Para Locke, os indivíduos viviam originalmente em um estado de natureza harmônico, onde já desfrutavam de direitos naturais como vida, liberdade e propriedade. No entanto, este estado não impedia a violação desses direitos, levando os homens a firmarem um contrato social para formar uma sociedade capaz de protegê-los. No século 17, a Inglaterra passava por uma crise política entre o rei absolutista e o parlamento liberal, em meio à qual John Locke, filho de família burguesa, desenvolveu
Para Locke, os indivíduos viviam originalmente em um estado de natureza harmônico, onde já desfrutavam de direitos naturais como vida, liberdade e propriedade. No entanto, este estado não impedia a violação desses direitos, levando os homens a firmarem um contrato social para formar uma sociedade capaz de protegê-los. No século 17, a Inglaterra passava por uma crise política entre o rei absolutista e o parlamento liberal, em meio à qual John Locke, filho de família burguesa, desenvolveu
Para Locke, os indivíduos viviam originalmente em um estado de natureza harmônico, onde já desfrutavam de direitos naturais como vida, liberdade e propriedade. No entanto, este estado não impedia a violação desses direitos, levando os homens a firmarem um contrato social para formar uma sociedade capaz de protegê-los. No século 17, a Inglaterra passava por uma crise política entre o rei absolutista e o parlamento liberal, em meio à qual John Locke, filho de família burguesa, desenvolveu
O estado de natureza: Para Locke, o individuo vivia, antes da
existência do estado e da sociedade, em um estado de natureza, que era
marcado pela sua harmonia e paz. Nesse estado de harmonia o homem já usufruía da propriedade e por isso, já possuía seus direitos naturais: a vida, a liberdade e os bens materiais. Porém, esse estado de natureza possuía certos inconvenientes, como a violação desses direitos naturais, e por conta disso, os homens firmam um contrato social.
O contrato social: Esse contrato social se dá por meio de um acordo
onde os homens concordam livremente em formar uma sociedade que visa preservar a comunidade composta por eles e os direitos naturais que eles possuem.
Contexto: No século 17 a Inglaterra vivia uma crise politica marcada pelo
conflito entre o rei absolutista da casa Stuart e o parlamento, de maioria liberal, composto por uma burguesia cada vez mais influente. A burguesia, que era contra os privilégios e monopólios concedidos pelo rei a certos setores da economia, buscava cada vez mais liberdade econômica e, essa busca, gerava cada vez mais atrito entre esses dois grupos. Além disso, esse conflito era agravado pela luta entre as diferentes denominações cristãs da época. Devido as crescentes tensões, impulsionadas por aspectos políticos, econômicos e religiosos, entre coroa e parlamento, uma guerra civil eclode e, no fim dela, o rei é executado e uma republica é instaurada. Em meio a esse mundo em descontrole encontra-se John Locke, filho de uma família burguesa, cujo o pai lutou, durante a guerra civil, ao lado dos parlamentaristas liberais. Estudou medicina em Oxford e, após um tempo, foi chamado para se tornar conselheiro do lorde de Shaftesbury, um político liberal notório que se tornaria o principal mentor político de Locke.