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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Dos Atos Processuais
Anderson Ferreira
Sumário
Atos Processuais (da Forma do Tempo dos Prazos do Lugar, das Comunicações dos
Atos Processuais)............................................................................................................................................................3
Dos Atos Processuais....................................................................................................................................................3
Da Forma dos Atos Processuais..............................................................................................................................3
Negócios Jurídicos Processuais.. .............................................................................................................................6
Calendário Processual.. .................................................................................................................................................7
Da Prática Eletrônica dos Atos Processuais. ...................................................................................................7
Dos Atos das Partes.. ......................................................................................................................................................8
Dos Pronunciamentos do Juiz...................................................................................................................................8
Dos Atos do Escrivão ou do Chefe de Secretaria. ........................................................................................ 10
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Dos Atos Processuais
Anderson Ferreira
Art. 188. Os atos e os termos processuais independem de forma determinada, salvo quando a lei
expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham
a finalidade essencial.
(...)
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Dos Atos Processuais
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Art. 276. Quando a lei prescrever determinada forma sob pena de nulidade, a decretação desta não
pode ser requerida pela parte que lhe deu causa.
Os atos processuais solenes devem cumprir as formalidades exigidas por lei, sob pena
de nulidade.
Ok, vimos que, como regra, adotou-se o princípio da liberdade das formas. Mas a pergunta
é: se um ato for praticado de modo informal, quando, em verdade, a lei determinar uma forma-
lidade para a sua prática, o que acontecerá efetivamente?
No caso supracitado, verifica-se a possibilidade de aproveitamento do ato, porquanto será
aplicada a instrumentalidade das formas (na perspectiva de que o processo não deve ser um
fim em si mesmo). Veja o artigo 277: “Quando a lei prescrever determinada forma, o juiz consi-
derará válido o ato se, realizado de outro modo, lhe alcançar a finalidade.”
Consoante as normas fundamentais aplicadas ao Processo Civil, em regra, os processos
são públicos e, com efeito, os atos também serão. Entretanto, algumas situações pessoais
podem minorar a publicidade dos autos e dos atos praticados, como: relações familiares re-
lativas ao casamento, divórcio, filiação, guarda; aquelas que exijam segredo por questões de
interesse público, que versem sobre proteção da intimidade ou acerca de questões relativas à
arbitragem com estipulação de confidencialidade.
Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos:
I – em que o exija o interesse público ou social;
II – que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação,
alimentos e guarda de crianças e adolescentes;
III – em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade;
IV – que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a con-
fidencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo.
§ 1º O direito de consultar os autos de processo que tramite em segredo de justiça e de pedir cer-
tidões de seus atos é restrito às partes e aos seus procuradores.
§ 2º O terceiro que demonstrar interesse jurídico pode requerer ao juiz certidão do dispositivo da
sentença, bem como de inventário e de partilha resultantes de divórcio ou separação.
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O terceiro que evidenciar interesse jurídico na causa pode requerer ao juiz certidão do dispo-
sitivo da sentença (decisão do julgador, o desfecho sobre aquilo que foi pedido) bem como de
inventário de partilha resultantes do divórcio ou separação.
Em todos os atos e termos do processo é obrigatório o uso da língua portuguesa. Parágrafo único. O
documento redigido em língua estrangeira somente poderá ser juntado aos autos quando acompa-
nhado de versão para a língua portuguesa tramitada por via diplomática ou pela autoridade central,
ou firmada por tradutor juramentado.
Letra c.
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Art. 190. Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes ple-
namente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa
e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante
o processo.
Parágrafo único. De ofício ou a requerimento, o juiz controlará a validade das convenções previstas
neste artigo, recusando-lhes aplicação somente nos casos de nulidade ou de inserção abusiva em
contrato de adesão ou em que alguma parte se encontre em manifesta situação de vulnerabilidade.
Então:
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Calendário Processual
A Lei de Ritos permite que Juiz e as partes, em comum acordo, fixem um calendário para
a prática de atos processuais, o qual vincula os participantes e os Juízes. As datas estabele-
cidas só poderão ser alteradas por justo motivo e, uma vez ajustadas, caso sejam alteradas,
deverá haver intimação da parte para que não haja prejuízo processual.
Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos pro-
cessuais, quando for o caso.
§ 1º O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados
em casos excepcionais, devidamente justificados.
§ 2º Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audiên-
cia cujas datas tiverem sido designadas no calendário.
Art. 193. Os atos processuais podem ser total ou parcialmente digitais, de forma a permitir que se-
jam produzidos, comunicados, armazenados e validados por meio eletrônico, na forma da lei.
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Agora, saliento que sobre os processos eletrônicos recaem todas as garantias processuais,
tais como: a publicidade dos atos, o acesso e a participação das partes e dos procuradores
constituídos por elas, além da disponibilidade, independência da plataforma computacional,
acessibilidade e interoperabilidade dos sistemas, serviços, dados e informações que o Poder
Judiciário administre no exercício de suas funções.
Chamo a sua atenção para o fato de o Poder Judiciário manter, sem custos aos interes-
sados, equipamentos necessários à prática de atos processuais e sistemas de acesso aos
documentos. Caso não seja possível praticar o ato por meio eletrônico, o Código admite a prá-
tica por meios não eletrônicos, até porque o que não pode ocorrer é o cerceamento de um ato
processual sem que haja culpa da parte ou do procurador por ela constituído.
Art. 200. Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade pro-
duzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos processuais.
Parágrafo único. A desistência da ação só produzirá efeitos após homologação judicial.
O Novo Código prevê uma vedação no que se refere ao lançamento de cotas lineares mar-
ginais ou interlineares (escritos fora, ao lado ou entre as linhas dos autos), as quais o Magis-
trado mandará riscar e imporá multa de metade do salário mínimo a quem as tenha escrito.
Art. 202. É vedado lançar nos autos cotas marginais ou interlineares, as quais o juiz mandará riscar,
impondo a quem as escrever multa correspondente à metade do salário-mínimo.
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Ok, vistos esses pronunciamentos, veja a diferença entre pronunciamentos por meio de um
quadro esquemático.
JUIZ (1º grau de jurisdição) TRIBUNAIS
Sentença Acórdão
Decisão interlocutória Decisão monocrática
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que as individualizem autor e réu, como, por exemplo, consignar seus nomes) anexar os volu-
mes dos autos, quando excederem o número de páginas possíveis para um volume.
Além do exposto, compete a esse insigne auxiliar da justiça realizar juntada de documen-
tos (acostar aos autos algum documento), franquear vistas do processo às partes e procura-
dores, rubricar e numerar as páginas do processo e assiná-las, ressalvar (retificar) a existência
de rasuras ou erros materiais e certificar (expedir certidão por meio da qual se comunica com
o Magistrado acerca de ocorrências havidas no processo, como, por exemplo, quando as pes-
soas intervenientes no ato não puderem assinar documentos).
O Escrivão ou chefe de secretaria não deve admitir atos ou termos processuais com espa-
ços em branco (salvo quando inutilizados, a fim de evitar inclusões posteriores indevidas) ou
rasura (haja vista que essas situações podem comprometer a validade do ato), bem como en-
trelinhas ou emendas, exceto quando ressalvadas (retificadas com assinatura do serventuário).
Item I: certo. Segundo o artigo 206 do Novo Código de Processo Civil (NCPC):
Mesmo com o advento do Processo Judicial Eletrônico, de acordo com o artigo 210 do Código
de Processo Civil, é permitido o uso da taquigrafia, da estenotipia (métodos utilizados para
aumentar a velocidade da escrita) ou outro método idôneo em qualquer juízo ou Tribunal.
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No entanto, essa regra pode ser flexibilizada em alguns atos, os quais poderão ser conclu-
ídos após as 20 (vinte) horas, uma vez iniciados antes das vinte badaladas noturnas. Isso é
possível quando o adiamento da realização do ato, depois do horário citado, puder prejudicar a
diligência ou causar grave dano.
Art. 212. Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.
§ 1º Serão concluídos após as 20 (vinte) horas os atos iniciados antes, quando o adiamento preju-
dicar a diligência ou causar grave dano.
É isso, algumas diligências determinadas pelo Magistrado deverão ser realizadas depois
das vinte horas, como, por exemplo, uma audiência de instrução e julgamento mais complexa,
na qual um depoimento é mais extenso e a oitiva foi iniciada às 18 horas, porém não acabou às
20 horas. Sendo assim, para não interromper o depoente e ser necessário marcar uma nova ou-
vida, estende-se a instrução até as 20h30 para não prejudicar a linha de raciocínio já iniciada.
No que se refere às citações, intimações e penhoras, esses atos poderão ser realizados
durante as férias forenses, nos Tribunais onde elas ocorrerem, feriados ou dias úteis, mesmo
que em horário diverso dos elencados no artigo 212 do Código, qual seja: das 6 horas às 20
horas. Porém, há de ser respeitado o artigo 5º, inciso XI da Carta Fundante, o qual versa sobre
a inviolabilidade de domicílio e elenca as hipóteses autorizadoras do ingresso na casa de ou-
trem, cujo estudo é mais aprofundado nas lições de Direito Constitucional e Penal.
Art. 5º (...)
XI – a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do
morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia,
por determinação judicial;
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Conforme o teor do § 2º do artigo 212, as citações, intimações e penhoras poderão ser reali-
zadas no período de férias forenses, nos feriados ou em dias úteis, até fora do horário estabe-
lecido no artigo mencionado (6 às 20 horas), desde que respeitado o inciso XI da Constituição.
Bem, como dito linhas acima, vivemos na época dos processos judiciais eletrônicos e as
práticas relativas a processos com esse formato podem ocorrer em qualquer horário até as
24 (vinte e quatro horas) do último dia do prazo estabelecido. Veja, o artigo 213 afirma que:
“A prática eletrônica de ato processual pode ocorrer em qualquer horário até as 24 (vinte e
quatro) horas do último dia do prazo.”
Veja, ilustre leitor(a), os atos processuais não serão realizados durante as férias forenses,
nos Tribunais onde elas ocorrerem, e feriados. Essa é a regra, que é flexibilizada pela Lei n.
13.105 de 2015.
Sim! Alguns atos podem ser praticados nos tempos acima mencionados e até já vimos al-
guns, mas vamos organizar melhor as ideias. Podem ser praticados durante as férias forenses
(nem todos os Tribunais possuem esse período) e feriados:
• Citações, intimações e penhoras (já citados em parágrafo acima).
• Em casos de tutela de urgência (até porque o nome já nos diz que não dá para esperar,
como no caso de uma internação para salvar a vida de um paciente infartado).
Art. 215. Processam-se durante as férias forenses, onde as houver, e não se suspendem pela su-
perveniência delas:
I – os procedimentos de jurisdição voluntária e os necessários à conservação de direitos, quando
puderem ser prejudicados pelo adiamento;
II – a ação de alimentos e os processos de nomeação ou remoção de tutor e curador;
III – os processos que a lei determinar.
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Art. 216. Além dos declarados em lei, são feriados, para efeito forense, os sábados, os domingos
e os dias em que não haja expediente forense.
Observe que sábados, domingos e dias nos quais não haja expediente forense serão con-
siderados feriados.
Art. 190. Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes ple-
namente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa
e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante
o processo.
Parágrafo único. De ofício ou a requerimento, o juiz controlará a validade das convenções previstas
neste artigo, recusando-lhes aplicação somente nos casos de nulidade ou de inserção abusiva em
contrato de adesão ou em que alguma parte se encontre em manifesta situação de vulnerabilidade.
Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos pro-
cessuais, quando for o caso.
§ 1º O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados
em casos excepcionais, devidamente justificados.
§ 2º Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audi-
ência cujas datas tiverem sido designadas no calendário.
(...)
Art. 222 (...)
§ 1º Ao juiz é vedado reduzir prazos peremptórios sem anuência das partes.
