Você está na página 1de 42

REGIMENTO

INTERNO DO
CONSELHO
NACIONAL DE
JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II

Sumário
Cristiane Capita

Regimento Interno do Conselho Nacional de Justiça. . ............................................................. 3


1. Apresentação................................................................................................................................ 3
2. Secretaria-Geral.. ......................................................................................................................... 4

3. Departamento de Pesquisas Judiciárias – DPJ...................................................................... 6


4. Do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do
Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas – DMF. . ................................................... 8
5. Da Ouvidoria.. ................................................................................................................................ 9
6. Do Processo no CNJ..................................................................................................................... 9
7. Da Distribuição dos Processos. . ...............................................................................................13
8. Dos Diversos Tipos de Processos...........................................................................................15
8.1 Inspeção......................................................................................................................................15
8.2 Da Correição..............................................................................................................................16
Resumo............................................................................................................................................. 18
Exercícios......................................................................................................................................... 22
Gabarito............................................................................................................................................40
Referências...................................................................................................................................... 41

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 2 de 42
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE


JUSTIÇA
1. Apresentação
Como vai, prezado aluno?
Na aula de hoje, daremos continuidade ao estudo do Regimento Interno do Conselho Na-
cional de Justiça.
Vamos abordar os tópicos relacionados à Secretaria-Geral, ao Departamento de Pesqui-
sas Judiciárias, ao Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e
do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas e à Ouvidoria.
Trataremos ainda do processo, dos seus diversos tipos e da forma de distribuição dele.
Para que se torne ainda mais efetivo, o estudo do nosso conteúdo deve ser feito de diver-
sas maneiras. Sendo assim, após a conclusão de nossas aulas, realize também a leitura do
texto normativo, que, aliado à prática de muitos exercícios, te permitirá obter mais produtivi-
dade ainda. Assim, trago questões de provas anteriores e questões inéditas, para que tenha-
mos o máximo de aproveitamento de forma a te permitir estar muito bem preparado e realizar
uma excelente prova!
Sem mais delongas.
Bons estudos!

Cronograma

Seguiremos com a seguinte programação:

PROGRAMAÇÃO
AULAS CONTEÚDO
DO PLENÁRIO
DA PRESIDÊNCIA
1 DA CORREGEDORIA NACIONAL DE JUSTIÇA
DOS CONSELHEIROS
DAS COMISSÕES
DA SECRETARIA-GERAL
DO DEPARTAMENTO DE PESQUISAS JUDICIÁRIAS – DPJ
DO DEPARTAMENTO DE MONITORAMENTO E FISCALIZAÇÃO DO SISTEMA CARCERÁRIO E DO
SISTEMA DE EXECUÇÃO DE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS – DMF
DA OUVIDORIA
2
DO PROCESSO
DA DISTRIBUIÇÃO
DOS DIVERSOS TIPOS DE PROCESSOS
Da Inspeção
Da Correição

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 3 de 42
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita

PROGRAMAÇÃO
AULAS CONTEÚDO
DOS DIVERSOS TIPOS DE PROCESSOS
Da Sindicância
Da Reclamação Disciplinar
Do Processo Administrativo Disciplinar
3 Da Representação por Excesso de Prazo
Da Avocação
Da Revisão Disciplinar
Da Consulta
Do Procedimento de Controle Administrativo
DOS DIVERSOS TIPOS DE PROCESSOS
Do Pedido de Providências
Da Reclamação para Garantia das Decisões
Do Ato Normativo
Da Nota Técnica
4 DA EFETIVAÇÃO DAS DECISÕES
DAS PROVAS
DAS AUDIÊNCIAS
DOS RECURSOS ADMINISTRATIVOS
DAS SESSÕES
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Feitas as considerações necessárias, mãos à obra!

2. Secretaria-Geral
Compete à Secretaria-Geral do CNJ assegurar a assessoria e o apoio técnico e adminis-
trativo necessários à preparação e à execução de sua gestão administrativa, das atividades
do plenário, da Presidência do CNJ, da Corregedoria Nacional de Justiça, dos conselheiros
e das comissões, nos termos previstos no regimento e em regulamento específico, editado
pelo Plenário.

SECRETARIA-GERAL

Apoio técnico e
Assessoria
administrativo

Plenário Presidência Corregedoria Conselheiros Comissões

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 4 de 42
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita

A Secretaria-Geral dispõe de quadro próprio de pessoal constituído na forma da lei e é


composta pelas unidades previstas em regulamento aprovado pelo Plenário.
Ela é dirigida pelo Secretário-Geral, designado pelo Presidente do CNJ entre os magistra-
dos requisitados na forma do próprio regimento, como segue:

Art. 6º São atribuições do Presidente, que pode delegá-las, conforme a oportunidade ou conveni-
ência, observadas as disposições legais:
XVII – designar o Secretário-Geral e dar posse aos chefes e aos diretores dos órgãos internos do
CNJ;

Nos processos administrativos submetidos ao CNJ, os atos ordinatórios, de administra-


ção ou de mero expediente serão executados pela Secretaria-Geral; as comunicações, deter-
minações ou ordens de execução concessivas ou restritivas de direito serão subscritas pelo
Presidente do CNJ.

Processos
Administrativos

Atos
Comunicações
ordinatórios

Atos de
Determinações
administração

Ordens de execução
Atos de mero
concessivas ou
expediente
restritivas de direito

Secretaria Presidente
Geral do CNJ

A Secretaria-Geral poderá ainda prestar apoio para execução da gestão administrativa


mediante protocolo de cooperação entre titulares das Secretarias de outros órgãos partes.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 5 de 42
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita

3. Departamento de Pesquisas Judiciárias – DPJ


O DPJ é órgão de assessoramento técnico do CNJ cujos objetivos são:

I – subsidiar a Presidência na elaboração do relatório anual do CNJ, na forma do disposto


no inciso VII do § 4º do art. 103-B da Constituição Federal, que dispõe o seguinte:

§ 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário


e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições
que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura: (Incluído pela Emenda Constitucional n.
45, de 2004)
VII – elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias, sobre a situação
do Poder Judiciário no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar mensagem do
Presidente do Supremo Tribunal Federal a ser remetida ao Congresso Nacional, por ocasião da
abertura da sessão legislativa. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 45, de 2004)

II – desenvolver pesquisas destinadas ao conhecimento da função jurisdicional brasileira;


III – realizar análise e diagnóstico dos problemas estruturais e conjunturais dos diversos
segmentos do Poder Judiciário;
IV – elaborar relatórios conclusivos e opinar sobre matéria que lhe seja submetida pelo
Plenário, pelo Presidente, pelo Corregedor Nacional de Justiça, por Conselheiro ou pelas
Comissões;
V – fornecer subsídios técnicos para a formulação de políticas judiciárias;
VI – disseminar informações e conhecimentos por meio de publicações, seminários e ou-
tros veículos.

E, para a consecução dos objetivos institucionais do DPJ, o CNJ poderá:


a) estabelecer vínculos de cooperação e intercâmbio com quaisquer órgãos e entidades
públicas ou privadas, nacionais, estrangeiras ou multinacionais, no campo de sua atuação;
b) celebrar contratos com autoridades públicas nacionais ou estrangeiras e pessoas físi-
cas e jurídicas especializadas nos assuntos que lhe seja submetido a exame.

Composição do DPJ

O DPJ é dirigido por:


• 1 (um) diretor executivo;
• 1 (um) diretor de projetos;
• 1 (um) diretor técnico.

Todos sob a sob a coordenação do primeiro (diretor executivo).

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 6 de 42
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita

O órgão dispõe, em sua estrutura, de um Conselho Consultivo composto de nove (9) mem-
bros, cujas competências serão fixadas em regulamento a ser editado pelo Plenário.

Os membros do Conselho Consultivo do DPJ serão indicados pela Presidência e


aprovados pelo Plenário do CNJ, devendo a escolha recair, obrigatoriamente, sobre professo-
res de ensino superior e magistrados, em atividade ou aposentados, com reconhecida experi-
ência nas atividades do Poder Judiciário.

A participação no Conselho Consultivo não será remunerada.

