9 - Recursos Administrativos - 2022

DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Prof. Rubens Mauricio

Rubens Maurício
@profrubensmauricio
Previdenciário Diagramado
Prof. Rubens Maurício

RECURSO DAS DECISÕES ADMINISTRATIVAS
PROCESSO RELATIVO AO CUSTEIO PREVIDENCIÁRIO
PARTE 1

Processo Administrativo Relativo ao
Custeio Previdenciário
Fonte Normativa
O processo administrativo fiscal relativo às contribuições

previdenciárias regula-se pelas normas do Decreto nº
70.235/72 (art. 25 da lei nº 11.457/2007)

Processo Administrativo Relativo ao Custeio Previdenciário
Competência
O julgamento do processo de exigência de tributos ou contribuições
administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil compete:
em primeira instância, às Delegacias da Receita Federal de Julgamento

(DRJ), órgãos de deliberação interna e natureza colegiada da Secretaria da
Receita Federal do Brasil.
em segunda instância, ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais,

órgão colegiado, paritário, integrante da estrutura do Ministério da
Economia, com atribuição de julgar recursos de ofício e voluntários de
decisão de primeira instância, bem como recursos de natureza especial.
CARF
O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais - CARF

será constituído por seções e pela Câmara Superior de
Recursos Fiscais - CSRF.
As seções serão especializadas por matéria e

constituídas por câmaras.
As câmaras poderão ser divididas em

turmas.

CSRF
A Câmara Superior de Recursos Fiscais – CSRF será

constituída por turmas, compostas pelos Presidentes e
Vice-Presidentes das câmaras.

Turmas Especiais Temporárias
O Ministro de Estado da Economia poderá criar, nas

seções, turmas especiais, de caráter temporário, com
competência para julgamento de processos que
envolvam valores reduzidos, que poderão funcionar nas
cidades onde estão localizadas as Superintendências
Regionais da Receita Federal do Brasil.

Composição das Turmas (CSRF)
As turmas da Câmara Superior de Recursos Fiscais -

CSRF serão constituídas pelo Presidente do Conselho
Administrativo de Recursos Fiscais - CARF, pelo Vice-
Presidente, pelos Presidentes e pelos Vice-Presidentes
das câmaras, respeitada a paridade.

Presidência das Turmas (CSRF)
A presidência das turmas da Câmara Superior de

Recursos Fiscais - CSRF será exercida pelo Presidente do
Conselho Administrativo de Recursos Fiscais – CARF e a
vice-presidência, por conselheiro representante dos
contribuintes.

Representantes do Fisco x Contribuintes
Os cargos de Presidente das Turmas da Câmara Superior

de Recursos Fiscais - CSRF, das câmaras, das suas turmas
e das turmas especiais serão ocupados por conselheiros
representantes da Fazenda Nacional, e os cargos de
Vice-Presidente, por representantes dos contribuintes.

Designação dos Conselheiros
Os conselheiros serão designados pelo Ministro de

Estado da Economia para mandato, limitando-se as
reconduções, na forma e no prazo estabelecidos no
regimento interno.

PROCESSO RELATIVO AO CUSTEIO PREVIDENCIÁRIO
PARTE 2

Auto-de-infração ou Notificação de Lançamento

Formalizada a exigência pela lavratura de auto-de-infração
ou notificação de lançamento, quatro hipóteses são possíveis:
Pagamento
Parcelamento
Impugnação (contestando a exigência fiscal)
Revelia (ausência do contraditório)
Direito Previdenciário
Impugnação
É a forma que o sujeito passivo utiliza para
manifestar sua inconformidade com a exigência fiscal.
Instaura a fase litigiosa do procedimento, suspende a

exigibilidade do crédito previdenciário e a fluência da prescrição.
Será formalizada por escrito e instruída com os documentos em que

se fundamentar, devendo ser apresentada ao órgão preparador no prazo
de 30 dias, contados da data em que for feita a intimação da exigência.
Direito Previdenciário
Juntada de Documentos
A juntada de documentos após a impugnação deverá ser

requerida à autoridade julgadora, mediante petição em
que se demonstre, com fundamentos, a ocorrência de
uma das condições abaixo:
impossibilidade de sua apresentação oportuna, por motivo

de força maior;
refira-se a fato ou a direito superveniente;
destine-se a contrapor fatos ou razões posteriormente

trazidas aos autos.
Juntada de Documentos
Caso já tenha sido proferida a decisão, os documentos

apresentados permanecerão nos autos para, se for
interposto recurso, serem apreciados pela autoridade
julgadora de segunda instância.
Considerar-se-á não impugnada a matéria que não

tenha sido expressamente contestada pelo impugnante.

Diligências e Perícias
A autoridade julgadora de primeira instância

determinará, de ofício ou a requerimento do
impugnante, a realização de diligências ou perícias,
quando entendê-las necessárias, indeferindo as que
considerar prescindíveis ou impraticáveis.

