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REGIMENTO

INTERNO DO
CONSELHO
NACIONAL DE
JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte III

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte III
Cristiane Capita

Sumário
Regimento Interno do Conselho Nacional de Justiça. . ............................................................. 3
Apresentação. . .................................................................................................................................. 3
1. Do Cronograma............................................................................................................................. 3
2. Introdução..................................................................................................................................... 4
3. Sindicância.................................................................................................................................... 5
4. Reclamação Disciplinar. . ............................................................................................................ 6
5. Processo Administrativo Disciplinar....................................................................................... 8
6. Da Representação por Excesso de Prazo............................................................................... 9
7. Avocação...................................................................................................................................... 10
8. Revisão Disciplinar. . ................................................................................................................... 11
9. Consulta....................................................................................................................................... 14
10. Procedimento de Controle Administrativo. . ....................................................................... 14
Resumo..............................................................................................................................................16
Exercícios..........................................................................................................................................21
Gabarito............................................................................................................................................42
Bibliografia...................................................................................................................................... 43

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REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte III
Cristiane Capita

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE


JUSTIÇA
Apresentação
Como vai, prezado(a) aluno(a)?
Na aula de hoje daremos continuidade ao estudo do Regimento Interno do Conselho Nacio-
nal de Justiça. Assim, trataremos especificamente dos diversos tipos de processos no âmbito
do CNJ, quais sejam: Sindicância, Reclamação Disciplinar, Processo Administrativo Disciplinar,
Representação por Excesso de Prazo, Avocação, Revisão Disciplinar, Consulta e Procedimento
de Controle Administrativo.
Lembrando que você deve, sempre, procurar imprimir o máximo de qualidade ao seu mo-
mento de estudos, lembra-se? Nossa aula, revisão, leitura do texto normativo e muitas questões!
Mãos à obra?
Bons estudos!

1. Do Cronograma
Seguiremos com a seguinte programação:

PROGRAMAÇÃO
AULAS CONTEÚDO
DO PLENÁRIO
DA PRESIDÊNCIA
1 DA CORREGEDORIA NACIONAL DE JUSTIÇA
DOS CONSELHEIROS
DAS COMISSÕES
DA SECRETARIA-GERAL
DO DEPARTAMENTO DE PESQUISAS JUDICIÁRIAS – DPJ
DO DEPARTAMENTO DE MONITORAMENTO E FISCALIZAÇÃO DO SISTEMA CARCE-
RÁRIO E DO SISTEMA DE EXECUÇÃO DE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS
DA OUVIDORIA
2
DO PROCESSO
DA DISTRIBUIÇÃO
DOS DIVERSOS TIPOS DE PROCESSOS
Da Inspeção
Da Correição

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DOS DIVERSOS TIPOS DE PROCESSOS


Da Sindicância
Da Reclamação Disciplinar
Do Processo Administrativo Disciplinar
3 Da Representação por Excesso de Prazo
Da Avocação
Da Revisão Disciplinar
Da Consulta
Do Procedimento de Controle Administrativo
DOS DIVERSOS TIPOS DE PROCESSOS
Do Pedido de Providências
Da Reclamação para Garantia das Decisões
Do Ato Normativo
Da Nota Técnica
4 DA EFETIVAÇÃO DAS DECISÕES
DAS PROVAS
DAS AUDIÊNCIAS
DOS RECURSOS ADMINISTRATIVOS
DAS SESSÕES
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Feitas as considerações necessárias, mãos à obra!

2. Introdução
Chamo a atenção para alguns tipos processuais sobre os quais trataremos a seguir, a sa-
ber: Sindicância, Reclamação Disciplinar, Processo Administrativo Disciplinar, Representação
por Excesso de Prazo, Avocação e Revisão Disciplinar.
A Administração Pública está sob a égide de vários princípios que norteiam a sua atu-
ação, entre os quais podemos citar a legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência.
Assim, pelo compromisso, entre outros, com a moralidade, ao saber da possível ocorrência
do fato irregular, a autoridade tem o dever de apurá-la imediatamente, mediante o devido pro-
cesso, a fim de averiguar os fatos e, principalmente, possibilitar aos investigados o exercício e
a aplicação dos institutos da ampla defesa e do contraditório como veremos.
Trata-se, assim, de processos em que há apuração realizada pela Administração Pública
quando toma conhecimento da existência de quaisquer formas de irregularidade atribuída aos
seus agentes, em sentido amplo.
Assim, o detentor do poder-dever investiga, apura o fato e para isso, no âmbito do CNJ,
lança mão dos tipos processuais mencionados.
Os demais tratados na aula de hoje são a Consulta e o Procedimento de Controle Adminis-
trativo que possuem natureza diversa da disciplinar como trataremos mais adiante.

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3. Sindicância
A sindicância é um procedimento de cunho investigativo sumário, ou seja, aquele que não
opta por certos trâmites e formalidades que são realizados nos procedimentos ordinários e
cujo prazo de conclusão não excede a sessenta (60) dias.
Cabe frisar, entretanto, que a juízo do Corregedor Nacional de Justiça esse prazo de sessen-
ta (60) dias poderá, conforme a necessidade, ser motivadamente prorrogado por prazo certo.
A sindicância é destinada a apurar irregularidades atribuídas a magistrados ou servidores nos
serviços judiciais e auxiliares, ou a quaisquer serventuários, nas serventias e nos órgãos prestado-
res de serviços notariais e de registro, cuja apreciação não se deva dar por inspeção ou correição.
Para a realização da sindicância o Corregedor Nacional de Justiça poderá delegar compe-
tência, em caráter permanente ou temporário, a Conselheiros e aos magistrados requisitados.
E sempre que for necessário poderão ser designados servidores de outros órgãos do Poder
Judiciário ou, mediante cooperação, dos órgãos dos Poderes Executivo e Legislativo para au-
xiliarem nos trabalhos de apuração da sindicância.
O Corregedor Nacional de Justiça ou o sindicante (quem promove a sindicância) intimará
o sindicado (investigado) ou seu procurador para acompanhar a inquirição de testemunhas,
podendo formular perguntas.
Encerrada a investigação, o sindicante elaborará o relatório, do qual será dada vista ao
sindicado, pelo prazo de quinze (15) dias, para apresentação de defesa prévia.
Ao fim desse prazo, caberá ao Corregedor Nacional de Justiça propor ao Plenário do CNJ
o arquivamento ou a instauração de processo disciplinar.

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Oitiva do Investigado

O Corregedor Nacional de Justiça ou o sindicante por ele regularmente designado deter-


minará a oitiva do investigado, que poderá apresentar defesa e requerer a produção de prova
no prazo de 10 (dez) dias, a contar da ciência da instauração da sindicância.
E encerrada a investigação, o sindicante elaborará o relatório, cabendo ao Corregedor Na-
cional de Justiça, se convencido da existência de infração, propor ao Plenário do CNJ a ins-
tauração de processo disciplinar.
A instauração de processo disciplinar será precedida de intimação para apresentação de
defesa prévia em 15 (quinze) dias, devendo constar da intimação a descrição do fato e a sua
tipificação legal, bem como cópia do teor da acusação.
Entretanto, no caso em que não seja apurado ato ou fato que justifique a aplicação de
penalidade, assim demonstrado no relatório, a sindicância será arquivada por ato singular do
Corregedor Nacional ou, a seu juízo, levada à apreciação do Plenário, em qualquer caso comu-
nicando-se os interessados.
Se for apurada a existência de fundados indícios de infração grave, o Plenário do CNJ
poderá deliberar que o processo de sindicância em que o arguido tenha sido ouvido constitui
parte instrutória do processo disciplinar.

4. Reclamação Disciplinar
Contra quem poderá ser proposta?
A reclamação disciplinar poderá ser proposta contra membros do Poder Judiciário e con-
tra titulares de seus serviços auxiliares (servidores), serventias e órgãos prestadores de ser-
viços notariais e de registro.
A reclamação deverá ser dirigida ao Corregedor Nacional de Justiça em requerimento as-
sinado contendo o seguinte:
a) a descrição do fato;
b) a identificação do reclamado;
c) as provas da infração.

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Quando não atendidos os requisitos legais ou o fato narrado não configurar infração discipli-
nar, a reclamação será arquivada.

Entretanto, não sendo caso de arquivamento ou indeferimento sumário, o sindicado será


notificado para prestar informações em quinze (15) dias, podendo o Corregedor Nacional de
Justiça requisitar informações à corregedoria local e ao tribunal respectivo ou determinar
diligência para apuração preliminar da verossimilhança da imputação. Leia-se esse requisitar
como vinculativo, devendo o órgão prestar a informação.
No caso de reclamações oferecidas contra magistrados de primeiro grau, poderá o Cor-
regedor Nacional de Justiça enviar cópia da petição e dos documentos à Corregedoria de
Justiça respectiva, fixando prazo para apuração e comunicação das providências e conclu-
são adotadas.
Se, após prestadas as informações, for confirmado que o fato não constitui infração disci-
plinar, o Corregedor Nacional de Justiça arquivará a reclamação.
No caso de estar configurada a evidência de possível infração disciplinar atribuída a ma-
gistrados e se as provas forem suficientes, o Corregedor Nacional de Justiça proporá ao Ple-
nário a instauração de processo administrativo disciplinar. Caso contrário, instaurará sindi-
cância para investigação dos fatos.