Conselho Consultivo

Professores de ensino
Magistrados
superior

Atividade ou aposentados

Reconhecida experiência

• Compete ao Conselho Consultivo:

I – opinar sobre estudos, relatórios, análises e pesquisas que o DPJ lhe submeter;
II – opinar sobre as diretrizes metodológicas e os projetos de pesquisas desenvolvi-
dos no DPJ;
III – examinar e opinar sobre a celebração de convênios e acordos que envolvam as infor-
mações contidas nos bancos de dados do Poder Judiciário nacional e nos seus arquivos;
IV – propor estudos e projetos nas áreas temáticas relativas a Direito e Sociedade, Direito e
Política, Direito e Economia, Reforma Legal e do Judiciário, bem como em outras áreas que
atendam aos interesses do CNJ;
V – fazer proposições a respeito das linhas de pesquisa desenvolvidas e suas diretrizes
metodológicas;
VI – apoiar a Diretoria do DPJ em suas relações com as comunidades científicas nacional
e internacional;
VII – dar parecer sobre qualquer quesito que a Diretoria do DPJ lhe submeter;
VIII – elaborar seu regulamento, a ser submetido à aprovação do Plenário do CNJ.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 7 de 42
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita

4. Do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Car-


cerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas – DMF

O Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema


de Execução de Medidas Socioeducativas –DMF – foi criado pela Lei n. 12.106, de 2 de de-
zembro de 2009, e é um órgão de acompanhamento e fiscalização do sistema carcerário e de
execução de medidas socioeducativas do CNJ no âmbito do Poder Judiciário.
Constituem-se objetivos do DMF, dentre outros correlatos que poderão ser estabelecidos
administrativamente:

I – monitorar e fiscalizar o cumprimento das recomendações e resoluções do Conselho


Nacional de Justiça em relação à prisão provisória e definitiva, medida de segurança e de
internação de adolescentes;
II – planejar, organizar e coordenar, no âmbito de cada Tribunal, mutirões para reavaliação
da prisão provisória e definitiva, da medida de segurança e da internação de adolescentes
e para o aperfeiçoamento de rotinas cartorárias;
III – acompanhar e propor soluções em face de irregularidades verificadas no sistema car-
cerário e no sistema de execução de medidas socioeducativas;
IV – fomentar a implementação de medidas protetivas e de projetos de capacitação profis-
sional e reinserção social do interno e do egresso do sistema carcerário;
V – propor ao Conselho Nacional de Justiça, em relação ao sistema carcerário e ao sistema
de execução de medidas socioeducativas, a uniformização de procedimentos, bem como
de estudos para aperfeiçoamento da legislação sobre a matéria;
VI – acompanhar e monitorar projetos relativos à abertura de novas vagas e ao cumprimen-
to da legislação pertinente em relação ao sistema carcerário e ao sistema de execução de
medidas socioeducativas;
VII – acompanhar a implantação e o funcionamento de sistema de gestão eletrônica da
execução penal e de mecanismo de acompanhamento eletrônico das prisões provisórias;
VIII – coordenar a instalação de unidades de assistência jurídica voluntária no âmbito do
sistema carcerário e do sistema de execução de medidas socioeducativas.

Para a consecução dos objetivos institucionais do DMF, o Conselho Nacional de Jus-


tiça poderá:
a) estabelecer vínculos de cooperação e intercâmbio com órgãos e entidades públicas ou
privadas, nacionais, estrangeiras ou supranacionais, no campo de sua atuação;
b) celebrar contratos com pessoas físicas e jurídicas especializadas.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 8 de 42
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita

O DMF será coordenado por 1 (um) juiz auxiliar nomeado pelo Presidente do Conselho Na-
cional de Justiça e supervisionado por 1 (um) Conselheiro designado pelo plenário, e contará
com uma estrutura de cargos em comissão e funções comissionadas.

DMF

Coordenado Supervisionado

1 (um) juiz 1 (um)


auxiliar Conselheiro

Nomeado pelo Designado


Presidente CNJ pelo plenário

Cargos em comissão e funções comissionadas

5. Da Ouvidoria
Com alteração dada pela Emenda Regimental n. 01/10 do CNJ, a Ouvidoria do CNJ é co-
ordenada por um conselheiro, eleito pela maioria do Plenário.
As atribuições da Ouvidoria serão regulamentadas por ato do Plenário.

6. Do Processo no CNJ
Os requerimentos iniciais, as reclamações disciplinares, os processos instaurados de ofí-
cio e os processos recebidos de outros órgãos ou os incidentes correlatos serão protocola-
dos no dia da entrada, na ordem de recebimento, e registrados até o primeiro dia útil imediato.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 9 de 42
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita

Requerimentos
iniciais

Reclamações
Disciplinares

Processos instaurados
de ofício

Processos recebidos de outros


órgãos ou os incidentes
correlatos

Protocolados no dia da entrada

Na ordem de recebimento

Registrados até o primeiro dia útil


imediato

Os requerimentos e pedidos iniciais endereçados ao CNJ, assim como pedidos dirigidos


a processos já em andamento, serão protocolados, registrados e devidamente autuados, digi-
talizados na Secretaria Processual do CNJ até o primeiro dia útil imediato.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 10 de 42
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita

Requerimentos

Pedidos
iniciais

Pedidos dirigidos a processos


já em andamento

Protocolados

Registrados e
autuados

Digitalizados na
Secretaria
Processual

Os requerimentos e pedidos dirigidos a processos já em andamento serão juntados ime-


diatamente aos autos respectivos ou digitalizados e poderão ser encaminhados das seguin-
tes maneiras:
I – por via eletrônica:
a) no sistema informatizado, mediante cadastramento prévio do advogado ou do
interessado;
b) por correspondência eletrônica em endereço indicado no sítio eletrônico do CNJ;
c) em equipamento de transmissão de dados e imagens, no número de linha telefônica
divulgado no sítio eletrônico do CNJ, devendo os originais ser entregues em até cinco (5) dias,
no Protocolo Geral do CNJ, sob pena de cancelamento da distribuição e arquivamento sumá-
rio do feito ou desconsideração da peça, se interlocutória;
II – por requerimento:
a) diretamente apresentados no Protocolo Geral do CNJ;
b) enviados pelo correio ou por outro meio idôneo, sendo o interessado responsável pela
observância do prazo legal ou regimental, se for o caso.
Sempre que a autenticidade dos requerimentos e documentos puder ser de pronto reco-
nhecida ou admitida pelo setor técnico da Secretaria Processual do CNJ, poderá ser autoriza-
da a dispensa da remessa ou juntada dos originais.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 11 de 42
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita

E, se o requerimento inicial contiver cumulação de pedidos que não guardem pertinência


temática, ou seja, que tratam de assuntos diversos, o requerente será intimado para que, no
prazo de quinze (15) dias, individualize em peças autônomas cada uma das pretensões dedu-
zidas, sob pena de indeferimento, ficando dispensada a distribuição.
Com vistas à implementação plena do processo eletrônico, Ato da Presidência do CNJ,
confirmado pelo Plenário, poderá regulamentar as hipóteses e condições em que será obriga-
tória a utilização de via eletrônica no sistema informatizado, mediante cadastramento prévio
do advogado e do interessado, dos requerimentos e pedidos dirigidos a processos já em an-
damento juntados imediatamente aos autos respectivos ou digitalizados.
Aplicam-se aos processos do CNJ, no que couber, as normas relacionadas com a disci-
plina legal do processo judicial eletrônico e demais normas referentes à informatização dos
procedimentos e à comunicação de atos processuais.

Registro dos Processos e Classes Processuais

O registro será feito em numeração contínua e seriada, observadas as seguintes classes


processuais:

Inspeção
Correição
Sindicância
Reclamação Disciplinar
Processo Administrativo Disciplinar
Representação por Excesso de Prazo
Avocação
Revisão Disciplinar
Consulta
Procedimento de Controle Administrativo
Pedido de Providências
Arguição de Suspeição e Impedimento
Acompanhamento de Cumprimento de Decisão
Comissão
Restauração de Autos
Reclamação para Garantia das Decisões
Ato Normativo
Nota Técnica

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 12 de 42
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita

Termo de Compromisso
Convênios e Contratos
Parecer de Mérito sobre Anteprojeto de Lei

7. Da Distribuição dos Processos


Os pedidos, propostas de atos normativos e processos regularmente registrados serão,
quando for o caso, apresentados à distribuição, que será feita sob a supervisão da Presidên-
cia, por sorteio, mediante sistema informatizado, por classe de processo.
Qualquer interessado pode ter acesso aos dados constantes desse sistema informatiza-
do, uma vez que a distribuição automática, alternada e aleatória de processos é pública.
Sorteado o relator, os autos lhe serão imediatamente conclusos, ou seja, os autos serão
encaminhados a esse funcionário para que, após todas as medidas necessárias, ele possa
prolatar decisão.
Havendo prevenção, o processo será distribuído ao conselheiro que estiver prevento.
Vamos lembrar ou conhecer o que é o instituto da prevenção?
O juízo prevento é o juízo em que primeiramente ocorreu o registro ou a distribuição da pe-
tição inicial. Nesse caso, o conselheiro a quem foi distribuído o processo, receberá os demais.
Isso está expressamente disposto no § 5º do artigo 44 do RI:

§ 5º considera-se prevento, para todos os feitos supervenientes, o Conselheiro a quem for dis-
tribuído o primeiro requerimento pendente de decisão acerca do mesmo ato normativo, edital de
concurso ou matéria, operando-se a distribuição por prevenção também no caso de sucessão do
Conselheiro Relator original.

