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INTERNO DO
CONSELHO
NACIONAL DE
JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita
Sumário
Apresentação. . .................................................................................................................................. 3
1. Do Cronograma............................................................................................................................. 3
2. Dos Diversos Tipos de Processos............................................................................................ 4
2.1. Pedido de Providências. . .......................................................................................................... 4
2.2. Reclamação para Garantia das Decisões............................................................................ 5
2.3. Ato Normativo........................................................................................................................... 5
2.4. Nota Técnica.............................................................................................................................. 7
3. Da Efetivação das Decisões.. ..................................................................................................... 7
4. Das Provas.................................................................................................................................... 7
5. Das Audiências............................................................................................................................. 8
6. Dos Recursos Administrativos.. ................................................................................................ 9
7. Das Sessões................................................................................................................................. 11
8. Disposições Finais e Transitórias.......................................................................................... 18
Resumo............................................................................................................................................. 20
Exercícios......................................................................................................................................... 23
Gabarito............................................................................................................................................ 41
Referências......................................................................................................................................42
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REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ – Parte IV
Cristiane Capita
Apresentação
Como vai, prezado(a) aluno(a)?
Hoje chegaremos ao fim do nosso curso, mas, antes de qualquer consideração, quero dizer
que foi uma honra estar com você no estudo dessa disciplina que será um instrumento neces-
sário ao alcance do seu sonho. Minha dica é: por mais distante que um conteúdo possa pare-
cer, e isso vale para todo e qualquer caso, tente se divertir, envolva-se, pense que eles serão o
caminho que te levarão ao seu objetivo.
Estudar já não é das tarefas mais fáceis, então tente tornar a coisa menos difícil possível.
No que eu puder ajudar, conte comigo!
Sem mais, na aula de hoje, finalizaremos o nosso curso de Regimento Interno do CNJ tra-
tando dos tipos processuais Pedido de Providências, Reclamação para Garantia das Decisões,
Ato Normativo, Nota Técnica. Trataremos ainda da Efetivação das Decisões, das Provas, das
Audiências, dos Recursos Administrativos, concluindo nosso trabalho com as Sessões.
Lembrando que você deve seguir sempre com a sistemática: teoria, o que inclui a leitura do
texto normativo, revisão e muuuuuitas questões!
Mãos à obra?
Bons estudos e uma excelente prova!
1. Do Cronograma
Seguiremos com a seguinte programação:
PROGRAMAÇÃO
AULAS CONTEÚDO
DO PLENÁRIO
DA PRESIDÊNCIA
1 DA CORREGEDORIA NACIONAL DE JUSTIÇA
DOS CONSELHEIROS
DAS COMISSÕES
DA SECRETARIA-GERAL
DO DEPARTAMENTO DE PESQUISAS JUDICIÁRIAS – DPJ
DO DEPARTAMENTO DE MONITORAMENTO E FISCALIZAÇÃO DO SISTEMA CARCERÁRIO E
DO SISTEMA DE EXECUÇÃO DE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS
DA OUVIDORIA
2
DO PROCESSO
DA DISTRIBUIÇÃO
DOS DIVERSOS TIPOS DE PROCESSOS
Da Inspeção
Da Correição
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E quando a medida cautelar for concedida pelo Relator, será submetida a referendo do
Plenário na primeira sessão ordinária seguinte.
O expediente, então, o PP – pedido de providências – será autuado e distribuído a um Re-
lator. Lembra-se das funções de um Relator?
Ele poderá determinar a realização de diligências, audiências públicas, consultas públicas
e solicitar esclarecimentos indispensáveis à análise do requerimento.
Atendidos os requisitos mínimos e, sendo o caso, o Relator solicitará a sua inclusão na
pauta de julgamento.
A execução do pedido de providências acolhido pelo Plenário será realizada por deter-
minação do Presidente do CNJ e pelo Corregedor Nacional de Justiça nos casos de sua
competência.
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A edição de ato normativo ou regulamento no CNJ poderá ser proposta por Conselheiro
ou resultar de decisão do Plenário quando apreciar qualquer matéria, ainda quando o pedido
seja considerado improcedente, podendo ser realizada audiência pública ou consulta pública.
Quando for decidida pelo Plenário a edição do ato normativo ou da recomendação, a reda-
ção do texto respectivo será apreciada em outra sessão plenária, salvo comprovada urgência.
A edição de ato normativo poderá, a critério do Plenário ou do Relator, ser precedida de audiên-
cia pública ou consulta pública por prazo não superior a 30 (trinta) dias.
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4. Das Provas
Preconiza o Regimento Interno do CNJ em seu artigo 107: “Qualquer meio legal ou moral-
mente legítimo será hábil para fazer prova dos fatos alegados.”
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O interessado, quando for o caso, será intimado para manifestar-se sobre documento juntado
após a sua última intervenção no processo.