No caso de se instaurar, desde logo, processo administrativo disciplinar, o Corregedor Na-


cional de Justiça, antes de submeter o feito à apreciação do Plenário, intimará o magistrado
ou servidor para oferecer defesa prévia em 15 (quinze) dias, devendo constar da intimação: a
descrição do fato, a sua tipificação legal e cópia do teor da acusação.
Se da apuração da reclamação disciplinar for verificada possível falta ou infração atribuí-
da a servidor, serventuário ou delegatário de serventia extrajudicial, o Corregedor Nacional de
Justiça poderá determinar, conforme o caso:
a) a instauração de sindicância ou
b) o encaminhamento à Corregedoria local para as providências necessárias.
E se dos fatos apurados ficar evidenciada a existência de elementos suficientes para a
imediata instauração de processo administrativo disciplinar contra servidor, serventuário ou
delegatário de serventias, o Corregedor Nacional de Justiça:
a) proporá ao Plenário imediata instauração de processo ou
b) encaminhará os dados à Corregedoria local para as providências cabíveis.

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5. Processo Administrativo Disciplinar


O Processo Administrativo disciplinar (PAD) no âmbito do CNJ é o instrumento destinado
a apurar responsabilidades de magistrados e de titulares de serviços notariais e de registro
por infração disciplinar praticada no exercício de suas atribuições.
Falamos na nossa primeira aula sobre o Relator, lembra-se?
Este será o responsável por cuidar do processo e tem como uma das principais funções
analisar todos os seus detalhes, analisar os pedidos de produção de provas, como, por exem-
plo, ouvir testemunhas. Além disso, é responsável por decidir questões urgentes e seu voto é o
primeiro a ser apresentado nas decisões do plenário.
Pois bem, aqui, quando for determinada pelo Plenário do CNJ a instauração do processo
administrativo disciplinar, o feito será distribuído a um Relator, a quem competirá ordenar e
dirigir a instrução respectiva.

É impedido de atuar nos processos administrativos disciplinares o Conselheiro que:


I – tenha interesse direto ou indireto na matéria em discussão;
II – tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se
tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro, parente e afins até o terceiro grau;
III – esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou o respectivo cônjuge
ou companheiro.

O PAD instaurado contra magistrado obedecerá ao procedimento prescrito no Estatuto da


Magistratura, inclusive no que diz respeito à aplicação pelo CNJ das penas disciplinares res-
pectivas, sujeitando-se subsidiariamente, no que não for incompatível à Resolução do CNJ, à
Lei n. 8.112, de 1990, e à Lei n. 9.784, de 1999.
Quando for aceita a instauração do processo disciplinar, ou no curso dele, o Plenário do
CNJ poderá, motivadamente e por maioria absoluta de seus membros, afastar o magistrado
ou servidor das suas funções.
O PAD instaurado contra titular de serviços notariais e de registro obedecerá ao procedi-
mento estabelecido na legislação funcional.
Terminada a instrução, o Ministério Público e o magistrado ou seu procurador terão, suces-
sivamente, vista dos autos por 10 (dez) dias para razões e no mesmo prazo poderá manifes-
tar-se o Procurador-Geral da República ou o órgão do Ministério Público por este designado.
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6. Da Representação por Excesso de Prazo


Um dos princípios sob os quais estamos na Administração Pública é o da eficiência, que
se estende a todos os agentes (em sentido amplo) da estrutura estatal. Assim, esse tipo pro-
cessual visa, entre outros aspectos, velar pelo bom andamento do processo e, como um todo,
da atividade jurisdicional.
Então, a Representação por Excesso de Prazo contra magistrado se dá em razão do ex-
cesso injustificado de prazo para a prática de ato de sua competência jurisdicional ou admi-
nistrativa e poderá ser formulada por qualquer pessoa com interesse legítimo pelo Ministério
Público, pelos Presidentes de tribunais ou, de ofício, pelos Conselheiros.
Ela deverá ser instruída com os documentos necessários à sua demonstração e será diri-
gida ao Corregedor Nacional de Justiça.

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Se não for o caso de indeferimento sumário da representação, o Corregedor Nacional de


Justiça enviará, mediante ofício, a segunda via acompanhada de cópia da documentação ao
representado, a fim de que este, no prazo de quinze (15) dias, apresente a sua defesa, com
indicação, desde logo, das provas que pretende produzir.
Transcorrido esse prazo para a defesa, o Corregedor Nacional de Justiça proporá ao
Plenário, conforme o caso, o arquivamento da representação ou a instauração de processo
disciplinar.
No que couber, a representação por excesso de prazo será aplicável contra servidor do
Poder Judiciário ou de seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços
notariais e de registro.
Independente de se configurar infração disciplinar, se for verificada pela prova dos autos
a existência de grave atraso ou de grande acúmulo de processos, o Corregedor Nacional de
Justiça submeterá o caso ao Plenário, com proposta de adoção de providência.
Se for verificada uma difundida ocorrência de atraso ou acúmulo de processos envolvendo
dois ou mais magistrados, de primeiro ou segundo grau do mesmo órgão judiciário, a Correge-
doria Nacional de Justiça poderá instaurar procedimento especial para apuração concertada.

7. Avocação
Avocar significa chamar para si. É a possibilidade de avocar processos que corram perante
outro juízo. Assim, é o chamamento de uma ação, causa em curso, em juízo diverso.
Assim, a avocação de processo de natureza disciplinar em curso contra membros do Po-
der Judiciário ou de seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços
notariais e de registro dar-se-á, a qualquer tempo, mediante representação fundamentada:
a) de membro do CNJ;
b) Procurador-Geral da República;
c) Presidente do Conselho Federal da OAB;
d) ou de entidade nacional da magistratura.

Competência para Deliberação

Se a matéria tratada for de competência da Corregedoria Nacional de Justiça, caberá ao


Corregedor Nacional de Justiça deliberar e, se for caso de competência do Plenário do CNJ,
será distribuído o feito, cabendo ao Relator decidir sobre a relevância da matéria, podendo, em
qualquer caso, determinar-se o arquivamento liminar, se manifestamente infundado o pedido.
Se o Corregedor Nacional de Justiça, acolher o pedido, ouvirá o órgão disciplinar local
e com prazo de 15 dias adotará as providências pertinentes no âmbito da competência da
Corregedoria Nacional de Justiça, conhecendo e deliberando definitivamente a respeito, com
ciência aos interessados.

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Nos demais casos, o Relator mandará ouvir, em quinze (15) dias, o magistrado ou o servi-
dor e o órgão disciplinar originariamente competente para a decisão.
Terminado o prazo, com ou sem as informações, o Relator pedirá a inclusão do processo
em pauta, para deliberação pelo Plenário.
E no caso de se decidir pela Avocação?
Se o Plenário decidir pela avocação do processo disciplinar, a decisão será imediatamen-
te comunicada ao tribunal respectivo, para o envio dos autos no prazo máximo de quinze
(15) dias.
E, então, recebidos os autos avocados, eles serão novamente autuados, com distribuição
por prevenção ao Relator. Lembra-se do instituto da prevenção? Em que o juízo prevento é o
juízo em que primeiramente ocorreu o registro ou a distribuição da petição inicial, daí o Con-
selheiro a quem foi distribuído o processo receberá os demais.
A esse relator caberá cuidar do processo, de forma geral, ou seja, ordenar e dirigir o pro-
cesso disciplinar avocado, podendo aproveitar os atos já praticados regularmente na origem.

Se em procedimento em curso no CNJ tornar-se necessário avocar procedimento disciplinar


correlato, o Corregedor Nacional de Justiça ou o Relator, depois de ouvir o órgão respectivo,
proporá, incidentalmente, ao Plenário a avocação do feito. Ou seja, de modo eventual, sem pre-
visão, propor, ao Plenário a avocação do feito.

8. Revisão Disciplinar
É sabido que Administração está autorizada a agir, inclusive de ofício, na apuração de fa-
tos dos quais tome conhecimento, mediante diligências, informações e prática de atos neces-
sários à consecução do interesse público, com poder de iniciativa para instaurar o processo,
instruir e até mesmo rever suas decisões, independentemente de provocação, contexto este
compreendido no princípio da oficialidade.
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Assim, trata-se a revisão disciplinar da possibilidade de revisão de processo disciplinar


de juízes e membros de tribunais julgados há menos de um ano do pedido de revisão e que
poderá ser revisto de ofício ou mediante provocação de qualquer interessado.
E sob bases legais são necessários alguns pressupostos de admissibilidade para a revi-
são disciplinar, ou seja, ela será admitida quando condizente com as situações a seguir:
a) quando a decisão for contrária a texto expresso da lei, à evidência dos autos ou a ato
normativo do CNJ;
b) quando a decisão se fundar em depoimentos, exames ou documentos comprovada-
mente falsos;
c) quando, após a decisão, surgirem fatos novos ou novas provas ou circunstâncias que
determinem ou autorizem modificação da decisão proferida pelo órgão de origem.

Como ato formal que é, o pedido de revisão de processo disciplinar será apresentado em
petição escrita, devidamente fundamentada e com toda a documentação pertinente.

O Relator poderá indeferir, de plano, o pedido de revisão que se mostre intempestivo, manifes-
tamente sem fundamento ou improcedente.

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O pedido de revisão será instruído com a certidão do julgamento do processo disciplinar e


com as peças necessárias à comprovação dos fatos alegados e o Relator poderá determinar
que se apensem ou os autos originais ou cópias autenticadas de todas as peças do proces-
so, requisitando-se ao Tribunal competente as providências necessárias, no prazo de quinze
(15) dias.

