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NORMAS DA

CORREGEDORIA
GERAL DA
JUSTIÇA
Função Correcional; Processo Eletrônico

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA
Função Correcional; Processo Eletrônico

Sumário
Cínthia Biesek

Apresentação. . .................................................................................................................................. 3
Normas de Serviço da Corregedoria Geral da Justiça.............................................................. 5
1. Função Correcional...................................................................................................................... 5
2. Processo Eletrônico.................................................................................................................. 14
2.1. Protocolo de Petições Intermediárias.................................................................................16
2.2. Consulta às Movimentações Processuais e Decisões. . .................................................. 18
2.3. Tramitação dos Processos Eletrônicos.. ............................................................................ 20
Mapas Mentais............................................................................................................................... 23
Resumo............................................................................................................................................. 26
Exercícios..........................................................................................................................................31
Gabarito............................................................................................................................................ 45

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Função Correcional; Processo Eletrônico
Cínthia Biesek

Apresentação
Olá, prezado(a) aluno(a). Tudo bem? Espero que sim!
A partir de agora vamos iniciar o estudo das NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUS-
TIÇA, mais especificamente os seguintes tópicos:
− Tomo I – Capítulo II: Seção I – subseções I e II;
− Tomo I - Capítulo III: Seções I, II, V, VI, VII;
− Tomo I - Capítulo III: Seção VIII – subseções I, II e III;
− Tomo I – Capítulo III: Seções IX a XV, XVII a XIX;
− Tomo I – Capítulo XI: Seções I, IV e V;
− Tomo I – Capítulo XI: Seção VI – subseções I, III, V e XIII

As Normas de Serviço da Corregedoria são de fácil compreensão, contudo, são vários os


dispositivos e conceitos importantes que devem ser memorizados para o momento da prova.
Para tanto, ao longo das aulas vou elaborar mapas mentais para facilitar a memorização de
dados importantes que não podem ser confundidos.
Veremos que as Normas da Corregedoria costumam ser exigidas em sua literalidade. Sen-
do assim, vamos analisar os principais artigos de forma individualizada, com o esclarecimento
de conceitos jurídicos, associados à resolução de questões já aplicadas em concursos ante-
riores e semelhantes, feitas as devidas adaptações e atualizações.
É importante salientar que também faremos o uso de questões inéditas, seguindo, de todo
modo, as preferências e tópicos com maior chance de serem explorados.
Todas as questões serão comentadas e, nos comentários, vamos enfatizar as afirmativas
corretas para facilitar a memorização da aplicação adequada do conteúdo e da fonte da ques-
tão e não as pegadinhas utilizadas pela banca para confundir você.
Dessa forma, querido(a) aluno(a), fique tranquilo(a), vamos esmiuçar todo o conteúdo do
edital e garantir que com a leitura atenta das aulas você irá confiante para a prova, tendo a se-
gurança de que todos os temas importantes foram estudados.
Para facilitar a compreensão e não tornar cansativa a leitura das aulas, fiz a seguinte divi-
são da matéria:
Cronograma das aulas:

AULA CONTEÚDO

01 Função correcional; Processo Eletrônico

02 Ofícios de Justiça em geral – parte I

03 Ofícios de Justiça em geral – parte II

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Não se esqueça de avaliar esta aula, pois sua opinião é muito importante para melhorar-
mos ainda mais nossos materiais.

Suporte

Estou à disposição para sanar todas as dúvidas que surgirem no decorrer da aula. Não he-
site em mandá-las, por mais simples que possam parecer. Citarei exemplos, explicarei de for-
ma mais contextual ou doutrinária, se necessário, mas tenho certeza de que se a dúvida for es-
clarecida você seguirá seus estudos de forma eficaz e não esquecerá do assunto tratado. Caso
contrário, um pequeno detalhe que não foi esclarecido poderá comprometer sua preparação.
Assim, não existem dúvidas irrelevantes. Contate-me sempre que julgar necessário.
Grande abraço e bons estudos!
SEJA IMPARÁVEL!!

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NORMAS DE SERVIÇO DA CORREGEDORIA GERAL DA


JUSTIÇA
1. Função Correcional
Preliminarmente, é importante esclarecer que a Corregedoria Geral do Poder Judiciário de
São Paulo existe desde 1927 e que as Normas da Corregedoria servem de parâmetro para atu-
ação de Magistrados, servidores, Advogados e demais operadores do Direito.
Pois bem.
A função correcional consiste na orientação, reorganização e fiscalização dos órgãos e
serviços judiciários de primeira instância, bem como na fiscalização da polícia judiciária, dos
estabelecimentos prisionais e dos demais estabelecimentos em relação aos quais, por impo-
sição legal, esses deveres forem atribuídos ao Poder Judiciário.
No Estado de São Paulo, a função correcional é exercida pelo Corregedor Geral da Justiça
e, nos limites de suas atribuições, pelos Juízes de Primeiro Grau.
É importante esclarecer que no desempenho da função correcional podem ser editadas
ordens de serviço e demais atos administrativos de orientação e disciplina, corrigidos os erros
e sancionadas as infrações, após regular procedimento administrativo disciplinar, sem prejuízo
de apurações civis e criminais.

 Obs.: As ordens de serviço e demais atos administrativos editados pelo Juiz Corregedor Per-
manente serão encaminhados à Corregedoria Geral da Justiça para revisão hierárquica.

A função correcional será exercida em caráter permanente e mediante correições ordiná-


rias ou extraordinárias e visitas correcionais.
Além disso, a Corregedoria Geral da Justiça implementará, gradativamente, a correição
virtual, com vistas ao controle permanente das atividades subordinadas à sua disciplina.
Vejamos cada uma delas:
• CORREGEDORIA PERMANENTE

A Corregedoria Permanente será exercida por Juiz a quem a normatividade correcional


cometer tal atribuição.

 Obs.: Por motivo de interesse público ou conveniência da administração o Corregedor Geral


da Justiça, com aprovação do Conselho Superior da Magistratura, poderá alterar a
designação do Corregedor Permanente. Entretanto, se não houver alteração no início
do ano judiciário, prevalecerão as designações do ano anterior.

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• CORREIÇÃO ORDINÁRIA

A correição ordinária consiste na fiscalização prevista e efetivada segundo as Normas da


Corregedoria e leis de organização judiciária, quais sejam:
− O Juiz Corregedor Permanente efetuará Correição Ordinária 1 (uma) vez por ano, de
preferência no mês de dezembro, em todas as serventias, repartições e demais es-
tabelecimentos sujeitos à sua fiscalização correcional lavrando-se o correspondente
termo no livro próprio.
− A correição será anunciada por edital, afixado no átrio do fórum e publicado no Diário
da Justiça Eletrônico, com pelo menos 15 (quinze) dias de antecedência, bem como
comunicada à Ordem dos Advogados do Brasil da respectiva subseção.
− O Juiz Corregedor Permanente seguirá o termo padrão de correição disponibilizado
pela Corregedoria Geral da Justiça.

• CORREIÇÃO EXTRAORDINÁRIA

A correição extraordinária, como o próprio nome sugere, consiste em fiscalização excep-


cional, realizada a qualquer momento e sem prévio anúncio e poderá ser geral ou parcial, con-
forme as necessidades e conveniência do serviço correcional.
• VISITA CORRECIONAL

A visita correcional consiste na fiscalização direcionada à verificação da regularidade de


funcionamento da unidade, do saneamento de irregularidades constatadas em correições ou
ao exame de algum aspecto da regularidade ou da continuidade dos serviços e atos praticados.
O juiz fará visita correcional às unidades sob sua corregedoria em até 30 (trinta) dias de-
pois de assumir a corregedoria permanente em caráter definitivo, com o intuito de constatar a
regularidade dos serviços, observado o modelo disponibilizado.
No entanto, se o juiz assumir a corregedoria permanente em caráter definitivo a partir do
mês de novembro, a correição geral ordinária prescindirá da visita correcional, ou seja, estará
dispensada.
A visita correcional independe de edital ou qualquer outra providência e dela se lançará su-
cinto termo no livro de visitas e correições, no qual também constarão as determinações que
o Juiz Corregedor Permanente eventualmente fizer no momento.

Exercida por Juiz a quem a


normatividade correcional cometer tal
CORREIÇÃO PERMANENTE
atribuição.

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Fiscalização PREVISTA
Efetuada 1x por ano, de preferência em
dezembro, em todas as serventias,
CORREIÇÃO ORDINÁRIA repartições e estabelecimentos.
Anunciada por edital, com pelo menos
15 dias de antecedência, e comunicada
à OAB.

Fiscalização EXCEPCIONAL, realizada a


CORREIÇÃO qualquer momento e sem prévio
EXTRAORDINÁRIA anúncio
(pode ser geral ou parcial).

Fiscalização direcionada à verificação


da regularidade de funcionamento da
unidade, do saneamento de
irregularidades constatadas em
VISITA CORRECIONAL
correições ou ao exame de algum
aspecto da regularidade ou da
continuidade dos serviços e atos
praticados.

Implementação gradativa, com vistas


ao controle permanente das atividades
CORREIÇÃO VIRTUAL
subordinadas.

As ATAS das correições e visitas devem ser encaminhadas à Corregedoria Geral da Justiça
nos seguintes prazos:
− Em até 15 (quinze) dias após realizada: correição extraordinária ou visita correcional;
− Em até 60 (sessenta) dias após realizada: correição ordinária.

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ATAS
ENCAMINHAMENTO À CGJ

ATÉ 15 DIAS ATÉ 60 DIAS

CORREIÇÃO EXTRAORDINÁRIA CORREIÇÃO ORDINÁRIA

VISITA CORREICIONAL

Consultas sobre aplicação ou interpretação das Normas de Serviço da Corregedoria serão


apreciadas pelo Juiz Corregedor Permanente que, a requerimento do interessado ou de ofício
se houver dúvida fundada devidamente justificada, submeterá suas decisões à Corregedoria
Geral da Justiça.

O escrivão auxiliará o Juiz Corregedor Permanente nas diligências correcionais, facultada a


nomeação de escrivão ‘ad hoc’ entre os demais servidores da unidade.

DICA
“Ad hoc” é um termo jurídico em latim que significa a nomea-
ção de alguém para realização de determinado ato. A tradução
literal significa: para isto, para esta finalidade.