5. Das Audiências
As audiências para instrução dos processos serão realizadas em local, dia e hora desig-
nados pelo Relator, a abertura e o encerramento da audiência serão apregoados pelo servidor
designado para secretariar os trabalhos.
As audiências poderão ser realizadas de forma reservada com a presença apenas do Re-
lator, do interessado, dos advogados e do representante do Ministério Público, nas hipóteses
previstas em lei, inclusive no que se refere ao sigilo constitucional, e naquelas em que a pre-
servação do direito à intimidade assim o recomendar.
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O secretário, então, lavrará ata, na qual registrará os nomes dos interessados, dos advo-
gados e do representante do Ministério Público presentes, os requerimentos verbais e todos
os outros atos e ocorrências.
Em procedimento a ser respeitado, as pessoas que tomarem parte na audiência não pode-
rão se retirar da sala sem a permissão do Relator, com exceção dos advogados e do represen-
tante do Ministério Público.
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Apresentação do Recurso
Relator do Recurso
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7. Das Sessões
Publicidade das Sessões
As sessões serão públicas, exceto nas hipóteses de sigilo previstas na Constituição Fede-
ral e de proteção do direito à intimidade.
Nas sessões do Plenário e das Comissões, será observada a seguinte ordem:
I – verificação do número de Conselheiros;
II – discussão e aprovação da ata anterior;
III – apreciação da pauta;
IV – assuntos gerais.
Antes ou durante a sessão, o Conselheiro poderá apresentar indicação ou proposta escritas,
devendo o Presidente designar Relator para apresentar relatório e voto escritos na sessão seguin-
te e, em caso de urgência e relevância, o Presidente pode designar Relator para apresentar rela-
tório e voto orais na mesma sessão ou submeter a matéria diretamente à discussão e à votação.
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O Presidente do CNJ convocará sessão extraordinária que será realizada em até quinze
dias, quando requerida, por escrito, por um terço dos Conselheiros, devendo o requerimento
indicar o tema objeto de análise e deliberação.
Plenário Virtual
Não serão incluídos no Plenário Virtual, ou dele serão excluídos, os seguintes procedimentos:
I – os indicados pelo Relator quando da solicitação de inclusão em Pauta;
II – os destacados por um ou mais Conselheiros para julgamento presencial, a qualquer tempo;
III – os destacados pelo Procurador-Geral da República, pelo Presidente do Conselho Federal
da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ou seus respectivos representantes;
IV – aqueles nos quais os Presidentes das associações nacionais manifestarem intenção de
usar da palavra, na forma do art. 125, § 8º, deste Regimento, que diz o seguinte:
Art. 125. Nos julgamentos, será assegurado direito à sustentação oral ao interessado ou a seu advo-
gado, e, se for o caso, ao Presidente do Tribunal, pelo prazo de dez (10) minutos.
§ 8º Os Presidentes das associações nacionais, presentes à sessão, poderão usar da palavra.
V – os que tiverem pedido de sustentação oral, quando admitida pelo regimento interno;
VI – os destacados por qualquer das partes, desde que requerido em até 24 (vinte e quatro)
horas antes do início da sessão e deferido o pedido pelo relator.
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Julgamento
O prazo de duração da sessão virtual extraordinária será definido no respectivo ato con-
vocatório e as partes serão intimadas da sessão virtual extraordinária pelo Diário da Justiça
eletrônico ou no respectivo processo.
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Gostaria que você observasse que há algumas situações trazidas pelos §§ 2º, 5º e 6º
do art. 118-A do Regimento Interno e que não se aplicam às sessões virtuais extraordiná-
rias, justamente em razão da sua excepcionalidade. São elas:
Art. 118-A. Será admitido o julgamento em ambiente eletrônico dos procedimentos que aguardam
apreciação pelo Plenário.
§ 2º As sessões virtuais poderão ser realizadas semanalmente e serão convocadas pelo Presidente,
com, pelo menos, dois dias úteis de antecedência.
§ 5º Não serão incluídos no Plenário Virtual, ou dele serão excluídos, os seguintes procedimentos:
I – os indicados pelo Relator quando da solicitação de inclusão em Pauta;
II – os destacados por um ou mais Conselheiros para julgamento
presencial, a qualquer tempo;
III – os destacados pelo Procurador-Geral da República, pelo
Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB ou seus respectivos
representantes;
IV – aqueles nos quais os Presidentes das associações nacionais
manifestarem intenção de usar da palavra, na forma do art. 125, § 8º, deste Regimento;
V – os que tiverem pedido de sustentação oral, quando admitida pelo regimento interno;
VI – os destacados por qualquer das partes, desde que requerido em até 24 (vinte e quatro) horas
antes do início da sessão e deferido o pedido pelo relator.
