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ENFERMAGEM

LEI N. 8.080/1990

Livro Eletrônico
NATALE SOUZA

Enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade


Estadual de Feira de Santana – em 1999;
pós-graduada em Saúde Coletiva pela UESC –
Universidade Estadual de Santa Cruz – em 2001,
em Direito Sanitário pela FIOCRUZ em 2004; e
mestre em Saúde Coletiva.
Atualmente, é servidora pública da Prefeitura
Municipal de Salvador e atua como Educadora/
Pesquisadora pela Fundação Osvaldo Cruz –
FIOCRUZ – no Projeto Caminhos do Cuidado.
Além disso, é docente em cursos de pós-
graduação e preparatórios para concursos há 16
anos, ministrando as disciplinas: Legislação do
SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde
Pública e específicas de Enfermagem.

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Lei n. 8.080/1990
Prof.ª Natale Souza

SUMÁRIO
Saúde na Constituição Federal de 1988 e Lei n. 8.080/1990..............................4
Seguridade Social........................................................................................6
Saúde na CF/1988..................................................................................... 11
Lei n. 8.080, de 19 de Setembro de 1990..................................................... 29
O Sistema Único de Saúde – SUS................................................................ 36
Objetivos e Atribuições............................................................................... 38
Princípios e Diretrizes do SUS...................................................................... 49
Organização, Direção e Gestão do SUS......................................................... 60
Subsistema de Atenção Saúde Indígena....................................................... 78
Subsistema de Atendimento e Internação Domiciliar...................................... 83
Participação Complementar......................................................................... 96
Política de Recursos Humanos................................................................... 100
Financiamento do SUS............................................................................. 101
Disposições Finais.................................................................................... 109
Serviços do INCA e da Associação das Pioneiras Sociais................................ 109
Serviços de Saúde Prestados pelos Hospitais Universitários........................... 110
Resumo.................................................................................................. 118
Questões de Concurso.............................................................................. 132
Gabarito................................................................................................. 140
Gabarito Comentado................................................................................ 141
Referências Bibliográficas......................................................................... 154

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Prof.ª Natale Souza

SAÚDE NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 E LEI N.


8.080/1990

O SUS na Constituição Federal de 1988 (CF/1988)

Olá, aluno(a)!

Nesta primeira parte da aula, abordaremos a institucionalização do Sistema Úni-

co de Saúde – SUS, através da Constituição Federal de 1988, em seu artigo 194,

para entender a saúde dentro do contexto da seguridade social, e depois analisare-

mos a parte específica da saúde que inclui os artigos 196 ao 200.

Nesta aula teremos diversas questões de várias bancas para cercar todo o con-

teúdo e possibilidades de cobranças.

Vamos nessa, iniciar a caminhada pela criação e regulamentação do SUS.

O primeiro artigo que iremos conhecer é o 194:

Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciati-


va dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à
saúde, à previdência e à assistência social.

1. (FCC/TRT 1ª REGIÃO/2012) A seguridade social compreende um conjunto inte-

grado de ações

a) de iniciativa da sociedade, reguladas pelos Poderes Públicos, destinadas a asse-

gurar os direitos relativos a saúde, previdência e assistência social.

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b) exclusivas dos Poderes Públicos, destinadas a prover, quando materialmente

possível, os direitos relativos a saúde, previdência e assistência social.

c) exclusivas dos Poderes Públicos, destinadas a assegurar os direitos relativos a

saúde, previdência e assistência social.

d) de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os

direitos relativos a saúde, previdência e assistência social.

e) de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a prover, quando

materialmente possível, os direitos relativos a saúde, previdência e assistência social.

Letra d.

Questão simples, que simplesmente cobrou a literalidade do artigo 194. As ações

para a instituição do SUS devem ser integradas pela sociedade e pelo Poder Público.

A Constituição Federal de 1988 foi um marco na área da saúde no Brasil, pois

trouxe a saúde como direito de todos e dever do Estado.

Observe como isso foi cobrado!

2. (IDECAN/2014) Antes da criação do Sistema Único de Saúde (SUS), a saúde não

era considerada um direito social. O SUS foi institucionalizado no Brasil com a

a) Lei n. 8.080/1990.

b) Lei n. 8.142/1990.

c) Declaração de Alma-Ata.

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d) Constituição Federal de 1967.

e) Constituição Federal de 1988.

Letra e.

O SUS foi institucionalizado pela CF/1988, posteriormente, em 1990, as Leis n.

8.080/1990 e 8.142/1990 regulamentaram a CF/1988 com detalhamentos de como

esse direito à saúde seria operacionalizado.

Seguridade Social

Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa


dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saú-
de, à previdência e à assistência social.

Seguridade Social

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3. (AOCP/EBSERH/2016) De acordo com o que dispõe a Constituição Federal, assi-

nale a alternativa correta

a) A saúde compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes

Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à seguridade

social, à educação, à previdência e à assistência social.

b) A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa

dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à

saúde, à previdência e à assistência social.

c) A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa

dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à

saúde, à educação e à assistência social.

d) A assistência social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa

dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à

saúde, à educação, à previdência e à seguridade social.

e) A previdência social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa

dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à

saúde, à educação e à seguridade social.

Letra b.

Atenção, aluno(a), a educação não é contemplada pela seguridade social. Apenas

saúde, assistência social e previdência.

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4. (IADES/EBSERH/2012) Qual é o conjunto integrado de ações de iniciativa dos

Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saú-

de, à previdência e à assistência social?

a) Contribuição Social e Previdenciária.

b) Políticas Sociais e Econômicas.

c) Legislação Social.

d) Seguridade social.

e) Lei Orgânica da Saúde

Letra d.

A seguridade social contempla as três áreas: saúde, previdência e assistência so-

cial. Lembre-se da dica:

Seguridade social: PAS

P previdência

A assistência social

S Saúde

Verifique como a banca cobrou esse assunto!

5. (CESPE/INSS/2016) No que se refere à seguridade social no Brasil, julgue o item

seguinte.

A CF define seguridade social como um conjunto integrado de ações de iniciativa

dos poderes públicos e da sociedade destinadas a assegurar direitos relativos à

saúde, à previdência e à assistência social.

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Certo.

A banca cobrou a literalidade da CF/1988.

6. (AOCP/EBSERH/2015) De acordo com a Constituição Federal, o Sistema Único

de Saúde será financiado com recursos do orçamento da:

a) Previdência Social, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

b) União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

c) Previdência Social e dos Municípios, além de outras fontes.

d) seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,

além de outras fontes.

e) seguridade social e dos municípios, vedada qualquer outra fonte de financia-

mento.

Letra d.

Atenção, essa questão cobrou o financiamento do SUS, que está descrito na CF/1988

da seguinte forma no artigo 198:

O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do
orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Muni-
cípios, além de outras fontes.

Vamos lá treinar para mais uma questão.

7. (AOCP/EBSERH/2016) De acordo com o que dispõe a Constituição Federal, a

proposta de orçamento da seguridade social será elaborada

a) de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e

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assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de

diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos.

b) de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, educação, previdên-

cia social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas

na lei de diretrizes orçamentárias, ficando a gestão dos recursos de cada área sob

a competência exclusiva do Ministério da Saúde.

c) pelo órgão responsável pela previdência social, tendo em vista as metas e prio-

ridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias para saúde e assistência

social, ficando a gestão dos recursos sob a competência exclusiva do Ministério da

Previdência Social.

d) pelo órgão responsável pela previdência social, tendo em vista as metas e prio-

ridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias para saúde, educação e

assistência social assegurada a cada área a gestão de seus recursos.

e) de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, educação, previdência

social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na

lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos.

Letra a.

A alternativa correta (letra a) abordou a literalidade do artigo 195, observe a norma:

§ 2º A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada


pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em
vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegura-
da a cada área a gestão de seus recursos.

Depois de contextualizar a saúde como integrante da seguridade social, junto

com os outros dois itens do tripé da seguridade social: assistência social e previ-

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dência; vamos detalhar os demais artigos da CF/1988 sobre a SAÚDE.

Saúde na CF/1988

Vamos analisar os artigos constitucionais que estão relacionados diretamente

com a saúde, os artigos 196 ao 200.

Os artigos da CF/1988 relativos à saúde tiveram por base os movimentos sani-

tários e como marco a VIII Conferência Nacional de Saúde. Inclusive, o texto cons-

titucional utilizou o texto dessa conferência.

As bancas adoram cobrar esses artigos na íntegra, então, amigo(a), você preci-

sa ler esses artigos da CF/1988 com muita atenção, com foco na memorização das

palavras-chave e entendendo o sentido do texto.

A CF/1988 possui um texto de fácil entendimento e você verá isso junto comigo,

vamos então conhecer esses artigos?

As partes mais importantes e que você precisa memorizar são:

1) saúde como dever do Estado;

2) organização do sistema de saúde;

3) as diretrizes (DIP – descentralização, integralidade e participação popular);

4) a participação complementar da rede privada - Atenção aqui! Muito cobrado

nas provas; e

5) atribuições do SUS.

Vamos ao artigo 196:

Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas


sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e
ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção

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e recuperação.

Um grande avanço na saúde do Brasil está nesse artigo à saúde como dever do

ESTADO para TODOS, pois antes apenas tinha direito a saúde quem era trabalha-

dor e pagava por isso. Outro avanço é a contemplação da integralidade garantindo

ação em vários níveis de atuação. Um campo fundamental de atuação do SUS é na

promoção da saúde que significa intervir nos determinantes da saúde, como, por

exemplo, o estímulo para atividade física, alimentação saudável, dentre outros. A

proteção atua para evitar o aparecimento das doenças, como acontece com o uso

das vacinas e rastreamento das doenças para detecção precoce do diagnóstico.

8. (AOCP/EBSERH/2016) A Constituição Federal brasileira, de 05 de outubro de

1988, declara que a saúde é direito de todos e dever

a) do particular.

b) da escola.

c) dos planos de saúde.

d) do Estado.

e) das empresas.

Letra d.

Olhe a literalidade da CF/1988 sendo cobrada! Essa questão já havia sido cobrada

em provas anteriores, observe a importância de fazer questões no seu processo de

aprovação.

Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado.

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9. (AOCP/EBSERH/2015) com base na Constituição Federal Brasileira de 05 de ou-

tubro de 1998, sobre o Sistema Único de Saúde (SUS), é correto afirmar que:

a) é livre o tráfico de órgãos, tecidos e substâncias humanas no território brasileiro.

b) a assistência à saúde é expressamente proibida à iniciativa privada.

c) a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantindo mediante políticas so-

ciais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e

ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção

e recuperação.

d) não têm relevância pública as ações e serviços de saúde.

e) as ações e serviços públicos de saúde integram uma rede municipal e sem hie-

rarquia.

Letra c.

a) Errada. Observe a descrição da norma constitucional:

§ 4º A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos,


tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem
como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado
todo tipo de comercialização.

b) Errada.

Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

d) Errada.

Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder


Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle,
devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por

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pessoa física ou jurídica de direito privado.

e) Errada.

Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e


hierarquizada e constituem um sistema único.

Vamos caminhar para o próximo artigo?

Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder


Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e contro-
le, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por
pessoa física ou jurídica de direito privado.

O Poder público deve regular, fiscalizar e controlar os serviços de saúde dado a

sua relevância pública.

Observe que na prática isso funciona com a atuação das agências reguladoras

que garantem por meio da regulação e fiscalização que os serviços de saúde sejam

prestados sem risco à população.

Por exemplo, temos a atuação da ANVISA e VISAS estaduais e municipais que têm

que liberar o funcionamento dos estabelecimentos de saúde mediante o atendimen-

to de normas e regras. Além disso, as instituições da vigilância sanitária ainda fis-

calizam rotineiramente para garantir que os padrões de qualidade sejam mantidos.

10. (FCC/ANS/2017) São de relevância pública as ações e serviços de saúde, ca-

bendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fisca-

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lização e controle, devendo sua execução ser feita

a) exclusivamente de forma direta pelo Poder Público, através da União, dos Es-

tados, do Distrito Federal e dos Municípios, sendo vedada a execução através de

terceiros.

b) exclusivamente de forma direta pela União, sendo vedada a execução através

de terceiros.

c) diretamente ou através de terceiros, excetuando-se as pessoas físicas, por não

terem estrutura ou competência para essa execução.

d) diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de

direito privado.

e) exclusivamente de forma direta pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, vis-

to que à União cabe apenas a fiscalização, sendo vedada a execução por terceiros.

Letra d.

Cobrança da literalidade da CF/1988. Observe:

Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao


Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscaliza-
ção e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de ter-
ceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.

Vamos ao artigo 198?

Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e


hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes
diretrizes:
I – Descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

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II – Atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo
dos serviços assistenciais;
III – participação da comunidade.

Vamos explicar e detalhar, pois essa parte é muito cobrada nas provas!

Descentralização significa a transferência de atribuições e poder de de-

cisão para os locais onde ocorre a operacionalização das ações.

O poder de decisão ficará com os locais onde as ações de saúde são executa-

das, coincidindo com a realidade local. Observe a figura para você não esquecer a

diferença de centralização e descentralização.

Imagem: Graus de centralização e descentralização. Fonte: CHIAVENATO, 2004.

§ 1º. O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos
do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, além de outras fontes.

O financiamento do SUS é compartilhado, não sendo de obrigação apenas da

União. O estado e o município devem financiar o SUS, através das contrapartidas.

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11. (AOCP/EBSERH/2017) Considerando os temas Saúde e Seguridade social, de

acordo com a Constituição Federal, assinale a alterativa INCORRETA.

a) As diretrizes que norteiam a organização do Sistema Único de Saúde são: cen-

tralização e atendimento integral.

b) O sistema único de saúde será financiado com recursos do orçamento da segu-

ridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de

outras fontes.

c) A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas so-

ciais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos.

d) A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

e) A execução de ações de vigilância sanitária e epidemiológica é competência do

Sistema Único de Saúde.

