagem no coração mesmo da atividade e, portanto, de não dissociar a atividade da aprendizagem, a análise da atividade da análise da aprendizagem. Já o desenvolvimento nos adultos é certamente uma das questões fortes que deram luz à didática profissional. Pois não entenderíamos a importância dada à análise do trabalho como pré-requisito para a formação se não acrescentássemos que não se trata de qualquer análise do trabalho: ao abordar a problemática da aprendizagem por e no trabalho, evidenciamos a dimensão do desenvolvimento de um sujeito que, não contente com a ocupação de um posto de trabalho, constrói-se ao longo do tempo por e no seu trabalho. A questão epistemológica se inscreve na continuidade da teoria da conceituação na ação: ela consiste em dizer que o conhecimento, o cognitivo, se apresenta de duas formas indissociavelmente ligadas: uma forma operatória e uma forma predicativa. Já a didática profissional no domínio industrial nos anos 1970 e 1980 o era representativo do trabalho em geral. Os conceitos pragmáticos estão associados a observáveis que permitem realizar efetivamente um diagnóstico: é preciso observar se há movimento ou não em um momento muito preciso do ciclo. Assim, tem a generalização, modelos operativos e cognitivos, aprendizagem pela analise retrospectiva de sua ação e a gestão de ambientes dinâmicos.