Durante os serviços correcionais, todos os funcionários da unidade permanecerão à dis-


posição do Corregedor Geral da Justiça, dos Juízes Assessores da Corregedoria Geral ou do
Juiz Corregedor Permanente, sem prejuízo de requisição de auxílio externo ou de requisição de
força policial.
Avançando.
As Normas de Serviço da Corregedoria determinam que alguns livros e classificadores são
obrigatórios aos Ofícios de Justiça. Cito, como exemplo, os livros e classificadores obrigató-
rios que todos Ofícios de Justiça devem possuir, que veremos na nossa segunda aula:

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Subseção I
Dos LIVROS OBRIGATÓRIOS

Art. 63. Os ofícios de justiça em geral possuirão os seguintes livros:


I – Visitas e Correições;
II – Protocolo de Autos e Papéis em Geral;
III – Revogado;
IV – Registro de Feitos Administrativos (sindicâncias, procedimentos disciplinares, representações,
etc.);
V – Registro das decisões terminativas proferidas em feitos administrativos;
VI – pertinentes à Corregedoria Permanente, previstos no art. 23, quando for o caso e no que couber.
[...]

Subseção II
Dos CLASSIFICADORES OBRIGATÓRIOS

Art. 75. Os ofícios de justiça possuirão os seguintes classificadores:


I – para atos normativos e decisões da Corregedoria Permanente, com índice por assunto;
II – para cópias de ofícios expedidos;
III – para ofícios recebidos;
IV – para GRD - guias de recolhimento de diligências do oficial de justiça;
V – para cópias de guias de levantamento expedidas em favor dos auxiliares da justiça não funcio-
nários na Justiça Estadual;
VI – Revogado;
VII – para relatórios de cargas eletrônicas;
VIII – para petições e documentos desentranhados;
IX – para autorizações e certidões de inutilização de livros e classificadores obrigatórios.

Ressalto que alguns Ofícios de Justiça em espécie (Cível, Juizado Especial etc.) possuem
livros e classificadores específicos que são obrigatórios.
Fique tranquilo(a), veremos as peculiaridades dos livros e classificadores na próxima aula,
por ora, é importante ter em mente que todos os livros e classificadores obrigatórios previstos
nas Normas de Serviço serão submetidos ao Juiz Corregedor Permanente para visto por oca-
sião das correições ordinárias ou extraordinárias e sempre que forem por este requisitados.
Além do mais, no caso de registros controlados exclusivamente pela via eletrônica, os rela-
tórios de pendências gerados pelo sistema informatizado serão vistados pelo juiz.

Estabelecimentos Penais

Os estabelecimentos prisionais e outros destinados ao recolhimento de pessoas, sujeitos


à atividade correcional do juízo, serão visitados uma vez por mês.

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Tal determinação está em conformidade com o artigo 66, inciso VII, da Lei de Execuções
Peinais que prevê que compete ao Juiz da execução inspecionar, mensalmente, os estabeleci-
mentos penais.
Nesse contexto, é conveniente mencionar que a visita será realizada pelo Juiz Corregedor
Permanente ou o juiz a quem, por decisão do Corregedor Geral da Justiça, essa atribuição
for delegada.

 Obs.: Ressalvado o afastamento deferido por prazo igual ou superior a 30 (trinta) dias, ou
motivo relevante devidamente comunicado à Corregedoria Geral da Justiça, o Juiz Cor-
regedor Permanente realizará, pessoalmente, as visitas mensais, vedada a atribuição
dessa atividade ao juiz que estiver respondendo pela vara por período inferior.

A inspeção mensal será registrada em termo sucinto no Livro de Visitas e Correições, podendo con-
ter unicamente o registro da presença, sem prejuízo do cadastro eletrônico da inspeção perante o
Conselho Nacional de Justiça e, após sua lavratura, cópia será encaminhada à autoridade adminis-
trativa da unidade prisional, para arquivamento em livro de folhas soltas.

A sistemática de visitas que acabamos de ver não desobriga a visita mensal às Cadeias
Públicas, sob responsabilidade tanto dos Juízes de Varas Privativas de Execuções Criminais
como daqueles que acumulem outros serviços anexos.

Procedimentos Disciplinares

As Normas de Serviço da Corregedoria trazem três tipos de procedimento discipli-


nar, vejamos:
• Apuração preliminar:
− Quando a infração não estiver suficientemente caracterizada ou definida a autoria.
− Ao final, poderá ser arquivada ou ensejar a instauração de Sindicância ou Processo
Administrativo.
• Sindicância:
− Quando a falta disciplinar, por sua natureza, possa determinar as penas de repreen-
são, suspensão ou multa;
• Processo Administrativo:
− Quando a falta disciplinar, por sua natureza, possa determinar as penas de demissão
ou dispensa, demissão ou dispensa a bem do serviço público e cassação de aposen-
tadoria.

As apurações preliminares, as sindicâncias e os processos administrativos relativos ao


pessoal das serventias judiciais tramitarão no formato digital e serão instaurados e processa-
dos pelos Juízes Corregedores Permanentes a que, na atualidade do procedimento, estiverem

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subordinados os seguintes servidores (artigo 1º, incisos I e II, do Provimento n. 2.460/2017 do


Conselho Superior da Magistratura, alterado pelo Provimento CSM n. 2.496/2019):

Artigo 1º - A instauração e o processamento dos procedimentos estatutários de caráter disciplinar,


bem como a imposição das respectivas penalidades, à exceção das penalidades de demissão, de-
missão a bem do serviço público e cassação da aposentadoria, as quais devem ser propostas ao
Presidente do Tribunal de Justiça, competem:
I – Aos Juízes Corregedores Permanentes, com relação aos funcionários com posto de trabalho
nas SEGUINTES UNIDADES:
a – Gabinetes de 1ª instância, Varas, Ofícios Judiciais e seus Anexos;
b – Ofícios e Seções de Distribuição Judicial;
c – Seções Administrativas de Distribuição de Mandados, observado o regramento específico;
d - Ofício de Cartas Precatórias Cíveis;
e – Setor de Execuções contra a Fazenda Pública da Comarca da Capital;
f - Serviço Anexo das Fazendas e Setor de Execuções Fiscais;
g – Setor de Hastas Públicas do Fórum João Mendes da Comarca da Capital;
h – Centros Judiciários de Solução de Conflitos (CEJUSC);
i – Juizados Especiais e Colégios Recursais;
j – Setor Técnico do Serviço Social e de Psicologia;
k – Serviços de Protocolo, Distribuição e Cálculo Judicial dos Foros Centrais e Regionais da Comar-
ca da Capital.
II – Aos Juízes Corregedores de Departamentos, tais como DEIJ, DIPO, DECRIM e DEECRIM, com
relação aos funcionários com posto de trabalho em referidas unidades;

Havendo alteração do posto de trabalho dos servidores referidos acima, com procedimen-
to disciplinar digital em curso, este será redistribuído ao Juiz Corregedor respectivo, observa-
das as seguintes regras:
• I – Se o novo posto de trabalho corresponder a uma das unidades de que trata o artigo
1º, incisos I, II e VI do Provimento CSM n. 2.460/2017, os procedimentos disciplinares
deverão ser encaminhados ao distribuidor em fila própria para envio à unidade de desti-
no utilizando a funcionalidade de redistribuição, preservando-se o número do processo,
os andamentos já inseridos pela unidade de origem e a tramitação digital.

Artigo 1º
I – Aos Juízes Corregedores Permanentes, com relação aos funcionários com posto de trabalho nas
seguintes unidades:
a – Gabinetes de 1ª instância, Varas, Ofícios Judiciais e seus Anexos;
b – Ofícios e Seções de Distribuição Judicial;
c – Seções Administrativas de Distribuição de Mandados, observado o regramento específico;
d - Ofício de Cartas Precatórias Cíveis;
e – Setor de Execuções contra a Fazenda Pública da Comarca da Capital;
f - Serviço Anexo das Fazendas e Setor de Execuções Fiscais;

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g – Setor de Hastas Públicas do Fórum João Mendes da Comarca da Capital;
h – Centros Judiciários de Solução de Conflitos (CEJUSC);
i – Juizados Especiais e Colégios Recursais;
j – Setor Técnico do Serviço Social e de Psicologia;
k – Serviços de Protocolo, Distribuição e Cálculo Judicial vinculados à SPI 3 dos Foros Centrais e
Regionais da Comarca da Capital.
II – Aos Juízes Corregedores de Departamentos, tais como DEIJ, DIPO, DECRIM e DEECRIM, com
relação aos funcionários com posto de trabalho em referidas unidades;
VI – Aos Juízes Corregedores das Secretarias do Tribunal, que são os Assessores da Vice-Presi-
dência, com relação aos funcionários com posto de trabalho em secretarias do Tribunal de Justiça,
gabinetes de 2ª Instância, órgãos de direção e cúpula, além de unidades administrativas sem de-
signação de juiz corregedor próprio e servidores não abrangidos em demais artigos e incisos deste
Provimento.
• II – Se o novo posto de trabalho corresponder a uma das Unidades de que trata o artigo
1º, incisos III, IV e V do Provimento CSM n. 2.460/2017, a Unidade de tramitação deverá
materializar, imprimir e encaminhar os procedimentos disciplinares, mediante carga ao
distribuidor, que providenciará o envio à Unidade de destino utilizando-se da funcionali-
dade de movimentação unitária para as anotações necessárias.

Artigo 1º -
III – Aos Juízes Diretores de Fórum do Interior, com relação aos servidores com posto de trabalho
nas administrações gerais e nas unidades administrativas diretamente ligadas ao funcionamento
do fórum, como segurança e vigilância;
IV – Aos Juízes Diretores de Fórum da Capital, com relação aos servidores com posto de trabalho
nas administrações prediais, com exceção da área de transporte;
V – Aos Juízes Diretores de Região Administrativa Judiciária, com relação aos servidores com posto
de trabalho nas Diretorias de Administração de Região Administrativa Judiciária (DARAJs) e suas
unidades;

Vamos adiante.
Os procedimentos disciplinares serão instaurados por Portaria, dispensado o registro em
livro, com a descrição dos fatos e a identificação do servidor (nome completo, matrícula, cargo
e posto de trabalho), exceto nas apurações preliminares em que não houver autoria definida.
Instaurado o procedimento, o Juiz Corregedor Permanente determinará o encaminhamen-
to do ofício de comunicação ao distribuidor, por e-mail institucional e no formato PDF, com as
seguintes informações:
− dados de qualificação do servidor:
◦ nome completo;
◦ número de inscrição no CPF;
◦ endereço residencial ou domiciliar – inclusive CEP.
− classe processual de acordo com o procedimento instaurado.