Letra a.

As diretrizes do SUS são 3 (Dica: DIP)

D- Descentralização

I – Integralidade

P- Participação popular.

Como você pode observar, a centralização não é diretriz do SUS, mas sim a DES-

CENTRALIZAÇÃO.

§ 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em


ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percen-
tuais calculados sobre:
I – No caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro, não
podendo ser inferior a 15% (quinze por cento); (Redação dada pela Emenda Constitu-
cional n. 86, de 2015)
II – No caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a

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que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os arts. 157 e 159, inciso I, alínea
a, e inciso II, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios;
III – no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impos-
tos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e 159, inciso
I, alínea b e § 3º.
§ 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá:
I – Os percentuais de que tratam os incisos II e III do § 2º; (Redação dada pela Emenda
Constitucional n. 86, de 2015)
II – Os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados aos Es-
tados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados a seus respectivos
Municípios, objetivando a progressiva redução das disparidades regionais;
III – as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esfe-
ras federal, estadual, distrital e municipal;
IV – (revogado). (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 86, de 2015)

Onde tem atualização e número tem questão! Dessa forma, é importante me-

morizar o que traz o art. 2º, da EC n. 86:

Art. 2º O disposto no inciso I do § 2º do art. 198 da Constituição Federal será cumprido


progressivamente, garantidos, no mínimo:
I – 13,2% (treze inteiros e dois décimos por cento) da receita corrente líquida no pri-
meiro exercício financeiro subsequente ao da promulgação desta Emenda Constitucio-
nal;
II – 13,7% (treze inteiros e sete décimos por cento) da receita corrente líquida no
segundo exercício financeiro subsequente ao da promulgação desta Emenda Constitu-
cional;
III – 14,1% (quatorze inteiros e um décimo por cento) da receita corrente líquida no
terceiro exercício financeiro subsequente ao da promulgação desta Emenda Constitu-
cional;
IV – 14,5% (quatorze inteiros e cinco décimos por cento) da receita corrente líquida
no quarto exercício financeiro subsequente ao da promulgação desta Emenda Constitu-
cional;
V – 15% (quinze por cento) da receita corrente líquida no quinto exercício financeiro
subsequente ao da promulgação desta Emenda Constitucional.

§ 4º Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes comunitários


de saúde e agentes de combate às endemias por meio de processo seletivo público, de
acordo com a natureza e complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para
sua atuação.
§ 5º Lei federal disporá sobre o regime jurídico, o piso salarial profissional nacional, as
diretrizes para os Planos de Carreira e a regulamentação das atividades de agente co-

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munitário de saúde e agente de combate às endemias, competindo à União, nos termos


da lei, prestar assistência financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal e
aos Municípios, para o cumprimento do referido piso salarial.
§ 6º Além das hipóteses previstas no § 1º do art. 41 e no § 4º do art. 169 da Consti-
tuição Federal, o servidor que exerça funções equivalentes às de agente comunitário de
saúde ou de agente de combate às endemias poderá perder o cargo em caso de des-
cumprimento dos requisitos específicos, fixados em lei, para o seu exercício.

12. (CESPE/2010) No que se refere à saúde e ao Sistema Único de Saúde (SUS),

tratados na Constituição Federal de 1988 (CF) e na legislação brasileira - Lei n.

8.142/1990, Lei n. 8.080/1990 e Norma Operacional da Assistência à Saúde NO-

AS-SUS 1/2002 -, julgue o item subsequente.

Os agentes locais do SUS poderão admitir agentes comunitários de saúde e agentes

de combate às endemias por meio de processo seletivo público, de acordo com a na-

tureza e a complexidade das atribuições e requisitos específicos para sua atuação.

Errado.

Art. 197. § 4º Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes


comunitários de saúde e agentes de combate às endemias por meio de processo
seletivo público, de acordo com a natureza e complexidade de suas atribuições e requi-
sitos específicos para sua atuação.

13. (FUNCAB/2013) Quanto aos dispositivos constitucionais que tratam da seguri-

dade social e da saúde, é correto afirmar:

a) Como a assistência à saúde é livre à iniciativa privada, admite-se a destinação

de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins

lucrativos.

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b) Somente as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos poderão participar

de forma complementar do Sistema Único de Saúde, segundo diretrizes deste, me-

diante contrato de direito público ou convênio.

c) Não compete ao Sistema Único de Saúde participar do controle e fiscalização

da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos,

tóxicos e radioativos.

d) Os gestores locais do Sistema Único de Saúde poderão admitir agentes comuni-

tários de saúde e agentes de combate às endemias por meio de processo seletivo

público, de acordo com a natureza e complexidade de suas atribuições e requisitos

específicos para sua atuação.

e) O atendimento inicial, com prioridade para as emergências médicas, sem preju-

ízo dos serviços assistenciais, consiste em uma das diretrizes do Sistema Único de

Saúde dispostas na Constituição Federal.

Letra d.

a) Errada.

§ 2º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às institui-


ções privadas com fins lucrativos.

b) Errada. É preferencial e não exclusivo.

§ 1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema úni-


co de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio,
tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

c) Errada. Essa é uma das competências do SUS elencadas no artigo 200.

Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos
da lei:

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VII – participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização


de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;

e) Errada. O atendimento é integral.

O artigo 198 aborda a organização e as diretrizes do SUS. Segue resumo:

As diretrizes são 3 e devem ser memorizadas, utilize a dica DIP:

D- Descentralização

I – Integralidade

P- Participação popular.

Essas diretrizes estão repetidas na Lei n. 8.080/1990 com o nome de princípios

do SUS.

Memorize: Forma de organização do SUS: regionalizada e hierarquizada, em

níveis de complexidade crescentes.

Vamos caminhando para o artigo 199!

Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.


§ 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema
único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou con-
vênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.
§ 2º - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às insti-
tuições privadas com fins lucrativos.
§ 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros
na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.
§ 4º - A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de ór-
gãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento,
bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo
vedado todo tipo de comercialização.

Veja como foi cobrado!

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14. (EBSERH/2014) Considerando o conteúdo da Constituição Federal referente à

participação da iniciativa privada no SUS, assinale a alternativa INCORRETA.

a) as instituições privadas poderão participar de forma complementar do Sistema

Único de Saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou

convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

b) é vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às ins-

tituições privadas com fins lucrativos.

c) é livre a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na

assistência à saúde no País.

d) os serviços privados de assistência à saúde caracterizam-se pela atuação, por

iniciativa própria, de profissionais liberais, legalmente habilitados, e de pessoas ju-

rídicas de direito privado na promoção, proteção e recuperação da saúde.

e) na prestação de serviços privados de assistência à saúde, serão observados os

princípios éticos e as normas expedidas pelo órgão de direção do SUS.

Letra c.

Esse tipo de questão exige de você muita atenção ao enunciado. Deve ser verifica-

do se é de acordo com a Lei n. 8.080/1990 ou de acordo com a CF/1988. Pois, de

acordo com a alteração da Lei n. 8.080/1990, no artigo 23, teremos os casos em

que será permitida a participação do capital estrangeiro na saúde. Mas, de acordo

com CF/1988, é vedada. Observe a CF/1988:

§ 3º É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na


assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.

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15. (AOCP/EBSERH/2015) De acordo com o que expressa a Constituição Federal,

no que tange a participação da iniciativa privada na assistência à saúde, assinale a

alternativa correta.

a) As instituições privadas não poderão participar do Sistema Único de Saúde. So-

mente será possível, segundo diretrizes deste e mediante convênio, participação de

entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

b) As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema

único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou

convênio, vedada a participação de entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

c) As instituições privadas poderão participar do Sistema Único de Saúde somente de

forma subsidiária, quando não houver serviço público disponível, mediante contrato

de direito público, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

d) As instituições privadas poderão participar do Sistema Único de Saúde somente

de forma subsidiária, quando não houver serviço público disponível, mediante con-

vênio com as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

e) As instituições privadas poderão participar de forma complementar do Sistema

Único de Saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou

convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

Letra e.

Mais uma questão cobrando a literalidade da nossa norma jurídica. Vejamos o ar-

tigo 199 § 1º:

As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único

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de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio,


tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

Resumo dos principais aspectos do artigo 199:

A iniciativa privada pode participar do SUS de forma complementar, a preferên-

cia será das instituições filantrópicas. O SUS não poderá fornecer recurso financeiro

para as instituições com fins de lucro.

Vamos ao último artigo da saúde na CF/1988?

Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos
da lei:
I  – Controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a
saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, he-
moderivados e outros insumos;
II – Executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde
do trabalhador;
III – ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;
IV – Participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico;
V – Incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e tecnológico e
a inovação; (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 85, de 2015)
VI – Fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional,
bem como bebidas e águas para consumo humano;
VII – participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização
de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;
VIII – colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

Nesse artigo teremos as atribuições do SUS, que serão melhor discriminadas na

Lei n. 8.080/1990.

16. (AOCP/2014) De acordo com a Constituição Federal, analise as assertivas e

assinale a alternativa que aponta as corretas. Ao sistema único de saúde compete,

além de outras atribuições, nos termos da lei:

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I – controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a

saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos,

hemoderivados e outros insumos.

II – executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de

saúde do trabalhador.

III – ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde.

IV – participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico.

a) Apenas I, II e III.

b) Apenas I, III e IV.

c) Apenas II e III.

d) Apenas I e IV.

e) I, II, III e IV.

Letra e.

Questão bem tranquila. Todas as atribuições competem ao SUS.

17. (IBFC/EBSERH/2016) Tomando por base a Constituição da República Federati-

va do Brasil, assinale a alternativa incorreta:

a) É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros

na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.

b) Colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho, não

compete ao SUS.

c) A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas so-

ciais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e

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ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção

e recuperação.

d) As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema

único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou

convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

Letra b.

Colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho, com-

pete ao SUS. Observe na legislação:

Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos
da lei:
VIII – colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do tra-
balho.

a) Certa. É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais es-

trangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.

Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.


§ 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros
na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.

c) Certa. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante po-

líticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros

agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção,

proteção e recuperação.

Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas


sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao
acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recu-
peração.

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d) Certa. As instituições privadas poderão participar de forma complementar do Sis-

tema Único de Saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público

ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.


§ 1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema úni-
co de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio,
tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

18. (IBFC/2016) Considerando a Constituição da República Federativa do Brasil,

analise as sentenças abaixo e assinale a alternativa correta:

I – As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema

único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou

convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

II – Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da

lei fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricio-

nal, bem como bebidas e águas para consumo humano.

III – As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hie-

rarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes

diretrizes: descentralização, integralidade, gratuidade e controle social.

a) Apenas III é correta.

b) Apenas II e III são corretas.

c) Apenas I e II são corretas.

d) I, II e III são incorretas.

e) I, II e III são corretas.

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Letra c.

Item III. Errado. Lembre-se da SIGLA DIP para as diretrizes:

D- Descentralização

I – Integralidade

P- Participação Popular

Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e


hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes
diretrizes:
I – descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
II – atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo
dos serviços assistenciais;
III – participação da comunidade.

19. (TRT16ª REGIÃO/2011) Marque a opção INCORRETA:

a) O sistema único de saúde tem como uma de suas diretrizes a participação da

comunidade.

b) As normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas de saúde nas

esferas federal, estadual, distrital e municipal do Sistema Único de Saúde serão

estabelecidas mediante Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada

cinco anos.

c) Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes comuni-

tários de saúde e agentes de combate às endemias por meio de processo seletivo

público, de acordo com a natureza e complexidade de suas atribuições e requisitos

específicos para sua atuação.

d) É absolutamente vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou sub-

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venções às instituições privadas com fins lucrativos, bem como a participação dire-

ta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País.

e) As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema

único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou

convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

Letra d.

Temos as exceções descritas na lei, e essa lei é a Lei Orgânica da Saúde, n.

8.080/1990.

Art. 199. § 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais es-


trangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.

Concluímos a parte da saúde na Constituição Federal, apesar de poucos artigos,

esse conteúdo é rico e muito abordado nas provas, vamos entender agora a ligação

da CF/1988 e sua regulamentação por meio do estudo da Lei n. 8.080/1990.

Lei n. 8.080, de 19 de Setembro de 1990

Iniciaremos os estudos da Lei n. 8080/1990, que regula, em todo o território

nacional, as ações e serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em

caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas, de direito pú-

blico ou privado. (Art. 1º).

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Essa lei regulamenta o SUS e os artigos 196 a 200, da Constituição Federal de

1988.

Art. 2º - A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as


condições indispensáveis ao seu pleno exercício.

Esse artigo é muito importante, pois antes da criação do SUS a saúde não era

direito de todos, mas sim de quem pagava os fundos de pensão, ou seja, não era

universalista.

Observe que esse artigo nos remete ao artigo 196 da Constituição:

Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas


sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao
acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recu-
peração.

Veja como esse assunto foi cobrado:

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20. (CESPE/TCE-PA/2016) Pela legislação do SUS, o Estado tem o papel de prover

cuidados de saúde para a população que não tem poder de compra, devendo esti-

mular na população de maior poder aquisitivo a aquisição de serviços no sistema

de saúde suplementar.

Errado.

O Estado tem o dever de fornecer saúde para todas as pessoas. O modelo de ges-

tão da saúde ofertado pelo Brasil é UNIVERSALISTA desde a CF 1988 que foi regu-

lamentado pela Lei n. 8.080/1990, não importa o poder aquisitivo do cidadão para

ter esse direito.

