Você está na página 1de 43

REGIMENTO

INTERNO DO
CONSELHO
NACIONAL DE
JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

Sumário
Apresentação. . .................................................................................................................................. 3
1. Do Cronograma............................................................................................................................. 3
2. Dos Diversos Tipos de Processos............................................................................................ 4
2.1. Pedido de Providências. . .......................................................................................................... 4
2.2. Reclamação para Garantia das Decisões............................................................................ 5
2.3. Ato Normativo........................................................................................................................... 5
2.4. Nota Técnica.............................................................................................................................. 7
3. Da Efetivação das Decisões.. ..................................................................................................... 7
4. Das Provas.................................................................................................................................... 7
5. Das Audiências............................................................................................................................. 8
6. Dos Recursos Administrativos.. ................................................................................................ 9
7. Das Sessões................................................................................................................................. 11
8. Disposições Finais e Transitórias.......................................................................................... 18
Resumo............................................................................................................................................. 20
Exercícios......................................................................................................................................... 23
Gabarito............................................................................................................................................ 41
Referências......................................................................................................................................42

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 2 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

Apresentação
Como vai, prezado(a) aluno(a)?
Hoje chegaremos ao fim do nosso curso, mas, antes de qualquer consideração, quero dizer
que foi uma honra estar com você no estudo dessa disciplina que será um instrumento neces-
sário ao alcance do seu sonho. Minha dica é: por mais distante que um conteúdo possa pare-
cer, e isso vale para todo e qualquer caso, tente se divertir, envolva-se, pense que eles serão o
caminho que te levarão ao seu objetivo.
Estudar já não é das tarefas mais fáceis, então tente tornar a coisa menos difícil possível.
No que eu puder ajudar, conte comigo!
Sem mais, na aula de hoje, finalizaremos o nosso curso de Regimento Interno do CNJ tra-
tando dos tipos processuais Pedido de Providências, Reclamação para Garantia das Decisões,
Ato Normativo, Nota Técnica. Trataremos ainda da Efetivação das Decisões, das Provas, das
Audiências, dos Recursos Administrativos, concluindo nosso trabalho com as Sessões.
Lembrando que você deve seguir sempre com a sistemática: teoria, o que inclui a leitura do
texto normativo, revisão e muuuuuitas questões!
Mãos à obra?
Bons estudos e uma excelente prova!

1. Do Cronograma
Seguiremos com a seguinte programação:

PROGRAMAÇÃO
AULAS CONTEÚDO
DO PLENÁRIO
DA PRESIDÊNCIA
1 DA CORREGEDORIA NACIONAL DE JUSTIÇA
DOS CONSELHEIROS
DAS COMISSÕES
DA SECRETARIA-GERAL
DO DEPARTAMENTO DE PESQUISAS JUDICIÁRIAS – DPJ
DO DEPARTAMENTO DE MONITORAMENTO E FISCALIZAÇÃO DO SISTEMA CARCERÁRIO E
DO SISTEMA DE EXECUÇÃO DE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS
DA OUVIDORIA
2
DO PROCESSO
DA DISTRIBUIÇÃO
DOS DIVERSOS TIPOS DE PROCESSOS
Da Inspeção
Da Correição

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 3 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

DOS DIVERSOS TIPOS DE PROCESSOS


Da Reclamação Disciplinar
Do Processo Administrativo Disciplinar
Da Representação por Excesso de Prazo
3
Da Avocação
Da Revisão Disciplinar
Da Consulta
Do Procedimento de Controle Administrativo
DOS DIVERSOS TIPOS DE PROCESSOS
Do Pedido de Providências
Da Reclamação para Garantia das Decisões
Do Ato Normativo
Da Nota Técnica
4 DA EFETIVAÇÃO DAS DECISÕES
DAS PROVAS
DAS AUDIÊNCIAS
DOS RECURSOS ADMINISTRATIVOS
DAS SESSÕES
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Feitas as considerações necessárias, mãos à obra!

2. Dos Diversos Tipos de Processos


2.1. Pedido de Providências
O acesso à justiça significa, em sentido amplo, proporcionar a todos, de maneira equâni-
me e sem restrição, o direito de pleitear a tutela jurisdicional e ter à disposição os meios para
alcançar esse resultado.
Para tanto, vários são os instrumentos capazes de buscar a atuação eficiente do poder pú-
blico. O pedido de providências é um deles, uma vez que as propostas e sugestões tendentes
à melhoria da eficiência e eficácia do Poder Judiciário bem como todo e qualquer expediente
que não tenha classificação específica nem seja acessório ou incidente serão incluídos na
classe de pedido de providências.
Nesse contexto, então, caberá ao Plenário do CNJ ou ao Corregedor Nacional de Justiça,
conforme a respectiva competência, o seu conhecimento e julgamento.
Com o objetivo de uma prestação jurisdicional eficiente e devida, em caso de risco ou pre-
juízo iminente ou de grave repercussão, o Plenário do CNJ, o Presidente ou o Relator poderão,
no âmbito de sua competência e de forma motivada, ou seja, com exposição dos motivos,
adotar providências acauteladoras sem a prévia manifestação da autoridade, observados os
limites legais.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 4 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

E quando a medida cautelar for concedida pelo Relator, será submetida a referendo do
Plenário na primeira sessão ordinária seguinte.
O expediente, então, o PP – pedido de providências – será autuado e distribuído a um Re-
lator. Lembra-se das funções de um Relator?
Ele poderá determinar a realização de diligências, audiências públicas, consultas públicas
e solicitar esclarecimentos indispensáveis à análise do requerimento.
Atendidos os requisitos mínimos e, sendo o caso, o Relator solicitará a sua inclusão na
pauta de julgamento.

A execução do pedido de providências acolhido pelo Plenário será realizada por deter-
minação do Presidente do CNJ e pelo Corregedor Nacional de Justiça nos casos de sua
competência.

2.2. Reclamação para Garantia das Decisões


Como o próprio nome sugere, o instituto tem o objetivo de preservar a competência e
garantir a autoridade de suas respectivas decisões, significa postular para que uma decisão
tenha seu exato e integral cumprimento.
Vale ressaltar que esse tipo processual possui estatura constitucional, pois se insere num
quadro mais amplo de garantias processuais próprias do Estado de Direito destinada a fazer
valer a autoridade de decisões do Órgão.
Assim, reclamação para garantia das decisões ou atos normativos poderá ser instaurada
de ofício ou mediante provocação, mas sempre submetida ao Presidente do CNJ.
O requerimento, então, deverá ser instruído com cópia da decisão atacada e referência
expressa ao ato ou decisão do Plenário cuja autoridade se deva preservar, sob pena de inde-
ferimento liminar.

2.3. Ato Normativo


Um ato normativo é uma norma jurídica que estabelece ou sugere condutas de modo geral
e abstrato, ou seja, sem destinatários específicos, como o próprio nome sugere. Têm carga
normativa, ou seja, estabelece normas, regras, padrões ou obrigações.
No âmbito do CNJ, o Plenário poderá, por maioria absoluta, editar atos normativos, me-
diante Resoluções, Instruções ou Enunciados Administrativos e, ainda, Recomendações.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 5 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

A edição de ato normativo ou regulamento no CNJ poderá ser proposta por Conselheiro
ou resultar de decisão do Plenário quando apreciar qualquer matéria, ainda quando o pedido
seja considerado improcedente, podendo ser realizada audiência pública ou consulta pública.
Quando for decidida pelo Plenário a edição do ato normativo ou da recomendação, a reda-
ção do texto respectivo será apreciada em outra sessão plenária, salvo comprovada urgência.

A edição de ato normativo poderá, a critério do Plenário ou do Relator, ser precedida de audiên-
cia pública ou consulta pública por prazo não superior a 30 (trinta) dias.

As Resoluções e Enunciados Administrativos terão força vinculante, após sua publicação


no Diário da Justiça e no sítio eletrônico do CNJ. Os Enunciados serão numerados em ordem
crescente de referência, com alíneas, quando necessário, seguidas de menção dos dispositi-
vos legais e dos julgados em que se fundamentam.
E em casos em que a proposta de ato normativo ensejar impacto orçamentário aos ór-
gãos ou Tribunais destinatários, receberá prévio parecer técnico do órgão competente no âm-
bito do CNJ.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 6 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

2.4. Nota Técnica


O Plenário poderá, de ofício ou mediante provocação:
a) elaborar notas técnicas, de ofício ou mediante requerimento de agentes de outros Po-
deres sobre políticas públicas que afetem o desempenho do Poder Judiciário, anteprojetos de
lei, projetos de lei e quaisquer outros atos com força normativa que tramitam no Congresso
Nacional, nas Assembleias Legislativas ou em quaisquer outros entes da Administração Pú-
blica Direta ou Indireta, quando caracterizado o interesse do Poder Judiciário;
b) elaborar notas técnicas sobre normas ou situações específicas da Administração Pú-
blica quando caracterizado o interesse do Poder Judiciário;
c) elaborar notas técnicas endereçadas ao Supremo Tribunal Federal relativas aos proje-
tos de lei de iniciativa do Poder Judiciário.