Instauração de Ofício da Revisão de Processo Disciplinar

Falamos agora há pouco que, sob o princípio da oficialidade, a Administração está autori-
zada a agir, inclusive de ofício. Assim, instauração de ofício da revisão de processo disciplinar
poderá ser determinada pela maioria absoluta do Plenário do CNJ, mediante proposição de
qualquer um dos Conselheiros, do Procurador-Geral da República ou do Presidente do Conse-
lho Federal da OAB.

A instrução do processo de revisão disciplinar observará os princípios do contraditório e


da ampla defesa e, depois de concluída, o Procurador-Geral da República e o magistrado acu-
sado ou seu defensor terão vista dos autos por dez dias para razões.
Julgado procedente o pedido de revisão, o Plenário do CNJ poderá determinar:
a) a instauração de processo administrativo disciplinar;
b) alterar a classificação da infração;
c) absolver ou condenar o juiz ou membro de Tribunal;
c) modificar a pena; ou
d) anular o processo.

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9. Consulta
O Plenário decidirá sobre consultas, em tese, de interesse e repercussão gerais quanto à
dúvida suscitada na aplicação de dispositivos legais e regulamentares concernentes à maté-
ria de sua competência.
A consulta deve conter, cumulativamente:
a) indicação precisa do seu objeto;
b) ser formulada articuladamente;
c) estar instruída com a documentação pertinente, quando for o caso.
E a resposta à consulta, quando proferida pela maioria absoluta do Plenário, tem caráter
normativo geral.
A consulta poderá ser respondida monocraticamente quando:
a) a matéria já estiver expressamente regulamentada em Resolução ou Enunciado Admi-
nistrativo;
b) ou já tiver sido objeto de pronunciamento definitivo do Plenário ou do Supremo Tribu-
nal Federal.

10. Procedimento de Controle Administrativo


Mais um exemplo da atuação da Administração visando ao interesse público, o PCA é um
instrumento de controle dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder
Judiciário e será exercido pelo Plenário do CNJ, de ofício ou mediante provocação, sempre
que restarem contrariados os princípios estabelecidos no art. 37 da Constituição, especial-
mente os de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, sem prejuízo da
competência do Tribunal de Contas da União e dos Tribunais de Contas dos Estados.

Não será admitido o controle de atos administrativos praticados há mais de cinco anos, salvo
quando houver afronta direta à Constituição.

Formulação do Pedido

O pedido deverá ser formulado por escrito com a qualificação do requerente e a indicação
clara e precisa do ato impugnado e será, então, autuado e distribuído a um Relator.

Instauração de Ofício do PCA

A instauração de ofício do procedimento de controle administrativo poderá ser determina-


da pelo Plenário, mediante proposição de Conselheiro, do Procurador-Geral da República ou
do Presidente do Conselho Federal da OAB.

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O Relator determinará a notificação da autoridade que praticou o ato impugnado e dos even-
tuais interessados em seus efeitos, no prazo de quinze (15) dias.

O Relator poderá determinar as formas e os meios de notificação pessoal dos eventuais


interessados cabendo frisar que a notificação será feita por edital quando dirigida a eventuais
interessados não identificados, desconhecidos ou com domicílio não informado nos autos.
Não ilidido o fundamento do pedido, ou seja, não tendo sido refutado, contestado o funda-
mento do pedido, o Plenário determinará:
a) a sustação da execução do ato impugnado;
b) a desconstituição ou a revisão do respectivo ato administrativo;
c) o afastamento da autoridade competente pela prática do ato impugnado.
O Plenário ainda poderá fixar prazos para que se adotem as providências necessárias ao
exato cumprimento da lei ou dos atos do CNJ.

Em se tratando de matéria sujeita à competência administrativa concorrente, o Plenário, por


conveniência ou oportunidade, poderá determinar que o procedimento seja iniciado ou tenha
prosseguimento perante a autoridade administrativa de menor grau hierárquico para decidir
fixando prazo para a sua conclusão.

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RESUMO
Concluída nossa terceira aula, tratamos dos diversos tipos de processo no âmbito do CNJ,
assunto muito relevante para entendermos a sistemática de atuação desse órgão componente
do sistema jurídico brasileiro.
O primeiro tipo processual tratado foi a sindicância que é um procedimento de cunho in-
vestigativo sumário, ou seja, aquele que não opta por certos trâmites e formalidades que são
realizados nos procedimentos ordinários e cujo prazo de conclusão não excede a sessenta
(60) dias.
Ela se destina a apurar irregularidades atribuídas a magistrados ou servidores nos serviços
judiciais e auxiliares ou a quaisquer serventuários, nas serventias e nos órgãos prestadores
de serviços notariais e de registro, cuja apreciação não se deva dar por inspeção ou correição.
Para a realização da sindicância, o Corregedor Nacional de Justiça, poderá delegar com-
petência, em caráter permanente ou temporário, a Conselheiros e aos magistrados requisi-
tados. E sempre que for necessário, poderão ser designados servidores de outros órgãos do
Poder Judiciário ou, mediante cooperação, dos órgãos dos Poderes Executivo e Legislativo
para auxiliarem nos trabalhos de apuração da sindicância.
O Corregedor Nacional de Justiça ou o sindicante (quem promove a sindicância) intimará
o sindicado (investigado) ou seu procurador para acompanhar a inquirição de testemunhas,
podendo formular perguntas.
E encerrada a investigação, o sindicante elaborará o relatório, do qual será dada vista ao
sindicado, pelo prazo de quinze (15) dias, para apresentação de defesa prévia.
Ao final desse prazo, caberá ao Corregedor Nacional de Justiça propor ao Plenário do CNJ
o arquivamento ou a instauração de processo disciplinar.
Será feita a oitiva do investigado, que poderá apresentar defesa e requerer a produção de
prova no prazo de 10 (dez) dias, a contar da ciência da instauração da sindicância.
E encerrada a investigação, o sindicante elaborará o relatório, cabendo ao Corregedor Na-
cional de Justiça, se convencido da existência de infração, propor ao Plenário do CNJ a ins-
tauração de processo disciplinar.
A instauração de processo disciplinar será precedida de intimação para apresentação de
defesa prévia em 15 (quinze) dias, devendo constar da intimação a descrição do fato e a sua
tipificação legal, bem como cópia do teor da acusação.
No caso em que não seja apurado ato ou fato que justifique a aplicação de penalidade,
assim demonstrado no relatório, a sindicância será arquivada por ato singular do Corregedor
Nacional ou, a seu juízo, levada à apreciação do Plenário, em qualquer caso comunicando-se
os interessados.
Se for apurada a existência de fundados indícios de infração grave, o Plenário do CNJ
poderá deliberar que o processo de sindicância em que o arguido tenha sido ouvido constitua
parte instrutória do processo disciplinar.

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REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte III
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Seguidamente tratamos acerca da reclamação disciplinar que poderá ser proposta contra
membros do Poder Judiciário e contra titulares de seus serviços auxiliares (servidores), ser-
ventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro.
A reclamação deverá ser dirigida ao Corregedor Nacional de Justiça em requerimento as-
sinado contendo a descrição do fato, a identificação do reclamado e as provas da infração,
mas, quando não atendidos os requisitos legais ou o fato narrado não configurar infração
disciplinar, a reclamação será arquivada.
Entretanto, não sendo caso de arquivamento, ou indeferimento sumário, o sindicado será
notificado para prestar informações em quinze (15) dias, podendo o Corregedor Nacional de
Justiça requisitar informações à corregedoria local e ao tribunal respectivo ou determinar
diligência para apuração preliminar da verossimilhança da imputação.
No caso de estar configurada a evidência de possível infração disciplinar atribuída a ma-
gistrados e se as provas forem suficientes o Corregedor Nacional de Justiça proporá ao Ple-
nário a instauração de processo administrativo disciplinar. Caso contrário, instaurará sindi-
cância para investigação dos fatos.
No caso de se instaurar, desde logo, processo administrativo disciplinar, o Corregedor Na-
cional de Justiça, antes de submeter o feito à apreciação do Plenário, intimará o magistrado
ou servidor para oferecer defesa prévia em 15 (quinze) dias, devendo constar da intimação: a
descrição do fato, a sua tipificação legal e cópia do teor da acusação.
Se da apuração da reclamação disciplinar for verificada possível falta ou infração atribuí-
da a servidor, serventuário ou delegatário de serventia extrajudicial o Corregedor Nacional de
Justiça poderá determinar, conforme o caso:
a) a instauração de sindicância ou
b) o encaminhamento à Corregedoria local para as providências necessárias.
E se dos fatos apurados ficar evidenciada a existência de elementos suficientes para a
imediata instauração de processo administrativo disciplinar contra servidor, serventuário ou
delegatário de serventias, o Corregedor Nacional de Justiça:
a) proporá ao Plenário imediata instauração de processo ou
b) encaminhará os dados à Corregedoria local para as providências cabíveis.
Em relação ao PAD, o Processo Administrativo disciplinar, no âmbito do CNJ é o instru-
mento destinado a apurar responsabilidades de magistrados e de titulares de serviços nota-
riais e de registro por infração disciplinar praticada no exercício de suas atribuições.
Quando for determinada pelo Plenário do CNJ a instauração do processo administrativo
disciplinar, o feito será distribuído a um Relator a quem competirá ordenar e dirigir a instrução
respectiva.
É impedido de atuar nos processos administrativos disciplinares o Conselheiro que tenha
interesse direto ou indireto na matéria em discussão; tenha participado ou venha a participar
como perito, testemunha ou representante ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge,
companheiro, parente e afins até o terceiro grau; esteja litigando judicial ou administrativa-
mente com o interessado ou o respectivo cônjuge ou companheiro.

