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Programa

Mobilidade Urbana
Manual para Apresentação de Propostas – 2005

Ação 1: Apoio à Projetos de Corredores Estruturais de Transportes Coletivo


Urbano
Ação 2: Apoio à Elaboração de Projetos de Sistemas Integrados de
Transportes Coletivo Urbano
Ação 3: Apoio à Projetos de Sistemas de Circulação Não-Motorizados
Nacional
Ação 4: Apoio à Elaboração de Projeto da Rede Estrutural Metro-ferroviária
integrada de Porto Alegre – RS
Ação 5: Apoio à Elaboração de Projeto da Rede Estrutural Metro-ferroviária
integrada de Rio de Janeiro - RJ
Ação 6: Apoio à Projetos de Urbanização de Áreas Lindeiras de Corredores
Ferroviários Nacional
Ação 7: Apoio à Aplicação de Tecnologias Adequadas para Melhoria da
Qualidade e da Produtividade da Circulação Urbana Nacional
Ação 8: Apoio à Projetos de Revitalização de Ramais Ferroviários Ociosos
para o Transporte de Passageiros Nacionais
Ação 9: Apoio à Apoio a Projetos de Acessibilidade para pessoas com
Restrição de Mobilidade e Deficiência Nacional
MINISTÉRIO DAS CIDADES

Ministro:
OLÍVIO DE OLIVEIRA DUTRA

Chefe de Gabinete:
DIRCEU SILVA LOPES

Secretária-Executiva:
ERMÍNIA TEREZINHA MANON MARICATO

Secretário Nacional de Habitação:


JORGE FONTES HEREDA

Secretário Nacional de Saneamento Ambiental:


ABELARDO DE OLIVEIRA FILHO

Secretário Nacional de Transporte e Mobilidade Urbana:


JOSÉ CARLOS XAVIER

Secretária Nacional de Programas Urbanos:


RAQUEL ROLNIK
SUMÁRIO

Parte I – Programa Mobilidade Urbana.................................. ..........................................6


1 - Apresentação........................................................................................... .............6
2 - Objetivo................................................................................ .................................6
3 - Diretrizes Gerais.................................................................................. .................6
4 - Requisitos para Contratação........................................................................... ....7
5 - Origem dos Recursos......................................................... .................................7
6 - Quem Pode Pleitear os Recursos.............................................. .........................8
7 - Participantes e Atribuições........................................ .........................................8
8 - Contrapartida................................................................................... .....................8
9 - Roteiro para Apresentação e Seleção de Propostas.................................... .....8
9.1. Propostas sem lastro em dotação nominalmente identificada no OGU...............8
9.2. Consulta Prévia...................................................................................... ...............8

Parte II – Ações do Programa Mobilidade Urbana..........................................................9


10 - Ação 1 – Apoio a Projetos de Corredores Estruturais de Transporte
Coletivo Urbano................................................................................ .........................9
10.1. Finalidade.................................................................................. .........................9
10.2. Diretrizes Específicas para Elaboração de Propostas................................ ........9
10.3. Modalidades.................................................................. .....................................9
10.3.1. Corredores Estruturais de Transporte........................................... ..........9
10.3.2. Terminais de Transporte Coletivo Urbano..............................................9
10.3.3. Abrigos............................................................................ ........................9
10.3.4. Equipamentos de Acessibilidade............................................................9
10.3.5. Estudos e Projetos......................................................... .......................10
10.4. Critérios para Seleção de Propostas.......................................... ......................10
10.5. Composição do Investimento................................... ........................................10
11 - Ação 2 – Apoio à Elaboração de Projetos de Sistemas Integrados de
Transporte Coletivo Urbano...................................................................... ..............12
11.1. Finalidade................................................................................. ........................12
11.2. Diretrizes Específicas para Elaboração de Propostas......................................12
11.3. Modalidades................................................................ .....................................12
11.3.1. Plano Diretor de Transporte Urbano ....................................................12
11.3.2. Projeto de Circulação Não Motorizada................................................ ..12
11.3.3. Projetos de Sistemas Integrados de Transporte e Circulação .............12
11.3.4. Projetos de Terminais....................................... ....................................13
11.4. Critérios para Seleção de Propostas.......................................... ......................13
11.5. Composição do Investimento................................... ........................................13
12 - Ação 3 – Apoio a Projetos de Sistemas de Circulação Não Motorizados...13
12.1. Finalidade................................................................................. ........................13
12.2. Diretrizes Específicas para Elaboração de Propostas......................................13
12.3. Modalidades................................................................ .....................................14
12.3.1. Ciclovias................................................................................ ................14
12.3.2. Minimização dos Conflitos Intermodais........................................ .........14
12.3.3. Passeios Públicos....................................................... ..........................14
12.3.4. Estudos e Projetos......................................................... .......................14
12.4. Critérios para Seleção de Propostas.......................................... ......................14
12.5. Composição do Investimento................................... ........................................14
13 - Ação 4 – Apoio à Elaboração de Projetos da Rede Estrutural Metro-
Ferroviária Integrada de Porto Alegre – RS..................................................... ......16
13.1. Finalidade................................................................................. ........................16
13.2. Diretrizes Específicas para Elaboração de Propostas......................................16
13.3. Modalidades................................................................ .....................................16
13.3.1. Estudos e Projetos......................................................... .......................16
13.4. Critérios para Seleção de Propostas.......................................... ......................16
13.5. Composição do Investimento................................... ........................................16
14 - Ação 5 – Apoio à Elaboração de Projetos da Rede Estrutural Metro-
Ferroviária Integrada do Rio de Janeiro – RJ.......................................................17
14.1. Finalidade................................................................................. ........................17
14.2. Diretrizes Específicas para Elaboração de Propostas......................................17
14.3. Modalidades................................................................ .....................................17
14.3.1. Estudos e Projetos......................................................... .......................17
14.4. Critérios para Seleção de Propostas.......................................... ......................17
14.5. Composição do Investimento................................... ........................................17
15 - Ação 6 - Apoio a Projetos de Urbanização de Áreas Lindeiras de
Corredores Ferroviários....................................................................................... ...18
15.1. Finalidade................................................................................. ........................18
15.2. Diretrizes Específicas para Elaboração de Propostas......................................18
15.3. Modalidades................................................................ .....................................18
15.3.1. Estudos e Projetos......................................................... .......................18
15.4. Critérios para Seleção de Propostas.......................................... ......................18
15.5. Composição do Investimento................................... ........................................18
16 - Ação 7 – APOIO À aplicação DE TECNOLOGIAS ADEQUADAS PARA A
MELHORIA DA QUALIDADE E DA PRODUTIVIDADE DA circulação URBANA...19
16.1. Finalidade................................................................................. ........................19
16.2. Diretrizes Específicas para Elaboração de Propostas......................................19
16.3. Modalidades................................................................ .....................................19
16.3.1. Estudos e Projetos......................................................... .......................19
16.4. Critérios para Seleção de Propostas.......................................... ......................19
16.5. Composição do Investimento................................... ........................................19
17 - Ação 8 -Apoio a Projetos de Revitalização de Ramais Ferroviários Ociosos
para o Transporte de Passageiros............................................................. ............20
17.1. Finalidade................................................................................. ........................20
17.2. Diretrizes Específicas para Elaboração de Propostas......................................20
17.3. Modalidades................................................................ .....................................20
17.4. Critérios para Seleção de Propostas.......................................... ......................20
17.5. Composição do Investimento................................... ........................................20
18 - Ação 9 – Apoio a Projetos de Acessibilidade para Pessoas com Restrição
de Mobilidade e Deficiência.......................................................................... ..........21
18.1. Finalidade................................................................................. ........................21
18.2. Diretrizes Específicas para Elaboração de Propostas......................................21
18.3. Modalidades................................................................ .....................................21
18.3.1. Acessibilidade Universal............................................................ ............21
18.3.2. Estudos e Projetos......................................................... .......................21
18.3.3. Capacitação......................................................... .................................22
18.4. Critérios para Seleção de Propostas.......................................... ......................22
18.5. Composição do Investimento................................... ........................................22