3. Da Efetivação das Decisões


É função da Secretaria-Geral, mediante órgão específico, o acompanhamento do fiel cum-
primento dos atos e decisões do CNJ.
E cabe à Secretaria da Corregedoria Nacional de Justiça o acompanhamento das delibe-
rações do Corregedor Nacional de Justiça.
A Secretaria-Geral informará o Presidente e o Relator, conforme o caso, permanentemen-
te, sobre os eventos e omissões relacionados com as deliberações do CNJ.
Como maneira de manter, entre outros aspetos, a transparência pertinente à atividade pú-
blica, caberá também à Secretaria-Geral disponibilizar ao público, por meio do sítio eletrônico
do CNJ, planilha atualizada mensalmente indicando o cumprimento ou não, pelos tribunais,
dos atos normativos e das decisões do CNJ, separadas por ato decisório e por tribunal.
Ser for comprovada resistência ao cumprimento da decisão proferida pelo CNJ em mais
de 30 dias além do prazo estabelecido, o Plenário, o Presidente ou o Corregedor Nacional de
Justiça, de ofício ou por reclamação do interessado, adotará as providências que entender
cabíveis à sua imediata efetivação, sem prejuízo da instauração do competente procedimento
disciplinar contra a autoridade recalcitrante e, quando for o caso, do envio de cópias ao Minis-
tério Público para a adoção das providências pertinentes.
O CNJ determinará à autoridade recalcitrante, ou seja, aquela que resiste ao cumprimento
de decisão, sob pena das cominações mencionadas, o imediato cumprimento de decisão ou
ato seu, quando impugnado perante outro juízo que não o Supremo Tribunal Federal.

4. Das Provas
Preconiza o Regimento Interno do CNJ em seu artigo 107: “Qualquer meio legal ou moral-
mente legítimo será hábil para fazer prova dos fatos alegados.”

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 7 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

A Proposição, a Admissão e a Produção de Provas no CNJ

A proposição, a admissão e a produção de provas no CNJ obedecerão, no que couber, ao


que dispõe a legislação sobre processo administrativo e subsidiariamente ao processo judi-
cial civil e penal, observados os preceitos do Regimento do CNJ.
Então, quando do requerimento, o requerente deverá instruí-lo com a documentação ne-
cessária à compreensão de seu pedido e, existindo documento auxiliar, serventias e órgãos
prestadores de serviços notariais e de registro, ou em poder de autoridade que se recuse a
fornecê-lo por certidão, o requerente, indicando esse fato, poderá requerer ao Relator ou ao
Corregedor Nacional de Justiça que o requisite ou que fixe prazo para a devida exibição.

O interessado, quando for o caso, será intimado para manifestar-se sobre documento juntado
após a sua última intervenção no processo.

Poderá se fazer necessária a presença do interessado ou de terceiro e, no processo em


que isso ocorrer, o Plenário ou o Relator poderá, independentemente de outras sanções legais,
expedir ordem de condução da pessoa que, intimada, deixar de comparecer sem justo motivo
no local que lhe for designado.
Os depoimentos poderão ser taquigrafados, estenotipados, videogravados ou gravados e
depois transcritos ou copiados os trechos indicados pelos interessados ou pelo Relator, ca-
bendo destacar que se aplica isso ao interrogatório dos acusados em processos disciplinares.

As inquirições ou depoimentos de testemunhas ou interessados, caso necessários, poderão


ser realizados fora da sede do CNJ, mediante carta de ordem a qualquer juízo ou Tribunal, nos
termos e forma determinados pelo Relator ou pelo Corregedor Nacional de Justiça nos casos
de sua respectiva competência.

5. Das Audiências
As audiências para instrução dos processos serão realizadas em local, dia e hora desig-
nados pelo Relator, a abertura e o encerramento da audiência serão apregoados pelo servidor
designado para secretariar os trabalhos.
As audiências poderão ser realizadas de forma reservada com a presença apenas do Re-
lator, do interessado, dos advogados e do representante do Ministério Público, nas hipóteses
previstas em lei, inclusive no que se refere ao sigilo constitucional, e naquelas em que a pre-
servação do direito à intimidade assim o recomendar.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 8 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

O secretário, então, lavrará ata, na qual registrará os nomes dos interessados, dos advo-
gados e do representante do Ministério Público presentes, os requerimentos verbais e todos
os outros atos e ocorrências.
Em procedimento a ser respeitado, as pessoas que tomarem parte na audiência não pode-
rão se retirar da sala sem a permissão do Relator, com exceção dos advogados e do represen-
tante do Ministério Público.

6. Dos Recursos Administrativos


O recurso, de maneira geral, é uma forma de impugnação de uma decisão seja ela uma
decisão judicial ou administrativa; uma maneira de expor objeção à decisão proferida. Nesse
sentido, o recurso surge como uma medida própria da organização de um Estado Democrático
de Direito.
Podemos dizer ainda que é um mecanismo para contestar decisões. Isso acontece quando
há descontentamento e/ou discordância ante a decisão proferida por alguma autoridade da
Administração Pública. Tem, assim, por objetivo pleitear uma revisão do ato decisório.
Por fim, recursos administrativos são todos os meios que se podem utilizar os administra-
dos para provocar o reexame do ato pela Administração Pública.
Assim sendo, poderá interpor recurso administrativo ao Plenário do CNJ a autoridade ju-
diciária ou o interessado que se considerar prejudicado por decisão do Presidente, do Corre-
gedor Nacional de Justiça ou do Relator.
O prazo para interposição do recurso é de cinco dias, contados da intimação.
Quais são as decisões passíveis de recursos?
São recorríveis apenas as decisões monocráticas terminativas de que manifestamente re-
sultar ou puder resultar restrição de direito ou prerrogativa, determinação de conduta ou anu-
lação de ato ou decisão, nos casos de processo disciplinar, reclamação disciplinar, representa-
ção por excesso de prazo, procedimento de controle administrativo ou pedido de providências.
Vamos só lembrar rapidinho o que é uma decisão monocrática terminativa?
A decisão monocrática é aquela proferida por um juízo singular no processo que tramita
perante um órgão colegiado, por sua vez, a decisão monocrática terminativa é aquela que en-
cerra a ação ou incidente por si só e pode dividir-se nas subespécies:
• de mérito: aquela que decide o mérito da demanda, seja dando provimento ao recurso,
seja negando provimento ao recurso;
• extintiva: que nega seguimento ao recurso ou ação, quando falte algum dos requisitos
de admissibilidade.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 9 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

Apresentação do Recurso

O recurso será apresentado, por petição fundamentada, ao prolator da decisão atacada,


que poderá reconsiderá-la no prazo de cinco dias ou submetê-la à apreciação do Plenário na
primeira sessão seguinte à data de seu requerimento.

Relator do Recurso

O responsável por relatar o recurso administrativo é o prolator da decisão recorrida, ou


seja, quem emitiu a decisão sobre a qual se recorre.
Entretanto, quando se tratar de decisão proferida pelo Presidente, se ele assim decidir, o
recurso poderá ser livremente distribuído.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 10 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

Quais os efeitos do recurso?


O recurso administrativo não suspende os efeitos da decisão agravada, ou seja, ela con-
tinua a produzir todos os seus efeitos. Pode acontecer, no entanto, de o Relator dispor em
contrário em caso relevante e suspender os efeitos.
A decisão final do colegiado substitui a decisão recorrida para todos os efeitos.

Dos atos e decisões do Plenário não cabe recurso.

7. Das Sessões
Publicidade das Sessões

As sessões serão públicas, exceto nas hipóteses de sigilo previstas na Constituição Fede-
ral e de proteção do direito à intimidade.
Nas sessões do Plenário e das Comissões, será observada a seguinte ordem:
I – verificação do número de Conselheiros;
II – discussão e aprovação da ata anterior;
III – apreciação da pauta;
IV – assuntos gerais.
Antes ou durante a sessão, o Conselheiro poderá apresentar indicação ou proposta escritas,
devendo o Presidente designar Relator para apresentar relatório e voto escritos na sessão seguin-
te e, em caso de urgência e relevância, o Presidente pode designar Relator para apresentar rela-
tório e voto orais na mesma sessão ou submeter a matéria diretamente à discussão e à votação.

Cabe ao Secretário-Geral secretariar as sessões do Plenário.

As sessões do Plenário poderão ser ordinárias, extraordinárias ou de planejamento.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 11 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

Realização das Sessões


• Sessões Ordinárias: as sessões ordinárias serão realizadas quinzenalmente, em dias
úteis, mediante prévia comunicação aos Conselheiros do calendário de planejamento
instituído ao início de cada semestre.
• Sessões Extraordinárias: serão convocadas pelo Presidente, fora do calendário semes-
tral estabelecido, com pelo menos dois dias úteis de antecedência.

O Presidente do CNJ convocará sessão extraordinária que será realizada em até quinze
dias, quando requerida, por escrito, por um terço dos Conselheiros, devendo o requerimento
indicar o tema objeto de análise e deliberação.

Plenário Virtual

No âmbito do CNJ, será admitido o julgamento em ambiente eletrônico dos procedimen-


tos que aguardam apreciação pelo Plenário.
Nesse ambiente eletrônico próprio ao julgamento dos procedimentos em trâmite no Con-
selho Nacional de Justiça, denominado Plenário Virtual, serão lançados os votos do relator e
dos demais Conselheiros e registrado o resultado final da votação.
Quando serão realizadas essas sessões virtuais?
As sessões virtuais poderão ser realizadas semanalmente, convocadas pelo Presidente,
com, pelo menos, dois dias úteis de antecedência e as partes serão intimadas pelo Diário da
Justiça eletrônico de que o julgamento se dará pela via eletrônica.

