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INTERNO DO
CONSELHO
NACIONAL DE
JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Sumário
Cristiane Capita
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REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Regimento Interno do CNJ - Parte II
Cristiane Capita
Cronograma
PROGRAMAÇÃO
AULAS CONTEÚDO
DO PLENÁRIO
DA PRESIDÊNCIA
1 DA CORREGEDORIA NACIONAL DE JUSTIÇA
DOS CONSELHEIROS
DAS COMISSÕES
DA SECRETARIA-GERAL
DO DEPARTAMENTO DE PESQUISAS JUDICIÁRIAS – DPJ
DO DEPARTAMENTO DE MONITORAMENTO E FISCALIZAÇÃO DO SISTEMA CARCERÁRIO E DO
SISTEMA DE EXECUÇÃO DE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS – DMF
DA OUVIDORIA
2
DO PROCESSO
DA DISTRIBUIÇÃO
DOS DIVERSOS TIPOS DE PROCESSOS
Da Inspeção
Da Correição
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Regimento Interno do CNJ - Parte II
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PROGRAMAÇÃO
AULAS CONTEÚDO
DOS DIVERSOS TIPOS DE PROCESSOS
Da Sindicância
Da Reclamação Disciplinar
Do Processo Administrativo Disciplinar
3 Da Representação por Excesso de Prazo
Da Avocação
Da Revisão Disciplinar
Da Consulta
Do Procedimento de Controle Administrativo
DOS DIVERSOS TIPOS DE PROCESSOS
Do Pedido de Providências
Da Reclamação para Garantia das Decisões
Do Ato Normativo
Da Nota Técnica
4 DA EFETIVAÇÃO DAS DECISÕES
DAS PROVAS
DAS AUDIÊNCIAS
DOS RECURSOS ADMINISTRATIVOS
DAS SESSÕES
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
2. Secretaria-Geral
Compete à Secretaria-Geral do CNJ assegurar a assessoria e o apoio técnico e adminis-
trativo necessários à preparação e à execução de sua gestão administrativa, das atividades
do plenário, da Presidência do CNJ, da Corregedoria Nacional de Justiça, dos conselheiros
e das comissões, nos termos previstos no regimento e em regulamento específico, editado
pelo Plenário.
SECRETARIA-GERAL
Apoio técnico e
Assessoria
administrativo
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Art. 6º São atribuições do Presidente, que pode delegá-las, conforme a oportunidade ou conveni-
ência, observadas as disposições legais:
XVII – designar o Secretário-Geral e dar posse aos chefes e aos diretores dos órgãos internos do
CNJ;
Processos
Administrativos
Atos
Comunicações
ordinatórios
Atos de
Determinações
administração
Ordens de execução
Atos de mero
concessivas ou
expediente
restritivas de direito
Secretaria Presidente
Geral do CNJ
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Composição do DPJ
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O órgão dispõe, em sua estrutura, de um Conselho Consultivo composto de nove (9) mem-
bros, cujas competências serão fixadas em regulamento a ser editado pelo Plenário.
Conselho Consultivo
Professores de ensino
Magistrados
superior
Atividade ou aposentados
Reconhecida experiência
I – opinar sobre estudos, relatórios, análises e pesquisas que o DPJ lhe submeter;
II – opinar sobre as diretrizes metodológicas e os projetos de pesquisas desenvolvi-
dos no DPJ;
III – examinar e opinar sobre a celebração de convênios e acordos que envolvam as infor-
mações contidas nos bancos de dados do Poder Judiciário nacional e nos seus arquivos;
IV – propor estudos e projetos nas áreas temáticas relativas a Direito e Sociedade, Direito e
Política, Direito e Economia, Reforma Legal e do Judiciário, bem como em outras áreas que
atendam aos interesses do CNJ;
V – fazer proposições a respeito das linhas de pesquisa desenvolvidas e suas diretrizes
metodológicas;
VI – apoiar a Diretoria do DPJ em suas relações com as comunidades científicas nacional
e internacional;
VII – dar parecer sobre qualquer quesito que a Diretoria do DPJ lhe submeter;
VIII – elaborar seu regulamento, a ser submetido à aprovação do Plenário do CNJ.