§ 6º Os destaques constantes do inciso III do § 5º e as solicitações dos incisos IV, V e VI, do mesmo
dispositivo deverão ser apresentados, no máximo, até 24 (vinte e quatro) horas antes do horário
previsto para o início da sessão virtual.
Então, essas situações acima descritas não se aplicam às sessões virtuais extraordinárias.
Ainda em relação às sessões virtuais extraordinárias, poderão ser nelas incluídos proces-
sos que tenham sido pautados em sessões ordinárias ou extraordinárias anteriores do Plená-
rio presencial, para início ou continuidade de julgamento.
Nas hipóteses do RICNJ em que couber sustentação oral, será facultado ao interessado ou
a seu advogado, e, se for o caso, ao Presidente do Tribunal, juntar aos autos sua manifestação,
na forma de memorial ou de gravação audiovisual, com duração de no máximo dez minutos.
A manifestação de que trata o parágrafo anterior deverá ser formalizada nos autos após
a publicação da pauta ou intimação no processo e até o início da respectiva sessão de julga-
mento virtual, sob pena de preclusão.
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Poderão ser apresentados em mesa, pela relevância, urgência ou conveniência, assuntos que
não se encontrem inscritos na pauta da sessão.
A publicação da pauta no Diário de Justiça deverá anteceder quarenta e oito (48) horas,
pelo menos, a sessão em que os processos possam ser chamados. Para ciência dos interes-
sados, a pauta de julgamentos também será publicada no sítio eletrônico do CNJ.
Somente serão incluídos em pauta os processos cujos autos estejam disponíveis na Se-
cretaria Processual, com os respectivos relatórios para inserção no sistema informatizado da
sessão de julgamento.
As decisões do Plenário do CNJ e das Comissões serão tomadas pelo voto da maioria simples
dos Conselheiros presentes, observado o quorum regimental, exceto nos casos em que haja
exigência de quorum qualificado.
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De cada sessão plenária do CNJ o Secretário-Geral lavrará uma ata breve contendo as
seguintes informações:
• a data da reunião;
• os nomes do Presidente e dos demais Conselheiros presentes na instalação dos traba-
lhos;
• os nomes do Procurador-Geral da República e do Presidente do Conselho Federal da
OAB, quando presentes; e
• um resumo dos principais assuntos tratados e a relação dos números dos processos
apresentados em mesa.
Em um documento anexo à ata, constará como foi o julgamento dos processos, ou seja, a
relação dos processos julgados, especificando se as votações foram por maioria ou por una-
nimidade, devendo constar o número exato dos votos emitidos, o sentido de cada um deles,
constando, ainda, a relação dos processos adiados e dos com pedido de vista.
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Será assegurado direito à sustentação oral ao interessado ou a seu advogado, e, se for o caso,
ao Presidente do Tribunal, pelo prazo de dez (10) minutos, sendo que a solicitação para susten-
tação oral deverá ser formulada até o horário previsto para o início da sessão de julgamento.
Após o relatório, de preferência resumido, o Relator antecipará a conclusão do voto, hipó-
tese em que poderá ocorrer a desistência da sustentação oral, assegurada pelo Presidente a
palavra ao interessado se houver qualquer voto divergente do antecipado pelo Relator.
Entretanto, se não houver desistência da sustentação oral, o Presidente concederá a pala-
vra, sucessivamente:
• ao requerente que não tenha advogado constituído, ou a seu advogado; e
• ao requerido que não tenha advogado constituído, ou a seu advogado.
Não haverá sustentação oral no julgamento das questões de ordem, dos referendos de medi-
das de urgência ou acauteladoras, dos processos que tenham se iniciado em sessão anterior
e dos recursos administrativos.
No caso de litisconsortes não representados pelo mesmo advogado, o prazo será dividido
igualmente entre os do mesmo grupo, se não o convencionarem diversamente.
Não participarão do julgamento os Conselheiros que não tenham assistido ao relatório ou aos
debates, salvo quando se derem por esclarecidos.
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Se, para o efeito do quorum ou de desempate na votação, for necessário o voto de Con-
selheiro que não tenha assistido ao relatório ou aos debates, serão renovados o relatório e a
sustentação oral, computando-se os votos anteriormente proferidos.
Quando for finalizado o debate oral, o Presidente tomará os votos, em primeiro lu-
gar, do Relator e, a seguir, dos demais Conselheiros, na ordem da precedência regimen-
tal. Se o Relator for vencido, ficará designado para redigir o acórdão o autor do primeiro
voto vencedor.
Encerrada a votação, o Presidente proclamará a decisão.
Questões Preliminares
Da maneira mais simples possível, podemos definir questões preliminares com sendo as
questões que devam ser decididas antes da questão principal.
As questões preliminares serão julgadas antes do mérito não se conhecendo dele se for
incompatível com a decisão das questões preliminares.