Não serão incluídos no Plenário Virtual, ou dele serão excluídos, os seguintes procedimentos:
I – os indicados pelo Relator quando da solicitação de inclusão em Pauta;
II – os destacados por um ou mais Conselheiros para julgamento presencial, a qualquer tempo;
III – os destacados pelo Procurador-Geral da República, pelo Presidente do Conselho Federal
da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ou seus respectivos representantes;
IV – aqueles nos quais os Presidentes das associações nacionais manifestarem intenção de
usar da palavra, na forma do art. 125, § 8º, deste Regimento, que diz o seguinte:

Art. 125. Nos julgamentos, será assegurado direito à sustentação oral ao interessado ou a seu advo-
gado, e, se for o caso, ao Presidente do Tribunal, pelo prazo de dez (10) minutos.
§ 8º Os Presidentes das associações nacionais, presentes à sessão, poderão usar da palavra.
V – os que tiverem pedido de sustentação oral, quando admitida pelo regimento interno;
VI – os destacados por qualquer das partes, desde que requerido em até 24 (vinte e quatro)
horas antes do início da sessão e deferido o pedido pelo relator.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 12 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

Atente-se ainda à seguinte situação.


Alguns tipos de procedimentos citados acima deverão observar um prazo de apresenta-
ção, assim:
• os procedimentos destacados pelo Procurador-Geral da República, pelo Presidente do
Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ou seus respectivos repre-
sentantes;
• aqueles nos quais os Presidentes das associações nacionais manifestarem intenção de
usar da palavra;
• os que tiverem pedido de sustentação oral, quando admitida pelo regimento interno;
• os destacados por qualquer das partes, desde que requerido em até 24 (vinte e quatro)
horas antes do início da sessão e deferido o pedido pelo relator.

Em todas essas situações mencionadas acima, as solicitações deverão ser apresenta-


das, no máximo, até 24 (vinte e quatro) horas antes do horário previsto para o início da ses-
são virtual.

Julgamento

O julgamento será considerado concluído se, no horário previsto para encerramento da


votação, forem computados pelo menos 10 votos e alcançada a maioria simples.
Entretanto, se não for concluído o julgamento, os processos não julgados serão conside-
rados adiados e estarão automaticamente incluídos na sessão de julgamento seguinte, inde-
pendentemente de nova publicação, salvo por motivo justificado.
Os julgamentos do Plenário Virtual serão públicos e podem ser acompanhados pela inter-
net, cabendo destacar que se aplicam, no que couber, às Sessões do Plenário Virtual o que é
aplicado ao processo no RICNJ.

O Presidente do Conselho Nacional de Justiça poderá convocar, a qualquer tempo, sessão


extraordinária do Plenário Virtual, em situações de emergência, de calamidade pública ou de
manifesta excepcionalidade, assim reconhecidas no respectivo ato convocatório.

Duração da Sessão Extraordinária e Intimação

O prazo de duração da sessão virtual extraordinária será definido no respectivo ato con-
vocatório e as partes serão intimadas da sessão virtual extraordinária pelo Diário da Justiça
eletrônico ou no respectivo processo.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 13 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

Gostaria que você observasse que há algumas situações trazidas pelos §§ 2º, 5º e 6º
do art. 118-A do Regimento Interno e que não se aplicam às sessões virtuais extraordiná-
rias, justamente em razão da sua excepcionalidade. São elas:

Art. 118-A. Será admitido o julgamento em ambiente eletrônico dos procedimentos que aguardam
apreciação pelo Plenário.
§ 2º As sessões virtuais poderão ser realizadas semanalmente e serão convocadas pelo Presidente,
com, pelo menos, dois dias úteis de antecedência.
§ 5º Não serão incluídos no Plenário Virtual, ou dele serão excluídos, os seguintes procedimentos:
I – os indicados pelo Relator quando da solicitação de inclusão em Pauta;
II – os destacados por um ou mais Conselheiros para julgamento
presencial, a qualquer tempo;
III – os destacados pelo Procurador-Geral da República, pelo
Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB ou seus respectivos
representantes;
IV – aqueles nos quais os Presidentes das associações nacionais
manifestarem intenção de usar da palavra, na forma do art. 125, § 8º, deste Regimento;
V – os que tiverem pedido de sustentação oral, quando admitida pelo regimento interno;
VI – os destacados por qualquer das partes, desde que requerido em até 24 (vinte e quatro) horas
antes do início da sessão e deferido o pedido pelo relator.
§ 6º Os destaques constantes do inciso III do § 5º e as solicitações dos incisos IV, V e VI, do mesmo
dispositivo deverão ser apresentados, no máximo, até 24 (vinte e quatro) horas antes do horário
previsto para o início da sessão virtual.

Então, essas situações acima descritas não se aplicam às sessões virtuais extraordinárias.
Ainda em relação às sessões virtuais extraordinárias, poderão ser nelas incluídos proces-
sos que tenham sido pautados em sessões ordinárias ou extraordinárias anteriores do Plená-
rio presencial, para início ou continuidade de julgamento.
Nas hipóteses do RICNJ em que couber sustentação oral, será facultado ao interessado ou
a seu advogado, e, se for o caso, ao Presidente do Tribunal, juntar aos autos sua manifestação,
na forma de memorial ou de gravação audiovisual, com duração de no máximo dez minutos.
A manifestação de que trata o parágrafo anterior deverá ser formalizada nos autos após
a publicação da pauta ou intimação no processo e até o início da respectiva sessão de julga-
mento virtual, sob pena de preclusão.

Atribuições da Presidência nas Sessões Plenárias

São atribuições da Presidência nas sessões plenárias:

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 14 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

I dirigir os debates, as votações e as deliberações, podendo limitar a duração das intervenções;


II após os debates, submeter os casos à deliberação do Plenário delimitando os pontos objeto da votação;
manter a ordem dos trabalhos especialmente quanto ao uso do tempo previamente estipulado para os
III
interessados ou quanto aos limites do assunto objeto de deliberação do Plenário;
dispor sobre a suspensão da sessão quando houver motivo relevante e justificado, fixando a hora em
IV
que deva ser reiniciada, sempre dentro das vinte e quatro (24) horas seguintes;
V proferir voto, o qual prevalecerá em caso de empate.

Pauta das Sessões Plenárias

As pautas do Plenário serão organizadas pela Secretaria-Geral, com aprovação da Presi-


dência, encaminhando-se previamente aos Conselheiros os dados pertinentes aos pontos in-
cluídos em pauta, cabendo destacar que o previsto aqui se aplica às Comissões, no que couber.

Poderão ser apresentados em mesa, pela relevância, urgência ou conveniência, assuntos que
não se encontrem inscritos na pauta da sessão.

A publicação da pauta no Diário de Justiça deverá anteceder quarenta e oito (48) horas,
pelo menos, a sessão em que os processos possam ser chamados. Para ciência dos interes-
sados, a pauta de julgamentos também será publicada no sítio eletrônico do CNJ.
Somente serão incluídos em pauta os processos cujos autos estejam disponíveis na Se-
cretaria Processual, com os respectivos relatórios para inserção no sistema informatizado da
sessão de julgamento.

As decisões do Plenário do CNJ e das Comissões serão tomadas pelo voto da maioria simples
dos Conselheiros presentes, observado o quorum regimental, exceto nos casos em que haja
exigência de quorum qualificado.

Nas sessões do Plenário, o Presidente do CNJ se sentará ao centro da mesa principal; à


sua direita, tomarão assento, pela ordem, o Procurador-Geral da República e o Presidente do
Conselho Federal da OAB; à sua esquerda, o Secretário-Geral.
E segue-se à ordem:
O Corregedor Nacional de Justiça tomará assento na primeira cadeira da bancada à direita
da mesa central.
O Conselheiro Ministro do Tribunal Superior do Trabalho tomará assento na primeira ca-
deira da bancada à esquerda da mesa central, seguido, nesta ordem:
• pelos Conselheiros membros de Tribunal de Justiça;

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 15 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

• pelos Conselheiros membros de Tribunal Regional Federal;


• pelos Conselheiros membros de Tribunal Regional do Trabalho; pelos Conselheiros ma-
gistrados da 1ª instância;
• pelos Conselheiros magistrados da Justiça Comum dos Estados;
• pelos Conselheiros magistrados da Justiça Federal;
• pelos Conselheiros magistrados da Justiça do Trabalho;
• pelos Conselheiros membros do Ministério Público da União e do Ministério Público
Estadual;
• pelos Conselheiros indicados pela OAB;
• pelos Conselheiros indicados pela Câmara dos Deputados e Senado Federal.

 Obs.: O Procurador-Geral da República e o Presidente do Conselho Federal da OAB poderão


ser representados nas sessões do Plenário por quem eles indicarem.

De cada sessão plenária do CNJ o Secretário-Geral lavrará uma ata breve contendo as
seguintes informações:
• a data da reunião;
• os nomes do Presidente e dos demais Conselheiros presentes na instalação dos traba-
lhos;
• os nomes do Procurador-Geral da República e do Presidente do Conselho Federal da
OAB, quando presentes; e
• um resumo dos principais assuntos tratados e a relação dos números dos processos
apresentados em mesa.