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O DMF será coordenado por 1 (um) juiz auxiliar nomeado pelo Presidente do Conselho Na-
cional de Justiça e supervisionado por 1 (um) Conselheiro designado pelo plenário, e contará
com uma estrutura de cargos em comissão e funções comissionadas.
DMF
Coordenado Supervisionado
5. Da Ouvidoria
Com alteração dada pela Emenda Regimental n. 01/10 do CNJ, a Ouvidoria do CNJ é co-
ordenada por um conselheiro, eleito pela maioria do Plenário.
As atribuições da Ouvidoria serão regulamentadas por ato do Plenário.
6. Do Processo no CNJ
Os requerimentos iniciais, as reclamações disciplinares, os processos instaurados de ofí-
cio e os processos recebidos de outros órgãos ou os incidentes correlatos serão protocola-
dos no dia da entrada, na ordem de recebimento, e registrados até o primeiro dia útil imediato.
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Requerimentos
iniciais
Reclamações
Disciplinares
Processos instaurados
de ofício
Na ordem de recebimento
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Requerimentos
Pedidos
iniciais
Protocolados
Registrados e
autuados
Digitalizados na
Secretaria
Processual
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Inspeção
Correição
Sindicância
Reclamação Disciplinar
Processo Administrativo Disciplinar
Representação por Excesso de Prazo
Avocação
Revisão Disciplinar
Consulta
Procedimento de Controle Administrativo
Pedido de Providências
Arguição de Suspeição e Impedimento
Acompanhamento de Cumprimento de Decisão
Comissão
Restauração de Autos
Reclamação para Garantia das Decisões
Ato Normativo
Nota Técnica
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Termo de Compromisso
Convênios e Contratos
Parecer de Mérito sobre Anteprojeto de Lei
§ 5º considera-se prevento, para todos os feitos supervenientes, o Conselheiro a quem for dis-
tribuído o primeiro requerimento pendente de decisão acerca do mesmo ato normativo, edital de
concurso ou matéria, operando-se a distribuição por prevenção também no caso de sucessão do
Conselheiro Relator original.
Ela se fará entre todos os conselheiros, inclusive os ausentes ou licenciados por até trinta
dias, excetuando o presidente e o corregedor nacional de justiça.
Importante frisar que os processos distribuídos aos conselheiros permanecerão a eles
vinculados ainda que ocorram afastamentos temporários, a não ser na hipótese de medida ur-
gente que necessite de solução inadiável. Nesse caso, então, serão adotadas, pelo substituto,
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Significa que os feitos conexos serão atribuídos ao mesmo juiz da causa anterior.
E, se três ou mais processos que envolvam a mesma questão de direito forem distribuídos
por dependência a um único relator, este poderá determinar que apenas um deles tenha curso
regular, ficando suspensa a tramitação dos demais processos que a ele ficarão apensados, até
decisão final a ser proferida e estendida de modo uniforme a todos os procedimentos em curso.
No caso de afastamento temporário do relator, por período superior a trinta dias, os pro-
cessos poderão ser redistribuídos a pedido do interessado ou por determinação da Presidên-
cia ou do Plenário.
A distribuição que deixar de ser feita a conselheiro ausente ou licenciado será compen-
sada quando terminar a licença ou a ausência, salvo se o Plenário dispensar a compensação.
Haverá, também, compensação quando o processo tiver de ser distribuído por prevenção
a determinado conselheiro, ou seja: o conselheiro x deixou de receber um processo por motivo
de prevenção e deverá receber, depois, outro no lugar daquele.
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Lembram-se das classes processuais no CNJ? Pois bem, elas serão distribuídas do se-
guinte modo:
I – ao Presidente as arguições de suspeição ou impedimento em relação aos demais
Conselheiros;
II – ao Corregedor Nacional de Justiça:
a) as reclamações disciplinares;
b) as representações por excesso de prazo;
c) os pedidos de providência e avocação de sua competência.
III – aos outros Conselheiros as demais matérias.
O corregedor nacional de justiça, ou aquele que for por ele designado, disporá de livre
ingresso nos locais onde se processem as atividades inspecionadas, podendo, se entender
conveniente, acessar documentos, livros, registros de computadores ou qualquer outro dado
ou elemento de prova que repute relevante para os propósitos da inspeção.