21. (CESPE/DEPEN/2015) Julgue o item subsecutivo, referente ao Sistema Único

de Saúde (SUS):

As Leis n. 8.080/1990 e n. 8.142/1990 foram promulgadas com intuito de se for-

talecer a rede pública de serviços de saúde em todos os níveis de complexidade.

Certo.

A Lei n. 8.080/1990 fortaleceu a implantação do SUS e seus princípios. Assim tam-

bém como a Lei n. 8.142/1990, porém essa última não está no seu edital.

§ 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de polí-


ticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agra-
vos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às
ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.
§ 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da
sociedade.

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As pessoas, famílias, empresas e sociedade também têm suas responsabilidades.

Veja como caiu na prova!

22. (CESPE/ANVISA/2004) Acerca da Lei n. 8.080/1990 — Lei Orgânica da Saúde

—, julgue o item a seguir:

O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e na execução de

políticas econômicas e sociais que objetivem a redução de riscos de doenças e de

outros agravos. Consiste também no estabelecimento de condições que assegu-

rem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção,

proteção e recuperação, não excluindo desse campo os deveres das pessoas, das

famílias, das empresas e da sociedade.

Certo.

A questão abordou a função do Estado na formulação e execução da saúde e refor-

çou que não exclui os deveres das pessoas, família, empresas e sociedade.

23. (CESPE/SESA/2013/ADAPTADA) O SUS foi criado em 1988 com a promulgação

da nova Constituição Federal, tornando o acesso à saúde direito de todo cidadão

de forma gratuita. De acordo com o Ministério da Saúde, o SUS tem cerca 6,1 mil

hospitais credenciados, 45 mil unidades de atenção primária e 30,3 mil equipes de

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saúde da família (ESF). Julgue o item a seguir:

O dever do Estado de garantir a saúde se baseia na gestão de políticas que visem à

diminuição de riscos de doenças ou agravos e na geração de condições que garan-

tam o acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção,

proteção e recuperação. Por ser de maior abrangência, o dever do Estado exclui o

das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.

Errado.

O dever do Estado não exclui o dever das pessoas, família, empresas e da sociedade.

Art. 3º - Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo


a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia,
o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade
física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais.

Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do disposto no
artigo anterior, se destinam a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-es-
tar físico, mental e social.

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Veja como caiu na prova!

24. (CESPE/ANVISA/2004) Acerca da Lei n. 8.080/1990 — Lei Orgânica da Saúde

—, julgue o item a seguir:

Os fatores determinantes e condicionantes da saúde incluem a alimentação, a mo-

radia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o

transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais.

Certo.

O CESPE copiou o artigo 3º com relação aos aspectos condicionantes e determi-

nantes. Esses fatores representam a interferência de tais aspectos no processo da

saúde.

25. (CESPE/DEPEN/2013) Conforme disposto na Lei n. 8.080/1990, julgue o item

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seguinte, relativos à Política de Saúde no Brasil:

São considerados fatores determinantes e condicionantes de saúde a alimentação,

a moradia, a educação, o trabalho, mas não o lazer.

Errado.

O lazer está inserido no rol dos fatores condicionantes e determinantes do SUS.

Art. 3º - Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo


a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia,
o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade
física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais. (Redação dada
pela Lei n. 12.864, de 2013)

26. (CESPE/UNIPAMPA/2013) A respeito da política de saúde e do Sistema Único

de Saúde (SUS), julgue o item que segue:

Os fatores condicionantes e determinantes da saúde marcam o caráter inter-

setorial da política de saúde, uma vez que são objeto de intervenção de outras

políticas setoriais.

Certo.

Os fatores condicionantes e determinantes influenciam na saúde e devem ser le-

vados em consideração para estabelecimento de políticas inter-relacionadas com

outros setores.

Lembre-se de ater-se às informações importantes elencadas nas Disposições Gerais.

• saúde direito fundamental, dever do Estado (não exclui o da sociedade);

• acesso universal e igualitário;

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• ações de promoção proteção e recuperação;

• fatores determinantes e condicionantes;

• bem-estar físico, mental e social.

O Sistema Único de Saúde – SUS

Art. 4º Constitui o SUS o conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e
instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta
e das fundações mantidas pelo Poder Público.
§ 1º Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições públicas federais, estaduais
e municipais de controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos,
inclusive de sangue e hemoderivados, e de equipamentos para saúde.
§ 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em cará-
ter complementar.

Iniciativa privada participa de forma COMPLEMENTAR.

Vamos praticar!

27. (CESPE/TJ-AL/2012/ADAPTADA) Com base no estabelecido na Lei n.º

8.080/1990, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recupe-

ração da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes,

assinale a opção correta. Nesse sentido, considere que a sigla SUS, sempre que

empregada, refere-se ao Sistema Único de Saúde. Julgue o próximo item:

É vedada a participação da iniciativa privada no SUS.

Errado.

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A iniciativa privada participa de forma complementar.

28. (CESPE/IPAJM/2010/ADAPTADA) Considerando a concepção, a gestão e a ope-

racionalização do sistema único de saúde (SUS), julgue o próximo item:

A iniciativa privada pode participar do SUS, em caráter estratégico, nos atendimen-

tos de saúde de alta complexidade.

Errado.

A iniciativa privada participa de forma complementar e não estratégica.

29. (CESPE/ANS/2013) Acerca das bases legais de implantação do SUS, julgue o

item seguinte:

A iniciativa privada deve participar do SUS de forma majoritária.

Errado.

A participação da iniciativa privada é de forma complementar.

30. (CESPE/SESA-ES/2013/ADAPTADA) Acerca da livre participação da iniciativa

privada na assistência à saúde no Brasil, prevista na CF e na Lei n.º 8.080/1990,

julgue o próximo item:

A participação da iniciativa privada no SUS ocorre mediante a celebração de con-

trato ou convênio com o poder público.

Certo.

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A iniciativa privada participa do SUS de forma complementar e será feita por

convênio ou contrato.

Objetivos e Atribuições

Art. 5º São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS:


I – a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde;
II – a formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e
social, a observância do disposto no § 1º do art. 2º desta lei;
III – a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recu-
peração da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades
preventivas.

Vamos esquematizar os objetivos do SUS?

Veja como foram cobrados os objetivos do SUS:

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31. (CESPE/IPAJM/2010/ADAPTADA) Considerando a concepção, a gestão e a ope-

racionalização do sistema único de saúde (SUS), julgue o próximo item:

O SUS objetiva, entre outras questões, a identificação e a divulgação dos fatores

condicionantes e determinantes da saúde.

Certo.

Identificar os fatores condicionantes e determinantes permite ao sistema de saúde

intervir nas causas das doenças e mudar o desfecho da situação de saúde. Por isso,

é fundamental compreendermos que o conceito de saúde é amplo e envolve outros

aspectos como: o lazer, alimentação, moradia.

Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):

1) Execução de ações de:

2)

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Antes de continuar com as competências do SUS, vamos ver esse primeiro as-

pecto foi abordado.

32. (CESPE/MS/2010) Julgue o item a seguir, quanto às regras constitucionais re-

lativas à saúde:

Entre as atribuições do SUS, estão incluídas as ações de vigilância sanitária e epi-

demiológica e as de saúde do trabalhador.

Certo.

Apesar de não estar completa, pois faltou incluir a assistência farmacêutica, o CES-

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PE não utilizou nenhuma palavra restritiva, tornando a questão correta.

33. (CESPE/DPU/2016) Acerca da história das políticas de saúde brasileira, julgue

o item a seguir:

Por sua concepção ampliada de saúde, as atribuições do SUS incluem executar as

ações de vigilância sanitária e epidemiológica; participar das ações direcionadas ao

meio ambiente; executar ações que visam a saúde do trabalhador; e incrementar

o desenvolvimento científico e tecnológico na área da saúde.

Certo.

O SUS participa de forma ampla nas atividades de vigilância sanitária, epidemioló-

gica, saúde do trabalhador, além da assistência terapêutica.

34. (CESPE/SEGESP-AL/2013) Com relação a ações e programas do Sistema Único

de Saúde (SUS), julgue o item a seguir:

A assistência farmacêutica é um campo de execução de ações do SUS, sendo um

elemento que compõe a assistência terapêutica integral.

Certo.

O artigo 6º inclui a assistência farmacêutica como campo de atuação do SUS.

35. (CESPE/ANS/2013) Acerca das bases legais de implantação do SUS, julgue o

item seguinte:

A vigilância sanitária é uma das atribuições do SUS.

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Certo.

A vigilância sanitária está incluída nas atribuições do SUS.

36. (CESPE/SEAD-SE/2009) A diarreia, cuja principal complicação é a desidratação,

é uma importante causa de morbimortalidade no país, e pode ser causada pela in-

gestão de toxinas bacterianas, alimentos contaminados com bactérias ou parasitas

intestinais, entre outras. Para evitar que a população seja exposta ao risco de adqui-

rir e consumir alimentos contaminados, o governo federal criou a Vigilância Sanitá-

ria, que tem como objetivo elaborar, controlar e fiscalizar o cumprimento de normas

e padrões de interesse sanitário. Acerca da vigilância sanitária, julgue o item:

As ações da Vigilância Sanitária e da Vigilância Epidemiológica promovem a saúde

da população e estão relacionadas.

Certo.

A vigilância sanitária e a epidemiológica atuam em conjunto na promoção da saúde

e prevenção de risco e doenças. A diarreia é uma doença que exemplifica a interfe-

rência do ambiente e a manutenção do ciclo de doença, enquanto não melhorarem

as medidas de higiene pessoal e melhorias nas condições ambientais de saneamen-

to básico, os vírus e as bactérias continuam reinfectando o indivíduo.

37. (CESPE/FUB/2015) A vigilância em saúde do trabalhador (VISAT) consiste em

um conjunto de ações e práticas que visam à promoção da saúde e à redução da

morbimortalidade da população trabalhadora. A respeito desse assunto, julgue o

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item seguinte:

A VISAT atua de forma contínua e sistemática, mantendo estreita integração com

a vigilância sanitária e epidemiológica e com a saúde ambiental.

Certo.

Para ser eficaz, o sistema de vigilância da saúde do trabalhador deve atuar em con-

junto com as outras vigilâncias (epidemiológica, sanitária e ambiental).

Vamos continuar analisando as atribuições do SUS:

1. a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamen-

to básico;

2. a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;

3. a vigilância nutricional e a orientação alimentar;

4. a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do traba-

lho;

5. a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e

outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção;

6. o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse

para a saúde;

7. a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano;

8. a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e

utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;

9. o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecno-

lógico;

10. a formulação e execução da política de sangue e seus derivados.

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Veja como foi cobrado!

38. (CESPE/TCE-PA/2016) A respeito do Sistema Único de Saúde (SUS) e de polí-

ticas e programas sociais de saúde, julgue o item subsequente:

A execução da política de sangue e hemoderivados e das ações de vigilância sani-

tária faz parte do campo de atuação do SUS.

Certo.

A política de sangue e hemoderivados faz parte da execução do SUS.

Vamos analisar como a Lei n. 8080/1990 conceitua vigilância sanitária, epide-

miológica e saúde do trabalhador?

a) Vigilância Sanitária:

Conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir


nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de
bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo:
I – o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a
saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e
II – o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com
a saúde.

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Veja como caiu na prova!

39. (CESPE/SESA-ES/2013/ADAPTADA) Acerca da vigilância sanitária e epidemio-

lógica, julgue se a afirmativa é certa ou errada:

De acordo com a Lei n. 8.080/1990, vigilância sanitária consiste em um conjun-

to de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir

nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e da circula-

ção de bens, e da prestação de serviços de interesse da saúde. Embora o conceito

seja extenso, sua operacionalização contempla apenas o controle preventivo junto

aos serviços de saúde.

Errado.

Embora o conceito de vigilância sanitária esteja correto, a vigilância sanitária abran-

ge a atuação preventiva, normativa, fiscalização e punitiva, não apenas na atuação

preventiva.

b) Vigilância Epidemiológica:

Conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de


qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou
coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle
das doenças ou agravos.

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Vamos praticar?

40. (CESPE/MS/2010) Com base na Lei n. 8.080/1990 e nas disposições constitu-

cionais relativas à saúde, julgue o item que segue:

Vigilância sanitária é entendida como um conjunto de ações que proporcionam o

conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores deter-

minantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de

recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.

Errado.

A banca confundiu o conceito de vigilância sanitária com o de vigilância epidemio-

lógica.

c) Saúde do Trabalhador

Conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica


e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como
visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e
agravos advindos das condições de trabalho, abrangendo:
I – assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou portador de doença
profissional e do trabalho;
II – participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), em
estudos, pesquisas, avaliação e controle dos riscos e agravos potenciais à saúde exis-
tentes no processo de trabalho;
III – participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), da
normatização, fiscalização e controle das condições de produção, extração, armazena-
mento, transporte, distribuição e manuseio de substâncias, de produtos, de máquinas e
de equipamentos que apresentam riscos à saúde do trabalhador;
IV – avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde;

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V – informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às empresas so-


bre os riscos de acidentes de trabalho, doença profissional e do trabalho, bem como os
resultados de fiscalizações, avaliações ambientais e exames de saúde, de admissão,
periódicos e de demissão, respeitados os preceitos da ética profissional;
VI – participação na normatização, fiscalização e controle dos serviços de saúde do tra-
balhador nas instituições e empresas públicas e privadas;
VII – revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no processo de traba-
lho, tendo na sua elaboração a colaboração das entidades sindicais; e
VIII – a garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao órgão competente a
interdição de máquina, de setor de serviço ou de todo ambiente de trabalho, quando
houver exposição a risco iminente para a vida ou saúde dos trabalhadores.