Em um documento anexo à ata, constará como foi o julgamento dos processos, ou seja, a
relação dos processos julgados, especificando se as votações foram por maioria ou por una-
nimidade, devendo constar o número exato dos votos emitidos, o sentido de cada um deles,
constando, ainda, a relação dos processos adiados e dos com pedido de vista.

Ordem de Julgamento dos Processos na Sessão Plenária

Na sessão plenária, os julgamentos observarão, preferencialmente, a seguinte ordem:


• as medidas de urgência,
• os processos com pedido de vista ou com os advogados presentes.

E em caso de urgência, o Relator poderá indicar preferência para o julgamento.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 16 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

Sustentação Oral nos Julgamentos

Será assegurado direito à sustentação oral ao interessado ou a seu advogado, e, se for o caso,
ao Presidente do Tribunal, pelo prazo de dez (10) minutos, sendo que a solicitação para susten-
tação oral deverá ser formulada até o horário previsto para o início da sessão de julgamento.
Após o relatório, de preferência resumido, o Relator antecipará a conclusão do voto, hipó-
tese em que poderá ocorrer a desistência da sustentação oral, assegurada pelo Presidente a
palavra ao interessado se houver qualquer voto divergente do antecipado pelo Relator.
Entretanto, se não houver desistência da sustentação oral, o Presidente concederá a pala-
vra, sucessivamente:
• ao requerente que não tenha advogado constituído, ou a seu advogado; e
• ao requerido que não tenha advogado constituído, ou a seu advogado.

Não haverá sustentação oral no julgamento das questões de ordem, dos referendos de medi-
das de urgência ou acauteladoras, dos processos que tenham se iniciado em sessão anterior
e dos recursos administrativos.

No caso de litisconsortes não representados pelo mesmo advogado, o prazo será dividido
igualmente entre os do mesmo grupo, se não o convencionarem diversamente.

 Obs.: O Procurador-Geral da República e o Presidente do Conselho Federal da OAB terão


igual prazo ao dos interessados para as suas respectivas sustentações orais.

Os advogados ocuparão a tribuna para formularem requerimento, produzir sustentação


oral ou responderem às perguntas que lhes forem feitas pelos Conselheiros e sendo permitido
aos Presidentes das associações nacionais, presentes à sessão, usar da palavra.
Durante os debates, desde que devidamente autorizado pelo Presidente, cada Conselheiro
poderá falar tantas vezes sobre o assunto em discussão quantas forem necessárias ao esclareci-
mento da causa ou, em regime de votação, para explicar a modificação do voto, devendo ser a pa-
lavra solicitada, pela ordem, ao Presidente ou, mediante aparte, a quem dela estiver fazendo uso.
Se algum dos Conselheiros pedir vista dos autos, deverá apresentá-los, para prossegui-
mento da votação, na primeira sessão ordinária subsequente, com preferência na pauta, inde-
pendentemente de nova publicação.
Quando for reiniciado o julgamento, serão computados os votos já proferidos pelos Con-
selheiros, ainda que não compareçam ou tenham deixado o exercício do cargo.

Não participarão do julgamento os Conselheiros que não tenham assistido ao relatório ou aos
debates, salvo quando se derem por esclarecidos.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 17 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

Se, para o efeito do quorum ou de desempate na votação, for necessário o voto de Con-
selheiro que não tenha assistido ao relatório ou aos debates, serão renovados o relatório e a
sustentação oral, computando-se os votos anteriormente proferidos.
Quando for finalizado o debate oral, o Presidente tomará os votos, em primeiro lu-
gar, do Relator e, a seguir, dos demais Conselheiros, na ordem da precedência regimen-
tal. Se o Relator for vencido, ficará designado para redigir o acórdão o autor do primeiro
voto vencedor.
Encerrada a votação, o Presidente proclamará a decisão.

Questões Preliminares

Da maneira mais simples possível, podemos definir questões preliminares com sendo as
questões que devam ser decididas antes da questão principal.
As questões preliminares serão julgadas antes do mérito não se conhecendo dele se for
incompatível com a decisão das questões preliminares.
Sempre que, antes ou após o relatório, algum dos Conselheiros suscitar preliminar, ou seja,
provocar alguma questão preliminar, ela será discutida e decidida, antes da apresentação do
voto pelo Relator. Não sendo acolhida a questão preliminar, será dado prosseguimento ao
julgamento.
Se for rejeitada a questão preliminar ou se a apreciação do mérito for compatível com ela,
dar-se-á seguimento à discussão e ao julgamento da matéria principal, pronunciando-se so-
bre esta (a matéria principal) os Conselheiros vencidos na preliminar.
Uma vez iniciado o julgamento, será concluído na mesma sessão, salvo pedido de vista, po-
dendo o Plenário converter o julgamento em diligência, quando necessária à decisão da causa.
Os processos não julgados serão considerados adiados e estarão automaticamente in-
cluídos na sessão de julgamento seguinte, independentemente de nova publicação, salvo por
motivo justificado, podendo o Relator propor ao Plenário correção de decisão quando consta-
tar a existência de erro material.

8. Disposições Finais e Transitórias


A iniciativa de proposta de emenda regimental cabe a qualquer Conselheiro ou Comissão
do CNJ e, recebida pela Presidência, será imediatamente autuada e encaminhada à Comissão
de Reforma do Regimento Interno, que terá prazo de cento e vinte (120) dias para apreciá-la e
encaminhá-la para o Plenário.
As emendas serão consideradas aprovadas se obtiverem o voto favorável da maioria ab-
soluta do Plenário do CNJ.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 18 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

Salvo se funcionário efetivo do CNJ, não poderá ser nomeado para cargo em comissão, ou
designado para função gratificada, cônjuge, companheiro ou parente, em linha reta ou colate-
ral, até terceiro grau, inclusive, de quaisquer dos Conselheiros em atividade, dos Ministros do
Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, do Procurador-Geral da República, dos
Subprocuradores Gerais e dos Conselheiros Federais da OAB, dos Deputados Federais e dos
Senadores da República.
Ato normativo disciplinará as formas e os meios de notificação dos interessados nos pro-
cedimentos de controle administrativo, e os casos omissos serão resolvidos pelo Plenário.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 19 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

RESUMO
Em nossa última aula, tratamos de pontos extremamente relevantes do Regimento Interno
do CNJ. Vimos que o tipo processual pedido de providências está entre as propostas e suges-
tões tendentes à melhoria da eficiência e eficácia do Poder Judiciário. Todo e qualquer expe-
diente que não tenha classificação específica nem seja acessório ou incidente será incluído na
classe de pedido de providências.
Nesse contexto, então, cabe ao Plenário do CNJ ou ao Corregedor Nacional de Justiça,
conforme a respectiva competência, o seu conhecimento e julgamento.
Com o objetivo de uma prestação jurisdicional eficiente e devida, em caso de risco ou pre-
juízo iminente ou de grave repercussão, o Plenário do CNJ, o Presidente ou o Relator poderão,
no âmbito de sua competência e de forma motivada, ou seja, com exposição dos motivos,
adotar providências acauteladoras sem a prévia manifestação da autoridade, observados os
limites legais.
Quando a medida cautelar for concedida pelo Relator, será submetida a referendo do Ple-
nário na primeira sessão ordinária seguinte.
O expediente, o PP – pedido de providências –, será autuado e distribuído a um Relator,
que poderá determinar a realização de diligências, audiências públicas, consultas públicas e
solicitar esclarecimentos indispensáveis à análise do requerimento.
Atendidos os requisitos mínimos e, sendo o caso, o Relator solicitará a sua inclusão na
pauta de julgamento.
A execução do pedido de providências acolhido pelo Plenário será realizada por deter-
minação do Presidente do CNJ e pelo Corregedor Nacional de Justiça nos casos de sua
competência.
Em relação à Reclamação para Garantia das Decisões, que tem o objetivo de preservar a
competência e garantir a autoridade de suas respectivas decisões, significa postular para que
uma decisão tenha seu exato e integral cumprimento.
Esse tipo processual possui estatura constitucional, pois se insere num quadro mais am-
plo de garantias processuais próprias do Estado de Direito destinada a fazer valer a autoridade
de decisões do Órgão.
Assim, reclamação para garantia das decisões ou atos normativos poderá ser instaurada
de ofício ou mediante provocação, mas sempre submetida ao Presidente do CNJ.
O requerimento deverá ser instruído com cópia da decisão atacada e referência expressa
ao ato ou decisão do Plenário cuja autoridade se deva preservar, sob pena de indeferimen-
to liminar.
Relembramos que um ato normativo é uma norma jurídica que estabelece ou sugere con-
dutas de modo geral e abstrato, ou seja, sem destinatários específicos, como o próprio nome
sugere. Têm carga normativa, ou seja, estabelece normas, regras, padrões ou obrigações.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 20 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

