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CORREGEDORIA
GERAL DA
JUSTIÇA
Função Correcional; Processo Eletrônico
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA
Função Correcional; Processo Eletrônico
Sumário
Cínthia Biesek
Apresentação. . .................................................................................................................................. 3
Normas de Serviço da Corregedoria Geral da Justiça.............................................................. 5
1. Função Correcional...................................................................................................................... 5
2. Processo Eletrônico.................................................................................................................. 14
2.1. Protocolo de Petições Intermediárias.................................................................................16
2.2. Consulta às Movimentações Processuais e Decisões. . .................................................. 18
2.3. Tramitação dos Processos Eletrônicos.. ............................................................................ 20
Mapas Mentais............................................................................................................................... 23
Resumo............................................................................................................................................. 26
Exercícios..........................................................................................................................................31
Gabarito............................................................................................................................................ 45
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Função Correcional; Processo Eletrônico
Cínthia Biesek
Apresentação
Olá, prezado(a) aluno(a). Tudo bem? Espero que sim!
A partir de agora vamos iniciar o estudo das NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUS-
TIÇA, mais especificamente os seguintes tópicos:
− Tomo I – Capítulo II: Seção I – subseções I e II;
− Tomo I - Capítulo III: Seções I, II, V, VI, VII;
− Tomo I - Capítulo III: Seção VIII – subseções I, II e III;
− Tomo I – Capítulo III: Seções IX a XV, XVII a XIX;
− Tomo I – Capítulo XI: Seções I, IV e V;
− Tomo I – Capítulo XI: Seção VI – subseções I, III, V e XIII
AULA CONTEÚDO
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Não se esqueça de avaliar esta aula, pois sua opinião é muito importante para melhorar-
mos ainda mais nossos materiais.
Suporte
Estou à disposição para sanar todas as dúvidas que surgirem no decorrer da aula. Não he-
site em mandá-las, por mais simples que possam parecer. Citarei exemplos, explicarei de for-
ma mais contextual ou doutrinária, se necessário, mas tenho certeza de que se a dúvida for es-
clarecida você seguirá seus estudos de forma eficaz e não esquecerá do assunto tratado. Caso
contrário, um pequeno detalhe que não foi esclarecido poderá comprometer sua preparação.
Assim, não existem dúvidas irrelevantes. Contate-me sempre que julgar necessário.
Grande abraço e bons estudos!
SEJA IMPARÁVEL!!
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Obs.: As ordens de serviço e demais atos administrativos editados pelo Juiz Corregedor Per-
manente serão encaminhados à Corregedoria Geral da Justiça para revisão hierárquica.
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• CORREIÇÃO ORDINÁRIA
• CORREIÇÃO EXTRAORDINÁRIA
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Fiscalização PREVISTA
Efetuada 1x por ano, de preferência em
dezembro, em todas as serventias,
CORREIÇÃO ORDINÁRIA repartições e estabelecimentos.
Anunciada por edital, com pelo menos
15 dias de antecedência, e comunicada
à OAB.
As ATAS das correições e visitas devem ser encaminhadas à Corregedoria Geral da Justiça
nos seguintes prazos:
− Em até 15 (quinze) dias após realizada: correição extraordinária ou visita correcional;
− Em até 60 (sessenta) dias após realizada: correição ordinária.
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ATAS
ENCAMINHAMENTO À CGJ
VISITA CORREICIONAL
DICA
“Ad hoc” é um termo jurídico em latim que significa a nomea-
ção de alguém para realização de determinado ato. A tradução
literal significa: para isto, para esta finalidade.
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Subseção I
Dos LIVROS OBRIGATÓRIOS
Subseção II
Dos CLASSIFICADORES OBRIGATÓRIOS
Ressalto que alguns Ofícios de Justiça em espécie (Cível, Juizado Especial etc.) possuem
livros e classificadores específicos que são obrigatórios.
Fique tranquilo(a), veremos as peculiaridades dos livros e classificadores na próxima aula,
por ora, é importante ter em mente que todos os livros e classificadores obrigatórios previstos
nas Normas de Serviço serão submetidos ao Juiz Corregedor Permanente para visto por oca-
sião das correições ordinárias ou extraordinárias e sempre que forem por este requisitados.
Além do mais, no caso de registros controlados exclusivamente pela via eletrônica, os rela-
tórios de pendências gerados pelo sistema informatizado serão vistados pelo juiz.
Estabelecimentos Penais
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Tal determinação está em conformidade com o artigo 66, inciso VII, da Lei de Execuções
Peinais que prevê que compete ao Juiz da execução inspecionar, mensalmente, os estabeleci-
mentos penais.
Nesse contexto, é conveniente mencionar que a visita será realizada pelo Juiz Corregedor
Permanente ou o juiz a quem, por decisão do Corregedor Geral da Justiça, essa atribuição
for delegada.
Obs.: Ressalvado o afastamento deferido por prazo igual ou superior a 30 (trinta) dias, ou
motivo relevante devidamente comunicado à Corregedoria Geral da Justiça, o Juiz Cor-
regedor Permanente realizará, pessoalmente, as visitas mensais, vedada a atribuição
dessa atividade ao juiz que estiver respondendo pela vara por período inferior.
A inspeção mensal será registrada em termo sucinto no Livro de Visitas e Correições, podendo con-
ter unicamente o registro da presença, sem prejuízo do cadastro eletrônico da inspeção perante o
Conselho Nacional de Justiça e, após sua lavratura, cópia será encaminhada à autoridade adminis-
trativa da unidade prisional, para arquivamento em livro de folhas soltas.
A sistemática de visitas que acabamos de ver não desobriga a visita mensal às Cadeias
Públicas, sob responsabilidade tanto dos Juízes de Varas Privativas de Execuções Criminais
como daqueles que acumulem outros serviços anexos.
