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NORMAS DA

CORREGEDORIA
GERAL DA
JUSTIÇA
Ofícios de Justiça em Geral – Parte I

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA
Ofícios de Justiça em Geral – Parte I

Sumário
Cínthia Biesek

Normas de Serviço da Corregedoria-Geral da Justiça............................................................. 3


Apresentação. . .................................................................................................................................. 3
1. Ofícios de Justiça em Geral........................................................................................................ 4
1.1. Sistema Informatizado Oficial................................................................................................ 6
1.2. Livros e Classificadores Obrigatórios.................................................................................12
1.3. Escrituração.............................................................................................................................. 17
1.4. Ordem dos Serviços dos Processos em Geral.. ................................................................. 20
Resumo............................................................................................................................................. 25
Mapas Mentais............................................................................................................................... 29
Exercícios......................................................................................................................................... 32
Gabarito............................................................................................................................................49

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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

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Ofícios de Justiça em Geral – Parte I
Cínthia Biesek

NORMAS DE SERVIÇO DA CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA


Apresentação
Olá, prezado(a) aluno(a). Tudo bem? Espero que sim!
A partir de agora vamos iniciar o estudo das NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUS-
TIÇA, mais especificamente os seguintes tópicos:
• Tomo I – Capítulo II: Seção I – subseções I e II;
• Tomo I – Capítulo III: Seções I, II, V, VI, VII;
• Tomo I – Capítulo III: Seção VIII – subseções I, II e III;
• Tomo I – Capítulo III: Seções IX a XV, XVII a XIX;
• Tomo I – Capítulo XI: Seções I, IV e V;
• Tomo I – Capítulo XI: Seção VI – subseções I, III, V e XIII

As Normas de Serviço da Corregedoria são de fácil compreensão, contudo, são vários os


dispositivos e conceitos importantes que devem ser memorizados para o momento da prova.
Para tanto, ao longo das aulas vou elaborar mapas mentais para facilitar a memorização de
dados importantes que não podem ser confundidos.
Veremos que as Normas da Corregedoria costumam ser exigidas em sua literalidade. Sen-
do assim, vamos analisar os principais artigos de forma individualizada, com o esclarecimento
de conceitos jurídicos, associados à resolução de questões já aplicadas em concursos ante-
riores e semelhantes, feitas as devidas adaptações e atualizações.
É importante salientar que também faremos o uso de questões inéditas, seguindo, de todo
modo, as preferências e tópicos com maior chance de serem explorados.
Todas as questões serão comentadas e, nos comentários, vamos enfatizar as afirmativas
corretas para facilitar a memorização da aplicação adequada do conteúdo e da fonte da ques-
tão e não as pegadinhas utilizadas pela banca para confundir você.
Dessa forma, querido(a) aluno(a), fique tranquilo(a), vamos esmiuçar todo o conteúdo do
edital e garantir que com a leitura atenta das aulas você irá confiante para a prova, tendo a se-
gurança de que todos os temas importantes foram estudados.
Para facilitar a compreensão e não tornar cansativa a leitura das aulas, fiz a seguinte divi-
são da matéria:
Cronograma das aulas:

AULA CONTEÚDO

01 Função correcional; Processo Eletrônico

02 Ofícios de Justiça em geral – parte I

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AULA CONTEÚDO

03 Ofícios de Justiça em geral – parte II


Não se esqueça de avaliar esta aula, pois sua opinião é muito importante para melhorar-
mos ainda mais nossos materiais.

Suporte

Estou à disposição para sanar todas as dúvidas que surgirem no decorrer da aula. Não he-
site em mandá-las, por mais simples que possam parecer. Citarei exemplos, explicarei de for-
ma mais contextual ou doutrinária, se necessário, mas tenho certeza de que se a dúvida for es-
clarecida você seguirá seus estudos de forma eficaz e não esquecerá do assunto tratado. Caso
contrário, um pequeno detalhe que não foi esclarecido poderá comprometer sua preparação.
Assim, não existem dúvidas irrelevantes. Contate-me sempre que julgar necessário.
Grande abraço e bons estudos!
Seja imparável!

1. Ofícios de Justiça em Geral


Na aula passada vimos que a função correcional consiste na orientação, reorganização e
fiscalização dos órgãos e serviços judiciários de primeira instância, bem como na fiscalização
da polícia judiciária, dos estabelecimentos prisionais e dos demais estabelecimentos em rela-
ção aos quais, por imposição legal, esses deveres forem atribuídos ao Poder Judiciário.
Além disso, vimos que no Estado de São Paulo, a função correcional é exercida pelo Corre-
gedor Geral da Justiça e, nos limites de suas atribuições, pelos Juízes de Primeiro Grau.
Pois bem.
A partir de agora veremos as disposições de caráter geral que se aplicam a todos os ofí-
cios de justiça, no que não contrariarem as disposições específicas contidas em cada capítu-
lo próprio.
Inicialmente é importante destacar que os servidores da justiça darão atendimento
prioritário:
• às pessoas portadoras de deficiência;
• aos idosos;
• às gestantes, às lactantes e às pessoas acompanhadas por crianças de colo.

O atendimento prioritário será assegurado mediante garantia de lugar privilegiado em filas,


distribuição de senhas com numeração adequada ao atendimento preferencial, alocação de
espaço para atendimento exclusivo no balcão, ou implantação de qualquer outro sistema que,
observadas as peculiaridades existentes, assegure a prioridade.

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 Obs.: A prioridade se aplica às advogadas públicas e privadas, promotoras e procuradoras


do Ministério Público gestantes ou lactantes, e a qualquer pessoa com criança de
colo, inclusive para preferência nas audiências de primeiro grau de jurisdição e nas
sessões de julgamento dos Colégios Recursais, desde que haja requerimento prévio,
observada a ordem dos requerimentos e respeitados os demais beneficiários da Lei n.
10.048/2000 que disciplina o atendimento prioritário.

Serão atribuídos aos ofícios de justiça os serviços inerentes à competência das respecti-
vas varas e da Corregedoria Permanente.

EXEMPLO
Existem Ofícios de Justiça Cível, Criminal, do Júri, das Execuções Criminais, da Infância e
Juventude, dentre outros.

Ademais, competem aos ofícios de justiça os serviços do foro judicial, sendo-lhes atribuí-
do a numeração ordinal e a denominação da respectiva vara, onde houver mais de uma.

EXEMPLO
1ª Vara Cível, 2ª Vara Cível etc.

Dito isso, saliento que nas comarcas e foros distritais com mais de uma vara, haverá um
ofício ou seção de distribuição judicial, ao qual incumbem os serviços de distribuição, de con-
tadoria e partidoria e, nos termos da lei, do arquivo geral.
Por outro lado, nas comarcas em que existir uma única vara e um único ofício de justiça, a
este competem as atribuições dos serviços de distribuição, de contadoria e partidoria.

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1.1. Sistema Informatizado Oficial


Os procedimentos de registro e documentação dos processos judiciais e administrativos
são realizados diretamente no sistema informatizado oficial ou em livros e classificadores,
conforme as Normas de Serviço, e destinam-se:
• à preservação da memória de dados extraídos dos feitos e da respectiva movimentação
processual;
• ao controle dos processos, de modo a garantir a segurança, assegurar a pronta localiza-
ção física, verificar o andamento e permitir a elaboração de estatísticas e outros instru-
mentos de aprimoramento da prestação jurisdicional.

Os servidores dos ofícios de justiça deverão se adaptar continuamente às evoluções do


sistema informatizado oficial, utilizando plenamente as funcionalidades disponibilizadas para
a realização dos atos pertinentes ao serviço (emissão de certidões, ofícios, mandados, cargas
de autos etc.).

Para efeito de divisão do trabalho entre os escreventes técnicos judiciários, oficiais de justiça e
juízes, e outras providências necessárias à ordem do serviço, o sistema informatizado atribuirá
a cada processo distribuído um número de controle interno da unidade judicial, sem prejuízo
do número do processo (número do protocolo que seguirá série única).

Iniciada a operação do SAJ/PG (Sistema de Automação Judicial do Primeiro Grau), de uti-


lização obrigatória pelas varas e ofícios de justiça, serão excluídos todos os programas even-
tualmente em uso.

1.1.1. Segurança do Sistema

Os níveis de acesso às informações e o respectivo credenciamento (senha) dos funcioná-


rios para operação do SAJ/PG serão estabelecidos em expediente interno pela Corregedoria
Geral da Justiça, com a participação da Secretaria de Tecnologia da Informação – STI.
Para tanto, os escrivães judiciais comunicarão prontamente à STI as alterações no quadro
funcional da unidade, para o processamento da revogação ou novo credenciamento.

É vedado ao funcionário credenciado ceder a respectiva senha ou permitir que outrem, funcio-
nário ou não, use-a para acessar indevidamente o sistema informatizado.

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As alterações, exclusões e retificações feitas de modo geral nos dados registrados pelo
sistema serão definidas por níveis de criticidade, cujo acesso a Corregedoria Geral da Justiça
estabelecerá.

 Obs.: Os dados retificados, alterados ou excluídos serão conservados pelo sistema e todas
as operações realizadas vinculadas ao usuário que as realiza.

Os escrivães judiciais do serviço de distribuição e dos ofícios de justiça realizarão auditoria


semanal no sistema, de acordo com os níveis de criticidade definidos, comunicando à Correge-
doria Geral da Justiça qualquer irregularidade.
1.1.2. Cadastramento, Movimentação e Controle Eletrônico de Processos e
Incidentes Processuais
No sistema informatizado oficial os distribuidores e os ofícios de justiça deverão, observa-
das suas respectivas atribuições:
• cadastrar todos os feitos distribuídos ao respectivo juízo;
• anotar a movimentação e a prática dos atos processuais;

EXEMPLO
Citações, intimações, juntadas de mandados e respectiva data, termos, despachos, cargas,
sentenças, remessas à instância superior para recurso, entrega ou remessa de autos que não
importem em devolução etc.
• consignar os serviços administrativos pertinentes.

EXEMPLO
Desarquivamentos, inutilização ou destruição de autos etc.