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c) os atos processuais serão realizados em dias úteis das 8 (oito) às 20 (vinte) horas.
d) a prática eletrônica de ato processual pode ocorrer em qualquer horário até às 20 (vinte)
horas do último dia do prazo.
e) independentemente de autorização judicial, as penhoras poderão ser realizadas em período
de férias forenses.
a) Errada. Segundo o artigo 203 do CPC de 2015: “Os pronunciamentos do juiz consistirão em
sentenças, decisões interlocutórias e despachos”.
b) Errada. Antes de mais nada, devemos ter em mente que defeso significa proibido. Com isso
compreendido, tem-se que, segundo o artigo 210 do CPC de 2015: “É lícito o uso da taquigrafia,
da estenotipia ou de outro método idôneo em qualquer juízo ou tribunal”.
c) Errada. Segundo o artigo 212 do CPC de 2015: “Os atos processuais serão realizados em
dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas”.
d) Errada. Segundo o artigo 213 do CPC de 2015: “A prática eletrônica de ato processual pode
ocorrer em qualquer horário até as 24 (vinte e quatro) horas do último dia do prazo”.
e) Certa. Aí sim! Segundo o artigo 212, § 2º do CPC de 2015:
Art. 217. Os atos processuais realizar-se-ão ordinariamente na sede do juízo, ou, excepcional-
mente, em outro lugar em razão de deferência, de interesse da justiça, da natureza do ato ou de
obstáculo arguido pelo interessado e acolhido pelo juiz.
Bem, com base no foi exposto, normalmente os atos são praticados no Tribunal onde o
processo tramita. Então, lá ocorrem as audiências de instrução e julgamento com oitivas de
testemunhas, dentre outros. Porém, há casos em que uma testemunha mora em outra comar-
ca e, assim sendo, o Magistrado deverá ouvi-la por carta Precatória, ou seja, o Juiz de outra
localidade procede à ouvida e remete os termos para o Julgador deprecante. Para além do
exposto, o Magistrado pode realizar uma inspeção judicial (isto é, ir até o local para alguma
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diligência) ou ele poderá proceder à oitiva de uma testemunha que não pode se deslocar fora
da sede do juízo.
§ 1º O direito de consultar os autos de processo que tramite em segredo de justiça e de pedir certi-
dões de seus atos é restrito às partes e aos seus procuradores.
§ 2º O terceiro que demonstrar interesse jurídico pode requerer ao juiz certidão do dispositivo da
sentença, bem como de inventário e de partilha resultantes de divórcio ou separação.
b) Errada. Opa! A Lei fala em intimidade e não em propriedade. Veja: Art. 189 (...) III – em que
constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade.
c) Certa. Segundo o artigo 212, § 3º:
Quando o ato tiver de ser praticado por meio de petição em autos não eletrônicos, essa deverá ser
protocolada no horário de funcionamento do fórum ou tribunal, conforme o disposto na lei de orga-
nização judiciária local.
d) Errada. Segundo o artigo 192 do CPC de 2015: “Em todos os atos e termos do processo é
obrigatório o uso da língua portuguesa”.
e) Errada. Os atos processuais serão realizados em dias úteis das 06 (seis) às 20 (vinte) horas
(art. 212).
Letra c.
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Art. 218: Os atos processuais serão realizados nos prazos prescritos em lei.
• Judiciais: estabelecidos pelo Juiz em casos de omissão do prazo. Nessas situações, o
Magistrado poderá, com base na complexidade do ato, determinar o lapso temporal para
a prática dele.
§ 1º Quando a lei for omissa, o juiz determinará os prazos em consideração à complexidade do ato.
Contudo, há situações nas quais nem a lei, nem o Juiz estabelecem prazos no que se refere
às intimações ou à prática de atos processuais.
Bem, em situações nas quais houver omissões, a Lei de Ritos dirime a questão da se-
guinte forma:
• Omissões relativas aos prazos das intimações: obrigarão o comparecimento do intima-
do após decorridas 48 (quarenta e oito horas), as quais não se confundem com dois
dias!
• Omissões relativas à prática de algum ato processual: segue-se um prazo de 5 (dias)
para a prática do ato.
§ 2º Quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente obrigarão a compareci-
mento após decorridas 48 (quarenta e oito) horas.
§3º Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a
prática de ato processual a cargo da parte.
Caso haja omissão relativa à prática de algum ato processual, segue-se o prazo de 5 dias!
Veja, os atos processuais deverão ser praticados no prazo a eles conferidos, seja esta-
belecido por lei ou pelo Juiz. Quando um ato é praticado dentro do interregno temporal a ele
destinado, diz-se que ele foi tempestivo. Por outro lado, se o ato é praticado fora do prazo, ele
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A título de exemplo, o ato será considerado tempestivo, portanto, dentro do prazo, o recur-
so interposto antes de iniciada sua contagem.
Querido(a), o Código de 1973 estabelecia que, se o ato fosse praticado antes do prazo a ele
conferido, seria considerado intempestivo.
Ato praticado antes do início -----------------------------------fim
Prazo de 15 dias
Com base no esquema acima, pelo Código de Buzaid, de 1973, o ato seria considerado
intempestivo.
Contudo, o Novo Código de 2015 estabelece, por meio do § 4 do artigo 218, que o ato pra-
ticado antes do prazo estabelecido será considerado tempestivo.
Ato praticado início-----------------------------------fim
Prazo de 15 dias
Com base no esquema acima o ato será válido, tempestivo. Veja como a Lei de Ritos trata
o assunto acima.
No que concerne ao assunto ora tratado, uma das grandes conquistas para os advogados
se refere à contagem dos prazos em dias úteis. Conforme escrito acima, não são considerados
dias úteis os feriados, os sábados e os domingos. Então, agora é possível aos patronos das
causas terem um final de semana ou outro, porque os dias corridos, muitas vezes, dificultavam
o churrasco do domingo (rs).
Art. 219: Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somen-
te os dias úteis.
Parágrafo único: “O disposto neste artigo aplica-se somente aos prazos processuais.”
Perceba que o dispositivo supracitado estabelece uma regra aplicável apenas aos prazos
processuais.
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Art. 220. Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro
e 20 de janeiro, inclusive.
§ 1º Ressalvadas as férias individuais e os feriados instituídos por lei, os juízes, os membros do Mi-
nistério Público, da Defensoria Pública e da Advocacia Pública e os auxiliares da Justiça exercerão
suas atribuições durante o período previsto no caput.
Aproveito o “embalo” para evidenciar que, quando o Judiciário promover períodos destina-
dos à autocomposição (altamente recomendada pelo atual panorama processual), os prazos
serão suspensos.
Chamo sua atenção para o fato de a Lei de Ritos permitir ao Juiz prorrogar (dilatar) prazos.
Isso demonstra o poder atribuído ao Magistrado diante de situações práticas. Contudo, não é
permitido aos Juízes reduzir os prazos peremptórios (estabelecido por lei) sem a anuência da
parte, ou seja, o Julgador só pode reduzir os prazos mencionados se as partes concordarem.
Além disso, o Código estabelece que, em comarcas onde for difícil o transporte, o Juiz poderá
prorrogar os prazos por até 2 (dois) meses. Esse prazo poderá ser prorrogado em caso de ca-
lamidade pública.
Art. 222. Na comarca, seção ou subseção judiciária onde for difícil o transporte, o juiz poderá pror-
rogar os prazos por até 2 (dois) meses.
§ 1º Ao juiz é vedado reduzir prazos peremptórios sem anuência das partes.
§ 2º Havendo calamidade pública, o limite previsto no caput para prorrogação de prazos poderá ser
excedido.
O Juiz pode dilatar os prazos processuais, porém a ele é vedado reduzir prazos peremptórios,
sem a anuência das partes!
Em regra, se os atos não forem praticados em momento oportuno, não poderão mais sê-lo.
Entretanto, existem situações nas quais há justo motivo para a inação, isto é, circunstâncias
alheias à vontade da parte ou do advogado que inviabilizaram o ato, como, à guisa de exemplo,
um ato não praticado em razão de um acidente grave que a parte sofreu enquanto se desloca-
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va ao Fórum. Então, em situações como essas, se ficar comprovada a justa causa (pela parte
que a alega), o Magistrado pode permitir a prática do ato no prazo por ele determinado.
Querido(a), falei, até agora, acerca dos prazos processuais e assinalo a importância de
observá-los com muito cuidado, haja vista que a perda deles pode significar sucumbência
na demanda.
Bem, os prazos processuais serão contados da seguinte forma: exclui-se o dia do início e
inclui-se o dia do fim.
Então, se Bill fora citado no dia 15/05/2018 pelo oficial de justiça (dia do susto!), o qual jun-
tou o mandado de citação nos autos na mesma data, o prazo começará a correr em 16/05/2018.
Ele terá 15 (quinze) dias para contestar, ou seja, o prazo final ocorrerá no dia 06/06/2018. Opa!
Professor, contei nos dedos aqui (até os dos pés!) e percebi que deram mais de 15 dias! Por
isso que você cursou Direito e não Matemática?
Calma! É bem verdade que estou há anos luz de ser um Pitágoras, mas, nesse caso, não foi
erro, não! Perceba que o mês de maio possui sábados e domingos (os quais não são computa-
dos) e dia 31 de maio é feriado, motivo pelo qual esse dia também não é computado.
Art. 224. Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e
incluindo o dia do vencimento.
§ 1º Os dias do começo e do vencimento do prazo serão protraídos para o primeiro dia útil seguin-
te, se coincidirem com dia em que o expediente forense for encerrado antes ou iniciado depois da
hora normal ou houver indisponibilidade da comunicação eletrônica.
§ 2º Considera-se como data de publicação o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização da
informação no Diário da Justiça eletrônico.
§ 3º A contagem do prazo terá início no primeiro dia útil que seguir ao da publicação.
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Segundo o artigo 183 do Código de Processo Civil de 2015, “a Defensoria Pública gozará de
prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais.”
Bem, a Lei de Ritos estabelece o momento no qual se deve considerar o início dos pra-
zos, salvo se houver disposição em sentido contrário. Vejamos abaixo como o Código inicia
a contagem:
• Quando a intimação for feita pelos correios, inicia-se o prazo na data da juntada do aviso
de recebimento (AR) nos autos.
• Quando for feita por oficial de justiça, no dia da juntada do mandado cumprido.
• Na data de ocorrência da citação ou da intimação por escrivão ou chefe de secretaria.
• Quando a comunicação for feita por edital, no dia útil seguinte ao do prazo estabelecido
pelo Magistrado.
• Quando a citação for por meio eletrônico, ela se dará no dia útil seguinte à consulta.
• Quando o ato de comunicação for feito por cartas (precatória, rogatória e de ordem), o
prazo será contado da juntada da carta cumprida ou comunicação feita ao juiz depre-
cante por meio de comunicação eletrônica.
• Na data da publicação quando a intimação se der por meio do Diário da Justiça Eletrô-
nica.
• No dia da retirada dos autos do cartório (carga) do Tribunal.
Feitas essas considerações, é importante frisar que a Lei Instrumental estabelece que
se houver mais de um intimado para prática de um ato, a contagem se dará individualmente
para cada um.
Art. 231. Salvo disposição em sentido diverso, considera-se dia do começo do prazo:
I – a data de juntada aos autos do aviso de recebimento, quando a citação ou a intimação for pelo
correio;
II – a data de juntada aos autos do mandado cumprido, quando a citação ou a intimação for por
oficial de justiça;
III – a data de ocorrência da citação ou da intimação, quando ela se der por ato do escrivão ou do
chefe de secretaria;
IV – o dia útil seguinte ao fim da dilação assinada pelo juiz, quando a citação ou a intimação for por
edital;
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V – o dia útil seguinte à consulta ao teor da citação ou da intimação ou ao término do prazo para que
a consulta se dê, quando a citação ou a intimação for eletrônica;
VI – a data de juntada do comunicado de que trata o art. 232 ou, não havendo esse, a data
de juntada da carta aos autos de origem devidamente cumprida, quando a citação ou a intima-
ção se realizar em cumprimento de carta;
VII – a data de publicação, quando a intimação se der pelo Diário da Justiça impresso ou
eletrônico;
VIII – o dia da carga, quando a intimação se der por meio da retirada dos autos, em carga,
do cartório ou da secretaria.
Outra novidade trazida pela Lei n. 14.195 de 2021 diz respeito ao início do dia do começo do
prazo no caso da citação realizada pela via eletrônica. Porém, esse assunto será verticalizado
quando do examinarmos o artigo 246, algumas páginas abaixo, é logo ali. Por enquanto, ape-
nas vejamos o dispositivo com a inclusão feita pela legislação supracitada.
Art. 231. Salvo disposição em sentido diverso, considera-se dia do começo do prazo:
(...)
IX – o quinto dia útil seguinte à confirmação, na forma prevista na mensagem de citação, do recebi-
mento da citação realizada por meio eletrônico. (Incluído pela Lei n. 14.195, de 2021)
§ 1º Quando houver mais de um réu, o dia do começo do prazo para contestar corresponderá à últi-
ma das datas a que se referem os incisos I a VI do caput.
O parágrafo acima refere-se à existência de litisconsórcio passivo.