No exercício de sua função, o corregedor nacional de justiça poderá ser acompanhado de
conselheiros, juízes auxiliares, peritos ou funcionários da Corregedoria Nacional de Justiça e,
sempre que necessário, poderão ser designados servidores de outros órgãos do Poder Judi-
ciário ou, mediante cooperação, dos trabalhos de inspeção.
A inspeção será realizada independentemente de convocação ou comunicação prévia,
com ou sem a presença das autoridades responsáveis pelos órgãos inspecionados, podendo
colher-se a manifestação de interessados e outras autoridades que terão direito a prestar
esclarecimentos e fazer observações que reputem de interesse para os fins da inspeção.
Sempre que as circunstâncias não recomendem o contrário, a realização da inspeção po-
derá contar com a realização de audiência pública comunicada à autoridade responsável pelo
órgão com antecedência mínima de vinte e quatro (24) horas.
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Quando estiver concluída a diligência, o corregedor nacional de justiça ou aquele por ele
designado mandará lavrar auto circunstanciado, mencionando nele tudo quanto for útil aos
objetivos daquela.
E o corregedor nacional de justiça poderá também, desde logo, adotar as medidas cabíveis
de sua competência e proporá ao Plenário as demais que tenha por necessárias e adequadas
aos objetivos da inspeção, à vista das necessidades ou deficiências nela evidenciadas.
O Plenário do CNJ e o corregedor nacional de justiça poderão, conforme o caso, encami-
nhar traslado do expediente de inspeção à Corregedoria do Tribunal ao qual esteja o órgão
inspecionado vinculado para a adoção das providências a seu cargo com ou sem prazo.
E, uma vez realizada a inspeção, o Plenário do CNJ poderá, tendo em vista o conteúdo
das atas de inspeção, em face do órgão inspecionado, regulamentar práticas administrativas,
uniformizando procedimentos com vista à melhoria da organização, do funcionamento e do
controle dos serviços de administração da Justiça.
8.2 Da Correição
A Corregedoria Nacional de Justiça poderá realizar correições para apuração de fatos
determinados relacionados com deficiências graves dos serviços judiciais e auxiliares, das
serventias e dos órgãos prestadores de serviços notariais e de registro, assim, diferentemen-
te da inspeção que pode ser realizada havendo ou não evidências de irregularidades, aqui na
correição, ela demanda apuração de fatos determinados.
As correições serão realizadas sem prejuízo da atuação disciplinar e correicional dos tribu-
nais, ou seja, os tribunais podem e devem realizar suas próprias atividades disciplinares e
correicionais.
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A correição será precedida de ato convocatório com indicação dos fatos a apurar e realizada
na presença das autoridades responsáveis pelos órgãos correicionados, que terão direito a
prestar esclarecimentos e fazer observações que reputem de interesse para a elucidação dos
fatos objeto de apuração.
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RESUMO
Em nossa segunda aula, tratamos dos tópicos relacionados à Secretaria-Geral, ao De-
partamento de Pesquisas Judiciárias, ao Departamento de Monitoramento e Fiscalização do
Sistema Carcerário, além do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas e Ouvidoria.
Estudamos ainda sobre o processo, seus diversos tipos e a forma de distribuição dele.
A Secretaria-Geral do CNJ dispõe de quadro próprio de pessoal e deve assegurar a asses-
soria e o apoio técnico e administrativo necessários à preparação e à execução de sua gestão
administrativa, das atividades do Plenário, da Presidência do CNJ, da Corregedoria Nacional
de Justiça, dos conselheiros e das comissões, nos termos previstos no regimento e em regu-
lamento específico, editado pelo Plenário.
Nos processos administrativos submetidos ao CNJ, os atos ordinatórios, de administra-
ção ou de mero expediente serão executados pela Secretaria-Geral; as comunicações, deter-
minações ou ordens de execução concessivas ou restritivas de direito serão subscritas pelo
Presidente do CNJ.
Cabe ainda à Secretaria-Geral prestar apoio para execução da gestão administrativa, me-
diante protocolo de cooperação, entre titulares das Secretarias de outros órgãos partes.
Vimos que o Departamento De Pesquisas Judiciárias – DPJ – é órgão de assessoramento
técnico do CNJ, e que uma de suas funções é desenvolver pesquisas destinadas ao conheci-
mento da função jurisdicional brasileira.