Sempre que, antes ou após o relatório, algum dos Conselheiros suscitar preliminar, ou seja,
provocar alguma questão preliminar, ela será discutida e decidida, antes da apresentação do
voto pelo Relator. Não sendo acolhida a questão preliminar, será dado prosseguimento ao
julgamento.
Se for rejeitada a questão preliminar ou se a apreciação do mérito for compatível com ela,
dar-se-á seguimento à discussão e ao julgamento da matéria principal, pronunciando-se so-
bre esta (a matéria principal) os Conselheiros vencidos na preliminar.
Uma vez iniciado o julgamento, será concluído na mesma sessão, salvo pedido de vista, po-
dendo o Plenário converter o julgamento em diligência, quando necessária à decisão da causa.
Os processos não julgados serão considerados adiados e estarão automaticamente in-
cluídos na sessão de julgamento seguinte, independentemente de nova publicação, salvo por
motivo justificado, podendo o Relator propor ao Plenário correção de decisão quando consta-
tar a existência de erro material.
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Salvo se funcionário efetivo do CNJ, não poderá ser nomeado para cargo em comissão, ou
designado para função gratificada, cônjuge, companheiro ou parente, em linha reta ou colate-
ral, até terceiro grau, inclusive, de quaisquer dos Conselheiros em atividade, dos Ministros do
Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, do Procurador-Geral da República, dos
Subprocuradores Gerais e dos Conselheiros Federais da OAB, dos Deputados Federais e dos
Senadores da República.
Ato normativo disciplinará as formas e os meios de notificação dos interessados nos pro-
cedimentos de controle administrativo, e os casos omissos serão resolvidos pelo Plenário.
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RESUMO
Em nossa última aula, tratamos de pontos extremamente relevantes do Regimento Interno
do CNJ. Vimos que o tipo processual pedido de providências está entre as propostas e suges-
tões tendentes à melhoria da eficiência e eficácia do Poder Judiciário. Todo e qualquer expe-
diente que não tenha classificação específica nem seja acessório ou incidente será incluído na
classe de pedido de providências.
Nesse contexto, então, cabe ao Plenário do CNJ ou ao Corregedor Nacional de Justiça,
conforme a respectiva competência, o seu conhecimento e julgamento.
Com o objetivo de uma prestação jurisdicional eficiente e devida, em caso de risco ou pre-
juízo iminente ou de grave repercussão, o Plenário do CNJ, o Presidente ou o Relator poderão,
no âmbito de sua competência e de forma motivada, ou seja, com exposição dos motivos,
adotar providências acauteladoras sem a prévia manifestação da autoridade, observados os
limites legais.
Quando a medida cautelar for concedida pelo Relator, será submetida a referendo do Ple-
nário na primeira sessão ordinária seguinte.
O expediente, o PP – pedido de providências –, será autuado e distribuído a um Relator,
que poderá determinar a realização de diligências, audiências públicas, consultas públicas e
solicitar esclarecimentos indispensáveis à análise do requerimento.
Atendidos os requisitos mínimos e, sendo o caso, o Relator solicitará a sua inclusão na
pauta de julgamento.
A execução do pedido de providências acolhido pelo Plenário será realizada por deter-
minação do Presidente do CNJ e pelo Corregedor Nacional de Justiça nos casos de sua
competência.
Em relação à Reclamação para Garantia das Decisões, que tem o objetivo de preservar a
competência e garantir a autoridade de suas respectivas decisões, significa postular para que
uma decisão tenha seu exato e integral cumprimento.
Esse tipo processual possui estatura constitucional, pois se insere num quadro mais am-
plo de garantias processuais próprias do Estado de Direito destinada a fazer valer a autoridade
de decisões do Órgão.
Assim, reclamação para garantia das decisões ou atos normativos poderá ser instaurada
de ofício ou mediante provocação, mas sempre submetida ao Presidente do CNJ.
O requerimento deverá ser instruído com cópia da decisão atacada e referência expressa
ao ato ou decisão do Plenário cuja autoridade se deva preservar, sob pena de indeferimen-
to liminar.
Relembramos que um ato normativo é uma norma jurídica que estabelece ou sugere con-
dutas de modo geral e abstrato, ou seja, sem destinatários específicos, como o próprio nome
sugere. Têm carga normativa, ou seja, estabelece normas, regras, padrões ou obrigações.
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No âmbito do CNJ, o Plenário poderá, por maioria absoluta, editar atos normativos, me-
diante Resoluções, Instruções ou Enunciados Administrativos e, ainda, Recomendações.