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Saliento que os prazos supratranscritos são impróprios, ou seja, embora devam ser respei-
tados, não acarretam consequência ao processo, caso não sejam cumpridos (até porque, nem
sempre é possível a pronúncia do Julgador dentro do lapso temporal estabelecido em razão da
falta de estrutura no próprio juízo onde o Magistrado atua). Entretanto, os aludidos lapsos só
podem ser descumpridos se houver justo motivo, consoante trataremos mais à frente.
Segundo o artigo 226 da Lei n. 13.105 de 2015, o Juiz proferirá as sentenças no prazo de 30
dias, despachos no prazo de 5 dias e decisões interlocutórias no prazo de 10 dias.
Errado.
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Art. 234. Os advogados públicos ou privados, o defensor público e o membro do Ministério Público
devem restituir os autos no prazo do ato a ser praticado.
§ 1º É lícito a qualquer interessado exigir os autos do advogado que exceder prazo legal.
§ 2º Se, intimado, o advogado não devolver os autos no prazo de 3 (três) dias, perderá o direito à vista
fora de cartório e incorrerá em multa correspondente à metade do salário-mínimo.
§ 3º Verificada a falta, o juiz comunicará o fato à seção local da Ordem dos Advogados do Brasil para
procedimento disciplinar e imposição de multa.
§ 4º Se a situação envolver membro do Ministério Público, da Defensoria Pública ou da Advocacia
Pública, a multa, se for o caso, será aplicada ao agente público responsável pelo ato.
§ 5º Verificada a falta, o juiz comunicará o fato ao órgão competente responsável pela instauração
de procedimento disciplinar contra o membro que atuou no feito.
Por fim, consigno que o Juiz também pode ser representado pela parte, Ministério Público
e a Defensoria Pública, caso, de forma injustificada, exceda os prazos a ele conferidos.
Art. 235. Qualquer parte, o Ministério Público ou a Defensoria Pública poderá representar ao corre-
gedor do tribunal ou ao Conselho Nacional de Justiça contra juiz ou relator que injustificadamente
exceder os prazos previstos em lei, regulamento ou regimento interno.
Então, embora os prazos do Magistrado sejam impróprios, se não houver motivo justifica-
do, ele poderá responder perante o Tribunal ou ao Conselho Nacional de Justiça. Caso a inércia
seja mantida, os autos serão remetidos ao substituto legal do Julgador ou do Relator.
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Art. 223. Decorrido o prazo, extingue-se o direito de praticar ou de emendar o ato processual, inde-
pendentemente de declaração judicial, ficando assegurado, porém, à parte provar que não realizou
por justa causa.
(FIQUE DE OLHO)
Veja, os atos do Juiz também se sujeitam a preclusão. Nesse sentido, há preclusão “pro judica-
to”, a qual se caracteriza pela impossibilidade de decidir, de novo, o que fora objeto de exame.
Para além do exposto, um ponto digno de nota refere-se ao teor do artigo 225 do Código de
Processo Civil de 2015, o qual estabelece que a parte poderá renunciar ao prazo estabelecido
exclusivamente em seu favor, desde que o faça de maneira expressa.
a) Errada. Conforme a dicção do artigo 218, § 2º: “quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as
intimações somente obrigarão a comparecimento após decorridas 48 (quarenta e oito) horas”.
b) Errada. Conforme a dicção do artigo 218, § 4º: “Será considerado tempestivo o ato praticado
antes do termo inicial do prazo”. Olha, eu tenho percebido que os examinadores gostam desse
dispositivo aí.
c) Certa. A assertiva está em conformidade com o que estabelece o artigo 229, § 1º do
CPC de 2015.
d) Errada. Conforme a dicção do artigo 225: “A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido
exclusivamente em seu favor, desde que o faça de maneira expressa”
e) Errada. Conforme a dicção do artigo 219:
Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias
úteis. Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se somente aos prazos processuais.
Letra c.
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IV – arbitral, para que órgão do Poder Judiciário pratique ou determine o cumprimento, na área de
sua competência territorial, de ato objeto de pedido de cooperação judiciária formulado por juízo
arbitral, inclusive os que importem efetivação de tutela provisória.
Parágrafo único. Se o ato relativo a processo em curso na justiça federal ou em tribunal superior
houver de ser praticado em local onde não haja vara federal, a carta poderá ser dirigida ao juízo
estadual da respectiva comarca.
Chamo a sua atenção no sentido de que, na era da informatização, a Lei de Ritos permite
a prática de atos processuais por meio de videoconferência ou outro meio de comunicação
tecnológica de transmissão de sons e imagens em tempo real.
a) Certa. A assertiva está em conformidade com o que estabelece o Segundo o artigo 237, IV
do CPC de 2015.
b) Errada. Segundo o parágrafo único do artigo 237 do CPC de 2015:
Se o ato relativo a processo em curso na justiça federal ou em tribunal superior houver de ser prati-
cado em local onde não haja vara federal, a carta poderá ser dirigida ao juízo estadual da respectiva
comarca.
c) Errada. Segundo o artigo 237, I do CPC de 2015: “Será expedida carta: I - de ordem, pelo tri-
bunal, na hipótese do § 2º do art. 236”.
d) Errada. Segundo o artigo 237, III do CPC de 2015:
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Será expedida carta: (...) III - precatória, para que órgão jurisdicional brasileiro pratique ou determine
o cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato relativo a pedido de cooperação judi-
ciária formulado por órgão jurisdicional de competência territorial diversa.
e) Errada. Segundo o artigo 237, II do CPC de 2015:
Art. 237. Será expedida carta: (...) II - rogatória, para que órgão jurisdicional estrangeiro pratique
ato de cooperação jurídica internacional, relativo a processo em curso perante órgão jurisdicional
brasileiro.
Letra a.
Da Citação
A citação é o ato que dá ciência e convoca o réu, executando ou terceiro juridicamente in-
teressado a integrar a relação jurídica processual. Lembra-se do desenho do desenho que fiz
aula passada? Acerca da relação processual? Olha ele aí:
Juiz
Autor
Ué, professor! Faltou o réu, o demandado aí! Pois é, que bom que você sentiu falta, rs. Sem
ele no polo passivo da demanda, isto é, se ele não integrar a lide, não há uma relação jurídica
processual, no meu exemplo.
Então, para que haja validade no processo, é necessário que o réu, o demandado, seja ci-
tado para que integre a lide. Diante disso, a natureza jurídica (o que significa para o direito) da
citação é de pressuposto de validade do processo, isto é, se não houver citação válida, haverá
nulidade do processo, salvo se for o caso de improcedência liminar do pedido (prevista no arti-
go 332 do código) ou indeferimento da petição inicial (nas hipóteses do artigo 330 do diploma
processual).
Art. 239. Para a validade do processo é indispensável a citação do réu ou do executado, ressalva-
das as hipóteses de indeferimento da petição inicial ou de improcedência liminar do pedido.
O PULO DO GATO
A citação do réu ou executado é indispensável para a validade do processo. Entretanto, o artigo
239 do Código de Processo Civil prevê a dispensa em caso de indeferimento da petição inicial
ou improcedência liminar do pedido!
Veja os artigos que se relacionam com o tema tratado, relativos ao indeferimento da petição
inicial e improcedência liminar do pedido:
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Art. 330. A petição inicial será indeferida quando:
I – for inepta;
II – a parte for manifestamente ilegítima;
III – o autor carecer de interesse processual;
IV – não atendidas as prescrições dos arts. 106 e 321.
§ 1º Considera-se inepta a petição inicial quando:
I – lhe faltar pedido ou causa de pedir;
II – o pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais em que se permite o pedido gené-
rico;
III – da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão;
IV – contiver pedidos incompatíveis entre si.
(...)
Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu,
julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar:
I – enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça;
II – acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julga-
mento de recursos repetitivos;
III – entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de
competência;
IV – enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local.
Bem, então, após a citação, nossa relação jurídica processual volta a ser da forma como
era antes.
Juiz
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Bem amigo(a) do Gran Cursos Online, diante das inovações trazidas com o advento da Lei n.
14.195 de 2021, temos novas regras para citação, as quais se referem à forma para que seja
realizado o ato citatório.
À luz do Código de Processo Civil, a citação pode ser definida como o ato por meio do qual são
convocados o réu, executado ou interessado para integrar a relação processual. Vista essa
definição, devemos mencionar que a Lei n. 14.195 de 2021 incluiu o parágrafo único ao artigo
238 do CPC de 2015, cujo teor enuncia que a comunicação mencionada será efetivada em até
45 dias a partir da propositura da ação.
Prositura da ação
Conforme o Art. 238, parágrafo único: “A citação será efetivada em até 45 (quarenta e cinco)
dias a partir da propositura da ação.” (Incluído pela Lei n. 14.195, de 2021)
Vimos que a citação deverá ser endereçada ao réu, ao executado ou ao terceiro interes-
sado. Porém, o comparecimento espontâneo deles supre a falta ou nulidade da citação, até
porque, se o objetivo é dar conhecimento acerca da existência da relação processual, esse
desiderato (objetivo) foi devidamente atingido.
Art. 239. Para a validade do processo é indispensável a citação do réu ou do executado, ressalva-
das as hipóteses de indeferimento da petição inicial ou de improcedência liminar do pedido.
§ 1º O comparecimento espontâneo do réu ou do executado supre a falta ou a nulidade da citação,
fluindo a partir desta data o prazo para apresentação de contestação ou de embargos à execução.
§ 2º Rejeitada a alegação de nulidade, tratando-se de processo de:
I – conhecimento, o réu será considerado revel;
II – execução, o feito terá seguimento.
Em casos de citações e intimações feitas pelo correio, pelo oficial de justiça ou por cartas (roga-
tória, precatória e de ordem), o prazo para interpor recurso se inicia da juntada do aviso de recebi-
mento do mandado cumprido ou juntada da carta aos autos (STJ, Corte Especial. REsp 1.632.777
– SP, Rel. Min Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em 17/5/2017 (recuso repetitivo) (Info 604).
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A Lei de Ritos estabelece que, se a citação válida for feita por juízo incompetente, ainda
assim ela induzirá a litispendência (quando há duas ações com identidade entre as partes,
causa de pedir e pedido), tornará litigiosa a coisa e constituirá em mora o devedor (salvo em
casos de o inadimplente já estar em mora).
Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência,
torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts 397 e 398 da
Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).
§ 1º A interrupção da prescrição, operada pelo despacho que ordena a citação, ainda que proferido
por juízo incompetente, retroagirá à data de propositura da ação.
Observe que, consoante o § 1º do artigo 240 da Lei n. 13.105 de 2015, a interrupção operada
pelo despacho que ordena a citação retroagirá à data da propositura da ação, ainda que pro-
ferido por juízo incompetente.
§ 2º Incumbe ao autor adotar, no prazo de 10 (dez) dias, as providências necessárias para viabilizar
a citação, sob pena de não se aplicar o disposto no § 1º.
§ 3º A parte não será prejudicada pela demora imputável exclusivamente ao serviço judiciário.
§ 4º O efeito retroativo a que se refere o § 1º aplica-se à decadência e aos demais prazos extintivos
previstos em lei.
Art. 242. A citação será pessoal, podendo, no entanto, ser feita na pessoa do representante legal
ou do procurador do réu, do executado ou do interessado.
§ 1º Na ausência do citando, a citação será feita na pessoa de seu mandatário, administrador, pre-
posto ou gerente, quando a ação se originar de atos por eles praticados.
§ 2º O locador que se ausentar do Brasil sem cientificar o locatário de que deixou, na localidade
onde estiver situado o imóvel, procurador com poderes para receber citação será citado na pessoa
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do administrador do imóvel encarregado do recebimento dos aluguéis, que será considerado habili-
tado para representar o locador em juízo.
A citação, em regra, é um ato pessoal. Entretanto, existem exceções nas quais a citação poderá ser
feita ao representante legal, procurador do réu, do executado ou de quem tenha interesse na causa.
Certo.
Além do exposto, a União, Estados, Distrito Federal, Municípios e suas autarquias e funda-
ções públicas serão citadas perante seus órgãos de representação, quais sejam, as advoca-
cias públicas.
Outra particularidade relativa à citação refere-se aos militares, os quais, quando em serviço
ativo, poderão ser citados nas unidades onde prestam serviço.
Parágrafo único. O militar em serviço ativo será citado na unidade em que estiver servindo, se não
for conhecida sua residência ou nela não for encontrado.