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Recebido o ofício, o Distribuidor providenciará o cadastro no sistema informatizado com


distribuição por direcionamento, cabendo à Unidade Judicial inserir no processo digital a Por-
taria devidamente instruída.

Em razão da natureza da ação, a anotação de segredo de justiça será gerada automaticamen-


te pelo sistema informatizado na distribuição dos procedimentos disciplinares.

Uma observação deve ser feita quando estivermos diante de procedimentos disciplina-
res decorrentes de reclamação apresentada fisicamente, uma vez que após a instauração e a
distribuição do procedimento a Unidade de tramitação digitalizará e juntará as peças devida-
mente categorizadas no sistema informatizado, concedendo prazo de 45 (quarenta e cinco)
dias para sua retirada pelo reclamante, sob pena de inutilização, vedado o peticionamento
eletrônico inicial.
Os Juízes Corregedores Permanentes comunicarão à Corregedoria Geral da Justiça a ins-
tauração, a decisão final e as medidas cautelares impostas ou revogadas em qualquer pro-
cedimento administrativo de natureza disciplinar, por meio de mensagem eletrônica, com in-
formação do número do processo (e a senha de acesso aos autos digitais derivada de sigilo
simples, no caso de instauração) para processamento pela Diretoria da Corregedoria – DICO-
GE do expediente de acompanhamento das apurações preliminares, sindicâncias e processos
administrativos.
Destaco que qualquer decisão em apuração preliminar, sindicância ou processo administra-
tivo que afete a folha funcional do servidor, como, por exemplo, afastamentos e punições apli-
cadas ou cumpridas, deverá informada à Secretaria competente da área de recursos humanos.
Eventuais RECURSOS serão interpostos eletronicamente e, após mantida a decisão, ou
reformada parcialmente, remetidos à Corregedoria Geral da Justiça, excepcionalmente por
funcionalidade de redistribuição.

 Obs.: Os autos serão sempre redistribuídos à Corregedoria Geral para apreciação, inde-
pendentemente da não interposição de recurso, nos casos de proposta de demissão
ou dispensa, demissão ou dispensa a bem do serviço público, ou cassação de apo-
sentadoria.

O Corregedor Geral da Justiça poderá avocar (atrair para si) procedimento disciplinar em qual-
quer fase, ou instaurá-lo originariamente, a pedido ou de ofício, designar Juiz Corregedor Pro-
cessante para todos os atos pertinentes e atribuir serviços auxiliares a unidade diversa daque-
la a que estiver vinculado o servidor.

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Além do mais, sem prejuízo da atribuição ao Juiz Corregedor Permanente, o Corregedor Ge-
ral da Justiça poderá aplicar, originariamente, as sanções cabíveis e, enquanto não prescrita
a infração, reexaminar, de ofício ou mediante provocação, decisões absolutórias ou de ar-
quivamento.

Quando a infração não estiver


suficientemente caracterizada ou
APURAÇÃO definida a autoria.
PRELIMINAR Ao final, poderá ser arquivada ou
ensejar a instauração de
Sindicância ou Processo
Administrativo

Quando a falta disciplinar, por


sua natureza, possa determinar
as penas de repreensão, SINDICÂNCIA
suspensão ou multa

Quando a falta disciplinar, por


PROCESSO sua natureza, possa determinar
ADMINISTRATIVO as penas de demissão ou
dispensa, demissão ou
dispensa a bem do serviço
público e cassação de
aposentadoria

2. Processo Eletrônico
Processo eletrônico é o processo judicial cujas peças, documentos e atos processuais
constituem um conjunto de arquivos digitais, que tramitam e são transmitidos, comunicados,

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armazenados e consultados por meio eletrônico, nos termos da Lei n. 11.419, de 19 de dezem-
bro de 2006.
O sistema de processamento eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo
será utilizado como meio eletrônico de tramitação de processos judiciais, comunicação de
atos e transmissão de peças processuais.
O ACESSO ao sistema de processamento eletrônico será feito:
• no sítio eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo na internet, por qual-
quer pessoa credenciada, mediante uso de certificação digital (ICP-Brasil – Padrão A3);
• pelos entes conveniados, por meio seguro da integração de sistemas;
• nos sistemas internos, por magistrados, servidores, funcionários e terceiros autorizados
pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

ACESSO AO SISTEMA DE
PROCESAMENTO ELETRÔNICO

Sítio eletrônico TJ-SP


Certificado Digital Sistemas internos

Entes conveniados
Integração de sistemas

O uso inadequado do sistema de processamento eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado


de São Paulo que venha a causar prejuízo às partes ou à atividade jurisdicional importará blo-
queio do cadastro do usuário, sem prejuízo das demais cominações legais.

A autenticidade e integridade dos atos e peças processuais serão garantidas por sistema
de segurança eletrônica, mediante uso de certificação digital (ICP-Brasil – Padrão A3).
Como garantia da origem e de seu signatário, os documentos produzidos de forma eletrô-
nica serão assinados digitalmente por seu autor. Por sua vez, os documentos digitalizados
serão assinados ou rubricados:
− no momento da digitalização, para fins de autenticação;
− no momento da transmissão, caso não tenham sido previamente assinados ou rubri-
cados.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DAIANA DE SOUZA ALVES DE LIMA - 35602169822, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

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Função Correcional; Processo Eletrônico
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DOCUMENTOS
ASSINADOS DIGITALMENTE
PRODUZIDOS DE FORMA
PELO AUTOR
ELETRÔNICA

DOCUMENTOS
DIGITALIZADOS

ASSINADOS OU
RUBRICADOS

NO MOMENTO DA NO MOMENTO DA
DIGITALIZAÇÃO TRANSMISSÃO

Fazem a mesma prova que os originais as reproduções digitalizadas de qualquer docu-


mento, público ou particular, quando juntados aos autos pelos órgãos da Justiça e seus auxilia-
res, pelo Ministério Público e seus auxiliares, pelas procuradorias, pelas autoridades policiais,
pelas repartições públicas em geral e por advogados públicos ou privados, ressalvada a alega-
ção motivada e fundamentada de adulteração antes ou durante o processo de digitalização.

 Obs.: Os originais dos documentos digitalizados mencionados acima devem ser preserva-
dos pelo seu detentor até o final do prazo para interposição de ação rescisória.

No mesmo sentido, será considerada original a versão armazenada no servidor do Tribunal


de Justiça do Estado de São Paulo, enquanto o processo estiver em tramitação ou arquivado.
Por fim, meu(minha) caro(a), TODOS os atos processuais do processo eletrônico serão
assinados eletronicamente, por meio de certificação digital.

É de exclusiva responsabilidade do titular de certificação digital o uso e sigilo da chave pri-


vada da sua identidade digital, não sendo oponível, em nenhuma hipótese, alegação de seu
uso indevido.

2.1. Protocolo de Petições Intermediárias


Petições intermediárias são aquelas peças protocoladas em processo já em curso, que
servem para tomar providencias em ações em trâmite, ou seja, o peticionamento de petição
intermediária não gera um novo número de processo, não é inaugural.

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Pois bem.
Dito isso, temos que as petições intermediárias serão apresentadas pelo peticionamento
eletrônico e encaminhadas diretamente ao ofício de justiça correspondente.
Todavia, na hipótese de materialização do processo, cuja tramitação era em meio eletrôni-
co, passarão a ser admitidas petições em meio físico. Retomada a tramitação no meio eletrô-
nico, não mais serão admitidas petições em meio físico.
Os Setores de Protocolo do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo não poderão rece-
ber petições em papel dirigidas aos processos que tramitam eletronicamente, ressalvado os
casos específicos que veremos neste tópico.
Em caso de recebimento indevido, caberá ao Setor de Protocolo de origem cancelar o pro-
tocolo e intimar o peticionário pelo Diário da Justiça Eletrônico – DJE para retirada da petição.
De outra parte, se o Ofício de Justiça verificar o recebimento indevido antes do cadas-
tramento, devolverá a petição ao protocolo de origem, porém se a verificação ocorrer após o
cadastramento da petição pelo Ofício de Justiça, caberá a este adotar as providências neces-
sárias para a devida regularização.

 Obs.: Nos Foros Digitais será admitido o protocolo integrado de petições em papel dirigidas
a processos físicos em tramitação nas demais Comarcas do Estado.

Em caso de indisponibilidade do serviço de peticionamento eletrônico ou impossibilidade


técnica, a petição intermediária em papel será recebida, ou seja, será permitido o encaminha-
mento de petições e a prática de outros atos processuais em meio físico, nos casos de risco
de perecimento de direito. Para tanto, as petições urgentes em papel serão recebidas:
− durante o horário de funcionamento do fórum, no dia em que ocorrida a indisponibi-
lidade do sistema;
− desde que previamente admitidas pelo Juiz Corregedor Permanente do Distribuidor
ou pelo juiz do feito, após confirmadas a indisponibilidade do sistema e a existência
de situação que, em tese, demande a apreciação judicial em razão de risco de pereci-
mento de direito; e
− instruídas com cópias legíveis dos documentos, vedado o recebimento de documen-
tos originais, sem prejuízo de determinação ulterior e em sentido contrário pelo juiz
do feito.

Sendo assim, deferida a juntada pelo juiz do feito, o ofício de justiça protocolará a petição,
dispensada a remessa para o Setor de Protocolo, e caso verifique o funcionamento do sistema
informatizado, procederá à digitalização das peças e o trâmite eletrônico regular do processo.
Por outro lado, caso esteja inoperante o sistema, o processamento seguirá fisicamente, de-
vendo o ofício de justiça proceder à digitalização tão logo seja restabelecido o funcionamento.

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Em todo caso, o requerente será cientificado de que terá 45 (quarenta e cinco) dias, a partir
da digitalização, para retirar a petição, sob pena de inutilização da peça e dos documentos pelo
ofício de justiça.

2.2. Consulta às Movimentações Processuais e Decisões


É livre a consulta, no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, às movimenta-
ções processuais, inteiro teor das decisões, sentenças, votos, acórdãos e aos mandados de
prisão registrados no BNMP (Banco Nacional de Monitoramento de Prisões).
Por sua vez, o advogado, o defensor público, as partes e o membro do Ministério Público,
cadastrados e habilitados nos autos, terão acesso a todo o conteúdo do processo eletrônico.
Mas, atenção, os advogados, defensores públicos, procuradores e membros do Ministério
Público, não vinculados a processo, previamente identificados, poderão acessar todos os atos
e documentos processuais armazenados, salvo nos casos de processos em sigilo ou segredo
de justiça.