Procedimentos Disciplinares
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Havendo alteração do posto de trabalho dos servidores referidos acima, com procedimen-
to disciplinar digital em curso, este será redistribuído ao Juiz Corregedor respectivo, observa-
das as seguintes regras:
• I – Se o novo posto de trabalho corresponder a uma das unidades de que trata o artigo
1º, incisos I, II e VI do Provimento CSM n. 2.460/2017, os procedimentos disciplinares
deverão ser encaminhados ao distribuidor em fila própria para envio à unidade de desti-
no utilizando a funcionalidade de redistribuição, preservando-se o número do processo,
os andamentos já inseridos pela unidade de origem e a tramitação digital.
Artigo 1º
I – Aos Juízes Corregedores Permanentes, com relação aos funcionários com posto de trabalho nas
seguintes unidades:
a – Gabinetes de 1ª instância, Varas, Ofícios Judiciais e seus Anexos;
b – Ofícios e Seções de Distribuição Judicial;
c – Seções Administrativas de Distribuição de Mandados, observado o regramento específico;
d - Ofício de Cartas Precatórias Cíveis;
e – Setor de Execuções contra a Fazenda Pública da Comarca da Capital;
f - Serviço Anexo das Fazendas e Setor de Execuções Fiscais;
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g – Setor de Hastas Públicas do Fórum João Mendes da Comarca da Capital;
h – Centros Judiciários de Solução de Conflitos (CEJUSC);
i – Juizados Especiais e Colégios Recursais;
j – Setor Técnico do Serviço Social e de Psicologia;
k – Serviços de Protocolo, Distribuição e Cálculo Judicial vinculados à SPI 3 dos Foros Centrais e
Regionais da Comarca da Capital.
II – Aos Juízes Corregedores de Departamentos, tais como DEIJ, DIPO, DECRIM e DEECRIM, com
relação aos funcionários com posto de trabalho em referidas unidades;
VI – Aos Juízes Corregedores das Secretarias do Tribunal, que são os Assessores da Vice-Presi-
dência, com relação aos funcionários com posto de trabalho em secretarias do Tribunal de Justiça,
gabinetes de 2ª Instância, órgãos de direção e cúpula, além de unidades administrativas sem de-
signação de juiz corregedor próprio e servidores não abrangidos em demais artigos e incisos deste
Provimento.
• II – Se o novo posto de trabalho corresponder a uma das Unidades de que trata o artigo
1º, incisos III, IV e V do Provimento CSM n. 2.460/2017, a Unidade de tramitação deverá
materializar, imprimir e encaminhar os procedimentos disciplinares, mediante carga ao
distribuidor, que providenciará o envio à Unidade de destino utilizando-se da funcionali-
dade de movimentação unitária para as anotações necessárias.
Artigo 1º -
III – Aos Juízes Diretores de Fórum do Interior, com relação aos servidores com posto de trabalho
nas administrações gerais e nas unidades administrativas diretamente ligadas ao funcionamento
do fórum, como segurança e vigilância;
IV – Aos Juízes Diretores de Fórum da Capital, com relação aos servidores com posto de trabalho
nas administrações prediais, com exceção da área de transporte;
V – Aos Juízes Diretores de Região Administrativa Judiciária, com relação aos servidores com posto
de trabalho nas Diretorias de Administração de Região Administrativa Judiciária (DARAJs) e suas
unidades;
Vamos adiante.
Os procedimentos disciplinares serão instaurados por Portaria, dispensado o registro em
livro, com a descrição dos fatos e a identificação do servidor (nome completo, matrícula, cargo
e posto de trabalho), exceto nas apurações preliminares em que não houver autoria definida.
Instaurado o procedimento, o Juiz Corregedor Permanente determinará o encaminhamen-
to do ofício de comunicação ao distribuidor, por e-mail institucional e no formato PDF, com as
seguintes informações:
− dados de qualificação do servidor:
◦ nome completo;
◦ número de inscrição no CPF;
◦ endereço residencial ou domiciliar – inclusive CEP.
− classe processual de acordo com o procedimento instaurado.
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Uma observação deve ser feita quando estivermos diante de procedimentos disciplina-
res decorrentes de reclamação apresentada fisicamente, uma vez que após a instauração e a
distribuição do procedimento a Unidade de tramitação digitalizará e juntará as peças devida-
mente categorizadas no sistema informatizado, concedendo prazo de 45 (quarenta e cinco)
dias para sua retirada pelo reclamante, sob pena de inutilização, vedado o peticionamento
eletrônico inicial.
Os Juízes Corregedores Permanentes comunicarão à Corregedoria Geral da Justiça a ins-
tauração, a decisão final e as medidas cautelares impostas ou revogadas em qualquer pro-
cedimento administrativo de natureza disciplinar, por meio de mensagem eletrônica, com in-
formação do número do processo (e a senha de acesso aos autos digitais derivada de sigilo
simples, no caso de instauração) para processamento pela Diretoria da Corregedoria – DICO-
GE do expediente de acompanhamento das apurações preliminares, sindicâncias e processos
administrativos.
Destaco que qualquer decisão em apuração preliminar, sindicância ou processo administra-
tivo que afete a folha funcional do servidor, como, por exemplo, afastamentos e punições apli-
cadas ou cumpridas, deverá informada à Secretaria competente da área de recursos humanos.
Eventuais RECURSOS serão interpostos eletronicamente e, após mantida a decisão, ou
reformada parcialmente, remetidos à Corregedoria Geral da Justiça, excepcionalmente por
funcionalidade de redistribuição.
Obs.: Os autos serão sempre redistribuídos à Corregedoria Geral para apreciação, inde-
pendentemente da não interposição de recurso, nos casos de proposta de demissão
ou dispensa, demissão ou dispensa a bem do serviço público, ou cassação de apo-
sentadoria.
O Corregedor Geral da Justiça poderá avocar (atrair para si) procedimento disciplinar em qual-
quer fase, ou instaurá-lo originariamente, a pedido ou de ofício, designar Juiz Corregedor Pro-
cessante para todos os atos pertinentes e atribuir serviços auxiliares a unidade diversa daque-
la a que estiver vinculado o servidor.