Sobre a Nota Técnica, o Plenário poderá, de ofício ou mediante provocação:
a) elaborar notas técnicas, de ofício ou mediante requerimento de agentes de outros Pode-
res sobre políticas públicas que afetem o desempenho do Poder Judiciário, anteprojetos de lei,
projetos de lei e quaisquer outros atos com força normativa que tramitam no Congresso Na-
cional, nas Assembleias Legislativas ou em quaisquer outros entes da Administração Pública
Direta ou Indireta, quando caracterizado o interesse do Poder Judiciário;
b) elaborar notas técnicas sobre normas ou situações específicas da Administração Públi-
ca quando caracterizado o interesse do Poder Judiciário;
c) elaborar notas técnicas endereçadas ao Supremo Tribunal Federal relativas aos projetos
de lei de iniciativa do Poder Judiciário.
Sobre a Efetivação das Decisões, vimos que é função da Secretaria-Geral, mediante órgão
específico, o acompanhamento do fiel cumprimento dos atos e decisões do CNJ.
E cabe à Secretaria da Corregedoria Nacional de Justiça o acompanhamento das delibe-
rações do Corregedor Nacional de Justiça.
A Secretaria-Geral informará o Presidente e o Relator, conforme o caso, permanentemen-
te, sobre os eventos e omissões relacionados com as deliberações do CNJ.
Em relação às provas, a proposição, a admissão e a produção de provas no CNJ obedece-
rão, no que couber, ao que dispõe a legislação sobre processo administrativo e subsidiaria-
mente ao processo judicial civil e penal, observados os preceitos do Regimento do CNJ.
Então, quando do requerimento, o requerente deverá instruí-lo com a documentação ne-
cessária à compreensão de seu pedido e, existindo documentos auxiliares, serventias e ór-
gãos prestadores de serviços notariais e de registro, ou em poder de autoridade que se recuse
a fornecê-lo por certidão, o requerente, indicando esse fato, poderá requerer ao Relator ou ao
Corregedor Nacional de Justiça que o requisite ou que fixe prazo para a devida exibição.
O interessado, quando for o caso, será intimado para se manifestar sobre documento jun-
tado após a sua última intervenção no processo.
As audiências para instrução dos processos serão realizadas em local, dia e hora desig-
nados pelo Relator. A abertura e o encerramento da audiência serão apregoados pelo servidor
designado para secretariar os trabalhos.
As audiências poderão ser realizadas de forma reservada com a presença apenas do Re-
lator, do interessado, dos advogados e do representante do Ministério Público, nas hipóteses
previstas em lei, inclusive no que se refere ao sigilo constitucional e naquelas em que a pre-
servação do direito à intimidade assim o recomendar.
Poderá interpor recurso administrativo ao Plenário do CNJ a autoridade judiciária ou o
interessado que se considerar prejudicado por decisão do Presidente, do Corregedor Nacional
de Justiça ou do Relator.
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EXERCÍCIOS
001. (INÉDITA/2020) Estão incluídos na classe de pedido de providências as propostas e su-
gestões tendentes à melhoria da eficiência e eficácia do Poder Judiciário bem como todo e
qualquer expediente que não tenha classificação específica nem seja acessório ou incidente.
003. (INÉDITA/2020) Pela natureza processual do pedido de providências, não cabe qualquer
tipo de providência acauteladora sem a prévia manifestação da autoridade competente.
Em caso de risco de prejuízo iminente ou de grave repercussão é que o Plenário do CNJ, o Pre-
sidente ou o Relator poderão, no âmbito de sua competência e motivadamente, adotar provi-
dências acauteladoras sem a prévia manifestação da autoridade, observados os limites legais,
conforme o artigo 99, caput, do RICNJ.
Errado.
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Regimento Interno do CNJ – Parte IV
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As medidas acauteladoras poderão ser tomadas ainda sem a prévia manifestação da autorida-
de em caso de risco de prejuízo iminente ou de grave repercussão, e a medida cautelar, quando
for deferida pelo Relator, não será, necessariamente, submetida ao Plenário do CNJ de ime-
diato, mas a referendo do Plenário na primeira sessão ordinária seguinte, conforme podemos
inferir do artigo 99 do RICNJ.
Errado.
006. (INÉDITA/2020) Nos autos do pedido de providências, quando medida cautelar for deferi-
da pelo Relator, será submetida a referendo do Plenário na primeira sessão ordinária seguinte.
Questão perfeita. Essa é a sistemática relativa ao PP e atuação do relator nos limites de sua
competência, conforme dispõem o caput e o § 1º do artigo 100 do RICNJ.
Certo.
008. (INÉDITA/2020) A execução do pedido de providências acolhido pelo Plenário será reali-
zada por determinação do Presidente do CNJ exclusivamente.
Cada caso terá a ação de acordo com a competência, ou seja, a execução do pedido de provi-
dências acolhido pelo Plenário será realizada por determinação do Presidente do CNJ e pelo
Corregedor Nacional de Justiça nos casos de sua competência conforme dispõe o § 2º do
artigo 100 do RICNJ.
Errado.