Não se submeterá à distribuição a proposta de ato normativo proveniente de Comissão ou


decorrente de julgamento de processo já distribuído.

Como será feita a distribuição?

Ela se fará entre todos os conselheiros, inclusive os ausentes ou licenciados por até trinta
dias, excetuando o presidente e o corregedor nacional de justiça.
Importante frisar que os processos distribuídos aos conselheiros permanecerão a eles
vinculados ainda que ocorram afastamentos temporários, a não ser na hipótese de medida ur-
gente que necessite de solução inadiável. Nesse caso, então, serão adotadas, pelo substituto,

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 13 de 42
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita

as providências que se fizerem necessárias, e os autos retornarão ao relator sorteado assim


que cessar o motivo do encaminhamento.
Serão distribuídos por dependência os procedimentos de qualquer natureza quando se
relacionarem, por conexão, continência ou afinidade, com outro já ajuizado.
Para entender melhor o que diz o regimento, vamos lembrar os conceitos de conexão e de
continência?
Conexão e continência são institutos jurídicos que podem afastar a competência relativa
de determinado juízo, por possuírem mesmo pedido ou causa de pedir (conexão) ou mesmas
partes e causa de pedir (continência).
Então, no CNJ, quando procedimentos de qualquer natureza se relacionarem, por conexão
(tenham mesmo pedido ou causa de pedir)ou por continência ou afinidade (mesmas partes e
causa de pedir), com outro já ajuizado, eles serão distribuídos por dependência.

E o que é ser distribuído por dependência?

Significa que os feitos conexos serão atribuídos ao mesmo juiz da causa anterior.
E, se três ou mais processos que envolvam a mesma questão de direito forem distribuídos
por dependência a um único relator, este poderá determinar que apenas um deles tenha curso
regular, ficando suspensa a tramitação dos demais processos que a ele ficarão apensados, até
decisão final a ser proferida e estendida de modo uniforme a todos os procedimentos em curso.

Hipótese de Afastamento Temporário do Relator

No caso de afastamento temporário do relator, por período superior a trinta dias, os pro-
cessos poderão ser redistribuídos a pedido do interessado ou por determinação da Presidên-
cia ou do Plenário.
A distribuição que deixar de ser feita a conselheiro ausente ou licenciado será compen-
sada quando terminar a licença ou a ausência, salvo se o Plenário dispensar a compensação.
Haverá, também, compensação quando o processo tiver de ser distribuído por prevenção
a determinado conselheiro, ou seja: o conselheiro x deixou de receber um processo por motivo
de prevenção e deverá receber, depois, outro no lugar daquele.

O exercício do cargo de presidente de comissão não exclui o conselheiro da distribuição


de processos

Não haverá revisor nos processos submetidos ao CNJ

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 14 de 42
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita

Lembram-se das classes processuais no CNJ? Pois bem, elas serão distribuídas do se-
guinte modo:
I – ao Presidente as arguições de suspeição ou impedimento em relação aos demais
Conselheiros;
II – ao Corregedor Nacional de Justiça:
a) as reclamações disciplinares;
b) as representações por excesso de prazo;
c) os pedidos de providência e avocação de sua competência.
III – aos outros Conselheiros as demais matérias.

8. Dos Diversos Tipos de Processos


8.1 Inspeção
A Corregedoria Nacional de Justiça poderá realizar inspeções para apuração de fatos re-
lacionados ao conhecimento e à verificação do funcionamento dos serviços judiciais e auxi-
liares, das serventias e dos órgãos prestadores de serviços notariais e de registro, havendo
ou não evidências de irregularidades.

As inspeções poderão ser realizadas rotineiramente ou a qualquer tempo por iniciativa da


Corregedoria Nacional de Justiça, por proposição de qualquer Conselheiro ou a requerimento
de autoridade pública, sem prejuízo da atuação disciplinar e correicional dos Tribunais.

O corregedor nacional de justiça, ou aquele que for por ele designado, disporá de livre
ingresso nos locais onde se processem as atividades inspecionadas, podendo, se entender
conveniente, acessar documentos, livros, registros de computadores ou qualquer outro dado
ou elemento de prova que repute relevante para os propósitos da inspeção.
No exercício de sua função, o corregedor nacional de justiça poderá ser acompanhado de
conselheiros, juízes auxiliares, peritos ou funcionários da Corregedoria Nacional de Justiça e,
sempre que necessário, poderão ser designados servidores de outros órgãos do Poder Judi-
ciário ou, mediante cooperação, dos trabalhos de inspeção.
A inspeção será realizada independentemente de convocação ou comunicação prévia,
com ou sem a presença das autoridades responsáveis pelos órgãos inspecionados, podendo
colher-se a manifestação de interessados e outras autoridades que terão direito a prestar
esclarecimentos e fazer observações que reputem de interesse para os fins da inspeção.
Sempre que as circunstâncias não recomendem o contrário, a realização da inspeção po-
derá contar com a realização de audiência pública comunicada à autoridade responsável pelo
órgão com antecedência mínima de vinte e quatro (24) horas.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 15 de 42
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita

Quando estiver concluída a diligência, o corregedor nacional de justiça ou aquele por ele
designado mandará lavrar auto circunstanciado, mencionando nele tudo quanto for útil aos
objetivos daquela.
E o corregedor nacional de justiça poderá também, desde logo, adotar as medidas cabíveis
de sua competência e proporá ao Plenário as demais que tenha por necessárias e adequadas
aos objetivos da inspeção, à vista das necessidades ou deficiências nela evidenciadas.
O Plenário do CNJ e o corregedor nacional de justiça poderão, conforme o caso, encami-
nhar traslado do expediente de inspeção à Corregedoria do Tribunal ao qual esteja o órgão
inspecionado vinculado para a adoção das providências a seu cargo com ou sem prazo.
E, uma vez realizada a inspeção, o Plenário do CNJ poderá, tendo em vista o conteúdo
das atas de inspeção, em face do órgão inspecionado, regulamentar práticas administrativas,
uniformizando procedimentos com vista à melhoria da organização, do funcionamento e do
controle dos serviços de administração da Justiça.

8.2 Da Correição
A Corregedoria Nacional de Justiça poderá realizar correições para apuração de fatos
determinados relacionados com deficiências graves dos serviços judiciais e auxiliares, das
serventias e dos órgãos prestadores de serviços notariais e de registro, assim, diferentemen-
te da inspeção que pode ser realizada havendo ou não evidências de irregularidades, aqui na
correição, ela demanda apuração de fatos determinados.

As correições serão realizadas sem prejuízo da atuação disciplinar e correicional dos tribu-
nais, ou seja, os tribunais podem e devem realizar suas próprias atividades disciplinares e
correicionais.

A Corregedoria Nacional de Justiça promoverá as diligências necessárias solicitadas por


conselheiro para a instrução de processo sob sua relatoria.
O corregedor nacional de justiça, ou o juiz auxiliar por ele designado, disporá de livre
ingresso nos locais onde se processem as atividades sob correição, podendo, se entender
conveniente, requisitar e acessar documentos, livros, registros de computadores ou qualquer
outro dado ou elemento de prova que repute relevante para os propósitos da correição.
No exercício de sua função, o corregedor nacional de justiça poderá ser acompanhado de
conselheiros, juízes auxiliares, peritos ou funcionários da Corregedoria Nacional de Justiça.
E, sempre que necessário, poderão ser designados servidores de outros órgãos do Poder
Judiciário ou, mediante cooperação, dos órgãos dos Poderes Executivo e Legislativo, para
auxiliarem nos trabalhos de correição.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 16 de 42
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita

A correição será precedida de ato convocatório com indicação dos fatos a apurar e realizada
na presença das autoridades responsáveis pelos órgãos correicionados, que terão direito a
prestar esclarecimentos e fazer observações que reputem de interesse para a elucidação dos
fatos objeto de apuração.