Perícia
Deferido o pedido de perícia, ou determinada de ofício,

sua realização, a autoridade designará servidor para,
como perito da União, a ela proceder e intimará o perito
do sujeito passivo a realizar o exame requerido,
cabendo a ambos apresentar os respectivos laudos em
prazo que será fixado segundo o grau de complexidade
dos trabalhos a serem executados.

Os prazos para realização de diligência ou perícia

poderão ser prorrogados, a juízo da autoridade.

Quando, em exames posteriores, diligências ou perícias,

realizados no curso do processo, forem verificadas
incorreções, omissões ou inexatidões de que resultem
agravamento da exigência inicial, inovação ou alteração
da fundamentação legal da exigência, será lavrado auto
de infração ou emitida notificação de lançamento
complementar, devolvendo-se, ao sujeito passivo, prazo
para impugnação no concernente à matéria modificada.

No âmbito da Secretaria da Receita Federal do Brasil, a

designação de servidor para proceder aos exames
relativos a diligências ou perícias recairá sobre Auditor-
Fiscal da Receita Federal do Brasil - AFRFB.

Revelia e Cobrança Amigável
Não sendo cumprida nem impugnada a exigência, a

autoridade preparadora declarará a revelia,
permanecendo o processo no órgão preparador, pelo
prazo de 30 dias, para cobrança amigável.

Revelia e Cobrança Amigável
Esgotado o prazo de cobrança amigável sem que tenha

sido pago o crédito tributário, o órgão preparador
declarará o sujeito passivo devedor remisso e
encaminhará o processo à autoridade competente para
promover a cobrança executiva.

Impugnação Parcial
No caso de impugnação parcial, não cumprida a

exigência relativa à parte não litigiosa do crédito, o
órgão preparador, antes da remessa dos autos a
julgamento, providenciará a formação de autos
apartados para a imediata cobrança da parte não
contestada, consignando essa circunstância no processo
original.

Recurso ao CARF
Da decisão de primeira instância, proferida pela

Delegacias da Receita Federal de Julgamento – DRJ,
caberá recurso ao Conselho Administrativo de Recursos
Fiscais – CARF, não cabendo pedido de reconsideração.

Recurso Voluntário ao CARF

Da decisão de primeira instância, proferida pela
Delegacias da Receita Federal de Julgamento – DRJ,
caso seja contrária total ou parcialmente ao sujeito
passivo, caberá recurso voluntário ao Conselho
Administrativo de Recursos Fiscais – CARF.
com efeito suspensivo;
dentro dos 30 dias seguintes à ciência

da decisão.
Recurso de Ofício ao CARF

A autoridade de primeira instância (Delegacias da Receita Federal
de Julgamento – DRJ) recorrerá de ofício (ou seja, recorrerá
contra a própria decisão), ao Conselho Administrativo de Recursos
Fiscais – CARF, sempre que a decisão:
- exonerar o sujeito passivo do pagamento de tributo e encargos de

multa de valor total a ser fixado em ato do Ministro de Estado da
Economia, atualmente estabelecido em R$ 2.500.000,00 (Portaria MF
nº 63, de 09 de fevereiro de 2017).
- deixar de aplicar pena de perda de mercadorias ou outros bens

cominada à infração denunciada na formalização da exigência.
Recurso de Ofício ao CARF
O recurso será interposto mediante declaração na

própria decisão.

Recurso à Câmara Superior de Recursos Fiscais - CSRF
Caberá recurso especial à Câmara Superior de Recursos Fiscais -

CSRF, no prazo de 15 dias da ciência do acórdão ao interessado,
de decisão que der à lei tributária interpretação divergente da
que lhe tenha dado outra Câmara, turma de Câmara, turma
especial ou a própria Câmara Superior de Recursos Fiscais.
Ou seja, compete à Câmara Superior de Recursos Fiscais – CSRF a

unificação da interpretação em matéria tributária.

PROCESSO RELATIVO AOS BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS
PARTE 1

Processo Administrativo Relativo a
Benefício Previdenciário
Fonte Normativa
O processo administrativo relativo a benefícios

previdenciários regula-se pelas normas do Decreto nº
3.048/99 (art. 303 até art. 309).

Processo Administrativo Relativo a Benefício Previdenciário
Conselho de Recursos da Previdência Social – CRPS
Das decisões do INSS nos processos de interesse dos

beneficiários caberá recurso para o Conselho de
Recursos da Previdência Social – CRPS.
O Conselho de Recursos da Previdência Social - CRPS é

órgão colegiado de julgamento, integrante da estrutura
do Ministério do Trabalho e Previdência.

Conselho de Recursos da Previdência Social – CRPS
O Conselho de Recursos da Previdência Social

compreende os seguintes órgãos:
Juntas de Recursos;
Câmaras de Julgamento; e
Conselho Pleno.