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Além do mais, sem prejuízo da atribuição ao Juiz Corregedor Permanente, o Corregedor Ge-
ral da Justiça poderá aplicar, originariamente, as sanções cabíveis e, enquanto não prescrita
a infração, reexaminar, de ofício ou mediante provocação, decisões absolutórias ou de ar-
quivamento.
2. Processo Eletrônico
Processo eletrônico é o processo judicial cujas peças, documentos e atos processuais
constituem um conjunto de arquivos digitais, que tramitam e são transmitidos, comunicados,
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armazenados e consultados por meio eletrônico, nos termos da Lei n. 11.419, de 19 de dezem-
bro de 2006.
O sistema de processamento eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo
será utilizado como meio eletrônico de tramitação de processos judiciais, comunicação de
atos e transmissão de peças processuais.
O ACESSO ao sistema de processamento eletrônico será feito:
• no sítio eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo na internet, por qual-
quer pessoa credenciada, mediante uso de certificação digital (ICP-Brasil – Padrão A3);
• pelos entes conveniados, por meio seguro da integração de sistemas;
• nos sistemas internos, por magistrados, servidores, funcionários e terceiros autorizados
pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
ACESSO AO SISTEMA DE
PROCESAMENTO ELETRÔNICO
Entes conveniados
Integração de sistemas
A autenticidade e integridade dos atos e peças processuais serão garantidas por sistema
de segurança eletrônica, mediante uso de certificação digital (ICP-Brasil – Padrão A3).
Como garantia da origem e de seu signatário, os documentos produzidos de forma eletrô-
nica serão assinados digitalmente por seu autor. Por sua vez, os documentos digitalizados
serão assinados ou rubricados:
− no momento da digitalização, para fins de autenticação;
− no momento da transmissão, caso não tenham sido previamente assinados ou rubri-
cados.
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DOCUMENTOS
ASSINADOS DIGITALMENTE
PRODUZIDOS DE FORMA
PELO AUTOR
ELETRÔNICA
DOCUMENTOS
DIGITALIZADOS
ASSINADOS OU
RUBRICADOS
NO MOMENTO DA NO MOMENTO DA
DIGITALIZAÇÃO TRANSMISSÃO
Obs.: Os originais dos documentos digitalizados mencionados acima devem ser preserva-
dos pelo seu detentor até o final do prazo para interposição de ação rescisória.
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Pois bem.
Dito isso, temos que as petições intermediárias serão apresentadas pelo peticionamento
eletrônico e encaminhadas diretamente ao ofício de justiça correspondente.
Todavia, na hipótese de materialização do processo, cuja tramitação era em meio eletrôni-
co, passarão a ser admitidas petições em meio físico. Retomada a tramitação no meio eletrô-
nico, não mais serão admitidas petições em meio físico.
Os Setores de Protocolo do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo não poderão rece-
ber petições em papel dirigidas aos processos que tramitam eletronicamente, ressalvado os
casos específicos que veremos neste tópico.
Em caso de recebimento indevido, caberá ao Setor de Protocolo de origem cancelar o pro-
tocolo e intimar o peticionário pelo Diário da Justiça Eletrônico – DJE para retirada da petição.
De outra parte, se o Ofício de Justiça verificar o recebimento indevido antes do cadas-
tramento, devolverá a petição ao protocolo de origem, porém se a verificação ocorrer após o
cadastramento da petição pelo Ofício de Justiça, caberá a este adotar as providências neces-
sárias para a devida regularização.
Obs.: Nos Foros Digitais será admitido o protocolo integrado de petições em papel dirigidas
a processos físicos em tramitação nas demais Comarcas do Estado.
Sendo assim, deferida a juntada pelo juiz do feito, o ofício de justiça protocolará a petição,
dispensada a remessa para o Setor de Protocolo, e caso verifique o funcionamento do sistema
informatizado, procederá à digitalização das peças e o trâmite eletrônico regular do processo.
Por outro lado, caso esteja inoperante o sistema, o processamento seguirá fisicamente, de-
vendo o ofício de justiça proceder à digitalização tão logo seja restabelecido o funcionamento.
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Em todo caso, o requerente será cientificado de que terá 45 (quarenta e cinco) dias, a partir
da digitalização, para retirar a petição, sob pena de inutilização da peça e dos documentos pelo
ofício de justiça.
A indicação de que um processo está submetido a segredo de justiça deverá ser incluída
no sistema de processamento eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo:
− no ato do ajuizamento por indicação do advogado, procurador ou autoridade policial;
A indicação implica impossibilidade de consulta dos autos por quem não seja parte no
processo, nos termos da legislação específica, e é presumida válida, até decisão judicial em
sentido contrário, de ofício ou a requerimento da parte.
Vamos adiante.
A consulta da íntegra de processos eletrônicos na internet observará as seguintes regras:
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• ADVOGADOS
Após cadastramento no Portal E-Saj, e mediante uso da certificação digital ou login e se-
nha, os advogados poderão consultar a íntegra de processos públicos e a íntegra de processos
em que decretado o segredo de justiça, desde que, no último caso, estejam vinculados por
força de procuração nos autos.
• PARTES
Às partes será fornecida senha para acesso à íntegra de seu processo eletrônico junta-
mente com a citação ou quando solicitada, sendo possível o requerimento e a retirada pelo
advogado constituído, circunstância essa que deverá ser certificada nos autos.
A terceiros legitimamente interessados para autos que tramitem em sigilo, peritos, assis-
tentes e outros auxiliares da justiça nomeados nos autos, será fornecida senha de acesso para
consulta da íntegra dos autos digitais na internet de acordo com o tipo de participação no pro-
cesso, mediante autorização do magistrado.
Obs.: A solicitação da senha de acesso poderá ser encaminhada pela parte interessada ou
seu representante legal aos canais institucionais de atendimento virtual da Unida-
de Judicial em que tramita o processo, com cópia do respectivo documento pesso-
al com foto.
