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ESTUDO MULTICASO DA IMPLANTAÇÃO DE CANTEIRO DE OBRAS

ESTUDO MULTICASO DA IMPLANTAÇÃO


DE CANTEIRO DE OBRAS

Resumo
Saturnino Quintela O presente trabalho apresenta um estudo de caso de forma comparativa
netosaturnino@hotmail.com desenvolvido em três empresas de construção civil que serão nomeadas como
Universidade de Fortaleza Empresa Pesquisada 1 (EP1), Empresa Pesquisada 2 (EP2) e Empresa Pesquisada 3
(EP3), sediadas na cidade de Fortaleza, com atuação mercadológica, no Estado do
Jessyka Maranhão Ceará. As empresas mostraram interesse na pesquisa pela importância de avaliar as
suas estratégias e técnicas de gestão, contextualizando-as aos aspectos inerentes a
jessykamaranhao@gmail.com elaboração do canteiro de obra.
Universidade de Fortaleza
Palavras-chave: canteiro de obras, planejamento de canteiro de obras, NR 18, NR
Jacqueline Garrido 24
jacque.garrido99@gmail.com
Universidade de Fortaleza Abstract
This is a comparatively case study developed in three construction companies that
will be named as Company Researched 1 (EP1) Company Researched 2 (EP2) and
Alexsandro Amarante Company Researched 3 (EP3) headquartered in the city of Fortaleza, with
alexamarante@unifor.com marketing activities in the State of Ceará. The companies showed interest in the
Universidade de Fortaleza research of the importance of evaluating their strategies and management
techniques, contextualizing them to aspects of the preparation of the construction
site.

Keywords: Construction site, site planning works, NR 18 , NR 24

1. Introdução

O canteiro de obra é o conjunto de áreas destinadas à execução e apoio dos operários da construção, podendo ser
divididas em áreas operacionais e áreas de vivência. Dentre eles: Almoxarifado, ferramentaria, central de
armação, central de formas, laboratório de concreto, portaria, vestiário, refeitório, sala técnica, ambulatório
médico, segurança do trabalho e escritório administrativo. É importante salientar que o canteiro de obras pode
ser modificado ao longo da execução da obra, dependendo das necessidades.
O planejamento do canteiro de obras é uma das formas de racionalizar o trabalho a ser executado e diminuir os
desperdícios de materiais, equipamentos e mão de obra. Com isso, cada obra possui sua especificidade e requer
um planejamento inicial para redução dos desperdícios. Profissionais de planejamento tem que ter em mente a
logística da obra e a sequência lógica da construção (CHAU, ANSON, ZHANG, 2003). Souza e Franco (1997)
alertam que, quanto melhor o nível de informações disponíveis a respeito da obra, maiores serão as
possibilidades de chegar a um bom projeto de canteiro. A ideia de canteiro de obras por si só já é discutida há
tempos, porém, com vistas a uma melhor qualidade e produtividade, deve-se iniciar as discussões destes
processos na fase de projetos com a utilização de logísticas mais eficientes e mais adequadas a cada tipo de
situação e fase da obra.
Uma dificuldade de muitos empreendimentos brasileiros é que as obras costumam começar com um prazo muito
curto, então o projeto em si não consegue ser amadurecido plenamente antes de se começar a execução. Quando
há um erro detectado no período de análise e criação de algum projeto o custo da correção é substancialmente
inferior, além de existir um menor desperdício de mão de obra e de material.

2. Normas Regulamentadoras para implantação de canteiro de obras.

Para elaboração do canteiro de obra, são utilizadas as normas NR18 e NR 24.