Uma questão que foi discutida durante a implementação do Novo Código foi a citação feita
pelo porteiro dos condomínios. Veja, muitas pessoas ocultam-se quando o assunto é citação,
porquanto sem ela o processo não tem validade (é um requisito para validade processual), sal-
vo em caso de indeferimento da petição inicial ou improcedência liminar do pedido.
Então, como nem todo mundo encanta-se em ser réu ou executado em um processo, o
condômino diz ao porteiro do condomínio que ele não deve receber nenhum documento ende-
reçado ao morador pedinte. Isso acontecia muito e ainda acontece.
Em casos como o mencionado, o Novo Código estabelece que o porteiro deve receber a
citação e, acaso não receba, deverá declarar por escrito que o destinatário está ausente, sob
pena dos encargos legais. Veja a redação do parágrafo 4º do artigo 248 da lei processual:
§ 4º Nos condomínios edilícios ou nos loteamentos com controle de acesso, será válida a entrega
do mandado a funcionário da portaria responsável pelo recebimento de correspondência, que, en-
tretanto, poderá recusar o recebimento, se declarar, por escrito, sob as penas da lei, que o destina-
tário da correspondência está ausente.
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encontre o citado: na sauna, durante um salto de Bungee Jump, no meio de uma luta de Mix and
Martial Arts, rs... deixa eu parar porque minha imaginação é fértil, você já deve ter percebido!
Contudo, em que pese a possibilidade de citação nos mais diversos locais e situações, o
Código estatui casos na vida do citado nos quais ele não será citado, como, por exemplo: em
cultos religiosos, nos três primeiros dias depois do casamento, em casos de doenças graves,
no dia do falecimento de parente em linha reta ou afim até segundo grau civil.
Porém, os casos acima não se aplicam quando houver urgência a qual possa resultar em
perecimento do direito, como no exemplo a seguir:
Pepe é responsável pelas internações em UTI e libera leitos nessa unidade, mas está no meio
do casamento. Ainda assim poderá ser citado, a fim de conceder um leito a alguém que teve
uma tutela de urgência concedida, haja vista o perigo de vida e, com efeito, o perecimento do
direto.
Agora, é bom salientar que, no ato citatório, é de bom alvitre que o oficial de justiça tenha
os devidos cuidados com a exposição de quem será cientificado, como se fosse uma “etiqueta
citatória”, sem exposições ou aviltamentos.
Art. 244. Não se fará a citação, salvo para evitar o perecimento do direito:
I – de quem estiver participando de ato de culto religioso;
II – de cônjuge, de companheiro ou de qualquer parente do morto, consanguíneo ou afim, em linha
reta ou na linha colateral em segundo grau, no dia do falecimento e nos 7 (sete) dias seguintes;
III – de noivos, nos 3 (três) primeiros dias seguintes ao casamento;
IV – de doente, enquanto grave o seu estado.
Outra mudança em nosso sistema refere-se ao fato de que a citação será realizada preferen-
cialmente por meio eletrônico. Para além do exposto, vale destacar que essa regra possui
aplicação imediata, ao contrário de outros dispositivos trazidos pela Lei n. 14.195 de 2021 os
quais tiveram período de vacatio legis estabelecido pela legislação mencionada.
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Com relação à aplicação das disposições processuais trazidas pela Lei n. 14.195 de 2021,
cumpre destacar que elas possuem aplicação imediata, ou seja, já estão valendo.
Então, conforme dispõe o artigo 246 do CPC de 2015, a citação será feita de modo preferencial
por meio eletrônico no prazo de até dois dias úteis, contados da decisão que a determinar,
por meio dos endereços eletrônicos indicados pelo citando no banco de dados do Judiciário,
consoante regulamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Ok, professor! Vimos que a citação será feita preferencialmente por meio eletrônico, mas
vamos combinar que eu nunca vi uma lista na esquina aqui perto de casa com e-mails das
pessoas. Daí, fica um pouco difícil, né? Rs.
Bem, de acordo com os novos ditames legais, a citação deverá ocorrer no endereço indica-
do pelo citando, o que significa dizer, em outros termos, que não será indicado pelo autor. Ago-
ra, vimos que o artigo 246, caput, faz menção a um banco de dados do Poder Judiciário, o que
nos traz algumas dúvidas em relação à operacionalização do sistema e da regulamentação a
ele relativa. Enfim, vamos aguardar os dias vindouros para responder às perguntas acerca do
funcionamento do banco de dados.
Um ponto digno de nota refere-se à importância de relacionarmos o artigo 246 com o 77,
VII da Lei n. 13.105 de 2015, após as alterações, uma vez que o último preceptivo estabelece
que é dever das partes, de seus procuradores e daqueles que, de qualquer forma, participem
do processo informar e manter atualizados os dados cadastrais perante os órgãos do Poder
Judiciário.
Vejamos o dispositivo que também foi incluído pela Lei n. 14.195/2021.
Art. 77. Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes, de seus procuradores e de
todos aqueles que de qualquer forma participem do processo:
(...)
VII – informar e manter atualizados seus dados cadastrais perante os órgãos do Poder Judiciário e,
no caso do § 6º do art. 246 deste Código, da Administração Tributária, para recebimento de citações
e intimações. (Incluído pela Lei n. 14.195, de 2021)
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§ 1º As empresas públicas e privadas são obrigadas a manter cadastro nos sistemas de processo
em autos eletrônicos, para efeito de recebimento de citações e intimações, as quais serão efetua-
das preferencialmente por esse meio.
O artigo 246, § 1º-A consigna que a ausência de confirmação, em até 3 (três) dias úteis, a contar
do recebimento da citação eletrônica, implicará a realização da citação: pelo correio; por oficial de
justiça; pelo escrivão ou chefe de secretaria, caso o citando compareça em cartório, e por edital.
Pela leitura do parágrafo acima, percebe-se que se não houver a confirmação em até 3 dias
úteis, a citação será realizada pelos métodos tradicionais, nossos velhos conhecidos de antes
da alteração legislativa, ou seja, realizar-se-á a citação pelo correio, por oficial de justiça, pelo
Escrivão ou Chefe de secretaria, se o citando comparecer em cartório, e por edital.
Vejamos um simples fluxograma, a fim de visualizarmos o que foi explicado:
Decisão determina
citação (cite-se)
2 dias úteis
Não confirmou
Art. 246. A citação será feita preferencialmente por meio eletrônico, no prazo de até 2 (dois) dias
úteis, contado da decisão que a determinar, por meio dos endereços eletrônicos indicados pelo
citando no banco de dados do Poder Judiciário, conforme regulamento do Conselho Nacional de
Justiça. (Redação dada pela Lei n. 14.195, de 2021)
§ 1º As empresas públicas e privadas são obrigadas a manter cadastro nos sistemas de processo
em autos eletrônicos, para efeito de recebimento de citações e intimações, as quais serão efetuadas
preferencialmente por esse meio. (Redação dada pela Lei n. 14.195, de 2021)
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§ 1º-A A ausência de confirmação, em até 3 (três) dias úteis, contados do recebimento da citação
eletrônica, implicará a realização da citação: (Incluído pela Lei n. 14.195, de 2021)
I – pelo correio; (Incluído pela Lei n. 14.195, de 2021)
II – por oficial de justiça; (Incluído pela Lei n. 14.195, de 2021)
III – pelo escrivão ou chefe de secretaria, se o citando comparecer em cartório; (Incluído pela Lei n.
14.195, de 2021)
IV – por edital. (Incluído pela Lei n. 14.195, de 2021)
Ok! Vimos a dinâmica no caso de a citação não ser confirmada no prazo estabelecidos pela
lei. Mas como será se o réu confirmar a citação? Bem, nessa situação, será aplicado aquilo
que estabelece o artigo 231, IX do CPC, que, diga-se de passagem, foi uma inclusão realizada
pela Lei n. 14.195 de 2021, no que se refere ao dia do começo do prazo. Vejamos o dispositivo
em comento.
Art. 231. Salvo disposição em sentido diverso, considera-se dia do começo do prazo:
(...)
IX – o quinto dia útil seguinte à confirmação, na forma prevista na mensagem de citação, do recebi-
mento da citação realizada por meio eletrônico. (Incluído pela Lei n. 14.195, de 2021)
Perceba que o dia do começo do prazo será o 5º dia útil seguinte à confirmação do recebi-
mento da citação realizada pela via eletrônica.
De posse das informações vistas até esse ponto da aula, vamos esquematizar o que foi
trabalhado.
Decisão que
determina a 3 dias úteis para Início do
citação (cite-se) confirmar prazo
Amigo (a), vale salientar que citação é coisa séria e, ao ler as disposições incluídas pela
Lei n. 14.195/21, percebe-se que o legislador, muito acertadamente, observou essa seriedade,
de modo que, se não for confirmado o ato citatório, não se presume o recebimento (até porque
isso poderia acarretar revelia).
Na dicção do artigo 246, § 1º - B, na primeira oportunidade que o réu citado nas formas
tradicionais tiver para se manifestar nos autos, deverá apresentar uma justa causa para a au-
sência de confirmação da citação enviada por meio eletrônico. Veja, se não for confirmado o
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recebimento da citação no prazo legal, sem uma justificativa convincente, aí pode coçar o bol-
so, pois o § 1º - C do dispositivo mencionado considera ato atentatório à dignidade da justiça
passível de multa de até 5% do valor da causa, ou seja, há sanção.
§ 1º-B Na primeira oportunidade de falar nos autos, o réu citado nas formas previstas nos incisos
I, II, III e IV do § 1º-A deste artigo deverá apresentar justa causa para a ausência de confirmação do
recebimento da citação enviada eletronicamente. (Incluído pela Lei n. 14.195, de 2021)
§ 1º-C Considera-se ato atentatório à dignidade da justiça, passível de multa de até 5% (cinco por
cento) do valor da causa, deixar de confirmar no prazo legal, sem justa causa, o recebimento da
citação recebida por meio eletrônico. (Incluído pela Lei n. 14.195, de 2021)
O parágrafo 4º do artigo 246, incluído pela Lei n. 14.195 de 2021, dispõe que as citações
por e-mail serão acompanhadas de orientações para confirmação de recebimento e código
identificador.
§ 4º As citações por correio eletrônico serão acompanhadas das orientações para realização da
confirmação de recebimento e de código identificador que permitirá a sua identificação na página
eletrônica do órgão judicial citante. (Incluído pela Lei n. 14.195, de 2021)
Segundo a súmula 429 do STJ: “A citação postal, quando autorizada por lei exige o aviso de
recebimento”.
Se o oficial de justiça entender que a diligência apresenta riscos, deverá certificar (expedir uma
certidão), que é um meio de se comunicar com o juiz, relatando os fatos ocorridos.
Segundo o artigo 247 do CPC de 2015, com a redação dada pela Lei 14.195/21, a citação será
feita por meio eletrônico ou pelo correio para qualquer comarca do País. Nesse cenário, per-
cebe-se a valorização do meio eletrônico.
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Art. 247. A citação será feita por meio eletrônico ou pelo correio para qualquer comarca do País,
exceto: (Redação dada pela Lei n. 14.195, de 2021)
I – nas ações de estado, observado o disposto no art. 695, § 3º ;
II – quando o citando for incapaz;
III – quando o citando for pessoa de direito público;
IV – quando o citando residir em local não atendido pela entrega domiciliar de correspondência;
V – quando o autor, justificadamente, a requerer de outra forma.
Segundo o artigo 246 do CPC de 2015, com a redação dada pela Lei n. 14.195 de 2021, a cita-
ção será feita preferencialmente por meio eletrônico.
Veja como era a redação do artigo 247 do Código de Processo Civil antes da redação dada pela
Lei n. 14.105 de 2021 e depois da alteração.
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Por fim, o oficial de justiça entregará a contrafé (recibo da entrega da citação) a familiar ou
a vizinho e entregará a citação por hora certa ao escrivão ou chefe de secretaria para as provi-
dências cartorárias (como juntada aos autos e envio ao réu, executado ou interessado carta,
telegrama ou correspondência eletrônica, dando-lhe ciência).
Art. 252. Quando, por 2 (duas) vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em seu do-
micílio ou residência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar qualquer
pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho de que, no dia útil imediato, voltará a fim de
efetuar a citação, na hora que designar.
Parágrafo único. Nos condomínios edilícios ou nos loteamentos com controle de acesso, será váli-
da a intimação a que se refere o caput feita a funcionário da portaria responsável pelo recebimento
de correspondência.