Em caso de extrema urgência ou em virtude de relevante motivação devidamente fun-


damentada, a correição poderá ser realizada sem a comunicação prévia e independente da
ciência da autoridade judiciária responsável.
Concluída a diligência, o corregedor nacional de justiça ou aquele por ele designado man-
dará lavrar auto circunstanciado, mencionando nele tudo quanto for útil aos objetivos daquela.
O corregedor nacional de justiça poderá, desde logo, adotar as medidas cabíveis de sua
competência e proporá ao Plenário as demais que tenha por pertinentes e adequadas aos ob-
jetivos da correição, à vista das necessidades ou deficiências nela verificadas e em qualquer
momento em que, apuradas, as irregularidades que constituam ilícito penal serão imediata-
mente comunicadas ao Ministério Público.
O Plenário do CNJ e o corregedor nacional de justiça poderão encaminhar traslado do
expediente de correição à corregedoria do tribunal ao qual esteja o órgão correicionado vin-
culado, para a adoção das providências a seu cargo, com ou sem prazo.
O Plenário do CNJ poderá, tendo em vista o conteúdo das atas de correição, regulamentar
práticas administrativas, uniformizando procedimentos com vista à melhoria da organização,
do funcionamento e do controle dos serviços de administração da Justiça.
O Plenário, a presidência ou o corregedor nacional de justiça poderá, conforme as neces-
sidades apuradas a qualquer tempo, determinar a realização de mutirão para atendimento de
excesso ou congestionamento de feitos ou processos em qualquer vara ou juízo, diretamente
ou por juízes auxiliares, neste caso conferindo-lhes, por delegação especial, poderes correi-
cionais gerais para o completo desempenho das diligências.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 17 de 42
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita

RESUMO
Em nossa segunda aula, tratamos dos tópicos relacionados à Secretaria-Geral, ao De-
partamento de Pesquisas Judiciárias, ao Departamento de Monitoramento e Fiscalização do
Sistema Carcerário, além do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas e Ouvidoria.
Estudamos ainda sobre o processo, seus diversos tipos e a forma de distribuição dele.
A Secretaria-Geral do CNJ dispõe de quadro próprio de pessoal e deve assegurar a asses-
soria e o apoio técnico e administrativo necessários à preparação e à execução de sua gestão
administrativa, das atividades do Plenário, da Presidência do CNJ, da Corregedoria Nacional
de Justiça, dos conselheiros e das comissões, nos termos previstos no regimento e em regu-
lamento específico, editado pelo Plenário.
Nos processos administrativos submetidos ao CNJ, os atos ordinatórios, de administra-
ção ou de mero expediente serão executados pela Secretaria-Geral; as comunicações, deter-
minações ou ordens de execução concessivas ou restritivas de direito serão subscritas pelo
Presidente do CNJ.
Cabe ainda à Secretaria-Geral prestar apoio para execução da gestão administrativa, me-
diante protocolo de cooperação, entre titulares das Secretarias de outros órgãos partes.
Vimos que o Departamento De Pesquisas Judiciárias – DPJ – é órgão de assessoramento
técnico do CNJ, e que uma de suas funções é desenvolver pesquisas destinadas ao conheci-
mento da função jurisdicional brasileira.
E, para a consecução dos objetivos institucionais do DPJ, o CNJ poderá:
a) estabelecer vínculos de cooperação e intercâmbio com quaisquer órgãos e entidades
públicas ou privadas, nacionais, estrangeiras ou multinacionais, no campo de sua atuação;
b) celebrar contratos com autoridades públicas nacionais ou estrangeiras e pessoas físi-
cas e jurídicas especializadas nos assuntos que lhe seja submetido a exame.
Sobre a composição do DPJ, ele é dirigido por:
• 1 (um) diretor executivo;
• 1 (um) diretor de projetos;
• 1 (um) diretor técnico.

Todos sob a sob a coordenação do primeiro (diretor executivo).


O órgão dispõe, em sua estrutura, de um Conselho Consultivo composto de nove (9) mem-
bros, cujas competências serão fixadas em regulamento a ser editado pelo Plenário.
Os membros do Conselho Consultivo do DPJ serão indicados pela presidência e aprova-
dos pelo Plenário do CNJ, devendo obrigatoriamente a escolha recair sobre professores de
ensino superior e magistrados, em atividade ou aposentados, e com reconhecida experiência
nas atividades do Poder Judiciário. A participação no Conselho não será remunerada.
Sobre o Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sis-
tema de Execução de Medidas Socioeducativas – DMF –, vimos que ele foi criado pela Lei

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 18 de 42
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita

n. 12.106, e que é um órgão de acompanhamento e fiscalização do sistema carcerário e de


execução de medidas socioeducativas do CNJ no âmbito do Poder Judiciário cujos objetivos
giram em torno de monitorar, fiscalizar, planejar, organizar, coordenar e fomentar ações no
sistema carcerário e de execução de medidas socioeducativas no âmbito do Poder Judiciário.
Para a consecução dos objetivos institucionais do DMF, o Conselho Nacional de Jus-
tiça poderá:
a) estabelecer vínculos de cooperação e intercâmbio com órgãos e entidades públicas ou
privadas, nacionais, estrangeiras ou supranacionais, no campo de sua atuação;
b) celebrar contratos com pessoas físicas e jurídicas especializadas.
O DMF será coordenado por 1 (um) juiz auxiliar nomeado pelo presidente do Conselho Na-
cional de Justiça e supervisionado por 1 (um) conselheiro designado pelo Plenário e contará
com uma estrutura de cargos em comissão e funções comissionadas.
Com relação à Ouvidoria do CNJ, vimos que ela é coordenada por um conselheiro eleito
pela maioria do Plenário, cujas atribuições serão regulamentadas por ato do Plenário.
Em relação ao Processo no CNJ, tem-se que os requerimentos iniciais, as reclamações
disciplinares, os processos instaurados de ofício e os processos recebidos de outros órgãos
ou os incidentes correlatos serão protocolados no dia da entrada, na ordem de recebimento,
e registrados até o primeiro dia útil imediato.
Os requerimentos e os pedidos iniciais endereçados ao CNJ, assim como os pedidos di-
rigidos a processos já em andamento, serão protocolados, registrados e devidamente autua-
dos, digitalizados na Secretaria Processual do CNJ até o primeiro dia útil imediato.
Os requerimentos e os pedidos dirigidos a processos já em andamento serão juntados
imediatamente aos autos respectivos ou digitalizados e poderão ser encaminhados das se-
guintes maneiras:
I – por via eletrônica:
a) no sistema informatizado, mediante cadastramento prévio do advogado ou do
interessado;
b) por correspondência eletrônica em endereço indicado no sítio eletrônico do CNJ;
c) em equipamento de transmissão de dados e imagens, no número de linha telefônica
divulgado no sítio eletrônico do CNJ, devendo os originais ser entregues em até cinco (5) dias,
no Protocolo Geral do CNJ, sob pena de cancelamento da distribuição e arquivamento sumá-
rio do feito ou desconsideração da peça, se interlocutória;
II – por requerimento:
a) diretamente apresentados no Protocolo Geral do CNJ;
b) enviados pelo correio ou por outro meio idôneo, sendo o interessado responsável pela
observância do prazo legal ou regimental, se for o caso.
Sempre que a autenticidade dos requerimentos e documentos puder ser de pronto reco-
nhecida ou admitida pelo setor técnico da Secretaria Processual do CNJ, poderá ser autoriza-
da a dispensa da remessa ou juntada dos originais.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 19 de 42
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita

Se o requerimento inicial contiver cumulação de pedidos que não guardem pertinência


temática, ou seja, que tratam de assuntos diversos, o requerente será intimado para que, no
prazo de quinze (15) dias, individualize em peças autônomas cada uma das pretensões dedu-
zidas, sob pena de indeferimento, ficando dispensada a distribuição.
Com vistas à implementação plena do processo eletrônico, Ato da Presidência do CNJ,
confirmado pelo Plenário, poderá regulamentar as hipóteses e condições em que será obriga-
tória a utilização de via eletrônica no sistema informatizado, mediante cadastramento prévio
do advogado ou do interessado, dos requerimentos e pedidos dirigidos a processos já em
andamento juntados imediatamente aos autos respectivos ou digitalizados.
Aplicam-se aos processos do CNJ, no que couber, as normas relacionadas com a disci-
plina legal do processo judicial eletrônico e demais normas referentes à informatização dos
procedimentos e à comunicação de atos processuais.
Em relação à distribuição dos processos: os pedidos, propostas de atos normativos e pro-
cessos regularmente registrados serão, quando for o caso, apresentados à distribuição que
será feita sob a supervisão da Presidência, por sorteio, mediante sistema informatizado, por
classe de processo.
Qualquer interessado pode ter acesso aos dados constantes desse sistema informatiza-
do, uma vez que a distribuição automática, alternada e aleatória de processos é pública.
Sorteado o relator, os autos lhe serão imediatamente conclusos, ou seja, os autos serão
encaminhados a esse funcionário para que, após todas as medidas necessárias, ele possa
prolatar decisão.
Havendo prevenção, o processo será distribuído ao conselheiro que estiver prevento.
Cabe lembrar que não se submeterá à distribuição a proposta de ato normativo provenien-
te de Comissão ou decorrente de julgamento de processo já distribuído.
Na hipótese de afastamento temporário do relator por período superior a trinta dias, os
processos poderão ser redistribuídos a pedido do interessado ou por determinação da Presi-
dência ou do Plenário.
A distribuição que deixar de ser feita a conselheiro ausente ou licenciado será compen-
sada quando terminar a licença ou a ausência, salvo se o Plenário dispensar a compensação.
Haverá também compensação quando o processo tiver de ser distribuído por prevenção
a determinado conselheiro.
É importante lembrar que o exercício do cargo de presidente de comissão não exclui o
conselheiro da distribuição de processos.
Nesta aula, estudamos os tipos de processos Inspeção e Correição, quando Corregedoria
Nacional de Justiça poderá realizar inspeções para apuração de fatos relacionados ao conhe-
cimento e à verificação do funcionamento dos serviços judiciais e auxiliares, das serventias
e dos órgãos prestadores de serviços notariais e de registro, havendo ou não evidências de
irregularidades e as Correições quando da apuração de fatos determinados relacionados com