No âmbito do CNJ, o Plenário poderá, por maioria absoluta, editar atos normativos, me-
diante Resoluções, Instruções ou Enunciados Administrativos e, ainda, Recomendações.
Sobre a Nota Técnica, o Plenário poderá, de ofício ou mediante provocação:
a) elaborar notas técnicas, de ofício ou mediante requerimento de agentes de outros Pode-
res sobre políticas públicas que afetem o desempenho do Poder Judiciário, anteprojetos de lei,
projetos de lei e quaisquer outros atos com força normativa que tramitam no Congresso Na-
cional, nas Assembleias Legislativas ou em quaisquer outros entes da Administração Pública
Direta ou Indireta, quando caracterizado o interesse do Poder Judiciário;
b) elaborar notas técnicas sobre normas ou situações específicas da Administração Públi-
ca quando caracterizado o interesse do Poder Judiciário;
c) elaborar notas técnicas endereçadas ao Supremo Tribunal Federal relativas aos projetos
de lei de iniciativa do Poder Judiciário.
Sobre a Efetivação das Decisões, vimos que é função da Secretaria-Geral, mediante órgão
específico, o acompanhamento do fiel cumprimento dos atos e decisões do CNJ.
E cabe à Secretaria da Corregedoria Nacional de Justiça o acompanhamento das delibe-
rações do Corregedor Nacional de Justiça.
A Secretaria-Geral informará o Presidente e o Relator, conforme o caso, permanentemen-
te, sobre os eventos e omissões relacionados com as deliberações do CNJ.
Em relação às provas, a proposição, a admissão e a produção de provas no CNJ obedece-
rão, no que couber, ao que dispõe a legislação sobre processo administrativo e subsidiaria-
mente ao processo judicial civil e penal, observados os preceitos do Regimento do CNJ.
Então, quando do requerimento, o requerente deverá instruí-lo com a documentação ne-
cessária à compreensão de seu pedido e, existindo documentos auxiliares, serventias e ór-
gãos prestadores de serviços notariais e de registro, ou em poder de autoridade que se recuse
a fornecê-lo por certidão, o requerente, indicando esse fato, poderá requerer ao Relator ou ao
Corregedor Nacional de Justiça que o requisite ou que fixe prazo para a devida exibição.
O interessado, quando for o caso, será intimado para se manifestar sobre documento jun-
tado após a sua última intervenção no processo.
As audiências para instrução dos processos serão realizadas em local, dia e hora desig-
nados pelo Relator. A abertura e o encerramento da audiência serão apregoados pelo servidor
designado para secretariar os trabalhos.
As audiências poderão ser realizadas de forma reservada com a presença apenas do Re-
lator, do interessado, dos advogados e do representante do Ministério Público, nas hipóteses
previstas em lei, inclusive no que se refere ao sigilo constitucional e naquelas em que a pre-
servação do direito à intimidade assim o recomendar.
Poderá interpor recurso administrativo ao Plenário do CNJ a autoridade judiciária ou o
interessado que se considerar prejudicado por decisão do Presidente, do Corregedor Nacional
de Justiça ou do Relator.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 21 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

O prazo para interposição do recurso é de cinco (5) dias, contados da intimação.


Vimos que as sessões plenárias serão públicas, exceto nas hipóteses de sigilo previstas
na Constituição Federal e de proteção do direito à intimidade.
Nas sessões do Plenário e das Comissões, será observada a seguinte ordem:
I – verificação do número de Conselheiros;
II – discussão e aprovação da ata anterior;
III – apreciação da pauta;
IV – assuntos gerais.
Antes ou durante a sessão, o Conselheiro poderá apresentar indicação ou proposta escri-
tas, devendo o Presidente designar Relator para apresentar relatório e voto escritos na sessão
seguinte e, em caso de urgência e relevância, o Presidente pode designar Relator para apre-
sentar relatório e voto orais na mesma sessão ou submeter a matéria diretamente à discussão
e à votação.
Cabe ao Secretário-Geral secretariar as sessões do Plenário, que poderão ser ordinárias,
extraordinárias ou de planejamento.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 22 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

EXERCÍCIOS
001. (INÉDITA/2020) Estão incluídos na classe de pedido de providências as propostas e su-
gestões tendentes à melhoria da eficiência e eficácia do Poder Judiciário bem como todo e
qualquer expediente que não tenha classificação específica nem seja acessório ou incidente.

O pedido de providência vem como um instrumento a buscar a atuação eficiente do poder


público, como proposta e sugestão tendente à melhoria da eficiência e eficácia do Poder Judi-
ciário, como disposto no artigo 98 do RICNJ.
Certo.

002. (INÉDITA/2020) Relativamente ao pedido de providências, cabe ao Plenário do CNJ ou


ao Corregedor Nacional de Justiça, conforme a respectiva competência, o seu conhecimento
e julgamento.

Conforme dispõe o artigo 98 do RICNJ.


Certo.

003. (INÉDITA/2020) Pela natureza processual do pedido de providências, não cabe qualquer
tipo de providência acauteladora sem a prévia manifestação da autoridade competente.

Em caso de risco de prejuízo iminente ou de grave repercussão, o Plenário do CNJ, o Presiden-


te ou o Relator poderão, no âmbito de sua competência e motivadamente, adotar providências
acauteladoras sem a prévia manifestação da autoridade, observados, obviamente, os limites
legais. Isso está previsto no artigo 99, caput, do RICNJ.
Errado.

004. (INÉDITA/2020) Em quaisquer circunstâncias, o Plenário do CNJ, o Presidente ou o Rela-


tor poderão adotar, no âmbito de sua competência e motivadamente, as providências acaute-
ladoras sem a prévia manifestação da autoridade, observados os limites legais.

Em caso de risco de prejuízo iminente ou de grave repercussão é que o Plenário do CNJ, o Pre-
sidente ou o Relator poderão, no âmbito de sua competência e motivadamente, adotar provi-
dências acauteladoras sem a prévia manifestação da autoridade, observados os limites legais,
conforme o artigo 99, caput, do RICNJ.
Errado.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 23 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

005. (INÉDITA/2020) No pedido de providências, em relação ao Presidente, Corregedor Na-


cional e Relator, poderão adotar medidas acauteladoras desde que colham antecipadamen-
te a manifestação da autoridade, devendo, ainda, submeter a matéria de imediato ao Plená-
rio do CNJ.

As medidas acauteladoras poderão ser tomadas ainda sem a prévia manifestação da autorida-
de em caso de risco de prejuízo iminente ou de grave repercussão, e a medida cautelar, quando
for deferida pelo Relator, não será, necessariamente, submetida ao Plenário do CNJ de ime-
diato, mas a referendo do Plenário na primeira sessão ordinária seguinte, conforme podemos
inferir do artigo 99 do RICNJ.
Errado.

006. (INÉDITA/2020) Nos autos do pedido de providências, quando medida cautelar for deferi-
da pelo Relator, será submetida a referendo do Plenário na primeira sessão ordinária seguinte.

Conforme dispõe o artigo 99 do RICNJ.


Certo.

007. (INÉDITA/2020) Em relação ao pedido de providências, o expediente será autuado e dis-


tribuído a um Relator, que poderá determinar a realização de diligências, audiências públicas,
consultas públicas, solicitar esclarecimentos indispensáveis à análise do requerimento e, sen-
do o caso, solicitar a sua inclusão na pauta de julgamento, atendidos os requisitos mínimos.

Questão perfeita. Essa é a sistemática relativa ao PP e atuação do relator nos limites de sua
competência, conforme dispõem o caput e o § 1º do artigo 100 do RICNJ.
Certo.

008. (INÉDITA/2020) A execução do pedido de providências acolhido pelo Plenário será reali-
zada por determinação do Presidente do CNJ exclusivamente.

Cada caso terá a ação de acordo com a competência, ou seja, a execução do pedido de provi-
dências acolhido pelo Plenário será realizada por determinação do Presidente do CNJ e pelo
Corregedor Nacional de Justiça nos casos de sua competência conforme dispõe o § 2º do
artigo 100 do RICNJ.
Errado.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 24 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

009. (INÉDITA/2020) A reclamação para garantia das decisões ou atos normativos poderá
ser instaurada de ofício ou mediante provocação, sendo submetida ao Presidente do CNJ e o
requerimento deverá ser instruído com cópia da decisão atacada e referência expressa ao ato
ou decisão do Plenário cuja autoridade se deva preservar, sob pena de indeferimento liminar.

Redação dada pelo caput e parágrafo único do artigo 101 do RICNJ.


Certo.

010. (INÉDITA/2020) Ato normativo é uma norma jurídica que estabelece ou sugere condutas de
modo geral e abstrato. Assim, poderá o Plenário do CNJ, por maioria simples, editar atos normati-
vos, mediante Resoluções, Instruções ou Enunciados Administrativos e, ainda, Recomendações.

O único erro da questão é no que diz respeito ao quorum para edição de atos normativos, que
deve ser por maioria absoluta, e não simples, como se afirma. Artigo 102 do RICNJ.
Errado.

011. (INÉDITA/2020) A edição de ato normativo ou regulamento poderá ser proposta por Conse-
lheiro ou resultar de decisão do Plenário quando apreciar qualquer matéria, ainda quando o pedi-
do seja considerado improcedente, podendo ser realizada audiência pública ou consulta pública.

Por expressa disposição do § 1º do artigo 102 do RICNJ.


Certo.

012. (INÉDITA/2020) Decidida pelo Plenário a edição do ato normativo ou da recomenda-


ção, a redação do texto respectivo será apreciada em outra sessão plenária, salvo comprova-
da urgência.

Por expressa disposição do § 2º do artigo 102 do RICNJ.


Certo.

013. (INÉDITA/2020) A edição de ato normativo poderá, a critério do Plenário ou do Relator,


ser precedida de audiência pública ou consulta pública a qualquer tempo.