E, para a consecução dos objetivos institucionais do DPJ, o CNJ poderá:
a) estabelecer vínculos de cooperação e intercâmbio com quaisquer órgãos e entidades
públicas ou privadas, nacionais, estrangeiras ou multinacionais, no campo de sua atuação;
b) celebrar contratos com autoridades públicas nacionais ou estrangeiras e pessoas físi-
cas e jurídicas especializadas nos assuntos que lhe seja submetido a exame.
Sobre a composição do DPJ, ele é dirigido por:
• 1 (um) diretor executivo;
• 1 (um) diretor de projetos;
• 1 (um) diretor técnico.
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deficiências graves dos serviços judiciais e auxiliares, das serventias e dos órgãos prestado-
res de serviços notariais e de registro, assim, diferentemente da Inspeção, que pode ser reali-
zada havendo ou não evidências de irregularidades, aqui na Correição, ela demanda apuração
de fatos determinados.
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EXERCÍCIOS
001. (INÉDITA/2020) Compete à Secretaria-Geral assegurar a assessoria e o apoio técnico
e administrativo necessários à preparação e à execução de sua gestão administrativa, das
atividades do Plenário, da Presidência do CNJ, da Corregedoria Nacional de Justiça, dos Con-
selheiros e das Comissões.
Como órgão de gestão do CNJ, a Secretaria Geral tem como função prestar esse tipo de as-
sessoramento e de apoio técnico, como dispõe o artigo 31 do RI.
Certo.
003. (INÉDITA/2020) A Secretaria-Geral poderá prestar apoio para execução da gestão ad-
ministrativa mediante protocolo de cooperação entre titulares das Secretarias de outros ór-
gãos partes.
005. (INÉDITA/2020) O DPJ é órgão de assessoramento técnico do CNJ que possui, entre
outros, objetivos de subsidiar a Presidência na elaboração do relatório anual do CNJ e desen-
volver pesquisas destinadas ao conhecimento da função jurisdicional brasileira.
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008. (INÉDITA/2020) O DPJ será dirigido por 1 (um) diretor executivo, 1 (um) diretor de pro-
jetos e 1 (um) diretor técnico, sob a coordenação do primeiro, e disporá, em sua estrutura, de
um Conselho Consultivo composto de nove (9) membros, cujas competências serão fixadas
em regulamento a ser editado pela Secretaria-Geral.
Errado no que diz respeito às competências do DPJ que serão fixadas pelo Plenário e não pela
Secretaria-Geral, como dispõe o artigo 39, caput, do RI.
Errado.
009. (INÉDITA/2020) Os membros do Conselho Consultivo do DPJ serão indicados pela Se-
cretaria-Geral e aprovados pelo Plenário do CNJ.
Serão indicados pela Presidência e aprovados pelo Plenário do CNJ como dispõe o artigo 39,
§ 1º, do RI.
Errado.
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010. (INÉDITA/2020) A escolha dos membros do Conselho Consultivo do DPJ deverá recair
obrigatoriamente sobre professores de ensino superior e magistrados, em atividade ou apo-
sentados e com reconhecida experiência nas atividades do Poder Judiciário.
A participação no Conselho Consultivo não deverá ser remunerada, como dispõe o artigo 39,
§ 2º, do RI.
Errado.
012. (INÉDITA/2020) Compete ao Conselho Consultivo DPJ propor estudos e projetos nas
áreas temáticas relativas a Direito e Sociedade, Direito e Política, Direito e Economia, Reforma
Legal e do Judiciário, bem como em outras áreas que atendam aos interesses do CNJ.
O item está de acordo com o que dispõe o artigo art. 40, inciso IV do RI.
Certo.
Cabe ao próprio Conselho elaborar seu regulamento, a ser submetido à aprovação do Plenário
do CNJ, como disposto no inciso VIII do artigo Art. 40, do RI.
Errado.
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016. (INÉDITA/2020) Constitui objetivo do DMF, dentre outros correlatos, monitorar e fisca-
lizar o cumprimento das recomendações e resoluções do Conselho Nacional de Justiça em
relação à prisão provisória e definitiva, medida de segurança e de internação de adolescentes.