Os processos que tramitam no sistema de processamento eletrônico do Tribunal de Justiça do


Estado de São Paulo, em segredo de justiça, só poderão ser consultados pelas partes e procu-
radores habilitados a atuar no processo.

A indicação de que um processo está submetido a segredo de justiça deverá ser incluída
no sistema de processamento eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo:
− no ato do ajuizamento por indicação do advogado, procurador ou autoridade policial;

 Obs.: A indicação proveniente do advogado ou procurador será submetida à imediata análi-


se pelo juiz.
− no ato da transmissão, quando se tratar de recurso interposto em primeiro grau, pelo
órgão judicial de origem;
− por determinação do juiz ou do relator;
− automaticamente, por expressa previsão legal, conforme tabela de classes e assun-
tos padronizadas no sistema.

A indicação implica impossibilidade de consulta dos autos por quem não seja parte no
processo, nos termos da legislação específica, e é presumida válida, até decisão judicial em
sentido contrário, de ofício ou a requerimento da parte.
Vamos adiante.
A consulta da íntegra de processos eletrônicos na internet observará as seguintes regras:

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• ADVOGADOS

Após cadastramento no Portal E-Saj, e mediante uso da certificação digital ou login e se-
nha, os advogados poderão consultar a íntegra de processos públicos e a íntegra de processos
em que decretado o segredo de justiça, desde que, no último caso, estejam vinculados por
força de procuração nos autos.

• PARTES

Às partes será fornecida senha para acesso à íntegra de seu processo eletrônico junta-
mente com a citação ou quando solicitada, sendo possível o requerimento e a retirada pelo
advogado constituído, circunstância essa que deverá ser certificada nos autos.

• TERCEIROS LEGITIMAMENTE INTERESSADOS (autos que tramitem em sigilo), PERI-


TOS, ASSISTENTES e OUTROS AUXILIARES DA JUSTIÇA

A terceiros legitimamente interessados para autos que tramitem em sigilo, peritos, assis-
tentes e outros auxiliares da justiça nomeados nos autos, será fornecida senha de acesso para
consulta da íntegra dos autos digitais na internet de acordo com o tipo de participação no pro-
cesso, mediante autorização do magistrado.

• PROCESSOS ELETRÔNICOS DE EXECUÇÃO CRIMINAL

Nos processos eletrônicos de execução criminal, inclusive no caso de segredo de justiça,


salvo determinação judicial em sentido contrário, quando solicitada, será fornecida senha à ví-
tima pelo tempo da pena imposta ou, a depender do montante, renovável até o término, sendo
possível o requerimento e a retirada pelo advogado constituído, circunstância essa que deverá
ser certificada nos autos.

 Obs.: A solicitação da senha de acesso poderá ser encaminhada pela parte interessada ou
seu representante legal aos canais institucionais de atendimento virtual da Unida-
de Judicial em que tramita o processo, com cópia do respectivo documento pesso-
al com foto.
 A Unidade Judicial, por sua vez, confirmará a identidade do solicitante por meio de
videoconferência, sendo necessária a exibição do documento pessoal.
 Além disso, a Unidade Judicial deverá verificar se a citação já foi efetivada e, em caso
negativo, procederá ao ato citatório, com o lançamento da certidão respectiva nos
autos e informação ao réu da concretização do ato.

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 Após a confirmação da identidade do solicitante e a efetivação da citação, se o caso,


a Unidade Judicial encaminhará a senha de acesso do processo pelo mesmo canal de
atendimento em que foi realizada a solicitação, sem a necessidade de deslocamento
até a Unidade Judicial, juntando nos autos o histórico das comunicações.

A confirmação de identidade do solicitante de senha de acesso por meio de videoconferência


é recentíssima (acrescentada pelo Provimento CG n. 26/2021). Portando, muito cuidado, há
grandes chances de ser explorado no concurso!!

• TERCEIRO INTERESSADO (processos digitais que não tramitem sob segredo de justiça)

O acesso à integra dos processos digitais que não tramitem sob segredo de justiça a ter-
ceiro interessado será franqueado mediante uso de senha pessoal e intransferível, disponibili-
zada para utilização pelo período de 24 (vinte e quatro) horas após a sua emissão.

 Obs.: O terceiro interessado encaminhará requerimento próprio contendo sua qualificação e


a declaração de responsabilidade pessoal pelo conteúdo das informações acessadas
aos canais institucionais de atendimento virtual da Unidade Judicial em que tramita o
processo, com cópia do respectivo documento pessoal com foto.
 A Unidade Judicial confirmará a identidade do solicitante por meio de videoconferên-
cia, sendo necessária a exibição do documento pessoal.
 Após a confirmação a Unidade Judicial encaminhará a senha de acesso do processo
pelo mesmo canal de atendimento em que foi realizada a solicitação, juntando nos
autos o histórico das comunicações e a declaração de responsabilidade pessoal.
 Para os pedidos formulados presencialmente, a impressão da senha será providenciada
pela Unidade Judicial em que tramita o processo, hipótese em que, após digitalizados e
importados para os autos, os requerimentos serão arquivados em classificador próprio.
Neste caso, decorridos 45 (quarenta e cinco) dias da emissão da senha, os requerimen-
tos podem ser inutilizados, observadas as diretrizes do Comunicado SAD n. 11/2010.

Sempre que possível, os documentos serão disponibilizados na internet para impressão


pelo advogado ou interessado.

2.3. Tramitação dos Processos Eletrônicos


Quanto ao trâmite dos processos eletrônicos é importante esclarecer que agora veremos
algumas regras gerais, mas que além delas as Normas de Serviço da Corregedoria trazem
determinações específicas.

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Digo isso, pois aos Ofícios de Justiça Digitais e ao processo eletrônico aplicam-se, subsi-
diariamente, e no que compatível, os dispositivos previstos nos demais capítulos das Normas
de Serviço.
Vamos em frente.

Elaboração de Expedientes pelo Ofício de Justiça

Na elaboração dos documentos, serão utilizados os modelos de expediente institucionais


padronizados, autorizados e aprovados pela Corregedoria Geral da Justiça. Os modelos devem
possuir movimentação vinculada, a fim de garantir estatísticas fidedignas.
A criação de modelos de grupo ou usuário será realizada a partir dos modelos institucionais
ou da autoria intelectual do magistrado e somente será permitida para as seguintes categorias:

I – ajuizamentos;
II – atos ordinatórios;
III – autos;
IV – cartas precatórias/rogatórias;
V – certidões de cartório;
VI – decisões;
VII – despachos;
VIII – editais;
IX – expedientes do Distribuidor;
X – formais;
XI – mandados - outros;
XII – ofícios;
XIII – requerimentos;
XIV – sentenças;
XV – Setor Técnico - Assistente Social;
XVI – Setor Técnico - Psicologia;
XVII – termo;
XVIII – termos de audiência.

Na configuração dos modelos de grupo ou usuário, o ofício de justiça preencherá:


− na aba “Informações”:
◦ o nome, tipo, área e a classificação “grupo”.
− na aba “Movimentações”:
◦ a movimentação que reflita o teor do expediente.
− na aba “Compartilhamentos”:
◦ o tipo “grupo”.
− na aba “Assinaturas”:
◦ o(s) agente(s) que assinará(ão) o documento.

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− na aba “Atos do documento”:


◦ o tipo de ato, a forma, o código do modelo se o caso, o prazo, o tipo de seleção
(partes a que se destina o documento) e o modo de finalização.

Obs.: OBSERVAÇÃO
Obs.: As cartas rogatórias cíveis e criminais serão expedidas conforme o procedimento,
modelos e formulários aprovados e divulgados pela Corregedoria Geral da Justiça no
sítio do Tribunal de Justiça na internet.

A fim de possibilitar trabalho em lote e filtro nas filas de trabalho pela serventia judicial,
sempre que cabível, devem ser utilizados modelos de grupo, que conterão, obrigatoriamente,
as seguintes características:

a) Vinculação de atos correspondentes, nos termos do artigo 1.235 (Art. 1235. Sempre que o siste-
ma permitir, o Magistrado, seu gabinete e o ofício de justiça procederão obrigatoriamente à configura-
ção de atos na criação de modelos de despacho, decisões, sentenças e atos ordinatórios.);
b) Nomeação do modelo com termos que correspondam ao teor do documento, inclusive com a
informação do ato a ele vinculado, se o caso;
c) Indicação, no cadastro ou no nome do modelo, quanto à necessidade de análise e cumprimento
do ato judicial pelo cartório;
d) Indicação, no cadastro ou no nome do modelo, das informações do prazo a ser cumprido em
decorrência da publicação do ato judicial no Diário Oficial;
e) Vinculação da movimentação específica, a fim de permitir a extração de dados estatísticos para
o Tribunal;
f) Vinculação dos atos de encaminhamento aos Portais de intimação eletrônica, tais como do Minis-
tério Público, da Defensoria Pública e da Fazenda Pública, preferindo-se a forma automática, sempre
que possível;
g) Marcação do teor do documento para fins de publicação e emissão de atos (Ctrl + M).

O juiz somente lançará no documento assinatura eletrônica, mesmo que o ato deva ser
praticado junto à unidade judicial ou extrajudicial de outro Estado da Federação.

Cumprimento de Ordens Judiciais

Art. 1.243. Nos ofícios de justiça onde implantado o fluxo por atos, o cumprimento das ordens judi-
ciais dar-se-á pelos subfluxos de documentos.

Expedição de Mandados de Levantamento

Art. 1.265. Os processos que se encontram na fase de expedição de mandados de levantamento


serão encaminhados para a fila “ag. análise de cartório urgente”.

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MAPAS MENTAIS

Exercida por Juiz a quem a


normatividade correcional cometer tal
CORREIÇÃO PERMANENTE
atribuição.

Fiscalização PREVISTA
Efetuada 1x por ano, de preferência em
dezembro, em todas as serventias,
CORREIÇÃO ORDINÁRIA repartições e estabelecimentos.
Anunciada por edital, com pelo menos
15 dias de antecedência, e comunicada
à OAB.

Fiscalização EXCEPCIONAL, realizada a


CORREIÇÃO qualquer momento e sem prévio
EXTRAORDINÁRIA anúncio
(pode ser geral ou parcial).

Fiscalização direcionada à verificação


da regularidade de funcionamento da
unidade, do saneamento de
irregularidades constatadas em
VISITA CORRECIONAL
correições ou ao exame de algum
aspecto da regularidade ou da
continuidade dos serviços e atos
praticados.

Implementação gradativa, com vistas


ao controle permanente das atividades
CORREIÇÃO VIRTUAL
subordinadas.