A análise desses conceitos é fundamental para sua prova do STJ. Veja como foi

cobrado!

41. (CESPE/2013) Considerando o disposto na CF, julgue o item a seguir, a respeito

do Sistema Único de Saúde (SUS):

É competência do SUS a implementação de ações relacionadas à saúde do trabalhador.

Certo.

A saúde do trabalhador está inserida no âmbito do SUS.

42. (CESPE/INCA/2010) Entende-se por saúde do trabalhador no SUS, por meio

das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, o conjunto de ativida-

des que se destina à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores e que visa

à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e

agravos advindos das condições de trabalho. A respeito da saúde do trabalhador no

SUS, julgue o item a seguir:

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A avaliação do impacto que as tecnologias provocam na saúde é da abrangência do

que se entende por saúde do trabalhador no SUS.

Certo.

Este é o item IV da abrangência da saúde do trabalhador, observe:

IV – avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde;

43. (CESPE/INCA/2010) Entende-se por saúde do trabalhador no SUS, por meio

das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, o conjunto de ativida-

des que se destina à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores e que visa

à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e

agravos advindos das condições de trabalho. A respeito da saúde do trabalhador no

SUS, julgue o item a seguir:

No conjunto de atividades relacionado à saúde do trabalhador no SUS, incluem-se

a participação na normatização, a fiscalização e o controle dos serviços de saúde do

trabalhador nas instituições e empresas, desde que sejam públicas.

Errado.

As empresas incluídas são as públicas e privadas, conforme o item VI:

VI – participação na normatização, fiscalização e controle dos serviços de saúde do tra-


balhador nas instituições e empresas públicas e privadas;

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Princípios e Diretrizes do SUS

Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou


conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acor-
do com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda
aos seguintes princípios.

As diretrizes do SUS são referenciadas para o artigo 198, da Constituição Fede-

ral e são:

D = Descentralização

I – = Atendimento Integral

P = Participação da Comunidade

Veja como foi cobrado:

44. (CESPE/INCA/2010) Quanto às diretrizes para a gestão do SUS, julgue o item

a seguir:

Municipalização e hierarquização são diretrizes para a gestão do SUS.

Errado.

A hierarquização, regionalização e a descentralização são princípios e não diretri-

zes. Relembre a leitura do artigo 7º.

Art. 7º - As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou


conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acor-
do com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda
aos seguintes princípios:

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I – universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;


II – integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das
ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso
em todos os níveis de complexidade do sistema;
III – preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e
moral;
IV – igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer
espécie;
V – direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;
VI – divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua
utilização pelo usuário;
VII – utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação
de recursos e a orientação programática;
VIII – participação da comunidade;
IX – descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera
de governo:
a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;
b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;
X – integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e sanea-
mento básico;
XI – conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de serviços de
assistência à saúde da população;
XII – capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência;
XIII – organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios
para fins idênticos.
XIV – organização de atendimento público específico e especializado para mu-
lheres e vítimas de violência doméstica em geral, que garanta, entre outros,
atendimento, acompanhamento psicológico e cirurgias plásticas reparadoras,
em conformidade com a Lei n. 12.845, de 1º de agosto de 2013. (Redação dada
pela Lei n. 13.427, de 2017)

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Vamos resumir com as palavras-chave:

1) universalidade (atendimento para todos);

2) integralidade (ações de prevenção, cura e reabilitação);

3) autonomia humana;

4) igualdade (sem preconceitos);

5) direito a informação sobre sua saúde;

6) divulgação de informações;

7) utilização da epidemiologia;

8) participação da comunidade;

9) descentralização político-administrativa para os municípios;

10) regionalização e hierarquização;

11) conjugação de recursos financeiros;

12) capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência;

13) organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para
fins idênticos;

14) atendimento especializado para mulheres vítimas de violência.

Atenção para a atualização do princípio de número XIV, pois foi introduzido em

março de 2017 e onde tem atualização tem QUESTÃO!

Veja como caiu!

45. (CESPE/TCE-PA/2016) No modelo de saúde anterior ao SUS, as principais ca-

racterísticas eram a centralização político-administrativa e a tomada de decisões a

cargo da tecnoburocracia, sem a participação popular direta.

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Certo.

Antes do SUS, as decisões eram tomadas a nível federal sem se importar com a

verdadeira condição de saúde e demandas de cada região. Além disso, não tínha-

mos a regulamentação da importante participação popular.

IMPORTANTE!

Observe que hoje, com a Lei n. 8080/1990, temos como base e princípio do SUS

a descentralização (decisões sendo tomadas nas regiões de saúde, em que é prio-

rizado o problema mais relevante) e a participação popular. É importante você sa-

ber que a Lei n. 8.080/1990 cita a participação popular como princípio, porém, no

mesmo ano, veio a Lei n. 8142/1990 para instituir os conselhos e as conferências

de saúde que são as instâncias colegiadas que tornam realidade a participação da

sociedade no SUS.

46. (CESPE/TCE-PA/2016) Para o acesso aos cuidados secundário e terciário, é ne-

cessário aprimorar a regulação, garantindo-se fluxos adequados a todos os níveis

de complexidade tecnológica do sistema de saúde.

Certo.

Quando falamos nos princípios do SUS sobre a integralidade, isso representa que

o cidadão será atendido em todos os níveis de atenção. Mas o que isso significa?

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Vamos analisar a pirâmide abaixo para entendermos:

Fonte: http://www.redehumanizasus.net/94461-seja-bem-vindo-d-a-porta-de-entrada-do-sus-e-
-o-tratamento-continuo

Ter integralidade quer dizer que o cidadão será atendido na unidade básica de

saúde, nos ambulatórios e nos hospitais. Ele terá sua demanda atendida em todos

esses pontos de atenção à saúde por meio do encaminhamento de um setor para o

outro. É importante você saber que a maioria das demandas devem ser resolvidas

na base da pirâmide, ou seja, na atenção básica, também chamada de primária.

Quando a questão fala em regulação, devemos pensar na forma de comuni-

cação desses níveis de atenção para que o paciente seja referendado ao próximo

nível. Por exemplo, se um paciente chega à unidade de saúde e necessita de uma

consulta especializada com neurocirurgião, ele será encaminhado ao nível secun-

dário; se nessa consulta se perceber a necessidade de uma cirurgia de coluna, ele

será encaminhado ao terceiro nível – de maior complexidade. Finalizado a cirurgia,

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ele retorna para dar seguimento no acompanhamento pela unidade básica de saú-

de. Observe que ele subiu na pirâmide e depois retornou, isso é referência e contra

referência; hoje isso é feito por meio da regulação.

O conceito de integralidade é amplo. Além de abordar o atendimento em todos

os níveis de atenção, também tem a vertente de atender o indivíduo em todos os

seus aspectos, seja físico, psicológico e/ou social.

47. (CESPE/TRT8/2016) Assinale a opção que apresenta corretamente o conceito

do princípio da integralidade da saúde no Sistema Único de Saúde (SUS):

a) Priorização da oferta de ações e serviços aos segmentos populacionais que en-

frentam maiores riscos de adoecer e morrer em decorrência da desigualdade social.

b) Ações de promoção, recuperação e reabilitação da saúde e prevenção de riscos,

com garantia de continuidade do atendimento na rede de serviços de saúde, abran-

gendo-se as dimensões biológicas, psicológicas e sociais.

c) Distribuição racional dos recursos de saúde no território brasileiro, de acordo

com as necessidades da população.

d) Ordenação do sistema de saúde e o estabelecimento de fluxos assistenciais en-

tre os serviços.

e) Atendimento disponível a todos os cidadãos, independentemente da classe so-

cial, cor, crença religiosa, idade, escolaridade e local de residência.

Letra b.

Observe que a alternativa está completa, com as duas nuances da integralidade:

1. atender em todos os níveis de atenção; e 2. atender a todos os aspectos do ser

humano: biológicos, psicológicos e sociais.

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a) Errada. O SUS atende a todos pelo princípio da universalização.

c) Errada. O princípio relacionado com os recursos nos mostra que:

• conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da

União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de ser-

viços de assistência à saúde da população;

• usar os recursos de forma racional não tem correlação com integralidade.

d) Errada. Estabelecer fluxos no sistema de saúde tem correlação com o mecanis-

mo de referência e contra referência e não com o da integralidade.

e) Errada, pois corresponde ao princípio da universalidade.

48. (CESPE/TCE-PA/2016) As instâncias de controle social no SUS denunciam, rei-

teradamente, o paternalismo do Estado, entendido como uma prática que, no con-

texto das políticas de saúde, gera um processo de acomodação das pessoas.

Errado.

As instâncias de controle social do SUS (conselhos e conferências de saúde) funcio-

nam com a participação da comunidade intensa e contínua, dessa forma, não existe

a acomodação das pessoas e nem o paternalismo do Estado. Vale destacar que o

Estado financia a saúde não como medida paternalista, mas como contrapartida da

cobrança de impostos e contribuições sociais.

49. (CESPE/TCE-PA/2016) A descentralização do sistema público de saúde reforça

o papel dos municípios e de suas unidades de saúde na condução da política de

saúde, incluindo o planejamento e a organização dos serviços correspondentes.

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Certo.

A descentralização representa que as decisões do planejamento do SUS serão to-

madas pelos municípios, esfera que tem o poder de priorizar as demandas mais

importantes.

50. (CESPE/TCE-PA/2016) Na organização dos serviços da atenção primária, o de-

safio é adequar a atenção ao perfil epidemiológico da população, uma vez que

grande parte dos serviços tem sua atenção voltada às doenças infectocontagiosas,

não incorporando, de forma suficiente, as tecnologias necessárias para a preven-

ção, o controle e o tratamento de doenças crônico-degenerativas.

Certo.

A atenção primária ou unidades básicas de saúde têm a função de atuar na promo-

ção da saúde e na prevenção de doenças. O ideal é atuar com ações nas necessi-

dades específicas da referida população, ou seja, no perfil epidemiológico.

As ações referentes às doenças infectocontagiosas, como a Hanseníase e a Tuber-

culose, têm maior preocupação da unidade básica, mas não se deve esquecer de

atuar na prevenção de doenças crônicas, como: o Diabetes e a Hipertensão, as

quais podem ter a incidência reduzida com orientações de mudança de estilo de

vida, hábitos saudáveis de alimentação e exercício físico.

51. (CESPE/MPU/2013) Acerca de princípios, diretrizes e gestão financeira do Sis-

tema Único de Saúde (SUS), julgue o item subsecutivo:

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Pelo princípio de equidade, são garantidas: a igualdade na assistência à saúde e a


priorização das ações e dos serviços de saúde, conforme as necessidades individu-
ais de cada grupo.

Certo.
A equidade não está expressa na legislação, sendo um princípio doutrinário do
SUS; ela é resultado da igualdade e nos remete a tratar os iguais de forma igual e
os desiguais na proporção das suas desigualdades, trabalhando a individualidade
da assistência de acordo com as necessidades de cada um.

A equidade deriva do conceito de igualdade, mas dele distinguindo-se por incor-


porar juízos de valor. Equidade consiste na adaptação da regra existente à situação
concreta, observando-se os critérios de justiça e igualdade. Pode-se dizer, então,
que a equidade adapta a regra a um caso específico, a fim de deixá-la mais justa.

Observe a imagem abaixo – a diferença entre equidade e igualdade:

Fonte: https://jsaudeglobal.wordpress.com/2016/10/18/comentario-igualdade-e-equidade/

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Algumas questões abordam os princípios do SUS, no contexto da divisão:

1) princípios doutrinários: universalidade, integralidade e equidade;

2) princípios organizativos: todos os demais.

Vamos aprofundar no princípio da equidade.

52. (CESPE/TRT 8ª REGIÃO/2013/ADAPTADA) Acerca do princípio da equidade no

Sistema Único de Saúde (SUS), julgue o próximo item:

A equidade no SUS pressupõe a oferta de serviços de saúde de todos os níveis de

acordo com a complexidade que cada caso requeira, até o limite da capacidade do

sistema.

Certo.

A oferta de serviço é oferecida de acordo com a necessidade de cada um, mas

precisa do limite que o sistema impõe, principalmente com relação às questões de

recursos orçamentários.

Equidade é um dos princípios doutrinários do Sistema Único de Saúde (SUS) e

tem relação direta com os conceitos de igualdade e de justiça. No âmbito do siste-

ma nacional de saúde, se evidencia, por exemplo, no atendimento aos indivíduos

de acordo com suas necessidades, oferecendo mais a quem mais precisa e menos a

quem requer menos cuidados. Busca-se, com este princípio, reconhecer as diferen-

ças nas condições de vida e saúde e nas necessidades das pessoas, considerando

que o direito à saúde passa pelas diferenciações sociais e deve atender a diversidade.

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53. (CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/2014) No que se refere à seguridade so-

cial, ao Sistema Único de Saúde (SUS) e à organização dos serviços de atenção à

saúde, julgue o item seguinte:

As ações e serviços públicos de saúde, assim como os serviços privados contratados

ou conveniados que integram o SUS, devem orientar-se pelos seguintes princípios:

integralidade da assistência, utilização da epidemiologia para o estabelecimento de

prioridades, alocação de recursos e orientação programática.

Certo.

Os princípios que regem o SUS terão que ser observados tanto pela rede pública

quanto pela rede privada - conveniada ao SUS. Lembrando que todos esses prin-

cípios descritos na questão estão elencados como princípios do SUS.

Vale a pena reforçar os princípios do SUS!

I – universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;


II – integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das
ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso
em todos os níveis de complexidade do sistema;
III – preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral;
IV – igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer es-
pécie;
V – direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;
VI – divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua uti-
lização pelo usuário;
VII – utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alo-
cação de recursos e a orientação programática;
VIII – participação da comunidade;
IX – descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de
governo:

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a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;


b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;
X – integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento
básico;
XI – conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de serviços de assistência
à saúde da população;
XII – capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e
XIII – organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para
fins idênticos.

Organização, Direção e Gestão do SUS

Art. 8º As ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema Único de Saúde (SUS),
seja diretamente ou mediante participação complementar da iniciativa privada, serão
organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade
crescente.

A direção do SUS é ÚNICA em cada esfera de governo.

54. (CESPE/ABIN/2010) Com relação às políticas de saúde, julgue o próximo item:

As ações e os serviços de saúde executados diretamente pelo SUS ou mediante

participação complementar da iniciativa privada devem ser organizados de forma

centralizada e hierarquizados em níveis de complexidade crescentes.

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Errado.

Essa questão abordou a organização do SUS que deve ser:

• regionalizado;

• hierarquizado; e

• em níveis de complexidade crescente.

Dessa forma, a organização do SUS é regionalizada e descentralizada; e não

centralizada.

55. (CESPE/INCA/2010) A respeito das ações e serviços públicos de saúde, julgue

o item a seguir:

As ações e serviços públicos de saúde executados pelo SUS devem ser organizados

de forma regionalizada e hierarquizados em nível de complexidade crescente.

Certo.

A banca trouxe a literalidade da Lei n. 8.080/1990. Organização do SUS: regiona-

lizada e hierarquizada em nível de complexidade crescente.

56. (CESPE/MPE-RO/2013/ADAPTADA) Com relação ao SUS, julgue o próximo

item:

As ações e serviços públicos de saúde integram rede regionalizada e não hierarqui-

zada cujas diretrizes básicas são a descentralização, a participação da comunidade

e o atendimento integral, com prioridade para as atividades de controle das doen-

ças e endemias.

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Errado.

O SUS é regionalizado e hierarquizado. Um dos princípios do SUS é que a prio-

ridade das ações depende da epidemiologia de cada região, observe a leitura:

VII – utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de


recursos e a orientação programática;

Vamos analisar o artigo 9º.

Art. 9º A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, de acordo com o inciso I
do art. 198 da Constituição Federal, sendo exercida em cada esfera de governo pelos
seguintes órgãos:
I – no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde;
II – no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria de Saúde ou
órgão equivalente; e
III – no âmbito dos Municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equiva-
lente.

Resumindo:

União – Ministério da saúde

Estado – Secretaria de saúde do estado ou órgão equivalente.

Município – Secretaria de saúde do município ou órgão equivalente.

Veja como foi cobrado!

57. (CESPE/MPE-RO/2013/ADAPTADA) Com relação ao SUS, julgue a afirmativa:

A direção do SUS é exercida, no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde e, no

âmbito dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, pela respectiva secretaria

de saúde ou órgão equivalente.

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Certo.

Exatamente o que descreve o artigo 9º.

Consórcios e Distritos de Saúde nos Municípios

Art. 10. Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto


as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam.
§ 1º Aplica-se aos consórcios administrativos intermunicipais o princípio da
direção única, e os respectivos atos constitutivos disporão sobre sua observância.

Vamos praticar!

58. (CESPE/FHS-SE/2009/) O SUS possui objetivos, atribuições, doutrinas, com-

petências e princípios que regem a sua organização. Com relação a esse tema,

julgue o item seguinte.

A legislação do SUS prevê que os municípios poderão estabelecer consórcios para

desenvolver as ações e os serviços de saúde que a eles correspondam. A formali-

zação desses consórcios é simplificada e condicionada apenas à identificação das

fontes de financiamento e à existência de um plano de saúde.

Errado.

Observe que constituir consórcio é uma opção e não é obrigatório. O consór-

cio é uma forma de trocar atendimentos entre dois municípios. É feito um acordo

entre dois prefeitos para que seja potencializada a cobertura dos atendimentos, o

que não ocorreria se cada um atuasse sozinho.

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A questão está errada porque a formalização desse consórcio pela Lei n. 8.080/1990

é condicionada aos respectivos atos constitutivos que disporão sobre sua observân-

cia. Em 2012 foi editada a Lei n. 141/2012 que regulamentou essa situação:

Lei n. 141/2012: Art. 21. Os Estados e os Municípios que estabelecerem consórcios ou


outras formas legais de cooperativismo, para a execução conjunta de ações e serviços
de saúde e cumprimento da diretriz constitucional de regionalização e hierarquização da
rede de serviços, poderão remanejar entre si parcelas dos recursos dos Fundos de Saú-
de derivadas tanto de receitas próprias como de transferências obrigatórias, que serão
administradas segundo modalidade gerencial pactuada pelos entes envolvidos.
Parágrafo único. A modalidade gerencial referida no caput deverá estar em consonância
com os preceitos do Direito Administrativo Público, com os princípios inscritos na Lei n.
8.080, de 19 de setembro de 1990, na Lei no 8.142, de 28 de dezembro de 1990, e na
Lei no 11.107, de 6 de abril de 2005, e com as normas do SUS pactuadas na comissão
intergestores tripartite e aprovadas pelo Conselho Nacional de Saúde.

Resumindo os consórcios

Para realizar o consórcio é preciso estar em consonância com:

• preceitos do direito administrativo;

• princípios da Lei n. 8.080/1990 e 8142/1990;

• normas do SUS pactuadas na comissão intergestores tripartite e aprovadas

pelo Conselho Nacional de Saúde.

59. (CESPE/2008) Considerando as Leis n. 8.080/1990 e 8.142/1990, julgue o

item seguinte:

Os municípios poderão estabelecer consórcio para a execução de ações e serviços

de saúde, remanejando, entre si, parcelas de recursos previstos no Fundo Nacional

de Saúde.

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Certo.

Os municípios podem constituir consórcios; e dessa forma podem remanejar recur-

sos entre si.

§ 2º No nível municipal, o Sistema Único de Saúde (SUS), poderá organizar-se em


distritos, de forma a integrar e articular recursos, técnicas e práticas voltadas para
a cobertura total das ações de saúde.

Comissões Intersetoriais de Âmbito Nacional

Art. 12. Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional, subordinadas ao


Conselho Nacional de Saúde, integradas pelos Ministérios e órgãos competentes e por
entidades representativas da sociedade civil.

As comissões intersetoriais são:

• Subordinadas: ao Conselho Nacional de Saúde;

• Integradas: pelos Ministérios e órgãos competentes e por entidades repre-

sentativas da sociedade civil;

• Finalidade: articular políticas e programas de interesse para a saúde, cuja

execução envolva áreas não compreendidas no âmbito do Sistema Único de

Saúde (SUS).

Art. 13. A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões intersetoriais,


abrangerá, em especial, as seguintes atividades:
I – alimentação e nutrição;
II – saneamento e meio ambiente;
III – vigilância sanitária e farmacoepidemiologia;
IV – recursos humanos;
V – ciência e tecnologia; e
VI – saúde do trabalhador.

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Veja como caiu na prova!

60. (CESPE/MPE-RO/2010) As comissões intersetoriais em âmbito nacional, subor-

dinadas ao Conselho Nacional de Saúde, devem ser compostas por membros dos

ministérios e de seus órgãos integrantes.

Errado.

Art. 12. Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional, subordinadas ao


Conselho Nacional de Saúde, integradas pelos Ministérios e órgãos competentes e por
entidades representativas da sociedade civil.

Comissões Permanentes de Integração

Art. 14. Deverão ser criadas Comissões Permanentes de integração entre os serviços


de saúde e as instituições de ensino profissional e superior.

61. (CESPE/TCE-PA2016) Haja vista o entendimento de que o Estado Democrático

de Direito é aquele comprometido com os direitos fundamentais da pessoa, tendo

por referência legal as garantias constitucionais e por princípio a participação da

população, julgue o item subsequente, relativo às garantias constitucionais e à par-

ticipação popular nas políticas brasileiras de seguridade social:

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Compete ao Conselho Nacional de Saúde elaborar, monitorar e deliberar sobre a

política de saúde, criando comissões intersetoriais permanentes com vistas à inte-

gração dos serviços de saúde com as instituições de ensino superior e profissional.

Certo.

A Lei n. 8.080/1990, apenas cita a criação das comissões intersetoriais permanen-

tes com vistas à integração dos serviços de saúde com as instituições de ensino

superior e profissional, a delegação da competência para criar essas competências

pelo Conselho Nacional de Saúde será por um decreto.

Parágrafo único. Cada uma dessas comissões terá por finalidade propor prioridades,
métodos e estratégias:

1) para a formação e educação continuada dos recursos humanos do Sistema

Único de Saúde (SUS), na esfera correspondente;

2) em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre essas instituições.

Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite

São foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos ope-

racionais do Sistema Único de Saúde (SUS).

Veja como foi cobrado!

62. (CESPE/DEPEN/2013) No que se refere ao Sistema Único de Saúde (SUS), jul-

gue o item que segue:

As comissões intergestores são instâncias de pactuação consensual entre os entes

federativos para definição das regras da gestão compartilhada do SUS.

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Certo.

Nessas comissões serão negociadas as regras de gestão do SUS.

Objetivos das comissões:

I – decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da ges-


tão compartilhada do SUS, em conformidade com a definição da política consubstan-
ciada em planos de saúde, aprovados pelos conselhos de saúde;
II – definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e intermunicipal, a respeito
da organização das redes de ações e serviços de saúde, principalmente no tocante à
sua governança institucional e à integração das ações e serviços dos entes federados;
III – fixar diretrizes sobre: as regiões de saúde; distrito sanitário; integração
de territórios, referência e contra referência; e demais aspectos vinculados à inte-
gração das ações e serviços de saúde entre os entes federados.

Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e Conselho Na-

cional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS)

Art. 14-B - O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e o Conselho Na-


cional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) são reconhecidos como entida-
des representativas dos entes estaduais e municipais para tratar de matérias referentes
à saúde e declarados de utilidade pública e de relevante função social, na forma do
regulamento.
§ 1º - O CONASS e o CONASEMS receberão recursos do orçamento geral da União por
meio do Fundo Nacional de Saúde, para auxiliar no custeio de suas despesas institucio-
nais, podendo ainda celebrar convênios com a União.
§ 2º - Os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) são reconhecidos
como entidades que representam os entes municipais, no âmbito estadual, para tratar
de matérias referentes à saúde, desde que vinculados institucionalmente ao CONA-
SEMS, na forma que dispuserem seus estatutos.

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Vale relembrar!

CONASS: Conselho Nacional de Secretários de Saúde

CONASEMS: Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde

COSEMS: Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde

Das Competências e Atribuições em Comum (União, Estados, DF e

Municípios)

As competências da União, estados e municípios não são muito abordadas em

concursos, porém deve-se atentar para o verbo da ação para conseguir diferenciar.

Quando se trata de ações da União, usam-se os termos: formula, coordena, im-

plementa, elabora normas, descentraliza. Quando se trata de Estado ou município

usam-se os termos: coopera, gere, executa.

Pessoal, vamos analisar nos quadros abaixo as atribuições comuns entre União,

Estados, DF e Municípios e as competências de cada ente; lembrando que é impor-

tante ficar atento ao Distrito Federal, pois compete ao DF atribuições reservadas

aos Estados e Municípios.

Atribuições em comum (União, Estados, DF e Municípios):

I – definição das instâncias e mecanismos de controle, avaliação e de fiscaliza-

ção das ações e serviços de saúde;

II  – administração dos recursos orçamentários e financeiros destinados, em

cada ano, à saúde;

III – acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da população

e das condições ambientais;

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IV – organização e coordenação do sistema de informação de saúde;

V – elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade

e parâmetros de custos que caracterizam a assistência à saúde;

VI – elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade

para promoção da saúde do trabalhador;

VII – participação de formulação da política e da execução das ações de sanea-

mento básico e colaboração na proteção e recuperação do meio ambiente;

VIII – elaboração e atualização periódica do plano de saúde;

IX – participação na formulação e na execução da política de formação e desen-

volvimento de recursos humanos para a saúde;

X – elaboração da proposta orçamentária do Sistema Único de Saúde (SUS), de

conformidade com o plano de saúde;

XI – elaboração de normas para regular as atividades de serviços privados de

saúde, tendo em vista a sua relevância pública;

XII – realização de operações externas de natureza financeira, de interesse da

saúde, autorizadas pelo Senado Federal;

XIII – para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e transitórias, de-

correntes de situações de perigo iminente, de calamidade pública ou de irrupção

de epidemias, a autoridade competente da esfera administrativa correspondente

poderá requisitar bens e serviços, tanto de pessoas naturais como de jurídicas,

sendo-lhes assegurada justa indenização;

XIV – implementar o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados;

XV – propor a celebração de convênios, acordos e protocolos internacionais re-

lativos à saúde, saneamento e meio ambiente;

XVI – elaborar normas técnico-científicas de promoção, proteção e recuperação

da saúde;

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XVII – promover articulação com os órgãos de fiscalização do exercício profis-

sional e outras entidades representativas da sociedade civil para a definição e con-

trole dos padrões éticos para pesquisa, ações e serviços de saúde;

XVIII – promover a articulação da política e dos planos de saúde;

XIX – realizar pesquisas e estudos na área de saúde;

XX – definir as instâncias e mecanismos de controle e fiscalização inerentes ao

poder de polícia sanitária;

XXI – fomentar, coordenar e executar programas e projetos estratégicos e de

atendimento emergencial.