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A inserção de dados no sistema informatizado oficial deve ser a mais completa e abran-
gente possível, de modo que todas as ocorrências do processo físico constem do ambiente
virtual, formando banco de dados que servirá de memória permanente.
A individualização do processo é fundamental. Portanto, o cadastro deve conter as prin-
cipais informações a respeito do processo, de modo a individualizá-lo com exatidão (quali-
ficação das partes e de eventuais representantes, advogados e os respectivos números de
inscrição na OAB, valor da causa, objeto da ação etc.).
Do mesmo modo, as anotações de movimentação processual devem ser fidedignas, claras
e atualizadas, de forma a refletir o atual estado do processo e a garantir a utilidade do sistema.
O arquivamento dos autos será precedido da conferência e eventual atualização do cadas-
tro, para que nele figurem os dados necessários à extração de certidão.
Constarão do sistema informatizado:
• Nos processos cíveis, de família e sucessões, da fazenda pública, da infância e juven-
tude, de acidentes do trabalho e do juizado especial cível:
− o número do processo;
− o nome e a qualificação do autor e do réu;
− a natureza do feito;
− a data da distribuição;
− o número, livro e folhas do registro da sentença, quando adotado;
− o inteiro teor de pronunciamentos judiciais (despachos, decisões interlocutórias, sen-
tenças e acórdãos);
− anotações sobre recursos;
− a data do trânsito em julgado;
− o arquivamento (data e caixa); e
− outras observações que se entenderem relevantes.
• Nos processos criminais, do júri e do juizado especial criminal:
− o número do processo;
− o nome e qualificação do réu;
− a data do fato;
− a data do recebimento ou rejeição da denúncia;
− o artigo de lei em que o réu foi incurso;
− a data da suspensão do processo (art. 366 do Código de Processo Penal e juizado
especial criminal);
− a data da prisão;
− o número, livro e folhas do registro da sentença, quando adotado;
− o inteiro teor de pronunciamentos judiciais (despachos, decisões interlocutórias, sen-
tenças e acórdãos);
− anotações sobre recursos;

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− a data da decisão confirmatória da pronúncia;


− a data do trânsito em julgado;
− a data da expedição da guia de recolhimento, de tratamento ou de internação;
− o arquivamento (data e caixa); e
− outras observações que se entenderem relevantes.
• Nos processos de execução criminal:
− o nome e qualificação do sentenciado, com a filiação e sempre que possível o número
do RG;
− as guias de recolhimento registradas, a discriminação das penas impostas em ordem
sequencial;
− os incidentes de execução da pena;
− anotações sobre recursos;
− o inteiro teor dos julgamentos;
− as progressões de regime;
− o cadastro de comparecimento de albergados;
− os benefícios concedidos;
− as remições de pena; e
− outras observações que se entenderem relevantes.
• Nas cartas precatórias, especialmente:
− indicação completa do juízo deprecante, com número do processo de origem con-
forme padrão estabelecido pela Resolução n. 65 do CNJ, da natureza da ação e da
diligência deprecada.

Todos os litisconsortes, intervenientes e terceiros interessados, bem como seus respecti-


vos representantes, devem ser cadastrados.
Ademais, não será admitida exclusão de parte no processo, procedendo-se à sua baixa,
quando necessário.
Por sua vez, a qualificação das partes será lançada no sistema informatizado oficial da
forma mais completa possível, com os seguintes dados disponíveis nas postulações iniciais
ou intermediárias:
• em relação às partes nos procedimentos cíveis e aos autores de ação penal privada:

a) se pessoa natural, o nome completo, o número de inscrição no CPF, nacionalidade, o estado civil,
a profissão, bem como o endereço residencial ou domiciliar completo, inclusive CEP;
b) se pessoa jurídica ou assemelhada, sua firma ou denominação, o número de inscrição no CNPJ e
o endereço da sede, inclusive CEP;
• em relação aos acusados em ações penais públicas ou privadas:

a) se pessoa natural, o nome completo, a filiação, a data de nascimento, nacionalidade, naturalidade,


sexo, cor, estado civil, profissão, o endereço completo da residência e trabalho, ou dos locais em que

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o réu possa ser encontrado, acompanhados do respectivo CEP, bem como, se houver, o número de
inscrição no CPF, o número do RG, o número do RGC (disponível na folha de antecedentes do réu),
além de outros nomes e alcunhas utilizadas pelo acusado;
b) se pessoa jurídica ou assemelhada, sua firma ou denominação, o número de inscrição no CNPJ,
e o endereço da sede, inclusive CEP.

 Obs.: Quaisquer outros dados de qualificação que auxiliem na precisa identificação das
partes (RG, título de eleitor, nome da mãe etc) também serão lançados no sistema
informatizado oficial.

Incumbirá aos distribuidores e aos ofícios de justiça o cadastramento dos dados constan-
tes das petições iniciais.

As vítimas identificadas na denúncia ou queixa, e também as testemunhas de processo cri-


minal – sejam estas de acusação, defesa ou comuns –, terão suas qualificações lançadas no
sistema informatizado oficial, exceto quando, ao darem conta de coação ou grave ameaça,
após deferimento do juiz, pedirem para não haver identificação de seus dados de qualificação
e endereço.

Os dados obrigatórios referentes à qualificação serão apresentados pelos requerentes, na


petição inicial, e pelos requeridos, na primeira oportunidade de postulação em juízo (contesta-
ção, juntada de procuração, pedido de vista, defesa preliminar, pedido de revogação de prisão
preventiva etc.).
Entretanto, não se impõe a obrigação:
• para as ações nas quais essas exigências comprometam o acesso à Justiça, conforme
prudente arbítrio do juiz a quem for distribuído o feito;
• quando a parte não estiver inscrita no CPF ou CNPJ, caso em que deverá firmar declara-
ção expressa nesse sentido, respondendo pela veracidade da afirmação.

Nesses casos, caberá às partes o fornecimento de outros dados conducentes à sua perfei-
ta individualização (por exemplo, RG, título de eleitor, filiação etc.), para que o ofício de justiça
efetue o devido cadastramento.
Nos ofícios de justiça, o registro e controle da movimentação dos feitos serão realiza-
dos exclusivamente pelo sistema informatizado oficial, vedadas a elaboração de fichário por
nome de autor e a utilização de fichas individuais materializadas em papel ou constantes de
outros sistemas informatizados.
Saliento, entretanto, que os ofícios de justiça conservarão as fichas que compõem o fi-
chário por nome de autor, até então materializadas em papel, podendo inutilizá-las desde que

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todos os dados que delas constem sejam anotados no sistema, de forma a possibilitar a ex-
tração de certidões.
As fichas individuais serão encerradas e mantidas em local próprio no ofício de justiça,
até a extinção dos processos a que se referem, e serão grampeadas na contracapa dos autos,
por ocasião de seu arquivamento, podendo, no entanto, ser inutilizadas desde que anotados
no sistema informatizado oficial todos os dados que delas constem de forma a possibilitar a
extração de certidões.

 Obs.: O procedimento de inutilização das fichas em nome do autor e das fichas individuais
será realizado no âmbito e sob a responsabilidade do Juiz Corregedor Permanente, o
qual verificará a pertinência da medida, a presença de registro eletrônico de todas as
fichas, conservação dos documentos de valor histórico, a segurança de todo o proces-
so em vista das informações contidas nos documentos e demais providências admi-
nistrativas correlatas.

Ressalto que as cartas precatórias serão cadastradas no sistema informatizado seguindo


as mesmas regras dos processos comuns, consignando-se, ainda, a indicação completa do
juízo deprecante, e não apenas da comarca de origem, os nomes das partes, a natureza da
ação e a diligência deprecada.
Além do mais, as movimentações pertinentes, como a devolução à origem ou o retorno
para novas diligências, e respectivas datas, também serão anotadas no sistema.
Quanto à extinção do processo temos algumas especificidades, uma vez que a extinção do
processo, em caso de improcedência total da demanda, por força do acolhimento de impug-
nação do devedor (art. 1.015, parágrafo único, do CPC) ou em razão da estabilização da tutela
(art. 304 do CPC), e a extinção do processo de execução, por força de procedência de embar-
gos de devedor, serão cadastradas no sistema diretamente pelo ofício de justiça assim que as
respectivas sentenças transitarem em julgado (ou quando retornarem de superior instância
com trânsito em julgado).
No mais, a extinção será cadastrada apenas quando encerrado definitivamente o proces-
so, nada restando a ser deliberado ou cumprido pelo ofício de justiça (sentença ou acordo),
considerando-se isoladamente, para tanto, a ação principal, a ação declaratória incidental, a
oposição, os embargos de devedor (à execução, à execução fiscal, à adjudicação, à alienação
ou à arrematação) e os embargos de terceiro.
A entrega definitiva dos autos de notificação, interpelação, protesto ou produção antecipa-
da de provas, quando os processos ainda tramitarem sob a forma física, será cadastrada pelo
ofício de justiça, no sistema informatizado, em campos distintos, observada a permanência
em cartório durante 1 (um) mês para extração de cópias e certidões pelos interessados no
caso de produção antecipada de prova.
Aos ofícios de justiça compete:

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I – cadastrar diretamente no sistema informatizado oficial qualquer dos dados vistos neste item da
aula, quando forem conhecidas, necessitarem de retificação ou sofrerem alteração após a distribui-
ção;
II – na hipótese de expedição de certidão de homonímia, a inserção, no sistema informatizado ofi-
cial, dos eventuais dados de qualificação ainda não lançados no sistema, também certificando a
adoção dessa providência no documento;
III – cadastrar, no sistema informatizado oficial, a decretação do segredo de justiça, a concessão
da justiça gratuita, o deferimento da tramitação prioritária do processo (idosos, pessoa com defi-
ciência, portadores de doenças graves), ou o reconhecimento de qualquer benefício processual a
alguma das partes;
IV – proceder às alterações devidas no sistema, na hipótese de determinação judicial de retificação
do procedimento da ação para ordinário ou sumário.

Na hipótese constante do inciso II (homonímia), tratando-se de feito não cadastrado, a pro-


vidência será precedida de específico cadastramento.

DICA
Homonímia o fenômeno das palavras que apresentam a mes-
ma estrutura fonológica, mas ainda assim apresentam signifi-
cados diferentes. No caso dos processos judiciais, constata-
-se a ocorrência de homônimos quando constar no processo
dados que não é da pessoa, porém com nome igual ao do
pesquisado. Para tanto, poderá ser preenchida declaração de
homonímia.
A constatação de homônimos está associada à individualiza-
ção do processo, que é fundamental.

Lembre-se de que o segredo de justiça poderá, ainda, ser gerado automaticamente pelo
sistema informatizado, a depender da natureza da ação.

Quando a mesma parte estiver vinculada a processos que tramitam em outros ofícios de justi-
ça, as eventuais retificações de seus dados não serão aplicadas aos feitos de outro juízo.

1.2. Livros e Classificadores Obrigatórios


1.2.1. Livros Obrigatórios

Os ofícios de justiça em geral possuirão os seguintes livros:


• Visitas e Correições;

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• Protocolo de Autos e Papéis em Geral;


• Registro de Feitos Administrativos (sindicâncias, procedimentos disciplinares, represen-
tações etc.);
• registro das decisões terminativas proferidas em feitos administrativos;
• pertinentes à Corregedoria Permanente, previstos no art. 23, quando for o caso e no que
couber.

Art. 23. A Administração Geral do Fórum manterá os seguintes livros:


I – registro de feitos administrativos;
II – registro de portarias e ordens de serviço, com índice;
III – registro das decisões terminativas proferidas em feitos administrativos;
IV – protocolo de autos e papéis em geral;

Além disso, os Ofícios de Justiça manterão:


• Livro de Cargas de Mandados, salvo se as respectivas varas forem atendidas pelas Se-
ções Administrativa de Distribuição de Mandados;
• controle, pela utilização de livros de folhas soltas ou outro meio idôneo, da remessa e re-
cebimento de feitos aos Tribunais, até que seja implementado no sistema informatizado
oficial o controle eletrônico;
• controle do horário de entrada e saída por intermédio do livro ponto ou do relógio mecâ-
nico, caso existam servidores não cadastrados no sistema de ponto biométrico;
• Livro de Registro Geral de Feitos, com índice, se não estiverem integrados ao sistema
informatizado oficial;
• Livro de Registro de Sentença, salvo se cadastrada no sistema informatizado oficial,
com assinatura digital ou com outro sistema de segurança aprovado pela Corregedoria
Geral da Justiça e que também impeça a sua adulteração.