Art. 253. No dia e na hora designados, o oficial de justiça, independentemente de novo despacho,
comparecerá ao domicílio ou à residência do citando a fim de realizar a diligência.
§ 1º Se o citando não estiver presente, o oficial de justiça procurará informar-se das razões da au-
sência, dando por feita a citação, ainda que o citando se tenha ocultado em outra comarca, seção
ou subseção judiciárias.
§ 2º A citação com hora certa será efetivada mesmo que a pessoa da família ou o vizinho que
houver sido intimado esteja ausente, ou se, embora presente, a pessoa da família ou o vizinho se
recusar a receber o mandado.
§ 3º Da certidão da ocorrência, o oficial de justiça deixará contrafé com qualquer pessoa da família
ou vizinho, conforme o caso, declarando-lhe o nome.
§ 4º O oficial de justiça fará constar do mandado a advertência de que será nomeado curador es-
pecial se houver revelia.
Art. 254. Feita a citação com hora certa, o escrivão ou chefe de secretaria enviará ao réu, execu-
tado ou interessado, no prazo de 10 (dez) dias, contado da data da juntada do mandado aos autos,
carta, telegrama ou correspondência eletrônica, dando-lhe de tudo ciência.
Amigo (a), como medida excepcional de tentar integrar o réu ou executado à lide, existe a
chamada citação por edital. A última “trincheira” na batalha pra citar alguém!
Esse tipo de citação ocorrerá quando o réu está em local incerto e não sabido (quan-
do infrutíferas as tentativas de localizá-lo), local inacessível (quando o Estado Soberano não
der cumprimento à carta rogatória), ou em caso expresso em lei (como no caso da ação de
usucapião).
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A assertiva A está em conformidade com o que estabelece o artigo 256, I da Lei n 13.105 de 2015.
Letra a.
§ 3º O réu será considerado em local ignorado ou incerto se infrutíferas as tentativas de sua loca-
lização, inclusive mediante requisição pelo juízo de informações sobre seu endereço nos cadastros
de órgãos públicos ou de concessionárias de serviços públicos (grifo nosso).
Agora, existem alguns requisitos para a citação por edital, tais como: a afirmação do au-
tor ou certidão do oficial de justiça que informem as circunstâncias autorizadoras da aludida
comunicação, ampla publicidade com publicação na internet, site do tribunal e plataforma do
CNJ, a determinação do prazo compreendido entre 20 (vinte) e 60 (sessenta) dias para che-
gada do réu – prazo determinado pelo juiz - e advertência de que será nomeado um curador
especial em caso de revelia.
Os requisitos mencionados evidenciam o cuidado devido com esse tipo de citação, pois se
trata de uma citação ficta ou presumida. Sendo assim, em um sistema de garantias, como o
brasileiro, a dinâmica da citação por edital se dá da forma mencionada.
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Parágrafo único. O juiz poderá determinar que a publicação do edital seja feita também em jornal
local de ampla circulação ou por outros meios, considerando as peculiaridades da comarca, da
seção ou da subseção judiciárias.
a) Errada. Há situações em que o pedido será julgado liminarmente improcedente. Nesse sen-
tido, não será necessária a citação do réu (veja o artigo 332 do CPC).
b) Errada. Segundo o artigo 239, § 1º do CPC:
Intimação
A intimação dá ciência acerca dos atos e termos do processo e funciona como meio que
visa a cognição sobre a marcha processual. Com base no artigo 269 do Novo Código, pode-se
dizer que a intimação é uma comunicação que cientifica os envolvidos (autor, réu, exequente e
executado, apelante, apelado e terceiros juridicamente interessados) acerca dos atos proces-
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suais, assim como pode ser direcionada aos auxiliares da justiça e testemunhas. Veja no artigo
269: “Intimação é o ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e dos termos do processo.”
Com relação às intimações, é possível que o advogado da parte proceda a intimação do
patrono do polo oposto na demanda, por meio dos correios com a posterior juntada do aviso
de recebimento aos autos.
No que se refere às intimações destinadas aos Entes Políticos, quais sejam: União, Esta-
dos, Distrito Federal e Municípios, além das autarquias e fundações públicas a eles vinculadas,
a intimação será pessoal (feita por carga, remessa ou meio eletrônico), perante o órgão da
Advocacia responsável pela representação judicial.
§ 1º É facultado aos advogados promover a intimação do advogado da outra parte por meio do cor-
reio, juntando aos autos, a seguir, cópia do ofício de intimação e do aviso de recebimento.
§ 2º O ofício de intimação deverá ser instruído com cópia do despacho, da decisão ou da sentença.
§ 3º A intimação da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de suas respectivas
autarquias e fundações de direito público será realizada perante o órgão de Advocacia Pública res-
ponsável por sua representação judicial.
Amigo(a), a intimação realizar-se-á, sempre que possível, por meio eletrônico, ou seja, exis-
te a predileção por essa forma de comunicação em razão do baixo custo e celeridade, salvo
quando não for viável, até porque há intimados que não possuem sequer endereço eletrônico.
Agora, as intimações que não forem realizadas por meio eletrônico, serão consideradas reali-
zadas pela publicação dos atos no órgão oficial.
Art. 270. As intimações realizam-se, sempre que possível, por meio eletrônico, na forma da lei.
Parágrafo único. Aplica-se ao Ministério Público, à Defensoria Pública e à Advocacia Pública o dis-
posto no § 1º do art. 246.
Bem, e se não for viável a intimação das partes por meio eletrônico e não houver, no local,
publicação em órgão oficial? Como faz?
Uma coisa é certa, por sinal de fumaça é que não será realizada a intimação (rs). Nesses
casos, estimado(a) leitor(a), o escrivão ou chefe de secretaria terá a incumbência de intimar os
advogados das partes da seguinte forma: pessoalmente, se tiverem domicílio na sede do juízo
ou por carta registrada, com aviso de recebimento, quando forem domiciliados fora do juízo.
O Código estabelece que, quando for frustrada a intimação por meio eletrônico ou correios,
esta será realizada por oficial de justiça, que poderá realizá-la também por hora certa, nos mol-
des do que foi explicado quando da análise desse tipo de procedimento ou por edital.
Quanto ao Ministério Público, à Defensoria Pública e à Fazenda Pública, lembro a você que
a intimação é pessoal (por carga, remessa ou meio eletrônico).
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Os advogados poderão requerer que, nas intimações a eles dirigidas, conste, somente, o
nome da sociedade à qual pertençam, desde que devidamente registrada na Ordem dos Advo-
gados no Brasil. Na publicação do ato, deverá constar o nome das partes e advogados (com o
número de inscrição na Ordem ou nome da sociedade), sob pena de nulidade do ato.
Chamo sua atenção para o fato de que as intimações dirigidas ao endereço constante
nos autos do processo presumem-se válidas, mesmo que não recebidas pessoalmente pelo
interessado, porquanto qualquer mudança do local indicado deverá ser comunicada ao juízo.
Sendo assim, o prazo flui a partir da juntada aos autos do comprovante de entrega no endereço
indicado pela parte.
Das Nulidades
Querido(a), vamos passar à análise das nulidades. Conversei com você a respeito dos atos
processuais no que se refere à solenidade, ou seja, existem atos solenes, para os quais se
exige uma formalidade prevista em lei e não solenes (pautados pela informalidade, a regra em
nosso sistema processual).
Pois bem, as nulidades são vícios que recaem sobre os atos praticados durante a marcha
processual e podem ser classificadas como:
• Relativas: são vícios menos graves, os quais recaem sobre interesses das partes e não
versam sobre interesse público e, por conseguinte, fica a cargo da parte envolvida alegar
a nulidade na primeira oportunidade em que deva se manifestar nos autos.
Art. 278. A nulidade dos atos deve ser alegada na primeira oportunidade em que couber à parte
falar nos autos, sob pena de preclusão.
• Absolutas: nesses casos, os vícios recaem sobre matéria de ordem pública e transcen-
dem a esfera das partes (são vícios mais graves) e devem ser alegados pelo Juiz em
qualquer momento do processo, bem como em qualquer grau de jurisdição da proposi-
tura a ação até o trânsito em julgado (com ressalva relativa ao Recurso Extraordinário e
Recurso Especial, em razão do pré-questionamento).
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no caput às nulidades que o juiz deva decretar de ofício,
nem prevalece a preclusão provando a parte legítimo impedimento.
Estimado(a) leitor(a), no que se refere à decretação da nulidade, o Juiz deverá avaliar o grau
de comprometimento do ato e avaliar, de forma razoável e proporcional, se pode aproveitá-lo,
haja vista que a repetição do ato comprometeria, em análise ampla, a celeridade e a primazia
do julgamento do mérito. Agora, se o ato compromete de forma cabal o processo e, muitas
vezes, o próprio direito (como em caso de ilicitude do ato), aí não tem jeito, tanto o processo
quanto os atos dele derivado serão anulados. Agora, se o ato for nulo, em parte, não prejudi-
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cará as outras partes que sejam independentes dele! Vejamos o que estatuem os artigos 280,
281, 282 e 283 do Código a respeito do tema em análise:
Art. 280: “As citações e as intimações serão nulas quando feitas sem observância das
prescrições legais.”
Então, as solenidades afetam as comunicações mencionadas no artigo, devem ser obser-
vadas sob pena de nulidade.
Art. 281. Anulado o ato, consideram-se de nenhum efeito todos os subsequentes que dele depen-
dam, todavia, a nulidade de uma parte do ato não prejudicará as outras que dela sejam independen-
tes.
Art. 282. Ao pronunciar a nulidade, o juiz declarará que atos são atingidos e ordenará as providên-
cias necessárias a fim de que sejam repetidos ou retificados.
§ 1º O ato não será repetido nem sua falta será suprida quando não prejudicar a parte.
§ 2º Quando puder decidir o mérito a favor da parte a quem aproveite a decretação da nulidade, o
juiz não a pronunciará nem mandará repetir o ato ou suprir-lhe a falta.
O parágrafo acima estabelece que, se a nulidade iria ser alegada pela parte atingida, mas,
se o Julgador puder decidir o mérito em favor do atingido, não decretará a nulidade.
Art. 283. O erro de forma do processo acarreta unicamente a anulação dos atos que não possam
ser aproveitados, devendo ser praticados os que forem necessários a fim de se observarem as pres-
crições legais.
Parágrafo único. Dar-se-á o aproveitamento dos atos praticados desde que não resulte prejuízo à
defesa de qualquer parte.
Veja bem, se o ato não trouxer prejuízo à defesa de qualquer das partes, o Juiz aproveitará
os atos praticados!
Se o ato for nulo em parte, não prejudicará as outras partes que sejam independentes dele!
Amigo(a), chamo sua atenção para o fato de que é nulo o processo em que o Ministério
Público não for intimado quando deveria atuar no feito. Se o Parquet não participou, o juiz
invalidará o ato. Todavia, a aludida nulidade só poderá ser manifestada após a intimação e ma-
nifestação do Órgão Ministerial, o qual, com base em análise de proporcionalidade e razoabili-
dade, se manifestará sobre a existência ou inexistência de prejuízo. Caso o Ministério Público
manifeste-se sobre a inexistência do prejuízo, conserva-se o ato.
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Da Distribuição e do Registro
Com relação à distribuição, pode-se dizer que ela ocorrerá em localidades onde existam
mais de um Juiz com competência para apreciar uma determinada ação. Essa distribuição
pode ser eletrônica e será realizada de forma alternada, aleatória e igualitária, consoante o
artigo 285 do Código de Processo Civil.
Art. 284. Todos os processos estão sujeitos a registro, devendo ser distribuídos onde houver mais
de um juiz.
Art. 285. A distribuição, que poderá ser eletrônica, será alternada e aleatória, obedecendo-se rigoro-
sa igualdade.
Parágrafo único. A lista de distribuição deverá ser publicada no Diário de Justiça.
Noutro giro, há situações, previstas pelo artigo 286 da Lei de Ritos, em que as causas serão
distribuídas por dependência, e o juízo (composto por Magistrados e serventuários da justiça)
será prevento para conhecer o processo.
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Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.
Bem, em análise gráfica, ocorrerá a distribuição por dependência nos seguintes casos:
III - quando houver ajuizamento de ações nos termos do art. 55, § 3º,
ao juízo prevento.
O PULO DO GATO
Segundo a súmula 235 do STJ: “A conexão não determina a reunião dos processos, se um
deles já foi julgado”.
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Art. 104. O advogado não será admitido a postular em juízo sem procuração, salvo para evitar pre-
clusão, decadência ou prescrição, ou para praticar ato considerado urgente.