Parte III - Contatos em Caso de Dúvidas............................................................... .........23


PARTE I – PROGRAMA MOBILIDADE URBANA

1 - APRESENTAÇÃO
1.1. Este manual tem como objetivo apresentar aos Estados, Distrito Federal e Municípios
os fundamentos técnicos do Programa de Mobilidade Urbana, acrescido das
orientações necessárias para apresentação e enquadramento de propostas a serem
implementadas com recursos do Orçamento Geral da União (OGU).
1.2. É imprescindível que seja consultado o Manual de instruções para Contratação e
Execução, comum a todos os programas do ministério das Cidades que operam com
descentralização de recursos provenientes do Orçamento Geral da União.

2 - OBJETIVO
2.1. O Programa Mobilidade Urbana pretende promover a articulação das políticas de
transporte, trânsito e acessibilidade a fim de proporcionar o acesso amplo e democrático
ao espaço de forma segura, socialmente inclusiva e sustentável.
2.2. Para tanto, prioriza a implementação de sistemas de transportes coletivos, dos meios
não motorizados (pedestres e ciclistas), da integração entre as diversas modalidades de
transportes, bem como a implementação do conceito de acessibilidade universal para
garantir a mobilidade de idosos, pessoas com deficiência ou restrição de mobilidade.
2.3. Ao valorizar o direito à circulação para todos os cidadãos, bem como a redução dos
efeitos negativos produzidos por ela – poluição, congestionamentos e acidentes -, busca-
se melhorar a qualidade de vida em nossas cidades.

3 - DIRETRIZES GERAIS
3.1. As propostas apresentadas deverão:
a) Atender prioritariamente à população residente em municípios que:
a.1) Estejam localizados em Regiões Metropolitanas, áreas de risco ou de
concentração de pobreza;
a.2) Apresentem Índice de Desenvolvimento Humano-IDH- abaixo da média
nacional;
a.3) Atendam comunidades que apresentem características de
desenvolvimento humano insatisfatórias, ainda que localizadas em municípios
não enquadráveis nos incisos anteriores.
b) Enquadrar-se nos condicionantes do Estatuto da Cidade (lei no.10.257/2001).
c) Apresentar compatibilidade com o Plano Diretor Municipal e, quando couber, com
o Plano Diretor de Transportes ou equivalente.
d) Prever a efetiva integração da intervenção proposta com a rede local e, se for o
caso, com a rede metropolitana de transporte público.
e) Promover um arranjo institucional adequado, principalmente nas Regiões
Metropolitanas.
f) Adequar o modo de transporte proposto à realidade da demanda verificada e às
condições de fornecimento de serviços e equipamentos, procurando-se enfatizar o
desenvolvimento da indústria e do setor de serviços nacionais.

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g) Contribuir para a estruturação e desenvolvimento do espaço urbano de modo que
haja a coordenação com os instrumentos urbanísticos disponíveis.
h) Aumentar a mobilidade das parcelas mais carentes da população e contribuir
para reduzir a pobreza e a exclusão da população de renda mais baixa.
i) Comprovar que, uma vez concluída, a intervenção proposta terá funcionalidade
plena, independentemente de outras ações ou etapas futuras.
j) Racionalizar a infra-estrutura existente no setor de transporte e na circulação
urbana, integrando os vários sistemas no conceito de rede de Mobilidade Urbana
Sustentável.
k) Contribuir para a integração entre os diversos modos de transporte (ônibus,
metrô, automóvel, bicicleta), ampliando a mobilidade urbana além de propiciar a
acessibilidade dos usuários com conforto e segurança.
l) Promover estruturas de gestão adequadas para o transporte público e a
mobilidade urbana.
m) Contribuir para a redução dos congestionamentos nas vias urbanas, da emissão
de poluentes e do desperdício de combustível.
n) Contribuir para a redução da poluição sonora e melhoria da paisagem urbana.
o) Estimular a utilização de meios de transporte não motorizados.
p) Buscar a ampliação da acessibilidade universal (pedestres, pessoas com
deficiência, pessoas com restrição de mobilidade, ciclistas, etc.), principalmente
quanto a conforto e segurança.
q) Os projetos deverão atender, no que couber, ao disposto na NBR 9050/2004 que
dispõe sobre a acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos
urbanos.
r) Os projetos deverão atender, no que couber, ao disposto nas Portarias nos.251 de
24/06/04 e 399 de 22/09/04 que instituem, respectivamente, os Programas Brasil
Acessível e Bicicleta Brasil.
s) Observar as normas de preservação ambiental nas áreas atendidas pelo projeto e
seu respectivo entorno.
t) Buscar a preservação e valorização do patrimônio histórico e cultural do município.
u) Deverão buscar participação adequada da iniciativa privada.
v) Utilização preferencial de mão-de-obra de micro, pequenas e médias empresas
locais sem prejuízo da lei de licitações.
w) Integrar-se, quando couber, aos demais programas da União.