Competências

Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

I – formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição;

II – participar na formulação e na implementação das políticas:

a) de controle das agressões ao meio ambiente;

b) de saneamento básico; e

c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho;

III – definir e coordenar os sistemas:

a) de redes integradas de assistência de alta complexidade;

b) de rede de laboratórios de saúde pública;

c) de vigilância epidemiológica; e

d) vigilância sanitária;

IV – participar da definição de normas e mecanismos de controle, com órgão

afins, de agravo sobre o meio ambiente ou dele decorrentes, que tenham reper-

cussão na saúde humana;

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V – participar da definição de normas, critérios e padrões para o controle das con-

dições e dos ambientes de trabalho e coordenar a política de saúde do trabalhador;

VI – coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica;

VII – estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos

e fronteiras, podendo a execução ser complementada pelos Estados, Distrito Fede-

ral e Municípios;

VIII – estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o controle da qualidade

sanitária de produtos, substâncias e serviços de consumo e uso humano;

IX  – promover articulação com os órgãos educacionais e de fiscalização do

exercício profissional, bem como com entidades representativas de formação de

recursos humanos na área de saúde;

X – formular, avaliar, elaborar normas e participar na execução da política na-

cional e produção de insumos e equipamentos para a saúde, em articulação com os

demais órgãos governamentais;

XI – identificar os serviços estaduais e municipais de referência nacional para o

estabelecimento de padrões técnicos de assistência à saúde;

XII – controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse

para a saúde;

XIII – prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e

aos Municípios para o aperfeiçoamento da sua atuação institucional;

XIV – elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde

(SUS) e os serviços privados contratados de assistência à saúde;

XV – promover a descentralização para as Unidades Federadas e para os Muni-

cípios, dos serviços e ações de saúde, respectivamente, de abrangência estadual e

municipal;

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XVI – normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue,

Componentes e Derivados;

XVII – acompanhar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde, respei-

tadas as competências estaduais e municipais;

XVIII – elaborar o Planejamento Estratégico Nacional no âmbito do SUS, em

cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal;

XIX – estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação téc-

nica e financeira do SUS em todo o Território Nacional em cooperação técnica com

os Estados, Municípios e Distrito Federal.

Parágrafo único. A União poderá executar ações de vigilância epidemiológica e

sanitária em circunstâncias especiais, como na ocorrência de agravos inusitados à

saúde, que possam escapar do controle da direção estadual do Sistema Único de

Saúde (SUS) ou que representem risco de disseminação nacional.

Art. 17. A direção estadual do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

I – promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações de

saúde;

II – acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único

de Saúde (SUS);

III – prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e executar supletivamente

ações e serviços de saúde;

IV – coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços:

a) de vigilância epidemiológica;

b) de vigilância sanitária;

c) de alimentação e nutrição; e

d) de saúde do trabalhador;

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V – participar, junto com os órgãos afins, do controle dos agravos do meio am-
biente que tenham repercussão na saúde humana;
VI – participar da formulação da política e da execução de ações de saneamento
básico;
VII – participar das ações de controle e avaliação das condições e dos ambientes
de trabalho;
VIII – em caráter suplementar, formular, executar, acompanhar e avaliar a polí-
tica de insumos e equipamentos para a saúde;
IX – identificar estabelecimentos hospitalares de referência e gerir sistemas pú-
blicos de alta complexidade, de referência estadual e regional;
X – coordenar a rede estadual de laboratórios de saúde pública e hemocentros,
e gerir as unidades que permaneçam em sua organização administrativa;
XI – estabelecer normas, em caráter suplementar, para o controle e avaliação
das ações e serviços de saúde;
XII – formular normas e estabelecer padrões, em caráter suplementar, de proce-
dimentos de controle de qualidade para produtos e substâncias de consumo humano;
XIII – colaborar com a União na execução da vigilância sanitária de portos, ae-
roportos e fronteiras;
XIV – o acompanhamento, a avaliação e divulgação dos indicadores de morbidade
e mortalidade no âmbito da unidade federada.

Art. 18. A direção municipal do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:


I – planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir
e executar os serviços públicos de saúde;
II – participar do planejamento, programação e organização da rede regiona-

lizada e hierarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação com sua

direção estadual;

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III – participar da execução, controle e avaliação das ações referentes às condi-

ções e aos ambientes de trabalho;

IV – executar serviços:

a) de vigilância epidemiológica;

b) vigilância sanitária;

c) de alimentação e nutrição;

d) de saneamento básico; e

e) de saúde do trabalhador;

V – dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e equipamentos

para a saúde;

VI – colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente que tenham re-

percussão sobre a saúde humana e atuar, junto aos órgãos municipais, estaduais e

federais competentes, para controlá-las;

VII – formar consórcios administrativos intermunicipais;

VIII – gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros;

IX – colaborar com a União e os Estados na execução da vigilância sanitária de

portos, aeroportos e fronteiras;

X – observado o disposto no art. 26 desta Lei, celebrar contratos e convênios

com entidades prestadoras de serviços privados de saúde, bem como controlar e

avaliar sua execução;

XI – controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde;

XII – normatizar complementarmente as ações e serviços públicos de saúde no seu

âmbito de atuação.

Art. 19. Ao Distrito Federal competem as atribuições reservadas aos Estados e aos


Municípios.

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Atenção às palavras-chave que remetem às atuações da União, estados e municípios.


• União: abrangência mais ampla e palavras estratégicas: formula, define, ela-
bora, normatiza estabelece normas, critérios e parâmetros.

Exceção: execução de atividades de vigilância sanitária de portos, aeroportos e


fronteiras que serão exercidas pelos Estados, DF e municípios.
• Estado: coordena, acompanha, executa em caráter complementar.
• Município: execução e gestão são as palavras mais importantes.

63. (AOCP/EBSERH/2017) De acordo com a Lei n. 8080/1990, no que se refere à


competência do Sistema Único de saúde, é correto afirmar que
a) à direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) compete formar consórcios
administrativos intermunicipais.
b) à direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete estabelecer nor-
mas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo a
execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios.
c) à direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) compete elaborar normas
para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços priva-
dos contratados de assistência à saúde.
d) à direção municipal do Sistema Único de Saúde (SUS) compete estabelecer o
Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica e financeira do SUS

em todo o Território Nacional em cooperação técnica com os Estados, Municípios e

Distrito Federal.

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e) à direção municipal do Sistema Único de Saúde (SUS) compete normatizar e co-

ordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados.

Letra c.

À direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) compete elaborar normas

para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços priva-

dos contratados de assistência à saúde.

a) Errada. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete formar con-

sórcios administrativos intermunicipais.

b) Errada. À direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete estabele-

cer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, po-

dendo a execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios.

d) Errada. À direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) compete estabe-

lecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica e financeira

do SUS em todo o Território Nacional em cooperação técnica com os Estados, Mu-

nicípios e Distrito Federal.

e) Errada. À direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete: norma-

tizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e

Derivados;

Das Atribuições Comuns: Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
exercerão, em seu âmbito administrativo, as seguintes atribuições: XIV - implementar
o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados;

64. (CESPE/FHS-SE/2009) Com relação ao sistema de saúde brasileiro e o seu ar-

cabouço legal, julgue o item a seguir:

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A Lei n. 8.080/1990 dispõe sobre as condições para a organização e a execução das

ações e serviços de saúde, de caráter permanente ou eventual, no âmbito de todo

o território nacional. Ou seja, ficam submetidos a essa lei a União, os estados, o

Distrito Federal (DF) e todos os municípios brasileiros.

Certo.

As atribuições do SUS cabem às três esferas de governo.

Subsistema de Atenção Saúde Indígena

Art. 19-A. As ações e serviços de saúde voltados para o atendimento das populações


indígenas, em todo o território nacional, coletiva ou individualmente, obedecerão
ao disposto nesta Lei.
Art. 19-B. É instituído um Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SASI):

• Componente do SUS;

• Criado e definido por esta Lei, e pela Lei no 8.142;

• Financiando pela União.

Art. 19-C. Caberá à União, com seus recursos próprios, financiar o Subsistema de Aten-
ção à Saúde Indígena.

65. (CESPE/INSS/2010) Quanto à legislação referente ao SUS, julgue o item se-

guinte:

Caberá à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios financiar, com

recursos próprios, o subsistema de atenção à saúde indígena.

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Errado.

Art. 19-C. Caberá à União, com seus recursos próprios, financiar o Subsistema de Aten-
ção à Saúde Indígena.

66. (CESPE/MS/2010) Quanto às competências e atribuições dos entes da Federa-

ção em matéria de saúde, julgue o item seguinte:

Cabe à União, com seus recursos próprios, financiar o Subsistema de Atenção à

Saúde Indígena.

Certo.

Sendo a literalidade do artigo 19-C

Art. 19-D. O SUS promoverá a articulação do Subsistema instituído por esta Lei com os
órgãos responsáveis pela Política Indígena do País.
Art. 19-E. Os Estados, Municípios, outras instituições governamentais e não governa-
mentais poderão atuar complementarmente no custeio e execução das ações.

67. (CESPE/TCE-PA/2016) A respeito do Sistema Único de Saúde (SUS) e de polí-

ticas e programas sociais de saúde, julgue o item subsequente.

É responsabilidade do Governo Federal financiar as ações de atenção à saúde in-

dígena, mas instituições governamentais e não governamentais poderão colaborar

com o custeio e a execução dessas ações.

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Certo.

A banca cobrou a literalidade do nosso artigo 19-C e E.

Art. 19-F. Dever-se-á obrigatoriamente levar em consideração a:

• realidade local;

• especificidades das culturas dos povos indígenas; e

• o modelo a ser adotado para dar atenção à saúde indígena, que se deve pau-

tar por uma abordagem diferenciada e global, contemplando os aspectos de

assistência:

− à saúde;

− saneamento básico;

− nutrição;

− habitação;

− meio ambiente;

− demarcação de terras;

− educação sanitária; e

− integração institucional.

Art. 19-G. O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena deverá ser, como o SUS: des-
centralizado, hierarquizado e regionalizado.

68. (CESPE/SUFRAMA/2014) No que diz respeito à política de saúde e ao Sistema

Único de Saúde (SUS), julgue o item subsecutivo:

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Por ser um componente do SUS, o subsistema de atenção à saúde indígena tem


natureza centralizada e deve concentrar a maior parte das ações em centros de
atenção terciária à saúde.

Errado.
O subsistema de atenção à saúde indígena deverá ser descentralizado, hierarqui-
zado e regionalizado, atendendo aos mesmos critérios do SUS. Além disso, a aten-
ção à saúde deve ser integral atendendo em todos os níveis de atenção (primário,
secundário e terciário).

69. (CESPE/SESA-ES/2013/ADAPTADA) A respeito da evolução e das característi-


cas das políticas de saúde no Brasil, assinale a opção correta.
O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena é parte do SUS e, assim como este,
deverá ser descentralizado, hierarquizado e regionalizado.

Certo.
Dessa vez o CESPE abordou as características do subsistema de saúde indígena:
descentralizado, hierarquizado e regionalizado.

O SASI artigo terá como base os Distritos Sanitários Especiais Indígenas.

§ 2º - O SUS servirá de retaguarda e referência ao Subsistema de Atenção à


Saúde Indígena, devendo, para isso, ocorrer adaptações na estrutura e organização
do SUS nas regiões onde residem as populações indígenas, para propiciar essa integra-
ção e o atendimento necessário em todos os níveis, sem discriminações
§ 3º - As populações indígenas devem ter acesso garantido ao SUS:

• em âmbito local, regional e de centros especializados;


• de acordo com suas necessidades;
• compreendendo a atenção primária, secundária e terciária à saúde.

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Art. 19-H. As populações indígenas terão direito a participar dos organismos colegiados


de formulação, acompanhamento e avaliação das políticas de saúde, tais como:

• o Conselho Nacional de Saúde;

• os Conselhos Estaduais; e

• os Conselhos Municipais de Saúde, quando for o caso.

Para resumir esse subsistema indígena, vamos aproveitar a questão do CESPE

– concurso da ANS.

70. (CESPE/ANS/2005) Tendo em vista os princípios do Sistema Único de Saúde

(SUS), descritos na Lei Orgânica de Saúde, julgue o item que segue:

A organização e a implementação do Subsistema de Saúde Indígena devem ser

executadas e financiadas pela União. Os serviços de saúde indígena devem consi-

derar as especificidades da cultura indígena e sua realidade local, além de oferecer

abordagem diferenciada em sua implementação. Como integrante do SUS, esse

sistema deve observar os princípios da descentralização, da hierarquização e da

regionalização.

Certo.

Questão ótima para resumir os principais aspectos do subsistema de saúde indígena.

Além do Sistema de Atenção à Saúde Indígena, que foi adicionado à Lei n.

8.080/1990, no ano de 1999, tivemos o acréscimo do subsistema de atendimento

e internação domiciliar em 2002. Vamos detalhar esse outro subsistema.

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71. (CESPE/ANS/2005) Acerca da Lei n. 8. 080/1990, que regulamenta o Sistema

Único de Saúde (SUS), julgue o item a seguir:

Originalmente, a Lei n. 8.080/1990 não incluiu o subsistema de atendimento e in-

ternação hospitalar. Ele foi objeto de nova lei editada apenas no ano de 2002.

Certo.

Em 2002, com a edição da Lei n. 10424/2002, foi incluído o subsistema de saúde

domiciliar na Lei n. 8.n. 080/1990.

Subsistema de Atendimento e Internação Domiciliar

Art. 19-I. São estabelecidos, no âmbito do SUS o atendimento domiciliar e a internação


domiciliar.
§ 1º Na modalidade de assistência de atendimento e internação domiciliares incluem-se,
principalmente, os procedimentos médicos, de enfermagem, fisioterapêuticos, psicoló-
gicos e de assistência social, entre outros necessários ao cuidado integral dos pacientes
em seu domicílio.
Serão realizados por equipes multidisciplinares que atuarão nos níveis da medicina:
preventiva, terapêutica e reabilitadora.