§ 1º Nas hipóteses previstas no caput, o advogado deverá, independentemente de caução, exibir a
procuração no prazo de 15 (quinze) dias, prorrogável por igual período por despacho do juiz.
§ 2º O ato não ratificado será considerado ineficaz relativamente àquele em cujo nome foi praticado,
respondendo o advogado pelas despesas e por perdas e danos.
Como a ação poderá ser proposta novamente, o Juiz será prevento e a distribuição será feita
por dependência. Veja o que estabelece o artigo 286, II:
Do Valor da Causa
Amigo (a), quando o estudante de Direito começa a aprender a fazer as petições iniciais na
academia, com todas as formalidades inerentes à peça vestibular, ele deve calcular o valor da
causa e aprende, mesmo diante do cuidado com conceitos absolutos, que toda causa deve ter
um valor. Por exemplo: imagine que, em virtude de um relacionamento entre Maria e Bill, nasça
um filho e Bill se recuse a prover o descendente. Diante disso, o pai da criança pode ser deman-
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dado em uma ação de alimentos para seu filho. Bem, nesse cenário, a peça inaugural deverá
indicar a quantia a ser desembolsada no valor total parcelado em doze meses, sem embargo
de o réu da aludida demanda (Bill) poder impugnar a quantia atribuída à causa em preliminar
de contestação, sob pena de preclusão, de modo que o Julgador decidirá a respeito, conforme
estabelece o artigo 293 do Novo Código.
Art. 291. A toda causa será atribuído valor certo, ainda que não tenha conteúdo econômico imedia-
tamente aferível.
Art. 292. O valor da causa constará da petição inicial ou da reconvenção e será:
(...)
III – na ação de alimentos, a soma de 12 (doze) prestações mensais pedidas pelo autor;
Bem, além da hipótese colacionada acima, o artigo 292 estabelece outras situações nas
quais o valor da causa será acostado à petição ou à reconvenção. Acompanhe comigo como
o dispositivo em comento acerca do tema:
Segundo o artigo 292, VI, “na ação em que há cumulação de pedidos, a quantia correspondente
à soma dos valores de todos eles”.
Querido (a), quando forem pleiteadas prestações vencidas (não foram adimplidas) e vin-
cendas (que irão vencer), serão considerados os valores de uma e de outra. Além disso, con-
forme o § 2º do artigo 292 da lei processual civil, o valor das prestações vincendas será igual a
uma prestação anual, caso a relação obrigacional seja por tempo indeterminado ou por tempo
superior a um ano (se o período for inferior, será igual ao somatório das prestações).
Chamo sua atenção, prezado(a) estudante, para o fato de o Juiz poder corrigir, de ofício e
por arbitramento, o valor atribuído à causa quando verificar que não corresponde ao conteúdo
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§ 3º O juiz corrigirá, de ofício e por arbitramento, o valor da causa quando verificar que não cor-
responde ao conteúdo patrimonial em discussão ou ao proveito econômico perseguido pelo autor,
caso em que se procederá ao recolhimento das custas correspondentes.
Trata-se de incompetência relativa, a qual poderá ser prorrogada, caso não alegada pela outra
parte em preliminar de contestação. Para além do exposto, o artigo 292, § 3º do CPC de 2015
estabelece que:
O juiz corrigirá, de ofício e por arbitramento, o valor da causa quando verificar que não corresponde
ao conteúdo patrimonial em discussão ou ao proveito econômico perseguido pelo autor, caso em
que se procederá ao recolhimento das custas correspondentes.
Diante do exposto no parágrafo acima, a assertiva a) está correta.
Letra a.
Ok, estimado (a) companheiro (a) virtual, feitas as considerações acima, vamos iniciar a
nossa habitual bateria de exercícios, a qual é uma grande aliada na fixação do conhecimen-
to a respeito dos assuntos abordados durante a aula. Peço a você que resolva todas! Posto
isso, vamos lá!
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EXERCÍCIOS
015. (CESPE/ANALISTA MINISTERIAL/MPE-PI/2018) Acerca de normas processuais, atos
processuais, tutela provisória e atuação do Ministério Público no processo civil, julgue o item
subsequente.
As normas que versem sobre procedimento possuem natureza cogente, sendo vedado às par-
tes, ainda que sejam capazes e que o processo verse sobre direitos disponíveis, estabelecer
mudanças no rito previamente estabelecido pelo legislador.
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O administrador do imóvel locado, quando a ação se originar de atos por ele praticados, poderá
receber citação em ação movida contra o locador, se este estiver ausente.
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d) Pode o magistrado declarar-se suspeito no processo por razões de foro íntimo; contudo,
para assim fazer, ele deve externar tais razões.
e) O terceiro que demonstre interesse jurídico poderá requerer ao juiz certidão de inteiro teor
da sentença, no caso de processo que tramite sob segredo de justiça.
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b) São públicos, todavia, podem tramitar em segrego de justiça quando versarem sobre casa-
mento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de
crianças e adolescentes.
c) É indispensável a intimação das partes para a prática de atos processuais, mesmo quando
exista calendário fixado de comum acordo com o juiz.
d) Autoriza-se o lançamento de cotas marginais ou interlineares nos autos, desde que devida-
mente identificadas.
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a) sua decretação pode ser requerida pela parte que lhe der causa, quando a lei prescrever
determinada forma para o ato.
b) se verifica independentemente da existência de prejuízo.
c) o juiz não a pronunciará quando puder decidir o mérito a favor da parte a quem aproveite.
d) pode ser alegada, em regra, em qualquer momento, não estando sujeita a preclusão.
e) o erro de forma invalida o ato ainda que possa ser aproveitado sem prejuízo à defesa
das partes.
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Tendo como referência essa situação hipotética e os dispositivos do Código de Processo Civil,
julgue o item subsecutivo.
A citação do estado deverá ser realizada perante o órgão de advocacia pública responsável
pela sua representação judicial.
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c) Decisão interlocutória é o ato pelo qual o juiz, no curso do feito, põe fim ao processo, resol-
vendo todas as questões que deram causa à propositura da ação.
d) Decisão interlocutória compreende todos os demais atos do juiz praticados no processo, de
ofício ou a requerimento da parte, a cujo respeito a lei não estabelece outra forma.
e) Recebe a denominação de acórdão o julgamento proferido pelos tribunais, desde que jul-
guem o mérito da demanda e reformem a sentença.
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b) Não havendo preceito legal nem assinação pelo juiz, será de cinco dias o prazo para a práti-
ca de ato processual a cargo da parte.
c) Salvo disposição em contrário, computar-se-ão os prazos, incluindo-se o dia do começo e o
do vencimento
d) Decorrido o prazo, extingue-se, mediante declaração judicial, o direito de praticar o ato.
e) Os atos processuais realizar-se-ão nos prazos prescritos em lei. Quando esta for omissa, o
juiz determinará que os prazos se cumpram em cinco dias.
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c) os processos que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral.
d) o registro de ato processual eletrônico e a respectiva intimação eletrônica da parte.
e) a realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas.
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068. (INÉDITA/2021) A citação é o ato por meio do qual são convocados o réu, o executado
ou o interessado para integrar a relação processual. Após a inclusão feita pela Lei n. 14.195 de
2021, a citação deverá ser efetivada em:
a) Até 40 (quarenta) dias a partir da propositura da ação.
b) Até 15 (quinze) dias a partir da propositura da ação.
c) Até 30 (trinta) dias a partir da propositura da ação.
d) Até 45 (quarenta e cinco) dias a partir da propositura da ação.
e) Até 5 (cinco) dias a partir da propositura da ação.
069. (INÉDITA/2021) Segundo o artigo 246 do CPC, com a nova redação dada pela lei n.
14.195 de 2021, a citação será feita preferencialmente por meio eletrônico, no prazo de até
3 (dois) dias úteis, contado da decisão que a determinar, por meio dos endereços eletrônicos
indicados pelo citando no banco de dados do Poder Judiciário, conforme regulamento do Con-
selho Nacional de Justiça.
070. (INÉDITA/2021) Segundo o artigo 246 da Lei n. 13.105 de 2015, após a redação dada
pela Lei n. 14.195 de 26 de agosto de 2021, a ausência de confirmação, em até 2 (dois) dias
úteis, contados do recebimento da citação eletrônica, implicará a realização da citação: I - pelo
correio; II - por oficial de justiça; III - pelo escrivão ou chefe de secretaria, se o citando compa-
recer em cartório; por edital.
071. (INÉDITA/2021) Na primeira oportunidade de falar nos autos, o réu citado pelo correio;
por oficial de justiça; pelo escrivão ou chefe de secretaria, se o citando comparecer em cartó-
rio; por edital, deverá apresentar justa causa para a ausência de confirmação do recebimento
da citação enviada eletronicamente.
072. (INÉDITA/2021) Segundo o Código de Processo Civil de 2015, com as alterações inclu-
ídas pela Lei n. 14.195, de 2021, considera-se ato atentatório à dignidade da justiça, passível
de multa de até 2% (dois por cento) do valor da causa, deixar de confirmar no prazo legal, sem
justa causa, o recebimento da citação recebida por meio eletrônico.
073. (INÉDITA/2021) Segundo o Código de Processo Civil de 2015, a citação será feita por
meio eletrônico ou pelo correio para qualquer comarca do País, exceto: nas ações de estado,
observado o disposto no art. 695, § 3º; quando o citando for incapaz; quando o citando for pes-
soa de direito público; quando o citando residir em local não atendido pela entrega domiciliar
de correspondência; quando o autor, justificadamente, a requerer de outra forma.
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GABARITO
15. E 51. E
16. C 52. E
17. E 53. c
18. E 54. b
19. C 55. e
20. E 56. d
21. C 57. d
22. E 58. b
23. E 59. c
24. C 60. b
25. C 61. d
26. E 62. e
27. b 63. d
28. C 64. a
29. d 65. C
30. d 66. a
31. b 67. c
32. a 68. d
33. e 69. E
34. c 70. E
35. C 71. C
36. E 72. E
37. C 73. C
38. C
39. C
40. C
41. b
42. c
43. a
44. e
45. b
46. C
47. c
48. c
49. b
50. E
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GABARITO COMENTADO
015. (CESPE/ANALISTA MINISTERIAL/MPE-PI/2018) Acerca de normas processuais, atos
processuais, tutela provisória e atuação do Ministério Público no processo civil, julgue o item
subsequente.
As normas que versem sobre procedimento possuem natureza cogente, sendo vedado às par-
tes, ainda que sejam capazes e que o processo verse sobre direitos disponíveis, estabelecer
mudanças no rito previamente estabelecido pelo legislador.
Vimos, no decorrer da aula, que, conquanto as normas processuais tenham natureza cogente,
as partes capazes e em meio a um processo que verse sobre direitos disponíveis podem es-
tabelecer mudanças no rito, conforme o artigo 190 da Lei de Ritos. A essa convenção entre as
partes dá-se o nome de negócio jurídico processual.
Errado.
A questão está correta por se adequar ao que estabelecem os artigos 188 e 189 da Lei de
Ritos, porquanto os atos processuais são públicos, em regra, e independem de forma determi-
nada, ou seja, são não solenes.
Art. 188. Os atos e os termos processuais independem de forma determinada, salvo quando a lei
expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham
a finalidade essencial.
Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos.
Certo.
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Prezado(a), o § 2º do artigo 279 da Lei de Ritos consigna que a nulidade só poderá ser decre-
tada após a intimação do Ministério Público, o qual se manifestará sobre a existência ou ine-
xistência de prejuízo. Acompanhe o dispositivo comigo:
Art. 279. É nulo o processo quando o membro do Ministério Público não for intimado a acompanhar
o feito em que deva intervir.
(...)
§ 2º A nulidade só pode ser decretada após a intimação do Ministério Público, que se manifestará
sobre a existência ou a inexistência de prejuízo.
Errado.
Vimos que é possível a citação por meio do funcionário da portaria do condomínio, bem como
a entrega de mandado de citação de pessoa jurídica feita pelos correios ao funcionário res-
ponsável por receber as correspondências. Veja o que diz o artigo 248 da Lei Instrumental e os
parágrafos 2º e 4º da Lei Instrumental.
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Veja, querido(a), o artigo 252 da Lei de Ritos prevê que, se o oficial de justiça verificar que o réu
está se ocultando e, por 2 vezes, o tiver procurado no domicílio e residência, esse auxiliar da
justiça procederá a citação por hora certa, conforme o dispositivo acima, o qual colaciono para
que você leia.