4 - REQUISITOS PARA CONTRATAÇÃO


4.1. Na análise do plano de trabalho e dos projetos técnicos, a Caixa Econômica Federal
deverá observar, além das normas legais pertinentes, o conjunto de diretrizes gerais e as
específicas deste manual.

5 - ORIGEM DOS RECURSOS


5.1. Orçamento Geral da União.

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5.2. Contrapartida dos Estados, Distrito Federal e Municípios.
5.3. Outras fontes que vierem a ser definidas.

6 - QUEM PODE PLEITEAR OS RECURSOS


6.1. O Chefe do Poder Executivo dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios ou o
dirigente máximo da administração indireta dos Estados, do DF e dos Municípios.

7 - PARTICIPANTES E ATRIBUIÇÕES
7.1. Ministério das Cidades – Gestor/Concedente.
7.2. Caixa Econômica Federal – CAIXA – Prestadora de serviços.
7.3. Governos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios –
Proponentes/Contratados
7.4. Órgãos das respectivas administrações direta e indireta – Contratados
7.5. Famílias de baixa renda – Beneficiários.
7.6. Organizações não governamentais - Órgãos Assessores.

8 - CONTRAPARTIDA
8.1. A contrapartida fica definida na forma disposta no Art. 44 da lei no 10.934, de 11 de
agosto de 2004, observados os percentuais estabelecidos no Manual de Instruções
para Contratação e Execução 2005, elaborado pelo Mocidades.

9 - ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO E SELEÇÃO DE PROPOSTAS


9.1. Propostas sem lastro em dotação nominalmente identificada no OGU
9.1.1. Os Proponentes deverão encaminhar ao Ministério das Cidades, Secretaria
Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana suas propostas em forma de Consulta
Prévia para fins de seleção. As propostas deverão seguir as diretrizes do Programa e da
Ação aos quais o projeto pretende enquadrar-se.
9.2. Consulta Prévia
9.2.1. A Consulta Prévia deverá conter elementos que possibilitem a avaliação da
iniciativa proposta, incluindo descrição do projeto, mapas e croquis de plantas e cortes,
quando necessário, cronograma da execução (físico e financeiro), justificativa técnica do
projeto e estimativa da população beneficiada.
9.2.2. O Programa Mobilidade Urbana não contempla propostas voltadas
exclusivamente para a pavimentação de vias urbanas. Consultar a possibilidade de
enquadramento nos programas no 6001 e 6002 de Pró-Municípios (ações 109 A e
109 B) desde que observadas as diretrizes e critérios de seleção do Programa .

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PARTE II – AÇÕES DO PROGRAMA MOBILIDADE URBANA

10 - AÇÃO 1 – APOIO A PROJETOS DE CORREDORES ESTRUTURAIS DE


TRANSPORTE COLETIVO URBANO
10.1. Finalidade
10.1.1. Esta ação contempla intervenções viárias, operacionais e de sinalização que
garantam a priorização ao transporte coletivo urbano através da adoção de faixas
exclusivas para este modo de transporte.
10.2. Diretrizes Específicas para Elaboração de Propostas
10.2.1. Como complemento às Diretrizes Gerais deste manual, as propostas apoiadas por
esta ação deverão :
a) Apresentar um estudo com a justificativa técnica do projeto, principalmente no
caso da inexistência de um Plano de Transportes Municipal.
b) Objetivar o aumento da área de abrangência e a melhoria da eficácia dos
serviços da redes de transporte coletivo ofertada.
c) Buscar a redução dos custos operacionais, propiciando condições para a redução
das tarifas.
d) Agregar funções de desenvolvimento físico-territorial, de melhoria de qualidade
de vida e de preservação do meio-ambiente urbano;
e) Objetivar a sustentabilidade operacional, com a identificação das fontes de
custeio.
10.3. Modalidades
10.3.1. Corredores Estruturais de Transporte
10.3.1.1. Implantação ou reforma de sistemas viários que priorizem o transporte coletivo
através da definição de pelo menos uma faixa de tráfego exclusiva para a sua
circulação. O projeto deverá incorporar todos os mobiliários urbanos necessários tais
como: pontos de parada, abrigos, estações de embarque/desembarque, sinalização
horizontal e vertical, faixas de pedestre, etc.
10.3.2. Terminais de Transporte Coletivo Urbano
10.3.2.1. Esta ação prevê implantação ou reforma de terminais e o projeto deverá
contemplar toda a infra-estrutura viária necessária para viabilizar o empreendimento,
como por exemplo, os ajustes viários necessários para a garantia de acessibilidade.
10.3.3. Abrigos
10.3.3.1. A Implantação ou reforma de abrigos em pontos de parada de ônibus deverá
ocorrer nos eixos de circulação de transporte coletivo. O projeto deverá incluir os ajustes
viários necessários (ajustes geométricos, sinalização vertical, horizontal e semafórica)
para garantir segurança e acessibilidade universal aos usuários do sistema de transporte.
10.3.4. Equipamentos de Acessibilidade
10.3.4.1. Implantação ou readequação de passeios, rampas, travessias, sinalização,
equipamentos cicloviários com o objetivo de complementar e/ou qualificar o acesso ao
sistema de transporte.

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10.3.5. Estudos e Projetos
10.3.5.1. Estudos e projetos de sistemas de priorização do transporte coletivo e de
detalhamento, como projetos básicos e executivos de empreendimentos enquadrados
nos itens anteriores.
10.4. Critérios para Seleção de Propostas
10.4.1. Considerando a disponibilidade de recursos, serão priorizadas, as propostas que,
além de atenderem ao disposto nas diretrizes gerais e nas específicas, atenderem melhor
aos seguintes critérios:
a) Proporcionar maior número de passageiros transportados por dia;
b) Promover o aumento da velocidade média dos veículos de transporte coletivo
urbano, propiciando menor tempo de viagem;
c) Promover acessibilidade e circulação com conforto e segurança para todos os
usuários;
d) Propor a melhoria da regularidade dos serviços;
e) Ter como meta a redução do número de acidentes no trânsito urbano;
f) Estimar os benefícios gerados pela otimização e racionalização dos serviços
prestados como economia de combustível, redução de tarifas, aumento da
mobilidade da população;etc.
g) Proporcionar a integração com os demais modos de transporte (motorizados e
não-motorizados), prevendo acessibilidade universal aos usuários de modo
confortável e seguro;
10.5. Composição do Investimento
10.5.1. O valor de investimento é representado por todas as parcelas de custos de obras
e serviços necessários à execução da proposta apresentada e será composto,
exclusivamente, de acordo com a modalidade, pelos itens abaixo relacionados:
10.5.1.1. Corredores Estruturais de Transporte
a) Não serão apoiados projetos de pavimentação desvinculados do sistema de
corredores de ônibus;
b) Serviços preliminares (levantamento planialtimétrico, sondagem, cercamento e
limpeza do terreno,implantação de canteiros);o valor deste item terá seu valor
limitado a 4% do valor do investimento;
c) Movimentação de terra (corte e aterramento; abertura de caixa;preparação de
base e sub-base;
d) Obras viárias, de pavimentação e de acessibilidade – Reforma e/ou execução de
drenagem do sistema viário, alteração geométrica, reforma ou implantação de
pavimento; execução de fresa e recapeamento; retirada, colocação e/ou
rebaixamento de guias e sarjetas; reforma e/ou execução de passeios, sinalização
viária (horizontal, vertical e semafórica); reforma e/ou implantação de abrigos ao
longo do sistema;reforma e/ou implantação de equipamentos de acessibilidade ao
sistema;
e) Obras de arte – Reforma e/ou implantação de viadutos, pontes e túneis, desde
que sejam parte do sistema de corredor de transporte a ser reformado ou
implantado;