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 20 de 42
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita

deficiências graves dos serviços judiciais e auxiliares, das serventias e dos órgãos prestado-
res de serviços notariais e de registro, assim, diferentemente da Inspeção, que pode ser reali-
zada havendo ou não evidências de irregularidades, aqui na Correição, ela demanda apuração
de fatos determinados.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 21 de 42
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita

EXERCÍCIOS
001. (INÉDITA/2020) Compete à Secretaria-Geral assegurar a assessoria e o apoio técnico
e administrativo necessários à preparação e à execução de sua gestão administrativa, das
atividades do Plenário, da Presidência do CNJ, da Corregedoria Nacional de Justiça, dos Con-
selheiros e das Comissões.

Como órgão de gestão do CNJ, a Secretaria Geral tem como função prestar esse tipo de as-
sessoramento e de apoio técnico, como dispõe o artigo 31 do RI.
Certo.

002. (INÉDITA/2020) A Secretaria-Geral é dirigida pelo Secretário-Geral, designado pelo Pre-


sidente do CNJ entre os magistrados requisitados.

É o que dispõe o artigo 34 do RI.


Certo.

003. (INÉDITA/2020) A Secretaria-Geral poderá prestar apoio para execução da gestão ad-
ministrativa mediante protocolo de cooperação entre titulares das Secretarias de outros ór-
gãos partes.

É o que dispõe o P.U do artigo 35 do RI.


Certo.

004. (INÉDITA/2020) Nos processos administrativos submetidos ao CNJ, os atos ordinató-


rios, de administração ou de mero expediente serão executados pela Secretaria-Geral; as
comunicações, determinações ou ordens de execução concessivas ou restritivas de direito
serão subscritas pelo Presidente do CNJ.

É o que dispõe o artigo 35 do RI.


Certo.

005. (INÉDITA/2020) O DPJ é órgão de assessoramento técnico do CNJ que possui, entre
outros, objetivos de subsidiar a Presidência na elaboração do relatório anual do CNJ e desen-
volver pesquisas destinadas ao conhecimento da função jurisdicional brasileira.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 22 de 42
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita

É o que dispõem os artigos 36 e 37, incisos I e II do RI.


Certo.

006. (INÉDITA/2020) Constituem objetivos do DPJ: elaborar relatórios conclusivos e opinar


sobre matéria que lhe seja submetida pelo Plenário, pelo Presidente, pelo Corregedor Nacional
de Justiça, por Conselheiro ou pelas Comissões e fornecer subsídios técnicos para a formu-
lação de políticas judiciárias.

Conforme disposto no artigo 37, incisos IV e V, do RI.


Certo.

007. (INÉDITA/2020) Estabelecer vínculos de cooperação e intercâmbio com quaisquer ór-


gãos e entidades públicas ou privadas, nacionais, estrangeiras ou multinacionais, no campo
de sua atuação é uma das maneiras que o CNJ pode atuar para a consecução dos objetivos
institucionais do DPJ.

É o que dispõe o artigo 38, inciso I, do RI.


Certo.

008. (INÉDITA/2020) O DPJ será dirigido por 1 (um) diretor executivo, 1 (um) diretor de pro-
jetos e 1 (um) diretor técnico, sob a coordenação do primeiro, e disporá, em sua estrutura, de
um Conselho Consultivo composto de nove (9) membros, cujas competências serão fixadas
em regulamento a ser editado pela Secretaria-Geral.

Errado no que diz respeito às competências do DPJ que serão fixadas pelo Plenário e não pela
Secretaria-Geral, como dispõe o artigo 39, caput, do RI.
Errado.

009. (INÉDITA/2020) Os membros do Conselho Consultivo do DPJ serão indicados pela Se-
cretaria-Geral e aprovados pelo Plenário do CNJ.

Serão indicados pela Presidência e aprovados pelo Plenário do CNJ como dispõe o artigo 39,
§ 1º, do RI.
Errado.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 23 de 42
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita

010. (INÉDITA/2020) A escolha dos membros do Conselho Consultivo do DPJ deverá recair
obrigatoriamente sobre professores de ensino superior e magistrados, em atividade ou apo-
sentados e com reconhecida experiência nas atividades do Poder Judiciário.

Item de acordo com o que dispõe o artigo 39, § 1º, do RI.


Certo.

011. (INÉDITA/2020) A participação no Conselho Consultivo do DPJ deverá ser remunerada.

A participação no Conselho Consultivo não deverá ser remunerada, como dispõe o artigo 39,
§ 2º, do RI.
Errado.

012. (INÉDITA/2020) Compete ao Conselho Consultivo DPJ propor estudos e projetos nas
áreas temáticas relativas a Direito e Sociedade, Direito e Política, Direito e Economia, Reforma
Legal e do Judiciário, bem como em outras áreas que atendam aos interesses do CNJ.

O item está de acordo com o que dispõe o artigo art. 40, inciso IV do RI.
Certo.

013. (INÉDITA/2020) Está entre as competências do Conselho Consultivo do DPJ examinar e


opinar sobre a celebração de convênios e acordos que envolvam as informações contidas nos
bancos de dados do Poder Judiciário nacional e nos seus arquivos.

É o que está disposto no artigo art. 40, inciso III do RI.


Certo.

014. (INÉDITA/2020) Quanto ao Conselho Consultivo do DPJ, caberá à Presidência do CNJ


elaborar seu regulamento a ser submetido à aprovação do Plenário do CNJ.

Cabe ao próprio Conselho elaborar seu regulamento, a ser submetido à aprovação do Plenário
do CNJ, como disposto no inciso VIII do artigo Art. 40, do RI.
Errado.

015. (INÉDITA/2020) O Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerá-


rio e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas – DMF – é órgão do CNJ de acom-

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 24 de 42
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita

panhamento e fiscalização do sistema carcerário e de execução de medidas socioeducativas


no âmbito do Poder Judiciário.

É o que está disposto no artigo art. 40-A do RI.


Certo.

016. (INÉDITA/2020) Constitui objetivo do DMF, dentre outros correlatos, monitorar e fisca-
lizar o cumprimento das recomendações e resoluções do Conselho Nacional de Justiça em
relação à prisão provisória e definitiva, medida de segurança e de internação de adolescentes.

Perfeito. É o que dispõe o artigo art. 40-A, § 1º, inciso I, do RI.


Certo.

017. (INÉDITA/2020) Planejar, organizar e coordenar, no âmbito de cada Tribunal, mutirões


para reavaliação da prisão provisória e definitiva, da medida de segurança e da internação
de adolescentes e para o aperfeiçoamento de rotinas cartorárias constitui um dos objeti-
vos do DMF.

Perfeito. É o que dispõe o artigo art. 40-A, § 1º, inciso II, do RI.
Certo.

018. (INÉDITA/2020) O DMF objetiva fomentar a implementação de medidas protetivas e de


projetos de capacitação profissional e reinserção social do interno e do egresso do sistema
carcerário.

É o que dispõe o artigo art. 40-A, § 1º, inciso IV, do RI.


Certo.

019. (INÉDITA/2020) Acompanhar e propor soluções em face de irregularidades verificadas


no sistema carcerário e no sistema de execução de medidas socioeducativas é um dos obje-
tivos do DPJ.

Tal atuação constitui objetivo do DMF e não do DPJ, como afirma o item. Confira o que dispõe
o artigo art. 40-A, § 1º, inciso III, do RI.
Errado.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 25 de 42
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita

020. (INÉDITA/2020) Constitui objetivo do DMF propor ao Conselho Nacional de Justiça, em


relação ao sistema carcerário e ao sistema de execução de medidas socioeducativas, a uni-
formização de procedimentos, bem como de estudos para aperfeiçoamento da legislação
sobre a matéria;

Confira o que dispõe o artigo art. 40-A, § 1º, inciso V, do RI.


Certo.

021. (INÉDITA/2020) Acompanhar e monitorar projetos relativos à abertura de novas vagas e


ao cumprimento da legislação pertinente em relação ao sistema carcerário e ao sistema de
execução de medidas socioeducativas é objetivo do DMF.