Art. 252. Quando, por 2 (duas) vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em seu domicí-
lio ou residência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar qualquer pessoa
da família ou, em sua falta, qualquer vizinho de que, no dia útil imediato, voltará a fim de efetuar a
citação, na hora que designar.
Parágrafo único. Nos condomínios edilícios ou nos loteamentos com controle de acesso, será váli-
da a intimação a que se refere o caput feita a funcionário da portaria responsável pelo recebimento
de correspondência.
Errado.
A questão está alinhada com o que prevê o artigo 242 da Lei 13.105 de 2015, acompa-
nhe comigo:
Art. 242. A citação será pessoal, podendo, no entanto, ser feita na pessoa do representante legal
ou do procurador do réu, do executado ou do interessado.
§ 1º Na ausência do citando, a citação será feita na pessoa de seu mandatário, administrador, pre-
posto ou gerente, quando a ação se originar de atos por eles praticados.
§ 2º O locador que se ausentar do Brasil sem cientificar o locatário de que deixou, na localidade
onde estiver situado o imóvel, procurador com poderes para receber citação será citado na pessoa
do administrador do imóvel encarregado do recebimento dos aluguéis, que será considerado habi-
litado para representar o locador em juízo.
Certo.
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Vimos que o Novo Código considera tempestivos os atos processuais realizados antes do
termo inicial do prazo, conforme o artigo 218, § 4º.
Errado.
Veja, a preclusão não tem um caráter de sanção. Na verdade, trata-se da perda faculdade pro-
cessual. Veja o artigo 223 do Novo Código.
Errado.
Amigo (a), esse é o teor dos artigos 212 e 213 da Lei 13.105 de 2015.
Certo.
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Vimos que, com base no artigo 212 § 2º do Código de Processo Civil, os atos de penhora, inti-
mação e citação independem de autorização judicial.
Errado.
a) Errada. Bem, vimos que esse não é o teor do artigo 212 § 2º da Lei de Ritos, a qual permite
citações, intimações e penhoras, independentemente de autorização judicial.
b) Certa. Esse é o prazo em caso de omissão legal, consoante o artigo 218 § 3º da lei de ritos.
§ 3º Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a
prática de ato processual a cargo da parte.
c) Errada. Querido(a), o juiz poderá dilatar o prazo, contudo não poderá reduzir prazos peremp-
tórios sem a anuência das partes, consoante vimos no decorrer da aula.
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(...)
VI – dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova, adequando-
-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela do direito.
d) Errada. Lembro a você que a suspeição não precisa ser motivada (NCPC 145 § 1º).
e) Errada. A questão não mantém compatibilidade com o que estabelece o § 2º do artigo 189
da Lei de Ritos, haja vista que o interessado possui direito a ter acesso ao dispositivo, não à
completude da decisão.
§ 2º O terceiro que demonstrar interesse jurídico pode requerer ao juiz certidão do dispositivo da
sentença, bem como de inventário e de partilha resultantes de divórcio ou separação.
Letra b.
A questão consigna o teor do artigo 190 do Código no que se refere aos negócios processuais.
Art. 190. Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes ple-
namente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa
e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante
o processo.
Certo.
a) Errada. Amigo(a), os atos meramente ordinatórios podem ser praticados pelos serventuá-
rios de justiça, sendo assim não dependem de despacho do Juiz para ocorrerem.
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b) Errada. De fato, consoante a Lei de Ritos, as citações podem ser realizadas durante as férias
forenses, porém não é necessária a prévia autorização do Juiz nesse sentido.
c) Errada. Não, não. Os atos, em regra, podem ser praticados das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.
d) Certa. Aí sim! Querido(a), segundo o Código, os atos serão públicos, em regra, porém, em
matéria de ordem pública e relações de família ou de exigência de preservação de intimidade,
pode ser decretado o segredo de justiça.
e) Errada. Essa é uma prática comum em cartórios dos tribunais o pedido de recibos com-
probatórios de entrega de documentos, afinal é o que comprova a prática de ato de modo
tempestivo.
Letra d.
a) Errada. Em verdade, as cláusulas de confidencialidade são aquelas que conferem sigilo aos
processos e devem existir e ser comprovadas ao Juiz.
b) Errada. De forma alguma, vimos, quando do estudo desse tópico, que são lícitas essas mu-
danças e os prazos podem ser dilatados, com envolvimento e vinculação das partes e do Juiz.
c) Errada. Como eu disse acima, os prazos vinculam partes e Juiz.
d) Certa. Essa é a nossa. Uma vez convencionado o prazo pelas partes, não é necessária a
intimação, contudo, se, após a convenção, houver alteração, aí a parte deve ser intimada.
e) Errada. Nada disso, nos processos eletrônicos, as intimações podem ser realizadas até as
24 horas do último dia do prazo.
Letra d.
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exista calendário fixado de comum acordo com o juiz.
d) Autoriza-se o lançamento de cotas marginais ou interlineares nos autos, desde que devida-
mente identificadas.
a) Errada. Amigo (a), vimos que a regra da Lei de Ritos quanto à forma é a da liberdade, por
isso o item erra.
b) Certa. Essa é a boa. A leitura do artigo 189, inciso II, do NCPC, traz o texto da assertiva como
sendo um dos casos em que é possível a aplicação do sigilo ao processo.
c) Errada. Não uma vez fixado o calendário processual, não se faz necessária a intimação das
partes, salvo se o calendário estabelecido pelas partes for alterado.
d) Errada. Não, ao contrário, esses lançamentos devem ser riscados com aplicação de multa
pecuniária àquele que escreveu.
Letra b.
a) Certa. Amigo(a), a questão alinha-se com o que assevera o artigo 212 § 2º.
b) Errada. Embora o artigo 216 da Lei de Ritos preveja o domingo como feriado para efeitos
forenses, o artigo 212 § 2º permite a citação nesse dia.
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c) Errada. A citação pode ser feita nos moldes enunciados pela questão, consoante o arti-
go 212 § 2º.
d) Errada. A questão contraria o que consigna o artigo 212 § 2º da Lei de Ritos.
e) Errada. Não, o próprio artigo 212 § 2º traz limitações ao oficial de justiça no concerne ao
artigo 5º da Carta Fundante, mormente sobre a inviolabilidade de domicílio. Veja como a lei de
ritos trata o tema ora abordado:
a) Errada. Bem, comecemos a analisar a questão com aquela velha e boa dica sobre tomar cui-
dado com conceitos absolutos, no caso da questão o sempre. O artigo 240 do Código consig-
na que a citação válida, mesmo com incompetência do julgador, induz a litispendência, torna
litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, mas traz exceções previstas no código civil.
Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, tor-
na litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei
no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).
b) Errada. O artigo 239 consigna o contrário ao dizer que a citação é indispensável para a va-
lidade do processo. Contudo, o mesmo artigo ressalva o caso de improcedência liminar do
pedido e indeferimento da inicial.
Art. 239. Para a validade do processo é indispensável a citação do réu ou do executado, ressalva-
das as hipóteses de indeferimento da petição inicial ou de improcedência liminar do pedido.
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c) Errada. Veja, o § 1º do artigo 239 da Lei de Ritos não exige a intimação na pessoa do advo-
gado, mas sim do comparecimento espontâneo do réu.
Parágrafo único. O militar em serviço ativo será citado na unidade em que estiver servindo, se não
for conhecida sua residência ou nela não for encontrado.
e) Certa. É isso mesmo. A questão consagra o que estatui o artigo 239 da Lei de Ritos, a qual
ressalva a indispensabilidade da citação do réu em casos de indeferimento da petição inicial e
improcedência liminar do pedido.
Art. 239. Para a validade do processo é indispensável a citação do réu ou do executado, ressalva-
das as hipóteses de indeferimento da petição inicial ou de improcedência liminar do pedido.
Letra e.
a) Errada. Não, vimos, no decorrer da aula, que, caso a lei prescreva uma formalidade para o
ato (solenidade), a nulidade não poderá ser requerida pela parte que lhe deu causa, consoante
o artigo 276 da CPC.
Art. 276. Quando a lei prescrever determinada forma sob pena de nulidade, a decretação desta não
pode ser requerida pela parte que lhe deu causa.
b) Errada. Não, segundo o parágrafo único do artigo 283 da Lei de Ritos, se o ato não acarretar
prejuízo ao direito de defesa das partes, eles podem ser aproveitados.
Parágrafo único. Dar-se-á o aproveitamento dos atos praticados desde que não resulte prejuízo à
defesa de qualquer parte.
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§ 2º Quando puder decidir o mérito a favor da parte a quem aproveite a decretação da nulidade, o
juiz não a pronunciará nem mandará repetir o ato ou suprir-lhe a falta.
d) Errada. Na verdade, se a parte não alegar a nulidade na primeira oportunidade em que cou-
ber falar nos autos, haverá, sim, a preclusão, conforme o artigo 278 da Lei de Ritos.
Art. 278. A nulidade dos atos deve ser alegada na primeira oportunidade em que couber à parte
falar nos autos, sob pena de preclusão.
e) Errada. A questão contraria o que estabelece o parágrafo único do artigo 283, porquanto se
o erro de forma não trouxer prejuízo à defesa das partes, pode ser aproveitado.
Letra c.
240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna
litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei n.
10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).
Errado.
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A citação da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de suas respectivas autar-
quias e fundações de direito público será realizada perante o órgão de Advocacia Pública responsá-
vel por sua representação judicial.
Certo.
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Veja, com base no artigo 183, § 2º: “Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando
a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para o ente público”.
Além do exposto, o artigo 910 da Lei 13.105 de 2015 estabelece que: “Na execução fundada
em título extrajudicial, a Fazenda Pública será citada para opor embargos em 30 (trinta) dias”.
Certo.
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A alternativa b está correta, porquanto segundo o artigo 282, § 2º da lei processual civil: “Quan-
do puder decidir o mérito a favor da parte a quem aproveite a decretação da nulidade, o juiz não
a pronunciará nem mandará repetir o ato ou suprir-lhe a falta”.
Letra b.
a) Errada. Em regra, o foro competente será o domicílio do réu (veja o artigo 46 da Lei de Ritos).
b) Errada. A contagem dos prazos processuais é realizada em dias úteis (veja o artigo
219 do NCPC).
c) Certa. Essa é a previsão constante no artigo 214 do Novo Código.
d) Errada. Conforme o artigo 222, § 1º da Lei 13.105 de 2015: “Ao juiz é vedado reduzir prazos
peremptórios sem anuência das partes”.
e) Errada. A assertiva contraria a previsão constante no artigo 214. Observe o dispositivo
em comento:
Art. 214. Durante as férias forenses e nos feriados, não se praticarão atos processuais, excetuan-
do-se:
I – os atos previstos no art. 212, § 2º;
II – a tutela de urgência.
Letra c.
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A citação será feita preferencialmente por meio eletrônico, no prazo de até 2 (dois) dias úteis, con-
tado da decisão que a determinar, por meio dos endereços eletrônicos indicados pelo citando no
banco de dados do Poder Judiciário, conforme regulamento do Conselho Nacional de Justiça. (Re-
dação dada pela Lei n. 14.195, de 2021) § 1º-A A ausência de confirmação, em até 3 (três) dias úteis,
contados do recebimento da citação eletrônica, implicará a realização da citação: I - pelo correio; II
- por oficial de justiça; III - pelo escrivão ou chefe de secretaria, se o citando comparecer em cartório;
IV - por edital.
d) Errada. Segundo o artigo 244: “Não se fará a citação, salvo para evitar o perecimento do
direito: I - de quem estiver participando de ato de culto religioso”.
e) Certa. Segundo o artigo 275. “A intimação será feita por oficial de justiça quando frustrada a
realização por meio eletrônico ou pelo correio”.
Letra e.
A assertiva alinha-se ao que estabelece o artigo 233 do NCPC. Vejamos o preceptivo mencio-
nado, cujo teor mostra que os demais itens estão incorretos:
Art. 223. Decorrido o prazo, extingue-se o direito de praticar ou de emendar o ato processual, inde-
pendentemente de declaração judicial, ficando assegurado, porém, à parte provar que não o realizou
por justa causa.
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§ 1º Considera-se justa causa o evento alheio à vontade da parte e que a impediu de praticar o ato
por si ou por mandatário.
§ 2º Verificada a justa causa, o juiz permitirá à parte a prática do ato no prazo que lhe assinar.
Letra b.
A assertiva se alinha ao que estabelecem os artigos 180, § 2º, 183, § 2º e 186, § 4º.
Certo.
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Resposta C.
