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20 hábitos brasileiros estranhos (para os estrangeiros)

Escovar os dentes após o almoço, vestir um biquíni comum para ir à praia, apreciar uma
saborosa vitamina de abacate. Os brasileiros têm costumes aparentemente inofensivos, mas
que podem causar grande espanto em pessoas de outras nacionalidades. Pensando nisso,
reunimos em uma lista os comportamentos nacionais típicos que mais causam estranhamento
nos estrangeiros. Alguns são vistos de maneira positiva, outros nem tanto. Tudo depende, é
claro, das referências que cada um possui no meio social em que está inserido. Seja como for,
as situações listadas têm algo em comum: podem gerar experiências inusitadas e nos fazer rir
bastante durante viagens ao exterior ou ao receber visitantes de culturas diferentes.

Escovar os dentes após o almoço


No Brasil, é costume escovar os dentes após o almoço, mesmo quando estamos no trabalho ou
faculdade. O que para nós é apenas uma questão de higiene pessoal básica, em muitos países
é mal visto. Escovar os dentes fora do ambiente privado é simplesmente impensável para muitos
estrangeiros. Além disso, a escovação após o almoço não é vista como uma necessidade.
Tomar vários banhos ao dia
Tomar dois, três e até mais banhos ao dia não é incomum no Brasil. Em outros lugares,
entretanto, como nos Estados Unidos e muitos países da Europa, as pessoas não veem
necessidade de tomar banho diariamente. Muitas até chegam a acreditar que o hábito faz mal à
saúde. Além disso, nesses países, mesmo que uma pessoa tenha o costume de banhar-se
todos os dias pela manhã, por exemplo, ela não repetirá a ducha pela noite, antes de dormir. Ao
contrário do que acontece por aqui.
Usar biquíni pequeno ou sunga
Os biquínis brasileiros são muito pequenos em relação aos usados por mulheres de diferentes
regiões do mundo, e não apenas o famigerado modelo fio dental. Nem mesmo os biquínis
considerados de tamanho normal por aqui cobrem suficientemente o bumbum de acordo com a
opinião de muitos estrangeiros. O mesmo vale para as sungas que muitos homens brasileiros
têm costume de usar. Em alguns países, elas não são nada comuns.
Ter uma lixeira para o papel higiênico no banheiro
O Brasil ainda sofre com graves problemas de saneamento básico. Além disso, nosso sistema
de encanamento e de tratamento de esgoto, quando existente, não é preparado para receber
papel. Em muitos locais, como é o caso dos Estados Unidos e Europa, ocorre o contrário. O
papel higiênico deve ser descartado dentro do vaso sanitário. A presença de uma lixeira para
papel higiênico nos banheiros brasileiros deixa muitos estrangeiros de cabelo em pé.
Atrasar para compromissos
No Brasil, quando amigos combinam um jantar às 20h, a chance de todos aparecerem somente
às 21h30 é muito grande. Não podemos dizer que pontualidade é o nosso forte. Essa mania
nacional de atrasar-se constantemente para compromissos é outro costume não muito querido
entre os estrangeiros. Mesmo em eventos informais, os horários costumam ser levados bastante
a sério lá fora.
Despedir-se com beijos no fim de uma ligação
Não estranhe se um estrangeiro desligar o telefone abruptamente durante uma ligação.
Despedir-se em uma conversa telefônica é incomum em vários países, como nos Estados
Unidos, por exemplo. Por isso, para muitos estrangeiros, pode ser estranho quando brasileiros
iniciam o “rito de finalização de chamada”. Que normalmente sucede um aviso, um
agradecimento e, por último e não menos importante, o “tchau, beijos”.
Abacate doce
Em todos os países da América Latina, exceto no Brasil, o abacate é um alimento que se come
em receitas salgadas. Seja na salada, guacamole ou mesmo no sanduíche. O Brasil é,
provavelmente, o único país do mundo em que o abacate é consumido doce, servido com açúcar
ou usado no preparo de vitaminas e sorvetes. Quando isso é descoberto por pessoas
estrangeiras, é como se estivéssemos cometendo um grande crime gastronômico.
Cumprimentar com beijos no rosto ou abraço
O brasileiro, muitas vezes, tem costume de cumprimentar amigos e conhecidos com beijos na
bochecha ou abraços. O que pode causar estranhamento em pessoas de outros países. Em
muitas culturas o contato físico é reduzido. Beijos e abraços são expressões de afeto usadas
apenas entre familiares, e mesmo assim não na mesma frequência dos brasileiros. Em países
como Itália e Espanha, também é costume dar beijinhos no rosto como cumprimento, mas é um
hábito mais impessoal do que aqui.
Compartilhar porções individuais de comida
Nem todo mundo gosta, mas compartilhar até porções individuais de comida, especialmente com
os amigos é algo comum no Brasil e na maior parte dos países da América Latina. Em muitos