Confira o que dispõe o artigo art. 40-A, § 1º, inciso VI, do RI.
Certo.

022. (INÉDITA/2020) Acompanhar a implantação e o funcionamento de sistema de gestão


eletrônica da execução penal e de mecanismo de acompanhamento eletrônico das prisões
provisórias constitui um dos objetivos do DMF.

Confira o que dispõe o artigo art. 40-A, § 1º, inciso VII, do RI.
Certo.

023. (INÉDITA/2020) O DMF tem por objetivo, entre outros, coordenar a instalação de unida-
des de assistência jurídica voluntária no âmbito do sistema carcerário e do sistema de execu-
ção de medidas socioeducativas.

Confira o que dispõe o artigo art. 40-A, § 1º, inciso VIII, do RI.
Certo.

024. (INÉDITA/2020) Para a consecução dos objetivos institucionais do DMF, o Conselho Na-
cional de Justiça poderá estabelecer vínculos de cooperação e intercâmbio com órgãos e
entidades públicas ou privadas, nacionais, estrangeiras ou supranacionais, no campo de sua
atuação, e celebrar contratos com pessoas físicas e jurídicas especializadas.

Exatamente como disposto no artigo art. 40-A, § 2º, inciso I e II, do RI.
Certo.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 26 de 42
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita

025. (INÉDITA/2020) O DMF será coordenado por 1 (um) juiz auxiliar nomeado pelo presiden-
te do Conselho Nacional de Justiça e supervisionado por 1 (um) conselheiro designado pelo
Plenário e contará com uma estrutura de cargos em comissão e funções comissionadas.

Exatamente como disposto no artigo art. 40-B do RI.


Certo.

026. (ESMARN/TJRN/2013) As ouvidorias funcionam como um canal receptor de queixas e


de coleta de sugestões para o aprimoramento do serviço, tendo como objetivo ser a via per-
manente de intercomunicação e de defesa dos interesses do cidadão no âmbito do Poder
Judiciário. Examine as proposições abaixo e assinale a alternativa que NÃO contempla atri-
buição da Ouvidoria do CNJ:
a) Instaurar sindicância ou propor, desde logo, ao Plenário a instauração de processo admi-
nistrativo disciplinar, quando houver indício suficiente de infração.
b) Receber consultas, diligenciar junto aos setores administrativos competentes e pres-
tar informações e esclarecimentos sobre atos, programas e projetos do Conselho Nacional
de Justiça.
c) Promover a interação com os órgãos que integram o Conselho e com os demais órgãos
do Poder Judiciário visando o atendimento das demandas recebidas e aperfeiçoamento dos
serviços prestados.
d) Promover a integração entre as Ouvidorias judiciais visando à implementação de um sis-
tema nacional que viabilize a troca das informações necessárias ao atendimento das deman-
das sobre os serviços prestados pelos órgãos do Poder Judiciário.
e) Apresentar e dar publicidade aos dados estatísticos acerca das manifestações recebidas e
providências adotadas.

Como dispõe o artigo art. 40, inciso IV, do RI.


Letra a.

027. (INÉDITA/2020) A Ouvidoria do CNJ será coordenada por um conselheiro, eleito pela
maioria do Plenário.

Exatamente como disposto no artigo art. 41, caput, do RI.


Certo.

028. (INÉDITA/2020) As atribuições da Ouvidoria serão regulamentadas por ato da Presidência.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 27 de 42
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita

As atribuições da Ouvidoria serão regulamentadas por ato do Plenário, e não da Presidência,


como disposto no parágrafo único artigo art. 41, do RI.
Errado.

029. (INÉDITA/2020) Com relação aos processos no CNJ, temos que os requerimentos ini-
ciais, as reclamações disciplinares, os processos instaurados de ofício e os processos rece-
bidos de outros órgãos ou os incidentes correlatos serão protocolados no dia da entrada, na
ordem de recebimento, e registrados até o primeiro dia útil imediato.

Item perfeito, conforme o caput do artigo 42 do RI.


Certo.

030. (INÉDITA/2020) Os requerimentos e pedidos iniciais endereçados ao CNJ, bem assim os


dirigidos a processos já em andamento, serão protocolados, registrados e devidamente autu-
ados, digitalizados na Secretaria Processual do CNJ até o primeiro dia útil imediato.

Item perfeito, conforme o § 1º do artigo 42 do RI.


Certo.

031. (INÉDITA/2020) Os requerimentos e os pedidos dirigidos a processos já em andamento


serão juntados imediatamente aos autos respectivos ou digitalizados e poderão ser encami-
nhados por via eletrônica ou por requerimento.

Exatamente como dispõem os incisos I e II, § 2º, artigo 42 do RI.


Certo.

032. (INÉDITA/2020) Os requerimentos e os pedidos dirigidos a processos já em andamento


serão juntados imediatamente aos autos respectivos ou digitalizados e poderão ser enca-
minhados por via eletrônica no sistema informatizado, mediante cadastramento prévio do
advogado ou do interessado.

É o que dispõe o inciso I, a, § 2º, artigo 42 do RI.


Certo.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 28 de 42
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita

033. (INÉDITA/2020) Os requerimentos e os pedidos dirigidos a processos já em andamento


poderão ser encaminhados por via eletrônica por correspondência eletrônica em endereço
indicado no sítio eletrônico do CNJ.

É o que dispõe o inciso I, b, § 2º, artigo 42 do RI.


Certo.

034. (INÉDITA/2020) Quando do recebimento dos processos, não poderá haver a dispensa da
remessa ou juntada dos originais.

A dispensa da remessa ou juntada dos originais poderá ser autorizada sempre que a auten-
ticidade dos requerimentos e documentos puder ser de pronto reconhecida ou admitida pelo
setor técnico da Secretaria Processual do CNJ, como dispõe o § 3º do artigo 42 do RI.
Errado.

035. (INÉDITA/2020) Se o requerimento inicial contiver cumulação de pedidos que não guar-
dem pertinência temática, o requerente será intimado para que, no prazo de cinco (05) dias,
individualize em peças autônomas cada uma das pretensões deduzidas, sob pena de indefe-
rimento, fazendo-se nova distribuição.

Se o requerimento inicial contiver cumulação de pedidos que não guardem pertinência temá-
tica, o requerente será intimado para que, no prazo de quinze (15) dias e não 05, individualize
em peças autônomas cada uma das pretensões, ou seja, cada um dos pedidos.
Outro erro é quando o item afirma que será feita nova distribuição, quando, na verdade, nesse
caso, será dispensada a distribuição, exatamente como dispõe o § 4º do artigo 42 do RI.
Errado.

036. (INÉDITA/2020) Nos processos, o registro far-se-á em numeração contínua e seriada.

É o que dispõe o artigo 43 do RI.


Certo.

037. (INÉDITA/2020) Inspeção, Correição, Sindicância, Reclamação Disciplinar, Processo Ad-


ministrativo Disciplinar e Representação por Excesso de Prazo são algumas das classes pro-
cessuais do CNJ.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 29 de 42
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita

Exatamente como o disposto no artigo 43 do RI.


Certo.

038. (INÉDITA/2020) Fazem parte das classes processuais do CNJ: Avocação, Revisão Dis-
ciplinar, Consulta, Procedimento de Controle Administrativo, Pedido de Providências, Argui-
ção de Suspeição e Impedimento, Acompanhamento de Cumprimento de Decisão, Comissão,
Restauração de Autos, Reclamação para Garantia das Decisões.

Exatamente como o disposto no artigo 43 do RI.


Certo.

039. (INÉDITA/2020) A distribuição processual no CNJ será feita sob a supervisão da Presi-
dência, por sorteio, mediante sistema informatizado, por classe de processo.

Como disposto no § 1º do artigo 44 do RI.


Certo.

040. (INÉDITA/2020) A distribuição automática, alternada e aleatória de processos está res-


trita aos membros do CNJ e às partes interessadas.

A distribuição automática, alternada e aleatória de processos será pública, podendo qualquer


interessado ter acesso aos dados constantes do respectivo sistema informatizado, como dis-
posto no §2º do artigo 44 do RI.
Errado.

041. (INÉDITA/2020) Na distribuição processual no CNJ, sorteado o relator, ser-lhe-ão ime-


diatamente conclusos os autos.

Como disposto no § 3º do artigo 44 do RI.


Certo.

042. (INÉDITA/2020) Considera-se prevento, para todos os feitos supervenientes, o conse-


lheiro a quem for distribuído o primeiro requerimento pendente de decisão acerca do mesmo
ato normativo, edital de concurso ou matéria, operando-se a distribuição por prevenção tam-
bém no caso de sucessão do conselheiro relator original.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 30 de 42
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita

O item está de acordo com o disposto no § 5º do artigo 44 do RI.


Certo.