Competência das Juntas de Recursos

As Juntas de Recursos tem competência para julgar:
os recursos das decisões proferidas pelo INSS nos processos de

interesse de seus beneficiários.
os recursos das decisões proferidas pelo INSS relacionados à
comprovação de atividade rural de segurado especial ou às
demais informações relacionadas ao Cadastro Nacional de
Informações Sociais – CNIS sobre os vínculos e as remunerações
dos segurados.

Competência das Juntas de Recursos

As juntas de Recursos tem competência para julgar:
os recursos de decisões relacionadas à compensação financeira.
as contestações relativas à atribuição do FAP aos estabelecimentos

da empresa; e
os recursos relacionados aos processos sobre irregularidades

verificadas em procedimento de supervisão e de fiscalização nos
regimes próprios de previdência social e aos processos sobre
apuração de responsabilidade por infração às disposições da Lei nº
9.717/98.
Competência das Câmaras de Julgamento

As Câmaras de Julgamento, com sede em Brasília (DF), tem
competência para julgar:
os recursos interpostos contra as decisões proferidas pelas

Juntas de Recursos.
Obs.: A quantidade de Juntas de Recursos e de Câmaras de

Julgamento do CRPS será estabelecida em decreto.

Competência do Conselho Pleno
Conselho Pleno, com a competência para:
uniformizar a jurisprudência previdenciária mediante enunciados.
podendo ter outras competências definidas no Regimento Interno do

Conselho de Recursos da Previdência Social.

Presidência do CRPS
O CRPS é presidido por representante do Governo, segundo os
seguintes critérios e competência:
com notório conhecimento da legislação previdenciária;
nomeado pelo Ministro de Estado do Trabalho e Previdência;
cabendo-lhe dirigir os serviços administrativos do órgão.

Composição das Juntas de Recursos e Câmaras de Julgamento
As Juntas de Recursos e as Câmaras de Julgamento,

presididas por representante do Governo federal, são
integradas por 4 conselheiros em cada turma, nomeados
pelo Ministro de Estado do Trabalho e Previdência.

As Juntas de Recursos e as Câmaras de Julgamento possuem a

seguinte composição:
para os órgãos com competência para processar e julgar as

contestações ou os recursos de que tratam os incisos I, II e III
do caput do art. 305 (Decreto 3.048/99):
2 representantes do Governo federal;

1 representante das empresas; e.
1 representante dos trabalhadores.
As Juntas de Recursos e as Câmaras de Julgamento possuem a

seguinte composição:
para os órgãos com competência para processar e julgar os recursos
de que tratam os incisos IV e V do caput do art. 305 (Decreto
3.048/99):
2 representantes do Governo federal;
1 representante dos entes federativos; e
1 representante dos servidores públicos.

Mandato dos Conselheiros do CRPS
O mandato dos conselheiros do CRPS é de 3 anos, permitida a

recondução, cumpridos os seguintes requisitos:
os representantes do Governo federal serão escolhidos entre

servidores federais, preferencialmente do Ministério do
Trabalho e Previdência ou do INSS, ou de outro órgão da
administração pública federal, estadual, municipal ou distrital,
com graduação em Direito, os quais prestarão serviços
exclusivos ao CRPS, sem prejuízo dos direitos e das vantagens
percebidos no cargo de origem.

os representantes das empresas e dos trabalhadores serão

escolhidos entre os indicados em lista tríplice pelas entidades
de classe ou sindicais das respectivas jurisdições, com
graduação em Direito, e serão enquadrados como segurados
obrigatórios do RGPS na condição de contribuintes
individuais.


os representantes dos entes federativos e dos servidores

públicos serão escolhidos entre os indicados em lista tríplice
pelo Conselho Nacional dos Regimes Próprios de Previdência
Social, observadas as respectivas representações, com
graduação em Direito, e manterão a qualidade de segurados
do regime próprio a que estejam vinculados; e


os representantes não poderão incidir em situações que

caracterizem conflito de interesses.

Gratificação
A gratificação dos membros de Câmara de Julgamento e

Junta de Recursos será definida em ato do Ministro de
Estado do Trabalho e Previdência.

Servidores do INSS
Os servidores do INSS, mediante ato do Ministro de Estado

do Trabalho e Previdência, poderão ser cedidos para terem
exercício no Conselho de Recursos da Previdência Social, sem
prejuízo dos direitos e das vantagens do respectivo cargo de
origem.

Conselheiro Afastado
O conselheiro afastado por qualquer das razões elencadas no

Regimento Interno do Conselho de Recursos da Previdência
Social, exceto quando decorrente de renúncia voluntária, não
poderá ser novamente designado para o exercício desta
função antes do transcurso de 5 anos, contados do efetivo
afastamento.