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ATAS
ENCAMINHAMENTO À CGJ

ATÉ 15 DIAS ATÉ 60 DIAS

CORREIÇÃO EXTRAORDINÁRIA CORREIÇÃO ORDINÁRIA

VISITA CORREICIONAL

Quando a infração não estiver


suficientemente caracterizada ou
APURAÇÃO definida a autoria.
PRELIMINAR Ao final, poderá ser arquivada ou
ensejar a instauração de
Sindicância ou Processo
Administrativo

Quando a falta disciplinar, por


sua natureza, possa determinar
as penas de repreensão, SINDICÂNCIA
suspensão ou multa

Quando a falta disciplinar, por


PROCESSO sua natureza, possa determinar
ADMINISTRATIVO as penas de demissão ou
dispensa, demissão ou
dispensa a bem do serviço
público e cassação de
aposentadoria

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ACESSO AO SISTEMA DE
PROCESAMENTO ELETRÔNICO

Sítio eletrônico TJ-SP


Certificado Digital Sistemas internos

Entes conveniados
Integração de sistemas

DOCUMENTOS
ASSINADOS DIGITALMENTE
PRODUZIDOS DE FORMA
PELO AUTOR
ELETRÔNICA

DOCUMENTOS
DIGITALIZADOS

ASSINADOS OU
RUBRICADOS

NO MOMENTO DA NO MOMENTO DA
DIGITALIZAÇÃO TRANSMISSÃO

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RESUMO
• A função correcional consiste na orientação, reorganização e fiscalização dos órgãos e
serviços judiciários de primeira instância, bem como na fiscalização da polícia judiciária,
dos estabelecimentos prisionais e dos demais estabelecimentos em relação aos quais,
por imposição legal, esses deveres forem atribuídos ao Poder Judiciário.
• No Estado de São Paulo, a função correcional é exercida pelo Corregedor Geral da Jus-
tiça e, nos limites de suas atribuições, pelos Juízes de Primeiro Grau.
• A função correcional será exercida em caráter permanente e mediante correições ordi-
nárias ou extraordinárias e visitas correcionais.
− A Corregedoria Geral da Justiça implementará, gradativamente, a correição virtual,
com vistas ao controle permanente das atividades subordinadas à sua disciplina.
• A Corregedoria Permanente será exercida por Juiz a quem a normatividade correcional
cometer tal atribuição.
• A Correição Ordinária consiste na fiscalização prevista:
− O Juiz Corregedor Permanente efetuará Correição Ordinária 1 vez por ano, de prefe-
rência no mês de dezembro, em todas as serventias, repartições e demais estabele-
cimentos sujeitos à sua fiscalização correcional lavrando-se o correspondente termo
no livro próprio.
− A correição será anunciada por edital, afixado no átrio do fórum e publicado no Diário
da Justiça Eletrônico, com pelo menos 15 dias de antecedência, bem como comuni-
cada à Ordem dos Advogados do Brasil da respectiva subseção.
• A Correição Extraordinária, como o próprio nome sugere, consiste em fiscalização ex-
cepcional, realizada a qualquer momento e sem prévio anúncio e poderá ser geral ou
parcial, conforme as necessidades e conveniência do serviço correcional.
• A Visita Correcional consiste na fiscalização direcionada à verificação da regularidade
de funcionamento da unidade, do saneamento de irregularidades constatadas em cor-
reições ou ao exame de algum aspecto da regularidade ou da continuidade dos serviços
e atos praticados.
− O juiz fará visita correcional às unidades sob sua corregedoria em até 30 dias depois
de assumir a corregedoria permanente em caráter definitivo, com o intuito de consta-
tar a regularidade dos serviços.
◦ No entanto, se o juiz assumir a corregedoria permanente em caráter definitivo a
partir do mês de novembro, a correição geral ordinária prescindirá da visita corre-
cional, ou seja, estará dispensada.
− A visita correcional independe de edital ou qualquer outra providência e dela se lan-
çará sucinto termo no livro de visitas e correições, no qual também constarão as
determinações que o Juiz Corregedor Permanente eventualmente fizer no momento.

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• As atas das correições e visitas devem ser encaminhadas à Corregedoria Geral da Jus-
tiça nos seguintes prazos:
− Em até 15 dias após realizada: correição extraordinária ou visita correcional;
− Em até 60 dias após realizada: correição ordinária.
• O escrivão auxiliará o Juiz Corregedor Permanente nas diligências correcionais, faculta-
da a nomeação de escrivão ‘ad hoc’ entre os demais servidores da unidade.
• Os estabelecimentos prisionais e outros destinados ao recolhimento de pessoas, sujei-
tos à atividade correcional do juízo, serão visitados uma vez por mês e será realizada
pelo Juiz Corregedor Permanente ou o juiz a quem, por decisão do Corregedor Geral da
Justiça, essa atribuição for delegada.

Procedimentos Disciplinares
• Apuração preliminar: quando a infração não estiver suficientemente caracterizada ou
definida a autoria. Ao final, poderá ser arquivada ou ensejar a instauração de Sindicância
ou Processo Administrativo.
• Sindicância: quando a falta disciplinar, por sua natureza, possa determinar as penas de
repreensão, suspensão ou multa;
• Processo Administrativo: quando a falta disciplinar, por sua natureza, possa determinar
as penas de demissão ou dispensa, demissão ou dispensa a bem do serviço público e
cassação de aposentadoria.
• Os procedimentos disciplinares serão instaurados por Portaria, dispensado o registro
em livro, com a descrição dos fatos e a identificação do servidor (nome completo, matrí-
cula, cargo e posto de trabalho), exceto nas apurações preliminares em que não houver
autoria definida.
• Instaurado o procedimento, o Juiz Corregedor Permanente determinará o encaminha-
mento do ofício de comunicação ao distribuidor, por e-mail institucional e no formato
PDF, com as seguintes informações:
− dados de qualificação do servidor: nome completo; número de inscrição no CPF; en-
dereço residencial ou domiciliar – inclusive CEP.
− classe processual de acordo com o procedimento instaurado.
• Recebido o ofício, o Distribuidor providenciará o cadastro no sistema informatizado com
distribuição por direcionamento, cabendo à Unidade Judicial inserir no processo digital
a Portaria devidamente instruída.
• Em razão da natureza da ação, a anotação de segredo de justiça será gerada automa-
ticamente pelo sistema informatizado na distribuição dos procedimentos disciplinares.
• Os Juízes Corregedores Permanentes comunicarão à Corregedoria Geral da Justiça a
instauração, a decisão final e as medidas cautelares impostas ou revogadas em qual-
quer procedimento administrativo de natureza disciplinar, por meio de mensagem ele-

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trônica, com informação do número do processo (e a senha de acesso aos autos digitais
derivada de sigilo simples, no caso de instauração) para processamento pela Diretoria
da Corregedoria – DICOGE do expediente de acompanhamento das apurações prelimi-
nares, sindicâncias e processos administrativos.
• Eventuais recursos serão interpostos eletronicamente e, após mantida a decisão, ou
reformada parcialmente, remetidos à Corregedoria Geral da Justiça, excepcionalmente
por funcionalidade de redistribuição.
• Os autos serão sempre redistribuídos à Corregedoria Geral para apreciação, indepen-
dentemente da não interposição de recurso, nos casos de proposta de demissão ou dis-
pensa, demissão ou dispensa a bem do serviço público, ou cassação de aposentadoria.
• O Corregedor Geral da Justiça poderá avocar (atrair para si) procedimento disciplinar
em qualquer fase, ou instaurá-lo originariamente, a pedido ou de ofício, designar Juiz
Corregedor Processante para todos os atos pertinentes e atribuir serviços auxiliares a
unidade diversa daquela a que estiver vinculado o servidor.
• Sem prejuízo da atribuição ao Juiz Corregedor Permanente, o Corregedor Geral da Jus-
tiça poderá aplicar, originariamente, as sanções cabíveis e, enquanto não prescrita a
infração, reexaminar, de ofício ou mediante provocação, decisões absolutórias ou de
arquivamento.

Processo Eletrônico
• Processo eletrônico é o processo judicial cujas peças, documentos e atos processuais
constituem um conjunto de arquivos digitais, que tramitam e são transmitidos, comuni-
cados, armazenados e consultados por meio eletrônico.
• O sistema de processamento eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo
será utilizado como meio eletrônico de tramitação de processos judiciais, comunicação
de atos e transmissão de peças processuais.
• O acesso ao sistema de processamento eletrônico será feito:
• no sítio eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo na internet, por qual-
quer pessoa credenciada, mediante uso de certificação digital (ICP-Brasil – Padrão A3);
• pelos entes conveniados, por meio seguro da integração de sistemas;
• nos sistemas internos, por magistrados, servidores, funcionários e terceiros autorizados
pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
• O uso inadequado do sistema de processamento eletrônico do Tribunal de Justiça do
Estado de São Paulo que venha a causar prejuízo às partes ou à atividade jurisdicional
importará bloqueio do cadastro do usuário, sem prejuízo das demais cominações legais.
• A autenticidade e integridade dos atos e peças processuais serão garantidas por siste-
ma de segurança eletrônica, mediante uso de certificação digital (ICP-Brasil – Padrão
A3).

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Função Correcional; Processo Eletrônico
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• Como garantia da origem e de seu signatário, os documentos produzidos de forma ele-


trônica serão assinados digitalmente por seu autor. Por sua vez, os documentos digitali-
zados serão assinados ou rubricados.
• Todos os atos processuais do processo eletrônico serão assinados eletronicamente,
por meio de certificação digital.
• É de exclusiva responsabilidade do titular de certificação digital o uso e sigilo da chave
privada da sua identidade digital, não sendo oponível, em nenhuma hipótese, alegação
de seu uso indevido.

Protocolo de Petições Intermediárias


• Serão apresentadas pelo peticionamento eletrônico e encaminhadas diretamente ao ofí-
cio de justiça correspondente. Na hipótese de materialização do processo, cuja tramita-
ção era em meio eletrônico, passarão a ser admitidas petições em meio físico. Retoma-
da a tramitação no meio eletrônico, não mais serão admitidas petições em meio físico.
• Os Setores de Protocolo do TJ-SP não poderão receber petições em papel dirigidas aos
processos que tramitam eletronicamente, ressalvado os casos específicos.
• Em caso de indisponibilidade do serviço de peticionamento eletrônico ou impossibili-
dade técnica, a petição intermediária em papel será recebida, ou seja, será permitido o
encaminhamento de petições e a prática de outros atos processuais em meio físico, nos
casos de risco de perecimento de direito.