043. (INÉDITA/2020) Havendo prevenção, o processo será distribuído ao conselheiro que es-
tiver prevento.

Parece meio óbvio, mas foi cobrado o texto da lei disposto no §4º do artigo 44 do RI.
Certo.

044. (INÉDITA/2020) Haverá distribuição de proposta de ato normativo proveniente de Co-


missão ou decorrente de julgamento de processo, ainda que já distribuído.

Não se submeterá à distribuição a proposta de ato normativo proveniente de Comissão ou


decorrente de julgamento de processo já distribuído, como disposto no §6º do artigo 44 do RI.
Errado.

045. (INÉDITA/2020) A distribuição se fará entre os conselheiros presentes na casa que não
estejam afastados por qualquer motivo.

A distribuição se fará entre todos os conselheiros, inclusive os ausentes ou licenciados por


até trinta dias, excetuando o presidente e o corregedor nacional de justiça, conforme disposto
no artigo 45 do RI.
Errado.

046. (INÉDITA/2020) Os processos distribuídos aos Conselheiros deverão ser remetidos ao


substituto quando aqueles estiverem em período de afastamentos.

Os processos distribuídos aos conselheiros permanecerão a eles vinculados, ainda que ocor-
ram afastamentos temporários, ressalvada a hipótese de medida urgente que necessite de
solução inadiável. Nesse caso, adotadas pelo substituto as providências que se fizerem ne-
cessárias, os autos retornarão ao relator sorteado assim que cessar o motivo do encaminha-
mento, como disposto no § 1º do artigo 45 do RI.
Errado.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 31 de 42
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita

047. (INÉDITA/2020) Distribuir-se-ão por dependência os procedimentos de qualquer natu-


reza quando se relacionarem, por conexão, continência ou afinidade, com outro já ajuizado.

É o disposto no § 2º do artigo 45 do RI.


Certo.

048. (INÉDITA/2020) Se três ou mais processos que envolvam a mesma questão de direito forem
distribuídos por dependência a um único relator, este poderá determinar que apenas um deles
tenha curso regular, ficando suspensa a tramitação dos demais que a ele ficarão apensados, até
decisão final a ser proferida e estendida de modo uniforme a todos os procedimentos em curso.

É o disposto no § 3º do artigo 45 do RI.


Certo.

049. (INÉDITA/2020) Na hipótese de afastamento temporário do relator, a qualquer tempo, os


processos poderão ser redistribuídos a pedido do interessado ou por determinação da Presi-
dência, ou do Plenário.

Na hipótese de afastamento temporário do relator por período superior a trinta dias é que os
processos poderão ser redistribuídos a pedido do interessado ou por determinação da Presi-
dência, ou do Plenário, como disposto no §4º do artigo 45 do RI.
Errado.

050. (INÉDITA/2020) A distribuição que deixar de ser feita a conselheiro ausente ou licenciado
será sempre compensada quando terminar a licença ou a ausência.

A distribuição que deixar de ser feita a conselheiro ausente ou licenciado será compensada
quando terminar a licença ou a ausência, salvo se o Plenário dispensar a compensação como
disposto no §5º do artigo 45 do RI.
Errado.

051. (INÉDITA/2020) Haverá também compensação quando o processo tiver de ser distribuí-
do por prevenção a determinado Conselheiro.

Exatamente como o disposto no §6º do artigo 45 do RI.


Certo.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 32 de 42
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita

052. (INÉDITA/2020) Não serão distribuídos processos a conselheiro presidente de Comissão


quando do exercício do cargo.

O exercício do cargo de presidente de Comissão não exclui o conselheiro da distribuição de


processos, como disposto no §7º do artigo 45 do RI.
Errado.

053. (INÉDITA/2020) Não haverá revisor nos processos submetidos ao CNJ.

Exatamente como o disposto no artigo 46 do RI.


Certo.

054. (INÉDITA/2020) Serão distribuídas ao presidente as arguições de suspeição ou impedi-


mento em relação aos demais conselheiros.

Exatamente como o disposto no inciso I do artigo 47 do RI.


Certo.

055. (INÉDITA/2020) Serão distribuídas ao corregedor nacional de justiça as reclamações


disciplinares, as representações por excesso de prazo e os pedidos de providência e avoca-
ção de sua competência.

Exatamente como o disposto no artigo 47, inciso II, a, b, c, do RI.


Certo.

056. (INÉDITA/2020) A Corregedoria Nacional de Justiça poderá realizar inspeções para apu-
ração de fatos relacionados ao conhecimento e à verificação do funcionamento dos serviços
judiciais e auxiliares, das serventias e dos órgãos prestadores de serviços notariais e de re-
gistro, havendo ou não evidências de irregularidades.

Exatamente como o disposto no artigo 48, caput, do RI.


Certo.

057. (INÉDITA/2020) As inspeções poderão ser realizadas com prévio aviso à autoridade a ser
inspecionada por iniciativa da Corregedoria Nacional de Justiça, por proposição de qualquer

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 33 de 42
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita

conselheiro ou a requerimento de autoridade pública, onde não haja atuação disciplinar e


correicional dos tribunais.

Erradíssimo, pois a natureza da Inspeção é justamente usual, ou seja, pode ser realizada a
qualquer tempo e sem necessidade e prévio aviso. Veja o que dispõe o parágrafo único do
artigo 48 do RI:

Art. 48. (...)


(...) As inspeções poderão ser realizadas rotineiramente ou a qualquer tempo por iniciativa da Cor-
regedoria Nacional de Justiça, por proposição de qualquer Conselheiro ou a requerimento de auto-
ridade pública, sem prejuízo da atuação disciplinar e correicional dos Tribunais.
Errado.

058. (INÉDITA/2020) O corregedor nacional de justiça, ou aquele que for por ele designado,
disporá de livre ingresso nos locais onde se processem as atividades inspecionadas, poden-
do, se entender conveniente, acessar documentos, livros, registros de computadores ou qual-
quer outro dado ou elemento de prova que repute relevante para os propósitos da inspeção.

Perfeita, dada a natureza da Inspeção a necessidade, com base legal, do acesso aos dados
que se fizerem necessários ao objetivo da atividade, como disposto no artigo 49, caput, do RI.
Certo.

059. (INÉDITA/2020) No exercício de sua função, o corregedor nacional de justiça poderá ser
acompanhado de conselheiros, juízes auxiliares, peritos ou funcionários da Corregedoria Na-
cional de Justiça.

Exatamente como o disposto no § 1º do artigo 49, do RI.


Certo.

060. (INÉDITA/2020) Sempre que necessário, poderão ser designados servidores de outros
órgãos do Poder Judiciário ou, mediante cooperação, dos órgãos dos Poderes Executivo e
Legislativo para auxiliar nos trabalhos de inspeção.

Exatamente como o disposto no § 2º do artigo 49, do RI.


Certo.

061. (INÉDITA/2020) A inspeção poderá ser realizada mediante convocação ou comunicação


prévia, com a presença das autoridades responsáveis pelos órgãos inspecionados.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 34 de 42
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita

A inspeção será realizada independentemente de convocação ou comunicação prévia, com


ou sem a presença das autoridades responsáveis pelos órgãos inspecionados, como dispos-
to na primeira parte artigo 50, caput, do RI.
Errado.

062. (INÉDITA/2020) A inspeção será realizada independentemente de convocação ou comuni-


cação prévia, com ou sem a presença das autoridades responsáveis pelos órgãos inspeciona-
dos, podendo colher-se a manifestação de interessados e outras autoridades que terão direito a
prestar esclarecimentos e fazer observações que reputem de interesse para os fins da inspeção.

Não há necessidade de comunicação prévia ou mesmo a presença das autoridades respon-


sáveis pelos órgãos inspecionados, como disposto no artigo 50, caput, do RI.
Certo.

063. (INÉDITA/2020) Sempre que as circunstâncias não recomendem o contrário, a realização


da inspeção poderá contar com a realização de audiência pública comunicada à autoridade
responsável pelo órgão com antecedência mínima de vinte e quatro (24) horas.

Conforme o parágrafo único do artigo 50 do RI.


Certo.

064. (INÉDITA/2020) Concluída a diligência, o corregedor nacional de justiça ou aquele por ele
designado mandará lavrar auto circunstanciado, mencionando nele tudo quanto for útil aos
objetivos daquela.

Item elaborado conforme o artigo 51 do RI.


Certo.

065. (INÉDITA/2020) O corregedor nacional de justiça poderá desde logo adotar as medidas
cabíveis de sua competência e proporá ao Plenário as demais que tenha por necessárias e ade-
quadas aos objetivos da inspeção, à vista das necessidades ou deficiências nela evidenciadas.

Item elaborado conforme o disposto no artigo 52 do RI.