A NR 18 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção) surgiu em junho de 1978,
com o objetivo de realizar controle e organização nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho
da construção civil e teve 22 atualizações, sendo a mais recente a Portaria MTPS n.º 208, de 08 de dezembro de
2015.
Pode-se considerar alguns pontos relevantes destacados nos estudos de caso desse trabalho.
Na área de vivência devem ser atendidas algumas exigências:
- Instalações sanitárias: ambiente destinado a higiene dos trabalhadores contendo mictórios, chuveiros, vasos
sanitários e lavatórios, que tem obrigatoriedade de atender algumas exigências, como: ter portas de aceso, ter
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paredes resistentes e laváveis, piso lavável e antiderrapante, não ser próximo ao refeitório, dentre outros aspetos,
que sempre devem estar em perfeito estado de conservação e higiene.
- Vestiário, refeitório: obrigatórios e não podem ser interligados.
- Alojamento, cozinha, lavanderia, área de lazer, ambulatório: itens que só serão obrigatórios em caso de da
existência de funcionários alojados, exceto o ambulatório que é aplicado caso a obra tenha 50 funcionários ou
mais.

Por sua vez, a NR 24 (Condições Sanitárias e de Conforto no Local de Trabalho), já foi implementada em
1978, com o objetivo de estabelecer um parâmetro a fim de que todo local de trabalho esteja dentro das
condições mínimas de trabalho sem prejuízo a saúde do colaborador, sendo sua mais atual a Portaria N.º 320, de
23 de maio de 2012. Pode-se destacar que a mesma ressalta a proporção mínima de um grupo de 20
trabalhadores (ou a fração) para a utilização dos equipamentos que compõem as instalações sanitárias, local das
refeições, alojamento, fornecimento de água potável, e a padronização do uniforme de trabalho.
O anexo 1, apresenta um quadro orientativo dos itens principais para um projeto de canteiro, referenciando o
citado item com a respectiva norma.

3. Estudo de Caso

No presente capítulo serão apresentados os canteiros de três obras pesquisadas.

3.1. Empresa Pesquisada 1 (EP1);


A obra localiza-se no bairro Conjunto Palmeiras, da cidade de Fortaleza-CE, faz parte do programa Minha Casa
Minha Vida (MCMV) do Governo Federal e contém 2992 apartamentos em blocos de 4 pavimentos, cada bloco
contendo 16 apartamentos. Cada apartamento possui 45m² e contém 2 quartos, sala, cozinha e banheiro. A
mesma possui como metodologia o sistema de parede de concreto. Segue a implantação da obra em estudo:

Figura 1: Implantação da obra EP1

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O canteiro de obras contém área para escritório (sala técnica), almoxarifado, centrais de kits (armação, forma,
elétrica), serralheria, SESMT, refeitório, vestiário, departamento pessoal, portaria e posto fiscal. Os itens
descritos se referem às áreas hachuradas na imagem anterior. A obra optou por implantar o escritório e
almoxarifado no centro do terreno, tendo em vista o deslocamento da equipe técnica e dos materiais. Já as
demais áreas, estão localizados no canto inferior direito, próximo a portaria.
Para implantação do canteiro de obras, estimou-se que a obra em seu pico de atividade teria em média 1.000
colaboradores, entre mão de obra própria e terceirizada. Desta forma, todos os cálculos para o dimensionamento
foram baseados neste número.

3.1.1. Instalações Sanitárias:

Tendo em vista o dimensionamento previsto de 1.000 colaboradores, as instalações sanitárias contêm 50 vasos
sanitários e 115 chuveiros para a ala masculina. Já na área feminina possuem 05 vasos sanitários e 11 chuveiros.
A figura que segue apresenta o layout resultante do dimensionamento.

Figura 2: Instalações Sanitárias.

3.1.2. Área de Vivência:

Para o refeitório foi previsto que as refeições seriam em 2 horários diferente (11 às 12 e 12 às 13), dessa forma
construiu-se um refeitório de 500m² com capacidade para 500 colaboradores, 1m² para cada conforme NR 18.
Segue figura do projeto do mesmo:

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Figura 3: Área de vivência.

3.2. Empresa Pesquisada 2 (EP2);

O empreendimento escolhido para o estudo de elaboração de canteiro localiza-se no bairro Eng. Luciano
Cavalcante. O empreendimento é composto de duas torres com 17 pavimentos, sendo, um subsolo, um térreo,
um mezanino e mais 17 pavimentos tipo. Trata-se de um condomínio multi-familiar, com fim residencial e de
uso privativo. Seus apartamentos constituem: 3 suítes, sendo uma reversível, banheiro social, sala de estar/jantar,
cozinha/serviço, banheiro de serviço, área de serviço e dependência de empregada, distribuídos em uma área
privativa de 98 m² e 118 m².