Veja:

72. (CESPE/INSS/2010) Quanto à legislação referente ao SUS, julgue o item se-

guinte:

Não se incluem na modalidade de assistência de atendimento e internação domici-

liares os procedimentos médicos.

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Errado.

Os procedimentos médicos estão inseridos no atendimento domiciliar.

Só poderão ser realizados por indicação médica, com expressa concordância do

paciente e de sua família.

73. (CESPE/MS/2010) No que se refere à saúde e ao Sistema Único de Saúde

(SUS), tratados na Constituição Federal de 1988 (CF) e na legislação brasileira -

Lei n. 8.142/1990, Lei n. 8.080/1990 e Norma Operacional da Assistência à Saúde

NOAS-SUS 1/2002 -, julgue o item subsequente:

A Lei n. 8.080/1990 estabelece, no âmbito do SUS, o atendimento domiciliar e a

internação domiciliar, que só poderão ser realizados por indicação médica, mesmo

que não haja concordância do paciente.

Errado.

A lei relata a necessidade de atender esses dois requisitos: indicação médica +

concordância do paciente.

Para Memorizar:

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A Lei n. 11.108/2005 incluiu o subsistema de acompanhamento durante o par-

to, vamos entender esse sistema.

Subsistema de Acompanhamento durante o Trabalho de Parto, Parto e Pós-Parto

Imediato:

Art. 19-J. Os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS, da rede própria ou


conveniada ficam obrigados a permitir a presença, junto à parturiente, de 1 (um) acom-
panhante durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato.

• Toda parturiente tem direito a acompanhante em todo o período de trabalho

de parto, parto e pós-parto imediato.

• O acompanhante será indicado pela parturiente.

• Todos os hospitais públicos ou privados são obrigados a manter, em local vi-

sível de suas dependências, aviso informando sobre esse direito estabelecido

nesta lei.

Vamos praticar!

74. (CESPE/INSS/2010) Quanto à legislação referente ao SUS, julgue o item se-

guinte:

Os serviços de saúde do SUS, da rede própria ou conveniada, ficam obrigados a per-

mitir a presença, junto à parturiente, de um acompanhante durante todo o período

de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, indicado pela própria parturiente.

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Certo.

É direito da parturiente ter um acompanhante de livre escolha, no trabalho de

parto (por exemplo: durante a fase de dilatação e contração uterina), parto (nas-

cimento do bebê dentro da sala de parto ou centro cirúrgico) e no puerpério (no

alojamento conjunto).

75. (CESPE/MS/2013) Com base no que dispõe a legislação sobre o SUS, julgue

o item seguinte, relativo ao planejamento e à organização dos serviços de saúde:

Os serviços de saúde do SUS, da rede própria ou rede conveniada, são obrigados

a permitir a presença, junto à parturiente, de um acompanhante durante todo o

período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato; devendo esse acompa-

nhante ser escolhido pelo chefe do serviço de obstetrícia da unidade de saúde onde

a parturiente estiver internada.

Errado.

Quem escolhe o acompanhante é a parturiente.

76. (CESPE/FUNASA/2013) Considerando as bases legais do Sistema Único de

Saúde (SUS), julgue o item a seguir:

Considere que uma parturiente, atendida em serviço de saúde de rede conveniada

ao SUS, tenha requerido que seu cônjuge a acompanhasse durante o trabalho de

parto e que seu pedido tenha sido negado pelo médico plantonista sob a alegação

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de que não havia cobertura prevista para isso no SUS. Nessa situação, a ação do

médico foi ilegal, pois uma rede conveniada ao SUS é obrigada a permitir a presen-

ça de acompanhante, não só durante o parto, mas também no pós-parto imediato.

Certo.

É direito da parturiente ter um acompanhante de livre escolha.

77. (CESPE/TCE-PA/2016) A respeito do Sistema Único de Saúde (SUS) e de polí-

ticas e programas sociais de saúde, julgue o item subsequente:

A parturiente atendida pelo SUS tem direito de indicar um acompanhante durante

o trabalho de parto, ficando o acesso do acompanhante ao pós-parto condicionado

à indicação da equipe profissional do hospital.

Errado.

O acompanhante é de livre escolha da parturiente. A Lei n. 12401/2011 incluiu a as-

sistência terapêutica e a incorporação da tecnologia em saúde na Lei n. 8.080/1990.

Da Assistência Terapêutica e da Incorporação de Tecnologia em Saúde

A assistência terapêutica integral consiste em:

1) Dispensação de medicamentos e produtos de interesse para a saúde,

cuja prescrição esteja em conformidade com as diretrizes terapêuticas defini-

das em protocolo clínico para a doença ou o agravo à saúde a ser tratado ou,

na falta do protocolo, em conformidade com o disposto no art. 19-P.

Veja:

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78. (CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/2014) A saúde é uma das áreas de maior

convergência entre aspectos sociais e econômicos do desenvolvimento, pois condi-

ciona o pleno exercício dos diretos humanos e demanda uma complexa cadeia de

bens e serviços de alta tecnologia. Com relação ao complexo industrial da saúde e

à incorporação de tecnologias na saúde, julgue o item subsecutivo.

Tecnologias em saúde compreendem os medicamentos, produtos e procedimentos

por meio dos quais a atenção e os cuidados com a saúde devam ser prestados à

população, tais como vacinas, produtos para diagnóstico de uso in vitro, equipa-

mentos, procedimentos técnicos, sistemas organizacionais, informacionais, educa-

cionais e de suporte, programas e protocolos assistenciais.

Certo.

O decreto n. 7.646, que regulamentou a Lei n. 8.080 no aspecto de incorporação

de tecnologia conceituou a tecnologia em saúde exatamente como o CESPE trouxe

na questão:

IV – tecnologias em saúde - medicamentos, produtos e procedimentos por meio dos


quais a atenção e os cuidados com a saúde devam ser prestados à população, tais como
vacinas, produtos para diagnóstico de uso in vitro, equipamentos, procedimentos técni-
cos, sistemas organizacionais, informacionais, educacionais e de suporte, programas e
protocolos assistenciais.

Esse decreto não está no seu conteúdo, porém você precisa entender o que é a

tecnologia em saúde que foi abordada na Lei n. 8.080 com acréscimos em 2011.

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2. Oferta de procedimentos terapêuticos:

• em regime domiciliar;

• ambulatorial e hospitalar;

• constantes de tabelas elaboradas pelo gestor federal do Sistema Único de

Saúde – SUS;

• realizados no território nacional por serviço próprio, conveniado ou contratado.

Definições:

I – produtos de interesse para a saúde: órteses, próteses, bolsas coletoras e equi-
pamentos médicos;
II – protocolo clínico e diretriz terapêutica: documento que estabelece critérios
para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com
os medicamentos e demais produtos apropriados, quando couber; as posologias reco-
mendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos
resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS.
Art. 19-O. Os protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas deverão estabele-
cer os medicamentos ou produtos necessários nas diferentes fases evolutivas
da doença ou do agravo à saúde de que tratam, bem como aqueles indicados
em casos de perda de eficácia e de surgimento de intolerância ou reação adversa
relevante, provocadas pelo medicamento, produto ou procedimento de primeira esco-
lha.
Parágrafo único. Em qualquer caso, os medicamentos ou produtos de que trata o caput
deste artigo serão aqueles avaliados quanto à sua eficácia, segurança, efetividade e
custo-efetividade para as diferentes fases evolutivas da doença ou do agravo à saúde
de que trata o protocolo.
Art. 19-P. Na falta de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, a dispensação será
realizada:
I – Com base nas relações de medicamentos instituídas pelo gestor federal do SUS:

• a responsabilidade pelo fornecimento será pactuada na Comissão Intergesto-

res Tripartite;

II – No âmbito de cada Estado e do DF, de forma suplementar:

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• com base nas relações de medicamentos instituídas pelos gestores estaduais

do SUS; e

• a responsabilidade pelo fornecimento será pactuada na Comissão Intergesto-

res Bipartite;

III – No âmbito de cada Município, de forma suplementar

• com base nas relações de medicamentos instituídas pelos gestores munici-

pais do SUS; e

• a responsabilidade pelo fornecimento será pactuada no Conselho Municipal

de Saúde.

Art. 19-Q. A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos medicamentos,


produtos e procedimentos, bem como a constituição ou a alteração de protocolo clínico
ou de diretriz terapêutica, são atribuições do Ministério da Saúde, assessorado pela Co-
missão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS.

Vamos treinar!

79. (CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/2014) A saúde é uma das áreas de maior

convergência entre aspectos sociais e econômicos do desenvolvimento, pois condi-

ciona o pleno exercício dos diretos humanos e demanda uma complexa cadeia de

bens e serviços de alta tecnologia. Com relação ao complexo industrial da saúde e

à incorporação de tecnologias na saúde, julgue o item subsecutivo.

A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos medicamentos, pro-

dutos e procedimentos, bem como a constituição ou a alteração de protocolo clínico

ou de diretriz terapêutica, são atribuições do Ministério da Saúde, assessorado pela

Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS.

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Certo.

O CESPE abordou a literalidade do artigo 19-Q.

Vamos relembrar:

§ 1º A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, cuja composição e


regimento são definidos em regulamento, contará com a participação de:

• 1 (um) representante indicado pelo Conselho Nacional de Saúde; e

• 1 (um) representante, especialista na área, indicado pelo Conselho Federal

de Medicina.

§ 2º O relatório da levará em consideração, necessariamente:


I – as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade e a segurança do
medicamento, produto ou procedimento objeto do processo, acatadas pelo órgão com-
petente para o registro ou a autorização de uso;
II – A avaliação econômica comparativa dos benefícios e dos custos em relação às tec-
nologias já incorporadas, inclusive no que se refere aos atendimentos domiciliar, ambu-
latorial ou hospitalar, quando cabível.

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Art. 19-T. São vedados, em todas as esferas de gestão do SUS:


I – O pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento, produto e procedi-
mento clínico ou cirúrgico experimental, ou de uso não autorizado pela ANVISA;
II – A dispensação, o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento e
produto, nacional ou importado, sem registro na Anvisa.

Atenção para o resumo das vedações!

1) Pagar medicações e produtos não autorizados pela ANVISA.

2) Pagar medicamentos e produtos sem registro na ANVISA.

Art. 19-U. A responsabilidade financeira pelo fornecimento de medicamentos, produtos


de interesse para a saúde ou procedimentos de que trata este Capítulo será pactuada
na Comissão Intergestores Tripartite.

Dos Serviços Privados de Assistência à Saúde

Atenção nesse tópico, pois ele foi atualizado em 2015!

Art. 20. Os serviços privados de assistência à saúde caracterizam-se pela atuação, por


iniciativa própria, de profissionais liberais, legalmente habilitados, e de pessoas jurídicas
de direito privado na promoção, proteção e recuperação da saúde.

Lembre-se de que o SUS pode contratar serviços privados em caráter comple-

mentar, com prioridade às instituições filantrópicas e sem fins lucrativos.

Art. 21. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.


Art. 22. Na prestação de serviços privados de assistência à saúde, serão observados
os princípios éticos, ainda que essas não participem do SUS.

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Aqui está a atualização que foi incluída com a edição da Lei n. 13.097, de 2015,

regulamentando a participação de empresas e capitais estrangeiros no SUS.

Art. 23. É permitida a participação direta ou indireta, inclusive controle, de empresas


ou de capital estrangeiro na assistência à saúde nos seguintes casos:
I – doações de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações
Unidas, de entidades de cooperação técnica e de financiamento e empréstimos;
II – pessoas jurídicas destinadas a instalar, operacionalizar ou explorar:
a) hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado, policlínica, clínica geral e
clínica especializada;
b) ações e pesquisas de planejamento familiar.
III  – serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, por empresas, para aten-
dimento de seus empregados e dependentes, sem qualquer ônus para a seguridade
social;
IV – demais casos previstos em legislação específica.

A CF/1988, Art. 199, § 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou


capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.

Observe a exceção!

A lei citada na Constituição é a Lei n. 8.080/1990, que vai trazer os casos em

que será permitida a atuação do capital estrangeiro no SUS.

Veja como foi cobrado por outras bancas:

80. (EDUCA/2016/ADAPTADA) Considerando a participação da iniciativa privada no

SUS, julgue o item que preconiza orientação da Constituição Federal de 1988:

É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na

assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.

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Certo.

Com base no artigo 199, da Constituição Federal de 1988, que atribuiu a lei trazer as

exceções da participação do capital estrangeiro. Sabemos que a Lei n. 8.080/1990

modificou o contexto trazendo as opções em que são permitidas essa participação

do capital estrangeiro.

81. (AOCP/2015) É permitida a participação direta ou indireta, inclusive controle,

de empresas ou de capital estrangeiro, na assistência à saúde nos casos de:

a) pessoas físicas destinadas a instalar, operacionalizar ou explorar ações e pesqui-

sas de planejamento familiar.

b) serviços de saúde mantidos, com finalidade lucrativa, por empresas, para aten-

dimento de seus empregados e dependentes, sem qualquer ônus para a seguridade

social.

c) prestação de serviços públicos de assistência à saúde, observados os princípios

éticos e as normas expedidas pelo órgão de direção do Sistema Único de Saúde

(SUS) quanto às condições para seu funcionamento.

d) doações de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações

Unidas, de entidades de cooperação técnica e de financiamento e empréstimos.

e) pessoas físicas destinadas a instalar, operacionalizar ou explorar hospital geral,

inclusive filantrópico, hospital especializado, policlínica, clínica geral e clínica espe-

cializada.

