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Aula 00
Conforme Novo CPC - Direito Processual Civil p/ MP-RJ - Técnico - Notificação e Atos Intimatórios
JURISDIÇÃO
Apresentação do curso
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SUMÁRIO PÁGINA
1. Capítulo I: Jurisdição 02
2. Resumo 41
3. Questões comentadas 47
5. Gabarito 58
6. Bibliografia 59
CAPÍTULO I: DA JURISDIÇÂO
Como já vimos logo no artigo 1º, o Novo CPC deve ser interpretado,
ordenado e pensado de maneira integrada à Constituição. Evidentemente, este
tipo de previsão não seria sequer necessária em razão da supremacia das
normas constitucionais, mas não deixa de simbolizar uma nova e importante
==0==
LIVRO I
DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS
TÍTULO ÚNICO
DAS NORMAS FUNDAMENTAIS E DA APLICAÇÃO DAS NORMAS PROCESSUAIS
CAPÍTULO II
DA APLICAÇÃO DAS NORMAS PROCESSUAIS
Art. 13. A jurisdição civil será regida pelas normas processuais brasileiras, ressalvadas
INTRODUÇÃO
O conflito é uma característica inerente do ser humano. Quando não
havia um Estado organizado, a solução dos conflitos dava-se pela atuação dos
próprios interessados - aquele que dispusesse de maior força ou sagacidade
vencia a disputa. A solução dos conflitos consolidava-se, desse modo, por
instrumentos parciais.
exerce jurisdição sempre que investido nessa condição, nos termos da lei”.
(Grupo: Arbitragem)
Novo CPC
LIVRO II
DA FUNÇÃO JURISDICIONAL
TÍTULO I
DA JURISDIÇÃO E DA AÇÃO
Art. 16. A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o
território nacional, conforme as disposições deste Código.
Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.
Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando
autorizado pelo ordenamento jurídico.
Parágrafo único. Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir
como assistente litisconsorcial.
Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se à declaração:
I - da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica;
II - da autenticidade ou da falsidade de documento.
Art. 20. É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a
violação do direito.
1. EQUIVALENTES JURISDICIONAIS
AUTOCOMPOSIÇÃO
NCPC:
Art. 3o Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.
§ 1o É permitida a arbitragem, na forma da lei.
§ 2o O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos.
§ 3o A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos
deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do
Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial.
MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO
NCPC:
Art. 165. Os tribunais criarão centros judiciários de solução consensual de
conflitos, responsáveis pela realização de sessões e audiências de conciliação e
mediação e pelo desenvolvimento de programas destinados a auxiliar, orientar e
estimular a Neste sentido é importante ler o artigo 165 do Novo CPC.
autocomposição.
§ 1o A composição e a organização dos centros serão definidas pelo respectivo
tribunal, observadas as normas do Conselho Nacional de Justiça.
§ 2o O conciliador, que atuará preferencialmente nos casos em que não houver
vínculo anterior entre as partes, poderá sugerir soluções para o litígio, sendo vedada a
utilização de qualquer tipo de constrangimento ou intimidação para que as partes
conciliem.
§ 3o O mediador, que atuará preferencialmente nos casos em que houver vínculo
anterior entre as partes, auxiliará aos interessados a compreender as questões e os
interesses em conflito, de modo que eles possam, pelo restabelecimento da
comunicação, identificar, por si próprios, soluções consensuais que gerem benefícios
mútuos.
NCPC:
Art. 167. Os conciliadores, os mediadores e as câmaras privadas de conciliação e
mediação serão inscritos em cadastro nacional e em cadastro de tribunal de justiça ou
de tribunal regional federal, que manterá registro de profissionais habilitados, com
indicação de sua área profissional.
NCPC:
Art. 167. Os conciliadores, os mediadores e as câmaras privadas de conciliação
e mediação serão inscritos em cadastro nacional e em cadastro de tribunal de justiça
ou de tribunal regional federal, que manterá registro de profissionais habilitados, com
indicação de sua área profissional.