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Figura 4: Implantação da obra EP2

O canteiro de obras contém área para escritório (sala técnica), almoxarifado, centrais de armação de ferro e
argamassa, serralheria, refeitório, vestiário, portaria. A obra irá executar o canteiro em duas etapas, onde na 01
etapa a área de vivencia ficará na parte superior ao vestiário. Na etapa dois a área de vivencia passará a ser
vestiário e está passará para o subsolo. A empresa optou por implantar o escritório e almoxarifado em um terreno
vizinho de sua propriedade.
Para implantação do canteiro de obras, estimou-se que a obra em seu pico de atividade teria em média 300
funcionários, entre mão de obra própria e terceirizada. Desta forma, todos os cálculos para o dimensionamento
foram baseados neste número. Na primeira etapa foi estudado um canteiro para 150 funcionários, e para a
segunda etapa será executado para 300 funcionários.

3.2.1. Instalações Sanitárias e Área de Vivência;

Tendo em vista o dimensionamento previsto para 300 funcionários, as instalações sanitárias contêm 20 vasos
sanitários e 30 chuveiros. Para o refeitório foi prevista uma área de 100 m² com capacidade para 300
colaboradores, 1m² para cada conforme NR 18. Segue foto ilustrativa do projeto do mesmo:

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Figura 5: Vestiário e Sala Técnica Etapa 1

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Figura 6: Vestiário e Sala Técnica Etapa 2

3.3. Empresa Pesquisada 3 (EP3);

O canteiro está localizado no bairro José Walter na cidade de Fortaleza-CE, nesse artigo será denominado de
canteiro ou obra “A”. Ao lado dessa construção haverá outra obra (obra “B”) da mesma construtora, contendo
160 unidades. Com a visão de economizar a gestão optou por construir apenas uma área de vivência para atender
os dois canteiros de obras, tendo em vista que a obra “A” já está em andamento, e a obra “B” ainda não foi
iniciada. Dessa forma, enquanto a primeira construção estará quase concluída, a segunda estará no seu ápice,
com isso o fluxo de funcionários na área de vivência não ultrapassará o máximo permitido.
A obra em estudo possui 220 apartamentos distribuídos em 11 blocos de 5 andares, construído em alvenaria
estrutural.

Figura 7: Localização das obras "A" e "B". Destaque em vermelho para o local de instalação da área de vivência.

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A construtora considera que a quantidade de funcionários utilizando a área de vivência em situação de “pico de
obra” é a metade da quantidade de unidades construídas:

Para facilitar o cálculo de canteiro e o dimensionamento da área de vivência, ela também utiliza a planilha
abaixo, que permite obter as quantidades de instalações e as áreas necessárias para comportar o número de
funcionários.

Figura 8: Modelo para cálculo de canteiro da EP2.

3.2.1. Instalações Sanitárias:

O dimensionamento previsto é de 190 funcionários, desta forma, as instalações sanitárias irão conter 10 vasos
sanitários, 19 chuveiros, 10 mictórios e 10 lavatórios para o setor masculino. Para a seção feminina a empresa
não adotou um cálculo para o número de colaboradores, em vista que as quantidades de funcionárias não são
representativas. Dessa forma será considerado, 5 vasos sanitários, 5 chuveiros e 5 lavatórios. Abaixo o layout das
instalações sanitárias.

Figura 9: Instalações sanitárias e vestiário masculino e feminino

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3.3.2. Área de Vivência:

Para o local das refeições será previsto um refeitório de 190m² com capacidade para 190 colaboradores,
conforme a NR 18, que prevê 1m²/funcionário. Abaixo o layout da área.

Figura 10: Local para refeições

4. Análise Comparativa

Critério EP1 EP2 EP3


Número de
1000 300 190
funcionários
Vasos Sanitários 50 20 10
Mictórios 12,29m 8,04 m 5,7 m
Refeitório 500 m² 350 m² 190 m²
Chuveiro 115 30 19
Vestiário 768 m² 192 m² 285

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5. Considerações Finais

A realização de qualquer empreendimento na construção civil exige um acompanhamento de fatores como: o


tempo, custo e recursos, os quais são necessários para a execução da obra e estão sujeitos a limites e restrições.