Consulta às Movimentações Processuais e Decisões


• É livre a consulta, no sítio do TJ-SP, às movimentações processuais, inteiro teor das
decisões, sentenças, votos, acórdãos e aos mandados de prisão registrados no BNMP.
• O advogado, o defensor público, as partes e o membro do Ministério Público, cadastra-
dos e habilitados nos autos, terão acesso a todo o conteúdo do processo eletrônico.
• Os advogados, defensores públicos, procuradores e membros do Ministério Público,
não vinculados a processo, previamente identificados, poderão acessar todos os atos
e documentos processuais armazenados, salvo nos casos de processos em sigilo ou
segredo de justiça.
• Os processos que tramitam no sistema de processamento eletrônico do TJ-SP, em se-
gredo de justiça, só poderão ser consultados pelas partes e procuradores habilitados a
atuar no processo.

Consulta da Íntegra de Processos Eletrônicos na Internet


• ADVOGADOS: após cadastramento no Portal E-Saj, e mediante uso da certificação digi-
tal ou login e senha, os advogados podem consultar a íntegra de processos públicos e a
íntegra de processos em que decretado o segredo de justiça, desde que, no último caso,
estejam vinculados por força de procuração nos autos.

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Função Correcional; Processo Eletrônico
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• PARTES: será fornecida senha para acesso à íntegra de seu processo eletrônico junta-
mente com a citação ou quando solicitada, sendo possível o requerimento e a retirada
pelo advogado constituído, circunstância essa que deverá ser certificada nos autos.
• TERCEIROS LEGITIMAMENTE INTERESSADOS (autos que tramitem em sigilo), PE-
RITOS, ASSISTENTES e OUTROS AUXILIARES DA JUSTIÇA: será fornecida senha de
acesso para consulta da íntegra dos autos digitais na internet de acordo com o tipo de
participação no processo, mediante autorização do magistrado.
• PROCESSOS ELETRÔNICOS DE EXECUÇÃO CRIMINAL, inclusive no caso de segredo de
justiça: salvo determinação judicial em sentido contrário, quando solicitada, será forne-
cida senha à vítima pelo tempo da pena imposta ou, a depender do montante, renovável
até o término, sendo possível o requerimento e a retirada pelo advogado constituído,
circunstância essa que deverá ser certificada nos autos.
• TERCEIRO INTERESSADO (processos digitais que não tramitem sob segredo de justi-
ça): será franqueado mediante uso de senha pessoal e intransferível, disponibilizada
para utilização pelo período de 24 (vinte e quatro) horas após a sua emissão.
• A solicitação da senha de acesso poderá ser encaminhada pela parte interessada ou seu
representante legal aos canais institucionais de atendimento virtual da Unidade Judicial
em que tramita o processo, com cópia do respectivo documento pessoal com foto.
• A Unidade Judicial confirmará a identidade do solicitante por meio de videoconferência,
sendo necessária a exibição do documento pessoal.
• A Unidade Judicial deverá verificar se a citação já foi efetivada e, em caso negativo,
procederá ao ato citatório, com o lançamento da certidão respectiva nos autos e infor-
mação ao réu da concretização do ato.
• Após a confirmação da identidade do solicitante e a efetivação da citação, se o caso,
a Unidade Judicial encaminhará a senha de acesso do processo pelo mesmo canal de
atendimento em que foi realizada a solicitação, sem a necessidade de deslocamento até
a Unidade Judicial, juntando nos autos o histórico das comunicações.

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Função Correcional; Processo Eletrônico
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EXERCÍCIOS
001. (VUNESP/TJ-SP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO/INTERIOR/2018/ADAPTADA)
Quanto ao Processo Eletrônico, assinale a alternativa correta.
a) Será considerada original a versão armazenada no servidor do Tribunal de Justiça do Estado
de São Paulo, somente enquanto o processo estiver em tramitação.
b) O acesso à íntegra dos processos digitais que não tramitem sob segredo de justiça a ter-
ceiro será franqueado mediante senha pessoal e intransferível, disponibilizada para utilização
pelo período de 48 (quarenta e oito) horas após a sua emissão.
c) É de exclusiva responsabilidade do titular de certificação digital o uso e sigilo da chave
privada da sua identidade digital, não sendo oponível, em nenhuma hipótese, alegação de seu
uso indevido.
d) Será fornecida senha de acesso a peritos, assistentes e outros auxiliares da justiça nomea-
dos nos autos, de acordo com o tipo de participação no processo, para consulta da íntegra dos
autos digitais na internet, sendo dispensada a autorização do magistrado.
e) Os processos que tramitam no sistema de processamento eletrônico do Tribunal de Justiça
do Estado de São Paulo, em segredo de justiça, poderão ser consultados pelas partes, procu-
radores habilitados a atuar no processo, advogados, defensores públicos e membros do mi-
nistério público, ainda que não vinculados ao processo e desde que previamente identificados.

Exatamente: é de exclusiva responsabilidade do titular de certificação digital o uso e sigilo da


chave privada da sua identidade digital, não sendo oponível, em nenhuma hipótese, alegação
de seu uso indevido (art. 1.193 das Normas da CGJ-SP).
a) Errado. Será considerada original a versão armazenada no servidor do Tribunal de Justiça
do Estado de São Paulo, enquanto o processo estiver em tramitação ou arquivado (art. 1.195
das Normas da CGJ-SP).
b) Errado. O acesso à integra dos processos digitais que não tramitem sob segredo de justiça
a terceiro interessado será franqueado mediante uso de senha pessoal e intransferível, dispo-
nibilizada para utilização pelo período de 24 (vinte e quatro) horas após a sua emissão (art.
1.226-A das Normas da CGJ-SP).
d) Errado. A terceiros legitimamente interessados para autos que tramitem em sigilo, peritos,
assistentes e outros auxiliares da justiça nomeados nos autos, será fornecida senha de acesso
para consulta da íntegra dos autos digitais na internet de acordo com o tipo de participação no
processo, mediante autorização do magistrado (art. 1.226, inciso III, das Normas da CGJ-SP).
e) Errado. Os advogados, defensores públicos, procuradores e membros do Ministério Público,
não vinculados a processo, previamente identificados, poderão acessar todos os atos e do-
cumentos processuais armazenados, salvo nos casos de processos em sigilo ou segredo de
justiça (art. 1.224, § 2º, das Normas da CGJ-SP).
Letra c.

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Função Correcional; Processo Eletrônico
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002. (VUNESP/TJ-SP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO/2017) Na elaboração dos docu-


mentos, serão utilizados os modelos de expediente institucionais padronizados, autorizados
e aprovados pela Corregedoria Geral da Justiça, podendo ser criados modelos de grupo ou
usuário no ofício de justiça, a partir dos modelos institucionais ou da autoria intelectual do
magistrado, o que somente será permitido para, entre outras, as seguintes categorias:
a) instrução processual, provas documentais, sentenças, termos de audiência, Setor Técnico –
Assistente Social e Setor Técnico – Psicologia.
b) respostas do réu, incidentes, instrução processual, despachos, decisões e sentenças.
c) ajuizamentos, certidões de cartório, despachos, decisões, requerimentos e sentenças.
d) contestações, incidentes, saneadores, requerimentos, sentenças e termos de audiência.
e) respostas do réu, incidentes, ajuizamentos, atos ordinatórios, despachos e termos de
audiência.

De acordo com o artigo art. 1.238 das Normas da CGJ-SP, na elaboração dos documentos, se-
rão utilizados os modelos de expediente institucionais padronizados, autorizados e aprovados
pela Corregedoria Geral da Justiça. A criação de modelos de grupo ou usuário será realizada a
partir dos modelos institucionais ou da autoria intelectual do magistrado e somente será per-
mitida para as seguintes categorias:

I – ajuizamentos;
II – atos ordinatórios;
III – autos;
IV – cartas precatórias/rogatórias;
V – certidões de cartório;
VI – decisões;
VII – despachos;
VIII – editais;
IX – expedientes do Distribuidor;
X – formais;
XI – mandados - outros;
XII – ofícios;
XIII – requerimentos;
XIV – sentenças;
XV – Setor Técnico - Assistente Social;
XVI – Setor Técnico - Psicologia;
XVII – termo;
XVIII – termos de audiência.
Letra c.

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Função Correcional; Processo Eletrônico
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003. (VUNESP/TJ-SP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO/2017/ADAPTADA) Acerca da


consulta ao processo eletrônico no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, as
Normas da Corregedoria Geral de Justiça preveem que
a) a indicação de sigilo ou segredo de justiça não implica a impossibilidade de consulta dos
autos por quem não é parte no processo, a qual é presumida válida, até decisão judicial em
sentido contrário, de ofício ou a requerimento da parte.
b) a consulta, no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, às movimentações pro-
cessuais, ao inteiro teor das decisões, às sentenças, aos votos, aos acórdãos e aos mandados
de prisão registrados no BNMP – Banco Nacional de Mandados de Prisão não é livre, pois de-
pende do recolhimento da taxa judicial.
c) os defensores públicos, os procuradores e os membros do Ministério Público, não vincu-
lados a processo, previamente identificados, poderão acessar todos os atos e documentos
processuais armazenados, mesmo nos casos de processos em sigilo ou segredo de justiça,
prerrogativa não estendida aos advogados.
d) os advogados, os defensores públicos, os procuradores e membros do Ministério Públi-
co, não vinculados a processo, previamente identificados, poderão acessar todos os atos e
documentos processuais armazenados, salvo nos casos de processos em sigilo ou segredo
de justiça.

Os advogados, defensores públicos, procuradores e membros do Ministério Público, não vin-


culados a processo, previamente identificados, poderão acessar todos os atos e documentos
processuais armazenados, salvo nos casos de processos em sigilo ou segredo de justiça (art.
1.224, § 2º, das Normas da CGJ-SP).
a) Errado. A indicação implica impossibilidade de consulta dos autos por quem não seja par-
te no processo, nos termos da legislação específica, e é presumida válida, até decisão judi-
cial em sentido contrário, de ofício ou a requerimento da parte (art. 1.225, § 2º, das Normas
da CGJ-SP).
b) Errado. É livre a consulta, no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, às mo-
vimentações processuais, inteiro teor das decisões, sentenças, votos, acórdãos e aos man-
dados de prisão registrados no BNMP (Banco Nacional de Monitoramento de Prisões) - (art.
1.224, caput, das Normas da CGJ-SP).
c) Errado. Os advogados, defensores públicos, procuradores e membros do Ministério Público,
não vinculados a processo, previamente identificados, poderão acessar todos os atos e docu-
mentos processuais armazenados, SALVO nos casos de processos em sigilo ou segredo de
justiça (art. 1.224, § 2º, das Normas da CGJ-SP).
Letra d.