Nos ofícios de justiça integrados ao sistema informatizado oficial, os registros de remessa


e recebimento de feitos e petições serão formalizados exclusivamente pelas vias eletrônicas.
Os livros em geral, inclusive de folhas soltas, serão abertos, numerados, autenticados e
encerrados pelo escrivão judicial, sempre na mesma oportunidade, podendo ser utilizado, para
este fim, processo mecânico de autenticação previamente aprovado pelo Juiz Corregedor Per-
manente, vedada a substituição de folhas, sendo que as folhas soltas, uma vez completado o
uso, serão imediatamente encaminhadas para encadernação.

Livro de Visitas e Correições

O Livro de Visitas e Correições será organizado em folhas soltas, iniciado por termo padrão
de abertura, disponibilizado no Portal da Corregedoria – modelos e formulários -, lavrado pelo
Escrivão e formado gradativamente pelos originais das atas de correições e visitas realizados

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na unidade, devidamente assinadas e rubricadas pelo Juiz Corregedor Permanente, Escrivão e


demais funcionários da unidade.
Os originais das atas que formarão o Livro de Visitas e Correições serão numerados e
chancelados pelo Escrivão Judicial após a sua anexação ao Livro.
O Livro de Visitas e Correições não excederá 100 (cem) folhas, salvo determinação judicial
em contrário ou para a manutenção da continuidade da peça correcional, podendo, nestes ca-
sos, ser encerrado por termo contemporâneo à última ata, com mais ou menos folhas.

Livro Protocolo de Autos e Papéis em Geral

O Livro Protocolo de Autos e Papéis em Geral, com tantos desdobramentos quantos reco-
mendem a natureza e o movimento do ofício de justiça, destina-se ao registro da entrega ou
remessa, que não impliquem devolução.
Além disso, excepcionalmente, em caso de indisponibilidade do sistema informatizado, as
cargas serão registradas no Livro Protocolo de Autos e Papéis em Geral. Uma vez restabele-
cido o sistema, será feito o registro da carga no sistema para controle, anotando-se no livro.
A carga e descarga de autos entre os usuários internos do sistema informatizado oficial
serão feitas eletronicamente e controladas exclusivamente por intermédio do sistema, onde
serão registrados, obrigatoriamente, no campo próprio, o envio, o recebimento e a devolução,
com indicação de data e de usuário responsável por cada ato.
De outra parte, para os usuários externos (Ministério Público, Defensoria Pública, Procura-
dorias etc.) as cargas serão efetuadas no sistema informatizado e terão recebimento automá-
tico, devendo ser impresso relatório da carga em duas vias para que haja o lançamento efetivo
do recebimento pelo destinatário, com posterior arquivamento no classificador para relatórios
de cargas eletrônicas ou juntada aos autos.
O juiz poderá indicar servidor autorizado a receber no sistema informatizado as cargas de
autos remetidos à conclusão.

 Obs.: Todas as cargas receberão as correspondentes baixas, assim que restituídos os autos
ou mandados, na presença do interessado, sempre que possível ou por este exigido.
 Quando não utilizada a carga eletrônica, será lançada certidão nos autos, mencionado
a data da carga e da restituição, de acordo com os assentamentos do livro protocolo.

Livro de Carga de Mandados

O Livro de Carga de Mandados poderá ser desdobrado em número equivalente ao dos ofi-
ciais de justiça em exercício, destinando-se um para cada qual.
Serão também registradas no Livro de Carga de Mandados as petições que, por despacho
judicial, sirvam como tal.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

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NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA
Ofícios de Justiça em Geral – Parte I
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Livro Registro de Sentenças

O Livro Registro de Sentenças será formado pelas vias emitidas para tal fim, numeradas
em série anual renovável (1/80, 2/80, 3/80,..., 1/82, 2/82 etc.) e autenticadas pelo escrivão
judicial, o qual certificará sua correspondência com o teor da sentença constante dos autos.
O registro será feito em até 5 (cinco) dias após a baixa dos autos em cartório pelo juiz.

A decisão relativa a embargos de declaração e a que liquidar sentença condenatória cível, proferida
no âmbito do Poder Judiciário do Estado de São Paulo, serão averbadas ao registro da sentença
embargada ou liquidada, com utilização do sistema informatizado.
A decisão que liquidar outros títulos executivos judiciais (por exemplo, a sentença penal condenató-
ria) será registrada no livro de registro de sentença, porquanto impossível, neste caso, a averbação.

Todas as sentenças terão seu teor integralmente registrado no sistema informatizado ofi-
cial e no Livro Registro de Sentenças. O registro da sentença, com indicação do número de
ordem, do livro e da folha em que realizado o assento, será certificado nos autos, na última
folha da sentença registrada.
As sentenças cadastradas no sistema informatizado oficial com assinatura digital ficam
dispensadas da funcionalidade do registro, bem como da elaboração de livro próprio e da res-
pectiva certidão.

 Obs.: Registra-se como sentença a decisão que extingue o processo em que houve estabili-
zação da lide, na forma do artigo 304 do Código de Processo Civil.

As disposições do Livro de Sentenças aplicam-se, no que couber, às decisões terminativas


proferidas em feitos administrativos.

Generalidades

Será mantido rigoroso controle sobre os livros em geral, incumbindo-se o Juiz Corregedor
Permanente de coibir eventuais abusos ou excessos.
Os livros em andamento ou findos serão bem conservados, em local adequado e seguro
dentro do ofício de justiça, devidamente ordenados e, quando for o caso, encadernados, clas-
sificados ou catalogados.
O desaparecimento e a danificação de qualquer livro devem ser comunicados imediata-
mente ao Juiz Corregedor Permanente. A sua restauração será feita desde logo, sob a supervi-
são do juiz e à vista dos elementos existentes.
Após revisados e decorridos 2 (dois) anos do último registro efetuado, os livros de cargas
de autos e mandados, desde que reputados sem utilidade para conservação em arquivo pelo
escrivão judicial, podem ser inutilizados, mediante prévia autorização do Juiz Corregedor Per-

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manente. A autorização consignará os elementos indispensáveis à identificação do livro, e


será arquivada em classificador próprio, com certidão da data e da forma de inutilização.

1.2.2. Classificadores Obrigatórios

Os ofícios de justiça possuirão os seguintes classificadores:


• para atos normativos e decisões da Corregedoria Permanente, com índice por assunto;
• para cópias de ofícios expedidos;
• para ofícios recebidos;
• para GRD – guias de recolhimento de diligências do oficial de justiça;
• para relatórios de cargas eletrônicas;
• para petições e documentos desentranhados;
• para autorizações e certidões de inutilização de livros e classificadores obrigatórios.

Os atos normativos, decisões e comunicados do Conselho Superior da Magistratura e da


Corregedoria Geral da Justiça de interesse do ofício de justiça serão arquivados e indexados,
com índice por assunto, mediante utilização do sistema informatizado, facultada a manuten-
ção de classificadores próprios.

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O classificador para cópias de ofícios expedidos destina-se ao arquivamento, em ordem


cronológica, das cópias de ofícios que não se refiram a feito do próprio ofício de justiça.
Ainda, no presente classificador poderão ser arquivados os respectivos recibos de corres-
pondência, se for o caso.

Esse classificador será aberto com folha(s) para o registro de todos os ofícios, com numeração se-
quencial e renovável anualmente, na(s) qual(is) serão consignados, ao lado do número de registro, o
número do processo ou a circunstância de não se referir a nenhum feito e o destino.

Os ofícios e mensagens eletrônicas expedidos e recebidos (classificadores para ofícios


expedidos e ofícios recebidos), serão conservadas pelo prazo de 1 (um) ano, a partir da data
de expedição ou do recebimento pelo ofício de justiça.
Uma vez decorrido o prazo estabelecido, e desde que reputados sem utilidade para con-
servação pelo escrivão judicial, serão inutilizados, mediante a autorização do Juiz Corregedor
Permanente.
Ressalto, todavia, que as guias de recolhimento de diligências do oficial de justiça serão
conservadas pelo prazo mínimo de 2 (dois) anos contados do arquivamento, sendo inutiliza-
dos desde que reputados sem utilidade para conservação em arquivo pelo escrivão judicial,
mediante prévia autorização do Juiz Corregedor Permanente.

1.3. Escrituração
Na lavratura de atos, termos, requisições, ordens, autorizações, informações, certidões ou
traslados, que constarão de livros, autos de processo ou papéis avulsos, excluídas as autua-
ções e capas, serão observados os seguintes REQUISITOS:
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• o papel utilizado terá fundo inteiramente branco ou será reciclado, salvo disposição ex-
pressa em contrário;
• a escrituração será sempre feita em vernáculo (idioma próprio do país), preferencial-
mente por meio eletrônico, com tinta preta ou azul, indelével;
• os numerais serão expressos em algarismos e por extenso;
• os espaços em branco e não aproveitados, nos livros e autos de processo, serão inutili-
zados;
• as assinaturas deverão ser colhidas imediatamente após a lavratura do ato ou termo, e
identificadas com o nome por extenso do signatário.

Em contrapartida, na escrituração serão EVITADAS as seguintes práticas:


• entrelinhas, erros de digitação, omissões, emendas, rasuras ou borrões;
− na ocorrência dessas irregularidades, serão feitas as devidas ressalvas antes da
subscrição do ato, de forma legível e autenticada;
• anotações de “sem efeito”;
− quando estritamente necessárias, as anotações sempre serão datadas e autentica-
das com a assinatura de quem as haja lançado nos autos;
• anotações a lápis nos livros e autos de processo, mesmo que a título provisório.

Além do mais, na escrituração é VEDADA:


• a utilização de borracha ou raspagem por outro meio mecânico, bem como a uso de
corretivo, detergente ou outro meio químico de correção;
• a assinatura de atos ou termos em branco, total ou parcialmente;
• a utilização de abreviaturas, abreviações, acrônimos, siglas ou símbolos, exceto as for-
mas consagradas pelo Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia Bra-
sileira de Letras, as adotadas por órgãos oficiais e as convencionadas por determinada
área do conhecimento humano;
• a utilização de chancela ou de qualquer recurso que propicie a reprodução mecânica da
assinatura do juiz.

De todo modo, a escrituração de termos, atos e papéis em geral observará os critérios da


clareza, objetividade e síntese, sem descuidar da perfeita individualização de pessoas, fatos ou
coisas, quando necessária.
A qualificação das pessoas trará os elementos necessários à sua identificação:

I – tratando-se de pessoa física, constarão o nome completo e o número de inscrição no CPF ou o


número do RG ou, faltante este último, a filiação, sem prejuízo de outros dados que auxiliem na sua
identificação;
II – tratando-se de pessoa jurídica, constarão a firma ou denominação, o número de inscrição no
CNPJ e o endereço da sede, sem prejuízo de outros dados que auxiliem na sua identificação.