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f) Paisagismo - serviços de acabamento de canteiros centrais e áreas ao longo do
sistema, plantio de árvores e forrações; implantação de mobiliário urbano (bancos,
lixeiras, iluminação);
g) Serviços Complementares (limpeza da obra, retirada de equipamentos e
materiais);
h) Levantamento do cadastro técnico do empreendimento (''as built'').
10.5.1.2. Terminais de Transporte Coletivo Urbano
a) Serviços preliminares -levantamento planialtimétrico, sondagem, cercamento e
limpeza do terreno,implantação de canteiros; o valor deste item terá seu valor
limitado a 4% do valor do investimento;
b) Movimentação de terra (corte e aterramento; abertura de caixa;preparação de
base e sub-base;
c) Obras viárias, de pavimentação e de acessibilidade – Reforma e/ou execução de
drenagem do sistema viário, alteração geométrica, reforma ou implantação de
pavimento; execução de fresa e recapeamento; retirada, colocação e/ou
rebaixamento de guias e sarjetas; reforma e/ou execução de passeios, sinalização
viária (horizontal, vertical e semafórica); reforma e/ou implantação de
terminais;reforma e/ou implantação de equipamentos de acessibilidade ao sistema;
d) Paisagismo - serviços de acabamento de canteiros centrais e áreas ao longo do
sistema, plantio de árvores e forrações; implantação de mobiliário urbano (bancos,
lixeiras, iluminação);
e) Serviços Complementares (limpeza da obra, retirada de equipamentos e
materiais);
f) Levantamento do cadastro técnico do empreendimento (''as built'').
10.5.1.3. Abrigos
a) reforma ou implantação ou aquisição de abrigos para pontos de parada ao longo
do sistema;
b) Obras viárias, de pavimentação e de acessibilidade – Reforma e/ou execução de
drenagem do sistema viário, alteração geométrica, reforma ou implantação de
pavimento; execução de fresa e recapeamento; retirada, colocação e/ou
rebaixamento de guias; reforma e/ou execução de passeios, sinalização viária
(horizontal, vertical e semafórica); reforma e/ou implantação de terminais;reforma
e/ou implantação de equipamentos de acessibilidade ao sistema;
c) Paisagismo - serviços de acabamento de canteiros centrais e áreas ao longo do
sistema, plantio de árvores e forrações; implantação de mobiliário urbano (bancos,
lixeiras, iluminação);
d) Serviços Complementares (limpeza da obra, retirada de equipamentos e
materiais);
e) Levantamento do cadastro técnico do empreendimento (''as built'').
10.5.1.4. Equipamentos de Acessibilidade
a) Não está previsto o apoio para aquisição de veículos ;
b) aquisição, reforma ou implantação guias rebaixadas, sinalização para travessia
de pedestres, piso táctil de alerta, sinalização sonora para travessia de deficientes
auditivos , rampas de acesso, elevadores, escadas rolantes, grades de proteção,

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passarelas, sinalização vertical, horizontal e semafórica visando a acessibilidade
não-motorizada;
10.5.1.5. Estudos e Projetos.
a) Elaboração de estudos e projetos necessários para implantação do sistema de
corredor de transporte coletivo;
b) O Valor correspondente aos custos de elaboração de estudos e projetos
necessários para execução das obras e serviços propostos está limitado a 1,5% dos
recursos da União;

11 - AÇÃO 2 – APOIO À ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE SISTEMAS INTEGRADOS


DE TRANSPORTE COLETIVO URBANO
11.1. Finalidade
11.1.1. Esta ação contempla o custeio para a elaboração de projetos completos de
transporte público, abrangendo a sua integração com todos os modos possíveis –
bicicletas, táxis, ônibus, trens, metrôs, barcas – bem como a infra-estrutura necessária –
terminais, estações de transferência, pontos de parada, corredores exclusivos, calçadas e
ciclovias.
11.2. Diretrizes Específicas para Elaboração de Propostas
11.2.1. Como complemento às Diretrizes Gerais deste manual, as propostas apoiadas por
esta ação deverão ter como metas:
a) O aumento da área de abrangência e a melhoria da eficácia dos serviços da
redes de transporte coletivo ofertada.
b) A redução dos custos operacionais, propiciando condições para a redução das
tarifas.
c) Agregar funções de desenvolvimento físico-territorial, de melhoria de qualidade de
vida e de preservação do meio-ambiente urbano;
d) A sustentabilidade operacional, com a identificação das fontes de custeio.
e) A elaboração de propostas com a participação dos diversos setores da
comunidade.
11.3. Modalidades
11.3.1. Plano Diretor de Transporte Urbano
11.3.1.1. Projetos completos de redes integradas de transporte coletivo urbano
abrangendo a política de integração entre as diversas modalidades de transporte
(ferroviária, rodoviária, não motorizados), a política de mobilidade urbana sustentável e a
política de acessibilidade universal.
11.3.2. Projeto de Circulação Não Motorizada
11.3.2.1. Elaboração de estudos e projetos de circulação não motorizada e de
detalhamento, (projetos básicos e executivos) de empreendimentos enquadrados nos
itens anteriores.
11.3.3. Projetos de Sistemas Integrados de Transporte e Circulação
11.3.3.1. Projetos que valorizem a prioridade aos sistemas de transporte coletivo e aos
modos não motorizados.