A edição de ato normativo poderá, a critério do Plenário ou do Relator, ser precedida de audi-
ência pública ou consulta pública por prazo não superior a 30 (trinta) dias, conforme o § 3º do
artigo 102 do RICNJ.
Errado.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 25 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

014. (INÉDITA/2020) As Resoluções e Enunciados Administrativos terão força vinculante,


após sua publicação no Diário da Justiça e no sítio eletrônico do CNJ, e nos casos em que a
proposta de ato normativo ensejar impacto orçamentário aos órgãos ou Tribunais destinatá-
rios, receberá prévio parecer técnico do órgão competente no âmbito do CNJ.

Conforme os §§ 5º e 7º do artigo 102 do RICNJ.


Certo.

015. (INÉDITA/2020) O Plenário poderá, mediante provocação, exclusivamente, elaborar notas


técnicas, ante requerimento de agentes de outros Poderes, sobre políticas públicas que afetem
o desempenho do Poder Judiciário, anteprojetos de lei, projetos de lei, e quaisquer outros atos
com força normativa que tramitam no Congresso Nacional, nas Assembleias Legislativas ou
em quaisquer outros entes da Administração Pública Direta ou Indireta, quando caracterizado
o interesse do Poder Judiciário.

A questão estaria perfeita se não fosse o fato de afirmar que o Plenário poderá, mediante pro-
vocação, apenas, elaborar notas técnicas. Poderá fazê-lo de ofício exatamente como dispõe o
inciso I do artigo 103 do RICNJ.
Errado.

016. (INÉDITA/2020) O Plenário poderá, de ofício ou mediante provocação, elaborar notas téc-
nicas sobre normas ou situações específicas da Administração Pública quando caracterizado
o interesse do Poder Judiciário.

Conforme dispõe o inciso II do artigo 103 do RICNJ.


Certo.

017. (INÉDITA/2020) Poderá o Plenário, de ofício ou mediante provocação, elaborar notas téc-
nicas endereçadas ao Supremo Tribunal Federal relativas aos projetos de lei de iniciativa do
Poder Judiciário.

Conforme dispõe o inciso III do artigo 103 do RICNJ.


Certo.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 26 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

018. (INÉDITA/2020) Cabe à Secretaria-Geral, mediante órgão específico, o acompanhamento


do fiel cumprimento dos atos e decisões do CNJ, e à Secretaria da Corregedoria Nacional de
Justiça, o das deliberações do Corregedor Nacional de Justiça.

Conforme dispõe o artigo 104, caput, do RICNJ.


Certo.

019. (INÉDITA/2020) Comprovada a resistência ao cumprimento da decisão proferida pelo


CNJ, a qualquer tempo, o Plenário, o Presidente ou o Corregedor Nacional de Justiça, de ofício
ou por reclamação do interessado, adotará as providências que entender cabíveis à sua ime-
diata efetivação.

Caberá providências para imediata efetivação das decisões quando comprovada a resistência
ao cumprimento da decisão proferida pelo CNJ em mais de 30 dias além do prazo estabeleci-
do, conforme dispõe o artigo 105 do RICNJ.
Errado.

020. (INÉDITA/2020) Comprovada a resistência ao cumprimento da decisão proferida pelo


CNJ em mais de 30 dias além do prazo estabelecido, o Plenário, o Presidente ou o Corregedor
Nacional de Justiça, de ofício ou por reclamação do interessado, adotará as providências que
entender cabíveis à sua imediata efetivação, sem prejuízo da instauração do competente pro-
cedimento disciplinar contra a autoridade recalcitrante e, quando for o caso, do envio de cópias
ao Ministério Público para a adoção das providências pertinentes.

Exatamente como dispõe o artigo 105 do RICNJ.


Certo.

021. (INÉDITA/2020) O CNJ determinará à autoridade recalcitrante, ou seja, aquela que resiste
ao cumprimento de decisão, sob pena da instauração do competente procedimento disciplinar,
o imediato cumprimento de decisão ou ato seu, quando impugnado perante outro juízo que
não o Supremo Tribunal Federal.

De fato, verificada a resistência ao cumprimento de decisão pelo prazo superior ao regimental-


mente previsto (30 dias), o CNJ determinará à autoridade recalcitrante o imediato cumprimen-
to de decisão ou ato seu, mesmo quando impugnado perante outro juízo que não o Supremo
Tribunal Federal, conforme dispõem os artigos 105 e 106 do RICNJ.
Certo.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 27 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

022. (INÉDITA/2020) Qualquer meio legal ou moralmente legítimo será hábil para fazer prova
dos fatos alegados, e sua proposição, admissão e produção no CNJ obedecerão, no que cou-
ber, ao disposto na legislação sobre processo administrativo e subsidiariamente ao processo
judicial civil e penal, observados os preceitos do Regimento Interno do CNJ.

Conforme dispõem o caput e o parágrafo único do artigo 107 do RICNJ.


Certo.

023. (INÉDITA/2020) O requerente deverá instruir seu requerimento com a documentação ne-
cessária à compreensão de seu pedido e, havendo documento necessário à prova do alegado
em órgãos judiciais ou de serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços
notariais e de registro, ou em poder de autoridade que se recuse a fornecê-lo por certidão, o
requerente, indicando esse fato, poderá requerer ao Relator ou ao Corregedor Nacional de Jus-
tiça que o requisite ou que fixe prazo para a devida exibição.

Formal como deve ser, o requerimento deverá ser instruído com a documentação necessária
à compreensão do pedido e, havendo documento necessário à prova do alegado em poder de
autoridade que se recuse a fornecê-lo por certidão, o requerente, indicando esse fato, poderá
requerer ao Relator ou ao Corregedor Nacional de Justiça que o requisite ou que fixe prazo para
a devida exibição. Isso é o que preveem o caput e parágrafo único do artigo 108 do RICNJ.
Certo.

024. (INÉDITA/2020) Relativamente às provas no CNJ, no processo em que se fizer necessá-


ria a presença do interessado ou de terceiro, poderão estes deixar de comparecer, imotivada-
mente e sem qualquer sanção, no local que lhes for designado.

No processo em que se fizer necessária a presença do interessado ou de terceiro, o Plenário ou


o Relator poderá, independentemente de outras sanções legais, expedir ordem de condução da
pessoa que, intimada, deixar de comparecer sem justo motivo no local que lhe for designado,
conforme dispõe o artigo 110 do RICNJ.
Errado.

025. (INÉDITA/2020) As inquirições ou depoimentos de testemunhas ou interessados não


poderão ser realizados fora da sede do CNJ.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 28 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

As inquirições ou depoimentos de testemunhas ou interessados, caso necessários, poderão


ser realizados fora da sede do CNJ, mediante carta de ordem a qualquer juízo ou Tribunal, nos
termos e forma determinados pelo Relator ou pelo Corregedor Nacional de Justiça nos casos
de sua respectiva competência, conforme dispõe o § 2º do artigo 111 do RICNJ.
Errado.

026. (INÉDITA/2020) Conforme disposição regimental do CNJ, as audiências para instrução


dos feitos serão realizadas em local, dia e hora designados pelo Relator.

Conforme dispõe o artigo 112, caput, do RICNJ.


Certo.

027. (INÉDITA/2020) Por previsão constitucional e regimental, as audiências no CNJ são pú-
blicas não podendo haver qualquer restrição.

Nas hipóteses previstas em lei, inclusive no que se refere ao sigilo constitucional e naquelas
em que a preservação do direito à intimidade assim o recomendar, as audiências poderão ser
realizadas sob caráter reservado, com a presença apenas do Relator, do interessado, dos advo-
gados e do representante do Ministério Público, conforme dispõe o § 2º do artigo 112 do RICNJ.
Errado.

028. (INÉDITA/2020) O secretário lavrará ata, na qual registrará os nomes dos interessados,
dos advogados e do representante do Ministério Público presentes, os requerimentos verbais
e todos os outros atos e ocorrências.

Conforme dispõe o artigo 113 do RICNJ.


Certo.

029. (INÉDITA/2020) Com exceção dos advogados e do representante do Ministério Público,


as pessoas que tomarem parte na audiência não poderão retirar-se da sala sem a permissão
do Relator.

Conforme dispõe o artigo 114 do RICNJ.


Certo.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 29 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

030. (INÉDITA/2020) Não cabe recurso administrativo no âmbito do CNJ.

A autoridade judiciária ou o interessado que se considerar prejudicado por decisão do Presi-


dente, do Corregedor Nacional de Justiça ou do Relator poderá interpor recurso administrativo
ao Plenário do CNJ, como dispõe o artigo 115 do RICNJ.
Errado.

031. (INÉDITA/2020) A autoridade judiciária ou o interessado que se considerar prejudicado


por decisão do Presidente, do Corregedor Nacional de Justiça ou do Relator poderá, no prazo de
cinco (5) dias, contados da sua intimação, interpor recurso administrativo ao Plenário do CNJ.

É o que está disposto no artigo 115 do RICNJ.


Certo.

032. (INÉDITA/2020) São recorríveis quaisquer tipos de decisões.

São recorríveis apenas as decisões monocráticas terminativas de que manifestamente resul-


tar ou puder resultar restrição de direito ou prerrogativa, determinação de conduta ou anulação
de ato ou decisão, nos casos de processo disciplinar, reclamação disciplinar, representação
por excesso de prazo, procedimento de controle administrativo ou pedido de providências.
Errado.

033. (INÉDITA/2020) O recurso administrativo será apresentado sem maiores formalidades.