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Regimento Interno do CNJ – Parte III
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Quando for aceita a instauração do processo disciplinar, ou no curso dele, o Plenário do


CNJ poderá, motivadamente e por maioria absoluta de seus membros, afastar o magistrado
ou servidor das suas funções.
O PAD instaurado contra titular de serviços notariais e de registro obedecerá ao procedi-
mento estabelecido na legislação funcional.
Terminada a instrução, o Ministério Público e o magistrado ou seu procurador terão, suces-
sivamente, vista dos autos por 10 (dez) dias para razões e no mesmo prazo poderá manifes-
tar-se o Procurador-Geral da República ou o órgão do Ministério Público por este designado.
Sobre a Representação por Excesso de Prazo, vimos que ela se dá contra magistrado em
razão do excesso injustificado de prazo para a prática de ato de sua competência jurisdicional
ou administrativa e poderá ser formulada por qualquer pessoa com interesse legítimo, pelo
Ministério Público, pelos Presidentes de tribunais ou, de ofício, pelos Conselheiros.
Ela deverá ser instruída com os documentos necessários à sua demonstração e será diri-
gida ao Corregedor Nacional de Justiça.
Se não for o caso de indeferimento sumário da representação, o Corregedor Nacional de
Justiça enviará, mediante ofício, a segunda via acompanhada de cópia da documentação ao
representado, a fim de que este, no prazo de quinze (15) dias, apresente a sua defesa, com
indicação, desde logo, das provas que pretende produzir.
Transcorrido esse prazo para a defesa, o Corregedor Nacional de Justiça proporá ao
Plenário, conforme o caso, o arquivamento da representação ou a instauração de processo
disciplinar.
No que couber, a representação por excesso de prazo será aplicável contra servidor do
Poder Judiciário ou de seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços
notariais e de registro.
Independente de se configurar infração disciplinar se for verificada pela prova dos autos
a existência de grave atraso ou de grande acúmulo de processos o Corregedor Nacional de
Justiça submeterá o caso ao Plenário, com proposta de adoção de providência.
Se for verificada uma difundida ocorrência de atraso ou acúmulo de processos envolvendo
dois ou mais magistrados, de primeiro ou segundo grau, do mesmo órgão judiciário, a Correge-
doria Nacional de Justiça poderá instaurar procedimento especial para apuração concertada.
A avocação de processo de natureza disciplinar em curso contra membros do Poder Judi-
ciário ou de seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e
de registro dar-se-á, a qualquer tempo, mediante representação fundamentada:
a) de membro do CNJ;
b) Procurador-Geral da República;
c) Presidente do Conselho Federal da OAB;
d) ou de entidade nacional da magistratura.

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Se a matéria tratada for de competência da Corregedoria Nacional de Justiça, caberá ao


Corregedor Nacional de Justiça deliberar e, se for caso de competência do Plenário do CNJ,
será distribuído o feito, cabendo ao Relator decidir sobre a relevância da matéria, podendo, em
qualquer caso, determinar-se o arquivamento liminar, se manifestamente infundado o pedido.
Se o Corregedor Nacional de Justiça, acolher o pedido, ouvirá o órgão disciplinar local
e com prazo de 15 dias adotará as providências pertinentes no âmbito da competência da
Corregedoria Nacional de Justiça, conhecendo e deliberando definitivamente a respeito, com
ciência aos interessados.
Nos demais casos, o Relator mandará ouvir, em quinze (15) dias, o magistrado ou o servi-
dor e o órgão disciplinar originariamente competente para a decisão.
Terminado o prazo, com ou sem as informações, o Relator pedirá a inclusão do processo
em pauta, para deliberação pelo Plenário.
Se o Plenário decidir pela avocação do processo disciplinar, a decisão será imediatamen-
te comunicada ao tribunal respectivo, para o envio dos autos no prazo máximo de quinze
(15) dias.
E, então, recebidos os autos avocados, eles serão novamente autuados, com distribuição
por prevenção ao Relator. Lembra-se do instituto da prevenção? Em que o juízo prevento é o
juízo em que primeiramente ocorreu o registro ou a distribuição da petição inicial, daí o Con-
selheiro a quem foi distribuído o processo receberá os demais.
A esse relator caberá cuidar do processo, de forma geral, ou seja, ordenar e dirigir o pro-
cesso disciplinar avocado, podendo aproveitar os atos já praticados regularmente na origem.
Se em procedimento em curso no CNJ tornar-se necessário avocar procedimento discipli-
nar correlato, o Corregedor Nacional de Justiça ou o Relator, depois de ouvir o órgão respecti-
vo, proporá, incidentalmente, ao Plenário a avocação do feito.
A revisão disciplinar da possibilidade de revisão de processo disciplinar de juízes e mem-
bros de tribunais julgados há menos de um ano do pedido de revisão e que poderá ser revisto
de ofício ou mediante provocação de qualquer interessado.
E sob bases legais são necessários alguns pressupostos de admissibilidade para a revi-
são disciplinar, ou seja, ela será admitida quando condizente com as situações a seguir:
a) quando a decisão for contrária a texto expresso da lei, à evidência dos autos ou a ato
normativo do CNJ;
b) quando a decisão se fundar em depoimentos, exames ou documentos comprovada-
mente falsos;
c) quando, após a decisão, surgirem fatos novos ou novas provas ou circunstâncias que
determinem ou autorizem modificação da decisão proferida pelo órgão de origem.
Como ato formal que é, o pedido de revisão de processo disciplinar será apresentado em
petição escrita, devidamente fundamentada e com toda a documentação pertinente.
O Plenário decidirá sobre consultas, em tese, de interesse e repercussão gerais quanto à
dúvida suscitada na aplicação de dispositivos legais e regulamentares concernentes à maté-
ria de sua competência.
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A consulta deve conter, cumulativamente:


a) indicação precisa do seu objeto;
b) ser formulada articuladamente;
c) estar instruída com a documentação pertinente, quando for o caso.
E a resposta à consulta, quando proferida pela maioria absoluta do Plenário, tem caráter
normativo geral.
A consulta poderá ser respondida monocraticamente quando:
a) a matéria já estiver expressamente regulamentada em Resolução ou Enunciado Admi-
nistrativo;
b) ou já tiver sido objeto de pronunciamento definitivo do Plenário ou do Supremo Tribu-
nal Federal.
Por fim, sobre o PCA, que é um instrumento de controle dos atos administrativos praticados por
membros ou órgãos do Poder Judiciário e será exercido pelo Plenário do CNJ, de ofício ou mediante
provocação, sempre que restarem contrariados os princípios estabelecidos no art. 37 da Consti-
tuição, especialmente os de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, sem
prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União e dos Tribunais de Contas dos Estados.
Não será admitido o controle de atos administrativos praticados há mais de cinco (5)
anos, salvo quando houver afronta direta à Constituição.
O pedido deverá ser formulado por escrito com a qualificação do requerente e a indicação
clara e precisa do ato impugnado e será, então, autuado e distribuído a um Relator.
A instauração de ofício do procedimento de controle administrativo poderá ser determina-
da pelo Plenário, mediante proposição de Conselheiro, do Procurador-Geral da República ou
do Presidente do Conselho Federal da OAB.
O Relator determinará a notificação da autoridade que praticou o ato impugnado e dos
eventuais interessados em seus efeitos, no prazo de quinze (15) dias.
O Relator poderá determinar as formas e os meios de notificação pessoal dos eventuais
interessados, cabendo frisar que a notificação será feita por edital quando dirigida a eventuais
interessados não identificados, desconhecidos ou com domicílio não informado nos autos.
Não ilidido o fundamento do pedido, ou seja, não tendo sido refutado, contestado o funda-
mento do pedido, o Plenário determinará:
a) a sustação da execução do ato impugnado;
b) a desconstituição ou a revisão do respectivo ato administrativo;
c) o afastamento da autoridade competente pela prática do ato impugnado.
O Plenário ainda poderá fixar prazos para que se adotem as providências necessárias
ao exato cumprimento da lei ou dos atos do CNJ. Em se tratando de matéria sujeita à com-
petência administrativa concorrente, o Plenário, por conveniência ou oportunidade, poderá
determinar que o procedimento seja iniciado ou tenha prosseguimento perante a autoridade
administrativa de menor grau hierárquico para decidir fixando prazo para a sua conclusão.
Além disso, se aplicam ao procedimento previsto nos diversos tipos de processos do CNJ,
no que couber, as regras previstas na legislação de processo administrativo.

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EXERCÍCIOS
001. (INÉDITA/2020) A sindicância é o procedimento investigativo ordinário levado a efeito
pela Corregedoria Nacional de Justiça.

A sindicância é o procedimento investigativo sumário, ou seja, que não opta por certos trâmi-
tes e formalidades que são realizados nos procedimentos ordinários e cujo prazo de conclu-
são não excede a sessenta (60) dias. Isso é o que prevê o artigo 60 do RICNJ.
Errado.

002. (INÉDITA/2020) A sindicância é o procedimento investigativo sumário com prazo de con-


clusão não excedente de sessenta (60) dias, destinado a apurar irregularidades atribuídas a
magistrados ou servidores nos serviços judiciais e auxiliares, ou a quaisquer serventuários,
nas serventias e nos órgãos prestadores de serviços notariais e de registro, cuja apreciação
não se deva dar por inspeção ou correição.