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Nos ofícios e cartas precatórias expedidas, constarão a comarca, a vara e o endereço com-
pleto do Fórum remetente, inclusive com o número do código de endereçamento postal (CEP),
telefone e o correio eletrônico (e-mail) institucional.
Os instrumentos de ordens, requisições, precatórias, ofícios e autorizações judiciais, bem
como dos demais atos e termos processuais (sentenças, decisões e despachos), devem con-
ter, de forma legível, o nome completo, o cargo ou função da autoridade judiciária e dos servi-
dores que os lavrem, confiram e subscrevam, a fim de se permitir a rápida identificação.
O escrivão certificará a autenticidade da firma do juiz que subscreveu o documento, indi-
cando-lhe o nome, o cargo e o exercício no juízo, nas seguintes hipóteses:
• na expedição de alvarás de soltura, mandados ou contramandados de prisão, requisi-
ções de preso e demais atos para os quais a lei exige certificação de autenticidade;
• quando houver dúvida sobre a autenticidade da firma.

Nos ofícios de justiça contemplados com sistema informatizado oficial, que permita a utiliza-
ção da ferramenta consistente na assinatura por certificação digital, dispensa-se a certifica-
ção de autenticidade da assinatura do juiz.

Os mandados, as cartas-postais, os ofícios gerais de comunicação, expedidos em cum-


primento de ato judicial, em não havendo determinação do juiz em sentido contrário, serão
assinados pelos escrivães, declarando que o fazem por ordem do juiz.
Por outro lado, a subscrição do juiz é obrigatória quando:
• a lei ou as Normas de Serviço expressamente o exigirem;

EXEMPLO
Busca e apreensão cautelar, prisão, contramandado de prisão e alvará de soltura, alvarás em
geral, levantamento de depósito judicial, ordem de arrombamento explícita ou implícita etc.
• houver determinação de desconto de pensão alimentícia;
• os documentos ou papéis forem dirigidos a autoridades.

EXEMPLO
Membros do Poder Judiciário, do Ministério Público e do Poder Legislativo; chefe do Poder
Executivo; Delegados de Polícia; Comandantes da Polícia Militar e das Forças Armadas.

 Obs.: A emissão de cartas-postais, considerada inclusive a expedição por meio eletrônico,


independerão da assinatura do escrivão ou escreventes, desde que do documento
conste o nome e o cargo do funcionário emitente, inexista determinação do juiz em

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sentido contrário, não se enquadre nas hipóteses de subscrição obrigatória do juiz e


que a emissão de documento passe a fazer imediatamente parte integrante dos autos,
por original ou por cópia, rubricado pelo emitente.

As disposições que vimos nesse item (1.3), relativas à escrituração em meio físico, apli-
cam-se, no que couber, à escrituração no sistema informatizado oficial, especialmente:

I – no cadastramento de dados;
II – na movimentação processual;
III – na lavratura e expedição de documentos, sejam ou não juntados a autos de processo.

1.4. Ordem dos Serviços dos Processos em Geral


1.4.1. Autuação, Abertura de Volumes e Numeração de Feitos

Ao receber a petição inicial ou a denúncia, o ofício de justiça providenciará a autuação, em


24 (vinte e quatro) horas, nela afixando a etiqueta que, gerada pelo sistema informatizado e
oriunda do distribuidor, atribui número ao processo e traz outros dados relevantes (juízo, natu-
reza do feito, nomes das partes, data etc.).

É dispensada a lavratura de certidão, no interior dos autos, da autuação e do registro do processo.

O ofício de justiça afixará nas autuações tarjas coloridas, na posição horizontal, para assi-
nalar situações especiais descritas nestas Normas de Serviço.
Os autos de processos não excederão de 200 (duzentas) folhas em cada volume, salvo
determinação judicial expressa em contrário ou para manter peça processual com seus docu-
mentos anexos, podendo, nestes casos, ser encerrado com mais ou menos folhas.

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O encerramento e a abertura dos novos volumes serão certificados em folhas regular-


mente numeradas, prosseguindo-se a numeração sem solução de continuidade no volume
subsequente.
A numeração ordinal indicativa de novos volumes será destacada nas respectivas autua-
ções e anotada na autuação do primeiro volume.

Nos feitos antecedidos por procedimentos preparatórios, a peça inaugural (petição inicial de ação
civil pública, representação em procedimento afeto à área infracional da infância e juventude, denún-
cia em ação penal pública etc.) terá numeração própria, apondo-se o número da folha, seguido da
letra “i” (1-i; 2-i; 3-i...), de tal forma que a numeração dos mencionados procedimentos preparatórios
(inquéritos civis, comunicações de atos infracionais, inquéritos policiais etc.) seja sempre aprovei-
tada integralmente.

Os escrivães judiciais ou, sob sua supervisão, os escreventes zelarão pela correta numera-
ção das folhas dos autos. Em caso de erro na numeração, a ocorrência será certificada, sendo
vedada a renumeração. Na hipótese de numeração repetida, acrescentar-se-á apenas uma le-
tra do alfabeto, em sequência (188-a, 188-b, 188-c etc.), certificando-se.

1.4.2. Recepção e Juntada de Petições, Atos e Termos Judiciais e Cotas nos Autos

Por ocasião da juntada de petições e documentos (ofícios recebidos, laudos, mandados,


precatórias etc.), será lavrado o respectivo termo de juntada, observando-se:
• Para a juntada, na mesma oportunidade, de duas ou mais petições ou documentos, será
confeccionado um único termo de juntada com a relação das peças.
• É vedado o lançamento do termo de juntada na própria petição ou documento a serem
encartados aos autos.
• Recebidas petições via fac-símile ou por correio eletrônico (e-mail) diretamente no ofí-
cio de justiça ou na vara, será imediatamente lançado número de protocolo no corpo do
documento, para oportuno controle dos prazos previstos no caput e parágrafo único do
art. 2º da Lei Federal n. 9.800, de 26/5/1999:

Lei Federal n. 9.800/1999


Art. 2º A utilização de sistema de transmissão de dados e imagens não prejudica o cumprimento
dos prazos, devendo os originais ser entregues em juízo, necessariamente, até cinco dias da data
de seu término.
Parágrafo único. Nos atos não sujeitos a prazo, os originais deverão ser entregues, necessariamen-
te, até cinco dias da data da recepção do material.
• Recebida petição inicial ou intermediária acompanhada de objetos de inviável entranha-
mento aos autos do processo, o escrivão deverá conferir, arrolar e quantificá-los, lavran-
do certidão, sempre que possível na presença do interessado, mantendo-os sob sua
guarda e responsabilidade até encerramento da demanda.

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Acrescento que é vedado aos ofícios de justiça receber e juntar petições que não tenham
sido encaminhadas pelo setor de protocolo, SALVO:
• quanto às petições de requerimento de juntada de procuração ou de substabelecimento
apresentadas pelo interessado diretamente ao ofício de justiça, caso em que o termo de
juntada mencionará esta circunstância;
• quando houver, em cada caso concreto, expressa decisão fundamentada do juiz do feito
dispensando o protocolo no setor próprio.

Todos os atos e termos do processo serão certificados nos autos e anotados no sistema
informatizado oficial. Todavia, será dispensada a certificação e anotação com relação à emis-
são de documento que passe a fazer imediatamente parte integrante dos autos (ofícios ex-
pedidos, mandados etc.), por original ou por cópia, rubricado pelo emitente, sendo que a data
constante do documento deverá corresponder à de sua efetiva emissão.
Em regra, é vedado o lançamento de termos no verso de petições, documentos, guias etc.,
devendo ser usada, quando necessária, outra folha, com inutilização dos espaços em branco,
ressalvado o disposto no art. 140:

Art. 140.
A publicação de atos ordinatórios, despachos, decisões interlocutórias e sentenças, no Diário da
Justiça Eletrônico, será documentada pelo encarte, aos autos, da respectiva certidão gerada au-
tomaticamente pelo sistema informatizado oficial ou, na impossibilidade, pela certidão aposta na
mesma folha, ao pé, ou, se não houver espaço, NO VERSO DA FOLHA EM QUE LANÇADO O ATO
PUBLICADO.

Por fim, são vedados o lançamento de cotas marginais ou interlineares nos autos, a prática
de sublinhar palavras à tinta ou a lápis, ou o emprego de expressões injuriosas nos escritos
apresentados no processo, incumbindo ao serventuário, ao constatar a irregularidade, comuni-
cá-la imediatamente ao juiz.

1.4.3. Movimentação dos Autos

A conclusão dos autos deverá ser feita no prazo de 1 (um) dia e a execução dos atos pro-
cessuais no prazo de 5 (cinco) dias.

EXEMPLO
O protocolo de petição por uma das partes exige um pronunciamento judicial, o serventuário,
portanto, terá o prazo de 1 (um) dia para remeter os autos ao juiz em conclusão.

O escrivão atenderá, preferencialmente, a ordem cronológica de recebimento para publica-


ção e efetivação dos pronunciamentos judiciais.

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Do mesmo modo, os juízes atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclu-


são para proferir sentença ou acórdão.
Saliento que tais regras estão em conformidade com o Código de Processo Civil. Para
tanto, serão considerados para fins de ordem cronológica os processos físicos com movimen-
tação “Conclusos para Sentença”.
É importante ressaltar que os prazos judiciais são impróprios, de forma que mesmo de-
corrido o prazo o serventuário continua com o dever de praticá-lo, não havendo nulidade ou
ineficácia no ato praticado depois do decurso do prazo. Sendo assim, mesmo que o ato seja
praticado após o decurso do prazo, este será válido e eficaz como seria se tivesse sido res-
peitado para sua prática (Código de Processo Civil Comentado – Daniel Amorim Assumpção
Neves – 5ª ed. 2020).

Constarão dos termos de movimentação dos processos a data do efetivo encaminhamen-


to dos autos e, sempre que possível, os nomes, por extenso, dos juízes, representantes do
Ministério Público, advogados ou daqueles a quem se refiram.

São vedados, sob qualquer pretexto, termos de conclusão ou de vista sem data ou, ainda, a
permanência dos autos em cartório depois de assinados os respectivos termos.

Nenhum processo será entregue com termo de vista, a promotor de justiça ou advogado,
sem prévia assinatura no relatório de carga eletrônica, e correspondente andamento no siste-
ma informatizado, ou no livro protocolo.
A conclusão dos autos ao juiz será efetuada diariamente, sem limitação de número.
Todas as conclusões ao juiz serão anotadas no sistema informatizado, acrescendo-se a
carga, em meio físico ou eletrônico, somente quanto aos autos conclusos que não receberem
despacho ou não forem sentenciados até o final do expediente do dia. Se o juiz se recusar a
assinar, será consignada essa ocorrência no assentamento da carga.

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Nenhum processo permanecerá paralisado em cartório, além dos prazos legais ou fixados, ou
ficará sem andamento por mais de 30 (trinta) dias, no aguardo de diligências (informações,
respostas a ofícios ou requisições, providências das partes etc.).
Decorrido o prazo de 30 (trinta) dias, o ofício de justiça reiterará a diligência uma única vez e,
em caso de não atendimento, será aberta conclusão ao juiz, para as providências cabíveis.