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009. (INÉDITA/2020) A reclamação para garantia das decisões ou atos normativos poderá
ser instaurada de ofício ou mediante provocação, sendo submetida ao Presidente do CNJ e o
requerimento deverá ser instruído com cópia da decisão atacada e referência expressa ao ato
ou decisão do Plenário cuja autoridade se deva preservar, sob pena de indeferimento liminar.
010. (INÉDITA/2020) Ato normativo é uma norma jurídica que estabelece ou sugere condutas de
modo geral e abstrato. Assim, poderá o Plenário do CNJ, por maioria simples, editar atos normati-
vos, mediante Resoluções, Instruções ou Enunciados Administrativos e, ainda, Recomendações.
O único erro da questão é no que diz respeito ao quorum para edição de atos normativos, que
deve ser por maioria absoluta, e não simples, como se afirma. Artigo 102 do RICNJ.
Errado.
011. (INÉDITA/2020) A edição de ato normativo ou regulamento poderá ser proposta por Conse-
lheiro ou resultar de decisão do Plenário quando apreciar qualquer matéria, ainda quando o pedi-
do seja considerado improcedente, podendo ser realizada audiência pública ou consulta pública.
A edição de ato normativo poderá, a critério do Plenário ou do Relator, ser precedida de audi-
ência pública ou consulta pública por prazo não superior a 30 (trinta) dias, conforme o § 3º do
artigo 102 do RICNJ.
Errado.
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A questão estaria perfeita se não fosse o fato de afirmar que o Plenário poderá, mediante pro-
vocação, apenas, elaborar notas técnicas. Poderá fazê-lo de ofício exatamente como dispõe o
inciso I do artigo 103 do RICNJ.
Errado.
016. (INÉDITA/2020) O Plenário poderá, de ofício ou mediante provocação, elaborar notas téc-
nicas sobre normas ou situações específicas da Administração Pública quando caracterizado
o interesse do Poder Judiciário.
017. (INÉDITA/2020) Poderá o Plenário, de ofício ou mediante provocação, elaborar notas téc-
nicas endereçadas ao Supremo Tribunal Federal relativas aos projetos de lei de iniciativa do
Poder Judiciário.
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Caberá providências para imediata efetivação das decisões quando comprovada a resistência
ao cumprimento da decisão proferida pelo CNJ em mais de 30 dias além do prazo estabeleci-
do, conforme dispõe o artigo 105 do RICNJ.
Errado.
021. (INÉDITA/2020) O CNJ determinará à autoridade recalcitrante, ou seja, aquela que resiste
ao cumprimento de decisão, sob pena da instauração do competente procedimento disciplinar,
o imediato cumprimento de decisão ou ato seu, quando impugnado perante outro juízo que
não o Supremo Tribunal Federal.
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022. (INÉDITA/2020) Qualquer meio legal ou moralmente legítimo será hábil para fazer prova
dos fatos alegados, e sua proposição, admissão e produção no CNJ obedecerão, no que cou-
ber, ao disposto na legislação sobre processo administrativo e subsidiariamente ao processo
judicial civil e penal, observados os preceitos do Regimento Interno do CNJ.
023. (INÉDITA/2020) O requerente deverá instruir seu requerimento com a documentação ne-
cessária à compreensão de seu pedido e, havendo documento necessário à prova do alegado
em órgãos judiciais ou de serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços
notariais e de registro, ou em poder de autoridade que se recuse a fornecê-lo por certidão, o
requerente, indicando esse fato, poderá requerer ao Relator ou ao Corregedor Nacional de Jus-
tiça que o requisite ou que fixe prazo para a devida exibição.
Formal como deve ser, o requerimento deverá ser instruído com a documentação necessária
à compreensão do pedido e, havendo documento necessário à prova do alegado em poder de
autoridade que se recuse a fornecê-lo por certidão, o requerente, indicando esse fato, poderá
requerer ao Relator ou ao Corregedor Nacional de Justiça que o requisite ou que fixe prazo para
a devida exibição. Isso é o que preveem o caput e parágrafo único do artigo 108 do RICNJ.
Certo.
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027. (INÉDITA/2020) Por previsão constitucional e regimental, as audiências no CNJ são pú-
blicas não podendo haver qualquer restrição.
Nas hipóteses previstas em lei, inclusive no que se refere ao sigilo constitucional e naquelas
em que a preservação do direito à intimidade assim o recomendar, as audiências poderão ser
realizadas sob caráter reservado, com a presença apenas do Relator, do interessado, dos advo-
gados e do representante do Ministério Público, conforme dispõe o § 2º do artigo 112 do RICNJ.
Errado.
028. (INÉDITA/2020) O secretário lavrará ata, na qual registrará os nomes dos interessados,
dos advogados e do representante do Ministério Público presentes, os requerimentos verbais
e todos os outros atos e ocorrências.