A sindicância é o procedimento investigativo sumário cujo prazo de conclusão não excede a


sessenta (60) dias, destinado a apurar irregularidades atribuídas a magistrados ou servidores
nos serviços judiciais e auxiliares, ou a quaisquer serventuários, nas serventias e nos órgãos
prestadores de serviços notariais e de registro, como dispõe o artigo o RICNJ.
Certo.

003. (INÉDITA/2020) A conclusão da sindicância não excederá o prazo improrrogável de ses-


senta (60) dias.

A juízo do Corregedor Nacional de Justiça, o prazo 60 dias poderá, conforme a necessidade,


ser motivadamente prorrogado por prazo certo, previsto no P.U. do artigo 60 do RICNJ.
Errado.

004. (INÉDITA/2020) A competência para a realização de sindicância é indelegável, devendo


ser, portanto, realizado exclusivamente pelo Corregedor Nacional de Justiça.

O Corregedor Nacional de Justiça poderá delegar a Conselheiros e aos magistrados requisi-


tados, em caráter permanente ou temporário, a competência para a realização de sindicância,
conforme previsto no artigo 61, caput, do RICNJ.
Errado.

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005. (INÉDITA/2020) Sempre que necessário, poderão ser designados servidores de outros
órgãos do Poder Judiciário ou, mediante cooperação, dos órgãos dos Poderes Executivo e
Legislativo para auxiliarem nos trabalhos de apuração da sindicância.

Conforme previsto no P.U. do artigo 61 do RICNJ.


Certo.

006. (INÉDITA/2020) O Corregedor Nacional de Justiça ou o sindicante intimará o sindicado


ou seu procurador para acompanhar a inquirição de testemunhas, podendo formular perguntas.

Conforme previsto no artigo 62, caput, do RICNJ.


Certo.

007. (INÉDITA/2020) Encerrada a investigação, o sindicante elaborará o relatório, do qual será


dada vista ao sindicado, pelo prazo de cinco (5) dias, para apresentação de defesa prévia.

Encerrada a investigação, o sindicante elaborará o relatório, do qual será dada vista ao sindica-
do, pelo prazo de quinze (15) dias, para apresentação de defesa prévia, e não cinco dias, como
afirma o item. Isso está previsto no P.U. do artigo 62 do RICNJ.
Errado.

008. (INÉDITA/2020) Encerrada a investigação, o sindicante elaborará o relatório, do qual será


dada vista ao sindicado, pelo prazo de quinze (15) dias, para apresentação de defesa prévia,
cabendo ao Corregedor Nacional de Justiça propor ao Plenário do CNJ o arquivamento ou a
instauração de processo disciplinar.

Encerrada a investigação, concedido o prazo regimental, Corregedor Nacional de Justiça po-


derá adotar duas providências: propor ao Plenário do CNJ o arquivamento ou a instauração de
processo disciplinar, previsão do P.U. do artigo 62, parte final, do RICNJ.
Certo.

009. (INÉDITA/2020) O Corregedor Nacional de Justiça ou o sindicante por ele regularmente


designado determinará a oitiva do investigado, que poderá apresentar defesa e requerer a
produção de prova no prazo de 10 (dez) dias a contar da ciência dos fatos a serem apurados.

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O prazo de 10 (dez) dias para apresentar defesa e requerer a produção de prova começará a
contar da ciência da instauração da sindicância, e não da ciência dos fatos, como está previsto
no artigo 63, caput, do RICNJ.
Errado.

010. (INÉDITA/2020) Encerrada a investigação, o sindicante elaborará o relatório, cabendo ao


Corregedor Nacional de Justiça, se convencido da existência de infração, propor ao Plenário do
CNJ a instauração de processo disciplinar.

Item certinho, conforme previsão do P.U., artigo 63 do RICNJ.


Certo.

011. (INÉDITA/2020) A propositura de instauração de processo pelo Corregedor Nacional de


Justiça ao Plenário do CNJ será precedida da intimação para apresentar defesa prévia em 15
(quinze) dias, devendo constar da intimação a descrição do fato e a sua tipificação legal, bem
como cópia do teor da acusação.

Item perfeito. Encerrada a investigação, entre outras coisas, caberá ao Corregedor Nacional de
Justiça, se convencido da existência de infração, propor ao Plenário do CNJ a instauração de
processo disciplinar, mas isso será precedido da intimação para apresentar defesa prévia em
15 (quinze) dias, devendo constar da intimação a descrição do fato e a sua tipificação legal,
bem como cópia do teor da acusação, conforme prevê o P.U. do artigo 63 do RICNJ.
Certo.

012. (INÉDITA/2020) Não sendo apurado ato ou fato que justifique a aplicação de penalidade,
assim demonstrado no relatório, a sindicância será obrigatoriamente arquivada por ato singu-
lar do Corregedor Nacional.

Não sendo apurado ato ou fato que justifique a aplicação de penalidade, a sindicância será
arquivada por ato singular do Corregedor Nacional ou, a seu juízo, levada à apreciação do Ple-
nário, em qualquer caso comunicando-se os interessados. Nesse caso, a única providência a
ser tomada não será apenas o arquivamento como está descrito no artigo 64 do RICNJ.
Errado.

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013. (INÉDITA/2020) Ainda relacionado à sindicância, se restar apurada a existência de fun-


dados indícios de infração grave, o Plenário do CNJ poderá deliberar que o processo de sindi-
cância em que o arguido tenha sido ouvido constitua parte instrutória do processo disciplinar.

Correto o item como dispõe o artigo 65 do RICNJ.


Certo.

014. (INÉDITA/2020) São aplicáveis à instrução das sindicâncias para a apuração de infra-
ções cometidas por servidores do CNJ ou servidores do Poder Judiciário, no que couberem,
as disposições relativas a processos disciplinares previstas na legislação federal ou estadual
pertinente à hipótese.

Correto o item como dispõe o artigo 66 do RICNJ.


Certo.

015. (INÉDITA/2020) Em relação a reclamação disciplinar ela poderá ser proposta contra
membros do Poder Judiciário e contra titulares de seus serviços auxiliares, serventias e órgãos
prestadores de serviços notariais e de registro.

Correto. Poderá ser aplicada tanto contra membros do Poder Judiciário, quanto contra titulares
de seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro,
conforme dispõe o artigo 67, caput.
Certo.

016. (INÉDITA/2020) A reclamação disciplinar deverá ser dirigida ao Corregedor Nacional de


Justiça por simples comunicação, devendo ser reduzida a termo se assim for exigido.

A reclamação é um ato formal, deverá ser, portanto, dirigida ao Corregedor Nacional de Justiça
em requerimento assinado contendo a descrição do fato, a identificação do reclamado e as
provas da infração para que reste caracterizada a sua formalização.
Assim dispõe o § 1º do artigo 67 do RICNJ.
Errado.

017. (INÉDITA/2020) Quando não atendidos os requisitos legais ou o fato narrado não confi-
gurar infração disciplinar, a reclamação será arquivada.

Conforme dispõe o § 2º do artigo 67 do RICNJ.


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018. (INÉDITA/2020) Não sendo caso de arquivamento ou indeferimento sumário, o reclama-


do será notificado para prestar informações em cinco (5) dias.

Não sendo caso de arquivamento ou indeferimento sumário, o reclamado será notificado para
prestar informações no prazo de quinze (15) dias, e não cinco, conforme dispõe o § 3º do arti-
go 67, caput, RICNJ.
Errado.

019. (INÉDITA/2020) Não sendo caso de arquivamento ou indeferimento sumário, o recla-


mado será notificado para prestar informações em quinze (15) dias, podendo o Corregedor
Nacional de Justiça requisitar informações à corregedoria local e ao tribunal respectivo ou
determinar diligência para apuração preliminar da verossimilhança da imputação.

Conforme dispõe o § 3º do artigo 67 do RICNJ.


Certo.

020. (INÉDITA/2020) Nas reclamações oferecidas contra magistrados de primeiro grau, pode-
rá o Corregedor Nacional de Justiça enviar cópia da petição e dos documentos à Corregedoria
de Justiça respectiva, fixando prazo para apuração e comunicação das providências e conclu-
são adotadas.

Conforme dispõe o § 4º do artigo 67 do RICNJ.


Certo.

021. (INÉDITA/2020) Prestadas as informações e se confirmado que o fato não constitui in-
fração o Corregedor Nacional de Justiça arquivará a reclamação.

Conforme dispõe o artigo 68, caput, do RICNJ.


Certo.

022. (INÉDITA/2020) Configurada a evidência de possível infração disciplinar atribuída a ma-


gistrado, se as provas forem suficientes, o Corregedor Nacional de Justiça proporá ao Plená-
rio a instauração de processo administrativo disciplinar, caso contrário instaurará sindicância
para investigação dos fatos.

Conforme dispõe o artigo 69, caput, do RICNJ.


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023. (INÉDITA/2020) O procedimento da reclamação disciplinar contra magistrado obedece-


rá, subsidiariamente, no que couber, ao disposto no Estatuto da Magistratura.

Conforme dispõe o P.U. do artigo 69, do RICNJ.


Certo.

024. (INÉDITA/2020) No caso de instauração desde logo de processo administrativo disci-


plinar, o Corregedor Nacional de Justiça, antes de submeter o feito à apreciação do Plenário,
intimará o magistrado ou servidor para oferecer defesa prévia em 15 (quinze) dias.

Conforme dispõe o artigo 70 do RICNJ.


Certo.