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RESUMO
• Os servidores da justiça darão atendimento prioritário às pessoas portadoras de defici-
ência; aos idosos; às gestantes, às lactantes e às pessoas acompanhadas por crianças
de colo.
− O atendimento prioritário será assegurado mediante garantia de lugar privilegiado em
filas, distribuição de senhas com numeração adequada ao atendimento preferencial,
alocação de espaço para atendimento exclusivo no balcão, ou implantação de qual-
quer outro sistema que, observadas as peculiaridades existentes, assegure a priori-
dade.
− A prioridade se aplica às advogadas públicas e privadas, promotoras e procuradoras
do Ministério Público gestantes ou lactantes, e a qualquer pessoa com criança de
colo, inclusive para preferência nas audiências de primeiro grau de jurisdição e nas
sessões de julgamento dos Colégios Recursais, desde que haja requerimento prévio,
observada a ordem dos requerimentos e respeitados os demais beneficiários da Lei
n. 10.048/2000 que disciplina o atendimento prioritário.

Sistema Informatizado Oficial


• Para efeito de divisão do trabalho entre os escreventes técnicos judiciários, oficiais de
justiça e juízes, e outras providências necessárias à ordem do serviço, o sistema infor-
matizado atribuirá a cada processo distribuído um número de controle interno da unida-
de judicial, sem prejuízo do número do processo.
• Os níveis de acesso às informações e o respectivo credenciamento (senha) dos funcio-
nários para operação do SAJ/PG serão estabelecidos em expediente interno pela Corre-
gedoria Geral da Justiça, com a participação da STI.
• É vedado ao funcionário credenciado ceder a respectiva senha ou permitir que outrem,
funcionário ou não, use-a para acessar indevidamente o sistema informatizado.
• No sistema informatizado oficial os distribuidores e os ofícios de justiça deverão cadas-
trar todos os feitos distribuídos ao respectivo juízo; anotar a movimentação e a prática
dos atos processuais; consignar os serviços administrativos pertinentes.
• Aos ofícios de justiça compete:

I – cadastrar diretamente no sistema informatizado oficial qualquer dos dados vistos neste item da
aula, quando forem conhecidas, necessitarem de retificação ou sofrerem alteração após a distribui-
ção;
II – na hipótese de expedição de certidão de homonímia, a inserção, no sistema informatizado ofi-
cial, dos eventuais dados de qualificação ainda não lançados no sistema, também certificando a
adoção dessa providência no documento;
III – cadastrar, no sistema informatizado oficial, a decretação do segredo de justiça, a concessão
da justiça gratuita, o deferimento da tramitação prioritária do processo (idosos, pessoa com defi-

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ciência, portadores de doenças graves), ou o reconhecimento de qualquer benefício processual a
alguma das partes;
IV – proceder às alterações devidas no sistema, na hipótese de determinação judicial de retificação
do procedimento da ação para ordinário ou sumário.
• Quando a mesma parte estiver vinculada a processos que tramitam em outros ofícios de
justiça, as eventuais retificações de seus dados não serão aplicadas aos feitos de outro
juízo.

Livros e Classificadores Obrigatórios


• Os ofícios de justiça em geral possuirão os seguintes livros:
− Visitas e Correições;
− Protocolo de Autos e Papéis em Geral;
− Registro de Feitos Administrativos (sindicâncias, procedimentos disciplinares, repre-
sentações etc.);
− registro das decisões terminativas proferidas em feitos administrativos;
− pertinentes à Corregedoria Permanente, previstos no art. 23, quando for o caso e no
que couber.
• Os Ofícios de Justiça manterão:
− Livro de Cargas de Mandados, salvo se as respectivas varas forem atendidas pelas
Seções Administrativa de Distribuição de Mandados;
− controle, pela utilização de livros de folhas soltas ou outro meio idôneo, da remessa e
recebimento de feitos aos Tribunais, até que seja implementado no sistema informa-
tizado oficial o controle eletrônico;
− controle do horário de entrada e saída por intermédio do livro ponto ou do relógio
mecânico, caso existam servidores não cadastrados no sistema de ponto biométrico;
− Livro de Registro Geral de Feitos, com índice, se não estiverem integrados ao sistema
informatizado oficial;
− Livro de Registro de Sentença, salvo se cadastrada no sistema informatizado oficial,
com assinatura digital ou com outro sistema de segurança aprovado pela Corregedo-
ria Geral da Justiça e que também impeça a sua adulteração.
• Os ofícios de justiça possuirão os seguintes classificadores:
− para atos normativos e decisões da Corregedoria Permanente, com índice por assun-
to;
− para cópias de ofícios expedidos;
− para ofícios recebidos;
− para GRD – guias de recolhimento de diligências do oficial de justiça;
− para relatórios de cargas eletrônicas;
− para petições e documentos desentranhados;
− para autorizações e certidões de inutilização de livros e classificadores obrigatórios.

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Escrituração
• Nos ofícios de justiça contemplados com sistema informatizado oficial, que permita a
utilização da ferramenta consistente na assinatura por certificação digital, dispensa-se
a certificação de autenticidade da assinatura do juiz.
• A subscrição do juiz é obrigatória quando a lei ou as Normas de Serviço expressamente
o exigirem; houver determinação de desconto de pensão alimentícia; os documentos ou
papéis forem dirigidos a autoridades.

Ordem dos Serviços dos Processos em Geral


• Ao receber a petição inicial ou a denúncia, o ofício de justiça providenciará a autuação,
em 24 horas, nela afixando a etiqueta que, gerada pelo sistema informatizado e oriunda
do distribuidor, atribui número ao processo e traz outros dados relevantes.
− É dispensada a lavratura de certidão, no interior dos autos, da autuação e do registro
do processo.
• Os autos de processos não excederão de 200 folhas em cada volume, salvo determina-
ção judicial expressa em contrário ou para manter peça processual com seus documen-
tos anexos, podendo, nestes casos, ser encerrado com mais ou menos folhas.
• Por ocasião da juntada de petições e documentos será lavrado o respectivo termo de
juntada, observando-se:
− para a juntada, na mesma oportunidade, de duas ou mais petições ou documentos,
será confeccionado um único termo de juntada com a relação das peças.
− É vedado o lançamento do termo de juntada na própria petição ou documento a se-
rem encartados aos autos.
− Recebida petição inicial ou intermediária acompanhada de objetos de inviável entra-
nhamento aos autos do processo, o escrivão deverá conferir, arrolar e quantificá-los,
lavrando certidão, sempre que possível na presença do interessado, mantendo-os sob
sua guarda e responsabilidade até encerramento da demanda.
• É vedado aos ofícios de justiça receber e juntar petições que não tenham sido encami-
nhadas pelo setor de protocolo, SALVO:
− quanto às petições de requerimento de juntada de procuração ou de substabeleci-
mento apresentadas pelo interessado diretamente ao ofício de justiça, caso em que
o termo de juntada mencionará esta circunstância;
− quando houver, em cada caso concreto, expressa decisão fundamentada do juiz do
feito dispensando o protocolo no setor próprio.
• A conclusão dos autos deverá ser feita no prazo de um dia e a execução dos atos pro-
cessuais no prazo de cinco dias.
• O escrivão atenderá, preferencialmente, a ordem cronológica de recebimento para publi-
cação e efetivação dos pronunciamentos judiciais.

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Ofícios de Justiça em Geral – Parte I
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• Do mesmo modo, os juízes atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de con-


clusão para proferir sentença ou acórdão.
• São vedados, sob qualquer pretexto, termos de conclusão ou de vista sem data ou, ain-
da, a permanência dos autos em cartório depois de assinados os respectivos termos.
• A conclusão dos autos ao juiz será efetuada diariamente, sem limitação de número.
− Todas as conclusões ao juiz serão anotadas no sistema informatizado, acrescendo-
-se a carga, em meio físico ou eletrônico, somente quanto aos autos conclusos que
não receberem despacho ou não forem sentenciados até o final do expediente do dia.
Se o juiz se recusar a assinar, será consignada essa ocorrência no assentamento da
carga.
• Nenhum processo permanecerá paralisado em cartório, além dos prazos legais ou fixa-
dos, ou ficará sem andamento por mais de 30 dias, no aguardo de diligências.
− Decorrido o prazo de 30 dias, o ofício de justiça reiterará a diligência uma única vez e, em
caso de não atendimento, será aberta conclusão ao juiz, para as providências cabíveis.

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MAPAS MENTAIS

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Ofícios de Justiça em Geral – Parte I
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Ofícios de Justiça em Geral – Parte I
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Ofícios de Justiça em Geral – Parte I
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EXERCÍCIOS
001. (VUNESP/TJ-SP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO/2017) Em relação ao protocolo
e à juntada de petições, as Normas da Corregedoria de Justiça preveem que
a) os ofícios de justiça não podem receber diretamente petições de requerimento de juntada
de procuração ou de substabelecimento apresentadas pelo interessado, casos em que uma
informação na petição mencionará essa circunstância.
b) o lançamento do termo de juntada deverá ser efetuado na própria petição ou no documento
a ser encartado aos autos, sendo certificado o ato de juntada nos autos e anotado no sistema
informatizado oficial.
c) os ofícios de justiça devem receber todas as petições e juntá-las aos autos respectivos,
remetendo ao protocolo aquelas que sejam pertinentes a processos que tramitem em outros
ofícios daquela Comarca.
d) é vedado aos ofícios de justiça receber e juntar petições que não tenham sido encaminha-
das pelo setor de protocolo, salvo, em hipóteses excepcionais, como quando houver, em cada
caso concreto, expressa decisão fundamentada do juiz do feito dispensando o protocolo no
setor próprio.
e) se a petição inicial ou intermediária for acompanhada de objetos de inviável entranhamento
aos autos do processo, o escrivão deverá conferir, arrolar e quantificá-los, lavrando certidão,
na presença do interessado, a quem caberá mantê-los sob sua guarda e responsabilidade até
encerramento da demanda.

É isso mesmo: em regra, é vedado aos ofícios de justiça receber e juntar petições que não
tenham sido encaminhadas pelo setor de protocolo, SALVO (art. 92 das Normas da CGJ-SP):
• quanto às petições de requerimento de juntada de procuração ou de substabelecimento
apresentadas pelo interessado diretamente ao ofício de justiça, caso em que o termo de
juntada mencionará esta circunstância;
• quando houver, em cada caso concreto, expressa decisão fundamentada do juiz do feito
dispensando o protocolo no setor próprio.
a) Errada. Podem, sim, receber diretamente petições de requerimento de juntada de procura-
ção ou de substabelecimento apresentadas pelo interessado, uma vez que é uma das situa-
ções excepcionais previstas nas Normas da Corregedoria (art. 92 das Normas da CGJ-SP).
Lembre-se que também é autorizado o recebimento direto quando houver expressa decisão
fundamentada do juiz do feito dispensando o protocolo no setor próprio.
b) Errada. Por ocasião da juntada de petições e documentos será lavrado o respectivo termo
de juntada. Entretanto, é vedado o lançamento do termo de juntada na própria petição ou do-
cumento a serem encartados aos autos (art. 93, § 2º, das Normas da CGJ-SP).

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Ofícios de Justiça em Geral – Parte I
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c) Errada. em regra, é vedado aos ofícios de justiça receber e juntar petições que não tenham
sido encaminhadas pelo setor de protocolo, SALVO:
• quanto às petições de requerimento de juntada de procuração ou de substabelecimento
apresentadas pelo interessado diretamente ao ofício de justiça;
• quando houver, em cada caso concreto, expressa decisão fundamentada do juiz do feito
dispensando o protocolo no setor próprio.
e) Errada. Recebida petição inicial ou intermediária acompanhada de objetos de inviável entra-
nhamento aos autos do processo, o escrivão deverá conferir, arrolar e quantificá-los, lavrando
certidão, sempre que possível na presença do interessado, mantendo-os sob sua guarda e
responsabilidade até encerramento da demanda (art. 93, § 4º, das Normas da CGJ-SP).
Letra d.