A Unidade Judicial, por sua vez, confirmará a identidade do solicitante por meio de
videoconferência, sendo necessária a exibição do documento pessoal.
Além disso, a Unidade Judicial deverá verificar se a citação já foi efetivada e, em caso
negativo, procederá ao ato citatório, com o lançamento da certidão respectiva nos
autos e informação ao réu da concretização do ato.
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• TERCEIRO INTERESSADO (processos digitais que não tramitem sob segredo de justiça)
O acesso à integra dos processos digitais que não tramitem sob segredo de justiça a ter-
ceiro interessado será franqueado mediante uso de senha pessoal e intransferível, disponibili-
zada para utilização pelo período de 24 (vinte e quatro) horas após a sua emissão.
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Digo isso, pois aos Ofícios de Justiça Digitais e ao processo eletrônico aplicam-se, subsi-
diariamente, e no que compatível, os dispositivos previstos nos demais capítulos das Normas
de Serviço.
Vamos em frente.
I – ajuizamentos;
II – atos ordinatórios;
III – autos;
IV – cartas precatórias/rogatórias;
V – certidões de cartório;
VI – decisões;
VII – despachos;
VIII – editais;
IX – expedientes do Distribuidor;
X – formais;
XI – mandados - outros;
XII – ofícios;
XIII – requerimentos;
XIV – sentenças;
XV – Setor Técnico - Assistente Social;
XVI – Setor Técnico - Psicologia;
XVII – termo;
XVIII – termos de audiência.
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Obs.: OBSERVAÇÃO
Obs.: As cartas rogatórias cíveis e criminais serão expedidas conforme o procedimento,
modelos e formulários aprovados e divulgados pela Corregedoria Geral da Justiça no
sítio do Tribunal de Justiça na internet.
A fim de possibilitar trabalho em lote e filtro nas filas de trabalho pela serventia judicial,
sempre que cabível, devem ser utilizados modelos de grupo, que conterão, obrigatoriamente,
as seguintes características:
a) Vinculação de atos correspondentes, nos termos do artigo 1.235 (Art. 1235. Sempre que o siste-
ma permitir, o Magistrado, seu gabinete e o ofício de justiça procederão obrigatoriamente à configura-
ção de atos na criação de modelos de despacho, decisões, sentenças e atos ordinatórios.);
b) Nomeação do modelo com termos que correspondam ao teor do documento, inclusive com a
informação do ato a ele vinculado, se o caso;
c) Indicação, no cadastro ou no nome do modelo, quanto à necessidade de análise e cumprimento
do ato judicial pelo cartório;
d) Indicação, no cadastro ou no nome do modelo, das informações do prazo a ser cumprido em
decorrência da publicação do ato judicial no Diário Oficial;
e) Vinculação da movimentação específica, a fim de permitir a extração de dados estatísticos para
o Tribunal;
f) Vinculação dos atos de encaminhamento aos Portais de intimação eletrônica, tais como do Minis-
tério Público, da Defensoria Pública e da Fazenda Pública, preferindo-se a forma automática, sempre
que possível;
g) Marcação do teor do documento para fins de publicação e emissão de atos (Ctrl + M).
O juiz somente lançará no documento assinatura eletrônica, mesmo que o ato deva ser
praticado junto à unidade judicial ou extrajudicial de outro Estado da Federação.
Art. 1.243. Nos ofícios de justiça onde implantado o fluxo por atos, o cumprimento das ordens judi-
ciais dar-se-á pelos subfluxos de documentos.
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dezembro, em todas as serventias,
CORREIÇÃO ORDINÁRIA repartições e estabelecimentos.
Anunciada por edital, com pelo menos
15 dias de antecedência, e comunicada
à OAB.
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Função Correcional; Processo Eletrônico
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ATAS
ENCAMINHAMENTO À CGJ
VISITA CORREICIONAL
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Função Correcional; Processo Eletrônico
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ACESSO AO SISTEMA DE
PROCESAMENTO ELETRÔNICO
Entes conveniados
Integração de sistemas
DOCUMENTOS
ASSINADOS DIGITALMENTE
PRODUZIDOS DE FORMA
PELO AUTOR
ELETRÔNICA
DOCUMENTOS
DIGITALIZADOS
ASSINADOS OU
RUBRICADOS
NO MOMENTO DA NO MOMENTO DA
DIGITALIZAÇÃO TRANSMISSÃO
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Função Correcional; Processo Eletrônico
Cínthia Biesek
RESUMO
• A função correcional consiste na orientação, reorganização e fiscalização dos órgãos e
serviços judiciários de primeira instância, bem como na fiscalização da polícia judiciária,
dos estabelecimentos prisionais e dos demais estabelecimentos em relação aos quais,
por imposição legal, esses deveres forem atribuídos ao Poder Judiciário.
• No Estado de São Paulo, a função correcional é exercida pelo Corregedor Geral da Jus-
tiça e, nos limites de suas atribuições, pelos Juízes de Primeiro Grau.
• A função correcional será exercida em caráter permanente e mediante correições ordi-
nárias ou extraordinárias e visitas correcionais.
− A Corregedoria Geral da Justiça implementará, gradativamente, a correição virtual,
com vistas ao controle permanente das atividades subordinadas à sua disciplina.
• A Corregedoria Permanente será exercida por Juiz a quem a normatividade correcional
cometer tal atribuição.
• A Correição Ordinária consiste na fiscalização prevista:
− O Juiz Corregedor Permanente efetuará Correição Ordinária 1 vez por ano, de prefe-
rência no mês de dezembro, em todas as serventias, repartições e demais estabele-
cimentos sujeitos à sua fiscalização correcional lavrando-se o correspondente termo
no livro próprio.
− A correição será anunciada por edital, afixado no átrio do fórum e publicado no Diário
da Justiça Eletrônico, com pelo menos 15 dias de antecedência, bem como comuni-
cada à Ordem dos Advogados do Brasil da respectiva subseção.