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Função Correcional; Processo Eletrônico
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004. (VUNESP/TJ-SP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO/2017) As Normas da Correge-


doria Geral de Justiça definem a correição ordinária como sendo a fiscalização
a) excepcional, realizada a qualquer momento e sem prévio anúncio.
b) virtual, com vistas ao controle permanente das atividades subordinadas à correição.
c) para o saneamento de irregularidades constatadas em visitas correcionais.
d) prevista e efetivada segundo as referidas normas e leis de organização judiciária.
e) direcionada à verificação da regularidade de funcionamento da unidade.

A correição ordinária consiste na fiscalização prevista e efetivada segundo as Normas da Cor-


regedoria e leis de organização judiciária (art. 6º, § 1º, das Normas da CGJ-SP).
a) Errado. A correição extraordinária, como o próprio nome sugere, consiste em fiscalização
excepcional, realizada a qualquer momento e sem prévio anúncio e poderá ser geral ou parcial,
conforme as necessidades e conveniência do serviço correcional (art. 6º, § 2º, das Normas
da CGJ-SP).
b) Errado. A Corregedoria Geral da Justiça implementará, gradativamente, a correição virtual,
com vistas ao controle permanente das atividades subordinadas à sua disciplina (art. 6º, § 5º,
das Normas da CGJ-SP).
c) Errado. A visita correcional consiste na fiscalização direcionada à verificação da regulari-
dade de funcionamento da unidade, do saneamento de irregularidades constatadas em correi-
ções ou ao exame de algum aspecto da regularidade ou da continuidade dos serviços e atos
praticados (art. 6º, § 3º, das Normas da CGJ-SP).
e) Errado. Idem comentário da alternativa c.
Letra d.

005. (VUNESP/TJ-SP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO/2015) Nos termos das Normas


da Corregedoria Geral da Justiça, o uso inadequado do sistema de processamento eletrônico
do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo que venha a causar prejuízo às partes ou à ati-
vidade jurisdicional importará
a) desconto nos vencimentos do usuário que for servidor público
b) bloqueio do cadastro do usuário, sem prejuízo das demais cominações legais.
c) a devolução dos prazos às partes e a anulação dos atos judiciais
d) suspensão do processo para a realização de incidente de saneamento
e) a aplicação de medida disciplinar, não havendo responsabilização civil ou criminal.

O uso inadequado do sistema de processamento eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado


de São Paulo que venha a causar prejuízo às partes ou à atividade jurisdicional importará blo-
queio do cadastro do usuário, sem prejuízo das demais cominações legais (art. 1.191, parágra-
fo único, das Normas da CGJ-SP).
Letra b.
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Função Correcional; Processo Eletrônico
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006. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
A função correcional é exercida, no Estado de São Paulo, exclusivamente, pelo Corregedor
Geral da Justiça.

De fato, a função correcional no Estado de São Paulo é exercida pelo Corregedor Geral da
Justiça. No entanto, também será exercida pelos Juízes de Primeiro Grau, nos limites de suas
atribuições (art. 5º, das Normas da CGJ-SP).
Errado.

007. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
A visita correcional independe de edital ou qualquer outra providência e dela se lançará sucinto
termo no livro de visitas e correições, no qual devem constar as determinações que o Juiz Cor-
regedor Permanente eventualmente fizer.

A visita correcional independe de edital ou qualquer outra providência e dela se lançará su-
cinto termo no livro de visitas e correições, no qual também constarão as determinações que
o Juiz Corregedor Permanente eventualmente fizer no momento (art. 9º, § 1º, das Normas
da CGJ-SP).
Certo.

008. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
O escrivão auxiliará o Juiz Corregedor Permanente nas diligências correcionais, vedada a no-
meação de escrivão ‘ad hoc’ entre os demais servidores da unidade.

O escrivão auxiliará o Juiz Corregedor Permanente nas diligências correcionais, FACULTADA


a nomeação de escrivão ‘ad hoc’ entre os demais servidores da unidade. Lembre-se que a no-
meação ‘ad hoc’ significa a nomeação de alguém para realização de determinado ato (art. 10
das Normas da CGJ-SP).
Errado.

009. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
As atas da correição ordinária e extraordinária serão encaminhadas à Corregedoria Geral da
Justiça no prazo de sessenta dias, enquanto as atas das visitas correcionais serão encaminha-
das no prazo de quinze dias.

As ATAS das correições e visitas devem ser encaminhadas à Corregedoria Geral da Justiça
nos seguintes prazos (art. 6º, § 4º, das Normas da CGJ-SP).:

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− Em até 15 (quinze) dias após realizada: correição extraordinária ou visita correcional;


− Em até 60 (sessenta) dias após realizada: correição ordinária.

ATAS
ENCAMINHAMENTO À CGJ

ATÉ 15 DIAS ATÉ 60 DIAS

CORREIÇÃO EXTRAORDINÁRIA CORREIÇÃO ORDINÁRIA

VISITA CORREICIONAL

Errado.

010. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
A Corregedoria Permanente será exercida por Juiz a quem a normatividade correcional come-
ter tal atribuição.

Exatamente!! A Corregedoria Permanente será exercida por Juiz a quem a normatividade cor-
recional cometer tal atribuição (art. 7º das Normas da CGJ-SP).
Certo.

011. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
A correição ordinária será efetuada pelo Juiz Corregedor Permanente uma vez por ano, obriga-
toriamente no mês de dezembro.

A Correição Ordinária consiste na fiscalização prevista, que será efetuada pelo Juiz Corregedor
Permanente 1 (uma) vez por ano, de PREFERÊNCIA no mês de dezembro, em todas as serven-
tias, repartições e demais estabelecimentos sujeitos à sua fiscalização correcional lavrando-
-se o correspondente termo no livro próprio (art. 8º das Normas da CGJ-SP).
Errado.

012. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
A visita correcional é fiscalização direcionada à verificação da regularidade de funcionamento
da unidade, do saneamento de irregularidades constatadas em correições ou ao exame de
algum aspecto da regularidade ou da continuidade dos serviços e atos praticados.

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A VISITA CORRECIONAL consiste na fiscalização direcionada à verificação da regularidade de


funcionamento da unidade, do saneamento de irregularidades constatadas em correições ou
ao exame de algum aspecto da regularidade ou da continuidade dos serviços e atos praticados
(art. 6º, § 3º, das Normas da CGJ-SP).
Certo.

013. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
A correição extraordinária consiste em fiscalização excepcional, realizada a qualquer momen-
to e sem prévio anúncio e poderá ser geral ou parcial.

A CORREIÇÃO EXTRAORDINÁRIA consiste em fiscalização excepcional, realizada a qualquer


momento e sem prévio anúncio e poderá ser geral ou parcial, conforme as necessidades e
conveniência do serviço correcional (art. 6º, § 2º, das Normas da CGJ-SP).
Certo.

014. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
A função correcional consiste na orientação, reorganização e fiscalização dos órgãos e ser-
viços judiciários de primeira instância, sendo vedada a fiscalização da polícia judiciária e dos
estabelecimentos prisionais.

A função correcional consiste na orientação, reorganização e fiscalização dos órgãos e servi-


ços judiciários de primeira instância, BEM COMO na fiscalização da polícia judiciária, dos es-
tabelecimentos prisionais e dos demais estabelecimentos em relação aos quais, por imposi-
ção legal, esses deveres forem atribuídos ao Poder Judiciário (art. 5º, das Normas da CGJ-SP).
Errado.

015. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
As ordens de serviço e demais atos administrativos editados pelo Juiz Corregedor Permanente
independem de revisão hierárquica, não sendo necessário o encaminhamento à Corregedoria
Geral da Justiça.

As ordens de serviço e demais atos administrativos editados pelo Juiz Corregedor Permanente
serão encaminhados à Corregedoria Geral da Justiça para revisão hierárquica (art. 5º, § 2º,
das Normas da CGJ-SP).
Errado.
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016. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
Ainda que o juiz assuma a corregedoria permanente em caráter definitivo a partir do mês de
novembro é imprescindível a realização de visita correcional em até trinta dias.

Em regra, sim, o juiz fará visita correcional às unidades sob sua corregedoria em até 30 (trinta)
dias depois de assumir a corregedoria permanente em caráter definitivo. NO ENTANTO, se o
juiz assumir a corregedoria permanente em caráter definitivo a partir do mês de novembro, a
correição geral ordinária prescindirá da visita correcional, ou seja, estará dispensada (art. 9º,
§ 2º, das Normas da CGJ-SP).
Errado.

017. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
A correição extraordinária será anunciada por edital, afixado no átrio do fórum e publicado no
Diário da Justiça Eletrônico, com pelo menos trinta dias de antecedência, bem como comuni-
cada à Ordem dos Advogados do Brasil da respectiva subseção.

A CORREIÇÃO ORDINÁRIA será anunciada por edital, afixado no átrio do fórum e publicado no
Diário da Justiça Eletrônico, com pelo menos 15 (quinze) dias de antecedência, bem como co-
municada à Ordem dos Advogados do Brasil da respectiva subseção (art. 8º, § 1º, das Normas
da CGJ-SP).
Errado.

018. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
Realizará visita nos estabelecimentos prisionais e outros destinados ao recolhimento de pes-
soas, sujeitos à atividade correcional do juízo, o Juiz Corregedor Permanente ou o juiz a quem,
por decisão do Corregedor Geral da Justiça, essa atribuição for delegada.

Os estabelecimentos prisionais e outros destinados ao recolhimento de pessoas, sujeitos à


atividade correcional do juízo, serão visitados uma vez por mês, sendo que a visita será reali-
zada pelo Juiz Corregedor Permanente ou o juiz a quem, por decisão do Corregedor Geral da
Justiça, essa atribuição for delegada (art. 13 das Normas da CGJ-SP).
Certo.

019. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
Nos procedimentos disciplinares a anotação de segredo de justiça será gerada automatica-
mente pelo sistema informatizado na distribuição, tendo em vista a natureza da ação.

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Exato! Em razão da natureza da ação, a anotação de segredo de justiça será gerada automati-
camente pelo sistema informatizado na distribuição dos procedimentos disciplinares (art. 15,
§ 3º, das Normas da CGJ-SP).
Certo.

020. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
Instaurado o procedimento disciplinar, mediante resolução, o Juiz Corregedor Permanente pro-
videnciará o cadastro no sistema informatizado com distribuição por direcionamento.

Os procedimentos disciplinares serão instaurados por PORTARIA. Instaurado o procedimento


disciplinar, o Juiz Corregedor Permanente determinará o encaminhamento do ofício de comu-
nicação ao distribuidor. Com isso, ou seja, recebido o ofício, o DISTRIBUIDOR providenciará o
cadastro no sistema informatizado com distribuição por direcionamento, cabendo à Unidade
Judicial inserir no processo digital a Portaria devidamente instruída (art. 15, § 3º, das Normas
da CGJ-SP).
Errado.

021. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
Eventuais recursos em face de procedimentos disciplinares devem ser interpostos eletronica-
mente e, após mantida a decisão, ou reformada parcialmente, remetidos à Corregedoria Geral
da Justiça.

Eventuais RECURSOS serão interpostos eletronicamente e, após mantida a decisão, ou refor-


mada parcialmente, remetidos à Corregedoria Geral da Justiça, excepcionalmente por funcio-
nalidade de redistribuição (art. 17 das Normas da CGJ-SP).
Certo.

022. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
O Corregedor Geral da Justiça, sem prejuízo da atribuição ao Juiz Corregedor Permanente, po-
derá aplicar, originariamente, as sanções cabíveis, vedado o reexame de decisões absolutórias
ou de arquivamento.

Sem prejuízo da atribuição ao Juiz Corregedor Permanente, o Corregedor Geral da Justiça


poderá aplicar, originariamente, as sanções cabíveis e, enquanto não prescrita a infração, re-

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examinar decisões absolutórias ou de arquivamento, de ofício ou mediante provocação (art.


18 das Normas da CGJ-SP).
Errado.

023. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
Os procedimentos disciplinares serão instaurados por Portaria, dispensado o registro em livro,
com a descrição dos fatos e a identificação do servidor, inclusive nas apurações preliminares
em que não houver autoria definida.

Os procedimentos disciplinares serão instaurados por Portaria, dispensado o registro em livro,


com a descrição dos fatos e a identificação do servidor (nome completo, matrícula, cargo e
posto de trabalho), EXCETO nas apurações preliminares em que não houver autoria definida
(art. 15, § 1º, das Normas da CGJ-SP).
Errado.

024. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
Nos procedimentos disciplinares, eventuais recursos serão interpostos eletronicamente e, após
mantida a decisão, ou reformada parcialmente, remetidos à Corregedoria Geral da Justiça.

Eventuais RECURSOS serão interpostos eletronicamente e, após mantida a decisão, ou refor-


mada parcialmente, remetidos à Corregedoria Geral da Justiça, excepcionalmente por funcio-
nalidade de redistribuição (art. 17 das Normas da CGJ-SP).
Certo.

025. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
Os estabelecimentos prisionais e outros destinados ao recolhimento de pessoas, sujeitos à
atividade correcional do juízo, serão visitados duas vezes por mês e a visita será realizada pelo
Juiz Corregedor Permanente ou o juiz a quem essa atribuição for delegada, por decisão do Juiz
Corregedor Permanente.

Os estabelecimentos prisionais e outros destinados ao recolhimento de pessoas, sujeitos à


atividade correcional do juízo, serão visitados UMA VEZ POR MÊS, sendo que a visita será reali-
zada pelo Juiz Corregedor Permanente ou o juiz a quem, por decisão do CORREGEDOR GERAL
DA JUSTIÇA, essa atribuição for delegada (art. 13 das Normas da CGJ-SP).
Errado.

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026. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
O acesso ao sistema de processamento eletrônico será feito exclusivamente no sítio eletrôni-
co do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo na internet, por qualquer pessoa credencia-
da, mediante uso de certificação digital.

O ACESSO ao sistema de processamento eletrônico pode ser feito de três formas, quais sejam
(art. 1.191 das Normas da CGJ-SP):
• no sítio eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo na internet, por qual-
quer pessoa credenciada, mediante uso de certificação digital (ICP-Brasil – Padrão A3);
• pelos entes conveniados, por meio seguro da integração de sistemas;
• nos sistemas internos, por magistrados, servidores, funcionários e terceiros autorizados
pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
Errado.

027. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
É de exclusiva responsabilidade do titular de certificação digital o uso e sigilo da chave pri-
vada da sua identidade digital, não sendo oponível, em nenhuma hipótese, alegação de seu
uso indevido.

É de exclusiva responsabilidade do titular de certificação digital o uso e sigilo da chave priva-


da da sua identidade digital, não sendo oponível, em nenhuma hipótese, alegação de seu uso
indevido (art. 1.193 das Normas da CGJ-SP).
Certo.

028. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
O acesso à integra dos processos digitais que não tramitem sob segredo de justiça a terceiro
interessado será franqueado mediante uso de senha pessoal e intransferível, disponibilizada
para utilização pelo período de setenta e duas horas após a sua emissão.

O acesso à integra dos processos digitais que não tramitem sob segredo de justiça a terceiro
interessado será franqueado mediante uso de senha pessoal e intransferível, disponibilizada
para utilização pelo período de 24 (VINTE E QUATRO) HORAS após a sua emissão (art. 1.226-
A das Normas da CGJ-SP).
Errado.

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029. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
Os processos que tramitam no sistema de processamento eletrônico do Tribunal de Justiça do
Estado de São Paulo, em segredo de justiça, só poderão ser consultados pelas partes e procu-
radores habilitados a atuar no processo.

Os processos que tramitam no sistema de processamento eletrônico do Tribunal de Justiça do


Estado de São Paulo, em segredo de justiça, só poderão ser consultados pelas partes e procu-
radores habilitados a atuar no processo (art. 1.225 das Normas da CGJ-SP).
Certo.

030. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
A indicação de que um processo está submetido a segredo de justiça deverá ser incluída no
sistema de processamento eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo no ato do
ajuizamento por indicação do advogado, procurador ou autoridade policial, no ato da transmis-
são, quando se tratar de recurso interposto em primeiro grau, pelo órgão judicial de origem ou
por determinação do juiz ou do relator. Em nenhum caso ocorrerá automaticamente.

A indicação de que um processo está submetido a segredo de justiça deverá ser incluída no
sistema de processamento eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (art.
1.225, § 1º, das Normas da CGJ-SP):
− no ato do ajuizamento por indicação do advogado, procurador ou autoridade policial;
− no ato da transmissão, quando se tratar de recurso interposto em primeiro grau, pelo
órgão judicial de origem;
− por determinação do juiz ou do relator;
− AUTOMATICAMENTE, por EXPRESSA PREVISÃO LEGAL, conforme tabela de classes
e assuntos padronizadas no sistema.
Errado.

031. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
Nos casos de proposta de demissão ou dispensa, demissão ou dispensa a bem do serviço
público, ou cassação de aposentadoria os autos serão sempre redistribuídos à Corregedoria
Geral para apreciação, independentemente da não interposição de recurso.

Os autos serão sempre redistribuídos à Corregedoria Geral para apreciação, independente-


mente da não interposição de recurso, nos casos de proposta de demissão ou dispensa, de-
missão ou dispensa a bem do serviço público, ou cassação de aposentadoria (art. 17, parágra-
fo único, das Normas da CGJ-SP).
Certo.

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032. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
A solicitação da senha de acesso poderá ser encaminhada pela parte interessada ou seu re-
presentante legal aos canais institucionais de atendimento virtual da Unidade Judicial em que
tramita o processo, com cópia do respectivo documento pessoal com foto, sendo que a Unida-
de Judicial confirmará a identidade do solicitante por meio de videoconferência.

A solicitação da senha de acesso poderá ser encaminhada pela parte interessada ou seu re-
presentante legal aos canais institucionais de atendimento virtual da Unidade Judicial em que
tramita o processo, com cópia do respectivo documento pessoal com foto (art. 1.226 das
Normas da CGJ-SP).
A Unidade Judicial, por sua vez, confirmará a identidade do solicitante por meio de videocon-
ferência, sendo necessária a exibição do documento pessoal.
Lembre-se, após a confirmação da identidade do solicitante e a efetivação da citação, se o
caso, a Unidade Judicial encaminhará a senha de acesso do processo pelo mesmo canal de
atendimento em que foi realizada a solicitação, sem a necessidade de deslocamento até a
Unidade Judicial, juntando nos autos o histórico das comunicações.
Certo.

033. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
Os advogados, defensores públicos, procuradores e membros do Ministério Público, não vin-
culados a processo, previamente identificados, poderão acessar todos os atos e documentos
processuais armazenados, inclusive nos casos de processos em sigilo ou segredo de justiça.

Os advogados, defensores públicos, procuradores e membros do Ministério Público, não vin-


culados a processo, previamente identificados, poderão acessar todos os atos e documentos
processuais armazenados, SALVO NOS CASOS DE PROCESSOS EM SIGILO OU SEGREDO DE
JUSTIÇA (art. 1.224, § 2º, das Normas da CGJ-SP).
Errado.

034. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
O juiz somente lançará no documento assinatura eletrônica, salvo se o ato deva ser praticado
junto à unidade judicial ou extrajudicial de outro Estado da Federação.

O juiz somente lançará no documento assinatura eletrônica, MESMO QUE o ato deva ser pra-
ticado junto à unidade judicial ou extrajudicial de outro Estado da Federação (art. 1.239 das
Normas da CGJ-SP).
Errado.
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035. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
O uso inadequado do sistema de processamento eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado
de São Paulo que venha a causar prejuízo às partes ou à atividade jurisdicional importará blo-
queio do cadastro do usuário, sem prejuízo das demais cominações legais.

O uso inadequado do sistema de processamento eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado


de São Paulo que venha a causar prejuízo às partes ou à atividade jurisdicional importará blo-
queio do cadastro do usuário, sem prejuízo das demais cominações legais (art. 1.191, parágra-
fo único, das Normas da CGJ-SP).
Certo.

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GABARITO
1. c 13. C 25. E
2. c 14. E 26. E
3. d 15. E 27. C
4. d 16. E 28. E
5. b 17. E 29. C
6. E 18. C 30. E
7. C 19. C 31. C
8. E 20. E 32. C
9. E 21. C 33. E
10. C 22. E 34. E
11. E 23. E 35. C
12. C 24. C

Cínthia Biesek
Professora de Cursinhos para Concurso Público. Chefe da Assessoria Jurídica do 1º Ofício da Procuradoria
do Trabalho do Município de Criciúma. Atuou na produção biográfica de livro e artigos.

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