Perfeito. É o que dispõe o artigo art. 40-A, § 1º, inciso II, do RI.
Certo.
Tal atuação constitui objetivo do DMF e não do DPJ, como afirma o item. Confira o que dispõe
o artigo art. 40-A, § 1º, inciso III, do RI.
Errado.
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Confira o que dispõe o artigo art. 40-A, § 1º, inciso VI, do RI.
Certo.
Confira o que dispõe o artigo art. 40-A, § 1º, inciso VII, do RI.
Certo.
023. (INÉDITA/2020) O DMF tem por objetivo, entre outros, coordenar a instalação de unida-
des de assistência jurídica voluntária no âmbito do sistema carcerário e do sistema de execu-
ção de medidas socioeducativas.
Confira o que dispõe o artigo art. 40-A, § 1º, inciso VIII, do RI.
Certo.
024. (INÉDITA/2020) Para a consecução dos objetivos institucionais do DMF, o Conselho Na-
cional de Justiça poderá estabelecer vínculos de cooperação e intercâmbio com órgãos e
entidades públicas ou privadas, nacionais, estrangeiras ou supranacionais, no campo de sua
atuação, e celebrar contratos com pessoas físicas e jurídicas especializadas.
Exatamente como disposto no artigo art. 40-A, § 2º, inciso I e II, do RI.
Certo.
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025. (INÉDITA/2020) O DMF será coordenado por 1 (um) juiz auxiliar nomeado pelo presiden-
te do Conselho Nacional de Justiça e supervisionado por 1 (um) conselheiro designado pelo
Plenário e contará com uma estrutura de cargos em comissão e funções comissionadas.
027. (INÉDITA/2020) A Ouvidoria do CNJ será coordenada por um conselheiro, eleito pela
maioria do Plenário.
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029. (INÉDITA/2020) Com relação aos processos no CNJ, temos que os requerimentos ini-
ciais, as reclamações disciplinares, os processos instaurados de ofício e os processos rece-
bidos de outros órgãos ou os incidentes correlatos serão protocolados no dia da entrada, na
ordem de recebimento, e registrados até o primeiro dia útil imediato.
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034. (INÉDITA/2020) Quando do recebimento dos processos, não poderá haver a dispensa da
remessa ou juntada dos originais.
A dispensa da remessa ou juntada dos originais poderá ser autorizada sempre que a auten-
ticidade dos requerimentos e documentos puder ser de pronto reconhecida ou admitida pelo
setor técnico da Secretaria Processual do CNJ, como dispõe o § 3º do artigo 42 do RI.
Errado.
035. (INÉDITA/2020) Se o requerimento inicial contiver cumulação de pedidos que não guar-
dem pertinência temática, o requerente será intimado para que, no prazo de cinco (05) dias,
individualize em peças autônomas cada uma das pretensões deduzidas, sob pena de indefe-
rimento, fazendo-se nova distribuição.
Se o requerimento inicial contiver cumulação de pedidos que não guardem pertinência temá-
tica, o requerente será intimado para que, no prazo de quinze (15) dias e não 05, individualize
em peças autônomas cada uma das pretensões, ou seja, cada um dos pedidos.
Outro erro é quando o item afirma que será feita nova distribuição, quando, na verdade, nesse
caso, será dispensada a distribuição, exatamente como dispõe o § 4º do artigo 42 do RI.
Errado.
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038. (INÉDITA/2020) Fazem parte das classes processuais do CNJ: Avocação, Revisão Dis-
ciplinar, Consulta, Procedimento de Controle Administrativo, Pedido de Providências, Argui-
ção de Suspeição e Impedimento, Acompanhamento de Cumprimento de Decisão, Comissão,
Restauração de Autos, Reclamação para Garantia das Decisões.
039. (INÉDITA/2020) A distribuição processual no CNJ será feita sob a supervisão da Presi-
dência, por sorteio, mediante sistema informatizado, por classe de processo.
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043. (INÉDITA/2020) Havendo prevenção, o processo será distribuído ao conselheiro que es-
tiver prevento.
Parece meio óbvio, mas foi cobrado o texto da lei disposto no §4º do artigo 44 do RI.
Certo.
045. (INÉDITA/2020) A distribuição se fará entre os conselheiros presentes na casa que não
estejam afastados por qualquer motivo.
