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Aula teórica 1
Histórico da pedologia

“A pedologia é reconhecida como um ramo distinto das geociências,

originada do desmembramento de ciências congêneres, tais como geologia
e geomorfologia, nos finais do século passado, a partir do reconhecimento
do solo como corpo natural (e não mais simplesmente a “terra vegetal” ou o
“manto intemperizado da superfície terrestre”) e elaboração dos primeiros
sistemas taxonômicos ou classificações naturais. É reconhecido de maneira
consensual que esta ciência teve o seu início marcado pelos trabalhos do
russo Dokuchaev nos finais do século passado, com a primeira
classificação de solos apresentada em 1886 e a segunda em 1900,
seguindo-se a de Sibirtsev, que apenas modificou o trabalho de Dokuchaev.
Só foi possível estabelecer uma classificação natural dos solos após
reconhecer-se que estes eram corpos naturais independentes com
morfologias distintas, sub-aéreos, com propriedades que refletiam os
agentes de formação.
Aos pioneiros Russos, seguiram-se os trabalhos de Zakharov, Glinka,
Gedroiz, os americanos Hilgard, Whitney, Coffey(1) e posteriormente
Marbut(2). Houve, claro, produções científicas anteriores em que o solo era
reconhecido como fator de produção vegetal, bem como sistemas
classificativos das terras com finalidades utilitárias que passam pelos
primórdios das civilizações orientais (Chinesa) e ocidentais (Romana e

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 medieval), os quais não deverão ser incluídos no domínio da pedologia,
dada a inexistência desta.

Dokuchaev era geólogo com treinamento em mineralogia e cristalografia”.

“Mendeleieve” também foi importante.

Czar queria mapear os solos da Rússia e foi aí que ele começou a

desconfiar das teorias bem aceitas na época.

Assim, propôs a criação da ciência do solo e propôs teorias a respeito dos

fatores de formação do solo aceita até hoje. (Listou ‘apenas’ 4 fatores e não
recoheceu o fator tempo.

Coffey - o presidente da época dos EUA quando decidiram estudar os solos

pobres de uma região do país.

Marbut - Pesquisador da época, falava alemão e russo então traduzia os

documentos de Dokuchaev para desenvolver melhor as pesquisas nos
EUA.

Glinka - outra pessoa importante no estudo de solos.

A sociedade brasileira de ciência do solo foi fundada na década de 40.

Os membros trabalham com o sistema brasileiro de classificação dos

solos. O qual é bem desenvolvido.

Os ducumentos eram publicados como publicações da embrapa.

primeira aproximação, segunda aproximação…

Sistemas de classificação de solos:

Soil Taxonomy (EUA)

Word Reference Base (FAO)

Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS)

Conceito de solo
O conceto de solo não é universal;

Depende de cada pessoa, do uso e finalidade do solo.

Os profissionais de agrárias veem o solo como um reservatório de

nutrientes e estruturas que fornecerão boas condições para o
desenvolvimento de plantas e biomassa.

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 Pedologia é um ramo da Ciência do solo

Trata de estudos relacionados com:

identificação

formação

classificação

mapeamento dos solos

A pedologia encontra aplicações em diversas áreas: agronomia, geografia,

geologia, engenharia, arqueologia, biologia, medicina e outras mais.

Ex: Uma pessoa de farmácia estudando como os organismos do solo

poderiam ajudar com a produção de substâncias com poder medicinal.

Conceito Pedológico de solo:

Corpo tridimensional formado por 4 fatores ambientais (material de

origem, clima, relevo e ??? + 1 fator temporal.

Definição de solo

Corpos naturais constituídos de partes líquidas gasosas e sólidas (todas

importates); por partes minerais (inorgânicas) e orgânicas, organismos
vivos ou “mortos”.

Consistem em seções quase paralelas (camadas/horizontes) se

distinguem pelo material de origem e se for do mesmo material de
orgiem pode sofrer alteração pelas ações do ambiente.

Um horizonte é considerado um horizonte propiamente dito quanto este

apresenta comportamentos pedogenéticos relevantes/distintos. (REVER)

Outros conceitos importantes

Regolitos

Saprolito

Solum

Pedon (entre 5 e 10 m² - geralmente)

É o menor volume que representa o solo

Corpo tridimensional que representa o solo

Polipedon (conjunto de pedons)

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 Pedon é mais um conceito não um material de estudo.

Geralmente é representado por um hexágono, e a população de um

pedon lembraria uma colmeia, justamente por representar uma
população.