002. (VUNESP/TJ-SP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO/2017) Assinale a alternativa que


corretamente aborda aspectos do sistema informatizado oficial previstos nas Normas da Cor-
regedoria Geral de Justiça.
a) O sistema informatizado atribuirá, a cada processo distribuído, um número de controle inter-
no da unidade judicial, sem prejuízo do número do processo (número do protocolo que seguirá
série única).
b) O funcionário credenciado poderá ceder a respectiva senha do sistema ou permitir que ou-
trem, funcionário ou não, use-a, desde que seja para acesso de informações abertas ao públi-
co em geral.
c) As vítimas identificadas na denúncia ou queixa e as testemunhas de processo criminal não
terão suas qualificações lançadas no sistema informatizado oficial, exceto quando requererem
expressamente ao juízo tal providência.
d) Quando uma parte estiver vinculada a processos que tramitam em outros ofícios de justiça,
nos quais tenha havido expedição de certidão de homonímia, as eventuais retificações de seus
dados deverão ser aplicadas a todos os feitos.
e) As cartas precatórias serão cadastradas no sistema informatizado diferentemente dos pro-
cessos comuns, consignando-se apenas a indicação completa do juízo deprecante, a natureza
da ação e a diligência deprecada.

Para efeito de divisão do trabalho entre os escreventes técnicos judiciários, oficiais de justiça e
juízes, e outras providências necessárias à ordem do serviço, o sistema informatizado atribuirá
a cada processo distribuído um número de controle interno da unidade judicial, sem prejuízo
do número do processo (número do protocolo que seguirá série única) (art. 47, parágrafo úni-
co, das Normas da CGJ-SP).

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Ofícios de Justiça em Geral – Parte I
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b) Errada. É vedado ao funcionário credenciado ceder a respectiva senha ou permitir que ou-
trem, funcionário ou não, use-a para acessar indevidamente o sistema informatizado (art. 49,
§ 1º, das Normas da CGJ-SP).
c) Errada. As vítimas identificadas na denúncia ou queixa, e também as testemunhas de pro-
cesso criminal – sejam estas de acusação, defesa ou comuns –, terão suas qualificações
lançadas no sistema informatizado oficial, exceto quando, ao darem conta de coação ou grave
ameaça, após deferimento do juiz, pedirem para não haver identificação de seus dados de qua-
lificação e endereço (art. 55, § 3º, das Normas da CGJ-SP).
d) Errada. Quando a mesma parte estiver vinculada a processos que tramitam em outros ofí-
cios de justiça, as eventuais retificações de seus dados não serão aplicadas aos feitos de
outro juízo (art. 62 das Normas da CGJ-SP).
Lembre-se de que na hipótese de expedição de certidão de homonímia aos ofícios de justiça
compete a inserção no sistema informatizado oficial dos eventuais dados de qualificação ain-
da não lançados no sistema, também certificando a adoção dessa providência no documento.
e) Errada. as cartas precatórias serão cadastradas no sistema informatizado seguindo as
mesmas regras dos processos comuns, consignando-se, ainda, a indicação completa do juízo
deprecante, e não apenas da comarca de origem, os nomes das partes, a natureza da ação e a
diligência deprecada (art. 58 das Normas da CGJ-SP).
Letra a.

003. (VUNESP/TJ-SP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO/2015) Acerca da autuação,


abertura de volumes e numeração de feitos, preveem as Normas da Corregedoria Geral da
Justiça que
a) todas as conclusões ao juiz serão anotadas no sistema informatizado, acrescendo-se a
carga, em meio físico ou eletrônico, no número máximo de 50 (cinquenta) processos por dia.
b) deverá ser feita conclusão dos autos no prazo de 48 (quarenta e oito) horas e executados
os atos processuais no prazo de 3 (três) a 5 (cinco) dias, dependendo da complexidade do ato
a ser realizado.
c) os autos de processos não excederão de 200 (duzentas) folhas em cada volume, salvo
determinação judicial expressa em contrário ou para manter peça processual com seus docu-
mentos anexos, podendo, nestes casos, ser encerrado com mais ou menos folhas.
d) para a juntada, na mesma oportunidade, de duas ou mais petições ou documentos, será
confeccionado um termo de juntada para cada uma das peças, com a devida descrição porme-
norizada do conteúdo delas.
e) ao receber a petição inicial ou a denúncia, o ofício de justiça providenciará, em 48 (quarenta
e oito) horas, a autuação, nela afixando a etiqueta que, gerada pelo sistema informatizado e
oriunda do distribuidor, atribui número ao processo.

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Os autos de processos não excederão de 200 (duzentas) folhas em cada volume, salvo de-
terminação judicial expressa em contrário ou para manter peça processual com seus docu-
mentos anexos, podendo, nestes casos, ser encerrado com mais ou menos folhas (art. 89 das
Normas da CGJ-SP).
a) Errada. A conclusão dos autos ao juiz será efetuada diariamente, sem limitação de número e
todas as conclusões ao juiz serão anotadas no sistema informatizado, acrescendo-se a carga,
em meio físico ou eletrônico, somente quanto aos autos conclusos que não receberem des-
pacho ou não forem sentenciados até o final do expediente do dia (art. 98, § 5º, das Normas
da CGJ-SP).
b) Errada. A conclusão dos autos deverá ser feita no prazo de 1 (um) dia e a execução dos atos
processuais no prazo de 5 (cinco) dias (art. 97 das Normas da CGJ-SP).
d) Errada. Para a juntada, na mesma oportunidade, de duas ou mais petições ou documentos,
será confeccionado um único termo de juntada com a relação das peças (art. 93, § 1º, das
Normas da CGJ-SP).
e) Errada. Ao receber a petição inicial ou a denúncia, o ofício de justiça providenciará a autu-
ação, em 24 (vinte e quatro) horas, nela afixando a etiqueta que, gerada pelo sistema infor-
matizado e oriunda do distribuidor, atribui número ao processo e traz outros dados relevantes
(juízo, natureza do feito, nomes das partes, data etc.) – (art. 87 das Normas da CGJ-SP).
Letra c.

004. (VUNESP/TJ-SP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO/2015) Os servidores da justiça


darão atendimento prioritário às pessoas portadoras de deficiência, aos idosos, às gestantes,
às lactantes e às pessoas acompanhadas por crianças de colo, mediante, exemplificativamente,
a) garantia de lugar privilegiado em filas ou distribuição de senhas com numeração adequada
ao atendimento preferencial
b) atendimento imediato obrigatório quando da chegada das pessoas em tais condições ao
balcão de atendimento
c) instalação de cadeiras para que as pessoas em tais condições esperem sentadas, pelo tem-
po que for necessário.
d) triagem para atendimento das pessoas em tais condições em sala separada do restante do
público, que deverá existir em todos os fóruns.
e) fila única para atendimento em balcão, atendendo-se às pessoas rigorosamente por ordem
de chegada, independentemente de sua condição.

Os servidores da justiça darão atendimento prioritário (art. 27 das Normas da CGJ-SP):


• às pessoas portadoras de deficiência;
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• aos idosos;
• às gestantes, às lactantes e às pessoas acompanhadas por crianças de colo.
O atendimento prioritário será assegurado mediante garantia de lugar privilegiado em filas,
distribuição de senhas com numeração adequada ao atendimento preferencial, alocação de
espaço para atendimento exclusivo no balcão, ou implantação de qualquer outro sistema que,
observadas as peculiaridades existentes, assegure a prioridade.
Letra a.

005. (VUNESP/TJ-SP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO/2014) As Normas da Correge-


doria Geral de Justiça do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo preveem que, recebida
petição inicial ou intermediária acompanhada de objetos de inviável entranhamento aos autos
do processo,
a) o escrivão deverá conferir, arrolar e quantificar esses objetos, lavrando certidão, sempre
que possível na presença do interessado, mantendo-os sob sua guarda e responsabilidade até
encerramento da demanda.
b) tais objetos serão certificados nos autos e anotados no sistema informatizado oficial e
encaminhados, a seguir, ao depositário oficial do juízo, para guarda até o trânsito em julgado
da decisão.
c) o escrivão deverá apresentar todos os objetos ao juiz competente para o feito, que deverá
designar depositário judicial, o qual deverá guardar os objetos durante o trâmite do feito.
d) os objetos deverão ser restituídos imediatamente à parte que os apresentou, sendo assina-
lado prazo de 10 (dez) dias para reapresentação de tais objetos, de forma que seja viabilizado
o encarte destes aos autos.
e) os objetos serão previamente arrolados, descritos e documentados, sendo intimada a parte
peticionante a retirá-los e conservá-los no estado em que se encontram até a decisão final
nos autos.

Recebida petição inicial ou intermediária acompanhada de objetos de inviável entranhamento


aos autos do processo, o escrivão deverá conferir, arrolar e quantificá-los, lavrando certidão,
sempre que possível na presença do interessado, mantendo-os sob sua guarda e responsabi-
lidade até encerramento da demanda (art. 93, § 4º, das Normas da CGJ-SP).
Letra a.

006. (VUNESP/TJ-SP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO/2014/ADAPTADA) A respeito


do Sistema Informatizado Oficial, é correto afirmar que as Normas da Corregedoria Geral da
Justiça do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo preveem que

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Ofícios de Justiça em Geral – Parte I
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a) nos ofícios de justiça, o registro e controle da movimentação dos feitos realizar-se-ão pelo
sistema informatizado oficial, podendo ser mantidas as fichas individuais materializadas em
papel ou constantes de outros sistemas informatizados.
b) compete à Administração Geral do Fórum cadastrar, no sistema informatizado oficial, a
decretação do segredo de justiça, a concessão da justiça gratuita, o deferimento da tramita-
ção prioritária do processo ou o reconhecimento de qualquer benefício processual a alguma
das partes.
c) as vítimas identificadas na denúncia ou queixa e as testemunhas de processo criminal terão
suas qualificações lançadas no sistema informatizado oficial, ainda que derem conta de coa-
ção ou grave ameaça e pedirem para não haver identificação de seus dados.
d) os servidores dos ofícios de justiça deverão se adaptar continuamente às evoluções do sis-
tema informatizado oficial, utilizando plenamente as funcionalidades disponibilizadas para a
realização dos atos pertinentes ao serviço.
e) os níveis de acesso às informações serão estabelecidos em expediente interno pela Cor-
regedoria Geral da Justiça, podendo o funcionário credenciado ceder a respectiva senha ou
permitir que outro funcionário use-a para acessar o sistema informatizado.