• A Correição Extraordinária, como o próprio nome sugere, consiste em fiscalização ex-
cepcional, realizada a qualquer momento e sem prévio anúncio e poderá ser geral ou
parcial, conforme as necessidades e conveniência do serviço correcional.
• A Visita Correcional consiste na fiscalização direcionada à verificação da regularidade
de funcionamento da unidade, do saneamento de irregularidades constatadas em cor-
reições ou ao exame de algum aspecto da regularidade ou da continuidade dos serviços
e atos praticados.
− O juiz fará visita correcional às unidades sob sua corregedoria em até 30 dias depois
de assumir a corregedoria permanente em caráter definitivo, com o intuito de consta-
tar a regularidade dos serviços.
◦ No entanto, se o juiz assumir a corregedoria permanente em caráter definitivo a
partir do mês de novembro, a correição geral ordinária prescindirá da visita corre-
cional, ou seja, estará dispensada.
− A visita correcional independe de edital ou qualquer outra providência e dela se lan-
çará sucinto termo no livro de visitas e correições, no qual também constarão as
determinações que o Juiz Corregedor Permanente eventualmente fizer no momento.
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• As atas das correições e visitas devem ser encaminhadas à Corregedoria Geral da Jus-
tiça nos seguintes prazos:
− Em até 15 dias após realizada: correição extraordinária ou visita correcional;
− Em até 60 dias após realizada: correição ordinária.
• O escrivão auxiliará o Juiz Corregedor Permanente nas diligências correcionais, faculta-
da a nomeação de escrivão ‘ad hoc’ entre os demais servidores da unidade.
• Os estabelecimentos prisionais e outros destinados ao recolhimento de pessoas, sujei-
tos à atividade correcional do juízo, serão visitados uma vez por mês e será realizada
pelo Juiz Corregedor Permanente ou o juiz a quem, por decisão do Corregedor Geral da
Justiça, essa atribuição for delegada.
Procedimentos Disciplinares
• Apuração preliminar: quando a infração não estiver suficientemente caracterizada ou
definida a autoria. Ao final, poderá ser arquivada ou ensejar a instauração de Sindicância
ou Processo Administrativo.
• Sindicância: quando a falta disciplinar, por sua natureza, possa determinar as penas de
repreensão, suspensão ou multa;
• Processo Administrativo: quando a falta disciplinar, por sua natureza, possa determinar
as penas de demissão ou dispensa, demissão ou dispensa a bem do serviço público e
cassação de aposentadoria.
• Os procedimentos disciplinares serão instaurados por Portaria, dispensado o registro
em livro, com a descrição dos fatos e a identificação do servidor (nome completo, matrí-
cula, cargo e posto de trabalho), exceto nas apurações preliminares em que não houver
autoria definida.
• Instaurado o procedimento, o Juiz Corregedor Permanente determinará o encaminha-
mento do ofício de comunicação ao distribuidor, por e-mail institucional e no formato
PDF, com as seguintes informações:
− dados de qualificação do servidor: nome completo; número de inscrição no CPF; en-
dereço residencial ou domiciliar – inclusive CEP.
− classe processual de acordo com o procedimento instaurado.
• Recebido o ofício, o Distribuidor providenciará o cadastro no sistema informatizado com
distribuição por direcionamento, cabendo à Unidade Judicial inserir no processo digital
a Portaria devidamente instruída.
• Em razão da natureza da ação, a anotação de segredo de justiça será gerada automa-
ticamente pelo sistema informatizado na distribuição dos procedimentos disciplinares.
• Os Juízes Corregedores Permanentes comunicarão à Corregedoria Geral da Justiça a
instauração, a decisão final e as medidas cautelares impostas ou revogadas em qual-
quer procedimento administrativo de natureza disciplinar, por meio de mensagem ele-
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trônica, com informação do número do processo (e a senha de acesso aos autos digitais
derivada de sigilo simples, no caso de instauração) para processamento pela Diretoria
da Corregedoria – DICOGE do expediente de acompanhamento das apurações prelimi-
nares, sindicâncias e processos administrativos.
• Eventuais recursos serão interpostos eletronicamente e, após mantida a decisão, ou
reformada parcialmente, remetidos à Corregedoria Geral da Justiça, excepcionalmente
por funcionalidade de redistribuição.
• Os autos serão sempre redistribuídos à Corregedoria Geral para apreciação, indepen-
dentemente da não interposição de recurso, nos casos de proposta de demissão ou dis-
pensa, demissão ou dispensa a bem do serviço público, ou cassação de aposentadoria.
• O Corregedor Geral da Justiça poderá avocar (atrair para si) procedimento disciplinar
em qualquer fase, ou instaurá-lo originariamente, a pedido ou de ofício, designar Juiz
Corregedor Processante para todos os atos pertinentes e atribuir serviços auxiliares a
unidade diversa daquela a que estiver vinculado o servidor.
• Sem prejuízo da atribuição ao Juiz Corregedor Permanente, o Corregedor Geral da Jus-
tiça poderá aplicar, originariamente, as sanções cabíveis e, enquanto não prescrita a
infração, reexaminar, de ofício ou mediante provocação, decisões absolutórias ou de
arquivamento.
Processo Eletrônico
• Processo eletrônico é o processo judicial cujas peças, documentos e atos processuais
constituem um conjunto de arquivos digitais, que tramitam e são transmitidos, comuni-
cados, armazenados e consultados por meio eletrônico.
• O sistema de processamento eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo
será utilizado como meio eletrônico de tramitação de processos judiciais, comunicação
de atos e transmissão de peças processuais.
• O acesso ao sistema de processamento eletrônico será feito:
• no sítio eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo na internet, por qual-
quer pessoa credenciada, mediante uso de certificação digital (ICP-Brasil – Padrão A3);
• pelos entes conveniados, por meio seguro da integração de sistemas;
• nos sistemas internos, por magistrados, servidores, funcionários e terceiros autorizados
pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
• O uso inadequado do sistema de processamento eletrônico do Tribunal de Justiça do
Estado de São Paulo que venha a causar prejuízo às partes ou à atividade jurisdicional
importará bloqueio do cadastro do usuário, sem prejuízo das demais cominações legais.