O presente artigo se propôs a comparar 3 (três) obras com características diferentes. A primeira refere-se a uma
obra voltada para o segmento econômico, de grande porte e horizontal, visto a dimensão do terreno e o número
de unidades a serem construídas, em região de fraco adensamento. Na segunda, trata-se de um empreendimento
voltado para um segmento de maior poder aquisitivo, com tipologia vertical e região com médio adensamento. E
por fim, no terceiro menciona-se a uma obra de voltada a um público intermediário às demais, também
horizontalizada, entretanto, com dimensão menor do que no primeiro caso. Assim é possível perceber a
variedade de dimensões de terreno entre as obras apresentadas.

Tendo em vista cada uma de suas distinções, cada obra possuiu critérios para o posicionamento do canteiro de
obra, a partir da sua dimensão, prospecções futuras e limitações do terreno. Com isso, percebeu-se que só é
possível a alocação de recursos (capital, mão de obra, material e equipamentos) no local correto através de um
eficiente planejamento.

Através da análise comparativa apresentada, notou-se que todas as obras obedeceram aos critérios da NR 18
quanto ao dimensionamento do canteiro de obras. A partir do número de funcionários no pico de atividades as
obras adotaram a proporção de 1 vaso sanitário para cada 20 funcionários, 1 conjunto de chuveiro para cada 10
funcionários e 1m² por funcionário no horário de suas refeições no refeitório.

Fica evidente que para um planejamento operacional ser bem executado, é necessária uma elaboração detalhada
de todo o projeto.

Referências Bibliográficas

BRASIL. Ministério do Trabalho. Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978. NR 18. Disponível em:
<http://trabalho.gov.br/seguranca-e-saude-no-trabalho/normatizacao/normas-regulamentadoras/norma-
regulamentadora-n-18-condicoes-e-meio-ambiente-de-trabalho-na-industria-da-construcao> Acesso em 31 de
agosto de 2016.

BRASIL. CLT Dinâmica NR 24. Disponível em: <


http://www.trtsp.jus.br/geral/tribunal2/LEGIS/CLT/NRs/NR_24.html> Acesso em 31 de agosto de 2016.

CHAU, K.W.; ANSOM, M.ZHANG, J.P;Implemetion of visualization as planning and scheduling tool in
construction. Building and Environment. Netherlands Elsevier Science B.V, n.38 Issue 5, p 713-719, maio
2013.

SOUZA, U.E.L; FRANCO, L.S. Definição do Layout do Canteiro de Obras. São Paulo, EPUSP, 1997. Boletim
Técnico – PCC/177. São Paulo, 1997. 16p

Sobre os autores

Saturnino Quintela Pereira


Engenheiro Civil, Universidade de Fortaleza - UNIFOR. Especializando em Gerenciamento de Obras da Construção Civil da
Universidade de Fortaleza – UNIFOR.

Jessyka Maranhão
Engenheira Civil, Universidade Federal do Ceará - UFC. Especializando em Gerenciamento de Obras da Construção Civil da
Universidade de Fortaleza – UNIFOR.

Jacqueline Garrido
Engenheira Civil, Centro Universitário Filadelfia - UNIFIL. Especializando em Gerenciamento de Obras da Construção Civil da
Universidade de Fortaleza – UNIFOR.

Alexsandro Amarante
Engenheiro Civil, Universidade Federal do Ceará - UFC. Mestre em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa
Catarina. Coordenador de Cursos de Pós-Graduação – UNIFOR.