países europeus ou asiáticos é impensável sequer oferecer uma porção que é suficiente apenas
para você a outras pessoas. Nesses locais, nada de uma mordiscadinha no quitute do amigo ou
de pegar uma batata frita da porção do colega.
Beber cerveja e refrigerantes gelados
Parece um absurdo para os brasileiros a possibilidade de beber cerveja ou refrigerante em
temperatura ambiente, mas é exatamente o que acontece em vários países mundo afora. Nos
Estados Unidos, por exemplo, nem sempre as cervejas são servidas refrigeradas. Já na Itália,
em lanchonetes e restaurantes, é possível que lhe sirvam refrigerantes em temperatura
ambiente sem nenhum constrangimento.
Comer arroz com feijão frequentemente
Arroz e feijão costuma ser o prato principal do brasileiro médio praticamente todos os dias. O
que varia são as opções de acompanhamento, entre as quais normalmente estão carne e
saladas. Muitos estrangeiros quando visitam o Brasil se espantam com o nosso hábito de comer
arroz com feijão todos os dias, em vez de variar as opções do cardápio.
Não receber o troco exato
Se algo custa 1,99 no Brasil, quem compra certamente não receberá o um centavo de troco ao
qual tem direito. Em muitos países, mesmo os trocos mínimos, nos valores de um ou três
centavos, são obrigatórios. Na Europa, por exemplo, é comum voltar das compras com uma
coleção de moedas de valores pequenos no bolso. Neste caso, guarde-as bem, porque são
realmente uteis por lá.
Enterro um dia após a morte
No Brasil, é costume velar os mortos por um dia, com início algumas horas após a morte. Em
outros países, entretanto, a autópsia e o preparo do corpo para o velório pode levar dias a fio.
Por isso, as homenagens póstumas e enterro ou cremação acontecem até uma semana depois
da morte. Pode parecer estranho aos estrangeiros o costume de velar e enterrar os mortos tão
cedo.
Almoçar ao meio-dia
Meio-dia no Brasil é o horário oficial da refeição principal do dia: o almoço. Porém, não ocorre o
mesmo no mundo todo. Na Espanha, por exemplo, as pessoas costumam almoçar por volta das
14h. Ao meio-dia, os restaurantes e lanchonetes ainda estão servindo café da manhã. Soa
completamente estranho para os espanhóis almoçarmos tão cedo.
Acrescentar farinha à comida
Tipicamente brasileira, a farinha de mandioca é um item comum nas mesas nacionais. Porém,
entre todas as comidas típicas do país, é uma das que causa mais estranhamento. À primeira
vista, os estrangeiros costumam achar o alimento muito estranho, ainda mais adicionado a
outros pratos, como o feijão ou o arroz. Com o tempo, é claro, não há quem resista à boa e velha
farofa.
Comer pizza com garfo e faca e hambúrguer com guardanapo
Brasileiros não costumam tocar diretamente a comida com as mãos. Ao contrário do que é
comum em países como os Estados Unidos, comer pizza com garfo e faca é praticamente uma
regra por aqui. O mesmo vale para o hambúrguer, no Brasil costumamos usar guardanapos para
segurá-los enquanto comemos. O que pode parecer estranho para quem é de fora.
Marquinha de biquíni
Em qualquer parte do planeta, pegar um belo bronze é sempre uma vantagem. No entanto, o
desejo pela marquinha de biquíni não é um consenso. Considerada sexy no Brasil, ela é vista
como irrelevante e até vulgar em muitas culturas. Nos países em que as mulheres costumam
fazer topless, como ocorre na Europa, ficar com partes dos seios não bronzeadas é até
considerado estranho.
Preocupação com a aparência
Em muitos países, ninguém se importa ou te olha de maneira estranha se você decidir ir de
pijama ao supermercado. Na Europa, por exemplo, a individualidade é bastante respeitada,
então não é comum que as pessoas se incomodem se você está bem-vestido ou arrumado
sempre. O que não é a realidade do Brasil, onde a população costuma ser mais vaidosa, de
maneira geral. Além de ter maior atenção aos cuidados pessoais.
Não dar gorjeta
Não faz parte da cultura brasileira dar gorjetas. Tanto é que muitos bares e restaurantes cobram
10% a mais pelo serviço, já que pagar algo extra a quem serve é difícil de acontecer
espontaneamente. Por outro lado, em países como os Estados Unidos, é sempre de bom tom
dar gorjetas ao taxista, entregador, barman etc.
Considerar público sinônimo de gratuito
Para o brasileiro, público é sempre sinônimo de gratuito, seja escola, hospital ou universidade.
Em diferentes países ao redor do mundo, na Europa ou mesmo na América do Sul, uma escola
ou hospital ser público não significa necessariamente que o serviço oferecido será gratuito. Além
dos impostos destinados a essas instituições, quem as frequenta precisa pagar, como se
usufruísse de um serviço privado.
https://www.buladeviagem.com/1039-20-habitos-brasileiros-estranhos-pros-estrangeiros/

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