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O recurso será apresentado, por petição fundamentada, ao prolator da decisão atacada, como
dispõe o § 2º do artigo 115 do RICNJ.
Errado.
O recurso será apresentado, por petição fundamentada, ao prolator da decisão atacada, que
poderá reconsiderá-la no prazo de cinco (5) dias ou submetê-la à apreciação do Plenário na
primeira sessão seguinte à data de seu requerimento, conforme o § 2º do artigo 115 do RICNJ.
Errado.
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039. (INÉDITA/2020) As sessões do plenário do CNJ serão públicas, exceto nas hipóteses de
sigilo previstas na Constituição Federal e de proteção do direito à intimidade.
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040. (INÉDITA/2020) Nas sessões do Plenário e das Comissões, será observada a seguinte
ordem: verificação do número de Conselheiros; discussão e aprovação da ata anterior; aprecia-
ção da pauta e assuntos gerais.
Exato. São as três formas pelas quais o Plenário se reúne, como dispõe o artigo 118,
caput, do RICNJ.
Certo.
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O Presidente convocará sessão extraordinária, que se realizará em até quinze (15) dias, quan-
do requerida, por escrito, por um terço dos Conselheiros, e não dois terços como afirma o item.
Isso é o que dispõe o § 3º do artigo 118 do RICNJ.
Errado.
Será admitido o julgamento em ambiente eletrônico dos procedimentos que aguardam apre-
ciação pelo Plenário. É o que dispõe o artigo 118-A do RICNJ.
Errado.
048. (INÉDITA/2020) As sessões virtuais poderão ser realizadas semanalmente e serão con-
vocadas pelo Presidente, com, pelo menos, dois dias úteis de antecedência.
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050. (INÉDITA/2020) Não serão incluídos no Plenário Virtual, ou dele serão excluídos, os pro-
cedimentos indicados pelo Relator quando da solicitação de inclusão em Pauta e os destaca-
dos por um ou mais Conselheiros para julgamento, presencial, a qualquer tempo.
Exato. São algumas das situações nas quais os procedimentos não poderão ser julgados pelo
plenário virtual, ou dele serão excluídos, como indicam os incisos III, IV e V do § 5º do artigo
118-A do RICNJ.
Certo.
052. (INÉDITA/2020) Os procedimentos destacados por qualquer das partes, desde que re-
queridos em até 24 (vinte e quatro) horas antes do início da sessão e deferido o pedido pelo
relator não serão incluídos no Plenário Virtual.
053. (INÉDITA/2020) O julgamento será considerado concluído se, no horário previsto para encer-
ramento da votação, forem computados pelo menos 10 (dez) votos e alcançada a maioria simples.
054. (INÉDITA/2020) Se não for concluído o julgamento, os processos não julgados serão
considerados adiados e estarão automaticamente incluídos na sessão de julgamento seguin-
te, independentemente de nova publicação, salvo por motivo justificado.
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055. (INÉDITA/2020) Os julgamentos do Plenário Virtual serão públicos e podem ser acom-
panhados pela internet. Aplicam-se, no que couber, às Sessões do Plenário Virtual, o que é
aplicado ao processo no RICNJ.
057. (INÉDITA/2020) Poderão ser incluídos nas sessões virtuais extraordinárias processos
que tenham sido pautados em sessões ordinárias ou extraordinárias anteriores do Plenário
presencial, para início ou continuidade de julgamento.
058. (INÉDITA/2020) Nas hipóteses do RICNJ em que couber sustentação oral, será facultado
ao interessado ou a seu advogado, e, se for o caso, ao Presidente do Tribunal, juntar aos autos
sua manifestação, na forma de memorial ou de gravação audiovisual, com duração de no má-
ximo dez minutos.
059. (INÉDITA/2020) São atribuições da Presidência nas sessões plenárias dirigir os debates,
as votações e as deliberações, podendo limitar a duração das intervenções e, após os debates,
submeter os casos à deliberação do Plenário delimitando os pontos objeto da votação.
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060. (INÉDITA/2020) Manter a ordem dos trabalhos especialmente quanto ao uso do tempo
previamente estipulado para os interessados ou quanto aos limites do assunto objeto de de-
liberação do Plenário e dispor sobre a suspensão da sessão quando houver motivo relevante
e justificado, fixando a hora em que deva ser reiniciada, sempre dentro das vinte e quatro (24)
horas seguintes estão dentro das atribuições da Presidência nas sessões plenárias.
061. (INÉDITA/2020) Proferir voto em caso de empate não é atribuição da Presidência nas
sessões plenárias.
064. (INÉDITA/2020) Somente serão incluídos em pauta os processos cujos autos estejam
disponíveis na Secretaria Processual, com os respectivos relatórios para inserção no sistema
informatizado da sessão de julgamento.