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ANEXO 1

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INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
VASOS SANITÁRIOS NR
Vasos sanitários, na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração
Ter área mínima de 1,00 m² (um metro quadrado); 18
Ser provido de porta com trinco interno e borda inferior de, no máximo, 0,15 m (quinze centímetros) de altura; 18
Ter divisórias com altura mínima de 1,80 m (um metro e oitenta centímetros); 18
Ter recipiente com tampa, para depósito de papéis usados; 18
Fornecimento de papel higiênico; 18
Ser do tipo bacia turca ou sifonado; 18
Ter caixa de descarga ou válvula automática (ferro fundido, material plástico ou fibrocimento); 18 e 24
Ser ligado à rede geral de esgotos ou à fossa séptica, com interposição de sifões hidráulicos. 18
Ser submetidos a processo permanente de higienização, de sorte que sejam mantidos limpos e desprovidos
de quaisquer odores, durante toda a jornada de trabalho. 24
Não serão permitidos aparelhos sanitários que apresentem defeitos ou soluções de continuidade que possam
acarretar infiltrações ou acidentes. 24
Nas regiões onde não haja serviço de esgoto, deverá ser assegurado aos empregados um serviço de privadas, seja
por meio de fossas adequadas, seja por outro processo que não afete a saúde pública, mantidas as exigências legais. 24
Os pisos deverão ser impermeáveis, laváveis, de acabamento liso, inclinado para os ralos de escoamento providos
de sifões hidráulicos. 24
A cobertura das instalações sanitárias deverá ter estrutura de madeira ou metálica, e as telhas poderão ser de barro
ou de fibrocimento. 24
Deverão ser colocadas telhas translúcidas, para melhorar a iluminação natural, e telhas de ventilação de 4 em 4 metros. 24
Os locais destinados às instalações sanitárias serão providos de uma rede de iluminação, cuja fiação deverá ser protegida
por eletrodutos. 24
Não poderão se comunicar diretamente com os locais de trabalho nem com os locais destinados às refeições. 24
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
MICTÓRIOS NR
Mictório, na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração; 18
Ser individual ou coletivo, tipo calha; 18 e 24
Ter revestimento interno de material liso, impermeável e lavável; 18 e 24
Ser providos de descarga provocada ou automática; 18 e 24
Ficar a uma altura máxima de 0,50m (cinqüenta centímetros) do piso; 18 e 24
Ser ligado diretamente à rede de esgoto ou à fossa séptica, com interposição de sifões hidráulicos; 18 e 24
No mictório tipo calha, cada segmento de 0,60m (sessenta centímetros) deve corresponder a um mictório tipo cuba. 18 e 24
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
LAVATÓRIOS NR
Lavatório, na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração; 18
Ser individual ou coletivo, tipo calha; 18
Possuir torneira de metal ou de plástico; 18
Ficar a uma altura de 0,90m (noventa centímetros); 18
Ser ligados diretamente à rede de esgoto, quando houver; 18
Ter revestimento interno de material liso, impermeável e lavável; 18
Ter espaçamento mínimo entre as torneiras de 0,60m (sessenta centímetros), quando coletivos; 18 e 24
Dispor de recipiente para coleta de papéis usados; 18
O lavatório deverá ser provido de material para a limpeza, enxugo ou secagem das mãos, proibindo-se o uso de toalhas coletivas. 18 e 24
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
CHUVEIROS NR
Na proporção de 1 (uma) unidade para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração; 18
A área mínima necessária para utilização de cada chuveiro é de 0,80 m³ (oitenta centímetros quadrados); 18
Altura de 2,10 m (dois metros e dez centímetros) do piso; 18
Os pisos devem ter caimento que assegure o escoamento da água para a rede de esgoto; 18
ser de material antiderrapante ou provido de estrados de madeira; 18
Os chuveiros devem ser de metal ou plástico, individuais ou coletivos, dispondo de água quente; 18
Deve haver um suporte para sabonete e cabide para toalha, correspondente a cada chuveiro; 18
Os chuveiros elétricos devem ser aterrados adequadamente; 18
Deverão ser comandados por registros de metal a meia altura na parede; 24
Ter portas de acesso que impeçam o devassamento, ou ser construídos de modo a manter o resguardo conveniente; 24
Ser mantidos em estado de conservação, asseio e higiene; 24
ter piso e paredes revestidos de material resistente, liso, impermeável e lavável. 24

Tabela 1: Itens e Normas Correspondentes Para Instalações Do Vestiário.

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Tabela 2: Itens e Normas Correspondentes Para Vestiário.

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