Os servidores dos ofícios de justiça deverão se adaptar continuamente às evoluções do sis-


tema informatizado oficial, utilizando plenamente as funcionalidades disponibilizadas para a
realização dos atos pertinentes ao serviço (emissão de certidões, ofícios, mandados, cargas
de autos etc.) – (art. 47 das Normas da CGJ-SP).
a) Errada. Nos ofícios de justiça, o registro e controle da movimentação dos feitos serão rea-
lizados exclusivamente pelo sistema informatizado oficial, vedadas a elaboração de fichário
por nome de autor e a utilização de fichas individuais materializadas em papel ou constantes
de outros sistemas informatizados (art. 57 das Normas da CGJ-SP).
b) Errada. Aos ofícios de justiça compete cadastrar, no sistema informatizado oficial, a de-
cretação do segredo de justiça, a concessão da justiça gratuita, o deferimento da tramitação
prioritária do processo (idosos, pessoa com deficiência, portadores de doenças graves), ou o
reconhecimento de qualquer benefício processual a alguma das partes (art. 61, inciso III, das
Normas da CGJ-SP).
c) Errada. As vítimas identificadas na denúncia ou queixa, e também as testemunhas de pro-
cesso criminal – sejam estas de acusação, defesa ou comuns –, terão suas qualificações
lançadas no sistema informatizado oficial, exceto quando, ao darem conta de coação ou grave
ameaça, após deferimento do juiz, pedirem para não haver identificação de seus dados de qua-
lificação e endereço (art. 55, § 3º, das Normas da CGJ-SP).
e) Errada. De fato, os níveis de acesso às informações e o respectivo credenciamento (senha)
dos funcionários para operação do SAJ/PG serão estabelecidos em expediente interno pela
Corregedoria Geral da Justiça. Todavia, é vedado ao funcionário credenciado ceder a respec-
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tiva senha ou permitir que outrem, funcionário ou não, use-a para acessar indevidamente o
sistema informatizado (art. 49, § 1º, das Normas da CGJ-SP).
Letra d.

007. (QUESTÃO INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o
item abaixo.
Nas comarcas em que existir uma única vara e um único ofício de justiça, a este competem as
atribuições dos serviços de distribuição, de contadoria e partidoria.

Nas comarcas em que existir uma única vara e um único ofício de justiça, a este competem as
atribuições dos serviços de distribuição, de contadoria e partidoria (art. 29, § 2º, das Normas
da CGJ-SP).
Certo.

008. (QUESTÃO INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o
item abaixo.
O atendimento prioritário se aplica às advogadas públicas e privadas, promotoras e procura-
doras do Ministério Público gestantes ou lactantes, e a qualquer pessoa com criança de colo,
inclusive para preferência nas audiências de primeiro grau de jurisdição e nas sessões de jul-
gamento dos Colégios Recursais, independentemente de requerimento prévio.

O atendimento prioritário se aplica às advogadas públicas e privadas, promotoras e procura-


doras do Ministério Público gestantes ou lactantes, e a qualquer pessoa com criança de colo,
inclusive para preferência nas audiências de primeiro grau de jurisdição e nas sessões de
julgamento dos Colégios Recursais, desde que haja requerimento prévio, observada a ordem
dos requerimentos e respeitados os demais beneficiários da Lei n. 10.048/2000 que disciplina
o atendimento prioritário (art. 27-A das Normas da CGJ-SP).
Errado.

009. (QUESTÃO INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o
item abaixo.
Para efeito de divisão do trabalho e outras providências necessárias à ordem do serviço, o
sistema informatizado atribuirá a cada processo distribuído um número de controle interno da
unidade judicial, sem prejuízo do número do processo.

Para efeito de divisão do trabalho entre os escreventes técnicos judiciários, oficiais de justiça e
juízes, e outras providências necessárias à ordem do serviço, o sistema informatizado atribuirá

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a cada processo distribuído um número de controle interno da unidade judicial, sem prejuízo
do número do processo (número do protocolo que seguirá série única) – (art. 47, parágrafo
único, das Normas da CGJ-SP).
Certo.

010. (QUESTÃO INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o
item abaixo.
É vedado ao funcionário credenciado ceder a respectiva senha ou permitir que outrem use-a
para acessar indevidamente o sistema informatizado, salvo se funcionário.

É vedado ao funcionário credenciado ceder a respectiva senha ou permitir que outrem, fun-
cionário ou não, use-a para acessar indevidamente o sistema informatizado (art. 49, § 1º, das
Normas da CGJ-SP).
Errado.

011. (QUESTÃO INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o
item abaixo.
Os dados retificados, alterados ou excluídos do sistema e todas as operações realizadas não
serão conservados pelo sistema informatizado.

As alterações, exclusões e retificações feitas de modo geral nos dados registrados pelo sis-
tema serão definidas por níveis de criticidade, cujo acesso a Corregedoria Geral da Justiça
estabelecerá.
Os dados retificados, alterados ou excluídos serão conservados pelo sistema e todas as ope-
rações realizadas vinculadas ao usuário que as realiza (art. 50 das Normas da CGJ-SP).
Errado.

012. (QUESTÃO INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o
item abaixo.
Os distribuidores e os ofícios de justiça deverão, no sistema informatizado oficial, cadastrar
todos os feitos distribuídos ao respectivo juízo, anotar a movimentação e a prática dos atos
processuais, bem como consignar os serviços administrativos pertinentes.

No sistema informatizado oficial os distribuidores e os ofícios de justiça deverão, observadas


suas respectivas atribuições (art. 52 das Normas da CGJ-SP):
• cadastrar todos os feitos distribuídos ao respectivo juízo;
• anotar a movimentação e a prática dos atos processuais;

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Ofícios de Justiça em Geral – Parte I
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• consignar os serviços administrativos pertinentes.


Certo.

013. (QUESTÃO INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o
item abaixo.
O atendimento prioritário se aplica às advogadas públicas e privadas, promotoras e procura-
doras do Ministério Público gestantes ou lactantes, e a qualquer pessoa com criança de colo,
exceto para preferência nas audiências de primeiro grau de jurisdição e nas sessões de julga-
mento dos Colégios Recursais.

A prioridade se aplica às advogadas públicas e privadas, promotoras e procuradoras do Minis-


tério Público gestantes ou lactantes, e a qualquer pessoa com criança de colo, INCLUSIVE para
preferência nas audiências de primeiro grau de jurisdição e nas sessões de julgamento dos
Colégios Recursais, desde que haja requerimento prévio, observada a ordem dos requerimen-
tos e respeitados os demais beneficiários da Lei n. 10.048/2000 que disciplina o atendimento
prioritário (art. 27-A das Normas da CGJ-SP).
Errado.

014. (QUESTÃO INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o
item abaixo.
As vítimas identificadas na denúncia ou queixa terão suas qualificações lançadas no sistema
informatizado oficial, salvo quando, ao darem conta de coação ou grave ameaça, após deferi-
mento do juiz, pedirem para não haver identificação de seus dados de qualificação e endereço.

As vítimas identificadas na denúncia ou queixa, e também as testemunhas de processo cri-


minal – sejam estas de acusação, defesa ou comuns –, terão suas qualificações lançadas no
sistema informatizado oficial, exceto quando, ao darem conta de coação ou grave ameaça,
após deferimento do juiz, pedirem para não haver identificação de seus dados de qualificação
e endereço (art. 55, § 3º, das Normas da CGJ-SP).
Certo.

015. (QUESTÃO INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o
item abaixo.
Os escrivães judiciais do serviço de distribuição e dos ofícios de justiça realizarão auditoria
mensal no sistema informatizado oficial, de acordo com os níveis de criticidade definidos, co-
municando à Corregedoria Geral da Justiça qualquer irregularidade.

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NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA
Ofícios de Justiça em Geral – Parte I
Cínthia Biesek

Os escrivães judiciais do serviço de distribuição e dos ofícios de justiça realizarão auditoria


semanal no sistema, de acordo com os níveis de criticidade definidos, comunicando à Corre-
gedoria Geral da Justiça qualquer irregularidade (art. 51 das Normas da CGJ-SP).
Errado.

016. (QUESTÃO INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o
item abaixo.
Nos ofícios de justiça, o registro e controle da movimentação dos feitos serão realizados pre-
ferencialmente pelo sistema informatizado oficial, facultada a elaboração de fichário por nome
de autor e a utilização de fichas individuais materializadas em papel ou constantes de outros
sistemas informatizados.

Nos ofícios de justiça, o registro e controle da movimentação dos feitos serão realizados EX-
CLUSIVAMENTE pelo sistema informatizado oficial, VEDADAS a elaboração de fichário por
nome de autor e a utilização de fichas individuais materializadas em papel ou constantes de
outros sistemas informatizados (art. 57 das Normas da CGJ-SP).
Errado.

017. (QUESTÃO INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o
item abaixo.
Nos ofícios de justiça integrados ao sistema informatizado oficial, os registros de remessa e
recebimento de feitos e petições serão formalizados exclusivamente pelas vias eletrônicas.

Nos ofícios de justiça integrados ao sistema informatizado oficial, os registros de remessa e


recebimento de feitos e petições serão formalizados exclusivamente pelas vias eletrônicas
(art. 65 das Normas da CGJ-SP).
Certo.

018. (QUESTÃO INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o
item abaixo.
Os servidores da justiça darão atendimento prioritário às pessoas portadoras de deficiência,
aos idosos, às gestantes, às lactantes e às pessoas acompanhadas por crianças de colo me-
diante garantia de lugar privilegiado em filas, distribuição de senhas com numeração adequa-
da ao atendimento preferencial, alocação de espaço para atendimento exclusivo no balcão, ou

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Ofícios de Justiça em Geral – Parte I
Cínthia Biesek

implantação de qualquer outro sistema que, observadas as peculiaridades existentes, assegu-


re a prioridade.

Os servidores da justiça darão atendimento prioritário (art. 27 das Normas da CGJ-SP):


• às pessoas portadoras de deficiência;
• aos idosos;
• às gestantes, às lactantes e às pessoas acompanhadas por crianças de colo.
O atendimento prioritário será assegurado mediante garantia de lugar privilegiado em filas,
distribuição de senhas com numeração adequada ao atendimento preferencial, alocação de
espaço para atendimento exclusivo no balcão, ou implantação de qualquer outro sistema que,
observadas as peculiaridades existentes, assegure a prioridade.
Lembre-se de que a prioridade se aplica às advogadas públicas e privadas, promotoras e procu-
radoras do Ministério Público gestantes ou lactantes, e a qualquer pessoa com criança de colo.
Certo.

019. (QUESTÃO INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o
item abaixo.
Quando a mesma parte estiver vinculada a processos que tramitam em outros ofícios de justi-
ça, as eventuais retificações de seus dados serão aplicadas aos feitos de outro juízo.

Quando a mesma parte estiver vinculada a processos que tramitam em outros ofícios de jus-
tiça, as eventuais retificações de seus dados NÃO serão aplicadas aos feitos de outro juízo
(art. 62 das Normas da CGJ-SP).
Errado.

020. (QUESTÃO INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o
item abaixo.
O Livro de Visitas e Correições não excederá cem folhas, salvo determinação judicial em con-
trário ou para a manutenção da continuidade da peça correcional, podendo, nestes casos, ser
encerrado por termo contemporâneo à última ata, com mais ou menos folhas.

O Livro de Visitas e Correições não excederá 100 (cem) folhas, salvo determinação judicial em
contrário ou para a manutenção da continuidade da peça correcional, podendo, nestes casos,
ser encerrado por termo contemporâneo à última ata, com mais ou menos folhas (art. 67, § 2º,
das Normas da CGJ-SP).
Certo.