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11.3.4. Projetos de Terminais
11.3.4.1. Projetos que promovam a integração entre os diversos modos de transporte,
incluindo os modos não motorizados e que garantam a acessibilidade universal dos
usuários com conforto e segurança (passeios, ciclovias, rebaixamentos de guias,
travessias, etc).
11.4. Critérios para Seleção de Propostas
11.4.1. Serão priorizadas, considerando a disponibilidade de recursos, as propostas que
melhor atenderem aos seguintes critérios:
a) Propostas com diagnóstico detalhado da situação atual;
b) Propostas que apresentem, detalhadamente, as metas a serem atingidas com a
implantação de um sistema integrado de transporte coletivo;
c) Propostas que garantam o apoio da comunidade na discussão e elaboração do
plano.
11.5. Composição do Investimento
11.5.1. O valor de investimento é representado por todas as parcelas de custos de obras
e serviços necessários à execução da proposta apresentada e será composto,
exclusivamente, de acordo com a modalidade, pelos itens abaixo relacionados:
11.5.1.1. Estudos e Projetos
a) O Valor correspondente aos custos de elaboração de estudos e projetos
necessários para execução das obras e serviços propostos está limitado a 1,5% dos
recursos da União.

12 - AÇÃO 3 – APOIO A PROJETOS DE SISTEMAS DE CIRCULAÇÃO NÃO


MOTORIZADOS
12.1. Finalidade
12.1.1. Esta ação contempla as intervenções que promovam a valorização da circulação
não-motorizada através da implantação de passeios, ciclovias, ciclofaixas, promovendo
sua integração com os demais sistemas de transporte , priorizando o transporte coletivo
12.1.2. Esta ação pretende promover a execução de projetos que garantam a
acessibilidade universal com conforto e segurança prevendo a implantação de passeios
adequados, guias rebaixadas, sistemas de ciclovias e as respectivas sinalizações viárias
necessária para a minimização dos conflitos.
12.2. Diretrizes Específicas para Elaboração de Propostas
12.2.1. Os projetos devem integrar a rede de circulação não motorizada entre si e entre
os modos de transporte coletivos, promovendo soluções satisfatórias de acessibilidade
com segurança e conforto a todos os usuários do sistema.
12.2.2. Os projetos de ciclovias deverão ser incorporados, prioritariamente, às redes de
transporte coletivo.
12.2.3. Os projetos deverão apresentar soluções que garantam a acessibilidade universal
para os usuários do sistema.

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12.3. Modalidades
12.3.1. Ciclovias
12.3.1.1. Implantação de ciclovias ou ciclofaixas, prioritariamente integradas à rede de
transporte coletivo. No caso das ciclovias integradas à rede de transporte coletivo
poderão ser incluídos no projeto, mobiliário urbano para integração, tais como,
bicicletários, paraciclos, etc.
12.3.2. Minimização dos Conflitos Intermodais
12.3.2.1. Implantação de intervenções que contribuam para a minimização dos conflitos
entre os modos de circulação não-motorizados e os motorizados, promovendo
acessibilidade universal com conforto e segurança (faixas de pedestres, rebaixamento de
guias, sinalização horizontal, vertical e semafórica, passarelas, remoção de barreiras
arquitetônicas, etc.
12.3.3. Passeios Públicos
12.3.3.1. Implantação, reforma ou ampliação de passeios públicos acessíveis, ou seja,
em conformidade com o Decreto no. 5.296/2004,que dispõem sobre a acessibilidade e a
mobilidade dos espaços urbanos . Os passeios devem facilitar a circulação de pedestres
buscando a melhoria da acessibilidade com conforto e segurança.
12.3.4. Estudos e Projetos
12.3.4.1. Estudos e projetos de sistemas de circulação não motorizada prevendo sua
integração aos modos de circulação motorizados.
12.3.4.2. O Valor correspondente aos custos de elaboração de estudos e projetos
necessários para execução das obras e serviços propostos está limitado a 1,5% dos
recursos da União.
12.4. Critérios para Seleção de Propostas
12.4.1. Serão priorizadas, considerando a disponibilidade de recursos, as propostas que
melhor atenderem aos seguintes critérios:
a) benefício ao deslocamento da população de baixa renda, promovendo a inclusão
social através de uma rede de circulação não-motorizada ;
b) funções de desenvolvimento físico-territorial, de melhoria de qualidade de vida e
preservação do meio-ambiente urbano;
c) prioridade ao conforto e segurança para todos os usuários dos sistemas;
d) ter como metas a serem atingidas:
d.1) a redução do número de acidentes no trânsito urbano;
d.2) a redução de poluição no meio ambiente;
d.3) economia de combustíveis.
12.4.2. As propostas que promoverem uma integração mais completa, seja pelo numero
de usuários, seja pelo numero de modos integrados.
12.5. Composição do Investimento
12.5.1. O valor de investimento é representado por todas as parcelas de custos de obras
e serviços necessários à execução da proposta apresentada e será composto,
exclusivamente, de acordo com a modalidade, pelos itens abaixo relacionados:
12.5.1.1. Ciclovias:

14
a) Serviços preliminares (levantamento planialtimétrico, sondagem, cercamento e
limpeza do terreno,implantação de canteiros);o valor deste item terá seu valor
limitado a 4% do valor do investimento;
b) Movimentação de terra (corte e aterramento; abertura de caixa;preparação de
base e sub-base;
c) Obras cicloviárias de pavimentação e de acessibilidade – Reforma e/ou execução
de drenagem do sistema cicloviário, alteração geométrica, reforma ou implantação
de pavimento; retirada, colocação e/ou rebaixamento de guias e sarjetas; reforma
e/ou execução de passeios, sinalização viária (horizontal, vertical e semafórica);
implantação de equipamentos de acessibilidade ao sistema;reforma ou implantação
de bicicletários e/ou paraciclos;
d) Paisagismo - serviços de acabamento de canteiros centrais e áreas ao longo do
sistema, plantio de árvores e forrações; implantação de mobiliário urbano (bancos,
lixeiras, iluminação);
e) Serviços Complementares (limpeza da obra, retirada de equipamentos e
materiais);
f) Levantamento do cadastro técnico do empreendimento (''as built'').
12.5.1.2. Minimização dos Conflitos Intermodais
a) Reforma e/ou implantação de geometria, sinalização vertical, horizontal,
semafórica;
b) Reforma ou implantação guias rebaixadas, sinalização para travessia de
pedestres, piso táctil de alerta, sinalização sonora para travessia de deficientes
auditivos, rampas de acesso, elevadores, escadas rolantes, grades de proteção,
passarelas, sinalização vertical, horizontal e semafórica visando a acessibilidade
não-motorizada;
c) Serviços Complementares (limpeza da obra, retirada de equipamentos e
materiais);
d) Levantamento do cadastro técnico do empreendimento (''as built'').
12.5.1.3. Passeios Públicos
a) Reforma e/ou implantação de passeios públicos acessíveis;
b) Paisagismo - serviços de acabamento de canteiros centrais e áreas ao longo do
sistema, plantio de árvores e forrações; implantação de mobiliário urbano (bancos,
lixeiras, iluminação);
c) Serviços Complementares (limpeza da obra, retirada de equipamentos e
materiais);
d) Levantamento do cadastro técnico do empreendimento (''as built'').
12.5.1.4. Estudos e Projetos
a) O Valor correspondente aos custos de elaboração de estudos e projetos
necessários para execução das obras e serviços propostos está limitado a 1,5% dos
recursos da União.