O recurso será apresentado, por petição fundamentada, ao prolator da decisão atacada, como
dispõe o § 2º do artigo 115 do RICNJ.
Errado.

034. (INÉDITA/2020) No recurso administrativo, não poderá haver reconsideração.

O recurso será apresentado, por petição fundamentada, ao prolator da decisão atacada, que
poderá reconsiderá-la no prazo de cinco (5) dias ou submetê-la à apreciação do Plenário na
primeira sessão seguinte à data de seu requerimento, conforme o § 2º do artigo 115 do RICNJ.
Errado.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 30 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

035. (INÉDITA/2020) O recurso será apresentado, por petição fundamentada, ao prolator da


decisão atacada, que poderá reconsiderá-la no prazo de cinco (5) dias ou submetê-la à aprecia-
ção do Plenário na primeira sessão seguinte à data de seu requerimento.

Exatamente como dispõe o § 2º do artigo 115 do RICNJ.


Certo.

036. (INÉDITA/2020) Em qualquer caso, deverá relatar o recurso administrativo o prolator da


decisão recorrida.

De fato, caberá ao prolator da decisão recorrida relatar o recurso administrativo, entretanto,


quando se tratar de decisão proferida pelo Presidente, a seu juízo, o recurso poderá ser livre-
mente distribuído, como dispõe o § 3º do artigo 115 do RICNJ.
Errado.

037. (INÉDITA/2020) O recurso administrativo possui efeito suspensivo, em qualquer situação.

O recurso administrativo não suspende os efeitos da decisão agravada, podendo, no entanto, o


Relator dispor em contrário em caso relevante. Isso é o que dispõe o § 4º do artigo 115 do RICNJ.
Errado.

038. (INÉDITA/2020) Dos atos e decisões do Plenário não cabe recurso.

Perfeito. São recorríveis apenas as decisões monocráticas terminativas de que manifestamen-


te resultar ou puder resultar restrição de direito ou prerrogativa, determinação de conduta ou
anulação de ato ou decisão, como dispõem os §§ 1º e 6º do artigo 115 do RICNJ.
Certo.

039. (INÉDITA/2020) As sessões do plenário do CNJ serão públicas, exceto nas hipóteses de
sigilo previstas na Constituição Federal e de proteção do direito à intimidade.

Perfeito, como dispõe o artigo 116 do RICNJ.


Certo.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 31 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

040. (INÉDITA/2020) Nas sessões do Plenário e das Comissões, será observada a seguinte
ordem: verificação do número de Conselheiros; discussão e aprovação da ata anterior; aprecia-
ção da pauta e assuntos gerais.

Exatamente como dispõe o artigo 117 do RICNJ.


Certo.

041. (INÉDITA/2020) O Presidente, em caso de urgência e relevância, pode designar Relator


para apresentar relatório e voto orais na mesma sessão ou submeter a matéria diretamente à
discussão e à votação.

Exatamente como dispõe o § 2º do artigo 117 do RICNJ.


Certo.

042. (INÉDITA/2020) Cabe ao Secretário-Geral secretariar as sessões do Plenário.

Exatamente como dispõe o § 3º do artigo 117 do RICNJ.


Certo.

043. (INÉDITA/2020) As sessões do Plenário poderão ser ordinárias, extraordinárias ou de


planejamento.

Exato. São as três formas pelas quais o Plenário se reúne, como dispõe o artigo 118,
caput, do RICNJ.
Certo.

044. (INÉDITA/2020) As sessões ordinárias serão realizadas semanalmente, em dias úteis,


mediante prévia comunicação aos Conselheiros do calendário de planejamento instituído ao
início de cada semestre.

As sessões ordinárias serão realizadas quinzenalmente, e não semanalmente, como dispõe o


§ 1º do artigo 118 do RICNJ.
Errado.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 32 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

045. (INÉDITA/2020) As sessões extraordinárias serão convocadas pelo Presidente, fora do


calendário semestral estabelecido, com pelo menos dois dias úteis de antecedência.

Como dispõe o § 2º do artigo 118 do RICNJ.


Certo.

046. (INÉDITA/2020) O Presidente convocará sessão extraordinária, que se realizará em até


quinze (15) dias, quando requerida, por escrito, por dois terços dos Conselheiros, devendo o
requerimento indicar o tema objeto de análise e deliberação.

O Presidente convocará sessão extraordinária, que se realizará em até quinze (15) dias, quan-
do requerida, por escrito, por um terço dos Conselheiros, e não dois terços como afirma o item.
Isso é o que dispõe o § 3º do artigo 118 do RICNJ.
Errado.

047. (INÉDITA/2020) Não será admitido, em nenhuma hipótese, o julgamento em ambiente


eletrônico.

Será admitido o julgamento em ambiente eletrônico dos procedimentos que aguardam apre-
ciação pelo Plenário. É o que dispõe o artigo 118-A do RICNJ.
Errado.

048. (INÉDITA/2020) As sessões virtuais poderão ser realizadas semanalmente e serão con-
vocadas pelo Presidente, com, pelo menos, dois dias úteis de antecedência.

É o que dispõe o § 2º do artigo 118-A do RICNJ.


Certo.

049. (INÉDITA/2020) No julgamento em ambiente eletrônico, as partes serão intimadas pelo


Diário da Justiça eletrônico de que o julgamento se dará pela via eletrônica.

É o que dispõe o § 3º do artigo 118-A do RICNJ.


Certo.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 33 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

050. (INÉDITA/2020) Não serão incluídos no Plenário Virtual, ou dele serão excluídos, os pro-
cedimentos indicados pelo Relator quando da solicitação de inclusão em Pauta e os destaca-
dos por um ou mais Conselheiros para julgamento, presencial, a qualquer tempo.

É o que indicam os incisos I e II do § 5º do artigo 118-A do RICNJ.


Certo.

051. (INÉDITA/2020) Os procedimentos destacados pelo Procurador-Geral da República, pelo


Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB ou seus respectivos
representantes; aqueles nos quais os Presidentes das associações nacionais manifestarem
intenção de usar da palavra e os que tiverem pedido de sustentação oral, quando admitida pelo
regimento interno não serão incluídos no Plenário Virtual.

Exato. São algumas das situações nas quais os procedimentos não poderão ser julgados pelo
plenário virtual, ou dele serão excluídos, como indicam os incisos III, IV e V do § 5º do artigo
118-A do RICNJ.
Certo.

052. (INÉDITA/2020) Os procedimentos destacados por qualquer das partes, desde que re-
queridos em até 24 (vinte e quatro) horas antes do início da sessão e deferido o pedido pelo
relator não serão incluídos no Plenário Virtual.

Exato, como dispõe o inciso VI do § 5º do artigo 118-A do RICNJ.


Certo.

053. (INÉDITA/2020) O julgamento será considerado concluído se, no horário previsto para encer-
ramento da votação, forem computados pelo menos 10 (dez) votos e alcançada a maioria simples.

Exato, como dispõe o § 7º do artigo 118-A do RICNJ.


Certo.

054. (INÉDITA/2020) Se não for concluído o julgamento, os processos não julgados serão
considerados adiados e estarão automaticamente incluídos na sessão de julgamento seguin-
te, independentemente de nova publicação, salvo por motivo justificado.

Exato, como dispõe o § 8º do artigo 118-A do RICNJ.


Certo.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 34 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

055. (INÉDITA/2020) Os julgamentos do Plenário Virtual serão públicos e podem ser acom-
panhados pela internet. Aplicam-se, no que couber, às Sessões do Plenário Virtual, o que é
aplicado ao processo no RICNJ.

Exato, como dispõem os §§ 9º e 10 do artigo 118-A do RICNJ.


Certo.

056. (INÉDITA/2020) Em situações de emergência, de calamidade pública ou de manifesta


excepcionalidade, assim reconhecidas no respectivo ato convocatório, o Presidente do Con-
selho Nacional de Justiça poderá convocar, a qualquer tempo, sessão extraordinária do Plená-
rio Virtual.

Conforme dispõe o artigo 118-B do RICNJ.


Certo.

057. (INÉDITA/2020) Poderão ser incluídos nas sessões virtuais extraordinárias processos
que tenham sido pautados em sessões ordinárias ou extraordinárias anteriores do Plenário
presencial, para início ou continuidade de julgamento.

Conforme dispõe o § 4º do artigo 118-B do RICNJ.


Certo.

058. (INÉDITA/2020) Nas hipóteses do RICNJ em que couber sustentação oral, será facultado
ao interessado ou a seu advogado, e, se for o caso, ao Presidente do Tribunal, juntar aos autos
sua manifestação, na forma de memorial ou de gravação audiovisual, com duração de no má-
ximo dez minutos.

Conforme se pode inferir do § 5º do artigo 118-B do RICNJ.


Certo.

059. (INÉDITA/2020) São atribuições da Presidência nas sessões plenárias dirigir os debates,
as votações e as deliberações, podendo limitar a duração das intervenções e, após os debates,
submeter os casos à deliberação do Plenário delimitando os pontos objeto da votação.

Conforme dispõem os incisos I e II do artigo 119 do RICNJ.


Certo.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 35 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

060. (INÉDITA/2020) Manter a ordem dos trabalhos especialmente quanto ao uso do tempo
previamente estipulado para os interessados ou quanto aos limites do assunto objeto de de-
liberação do Plenário e dispor sobre a suspensão da sessão quando houver motivo relevante
e justificado, fixando a hora em que deva ser reiniciada, sempre dentro das vinte e quatro (24)
horas seguintes estão dentro das atribuições da Presidência nas sessões plenárias.