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As decisões do Plenário do CNJ e das Comissões serão tomadas pelo voto da maioria
simples, e não absoluta dos Conselheiros presentes, observado o quorum regimental, ex-
ceto nos casos em que haja exigência de quorum qualificado, conforme dispõe o artigo
121 do RICNJ.
Errado.
068. (INÉDITA/2020) De cada sessão plenária do CNJ, será lavrada uma ata sucinta pelo Se-
cretário-Geral, contendo a data da reunião; os nomes do Presidente e dos demais Conselheiros
presentes na instalação dos trabalhos; os nomes do Procurador-Geral da República e do Pre-
sidente do Conselho Federal da OAB, quando presentes; assim como um resumo dos princi-
pais assuntos tratados e a relação dos números dos processos apresentados em mesa e em
documento anexo constará a relação dos processos julgados, especificando se as votações
foram por maioria ou por unanimidade, devendo constar o número exato dos votos emitidos,
o sentido de cada um deles, constando, ainda, a relação dos processos adiados e dos com
pedido de vista.
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Em caso de urgência, o Relator poderá indicar preferência para o julgamento, conforme dispõe
o artigo 124, parágrafo único, do RICNJ.
Errado.
071. (INÉDITA/2020) Nos julgamentos, será assegurado direito à sustentação oral ao inte-
ressado ou a seu advogado, e, se for o caso, ao Presidente do Tribunal, pelo prazo de dez
(10) minutos.
072. (INÉDITA/2020) Não haverá sustentação oral no julgamento das questões de ordem, dos
referendos de medidas de urgência ou acauteladoras, dos processos que tenham se iniciado
em sessão anterior e dos recursos administrativos.
073. (INÉDITA/2020) A solicitação para sustentação oral deverá ser formulada até o horário
previsto para o início da sessão de julgamento e o caso de litisconsortes não representados
pelo mesmo advogado, o prazo será dividido igualmente entre os do mesmo grupo, se não o
convencionarem diversamente.
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075. (INÉDITA/2020) Durante os debates, cada Conselheiro poderá falar tantas vezes sobre o
assunto em discussão quantas forem necessárias ao esclarecimento da causa ou, em regime
de votação, para explicar a modificação do voto, desde que devidamente autorizado pelo Pre-
sidente e a palavra será solicitada, pela ordem, ao Presidente ou, mediante aparte, a quem dela
estiver fazendo uso.
076. (INÉDITA/2020) Concluído o debate oral, o Presidente tomará os votos, em primeiro lugar,
do Relator e, a seguir, dos demais Conselheiros, na ordem da precedência regimental.
078. (INÉDITA/2020) As questões preliminares serão julgadas antes do mérito, deste não se
conhecendo se incompatível com a decisão daquelas.
079. (INÉDITA/2020) Sempre que, antes ou após o relatório, algum dos Conselheiros suscitar
preliminar, será ela discutida e decidida, antes da apresentação do voto pelo Relator. Se não for
acolhida a preliminar, prosseguir-se-á no julgamento.
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080. (INÉDITA/2020) O julgamento, uma vez iniciado, ultimar-se-á na mesma sessão, salvo
pedido de vista, podendo o Plenário converter o julgamento em diligência, quando necessária
à decisão da causa.
081. (INÉDITA/2020) Os processos não julgados serão considerados adiados e estarão auto-
maticamente incluídos na sessão de julgamento seguinte, independentemente de nova publi-
cação, salvo por motivo justificado, e o Relator poderá propor ao Plenário correção da decisão
quando constatar a existência de erro material.
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GABARITO
1. C 28. C 55. C
2. C 29. C 56. C
3. E 30. E 57. C
4. E 31. C 58. C
5. E 32. E 59. C
6. C 33. E 60. C
7. C 34. E 61. E
8. E 35. C 62. C
9. C 36. E 63. E
10. E 37. E 64. C
11. C 38. C 65. E
12. C 39. C 66. C
13. E 40. C 67. C
14. C 41. C 68. C
15. E 42. C 69. C
16. C 43. C 70. E
17. C 44. E 71. C
18. C 45. C 72. C
19. E 46. E 73. C
20. C 47. E 74. C
21. C 48. C 75. C
22. C 49. C 76. C
23. C 50. C 77. C
24. E 51. C 78. C
25. E 52. C 79. C
26. C 53. C 80. C
27. E 54. C 81. C
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REFERÊNCIAS
https://www.cnj.jus.br
https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/2453
Cristiane Capita
Servidora Pública do Ministério Público da União, lotada no Conselho Nacional do Ministério Público
(CNMP), bacharel em Direito e Pós-Graduada em Direito Processual Civil. Aprovada nos concursos do
Ministério do Planejamento (MPOG), Secretaria de Estado de Educação do DF/SEE-DF, Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE) e Ministério da Educação (MEC). Professora no Gran Cursos Online.
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