15
13 - AÇÃO 4 – APOIO À ELABORAÇÃO DE PROJETOS DA REDE ESTRUTURAL
METRO-FERROVIÁRIA INTEGRADA DE PORTO ALEGRE – RS
13.1. Finalidade
13.1.1. Propiciar a identificação de opções de investimentos que ofereçam maior
acessibilidade e mobilidade à população das Região Metropolitana de Porto Alegre, por
meio de modalidade de transporte alta capacidade, possibilitando a racionalização de
todo o seu sistema de transporte de modo a equacionar os problemas decorrentes da
atual saturação dos acessos ao centro da capital.
13.2. Diretrizes Específicas para Elaboração de Propostas
13.2.1. Propiciar maior acessibilidade e mobilidade à população da região metropolitana
de Porto Alegre, por meio de modalidade de transporte coletivo que possibilite a
racionalização de todo o seu sistema de transporte.
13.2.2. A ação possibilitará a elaboração de estudos e projetos do sistema integrado de
transporte metro-ferroviário de Porto Alegre.
13.2.3. O projeto deverá efetivar a integração da intervenção proposta com a rede local e
rede metropolitana de transporte público.
13.3. Modalidades
13.3.1. Estudos e Projetos
13.3.1.1. Detalhamento do projeto de implantação do modelo institucional e gestão do
sistema de transporte da Região Metropolitana de Porto Alegre;
13.3.1.2. Detalhamento da rede básica de transporte de média e alta capacidade e das
tecnologias escolhidas;
13.3.1.3. Terminais de integração intermodal e complementação de projetos de estações
e pátio de manutenção;
13.3.1.4. Complementação e detalhamento de engenharia dos trechos metro-ferroviários
da rede básica escolhidos.
13.4. Critérios para Seleção de Propostas
13.4.1. Ação específica para a elaboração de projetos da rede estrutural metro-ferroviária
integrada de Porto Alegre que deverá prever a integração do Sistema Metro Ferroviário
com os demais Sistemas de Transporte Coletivo.
13.5. Composição do Investimento
13.5.1. O valor de investimento é representado por todas as parcelas de custos de projeto
e serviços necessários à execução da proposta apresentada e será composto,
exclusivamente, de acordo com a modalidade, pelos itens abaixo relacionados:
13.5.2. Estudos e Projetos
13.5.2.1. O Valor correspondente aos custos de elaboração de estudos e projetos
necessários para execução das obras e serviços propostos está limitado a 1,5% dos
recursos da União.

16
14 - AÇÃO 5 – APOIO À ELABORAÇÃO DE PROJETOS DA REDE ESTRUTURAL
METRO-FERROVIÁRIA INTEGRADA DO RIO DE JANEIRO – RJ
14.1. Finalidade
14.1.1. Propiciar a identificação de opções de investimentos que ofereçam maior
acessibilidade e mobilidade à população das Região Metropolitana do Rio de Janeiro, por
meio de modalidade de transporte de alta capacidade, possibilitando a racionalização de
todo o seu sistema de transporte de modo a equacionar os problemas decorrentes da
atual saturação dos acessos ao centro da capital.
14.2. Diretrizes Específicas para Elaboração de Propostas
14.2.1. Propiciar maior acessibilidade e mobilidade à população da região metropolitana
do Rio de Janeiro, por meio de modalidade de transporte coletivo que possibilite a
racionalização de todo o seu sistema de transporte.
14.2.2. A ação possibilitará a elaboração de estudos e projetos do sistema integrado de
transporte metro-ferroviário do Rio de Janeiro.
14.2.3. Os projetos deverão estar integrados aos demais modais que compõe a rede de
transporte.
14.2.4. O projeto deverá efetivar a integração da intervenção proposta com a rede local e
rede metropolitana de transporte público.
14.2.5. Promover um arranjo institucional adequado, principalmente nas regiões
metropolitanas.
14.3. Modalidades
14.3.1. Estudos e Projetos
14.3.1.1. Detalhamento do projeto de implantação do projeto de implantação do modelo
institucional e gestão do sistema de transporte da Região Metropolitana do Rio de
Janeiro;
14.3.1.2. Detalhamento da rede básica de transporte de média e alta capacidade e das
tecnologias escolhidas;
14.3.1.3. Projetos e estudos de terminais de integração intermodal e complementação de
projetos de estações e pátio de manutenção;
14.3.1.4. Complementação e detalhamento de engenharia dos trechos metro-ferroviários
da rede básica escolhidos.
14.4. Critérios para Seleção de Propostas
14.4.1. Ação específica para a elaboração de projetos da rede estrutural metro-ferroviária
integrada do Rio de Janeiro que deverá prever a integração do Sistema Metro Ferroviário
com os demais Sistemas de Transporte Coletivo.
14.5. Composição do Investimento
14.5.1. O valor de investimento é representado por todas as parcelas de custos de projeto
e serviços necessários à execução da proposta apresentada e será composto,
exclusivamente, de acordo com a modalidade, pelos itens abaixo relacionados:
14.5.2. Estudos e Projetos
14.5.2.1. O Valor correspondente aos custos de elaboração de estudos e projetos
necessários para execução das obras e serviços propostos está limitado a 1,5% dos
recursos da União.