Os processos distribuídos aos conselheiros permanecerão a eles vinculados, ainda que ocor-
ram afastamentos temporários, ressalvada a hipótese de medida urgente que necessite de
solução inadiável. Nesse caso, adotadas pelo substituto as providências que se fizerem ne-
cessárias, os autos retornarão ao relator sorteado assim que cessar o motivo do encaminha-
mento, como disposto no § 1º do artigo 45 do RI.
Errado.
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048. (INÉDITA/2020) Se três ou mais processos que envolvam a mesma questão de direito forem
distribuídos por dependência a um único relator, este poderá determinar que apenas um deles
tenha curso regular, ficando suspensa a tramitação dos demais que a ele ficarão apensados, até
decisão final a ser proferida e estendida de modo uniforme a todos os procedimentos em curso.
Na hipótese de afastamento temporário do relator por período superior a trinta dias é que os
processos poderão ser redistribuídos a pedido do interessado ou por determinação da Presi-
dência, ou do Plenário, como disposto no §4º do artigo 45 do RI.
Errado.
050. (INÉDITA/2020) A distribuição que deixar de ser feita a conselheiro ausente ou licenciado
será sempre compensada quando terminar a licença ou a ausência.
A distribuição que deixar de ser feita a conselheiro ausente ou licenciado será compensada
quando terminar a licença ou a ausência, salvo se o Plenário dispensar a compensação como
disposto no §5º do artigo 45 do RI.
Errado.
051. (INÉDITA/2020) Haverá também compensação quando o processo tiver de ser distribuí-
do por prevenção a determinado Conselheiro.
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056. (INÉDITA/2020) A Corregedoria Nacional de Justiça poderá realizar inspeções para apu-
ração de fatos relacionados ao conhecimento e à verificação do funcionamento dos serviços
judiciais e auxiliares, das serventias e dos órgãos prestadores de serviços notariais e de re-
gistro, havendo ou não evidências de irregularidades.
057. (INÉDITA/2020) As inspeções poderão ser realizadas com prévio aviso à autoridade a ser
inspecionada por iniciativa da Corregedoria Nacional de Justiça, por proposição de qualquer
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Erradíssimo, pois a natureza da Inspeção é justamente usual, ou seja, pode ser realizada a
qualquer tempo e sem necessidade e prévio aviso. Veja o que dispõe o parágrafo único do
artigo 48 do RI:
058. (INÉDITA/2020) O corregedor nacional de justiça, ou aquele que for por ele designado,
disporá de livre ingresso nos locais onde se processem as atividades inspecionadas, poden-
do, se entender conveniente, acessar documentos, livros, registros de computadores ou qual-
quer outro dado ou elemento de prova que repute relevante para os propósitos da inspeção.
Perfeita, dada a natureza da Inspeção a necessidade, com base legal, do acesso aos dados
que se fizerem necessários ao objetivo da atividade, como disposto no artigo 49, caput, do RI.
Certo.
059. (INÉDITA/2020) No exercício de sua função, o corregedor nacional de justiça poderá ser
acompanhado de conselheiros, juízes auxiliares, peritos ou funcionários da Corregedoria Na-
cional de Justiça.
060. (INÉDITA/2020) Sempre que necessário, poderão ser designados servidores de outros
órgãos do Poder Judiciário ou, mediante cooperação, dos órgãos dos Poderes Executivo e
Legislativo para auxiliar nos trabalhos de inspeção.
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064. (INÉDITA/2020) Concluída a diligência, o corregedor nacional de justiça ou aquele por ele
designado mandará lavrar auto circunstanciado, mencionando nele tudo quanto for útil aos
objetivos daquela.
065. (INÉDITA/2020) O corregedor nacional de justiça poderá desde logo adotar as medidas
cabíveis de sua competência e proporá ao Plenário as demais que tenha por necessárias e ade-
quadas aos objetivos da inspeção, à vista das necessidades ou deficiências nela evidenciadas.
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O Plenário do CNJ poderá, tendo em vista o conteúdo das atas de inspeção, em face do órgão
inspecionado, regulamentar práticas administrativas, uniformizando procedimentos com vis-
ta à melhoria da organização, do funcionamento e do controle dos serviços de administração
da justiça, portanto, é uma faculdade do CNJ regulamentar práticas administrativas que serão
de acordo com a necessidade ou não dos resultados da Inspeção, conforme o artigo 53 do RI.