Limites
O limite máximo de composições por Câmara de Julgamento

ou Junta de Recursos, do Conselho de Recursos da Previdência
Social, será definido em ato do Ministro de Estado do Trabalho
e Previdência, por proposta fundamentada do presidente do
referido Conselho, em função da quantidade de processos em
tramitação em cada órgão julgador.

Afastamento das Atividades
O afastamento do representante dos trabalhadores da

empresa empregadora ou dos servidores do ente federativo
não constitui motivo para alteração ou rescisão de seu vínculo
contratual ou funcional.

Regimento Interno - CRPS
Compete ao Ministro de Estado do Trabalho e

Previdência aprovar o Regimento Interno do CRPS.

PROCESSO RELATIVO AOS BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS
PARTE 2

Competência do CRPS
Compete ao CRPS processar e julgar:
os recursos das decisões proferidas pelo INSS nos processos de

interesse de seus beneficiários.
as contestações e os recursos relativos à atribuição, pelo Ministério

da Economia, do FAP aos estabelecimentos das empresas.
os recursos das decisões proferidas pelo INSS relacionados à

comprovação de atividade rural de segurado especial ou às demais
informações relacionadas ao Cadastro Nacional de Informações
Sociais – CNIS sobre os vínculos e as remunerações dos segurados.
Competência do CRPS
Compete ao CRPS processar e julgar:
os recursos das decisões relacionadas à compensação financeira; e
os recursos relacionados aos processos sobre irregularidades

verificadas em procedimento de supervisão e de fiscalização nos
regimes próprios de previdência social e aos processos sobre
apuração de responsabilidade por infração às disposições da Lei nº
9.717, de 1998.

Prazo para contestar, recorrer e contrarrazões
O prazo para interposição de contestações e recursos ou para

oferecimento de contrarrazões será de 30 dias, contado:
no caso das contestações, da publicação no Diário Oficial da União

das informações sobre a forma de consulta ao FAP.
no caso dos recursos, da ciência da decisão; e
no caso das contrarrazões, da interposição do recurso.

Reforma da Decisão e Revisão de Ofício

O INSS, a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do
Ministério do Trabalho e Previdência e, quando for o caso, na
hipótese de recursos das decisões relacionadas à compensação
financeira, os entes federativos poderão :
reformar suas decisões e deixar de encaminhar, no caso de reforma

favorável ao interessado, a contestação ou o recurso à instância
competente; ou
de rever o ato para o não prosseguimento da contestação ou do

recurso.

Reconhecimento do Direito
Se o reconhecimento do direito do interessado ocorrer na fase de
instrução do recurso por ele interposto contra decisão de Junta
de Recursos, ainda que de alçada, ou de Câmara de Julgamento,
o processo, acompanhado das razões do novo entendimento,
será encaminhado:
à Junta de Recursos, no caso de decisão dela emanada, para fins de
reexame da questão; ou
à Câmara de Julgamento, se por ela proferida a decisão, para revisão

do acórdão, na forma que dispuser o seu Regimento Interno.
FAP
As contestações e os recursos relativos à atribuição, pelo

Ministério do Trabalho e Previdência, do FAP aos
estabelecimentos das empresa, deverão dispor, exclusivamente,
sobre razões relativas a divergências quanto aos elementos que
compõem o cálculo do FAP.

Razões do Indeferimento
Exceto se houver disposição em contrário disciplinada em ato do

INSS, as razões do indeferimento e os demais elementos que
compõem o processo administrativo previdenciário substituirão as
contrarrazões apresentadas pelo INSS, hipótese em que o
processo poderá ser remetido ao CRPS imediatamente após a
interposição do recurso pelo interessado, preferencialmente por
meio eletrônico.

Procedimentos Operacionais
Ato conjunto do INSS e do CRPS estabelecerá os procedimentos

operacionais relativos à tramitação dos recursos das decisões
proferidas pelo INSS.

Ação Judicial com Objeto Idêntico
A propositura pelo interessado de ação judicial que tenha por

objeto idêntico pedido sobre o qual verse o processo
administrativo importará:
renúncia ao direito de contestar e recorrer na esfera

administrativa;
consequente desistência da contestação ou do recurso

interposto.

Efeito dos Recursos
Os recursos interpostos tempestivamente contra decisões

proferidas pelas Juntas de Recursos e pelas Câmaras de
Julgamento do CRPS têm efeito suspensivo e devolutivo.

Vedações
É vedado ao INSS:
escusar-se de cumprir as diligências solicitadas pelo CRPS;
deixar de dar cumprimento às decisões definitivas do CRPS;
reduzir ou ampliar alcance das decisões do CRPS; ou
executar as decisões do CRPS de modo que contrarie ou prejudique

seu evidente sentido.

Rubens Maurício
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Considerar-se-á não impugnada a matéria que não

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