Perfil do solo:

Conjunto de horizontes num corte vertical, é a unidade de estudo.

Existe um protocolo de nomeação de horizontes do solo

Depende geralmente do tamanho e uniformidade do paralelo do

solo, é algo bem diverso, pode ser simples ou complicado.

Horizonte do solo: H O A B C

Camadas de solo: Se caracterizam por ser ??? R

Outros conceitos fundamentais:

- Adição - Adubação,
- Perdas - Colheita
- Tranformação - Mineral primário (ferldspato) que se altera (caulinita) nada
se adiciona nem se perde, apenas se transforma.
- Translocação - Eluviação e Iluviação, argila de um horizonte vai para outro
horizonte. translocação: aquilo que muda de lugar.

Pensar na formação do solo a partir desses quatro (4) conceitos, mas exitem
outros meios de mudanças do solo que veremos mais a frente.

“O que está acontecendo com o pedon?”

Horizonte O:

Material organico pelo menos 8% de carbono

Essencialmente orgânico em diversos graus de decomposição

‘Agricultura com revolvimento o horizonte A vai desaparecendo’

O horizonte O geralmente (não agrícolas) sofrem rebaixamento

Os estudiosos dizem que esses solos O e H seriam solos que estão em

áreas de preservação, florestas…

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 Horizonte H:

Próximo do canal de denagem, altitudes mais baixas. mas pode

acontecer em regiões elevadas onde há uma contenção hídrica.

Horizonte A:

O zero da trena fica aqui!

Horizonte logo abaixo do horozonte O ou H

Horizonte E: vem de ELUVIAÇÃO

Horizonte logo abaixo do horizonte A, apresenta cores claras e textura

mais arenosa.

Horizonte B:

Sofreu intensa tranformação pedogenética

Abaixo do A ou E

Horizonte: C

Pouca influenciado pelos processos pedogênicos

Abaixo do B ou do A

Camada → Corresponde ao substrato rochoso.

Horizontes de transição: AB (AB não é sinônimo de A/B)

Quando tem fragmentos de um no outr escreve com a “/”

Sufixos: a - z

w → horizonte latossólico

t → b textural

g → gleisação - alternancia de oxidação e redução

Latossolo geralmente é mais homogêneo com muitas transições

Um solo geralmente tem dezenas de milhares de anos - idade da superfície

Anotações sobre o Gleissolo

Quanto o solo é oxidado tem organismos aeróbicos, que pegam as cadeias de

carbono que quebram as ligações e utilizam como fonte de energia.

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 Se o solo satura de água, esses bichinhos aeróbicos morrer ou “incubam” e os
anaeróbicos começam suas atividades, então pegam os elementos e começam
a oxidá-los
N… Mg… Fe…
O Fe 2 é bem soluvel, aí a hematita se desmancha pois essa molécula é maior
que a Fe3 e esse Fe2 é lixiviado pela chuva, dá a formação dos gleissolos.

Um gleissolo pode ter diferentes aparências tendo em vista a quantidade de

ferro e a posição dele no solo.
Esse processo pode acontecer de diferentes formas tendo em vista das bolhas
de ar que existem no solo e também os canais de raízes.

O Fe se encontra dentro ou fora do agregado?

O alagamento acontece como?

Inferências sobre as cores do solo

orientação do fazendeiro

Cores escuras → indicam abundância de material orgânico - exceção

EXPODOSSOLOS?? relacionadas com o horizonte A.

Cores acinzentadas → Indicam a saturação por agua - ambiente de

redução, mas pode acontecer também pelo material de origem não ter
Fe nenhum!

Cores vermelhas → Relacionado com excelentes condições de

drenagem e temperatura alta - favorecem a hematita - Mais exigente, a
atividade da agua menor

Cores amarelas → Goethita, boa drenagem mas ambiente úmido

Cores claras → Ausencia de partículas pgmentantes (Hm, Gt, MOS)

pode significar perda de materiais corantes.

Horizontes mosqueados → Matriz (fundo) esbraqueiçadas, fundo mais

escuro e pontuações mais coloridas (amarelas, vermelhas ou pretas)

Classificar os solos por:

Matiz - Variável da cor.

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 Valor

Croma

Textura do solo

Minerais, particulas que apresentam diferentes tamanhos,

Frações granulométricas ou frações texturais

A partir do tato, saber identidicar em qual fração textural está o solo

Estrutura do solo

Laminar

Colunar

prismático

granular

Características Morfológicas do perfil do solo

Capitulo 7 do livro de pedologia

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