• A autenticidade e integridade dos atos e peças processuais serão garantidas por siste-
ma de segurança eletrônica, mediante uso de certificação digital (ICP-Brasil – Padrão
A3).
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Função Correcional; Processo Eletrônico
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• PARTES: será fornecida senha para acesso à íntegra de seu processo eletrônico junta-
mente com a citação ou quando solicitada, sendo possível o requerimento e a retirada
pelo advogado constituído, circunstância essa que deverá ser certificada nos autos.
• TERCEIROS LEGITIMAMENTE INTERESSADOS (autos que tramitem em sigilo), PE-
RITOS, ASSISTENTES e OUTROS AUXILIARES DA JUSTIÇA: será fornecida senha de
acesso para consulta da íntegra dos autos digitais na internet de acordo com o tipo de
participação no processo, mediante autorização do magistrado.
• PROCESSOS ELETRÔNICOS DE EXECUÇÃO CRIMINAL, inclusive no caso de segredo de
justiça: salvo determinação judicial em sentido contrário, quando solicitada, será forne-
cida senha à vítima pelo tempo da pena imposta ou, a depender do montante, renovável
até o término, sendo possível o requerimento e a retirada pelo advogado constituído,
circunstância essa que deverá ser certificada nos autos.
• TERCEIRO INTERESSADO (processos digitais que não tramitem sob segredo de justi-
ça): será franqueado mediante uso de senha pessoal e intransferível, disponibilizada
para utilização pelo período de 24 (vinte e quatro) horas após a sua emissão.
• A solicitação da senha de acesso poderá ser encaminhada pela parte interessada ou seu
representante legal aos canais institucionais de atendimento virtual da Unidade Judicial
em que tramita o processo, com cópia do respectivo documento pessoal com foto.
• A Unidade Judicial confirmará a identidade do solicitante por meio de videoconferência,
sendo necessária a exibição do documento pessoal.
• A Unidade Judicial deverá verificar se a citação já foi efetivada e, em caso negativo,
procederá ao ato citatório, com o lançamento da certidão respectiva nos autos e infor-
mação ao réu da concretização do ato.
• Após a confirmação da identidade do solicitante e a efetivação da citação, se o caso,
a Unidade Judicial encaminhará a senha de acesso do processo pelo mesmo canal de
atendimento em que foi realizada a solicitação, sem a necessidade de deslocamento até
a Unidade Judicial, juntando nos autos o histórico das comunicações.
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Função Correcional; Processo Eletrônico
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EXERCÍCIOS
001. (VUNESP/TJ-SP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO/INTERIOR/2018/ADAPTADA)
Quanto ao Processo Eletrônico, assinale a alternativa correta.
a) Será considerada original a versão armazenada no servidor do Tribunal de Justiça do Estado
de São Paulo, somente enquanto o processo estiver em tramitação.
b) O acesso à íntegra dos processos digitais que não tramitem sob segredo de justiça a ter-
ceiro será franqueado mediante senha pessoal e intransferível, disponibilizada para utilização
pelo período de 48 (quarenta e oito) horas após a sua emissão.
c) É de exclusiva responsabilidade do titular de certificação digital o uso e sigilo da chave
privada da sua identidade digital, não sendo oponível, em nenhuma hipótese, alegação de seu
uso indevido.
d) Será fornecida senha de acesso a peritos, assistentes e outros auxiliares da justiça nomea-
dos nos autos, de acordo com o tipo de participação no processo, para consulta da íntegra dos
autos digitais na internet, sendo dispensada a autorização do magistrado.
e) Os processos que tramitam no sistema de processamento eletrônico do Tribunal de Justiça
do Estado de São Paulo, em segredo de justiça, poderão ser consultados pelas partes, procu-
radores habilitados a atuar no processo, advogados, defensores públicos e membros do mi-
nistério público, ainda que não vinculados ao processo e desde que previamente identificados.
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Função Correcional; Processo Eletrônico
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De acordo com o artigo art. 1.238 das Normas da CGJ-SP, na elaboração dos documentos, se-
rão utilizados os modelos de expediente institucionais padronizados, autorizados e aprovados
pela Corregedoria Geral da Justiça. A criação de modelos de grupo ou usuário será realizada a
partir dos modelos institucionais ou da autoria intelectual do magistrado e somente será per-
mitida para as seguintes categorias:
I – ajuizamentos;
II – atos ordinatórios;
III – autos;
IV – cartas precatórias/rogatórias;
V – certidões de cartório;
VI – decisões;
VII – despachos;
VIII – editais;
IX – expedientes do Distribuidor;
X – formais;
XI – mandados - outros;
XII – ofícios;
XIII – requerimentos;
XIV – sentenças;
XV – Setor Técnico - Assistente Social;
XVI – Setor Técnico - Psicologia;
XVII – termo;
XVIII – termos de audiência.
Letra c.
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Função Correcional; Processo Eletrônico
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006. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
A função correcional é exercida, no Estado de São Paulo, exclusivamente, pelo Corregedor
Geral da Justiça.
De fato, a função correcional no Estado de São Paulo é exercida pelo Corregedor Geral da
Justiça. No entanto, também será exercida pelos Juízes de Primeiro Grau, nos limites de suas
atribuições (art. 5º, das Normas da CGJ-SP).
Errado.
007. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
A visita correcional independe de edital ou qualquer outra providência e dela se lançará sucinto
termo no livro de visitas e correições, no qual devem constar as determinações que o Juiz Cor-
regedor Permanente eventualmente fizer.
A visita correcional independe de edital ou qualquer outra providência e dela se lançará su-
cinto termo no livro de visitas e correições, no qual também constarão as determinações que
o Juiz Corregedor Permanente eventualmente fizer no momento (art. 9º, § 1º, das Normas
da CGJ-SP).