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Ofícios de Justiça em Geral – Parte I
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021. (QUESTÃO INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o
item abaixo.
Em regra, as testemunhas de processo criminal, sejam de acusação, defesa ou comuns, não
terão suas qualificações lançadas no sistema informatizado oficial, exceto quando as partes
requererem e após deferimento do juiz.

Ao contrário: as vítimas identificadas na denúncia ou queixa, e também as testemunhas de


processo criminal – sejam estas de acusação, defesa ou comuns –, terão suas qualificações
lançadas no sistema informatizado oficial, exceto quando, ao darem conta de coação ou gra-
ve ameaça, após deferimento do juiz, pedirem para não haver identificação de seus dados de
qualificação e endereço (art. 55, § 3º, das Normas da CGJ-SP).
Errado.

022. (QUESTÃO INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o
item abaixo.
Em caso de indisponibilidade do sistema informatizado, as cargas serão registradas no Livro
Protocolo de Autos e Papéis em Geral. Restabelecido o sistema, será feito o registro da carga
no sistema para controle, anotando-se no livro.

Excepcionalmente, em caso de indisponibilidade do sistema informatizado, as cargas serão


registradas no Livro Protocolo de Autos e Papéis em Geral. Uma vez restabelecido o sistema,
será feito o registro da carga no sistema para controle, anotando-se no livro (art. 69, § 3º, das
Normas da CGJ-SP).
Certo.

023. (QUESTÃO INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o
item abaixo.
Na expedição de alvarás de soltura o escrivão certificará a autenticidade da firma do juiz que
subscreveu o documento, indicando-lhe o nome, o cargo e o exercício no juízo.

O escrivão certificará a autenticidade da firma do juiz que subscreveu o documento, indicando-


-lhe o nome, o cargo e o exercício no juízo, nas seguintes hipóteses (art. 84, § 1º, das Normas
da CGJ-SP):
• na expedição de alvarás de soltura, mandados ou contramandados de prisão, requisi-
ções de preso e demais atos para os quais a lei exige certificação de autenticidade;
• quando houver dúvida sobre a autenticidade da firma.
Certo.
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Ofícios de Justiça em Geral – Parte I
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024. (QUESTÃO INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o
item abaixo.
Na escrituração é vedada, dentre outros, a assinatura de atos ou termos em branco, total ou
parcialmente e a utilização de chancela ou de qualquer recurso que propicie a reprodução me-
cânica da assinatura do juiz.

Na escrituração é VEDADA (art. 82 das Normas da CGJ-SP):


• a utilização de borracha ou raspagem por outro meio mecânico, bem como a uso de
corretivo, detergente ou outro meio químico de correção;
• a assinatura de atos ou termos em branco, total ou parcialmente;
• a utilização de abreviaturas, abreviações, acrônimos, siglas ou símbolos, exceto as for-
mas consagradas pelo Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia Bra-
sileira de Letras, as adotadas por órgãos oficiais e as convencionadas por determinada
área do conhecimento humano;
• a utilização de chancela ou de qualquer recurso que propicie a reprodução mecânica
da assinatura do juiz.
Certo.

025. (QUESTÃO INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o
item abaixo.
Os ofícios e mensagens eletrônicas expedidos e recebidos serão conservadas pelo prazo de
dois anos, a partir da data de expedição ou do recebimento pelo ofício de justiça.

Os ofícios e mensagens eletrônicas expedidos e recebidos (classificadores para ofícios ex-


pedidos e ofícios recebidos), serão conservadas pelo prazo de 1 (um) ano, a partir da data de
expedição ou do recebimento pelo ofício de justiça (art. 78 das Normas da CGJ-SP).
Lembre-se, uma vez decorrido o prazo estabelecido, e desde que reputados sem utilidade para
conservação pelo escrivão judicial, serão inutilizados, mediante a autorização do Juiz Correge-
dor Permanente.
Errado.

026. (QUESTÃO INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o
item abaixo.
As guias de recolhimento de diligências do oficial de justiça serão conservadas pelo prazo mí-
nimo de um ano contado do arquivamento.

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Ofícios de Justiça em Geral – Parte I
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As guias de recolhimento de diligências do oficial de justiça serão conservadas pelo prazo


mínimo de 2 (dois) anos contados do arquivamento, sendo inutilizados desde que reputados
sem utilidade para conservação em arquivo pelo escrivão judicial, mediante prévia autorização
do Juiz Corregedor Permanente (art. 79 das Normas da CGJ-SP).
Errado.

027. (QUESTÃO INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o
item abaixo.
Na escrituração serão evitadas entrelinhas, erros de digitação, omissões, emendas, rasuras ou
borrões; anotações de “sem efeito”; anotações a lápis nos livros e autos de processo, mesmo
que a título provisório.

Na escrituração serão EVITADAS as seguintes práticas (art. 81 das Normas da CGJ-SP):


• entrelinhas, erros de digitação, omissões, emendas, rasuras ou borrões;
• anotações de “sem efeito”;
• anotações a lápis nos livros e autos de processo, mesmo que a título provisório.
Certo.

028. (QUESTÃO INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o
item abaixo.
Nos ofícios de justiça contemplados com sistema informatizado oficial, ainda que utilizada a
assinatura por certificação digital, é indispensável a certificação de autenticidade da assinatu-
ra do juiz.

Nos ofícios de justiça contemplados com sistema informatizado oficial, que permita a utiliza-
ção da ferramenta consistente na assinatura por certificação digital, dispensa-se a certifica-
ção de autenticidade da assinatura do juiz (art. 84, § 2º, das Normas da CGJ-SP).
Errado.

029. (QUESTÃO INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o
item abaixo.
A subscrição do juiz é obrigatória quando a lei ou as Normas de Serviço expressamente o exi-
girem, quando houver determinação de desconto de pensão alimentícia, bem como quando os
documentos ou papéis forem dirigidos a autoridades.

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Ofícios de Justiça em Geral – Parte I
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A subscrição do juiz é obrigatória quando (art. 85, § 1º, das Normas da CGJ-SP):
• a lei ou as Normas de Serviço expressamente o exigirem;
• houver determinação de desconto de pensão alimentícia;
• os documentos ou papéis forem dirigidos a autoridades.
Certo.

030. (QUESTÃO INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o
item abaixo.
Ao receber a petição inicial ou a denúncia, o ofício de justiça providenciará a autuação em 24
(vinte e quatro) horas, sendo indispensável a lavratura de certidão, no interior dos autos, da
autuação e do registro do processo.

Ao receber a petição inicial ou a denúncia, o ofício de justiça providenciará a autuação, em


24 (vinte e quatro) horas, nela afixando a etiqueta que, gerada pelo sistema informatizado e
oriunda do distribuidor, atribui número ao processo e traz outros dados relevantes. Lembre-se,
é dispensada a lavratura de certidão, no interior dos autos, da autuação e do registro do pro-
cesso (art. 87 das Normas da CGJ-SP).
Errado.

031. (QUESTÃO INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o
item abaixo.
Todos os atos e termos do processo serão certificados nos autos e anotados no sistema infor-
matizado oficial. Será dispensada a certificação e anotação com relação à emissão de docu-
mento que passe a fazer imediatamente parte integrante dos autos, por original ou por cópia,
rubricado pelo emitente.

Em regra, todos os atos e termos do processo serão certificados nos autos e anotados no sis-
tema informatizado oficial. Todavia, será dispensada a certificação e anotação com relação à
emissão de documento que passe a fazer imediatamente parte integrante dos autos (ofícios
expedidos, mandados etc.), por original ou por cópia, rubricado pelo emitente, sendo que a
data constante do documento deverá corresponder à de sua efetiva emissão (art. 94 das Nor-
mas da CGJ-SP).
Certo.

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032. (QUESTÃO INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o
item abaixo.
O serventuário, ao constatar o lançamento de cotas marginais ou interlineares nos autos, pa-
lavras sublinhadas à tinta ou a lápis, ou expressões injuriosas nos escritos apresentados no
processo, deve comunicar imediatamente a irregularidade ao juiz, uma vez que são práticas
expressamente vedados pelas Normas de Serviço da Corregedoria.

São vedados o lançamento de cotas marginais ou interlineares nos autos, a prática de subli-
nhar palavras à tinta ou a lápis, ou o emprego de expressões injuriosas nos escritos apresen-
tados no processo, incumbindo ao serventuário, ao constatar a irregularidade, comunicá-la
imediatamente ao juiz (art. 96 das Normas da CGJ-SP).
Certo.

033. (QUESTÃO INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o
item abaixo.
O escrivão atenderá, obrigatoriamente, a ordem cronológica de recebimento para publicação
e efetivação dos pronunciamentos judiciais, sendo que a conclusão dos autos deverá ser feita
no prazo de cinco dias e a execução dos atos processuais no prazo de um dia.

O escrivão atenderá, preferencialmente, a ordem cronológica de recebimento para publicação


e efetivação dos pronunciamentos judiciais, sendo que a conclusão dos autos deverá ser feita
no prazo de 1 (um) dia e a execução dos atos processuais no prazo de 5 (cinco) dias (art. 97
das Normas da CGJ-SP).
Errado.

034. (QUESTÃO INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o
item abaixo.
São vedados, sob qualquer pretexto, termos de conclusão ou de vista sem data ou, ainda, a
permanência dos autos em cartório depois de assinados os respectivos termos.

São vedados, sob qualquer pretexto, termos de conclusão ou de vista sem data ou, ainda, a
permanência dos autos em cartório depois de assinados os respectivos termos (art. 98, § 1º,
das Normas da CGJ-SP).
Certo.

035. (QUESTÃO INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o
item abaixo.

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Ofícios de Justiça em Geral – Parte I
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Além dos prazos legais ou fixados, nenhum processo permanecerá paralisado em cartório ou
ficará sem andamento por mais de trinta dias no aguardo de diligências.

Nenhum processo permanecerá paralisado em cartório, além dos prazos legais ou fixados,
ou ficará sem andamento por mais de 30 (trinta) dias, no aguardo de diligências (art. 99 das
Normas da CGJ-SP).
Certo.

036. (QUESTÃO INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria Geral da Justiça, julgue o
item abaixo.
Todas as conclusões ao juiz serão anotadas no sistema informatizado e a conclusão dos au-
tos ao juiz será efetuada semanalmente, sem limitação de número.

Todas as conclusões ao juiz serão anotadas no sistema informatizado e a conclusão dos au-
tos ao juiz será efetuada diariamente, sem limitação de número (art. 98, § 5º, das Normas
da CGJ-SP).
Errado.

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Ofícios de Justiça em Geral – Parte I
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GABARITO
1. d 13. E 25. E
2. a 14. C 26. E
3. c 15. E 27. C
4. a 16. E 28. E
5. a 17. C 29. C
6. d 18. C 30. E
7. C 19. E 31. C
8. E 20. C 32. C
9. C 21. E 33. E
10. E 22. C 34. C
11. E 23. C 35. C
12. C 24. C 36. E

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Cínthia Biesek
Professora de Cursinhos para Concurso Público. Chefe da Assessoria Jurídica do 1º Ofício da Procuradoria
do Trabalho do Município de Criciúma. Atuou na produção biográfica de livro e artigos.

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