Certo.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 35 de 42
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita

066. (INÉDITA/2020) O Plenário do CNJ e o corregedor nacional de justiça poderão, conforme


o caso, encaminhar traslado do expediente de inspeção à Corregedoria do tribunal ao qual
esteja o órgão inspecionado vinculado para a adoção das providências a seu cargo com ou
sem prazo.

Item elaborado conforme o parágrafo único do artigo 52 do RI.


Certo.

067. (INÉDITA/2020) O Plenário do CNJ deverá, necessariamente, regulamentar práticas ad-


ministrativas, uniformizando procedimentos de inspeção, em face do órgão inspecionado,
com vista à melhoria da organização, do funcionamento e do controle dos serviços de admi-
nistração da justiça.

O Plenário do CNJ poderá, tendo em vista o conteúdo das atas de inspeção, em face do órgão
inspecionado, regulamentar práticas administrativas, uniformizando procedimentos com vis-
ta à melhoria da organização, do funcionamento e do controle dos serviços de administração
da justiça, portanto, é uma faculdade do CNJ regulamentar práticas administrativas que serão
de acordo com a necessidade ou não dos resultados da Inspeção, conforme o artigo 53 do RI.
Errado.

068. (INÉDITA/2020) A Corregedoria Nacional de Justiça poderá realizar correições para apu-
ração de fatos determinados relacionados com deficiências graves dos serviços judiciais e
auxiliares, das serventias e dos órgãos prestadores de serviços notariais e de registro.

Exato, atente-se que a realização de Correição, diferentemente da Inspeção, demanda apu-


ração de fatos determinados para que justifique a sua realização, conforme o artigo 54,
caput, do RI.
Certo.

069. (INÉDITA/2020) As correições serão realizadas onde não haja atuação disciplinar e cor-
reicional dos Tribunais.

As correições serão realizadas sem prejuízo da atuação disciplinar e correicional dos tribu-
nais, conforme o § 1º artigo 54 do RI.
Errado.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 36 de 42
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita

070. (INÉDITA/2020) A Corregedoria Nacional de Justiça promoverá as diligências necessá-


rias solicitadas por conselheiro para a instrução de processo sob sua relatoria.

Item elaborado conforme o § 2º artigo 54 do RI.


Certo.

071. (INÉDITA/2020) O corregedor nacional de justiça, ou o juiz auxiliar por ele designado,
disporá de livre ingresso nos locais onde se processem as atividades sob correição, podendo,
se entender conveniente, requisitar e acessar documentos, livros, registros de computadores
ou qualquer outro dado ou elemento de prova que repute relevante para os propósitos da
correição.

Tal qual na Inspeção, é necessário, na Correição, esse livre acesso a quem a realizará, confor-
me o artigo 55, caput, do RI.
Certo.

072. (INÉDITA/2020) No exercício de sua função, o corregedor nacional de justiça poderá


ser acompanhado de conselheiros, juízes auxiliares, peritos ou funcionários da Corregedoria
Nacional de Justiça. Sempre que necessário, poderão ser designados servidores de outros
órgãos do Poder Judiciário ou, mediante cooperação, dos órgãos dos Poderes Executivo e
Legislativo, para auxiliarem nos trabalhos de correição.

Item elaborado conforme o parágrafo único do artigo 55, do RI.


Certo.

073. (INÉDITA/2020) A correição será precedida de ato convocatório com indicação dos fatos
a apurar e realizada independente da presença das autoridades responsáveis pelos órgãos
correlacionados.

A correição será de fato precedida de ato convocatório com indicação dos fatos a apurar, uma vez
que vimos que, pela sua natureza, ela deve ocorrer justamente em razão desses fatos determina-
dos. No entanto, erra o item ao afirmar que a correição será realizada independente da presença
das autoridades, pois ela somente poderá ocorrer na presença dessas autoridades responsáveis
que terão direito a prestar esclarecimentos e fazer observações que reputem de interesse para a
elucidação dos fatos objeto de apuração. Isso está previsto no artigo 56, caput, do RI.
Errado.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 37 de 42
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita

074. (INÉDITA/2020) Pela sua natureza, a correição nunca poderá ser realizada sem a comu-
nicação prévia e independente da ciência da autoridade judiciária responsável.

Em caso de extrema urgência ou em virtude de relevante motivação devidamente fundamen-


tada, a correição poderá ser realizada sem a comunicação prévia e independente da ciência
da autoridade judiciária responsável, conforme o parágrafo único do artigo 56, do RI.
Errado.

075. (INÉDITA/2020) O corregedor nacional de justiça poderá, desde logo, adotar as medidas
cabíveis de sua competência e proporá ao Plenário as demais que tenha por pertinentes e
adequadas aos objetivos da correição, à vista das necessidades ou deficiências nela verifica-
das. Em qualquer momento em que apuradas, as irregularidades que constituam ilícito penal
serão imediatamente comunicadas ao Ministério Público.

Item elaborado conforme o artigo 58, caput, do RI.


Certo.

076. (INÉDITA/2020) Em qualquer momento em que apuradas, as irregularidades que consti-


tuam ilícito penal deverão ser imediatamente comunicadas ao Ministério Público.

Item elaborado conforme o § 1º do artigo 58 do RI.


Certo.

077. (INÉDITA/2020) O Plenário do CNJ e o corregedor nacional de justiça poderão encami-


nhar traslado do expediente de correição à corregedoria do Tribunal ao qual esteja o órgão
correicionado vinculado, para a adoção das providências a seu cargo, com ou sem prazo.

Item elaborado conforme o § 2º do artigo 58 do RI.


Certo.

078. (INÉDITA/2020) O Plenário do CNJ poderá, tendo em vista o conteúdo das atas de correi-
ção, regulamentar práticas administrativas, uniformizando procedimentos com vista à melho-
ria da organização, do funcionamento e do controle dos serviços de administração da justiça.

Item elaborado conforme o artigo 59, caput, do RI.


Certo.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 38 de 42
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita

079. (INÉDITA/2020) O Plenário, a Presidência ou o corregedor nacional de justiça poderá,


conforme as necessidades apuradas a qualquer tempo, determinar a realização de mutirão
para atendimento de excesso ou congestionamento de feitos ou processos em qualquer
vara ou juízo.

Item elaborado conforme o Parágrafo único do artigo 59 do RI.


Certo.

080. (INÉDITA/2020) O Plenário, a Presidência ou o corregedor nacional de justiça poderá,


conforme as necessidades apuradas a qualquer tempo, determinar a realização de mutirão
para atendimento de excesso ou congestionamento de feitos ou processos em qualquer vara
ou juízo, atividades que, nesse caso específico, não poderão ser delegadas.

O Plenário, a Presidência ou o corregedor nacional de justiça poderá, conforme as necessi-


dades apuradas a qualquer tempo, determinar a realização de mutirão para atendimento de
excesso ou congestionamento de feitos ou processos em qualquer vara ou juízo, diretamente
ou por juízes auxiliares, neste caso conferindo-lhes, por delegação especial, poderes correi-
cionais gerais para o completo desempenho das diligências, conforme o parágrafo único do
artigo 59 do RI.
Errado.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 39 de 42
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita

GABARITO
1. C 37. C 73. E
2. C 38. C 74. E
3. C 39. C 75. C
4. C 40. E 76. C
5. C 41. C 77. C
6. C 42. C 78. C
7. C 43. C 79. C
8. E 44. E 80. E
9. E 45. E
10. C 46. E
11. E 47. C
12. C 48. C
13. C 49. E
14. E 50. E
15. C 51. C
16. C 52. E
17. C 53. C
18. C 54. C
19. E 55. C
20. C 56. C
21. C 57. E
22. C 58. C
23. C 59. C
24. C 60. C
25. C 61. E
26. a 62. C
27. C 63. C
28. E 64. C
29. C 65. C
30. C 66. C
31. C 67. E
32. C 68. C
33. C 69. E
34. E 70. C
35. E 71. C
36. C 72. C

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 40 de 42
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita

REFERÊNCIAS
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/.

CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Regimento Interno N. 67 de 03/03/2009. Aprova o Re-


gimento Interno do Conselho Nacional de Justiça e dá outras providências. Brasília: DF, [S.d].
Disponível em: https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/2453.

Cristiane Capita
Servidora Pública do Ministério Público da União, lotada no Conselho Nacional do Ministério Público-C-
NMP, bacharel em Direito e Pós-Graduada em Direito Processual Civil. Professora da disciplina de Legis-
lação aplicada ao MPU em cursos preparatórios, com aprovação nos concursos da Secretaria de Estado
de Educação do DF /SEE-DF, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE, Ministério do Planeja-
mento-MPOG e Ministério da Educação-MEC.
Professora e Granxpert do Grancursos On Line.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 41 de 42
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FABIANO LIMA DIAS - 00899928145, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

Você também pode gostar