§ 1o Preenchendo o requisito da capacitação mínima, por meio de curso realizado
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Direito Processual Civil
Teoria e Exercícios comentados
Prof. Gabriel Borges Aula 00
NCPC:
Art. 169. Ressalvada a hipótese do art. 167, § 6º, o conciliador e o mediador
receberão pelo seu trabalho remuneração prevista em tabela fixada pelo tribunal,
conforme parâmetros estabelecidos pelo Conselho Nacional de Justiça.
§ 1º A mediação e a conciliação podem ser realizadas como trabalho voluntário,
observada a legislação pertinente e a regulamentação do tribunal.
§ 2º Os tribunais determinarão o percentual de audiências não remuneradas que
deverão ser suportadas pelas câmaras privadas de conciliação e mediação, com o fim de
atender aos processos em que deferida gratuidade da justiça, como contrapartida de seu
credenciamento.
NCPC:
Art. 168 do NCPC. As partes podem escolher, de comum acordo, o conciliador, o
mediador ou a câmara privada de conciliação e de mediação.
§ 1º O conciliador ou mediador escolhido pelas partes poderá ou não estar
cadastrado no tribunal.
§ 2º Inexistindo acordo quanto à escolha do mediador ou conciliador, haverá
distribuição entre aqueles cadastrados no registro do tribunal, observada a respectiva
formação.
§ 3° Sempre que recomendável, haverá a designação de mais de um mediador ou
conciliador.
1.1. CLASSIFICAÇÃO
Jurisdição Comum
Jurisdição Especial
LIVRO II
DA FUNÇÃO JURISDICIONAL
TÍTULO II
DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL E DA COOPERAÇÃO
INTERNACIONAL
CAPÍTULO I
DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL
Art. 21. Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em
que:
I - o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil;
II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação;
COMENTÁRIOS:
Gabarito: A
a) Certo
b) Errado
Gabarito: A
COMENTÁRIOS:
1.3.1. INVESTIDURA
Gabarito: A
Gabarito: D
1.3.2. TERRITORIALIDADE
A autoridade dos juízes será exercida nos limites territoriais do seu
Estado. Assim, a jurisdição é exercida em um dado território (art. 60 e 255).
1.3.3. INDELEGABILIDADE
1.3.4. INEVITABILIDADE
1.3.5. INAFASTABILIDADE
De acordo com o inciso XXXV do art. 5o da CF, a lei não pode excluir
da apreciação do Poder Judiciário nenhuma lesão ou ameaça de direito. O
acesso à ordem jurídica adequada não pode ser negado a quem tem justo
direito ameaçado ou prejudicado.
Dúvida: Por que não há violação ao princípio do juiz natural nos casos
citados? Porque nos três casos acima são situações em que as regras são
gerais, abstratas e impessoais.
- Art. 5º, CF: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos
termos seguintes:
Comentários:
Vejamos:
Gabarito: E
1.4.1. UNIDADE
1.4.2. SECUNDARIEDADE
1.4.3. SUBSTITUTIVIDADE
1.4.4. IMPARCIALIDADE
1.4.5. CRIATIVIDADE
1.4.6. INÉRCIA
1.4.7. DEFINITIVIDADE
1.4.8. LIDE
RESUMO DA AULA
Ampla defesa
Esse princípio corresponde à dimensão substancial do contraditório, ou seja, o direito
de participação efetiva na construção do convencimento do julgador por meio do
acesso aos elementos de alegações e de provas disponibilizados pela Lei.
A ampla defesa é uma garantia que se estende tanto ao réu quando ao autor,
decorrendo assim, a característica de amplitude do direito de ação e o tratamento
isonômico – princípio da isonomia.
STF: Súmula Vinculante nº 3
Conceitos clássicos
A substitutividade consiste em dizer que o Estado, na figura do juiz, ao solucionar a lide,
estaria substituindo a vontade das partes, proibidas que elas estariam de, em regra, fazer
valer a justiça do mais forte (característica do conceito de jurisdição tradicional).