Errado.
068. (INÉDITA/2020) A Corregedoria Nacional de Justiça poderá realizar correições para apu-
ração de fatos determinados relacionados com deficiências graves dos serviços judiciais e
auxiliares, das serventias e dos órgãos prestadores de serviços notariais e de registro.
069. (INÉDITA/2020) As correições serão realizadas onde não haja atuação disciplinar e cor-
reicional dos Tribunais.
As correições serão realizadas sem prejuízo da atuação disciplinar e correicional dos tribu-
nais, conforme o § 1º artigo 54 do RI.
Errado.
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071. (INÉDITA/2020) O corregedor nacional de justiça, ou o juiz auxiliar por ele designado,
disporá de livre ingresso nos locais onde se processem as atividades sob correição, podendo,
se entender conveniente, requisitar e acessar documentos, livros, registros de computadores
ou qualquer outro dado ou elemento de prova que repute relevante para os propósitos da
correição.
Tal qual na Inspeção, é necessário, na Correição, esse livre acesso a quem a realizará, confor-
me o artigo 55, caput, do RI.
Certo.
073. (INÉDITA/2020) A correição será precedida de ato convocatório com indicação dos fatos
a apurar e realizada independente da presença das autoridades responsáveis pelos órgãos
correlacionados.
A correição será de fato precedida de ato convocatório com indicação dos fatos a apurar, uma vez
que vimos que, pela sua natureza, ela deve ocorrer justamente em razão desses fatos determina-
dos. No entanto, erra o item ao afirmar que a correição será realizada independente da presença
das autoridades, pois ela somente poderá ocorrer na presença dessas autoridades responsáveis
que terão direito a prestar esclarecimentos e fazer observações que reputem de interesse para a
elucidação dos fatos objeto de apuração. Isso está previsto no artigo 56, caput, do RI.
Errado.
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074. (INÉDITA/2020) Pela sua natureza, a correição nunca poderá ser realizada sem a comu-
nicação prévia e independente da ciência da autoridade judiciária responsável.
075. (INÉDITA/2020) O corregedor nacional de justiça poderá, desde logo, adotar as medidas
cabíveis de sua competência e proporá ao Plenário as demais que tenha por pertinentes e
adequadas aos objetivos da correição, à vista das necessidades ou deficiências nela verifica-
das. Em qualquer momento em que apuradas, as irregularidades que constituam ilícito penal
serão imediatamente comunicadas ao Ministério Público.
078. (INÉDITA/2020) O Plenário do CNJ poderá, tendo em vista o conteúdo das atas de correi-
ção, regulamentar práticas administrativas, uniformizando procedimentos com vista à melho-
ria da organização, do funcionamento e do controle dos serviços de administração da justiça.
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GABARITO
1. C 37. C 73. E
2. C 38. C 74. E
3. C 39. C 75. C
4. C 40. E 76. C
5. C 41. C 77. C
6. C 42. C 78. C
7. C 43. C 79. C
8. E 44. E 80. E
9. E 45. E
10. C 46. E
11. E 47. C
12. C 48. C
13. C 49. E
14. E 50. E
15. C 51. C
16. C 52. E
17. C 53. C
18. C 54. C
19. E 55. C
20. C 56. C
21. C 57. E
22. C 58. C
23. C 59. C
24. C 60. C
25. C 61. E
26. a 62. C
27. C 63. C
28. E 64. C
29. C 65. C
30. C 66. C
31. C 67. E
32. C 68. C
33. C 69. E
34. E 70. C
35. E 71. C
36. C 72. C
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REFERÊNCIAS
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/.
Cristiane Capita
Servidora Pública do Ministério Público da União, lotada no Conselho Nacional do Ministério Público-C-
NMP, bacharel em Direito e Pós-Graduada em Direito Processual Civil. Professora da disciplina de Legis-
lação aplicada ao MPU em cursos preparatórios, com aprovação nos concursos da Secretaria de Estado
de Educação do DF /SEE-DF, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE, Ministério do Planeja-
mento-MPOG e Ministério da Educação-MEC.
Professora e Granxpert do Grancursos On Line.
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