025. (INÉDITA/2020) No caso de instauração de processo administrativo disciplinar deverá


constar da intimação a descrição do fato e a sua tipificação legal, bem como cópia do teor
da acusação.

Conforme dispõe o artigo 70, caput (parte final), do RICNJ.


Certo.

026. (INÉDITA/2020) Se da apuração da reclamação disciplinar resultar a verificação de pos-


sível falta ou infração atribuída a servidor, serventuário ou delegatário de serventia extrajudi-
cial, o Corregedor Nacional de Justiça poderá determinar, conforme o caso, a instauração de
sindicância ou o encaminhamento à Corregedoria local para as providências necessárias.

Conforme dispõe o artigo 71, caput, do RICNJ.


Certo.

027. (INÉDITA/2020) Se dos fatos apurados ficar evidenciada a existência de elementos su-
ficientes para a imediata instauração de processo administrativo disciplinar contra servidor,
serventuário ou delegatário de serventias, o Corregedor Nacional de Justiça proporá ao Plená-
rio essa medida ou encaminhará os dados à Corregedoria local para as providências cabíveis.

Conforme dispõe o P.U. do artigo 71 do RICNJ.


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028. (INÉDITA/2020) É indelegável a competência do Corregedor Nacional de Justiça para a


apuração de irregularidades objeto de reclamações.

O Corregedor Nacional de Justiça poderá delegar aos Conselheiros e aos magistrados requisi-
tados, em caráter permanente ou temporário, competência para a apuração de irregularidades
objeto de reclamações, conforme dispõe o artigo 72, caput, do RICNJ.
Errado.

029. (INÉDITA/2020) O processo administrativo disciplinar é o instrumento destinado a apu-


rar responsabilidades exclusivamente de magistrados.

O processo administrativo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidades de


magistrados e de titulares de serviços notariais e de registro por infração disciplinar praticada
no exercício de suas atribuições, conforme dispõe o artigo 73 do RICNJ.
Errado.

030. (INÉDITA/2020) Quando for determinada pelo Plenário do CNJ a instauração do proces-
so administrativo disciplinar, o feito será distribuído a um Relator a quem competirá ordenar e
dirigir a instrução respectiva.

Determinada a instauração do PAD, o processo será distribuído a um Relator, a quem competirá


ordenar e dirigir a instrução, como dispõe o artigo 74 do RICNJ.
Certo.

031. (INÉDITA/2020) Relativamente ao PAD, é impedido de atuar o Conselheiro que tenha in-
teresse direto ou indireto na matéria em discussão.

Isso é exatamente o previsto no P.U., inciso I, artigo 74 do RICNJ.


Certo.

032. (INÉDITA/2020) Será impedido de atuar no PAD o Conselheiro que tenha participado ou
venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem
quanto ao cônjuge, companheiro, parente e afins até o terceiro grau.

Isso é exatamente o previsto no P.U., inciso II, artigo 74 do RICNJ.


Certo.
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Regimento Interno do CNJ – Parte III
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033. (INÉDITA/2020) É impedido de atuar nos processos administrativos disciplinares o Con-


selheiro que esteja litigando judicial com o interessado ou o respectivo cônjuge ou companhei-
ro, não havendo impedimento se for uma atuação meramente administrativa.

Será impedido o Conselheiro que esteja litigando judicial ou administrativamente com o inte-
ressado ou o respectivo cônjuge ou companheiro. Isso está previsto no P.U., inciso III, artigo
74 do RICNJ.
Errado.

034. (INÉDITA/2020) O processo administrativo disciplinar instaurado contra magistrado obe-


decerá ao procedimento ditado no Estatuto da Magistratura, inclusive no que concerne à apli-
cação pelo CNJ das penas disciplinares respectivas, sujeitando-se subsidiariamente, no que
não for incompatível à Resolução do CNJ, à Lei n. 8.112, e à Lei n. 9.784.

Será impedido o Conselheiro que esteja litigando judicial ou administrativamente com o inte-
ressado ou o respectivo cônjuge ou companheiro. Isso está previsto no P.U., inciso III, artigo
74 do RICNJ.
Certo.

035. (INÉDITA/2020) Com base no princípio do contraditório e ampla defesa, tendo sido
instaurado o PAD em nenhum momento poderá ser afastado o magistrado ou servidor das
suas funções.

Errado, pois não vai ao encontro do princípio do contraditório e da ampla defesa o afastamen-
to. Assim, acolhida a instauração do processo disciplinar, ou no curso dele, o Plenário do CNJ
poderá, motivadamente e por maioria absoluta de seus membros, afastar o magistrado ou
servidor das suas funções, conforme prevê o P.U. do artigo 75 do RICNJ.
Errado.

036. (INÉDITA/2020) Finda a instrução, o Ministério Público e o magistrado ou seu procura-


dor, terão, sucessivamente, vista dos autos por 10 (dez) dias para razões e no mesmo prazo
poderá manifestar-se o Procurador-Geral da República ou o órgão do Ministério Público por
este designado.

Perfeito o item, como disposto no artigo 75, caput e P.U. do RICNJ.


Certo.

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037. (INÉDITA/2020) A reclamação disciplinar poderá ser proposta contra membros do Poder
Judiciário e contra titulares de seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de
serviços notariais e de registro.

Texto do artigo 67 do RICNJ.


Certo.

038. (INÉDITA/2020) A reclamação disciplinar será dirigida ao Presidente do CNJ por meio de
requerimento assinado contendo a descrição do fato, a identificação do reclamado e as provas
da infração.

A reclamação deverá ser dirigida ao Corregedor Nacional de Justiça, e não ao Presidente, em


requerimento assinado contendo a descrição do fato, a identificação do reclamado e as provas
da infração, conforme artigo 67, § 1º, do RICNJ.
Errado.

039. (INÉDITA/2020) A reclamação disciplinar será arquivada somente quando o fato narrado
não configurar infração disciplinar.

A reclamação disciplinar também poderá ser arquivada quando não forem atendidos os requi-
sitos legais, conforme o § 2º do artigo 67 do RICNJ.
Errado.

040. (INÉDITA/2020) Se não for o caso de arquivamento ou indeferimento sumário, o reclama-


do será notificado para prestar informações em dez (10) dias, podendo o Corregedor Nacional
de Justiça requisitar informações à corregedoria local e ao Tribunal respectivo, não podendo,
contudo, determinar diligência para apuração preliminar da verossimilhança da imputação.

Dois erros, o primeiro quanto ao prazo, que diz ser de 10 dias para o reclamado prestar informa-
ções quando notificado. Nesse caso, o prazo será de 15 dias. E o segundo erro ocorre quando
se afirma que o Corregedor Nacional de Justiça não poderá determinar diligência para apu-
ração preliminar da verossimilhança da imputação, quando ele terá, sim, tal ato como opção,
conforme o § 3º do artigo 67 do RICNJ.
Errado.

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041. (INÉDITA/2020) Se for o caso de arquivamento ou indeferimento sumário, o recla-


mado será notificado para prestar informações em quinze (15) dias, podendo o Correge-
dor Nacional de Justiça requisitar informações à corregedoria local e ao Tribunal respec-
tivo ou determinar diligência para apuração preliminar da verossimilhança da imputação.

Item perfeito, como dispõe o § 3º do artigo 67 do RICNJ.


Certo.

042. (INÉDITA/2020) Em relação à Representação por Excesso de Prazo contra magistra-


do por excesso injustificado de prazo para a prática de ato de sua competência jurisdicio-
nal ou administrativa poderá ser formulada por qualquer pessoa com interesse legítimo,
pelo Ministério Público, pelos Presidentes de tribunais ou, de ofício, pelos Conselheiros.

Perfeito o item, como disposto no artigo 78, caput, do RICNJ.


Certo.

043. (INÉDITA/2020) A Representação por Excesso de Prazo poderá ser formulada oral-
mente e reduzida a termo se assim for necessário e será dirigida ao Corregedor Nacional
de Justiça.

A representação será instruída com os documentos necessários à sua demonstração e


será dirigida ao Corregedor Nacional de Justiça, como dispõe o § 1º artigo do 78 do RICNJ.
Errado.

044. (INÉDITA/2020) Não sendo o caso de indeferimento sumário da representação, o


Corregedor Nacional de Justiça enviará, mediante ofício, a segunda via acompanhada de
cópia da documentação ao representado, a fim de que este, no prazo de cinco (5) dias,
apresente a sua defesa, com indicação, desde logo, das provas que pretende produzir.

Caso se dê prosseguimento à representação, em observação, entre outros, do princípio da


ampla defesa, será aberto prazo para defesa, mas não será de cinco dias como afirma o
item, e sim de 15 dias, como dispõe o § 2º artigo do 78 do RICNJ.
Errado.

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045. (INÉDITA/2020) O processo administrativo disciplinar é o instrumento destinado a apu-


rar responsabilidades de magistrados e de titulares de serviços notariais e de registro por in-
fração disciplinar praticada no exercício de suas atribuições.

Como dispõe o artigo 73 do RICNJ.


Certo.

046. (INÉDITA/2020) É atribuição da Corregedoria Nacional de Justiça determinar a instaura-


ção de processo administrativo disciplinar.

A instauração de processo administrativo disciplinar é determinada pelo Plenário do CNJ,


como dispõe o artigo 74 do RICNJ.
Errado.