Conforme dispõem os incisos III e IV do artigo 119 do RICNJ.


Certo.

061. (INÉDITA/2020) Proferir voto em caso de empate não é atribuição da Presidência nas
sessões plenárias.

É, sim, uma atribuição, como consta do inciso V do artigo 119 do RICNJ.


Errado.

062. (INÉDITA/2020) As pautas do Plenário serão organizadas pela Secretaria-Geral, com


aprovação da Presidência, encaminhando-se previamente aos Conselheiros os dados perti-
nentes aos pontos incluídos em pauta podendo ser apresentados em mesa, pela relevância,
urgência ou conveniência, assuntos que não se encontrem inscritos na pauta da sessão.

Exatamente como dispõem o caput e o § 1º do artigo 120 do RICNJ.


Certo.

063. (INÉDITA/2020) A publicação da pauta de julgamento no Diário da Justiça antecederá


vinte e quatro (24) horas, pelo menos, à sessão em que os processos possam ser chamados e,
para ciência dos interessados, também será publicada no sítio eletrônico do CNJ.

A publicação da pauta de julgamento no Diário da Justiça antecederá quarenta e oito (48)


horas, pelo menos, à sessão em que os processos possam ser chamados, e não 24h antes,
conforme dispõem os §§ 2º e 3º do artigo 120 do RICNJ.
Errado.

064. (INÉDITA/2020) Somente serão incluídos em pauta os processos cujos autos estejam
disponíveis na Secretaria Processual, com os respectivos relatórios para inserção no sistema
informatizado da sessão de julgamento.

Conforme dispõe o § 4º do artigo 120 do RICNJ.


Certo.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 36 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

065. (INÉDITA/2020) As decisões do Plenário do CNJ e das Comissões serão tomadas


pelo voto da maioria absoluta dos Conselheiros presentes.

As decisões do Plenário do CNJ e das Comissões serão tomadas pelo voto da maioria
simples, e não absoluta dos Conselheiros presentes, observado o quorum regimental, ex-
ceto nos casos em que haja exigência de quorum qualificado, conforme dispõe o artigo
121 do RICNJ.
Errado.

066. (INÉDITA/2020) Nas sessões do Plenário, o Presidente do CNJ se sentará ao centro da


mesa principal; à sua direita, tomarão assento, pela ordem, o Procurador-Geral da República e
o Presidente do Conselho Federal da OAB; à sua esquerda, o Secretário-Geral.

Perfeito, como dispõe o regimento em seu artigo 122, caput.


Certo.

067. (INÉDITA/2020) O Procurador-Geral da República e o Presidente do Conselho Federal


da OAB poderão ser representados nas sessões do Plenário por quem eles indicarem.

Perfeito, como dispõe o § 3º do artigo 122 do RICNJ.


Certo.

068. (INÉDITA/2020) De cada sessão plenária do CNJ, será lavrada uma ata sucinta pelo Se-
cretário-Geral, contendo a data da reunião; os nomes do Presidente e dos demais Conselheiros
presentes na instalação dos trabalhos; os nomes do Procurador-Geral da República e do Pre-
sidente do Conselho Federal da OAB, quando presentes; assim como um resumo dos princi-
pais assuntos tratados e a relação dos números dos processos apresentados em mesa e em
documento anexo constará a relação dos processos julgados, especificando se as votações
foram por maioria ou por unanimidade, devendo constar o número exato dos votos emitidos,
o sentido de cada um deles, constando, ainda, a relação dos processos adiados e dos com
pedido de vista.

Perfeito, como dispõem o caput e parágrafo único do artigo 123 do RICNJ.


Certo.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 37 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

069. (INÉDITA/2020) Na sessão plenária, os julgamentos observarão, preferencialmente, a se-


guinte ordem: as medidas de urgência, os processos com pedido de vista ou com os advoga-
dos presentes julgamento.

Conforme dispõe o artigo 124 do RICNJ.


Certo.

070. (INÉDITA/2020) Em nenhuma situação, o Relator poderá indicar preferência para o


julgamento.

Em caso de urgência, o Relator poderá indicar preferência para o julgamento, conforme dispõe
o artigo 124, parágrafo único, do RICNJ.
Errado.

071. (INÉDITA/2020) Nos julgamentos, será assegurado direito à sustentação oral ao inte-
ressado ou a seu advogado, e, se for o caso, ao Presidente do Tribunal, pelo prazo de dez
(10) minutos.

Conforme dispõe o artigo 125 do RICNJ.


Certo.

072. (INÉDITA/2020) Não haverá sustentação oral no julgamento das questões de ordem, dos
referendos de medidas de urgência ou acauteladoras, dos processos que tenham se iniciado
em sessão anterior e dos recursos administrativos.

Conforme dispõe o § 3º do artigo 125 do RICNJ.


Certo.

073. (INÉDITA/2020) A solicitação para sustentação oral deverá ser formulada até o horário
previsto para o início da sessão de julgamento e o caso de litisconsortes não representados
pelo mesmo advogado, o prazo será dividido igualmente entre os do mesmo grupo, se não o
convencionarem diversamente.

Conforme dispõem os §§ 4º e 5º do artigo 125 do RICNJ.


Certo.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 38 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

074. (INÉDITA/2020) O Procurador-Geral da República e o Presidente do Conselho Federal da


OAB terão igual prazo ao dos interessados para as suas respectivas sustentações orais.

Conforme dispõe o § 6º do artigo 125 do RICNJ.


Certo.

075. (INÉDITA/2020) Durante os debates, cada Conselheiro poderá falar tantas vezes sobre o
assunto em discussão quantas forem necessárias ao esclarecimento da causa ou, em regime
de votação, para explicar a modificação do voto, desde que devidamente autorizado pelo Pre-
sidente e a palavra será solicitada, pela ordem, ao Presidente ou, mediante aparte, a quem dela
estiver fazendo uso.

Conforme dispõem o caput e parágrafo único do artigo 126 do RICNJ.


Certo.

076. (INÉDITA/2020) Concluído o debate oral, o Presidente tomará os votos, em primeiro lugar,
do Relator e, a seguir, dos demais Conselheiros, na ordem da precedência regimental.

Conforme dispõe o caput do artigo 128 do RICNJ.


Certo.

077. (INÉDITA/2020) Encerrada a votação, o Presidente proclamará a decisão e, se o Relator


for vencido, ficará designado para redigir o acórdão o autor do primeiro voto vencedor.

Conforme dispõem os §§ 1º e 2º do artigo 128 do RICNJ.


Certo.

078. (INÉDITA/2020) As questões preliminares serão julgadas antes do mérito, deste não se
conhecendo se incompatível com a decisão daquelas.

Conforme dispõe o caput do artigo 129 do RICNJ.


Certo.

079. (INÉDITA/2020) Sempre que, antes ou após o relatório, algum dos Conselheiros suscitar
preliminar, será ela discutida e decidida, antes da apresentação do voto pelo Relator. Se não for
acolhida a preliminar, prosseguir-se-á no julgamento.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 39 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

Conforme dispõe o parágrafo único do artigo 129 do RICNJ.


Certo.

080. (INÉDITA/2020) O julgamento, uma vez iniciado, ultimar-se-á na mesma sessão, salvo
pedido de vista, podendo o Plenário converter o julgamento em diligência, quando necessária
à decisão da causa.

Conforme dispõem os artigos 131 e 132 do RICNJ.


Certo.

081. (INÉDITA/2020) Os processos não julgados serão considerados adiados e estarão auto-
maticamente incluídos na sessão de julgamento seguinte, independentemente de nova publi-
cação, salvo por motivo justificado, e o Relator poderá propor ao Plenário correção da decisão
quando constatar a existência de erro material.

Como disposto nos artigos 133 e 134 do RICNJ.


Certo.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 40 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

GABARITO
1. C 28. C 55. C
2. C 29. C 56. C
3. E 30. E 57. C
4. E 31. C 58. C
5. E 32. E 59. C
6. C 33. E 60. C
7. C 34. E 61. E
8. E 35. C 62. C
9. C 36. E 63. E
10. E 37. E 64. C
11. C 38. C 65. E
12. C 39. C 66. C
13. E 40. C 67. C
14. C 41. C 68. C
15. E 42. C 69. C
16. C 43. C 70. E
17. C 44. E 71. C
18. C 45. C 72. C
19. E 46. E 73. C
20. C 47. E 74. C
21. C 48. C 75. C
22. C 49. C 76. C
23. C 50. C 77. C
24. E 51. C 78. C
25. E 52. C 79. C
26. C 53. C 80. C
27. E 54. C 81. C

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 41 de 43
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita

REFERÊNCIAS
https://www.cnj.jus.br
https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/2453

Cristiane Capita
Servidora Pública do Ministério Público da União, lotada no Conselho Nacional do Ministério Público
(CNMP), bacharel em Direito e Pós-Graduada em Direito Processual Civil. Aprovada nos concursos do
Ministério do Planejamento (MPOG), Secretaria de Estado de Educação do DF/SEE-DF, Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE) e Ministério da Educação (MEC). Professora no Gran Cursos Online.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 42 de 43
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

Você também pode gostar