A definitividade diz respeito ao caráter de imutabilidade da sentença, que faz coisa
julgada material (característica do conceito moderno de jurisdição).
INTERESSADOS
JUIZ
AUTOR RÉU
Princípio do Juiz
imparcialidade do magistrado.
- Juiz Natural possui competência constitucional e foi investido de maneira
regular na jurisdição.
Legenda:
Texto em preto: redação do CPC/73 que foi mantida.
Texto em azul: redação do CPC/73 que foi modificada.
Texto em vermelho: alterações do projeto original em comparação com CPC/73.
Art. 1º A jurisdição civil, Art. 15. A jurisdição
Art. 16 da Lei nº 13.105/2015:
contenciosa e civil é exercida pelos
voluntária, é exercida juízes em todo o A jurisdição civil é exercida pelos
pelos juízes, em todo o território nacional,
território nacional, conforme as juízes e pelos tribunais em todo o
conforme as disposições deste território nacional, conforme as
disposições que este Código.
Código estabelece. disposições deste Código.
QUESTÔES COMENTADAS
a) Juiz natural.
d) Acesso à justiça.
COMENTÁRIOS:
Gabarito: B
COMENTÁRIOS:
Gabarito: Errado
COMENTÁRIOS:
Gabarito: Certo
Vejamos:
Pois bem, como exposto o princípio do juiz natural não consiste exclusivamente na
proibição de tribunais de exceção. Engloba nesse princípio a imparcialidade, o respeito
às regras de competência e a garantia da proibição de Tribunais de exceção.
Gabarito: Errado
COMENTÁRIOS:
Gabarito: D
COMENTÁRIOS:
Gabarito: Certo
COMENTÁRIOS:
Gabarito: Errado
a) da ação.
b) da jurisdição.
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Direito Processual Civil
Teoria e Exercícios comentados
Prof. Gabriel Borges Aula 00
c) do processo.
d) da lide.
e) do procedimento.
COMENTÁRIOS:
Gabarito: B
a) II.
b) II e III.
c) I.
d) I e II.
e) I e III.
COMENTÁRIOS:
I: Está correto, pois o juiz deverá ser provocado para que possa prestar
a tutela jurisdicional. Podemos concluir que o magistrado não pode prestar a
tutela de ofício.
II: Item errado, uma vez que o direito de ação é SUBJETIVO e não
objetivo. O direito de ação também é abstrato - tem existência independente da
existência do direito material, objeto da controvérsia – e autônomo - tem
natureza diferente do direito material afirmado pela parte.
Gabarito: E
COMENTÁRIOS:
Gabarito: C
COMENTÁRIOS:
Gabarito: Certo
QUESTÔES DA AULA
GABARITO
01 B 07 Errado
02 Errado 08 B
03 Certo 09 E
04 Errado 10 C
05 D 11 Certo
06 Certo
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. CPC (1973). Código de Processo Civil, Brasília, DF, Senado, 1973.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil,
Brasília, DF, Senado, 1988.
DIDIER JR., Fredie. Curso de Direito Processual Civil – Teoria Geral do
Processo e Processo de Conhecimento. 12 ed. Salvador: Edições JUS
PODIVM, 2010. v.1.
DIDIER JR., Fredie. Curso de Direito Processual Civil – Teoria da Prova, Direito
Probatório, Teoria do Precedente, Decisão Judicial, Coisa Julgada e
Antecipação dos Efeitos da Tutela. 2 ed. Salvador: Edições JUS PODIVM,
2010. v.2.
DIDIER JR., Fredie. Curso de Direito Processual Civil – Meios de Impugnação
às Decisões Judiciais e Processo nos Tribunais. 8 ed. Salvador: Edições JUS
PODIVM, 2010. v.3.
DIDIER JR., Fredie. Curso de Direito Processual Civil – Processo Coletivo. 5
ed. Salvador: Edições JUS PODIVM, 2010. v.4.
DIDIER JR., Fredie. Curso de Direito Processual Civil – Execução. 2 ed.
Salvador: Edições JUS PODIVM, 2010. v.5.