Certo.
008. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
O escrivão auxiliará o Juiz Corregedor Permanente nas diligências correcionais, vedada a no-
meação de escrivão ‘ad hoc’ entre os demais servidores da unidade.
009. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
As atas da correição ordinária e extraordinária serão encaminhadas à Corregedoria Geral da
Justiça no prazo de sessenta dias, enquanto as atas das visitas correcionais serão encaminha-
das no prazo de quinze dias.
As ATAS das correições e visitas devem ser encaminhadas à Corregedoria Geral da Justiça
nos seguintes prazos (art. 6º, § 4º, das Normas da CGJ-SP).:
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ATAS
ENCAMINHAMENTO À CGJ
VISITA CORREICIONAL
Errado.
010. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
A Corregedoria Permanente será exercida por Juiz a quem a normatividade correcional come-
ter tal atribuição.
Exatamente!! A Corregedoria Permanente será exercida por Juiz a quem a normatividade cor-
recional cometer tal atribuição (art. 7º das Normas da CGJ-SP).
Certo.
011. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
A correição ordinária será efetuada pelo Juiz Corregedor Permanente uma vez por ano, obriga-
toriamente no mês de dezembro.
A Correição Ordinária consiste na fiscalização prevista, que será efetuada pelo Juiz Corregedor
Permanente 1 (uma) vez por ano, de PREFERÊNCIA no mês de dezembro, em todas as serven-
tias, repartições e demais estabelecimentos sujeitos à sua fiscalização correcional lavrando-
-se o correspondente termo no livro próprio (art. 8º das Normas da CGJ-SP).
Errado.
012. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
A visita correcional é fiscalização direcionada à verificação da regularidade de funcionamento
da unidade, do saneamento de irregularidades constatadas em correições ou ao exame de
algum aspecto da regularidade ou da continuidade dos serviços e atos praticados.
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013. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
A correição extraordinária consiste em fiscalização excepcional, realizada a qualquer momen-
to e sem prévio anúncio e poderá ser geral ou parcial.
014. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
A função correcional consiste na orientação, reorganização e fiscalização dos órgãos e ser-
viços judiciários de primeira instância, sendo vedada a fiscalização da polícia judiciária e dos
estabelecimentos prisionais.
015. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
As ordens de serviço e demais atos administrativos editados pelo Juiz Corregedor Permanente
independem de revisão hierárquica, não sendo necessário o encaminhamento à Corregedoria
Geral da Justiça.
As ordens de serviço e demais atos administrativos editados pelo Juiz Corregedor Permanente
serão encaminhados à Corregedoria Geral da Justiça para revisão hierárquica (art. 5º, § 2º,
das Normas da CGJ-SP).
Errado.
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016. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
Ainda que o juiz assuma a corregedoria permanente em caráter definitivo a partir do mês de
novembro é imprescindível a realização de visita correcional em até trinta dias.
Em regra, sim, o juiz fará visita correcional às unidades sob sua corregedoria em até 30 (trinta)
dias depois de assumir a corregedoria permanente em caráter definitivo. NO ENTANTO, se o
juiz assumir a corregedoria permanente em caráter definitivo a partir do mês de novembro, a
correição geral ordinária prescindirá da visita correcional, ou seja, estará dispensada (art. 9º,
§ 2º, das Normas da CGJ-SP).
Errado.
017. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
A correição extraordinária será anunciada por edital, afixado no átrio do fórum e publicado no
Diário da Justiça Eletrônico, com pelo menos trinta dias de antecedência, bem como comuni-
cada à Ordem dos Advogados do Brasil da respectiva subseção.
A CORREIÇÃO ORDINÁRIA será anunciada por edital, afixado no átrio do fórum e publicado no
Diário da Justiça Eletrônico, com pelo menos 15 (quinze) dias de antecedência, bem como co-
municada à Ordem dos Advogados do Brasil da respectiva subseção (art. 8º, § 1º, das Normas
da CGJ-SP).
Errado.
018. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
Realizará visita nos estabelecimentos prisionais e outros destinados ao recolhimento de pes-
soas, sujeitos à atividade correcional do juízo, o Juiz Corregedor Permanente ou o juiz a quem,
por decisão do Corregedor Geral da Justiça, essa atribuição for delegada.
019. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
Nos procedimentos disciplinares a anotação de segredo de justiça será gerada automatica-
mente pelo sistema informatizado na distribuição, tendo em vista a natureza da ação.
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Exato! Em razão da natureza da ação, a anotação de segredo de justiça será gerada automati-
camente pelo sistema informatizado na distribuição dos procedimentos disciplinares (art. 15,
§ 3º, das Normas da CGJ-SP).
Certo.
020. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
Instaurado o procedimento disciplinar, mediante resolução, o Juiz Corregedor Permanente pro-
videnciará o cadastro no sistema informatizado com distribuição por direcionamento.
021. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
Eventuais recursos em face de procedimentos disciplinares devem ser interpostos eletronica-
mente e, após mantida a decisão, ou reformada parcialmente, remetidos à Corregedoria Geral
da Justiça.
022. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
O Corregedor Geral da Justiça, sem prejuízo da atribuição ao Juiz Corregedor Permanente, po-
derá aplicar, originariamente, as sanções cabíveis, vedado o reexame de decisões absolutórias
ou de arquivamento.
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023. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
Os procedimentos disciplinares serão instaurados por Portaria, dispensado o registro em livro,
com a descrição dos fatos e a identificação do servidor, inclusive nas apurações preliminares
em que não houver autoria definida.
024. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
Nos procedimentos disciplinares, eventuais recursos serão interpostos eletronicamente e, após
mantida a decisão, ou reformada parcialmente, remetidos à Corregedoria Geral da Justiça.
025. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
Os estabelecimentos prisionais e outros destinados ao recolhimento de pessoas, sujeitos à
atividade correcional do juízo, serão visitados duas vezes por mês e a visita será realizada pelo
Juiz Corregedor Permanente ou o juiz a quem essa atribuição for delegada, por decisão do Juiz
Corregedor Permanente.