047. (INÉDITA/2020) A instauração do processo administrativo disciplinar deverá ser deter-


minada pela maioria absoluta dos membros do Tribunal ou do respectivo Órgão Especial. O
acórdão será acompanhado de portaria que conterá a imputação dos fatos e a delimitação do
teor da acusação, assinada pelo Corregedor local. Acolhida a proposta de abertura de proces-
so administrativo disciplinar contra magistrado, os Tribunais deverão remeter cópia da ata da
sessão respectiva que deliberou para a Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça, no pra-
zo de 15 dias, contados da respectiva sessão de julgamento, para fins de acompanhamento.

Essa é uma questão cujo teor encontra-se no artigo 14, § 5º, da Resolução n. 135 de 13/7/2011,
que não é objeto de nosso estudo, mas que deixo a título de curiosidade.
O erro dela está em afirmar que o acórdão será acompanhado de portaria que conterá a impu-
tação dos fatos e a delimitação do teor da acusação, assinada pelo Corregedor local, quando,
na verdade, ela será assinada pelo Presidente do Órgão.
Errado.

048. (INÉDITA/2020) Instaurado o PAD o feito será distribuído a um Relator a quem compe-
tirá ordenar e dirigir a instrução respectiva sendo designado na mesma oportunidade revisor
para o feito.

Não há previsão de revisor para o feito. Artigo 74, RICNJ.


Errado.

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049. (INÉDITA/2020) A representação contra magistrado, por excesso de prazo para a prática
de ato de sua competência jurisdicional ou administrativa, será cabível ainda quando o acúmu-
lo de serviço não for imputável ao magistrado.

Observe o artigo 78 do RI:

Art. 78. A representação contra magistrado por excesso injustificado de prazo para a prática de ato de
sua competência jurisdicional ou administrativa poderá ser formulada por qualquer pessoa com inte-
resse legítimo, pelo Ministério Público, pelos Presidentes de tribunais ou, de ofício, pelos Conselheiros.
Errado.

050. (INÉDITA/2020) A representação contra magistrado, por excesso de prazo para a prática de
ato de sua competência jurisdicional ou administrativa será cabível quando a demora for injustifi-
cada e poderá ser formulada por qualquer pessoa com interesse legítimo, pelo Ministério Público,
pelos Presidentes de Tribunais não podendo ser instaurada de ofício pelos Conselheiros.

Art. 78. A representação contra magistrado por excesso injustificado de prazo para a prática de
ato de sua competência jurisdicional ou administrativa poderá ser formulada por qualquer pessoa
com interesse legítimo, pelo Ministério Público, pelos Presidentes de tribunais ou, de ofício, pelos
Conselheiros. (RICNJ)
Errado.

051. (INÉDITA/2020) A representação por excesso de prazo será instruída com os documen-
tos necessários à sua demonstração e será dirigida ao Corregedor Nacional de Justiça.

Como dispõe o § 1º do artigo 78, RICNJ.


Certo.

052. (INÉDITA/2020) Não sendo o caso de indeferimento sumário da representação por


excesso de prazo, o Corregedor Nacional de Justiça enviará, mediante ofício, a segunda via
acompanhada de cópia da documentação ao representado, a fim de que este, no prazo de
quinze (15) dias, apresente a sua defesa, com indicação, desde logo, das provas que pretende
produzir. Decorrido o prazo de defesa, o Corregedor Nacional de Justiça proporá ao Plenário,
conforme o caso, o arquivamento da representação ou a instauração de processo disciplinar.

Como dispõem os §§ 2º e 3º do artigo 78, RICNJ.


Certo.

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053. (INÉDITA/2020) Decorrido o prazo de defesa, o Corregedor Nacional de Justiça proporá


ao Plenário, conforme o caso, o arquivamento da representação ou a instauração de processo
disciplinar.

Perfeito o item. Decorrido o prazo de apresentação de defesa, o CN terá duas providências a


adotar, que são o arquivamento da representação ou a instauração de processo disciplinar,
como a situação indicar. É o que está disposto no § 3º do artigo 78 do RICNJ.
Certo.

054. (INÉDITA/2020) Pela natureza do tipo processual, as disposições previstas em relação


ao pedido de representação por excesso de prazo conferem cabimento em relação aos magis-
trados sendo inaplicável a servidores.

Como está disposto no § 4º do artigo 78 do RICNJ:

As disposições deste artigo são aplicáveis, no que couber, ao pedido de representação por excesso
de prazo apresentado contra servidor do Poder Judiciário ou de seus serviços auxiliares, serventias
e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro.
Errado.

055. (INÉDITA/2020) Independentemente da configuração de infração disciplinar, se verifica-


da pela prova dos autos a existência de grave atraso ou de grande acúmulo de processos, o
Corregedor Nacional de Justiça submeterá o caso ao Plenário, com proposta de adoção de
providência.

Perfeito o item, como está disposto no § 5º do artigo 78 do RICNJ.


Certo.

056. (INÉDITA/2020) Verificada a generalizada ocorrência de atraso ou acúmulo de proces-


sos envolvendo dois ou mais magistrados, de primeiro ou segundo grau, do mesmo órgão
judiciário, a Corregedoria Nacional de Justiça deverá instaurar procedimento para apuração de
cada caso em separado.

Se for verificada a generalizada ocorrência de atraso ou o acúmulo de processos envolvendo dois


ou mais magistrados, de primeiro ou segundo grau, do mesmo órgão judiciário, a Corregedoria
Nacional de Justiça poderá instaurar procedimento especial para apuração concertada, em ob-
servação, entre outros, ao princípio da economicidade, como dispõe o § 6º do artigo 78 do RICNJ.
Errado.

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057. (INÉDITA/2020) A avocação de processo de natureza disciplinar em curso contra mem-


bros do Poder Judiciário ou de seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de
serviços notariais e de registro dar-se-á, a qualquer tempo, mediante representação fundamen-
tada de membro do CNJ, do Procurador-Geral da República, do Presidente do Conselho Federal
da OAB ou de entidade nacional da magistratura.

Como dispõe o artigo 79, caput, do RICNJ.


Certo.

058. (INÉDITA/2020) Na avocação, cuidando-se de matéria de competência da Corregedoria


Nacional de Justiça, caberá ao Corregedor Nacional de Justiça deliberar.

Como dispõe o P.U. do artigo 79 do RICNJ.


Certo.

059. (INÉDITA/2020) Na avocação, cuidando-se de matéria de competência do Plenário do CNJ,


será distribuído o feito, cabendo ao Relator decidir sobre a relevância da matéria, podendo, em
qualquer caso, determinar-se o arquivamento liminar, se manifestamente infundado o pedido.

Como dispõe o P.U. do artigo 79 do RICNJ.


Certo.

060. (INÉDITA/2020) O Corregedor Nacional de Justiça, acolhendo o pedido, e ouvido o ór-


gão disciplinar local, com prazo de 15 dias, adotará as providências pertinentes no âmbito da
competência da Corregedoria Nacional de Justiça, conhecendo e deliberando definitivamente
a respeito, com ciência aos interessados.

Como dispõe o artigo 80 do RICNJ.


Certo.

061. (INÉDITA/2020) Na avocação, nos casos que não for de competência da Corregedoria
Nacional, será distribuído ao Relator que mandará ouvir, em quinze (15) dias, o magistrado ou
o servidor e o órgão disciplinar originariamente competente para a decisão.

Perfeito o item. Em matéria de competência do Plenário do CNJ, será distribuído o feito, ca-
bendo ao Relator decidir e tomar as providências necessárias, conforme disposto no artigo
81 do RICNJ.
Certo.
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062. (INÉDITA/2020) Na avocação, nos casos competência de Relator este mandará ouvir, em
quinze (15) dias, o magistrado ou o servidor e o órgão disciplinar originariamente competente
para a decisão e findo o prazo, com ou sem as informações, o Relator pedirá a inclusão do pro-
cesso em pauta, para deliberação pelo Plenário.

Perfeito o item. Em matéria de competência do Plenário do CNJ, será distribuído o feito, ca-
bendo ao Relator decidir e tomar as providências necessárias, conforme disposto no § 1º do
artigo 81 do RICNJ.
Certo.

063. (INÉDITA/2020) Decidindo o Plenário pela avocação do processo disciplinar, a decisão


será imediatamente comunicada ao tribunal respectivo, para o envio dos autos no prazo máxi-
mo de quinze (15) dias.

Perfeito o item, conforme disposto no § 2º do artigo 81 do RICNJ.


Certo.

064. (INÉDITA/2020) Recebidos os autos avocados, esses serão distribuídos normalmente.

Recebidos os autos avocados, estes serão novamente autuados, com distribuição por preven-
ção ao Relator, conforme disposto no § 3º do artigo 81 do RICNJ.
Errado.

065. (INÉDITA/2020) Ao Relator caberá ordenar e dirigir o processo disciplinar avocado, po-
dendo aproveitar os atos já praticados regularmente na origem.

Conforme disposto no § 4º do artigo 81 do RICNJ.


Certo.

066. (INÉDITA/2020) Se em procedimento em curso no CNJ tornar-se necessário avocar pro-


cedimento disciplinar correlato, o Corregedor Nacional de Justiça ou o Relator, depois de ouvir
o órgão respectivo, proporá, incidentalmente, ao Plenário a avocação do feito.

Conforme disposto no § 5º do artigo 81 do RICNJ.


Certo.

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067. (INÉDITA/2020) Recebidos os autos avocados, estes serão novamente autuados como
processo disciplinar, com distribuição por prevenção ao Relator ou encaminhados ao Correge-
dor Nacional, nos casos de sua competência.

Conforme disposto o artigo 81-A do RICNJ.


Certo.