17
15 - AÇÃO 6 - APOIO A PROJETOS DE URBANIZAÇÃO DE ÁREAS LINDEIRAS DE
CORREDORES FERROVIÁRIOS
15.1. Finalidade
15.1.1. Modalidade voltada para a revitalização de áreas degradadas ou invadidas,
lindeiras aos ramais metro-ferroviários, através de estudos e projetos urbanísticos que
promova a sua compatibilização com o entorno usando instrumentos urbanísticos como
os Planos Diretores de Desenvolvimento Urbano e de Transportes e o Estatuto da
Cidade.
15.2. Diretrizes Específicas para Elaboração de Propostas
15.2.1. Os projetos deverão contribuir para a melhoria da paisagem urbana..
15.2.2. Viabilizar, através de ações multidisciplinares, a revitalização de áreas lindeiras
aos corredores de transporte metro-ferroviários, requalificando sua infra-estrutura para
inseri-la no processo de desenvolvimento urbano e de inclusão social.
15.3. Modalidades
15.3.1. Estudos e Projetos
15.3.1.1. Implantação de projetos que visem a revitalização de áreas lindeiras
degradadas existentes ao longo de corredores ferroviários, integrando-os com o seu
entorno de modo a promover a readequação e a revitalização urbana da região.
15.4. Critérios para Seleção de Propostas
15.4.1. A seleção das propostas será feita com base no volume de recursos disponíveis e
adequação da alternativa tecnológica, compatível com as condições de demanda e
oferta, tendo como critério de prioridade, projetos que contemplem:
a) Maior número de passageiros/dia transportados e/ou embarcados, considerando
as quantidades médias verificadas na própria localidade (corredor, via alimentadora
ou terminal), no caso da proposta apresentar mais de um projeto para a mesma
localidade;
b) O desenvolvimento físico-territorial, de melhoria de qualidade de vida e
preservação do meio-ambiente urbano;
c) A integração do Sistema Metro-Ferroviário com os demais Sistemas de
Transporte Coletivo e de circulação não-motorizada.
15.5. Composição do Investimento
15.5.1. O valor de investimento é representado por todas as parcelas de custos de obras
e serviços necessários à execução da proposta apresentada e será composto,
exclusivamente, de acordo com a modalidade, pelos itens abaixo relacionados:
15.5.2. Estudos e Projetos
15.5.2.1. O Valor correspondente aos custos de elaboração de estudos e projetos
necessários para execução das obras e serviços propostos está limitado a 1,5% dos
recursos da União.

18
16 - AÇÃO 7 – APOIO À APLICAÇÃO DE TECNOLOGIAS ADEQUADAS PARA A
MELHORIA DA QUALIDADE E DA PRODUTIVIDADE DA CIRCULAÇÃO URBANA
16.1. Finalidade
16.1.1. Apoiar o desenvolvimento e a implantação de novas tecnologias que valorizem a
mobilidade urbana sustentável promovendo sua melhoria e otimização contribuindo para
a minimização dos efeitos negativos causados ao meio ambiente (poluição atmosférica e
sonora), contribuindo para o aprimoramento da gestão pública sobre os serviços afetos à
sustentabilidade da mobilidade urbana.
16.2. Diretrizes Específicas para Elaboração de Propostas
16.2.1. Racionalizar a infra-estrutura existente no setor de transporte, integrando os
vários sistemas no conceito de rede de Mobilidade Urbana Sustentável;
16.2.2. Aprimorar os sistemas de controle e operação dos diversos modos de transporte e
de circulação;
16.2.3. Implantar novas tecnologias para a melhoria da qualidade e da produtividade da
circulação urbana.
16.3. Modalidades
16.3.1. Estudos e Projetos
16.3.1.1. Desenvolvimento e implantação de novas tecnologias para a viabilização
operacional de Sistemas integrados de transportes coletivos, de cobrança eletrônica de
tarifas, de monitoramento, controle e fiscalização eletrônica dos sistemas de transporte
coletivo;
16.3.1.2. Implantação de sistemas adaptados para veículos/equipamentos
16.3.1.3. Implantação de fontes de energia menos poluentes e mudança da matriz
energética no transporte público.
16.4. Critérios para Seleção de Propostas
16.4.1. A seleção das propostas será feita com base no volume de recursos disponíveis,
tendo como critério de prioridade, projetos que :
a) Proporcionem maiores benefícios aos deslocamentos e à mobilidade da
população por meio de transporte coletivo..
b) Tenham como metas redução de congestionamento no tráfego urbano; conforto e
segurança para os usuários; redução do número de acidentes no trânsito urbano;
c) Apresentem um diagnóstico da situação atual mais completo.
d) Comprovem, por meio de participação
16.5. Composição do Investimento
16.5.1. O valor de investimento é representado por todas as parcelas de custos de obras
e serviços necessários à execução da proposta apresentada e será composto,
exclusivamente, de acordo com a modalidade, pelos itens abaixo relacionados:
16.5.2. Estudos e Projetos
16.5.2.1. O Valor correspondente aos custos de elaboração de estudos e projetos
necessários para execução das obras e serviços propostos está limitado a 1,5% dos
recursos da União.

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17 - AÇÃO 8 -APOIO A PROJETOS DE REVITALIZAÇÃO DE RAMAIS FERROVIÁRIOS
OCIOSOS PARA O TRANSPORTE DE PASSAGEIROS
17.1. Finalidade
17.1.1. Aproveitamento de infra-estrutura existente para a sua reintegração com os
diversos modos de transporte motorizados e os não-motorizados.
17.1.2. Modalidade voltada para a melhoria da mobilidade urbana com a priorização do
transporte coletivo, otimizando a infra-estrutura já existente e reintegrando a modalidade
transporte ferroviário aos demais sistemas de transportes.
17.2. Diretrizes Específicas para Elaboração de Propostas
17.2.1. Viabilizar, através de ações multidisciplinares, a revitalização de áreas lindeiras
aos corredores de transporte metro-ferroviários requalificando sua infra-estrutura para
inseri-la no processo de desenvolvimento urbano e de inclusão social.
17.2.2. Elaborar estudos de viabilidade técnica, econômica e financeira, visando à
definição da concepção da modalidade do sistema de transporte a ser adotada, bem
como o padrão tecnológico, para as várias regiões a serem analisadas, em função de
suas especificidades e potencialidades de demanda.
17.3. Modalidades
17.3.1. Revitalização e Reintegração de Linhas Ferroviárias Ociosas
17.3.1.1. Revitalização e otimização de linhas ferroviárias já existentes e ociosas,
integrando-as com os demais modos de transporte, principalmente os coletivos e
garantindo acessibilidade universal com segurança e conforto para os usuários dos
sistemas integrados.
17.3.2. Estudos e Projetos
17.3.2.1. Elaboração de estudos e projetos objetivando a reintegração da infra-estrutura
existente de transporte com os demais modos de transporte, prioritariamente os modos
coletivos e de circulação não-motorizada.
17.4. Critérios para Seleção de Propostas
17.4.1. A seleção das propostas será feita com base no volume de recursos disponíveis e
adequação da alternativa tecnológica, compatível com as condições de demanda e
oferta, tendo como critério de prioridade, projetos que contemplem:
a) Maior número de passageiros/dia transportados e/ou embarcados, considerando
as quantidades médias verificadas na própria localidade (corredor, via alimentadora
ou terminal), no caso da proposta apresentar mais de um projeto para a mesma
localidade;
b) Promovam maior integração com os demais sistemas de transportes coletivos e
não-motorizados;
17.5. Composição do Investimento
17.5.1. O valor de investimento é representado por todas as parcelas de custos de obras
e serviços necessários à execução da proposta apresentada e será composto,
exclusivamente, de acordo com a modalidade, pelos itens abaixo relacionados:
17.5.2. Revitalização e Reintegração de Linhas Ferroviárias Ociosas
a) Serviços preliminares -levantamento planialtimétrico, cercamento e limpeza do
terreno, implantação de canteiros;