Segundo o artigo 224: “Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o
dia do começo e incluindo o dia do vencimento”.
Letra c.
“Os atos meramente ordinatórios, como a juntada e a vista obrigatória, independem de despacho,
devendo ser praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz quando necessário”.
b) Certa. A assertiva harmoniza-se com o artigo 203, § 4 acima transcrito.
c) Errada. A assertiva contraria o disposto no artigo 203 do CPC. Vejamos o preceptivo:
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Segundo o artigo 203 do NCPC: “Os pronunciamentos do juiz consistirão em sentenças, deci-
sões interlocutórias e despachos”.
Errado.
Opa! Espera aí! Não sejamos tão radicais com as rasuras ou entrelinhas!
Veja, segundo o artigo 211 do NCPC:
Não se admitem nos atos e termos processuais espaços em branco, salvo os que forem inutilizados,
assim como entrelinhas, emendas ou rasuras, exceto quando expressamente ressalvadas.
Errado.
Segundo o artigo 210 do NCPC: “É lícito o uso da taquigrafia, da estenotipia ou de outro método
idôneo em qualquer juízo ou tribunal”.
Errado.
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c) I, II e IV.
d) I, III e IV.
e) II, III e IV.
a) Errada. Segundo o artigo 225 do NCPC: “A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido
exclusivamente em seu favor, desde que o faça de maneira expressa”
b) Certa. Segundo o artigo 218, § 3º do NCPC: “Inexistindo preceito legal ou prazo determinado
pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte”.
c) Errada. Segundo o artigo 224 do NCPC: “Salvo disposição em contrário, os prazos serão
contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento”.
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Em todos os atos e termos do processo é obrigatório o uso da língua portuguesa. Parágrafo único. O
documento redigido em língua estrangeira somente poderá ser juntado aos autos quando acompa-
nhado de versão para a língua portuguesa tramitada por via diplomática ou pela autoridade central,
ou firmada por tradutor juramentado.
b) Errada. Segundo o artigo 190 do CPC de 2015:
“Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente
capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e conven-
cionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o proces-
so”.
c) Errada. Segundo o artigo 215 do CPC de 2015:
Processam-se durante as férias forenses, onde as houver, e não se suspendem pela superveniência
delas: (...) II - a ação de alimentos e os processos de nomeação ou remoção de tutor e curador.
d) Certa. A assertiva está em conformidade com o artigo 217 do CPC de 2015.
e) Errada. Segundo o artigo 212, § 2º do CPC de 2015:
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A resposta ao questionamento acima pode ser encontrada no artigo 189 da Lei n. 13.105 de
2015. Vejamos o que estabelece o preceptivo supracitado, por meio do qual revisamos o as-
sunto cobrado pelo examinador:
Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos:
I – em que o exija o interesse público ou social;
II – que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação,
alimentos e guarda de crianças e adolescentes;
III – em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade;
IV – que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a confi-
dencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo.
§ 1º O direito de consultar os autos de processo que tramite em segredo de justiça e de pedir certi-
dões de seus atos é restrito às partes e aos seus procuradores.
§ 2º O terceiro que demonstrar interesse jurídico pode requerer ao juiz certidão do dispositivo da
sentença, bem como de inventário e de partilha resultantes de divórcio ou separação.
Letra d.
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processam-se durante as férias forenses, onde as houver, e não se suspendem pela superveniência
delas: (...) II - a ação de alimentos e os processos de nomeação ou remoção de tutor e curador;”.
Letra c.
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Processam-se durante as férias forenses, onde as houver, e não se suspendem pela superveniência
delas: I - os procedimentos de jurisdição voluntária e os necessários à conservação de direitos,
quando puderem ser prejudicados pelo adiamento; II - a ação de alimentos e os processos de nome-
ação ou remoção de tutor e curador; III - os processos que a lei determinar.
Letra b.
a) Errada. Segundo o artigo 218, § 3º: “Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo
juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte”
b) Errada. Segundo o artigo 218, § 4º: “Será considerado tempestivo o ato praticado antes do
termo inicial do prazo”.
c) Errada. Segundo o artigo 219:
Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias
úteis. Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se somente aos prazos processuais”.
d) Certa. Segundo o artigo 218, § 1º: “Quando a lei for omissa, o juiz determinará os prazos em
consideração à complexidade do ato”.
e) Errada. Essa assertiva evidencia que devemos ter cuidado ao lermos as questões, porquanto
o prazo é suspenso durante o período mencionado e não interrompido. Nesse sentido, o artigo
220 estabelece o seguinte: “Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendi-
dos entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive”.
Letra d.
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Para responder à questão acima, vamos recorrer ao teor dos artigos 212 e 213 do Código de
Processo Civil de 2015. Vejamos os preceptivos em comento:
Art. 212. Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas. (...)
Art. 213. A prática eletrônica de ato processual pode ocorrer em qualquer horário até as 24 (vinte e
quatro) horas do último dia do prazo. Parágrafo único. O horário vigente no juízo perante o qual o ato
deve ser praticado será considerado para fins de atendimento do prazo.
Letra e.
Não se fará a citação, salvo para evitar o perecimento do direito: I - de quem estiver participando
de ato de culto religioso; II - de cônjuge, de companheiro ou de qualquer parente do morto, consan-
guíneo ou afim, em linha reta ou na linha colateral em segundo grau, no dia do falecimento e nos
7 (sete) dias seguintes; III - de noivos, nos 3 (três) primeiros dias seguintes ao casamento; IV - de
doente, enquanto grave o seu estado.
Letra d.
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Feita a citação com hora certa, o escrivão ou chefe de secretaria enviará ao réu, executado ou inte-
ressado, no prazo de 10 (dez) dias, contado da data da juntada do mandado aos autos, carta, tele-
grama ou correspondência eletrônica, dando-lhe de tudo ciência.
Letra a.
A assertiva está em conformidade com o que estabelece o artigo 183, § 1º do CPC de 2015.
Certo.
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A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa
a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei n. 10.406,
de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).
b) Errada. Segundo o artigo 240, § 2º do CPC de 2015:
Incumbe ao autor adotar, no prazo de 10 (dez) dias, as providências necessárias para viabilizar a
citação, sob pena de não se aplicar o disposto no § 1º.
c) Errada. A assertiva contraria o artigo 247, III do CPC de 2015.
d) Errada. No caso em tela, a citação será feita por edital (art. 256, II do CPC).
e) Errada. Segundo o artigo 246, § 3º:
Na ação de usucapião de imóvel, os confinantes serão citados pessoalmente, exceto quando tiver
por objeto unidade autônoma de prédio em condomínio, caso em que tal citação é dispensada.
Letra a.
a) Errada. Segundo o artigo 212, § 1º: Serão concluídos após as 20 (vinte) horas os atos inicia-
dos antes, quando o adiamento prejudicar a diligência ou causar grave dano”. Vide, também o
artigo 212, § 2º abaixo.
b) Errada. Segundo o artigo 212, § 2º:
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Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se
no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabele-
cido neste artigo, observado o disposto no art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal.
c) Certa. Segundo o artigo 244, II:
Não se fará a citação, salvo para evitar o perecimento do direito: (...) II - de cônjuge, de companheiro
ou de qualquer parente do morto, consanguíneo ou afim, em linha reta ou na linha colateral em se-
gundo grau, no dia do falecimento e nos 7 (sete) dias seguintes;”.
d) Errada. Segundo o artigo 252 do CPC:
Quando, por 2 (duas) vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em seu domicílio ou resi-
dência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar qualquer pessoa da família
ou, em sua falta, qualquer vizinho de que, no dia útil imediato, voltará a fim de efetuar a citação, na
hora que designar.
e) Errada. A citação por oficial de justiça poderá ser realizada nos moldes do artigo 247 do
CPC, conforme trabalhamos em aula.
Letra c.
068. (INÉDITA/2021) A citação é o ato por meio do qual são convocados o réu, o executado
ou o interessado para integrar a relação processual. Após a inclusão feita pela Lei n. 14.195 de
2021, a citação deverá ser efetivada em:
a) Até 40 (quarenta) dias a partir da propositura da ação.
b) Até 15 (quinze) dias a partir da propositura da ação.
c) Até 30 (trinta) dias a partir da propositura da ação.
d) Até 45 (quarenta e cinco) dias a partir da propositura da ação.
e) Até 5 (cinco) dias a partir da propositura da ação.
Conforme dispõe o parágrafo único do artigo 238 do CPC: “A citação será efetivada em até 45
(quarenta e cinco) dias a partir da propositura da ação. (Incluído pela Lei n. 14.195, de 2021)”.
Letra d.
069. (INÉDITA/2021) Segundo o artigo 246 do CPC, com a nova redação dada pela lei n.
14.195 de 2021, a citação será feita preferencialmente por meio eletrônico, no prazo de até
3 (dois) dias úteis, contado da decisão que a determinar, por meio dos endereços eletrônicos
indicados pelo citando no banco de dados do Poder Judiciário, conforme regulamento do Con-
selho Nacional de Justiça.
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Segundo o artigo 246 do CPC de 2015, com a nova redação, a citação será feita preferencial-
mente por meio eletrônico, no prazo de até 2 (dois) dias úteis.
Errado.
070. (INÉDITA/2021) Segundo o artigo 246 da Lei n. 13.105 de 2015, após a redação dada
pela Lei n. 14.195 de 26 de agosto de 2021, a ausência de confirmação, em até 2 (dois) dias
úteis, contados do recebimento da citação eletrônica, implicará a realização da citação: I - pelo
correio; II - por oficial de justiça; III - pelo escrivão ou chefe de secretaria, se o citando compa-
recer em cartório; por edital.
071. (INÉDITA/2021) Na primeira oportunidade de falar nos autos, o réu citado pelo correio;
por oficial de justiça; pelo escrivão ou chefe de secretaria, se o citando comparecer em cartó-
rio; por edital, deverá apresentar justa causa para a ausência de confirmação do recebimento
da citação enviada eletronicamente.
Segundo o artigo 246. § 1 – B: “na primeira oportunidade de falar nos autos, o réu citado nas
formas previstas nos incisos I, II, III e IV do § 1º-A deste artigo deverá apresentar justa causa
para a ausência de confirmação do recebimento da citação enviada eletronicamente”. (Incluí-
do pela Lei n. 14.195, de 2021)
Certo.
072. (INÉDITA/2021) Segundo o Código de Processo Civil de 2015, com as alterações inclu-
ídas pela Lei n. 14.195, de 2021, considera-se ato atentatório à dignidade da justiça, passível
de multa de até 2% (dois por cento) do valor da causa, deixar de confirmar no prazo legal, sem
justa causa, o recebimento da citação recebida por meio eletrônico.
Considera-se ato atentatório à dignidade da justiça, passível de multa de até 5% (cinco por cento)
do valor da causa, deixar de confirmar no prazo legal, sem justa causa, o recebimento da citação
recebida por meio eletrônico. (Incluído pela Lei n. 14.195, de 2021)
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073. (INÉDITA/2021) Segundo o Código de Processo Civil de 2015, a citação será feita por
meio eletrônico ou pelo correio para qualquer comarca do País, exceto: nas ações de estado,
observado o disposto no art. 695, § 3º; quando o citando for incapaz; quando o citando for pes-
soa de direito público; quando o citando residir em local não atendido pela entrega domiciliar
de correspondência; quando o autor, justificadamente, a requerer de outra forma.
A assertiva traz o teor do artigo 247 do Código de Processo Civil com a redação dada pela Lei
n. 14.195 de 2021.
Certo.
Bem, querido(a) amigo(a), após esse bate papo acerca do tema tratado, encerro mais uma
aula por meio de abraço virtual fraterno e do meu sincero agradecimento pela companhia vir-
tual. Estamos juntos nessa trajetória relativa ao estudo do Processo Civil. Caso tenha gostado
desta aula, deixe aquele like, a fim de que possamos avaliar nosso trabalho e fique à vontade
para dar sugestões, a aula é nossa! Fique com Deus e até o nosso próximo encontro!
“Obstáculos não devem te impedir. Se você encontrar uma parede, não desista. Descubra como
escalá-la.”
Michael Jordan
Anderson Ferreira
Servidor Público desde 2007, aprovado em diversos concursos públicos, dentre os quais: Professor da
Secretaria de Educação do Distrito Federal; Analista do Tribunal Regional do Trabalho 10ª Região; Agente
de Polícia Civil do Distrito Federal e Escrivão de Polícia Civil do Distrito Federal (cargo ocupado nos tempos
atuais)
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