068. (INÉDITA/2020) Ao Corregedor Nacional ou ao Relator caberá ordenar e dirigir o proces-


so disciplinar avocado, podendo aproveitar os atos já praticados regularmente na origem.

Conforme disposto o PU do artigo 81-A do RICNJ.


Certo.

069. (INÉDITA/2020) Poderão ser revistos, de ofício ou mediante provocação de qualquer


interessado, a qualquer tempo, os processos disciplinares de juízes e membros de tribu-
nais julgados.

Poderão ser revistos, de ofício ou mediante provocação de qualquer interessado, os processos


disciplinares de juízes e membros de tribunais julgados há menos de um ano do pedido de
revisão, conforme disposto no artigo 82, caput, do RICNJ.
Errado.

070. (INÉDITA/2020) A revisão dos processos disciplinares será admitida:


I – quando a decisão for contrária a texto expresso da lei, à evidência dos autos ou a ato nor-
mativo do CNJ;
II – quando a decisão se fundar em depoimentos, exames ou documentos comprovada-
mente falsos;
III – quando, após a decisão, surgirem fatos novos ou novas provas ou circunstâncias que de-
terminem ou autorizem modificação da decisão proferida pelo órgão de origem.
Todos os itens estão certos.

Conforme disposto no artigo 83, I, II e III, RICNJ.


Certo.

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071. (INÉDITA/2020) Por já ter havido julgamento anterior, o pedido de revisão de processo
disciplinar dispensa maiores formalidades.

O pedido de revisão de processo disciplinar será apresentado em petição escrita, devida-


mente fundamentada e com toda a documentação pertinente, conforme disposto no artigo
84 do RICNJ.
Errado.

072. (INÉDITA/2020) O Relator poderá indeferir, de plano, o pedido de revisão que se mostre
intempestivo, manifestamente sem fundamento ou improcedente.

Conforme disposto no artigo 85, caput, do RICNJ.


Certo.

073. (INÉDITA/2020) O pedido de revisão de processo disciplinar será apresentado em peti-


ção escrita, devidamente fundamentada e com toda a documentação pertinente, será instruído
com a certidão do julgamento do processo disciplinar e com as peças necessárias à compro-
vação dos fatos alegados.

Conforme disposto no § 1º do artigo 85 do RICNJ.


Certo.

074. (INÉDITA/2020) O Relator poderá determinar que se apensem ou os autos originais ou


cópias autenticadas de todas as peças do processo, requisitando-se ao Tribunal competente
as providências necessárias, no prazo de cinco (5) dias.

No prazo de 15 dias, conforme disposto no § 2º do artigo 85 do RICNJ.


Errado.

075. (INÉDITA/2020) A instauração de ofício da revisão de processo disciplinar poderá ser de-
terminada pela maioria absoluta do Plenário do CNJ, mediante proposição de qualquer um dos
Conselheiros, do Procurador-Geral da República ou do Presidente do Conselho Federal da OAB.

Conforme disposto no artigo 86 do RICNJ.


Certo.

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076. (INÉDITA/2020) A instrução do processo de revisão disciplinar observará os princípios


do contraditório e da ampla defesa.

Conforme disposto no artigo 87 do RICNJ.


Certo.

077. (INÉDITA/2020) Finda a instrução, o Procurador-Geral da República e o magistrado acu-


sado ou seu defensor terão vista dos autos por dez dias, para razões.

Conforme disposto no P.U. do artigo 87 do RICNJ.


Certo.

078. (INÉDITA/2020) Julgado procedente o pedido de revisão, o Plenário do CNJ poderá deter-
minar a instauração de processo administrativo disciplinar, alterar a classificação da infração,
absolver ou condenar o juiz ou membro de Tribunal, modificar a pena ou anular o processo.

Perfeito. Julgado procedente, o Plenário terá uma dessas três providências a tomar, conforme
disposto no artigo 88 do RICNJ.
Certo.

079. (INÉDITA/2020) O Plenário decidirá sobre consultas, em tese, de interesse e repercussão


gerais quanto à dúvida suscitada na aplicação de dispositivos legais e regulamentares concer-
nentes à matéria de sua competência.

Conforme disposto no artigo 89, caput, do RICNJ.


Certo.

080. (INÉDITA/2020) A consulta dispensa maiores formalidades.

A consulta deve conter indicação precisa do seu objeto, ser formulada articuladamente e estar
instruída com a documentação pertinente, quando for o caso, conforme disposto no § 1º do
artigo 89 do RICNJ.
Errado.

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081. (INÉDITA/2020) A resposta à consulta, quando proferida pela maioria absoluta do Plená-
rio, tem caráter normativo geral.

Como disposto no § 2º do artigo 89 do RICNJ.


Certo.

082. (INÉDITA/2020) A consulta será respondida mediante decisão do Plenário apenas.

A consulta poderá ser respondida monocraticamente, quando a matéria já estiver expressa-


mente regulamentada em Resolução ou Enunciado Administrativo ou já tiver sido objeto de
pronunciamento definitivo do Plenário ou do Supremo Tribunal Federal, como disposto no arti-
go 90 do RICNJ.
Errado.

083. (INÉDITA/2020) O controle dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos
do Poder Judiciário será exercido pelo Plenário do CNJ, de ofício ou mediante provocação,
sempre que restarem contrariados os princípios estabelecidos no art. 37 da Constituição, es-
pecialmente os de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, sem pre-
juízo da competência do Tribunal de Contas da União e dos Tribunais de Contas dos Estados.

Como disposto no artigo 91, caput, do RICNJ.


Certo.

084. (INÉDITA/2020) O Plenário do CNJ entende que o Procedimento de Controle Administra-


tivo se presta à revisão de penalidade e à reforma de Processo Administrativo Disciplinar.

Como disposto no artigo 91, caput, do RICNJ.


Errado.

085. (INÉDITA/2020) Em nenhuma hipótese será admitido o controle de atos administrativos


praticados há mais de cinco (5) anos.

Será admitido quando houver afronta direta à Constituição como disposto no P.U. do artigo
91 do RICNJ.
Errado.

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086. (INÉDITA/2020) O pedido, que deverá ser formulado por escrito com a qualificação
do requerente e a indicação clara e precisa do ato impugnado, será autuado e distribuído a
um Relator.

Como dispõe o artigo 92 do RICNJ.


Certo.

087. (INÉDITA/2020) A instauração do procedimento de controle administrativo será apenas


mediante provocação.

A instauração de ofício do procedimento de controle administrativo poderá ser determinada


pelo Plenário, mediante proposição de Conselheiro, do Procurador-Geral da República ou do
Presidente do Conselho Federal da OAB, como disposto nos artigos 91 e 93 do RICNJ.
Errado.

088. (INÉDITA/2020) O Relator determinará a notificação da autoridade que praticou o ato


impugnado e dos eventuais interessados em seus efeitos, no prazo de dez (10) dias.

No prazo de quinze (15) dias, como disposto no artigo 94 do RICNJ.


Errado.

089. (INÉDITA/2020) O Relator poderá determinar as formas e os meios de notificação pes-


soal dos eventuais interessados, sendo a notificação por edital quando dirigida a eventuais
interessados não identificados, desconhecidos ou com domicílio não informado nos autos.

Como disposto nos §§ 1º e 2º artigo 94 do RICNJ.


Certo.

090. (INÉDITA/2020) Não ilidido o fundamento do pedido, o Plenário determinará a sustação


da execução do ato impugnado; a desconstituição ou a revisão do respectivo ato administrati-
vo; o afastamento da autoridade competente pela prática do ato impugnado.

Como disposto nos incisos I, II e III, do artigo 95 do RICNJ.


Certo.

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091. (INÉDITA/2020) Em se tratando de matéria sujeita à competência administrativa concor-


rente, o Plenário, por conveniência ou oportunidade, poderá determinar que o procedimento
seja iniciado ou tenha prosseguimento perante a autoridade administrativa de menor grau hie-
rárquico para decidir fixando prazo para a sua conclusão.

Como disposto no artigo 96 do RICNJ.


Certo.

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GABARITO
1. E 32. C 63. C
2. C 33. E 64. E
3. E 34. C 65. C
4. E 35. E 66. C
5. C 36. C 67. C
6. C 37. C 68. C
7. E 38. E 69. E
8. C 39. E 70. C
9. E 40. E 71. E
10. C 41. C 72. C
11. C 42. C 73. C
12. E 43. E 74. E
13. C 44. E 75. C
14. C 45. C 76. C
15. C 46. E 77. C
16. E 47. E 78. C
17. C 48. E 79. C
18. E 49. E 80. E
19. C 50. E 81. C
20. C 51. C 82. E
21. C 52. C 83. C
22. C 53. C 84. E
23. C 54. E 85. E
24. C 55. C 86. C
25. C 56. E 87. E
26. C 57. C 88. E
27. C 58. C 89. C
28. E 59. C 90. C
29. E 60. C 91. C
30. C 61. C
31. C 62. C

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BIBLIOGRAFIA

https://www.cnj.jus.br/

https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/2453

Cristiane Capita
Servidora Pública do Ministério Público da União, lotada no Conselho Nacional do Ministério Público-CNMP,
bacharel em Direito e Pós-Graduada em Direito Processual Civil. Professora da disciplina de Legislação
aplicada ao MPU em cursos preparatórios, com aprovação nos concursos da Secretaria de Estado de
Educação do DF /SEE-DF, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE, Ministério do Planejamento-
-MPOG e Ministério da Educação-MEC.
Professora e Granxpert do Grancursos On Line.

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