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a.1) Este item terá seu valor limitado a 4% do valor do investimento;
b) Obras de reforma, readequação e implantação– Reforma e/ou execução de
drenagem do sistema viário, alteração geométrica, reforma ou implantação de
pavimento; ; retirada, colocação e/ou rebaixamento de guias e sarjetas; reforma
e/ou execução de passeios, sinalização viária (horizontal, vertical e semafórica);
reforma e/ou implantação dos terminais;reforma e/ou implantação de equipamentos
de acessibilidade ;
c) Paisagismo - serviços de acabamento de canteiros centrais e áreas ao longo do
sistema, plantio de árvores e forrações; implantação de mobiliário urbano (bancos,
lixeiras, iluminação);
d) Serviços Complementares (limpeza da obra, retirada de equipamentos e
materiais);
e) Levantamento do cadastro técnico do empreendimento (''as built'').
17.5.3. Estudos e Projetos
a) O Valor correspondente aos custos de elaboração de estudos e projetos
necessários para execução das obras e serviços propostos está limitado a 1,5% dos
recursos da União.

18 - AÇÃO 9 – APOIO A PROJETOS DE ACESSIBILIDADE PARA PESSOAS COM


RESTRIÇÃO DE MOBILIDADE E DEFICIÊNCIA.
18.1. Finalidade
18.1.1. Apoio a projetos que promovam a acessibilidade às pessoas com restrição de
mobilidade e pessoas com deficiência física ou sensorial, através da implantação de infra-
estrutura que garanta sua circulação pela cidade através da integração entre os sistemas
coletivos e não-motorizados com conforto e segurança.
18.1.1.1. Esta ação pertence ao programa PROMOÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS DA
PESSOA COM DEFICIÊNCIA, mas tem afinidades com o programa MOBILIDADE
URBANA.
18.2. Diretrizes Específicas para Elaboração de Propostas
18.2.1. Os projetos deverão atender, no que couber, ao disposto nas Portarias nos.251 de
24/06/04 e 399 de 22/09/04 que instituem, respectivamente, os Programas Brasil
Acessível e Bicicleta Brasil.
18.2.2. Proporcionar plena integração dos usuários deficientes ao sistema de transporte
coletivo e de circulação não- motorizada (passeios, travessias, etc).
18.3. Modalidades
18.3.1. Acessibilidade Universal
18.3.1.1. Implantação de intervenções que contribuam para a melhoria da acessibilidade
para pessoas com restrição de mobilidade e deficiência, tais como rampas, sinalização
horizontal (piso tátil), vertical (sinalização em braile), sinalização com sonorização e
remoções de barreiras arquitetônicas em geral. Incluí-se, ainda, projetos de capacitação,
divulgação de experiências exitosas e publicações voltadas ao tema.
18.3.2. Estudos e Projetos
18.3.2.1. Estudos e projetos de intervenções para melhoria da acessibilidade aos
empreendimentos enquadrados nos itens anteriores.

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18.3.3. Capacitação
18.3.3.1. Projetos de capacitação, divulgação de experiências exitosas e publicações
voltadas ao tema.
18.4. Critérios para Seleção de Propostas
18.4.1. Serão priorizadas, considerando a disponibilidade de recursos, as propostas que
melhor atenderem aos seguintes critérios.
a) O disposto nas portarias que instituíram os Programas Brasil Acessível e Bicicleta
Brasil, conforme salientado nas diretrizes gerais desta ação;
b) Apresentarem soluções para a ampliação da acessibilidade dos diversos tipos de
deficiências existentes (sensoriais, físicas e mentais).
18.5. Composição do Investimento
18.5.1. O valor de investimento é representado por todas as parcelas de custos de obras
e serviços necessários à execução da proposta apresentada e será composto,
exclusivamente, de acordo com a modalidade, pelos itens abaixo relacionados:
18.5.2. Acessibilidade Universal
a) Reforma e/ou implantação de rampas, sinalização horizontal (piso táctil de alerta),
sinalização vertical (sinalização em braile), sinalização semafórica e sinalização
sonora; remoções de barreiras arquitetônicas.
18.5.3. Estudos e Projetos
a) O Valor correspondente aos custos de elaboração de estudos e projetos
necessários para execução das obras e serviços propostos está limitado a 1,5% dos
recursos da União;
18.5.4. Capacitação
a) Projetos de capacitação, divulgação de experiências exitosas e publicações
voltadas ao tema.

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PARTE III - CONTATOS EM CASO DE DÚVIDAS

1. Ministério das Cidades


Esplanada dos Ministérios, Bloco A, 1º, 2º e 3º andares
CEP 70.050-901 - Brasília - DF
Telefone: (61) 411 4692
FAX: (61) 226 8019
E-mail: mobilidade@cidades.gov.br
Internet:http://www.cidades.gov.br

2. CAIXA
Superintendência Nacional de Repasses - SUREP
Setor Bancário Sul, Quadra 04, Lotes ¾, 11º andar
CEP 70.092-900 - Brasília - DF
Telefones: (0XX61) 414-8253
E-mail: surep@caixa.gov.br
Internet: http://www.caixa.gov.br

3. Agências e Escritórios de Negócios da CAIXA


Encontrados em todo o território nacional.

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