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026. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
O acesso ao sistema de processamento eletrônico será feito exclusivamente no sítio eletrôni-
co do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo na internet, por qualquer pessoa credencia-
da, mediante uso de certificação digital.
O ACESSO ao sistema de processamento eletrônico pode ser feito de três formas, quais sejam
(art. 1.191 das Normas da CGJ-SP):
• no sítio eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo na internet, por qual-
quer pessoa credenciada, mediante uso de certificação digital (ICP-Brasil – Padrão A3);
• pelos entes conveniados, por meio seguro da integração de sistemas;
• nos sistemas internos, por magistrados, servidores, funcionários e terceiros autorizados
pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
Errado.
027. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
É de exclusiva responsabilidade do titular de certificação digital o uso e sigilo da chave pri-
vada da sua identidade digital, não sendo oponível, em nenhuma hipótese, alegação de seu
uso indevido.
028. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
O acesso à integra dos processos digitais que não tramitem sob segredo de justiça a terceiro
interessado será franqueado mediante uso de senha pessoal e intransferível, disponibilizada
para utilização pelo período de setenta e duas horas após a sua emissão.
O acesso à integra dos processos digitais que não tramitem sob segredo de justiça a terceiro
interessado será franqueado mediante uso de senha pessoal e intransferível, disponibilizada
para utilização pelo período de 24 (VINTE E QUATRO) HORAS após a sua emissão (art. 1.226-
A das Normas da CGJ-SP).
Errado.
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NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA
Função Correcional; Processo Eletrônico
Cínthia Biesek
029. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
Os processos que tramitam no sistema de processamento eletrônico do Tribunal de Justiça do
Estado de São Paulo, em segredo de justiça, só poderão ser consultados pelas partes e procu-
radores habilitados a atuar no processo.
030. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
A indicação de que um processo está submetido a segredo de justiça deverá ser incluída no
sistema de processamento eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo no ato do
ajuizamento por indicação do advogado, procurador ou autoridade policial, no ato da transmis-
são, quando se tratar de recurso interposto em primeiro grau, pelo órgão judicial de origem ou
por determinação do juiz ou do relator. Em nenhum caso ocorrerá automaticamente.
A indicação de que um processo está submetido a segredo de justiça deverá ser incluída no
sistema de processamento eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (art.
1.225, § 1º, das Normas da CGJ-SP):
− no ato do ajuizamento por indicação do advogado, procurador ou autoridade policial;
− no ato da transmissão, quando se tratar de recurso interposto em primeiro grau, pelo
órgão judicial de origem;
− por determinação do juiz ou do relator;
− AUTOMATICAMENTE, por EXPRESSA PREVISÃO LEGAL, conforme tabela de classes
e assuntos padronizadas no sistema.
Errado.
031. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
Nos casos de proposta de demissão ou dispensa, demissão ou dispensa a bem do serviço
público, ou cassação de aposentadoria os autos serão sempre redistribuídos à Corregedoria
Geral para apreciação, independentemente da não interposição de recurso.
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NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA
Função Correcional; Processo Eletrônico
Cínthia Biesek
032. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
A solicitação da senha de acesso poderá ser encaminhada pela parte interessada ou seu re-
presentante legal aos canais institucionais de atendimento virtual da Unidade Judicial em que
tramita o processo, com cópia do respectivo documento pessoal com foto, sendo que a Unida-
de Judicial confirmará a identidade do solicitante por meio de videoconferência.
A solicitação da senha de acesso poderá ser encaminhada pela parte interessada ou seu re-
presentante legal aos canais institucionais de atendimento virtual da Unidade Judicial em que
tramita o processo, com cópia do respectivo documento pessoal com foto (art. 1.226 das
Normas da CGJ-SP).
A Unidade Judicial, por sua vez, confirmará a identidade do solicitante por meio de videocon-
ferência, sendo necessária a exibição do documento pessoal.
Lembre-se, após a confirmação da identidade do solicitante e a efetivação da citação, se o
caso, a Unidade Judicial encaminhará a senha de acesso do processo pelo mesmo canal de
atendimento em que foi realizada a solicitação, sem a necessidade de deslocamento até a
Unidade Judicial, juntando nos autos o histórico das comunicações.
Certo.
033. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
Os advogados, defensores públicos, procuradores e membros do Ministério Público, não vin-
culados a processo, previamente identificados, poderão acessar todos os atos e documentos
processuais armazenados, inclusive nos casos de processos em sigilo ou segredo de justiça.
034. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
O juiz somente lançará no documento assinatura eletrônica, salvo se o ato deva ser praticado
junto à unidade judicial ou extrajudicial de outro Estado da Federação.
O juiz somente lançará no documento assinatura eletrônica, MESMO QUE o ato deva ser pra-
ticado junto à unidade judicial ou extrajudicial de outro Estado da Federação (art. 1.239 das
Normas da CGJ-SP).
Errado.
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NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA
Função Correcional; Processo Eletrônico
Cínthia Biesek
035. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
O uso inadequado do sistema de processamento eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado
de São Paulo que venha a causar prejuízo às partes ou à atividade jurisdicional importará blo-
queio do cadastro do usuário, sem prejuízo das demais cominações legais.
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NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA
Função Correcional; Processo Eletrônico
Cínthia Biesek
GABARITO
1. c 13. C 25. E
2. c 14. E 26. E
3. d 15. E 27. C
4. d 16. E 28. E
5. b 17. E 29. C
6. E 18. C 30. E
7. C 19. C 31. C
8. E 20. E 32. C
9. E 21. C 33. E
10. C 22. E 34. E
11. E 23. E 35. C
12. C 24. C
Cínthia Biesek
Professora de Cursinhos para Concurso Público. Chefe da Assessoria Jurídica do 1º Ofício da Procuradoria
do Trabalho do Município de Criciúma. Atuou na produção biográfica de livro e artigos.
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