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Letra d.
Correta com base no artigo 23, da Lei n. 8.080/1990.

Art. 23. É permitida a participação direta ou indireta, inclusive controle, de empresas


ou de capital estrangeiro na assistência à saúde nos seguintes casos: (Redação dada
pela Lei n. 13.097, de 2015)
I – doações de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações
Unidas, de entidades de cooperação técnica e de financiamento e empréstimos;
II – pessoas jurídicas destinadas a instalar, operacionalizar ou explorar
a) hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado, policlínica, clínica geral e
clínica especializada; e
b)ações e pesquisas de planejamento familiar;
III  – serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, por empresas, para aten-
dimento de seus empregados e dependentes, sem qualquer ônus para a seguridade
social; e
IV – demais casos previstos em legislação específica.

a) Errada. As pessoas são jurídicas.

II – pessoas jurídicas destinadas a instalar, operacionalizar ou explorar: (...)

b) Errada. Sem finalidade lucrativa.


III  – serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, por empresas, para aten-
dimento de seus empregados e dependentes, sem qualquer ônus para a seguridade
social;

c) Errada. Os serviços privados que seguiram os princípios éticos do SUS.


Art. 22. Na prestação de serviços privados de assistência à saúde, serão observados
os princípios éticos e as normas expedidas pelo órgão de direção do Sistema Único de
Saúde (SUS) quanto às condições para seu funcionamento.

e) Errada. Pois o termo é pessoa jurídica.

II – pessoas jurídicas destinadas a instalar, operacionalizar ou explorar


a) hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado, policlínica, clínica geral e
clínica especializada; e (Incluído pela Lei n. 13.097, de 2015)

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Participação Complementar

Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura


assistencial à população de uma determinada área, o Sistema Único de Saúde (SUS)
poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada.
Parágrafo único. A participação complementar dos serviços privados será formalizada
mediante contrato ou convênio, observadas, a respeito, as normas de direito público.

Preferência para as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

82. (CESPE/TCE-PA/2016) A respeito do Sistema Único de Saúde (SUS) e de polí-

ticas e programas sociais de saúde, julgue o item subsequente:

A iniciativa privada pode participar de forma complementar na prestação de ser-

viços do SUS para garantir a cobertura assistencial de ações e serviços de saúde

à população brasileira. Nesse caso, terão prioridade de credenciamento no SUS as

instituições particulares de maior porte assistencial e que desenvolvam ações de

vigilância sanitária.

Errado.

A preferência será para instituições filantrópicas ou sem fins lucrativos.

83. (CESPE/2010) Com relação às políticas de saúde, julgue o próximo item.

A participação complementar dos serviços privados nas ações de saúde executadas

pelo SUS deve ser formalizada mediante contrato ou convênio, observadas as nor-

mas de direito público.

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Certo.

Observe a matriz resumo que fiz para você memorizar os principais aspectos com

relação à participação complementar da iniciativa privada no SUS.

84. (AOCP/2017) Tratando-se da participação da iniciativa privada no Sistema Úni-

co de Saúde, de acordo com a Lei n. 8.080 de 1990, assinale a alternativa correta.

a) As entidades com fins lucrativos têm preferência para participar do SUS, com-

paradas às filantrópicas, haja vista o maior potencial tecnológico e de recursos

humanos dessas empresas.

b) Os serviços contratados podem decidir normas técnicas e administrativas pró-

prias para participar do SUS.

c) O SUS poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada somente

em casos de calamidade pública.

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d) Aos proprietários e dirigentes de entidades ou serviços contratados, é permitido

exercer cargo de chefia no SUS.

e) A participação complementar dos serviços privados será formalizada mediante

contrato ou convênio.

Letra e.

Parágrafo único. A participação complementar dos serviços privados será formalizada


mediante contrato ou convênio, observadas, a respeito, as normas de direito público.

a) Errada.

Art. 25. Na hipótese do artigo anterior, as entidades filantrópicas e as sem fins lucrati-


vos terão preferência para participar do Sistema Único de Saúde (SUS).

b) Errada.

§ 2º Os serviços contratados submeter-se-ão às normas técnicas e administrativas e


aos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), mantido o equilíbrio eco-
nômico e financeiro do contrato.

c) Errada.

Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura


assistencial à população de uma determinada área, o Sistema Único de Saúde (SUS)
poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada.

d) Errada.

§ 4º Aos proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou serviços contra-


tados é vedado exercer cargo de chefia ou função de confiança no Sistema Único de
Saúde (SUS).

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85. (CESPE/SESA-ES/2013) Acerca da livre participação da iniciativa privada na

assistência à saúde no Brasil, prevista na CF e na Lei n. 8.080/1990, assinale a

opção correta.

a) Em situações emergenciais ou de calamidade, as entidades filantrópicas e as

que não tenham fins lucrativos terão preferência para participar do SUS, desde que

haja previsão na lei orçamentária anual para repasse ordinário de recurso.

b) A participação da iniciativa privada no SUS ocorre mediante a celebração de

contrato ou convênio com o poder público

c) A prestação de serviços pela iniciativa privada, sob o comando da direção na-

cional do SUS, não se submete aos princípios de regionalização e hierarquização da

rede de serviços.

d) É permitida a participação, direta ou indireta, de empresas ou de capitais es-

trangeiros na assistência à saúde e na doação de recursos financeiros por organis-

mos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas.

Letra b.

Conforme verificamos no parágrafo único do artigo 24, a participação da iniciativa

privada ocorre mediante celebração de contrato ou convênio.

a) Errada. Não existe essa exigência, observe o artigo 25: Art. 25. Na hipótese do

artigo anterior, as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos terão preferência

para participar do Sistema Único de Saúde (SUS).

c) Errada. pois as entidades privadas que participam do SUS deverão atender aos

princípios do SUS.

d) Errada. Após a mudança da lei em 2015 essa alternativa passou a ser conside-

rada correta.

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Art. 26. Os critérios e valores para a remuneração de serviços e os parâmetros de


cobertura assistencial serão estabelecidos pela direção nacional do Sistema Único de
Saúde (SUS), aprovados no Conselho Nacional de Saúde.

Quem estabelece os critérios de remuneração? A Direção Nacional do SUS.

Quem aprova? Conselho Nacional de Saúde.

§ 1º Na fixação dos critérios, valores, formas de reajuste e de pagamento da remune-


ração aludida neste artigo, a direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) deverá
fundamentar seu ato em demonstrativo econômico-financeiro que garanta a efetiva
qualidade de execução dos serviços contratados.
§ 2º Os serviços contratados submeter-se-ão às normas técnicas e administrativas e
aos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), mantido o equilíbrio eco-
nômico e financeiro do contrato.
§ 4º Aos proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou serviços contra-
tados é vedado exercer cargo de chefia ou função de confiança no Sistema Único de
Saúde (SUS).

Política de Recursos Humanos

Art. 27. A política de recursos humanos na área da saúde será formalizada e executada,


articuladamente, pelas diferentes esferas de governo, em cumprimento dos seguintes
objetivos:

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1) Organização de um sistema de formação de recursos humanos em todos os

níveis de ensino, inclusive de pós-graduação;

2) Elaboração de programas de permanente aperfeiçoamento de pessoal;

3) Valorização da dedicação exclusiva aos serviços do Sistema Único de Saúde

(SUS).

Parágrafo único. Os serviços públicos que integram o Sistema Único de Saúde (SUS)
constituem campo de prática para ensino e pesquisa, mediante normas específicas,
elaboradas conjuntamente com o sistema educacional.
Art. 28. Os cargos e funções de chefia, direção e assessoramento, no âmbito do SUS,
só poderão ser exercidas em regime de tempo integral.

Os servidores que legalmente acumulam dois cargos ou empregos poderão

exercer suas atividades em mais de um estabelecimento do Sistema Único de Saú-

de (SUS), exceto no caso de ocupantes de cargos ou função de chefia, direção ou

assessoramento.
As especializações na forma de treinamento em serviço sob supervisão serão regula-
mentadas por Comissão Nacional, instituída de acordo com o art. 12 desta Lei, garanti-
da a participação das entidades profissionais correspondentes.

Financiamento do SUS

Art. 31. O orçamento da seguridade social destinará ao SUS:

• de acordo com a receita estimada, os recursos necessários;

• previstos em proposta elaborada pela sua direção nacional, com a participa-

ção dos órgãos da Previdência Social e da Assistência Social, tendo em vista

as metas e prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

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Vamos treinar!

86. (CESPE/ABIN/2010) Com relação às políticas de saúde, julgue o próximo item.

Os recursos necessários à realização das finalidades do SUS, previstos na lei de

diretrizes orçamentárias, provêm do orçamento destinado à seguridade social.

Errado.

Questão maliciosa do CESPE, invertendo o artigo 31. Os recursos são previstos em

proposta elaborada pela sua direção nacional, as metas e prioridades que serão

previstas na LDO. Acompanhe a leitura desse artigo abaixo:

Art. 31. O orçamento da Seguridade Social destinará ao Sistema Único de Saúde-SUS,


de acordo com a receita estimada, os recursos necessários à realização de suas finalida-
des, previstos em propostas elaborada pela sua direção nacional, com a partici-
pação dos órgãos de previdência social e da assistência social, tendo em vista as metas
e prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

O artigo 32 detalha outras fontes os recursos para o SUS os provenientes de:

• serviços que possam ser prestados sem prejuízo da assistência à saúde;

• ajuda, contribuições, doações e donativos;

• alienações patrimoniais e rendimentos de capital;

• taxas, multas, emolumentos e preços públicos arrecadados no âmbito do Sis-

tema Único de Saúde (SUS); e

• rendas eventuais, inclusive comerciais e industriais.

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87. (CESPE/MS/2010) O SUS é financiado com recursos do orçamento da seguri-

dade social, da União, dos estados, do DF e dos municípios, além de outras fontes.

Certo.

Observe que a questão agrupou o artigo 31 e 32.

Orçamento do SUS é proveniente da seguridade social (artigo 31) e outras fontes

(artigo 32).

As receitas geradas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) serão creditadas dire-
tamente em contas especiais, movimentadas pela sua direção, na esfera de poder onde
forem arrecadadas.
As ações de saneamento que venham a ser executadas supletivamente pelo SUS, serão
financiadas por recursos tarifários específicos e outros da União, Estados, Distrito Fede-
ral, Municípios e, em particular, do Sistema Financeiro da Habitação (SFH).
§ 5º As atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico em saúde se-
rão cofinanciadas pelo SUS, pelas universidades e pelo orçamento fiscal, além de recur-
sos de instituições de fomento e financiamento ou de origem externa e receita própria
das instituições executoras.

Gestão Financeira do SUS

Art. 33. Os recursos financeiros do SUS serão depositados em conta especial, em cada


esfera de sua atuação, e movimentados sob fiscalização dos respectivos Conselhos de
Saúde.
§ 1º Na esfera federal, os recursos financeiros, originários do Orçamento da Seguridade
Social, de outros Orçamentos da União, além de outras fontes, serão administrados pelo
Ministério da Saúde, através do Fundo Nacional de Saúde.
§ 4º O Ministério da Saúde acompanhará, através de seu sistema de auditoria, a con-
formidade à programação aprovada da aplicação dos recursos repassados a Estados e
Municípios. Constatada a malversação, desvio ou não aplicação dos recursos, caberá ao
Ministério da Saúde aplicar as medidas previstas em lei.

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Obs.:
 essa atuação do Ministério da saúde não prejudica a atuação dos órgãos de

controle interno e externo, além da aplicação de penalidades previstas em lei,

em caso de irregularidades verificadas na gestão dos recursos transferidos.

88. (CESPE/INCA/2010) Controle social é a forma pela qual se garante o direito de

participação da sociedade na formulação, implementação e controle da política e

ações de saúde. Ele se dá por meio dos conselhos de saúde e das conferências de

saúde. Julgue o próximo item, referente aos conselhos de saúde.

Os conselhos de saúde atuam na formulação de estratégias e no controle da exe-

cução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos

econômicos e financeiros.

Certo.

Essa questão é a cópia do artigo 33:

Art. 33. Os recursos financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS) serão depositados


em conta especial, em cada esfera de sua atuação, e movimentados sob fiscalização dos
respectivos Conselhos de Saúde.

Art. 34. As autoridades responsáveis pela distribuição da receita efetivamente arre-


cadada transferirão automaticamente ao Fundo Nacional de Saúde (FNS), observado
o critério do parágrafo único deste artigo, os recursos financeiros correspondentes às
dotações consignadas no Orçamento da Seguridade Social, a projetos e atividades a
serem executados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

As transferências serão automáticas!

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Parágrafo único. Na distribuição dos recursos financeiros da Seguridade Social será


observada a mesma proporção da despesa prevista de cada área, no Orçamento da
Seguridade Social.
Art. 35. Para o estabelecimento de valores a serem transferidos a Estados, Distrito Fe-
deral e Municípios, será utilizada a combinação dos seguintes critérios, segundo análise
técnica de programas e projetos:
I – perfil demográfico da região;
II – perfil epidemiológico da população a ser coberta;
III – características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na área;
IV – desempenho técnico, econômico e financeiro no período anterior;
V – níveis de participação do setor saúde nos orçamentos estaduais e municipais;
VI – previsão do plano quinquenal de investimentos da rede;
VII – ressarcimento do atendimento a serviços prestados para outras esferas de governo.
§ 2º Nos casos de Estados e Municípios sujeitos a notório processo de migração, os cri-
térios demográficos mencionados nesta lei serão ponderados por outros indicadores de
crescimento populacional, em especial o número de eleitores registrados.

89. (CESPE/ANVISA/2004) Acerca da Lei n. 8.080/1990 — Lei Orgânica da Saúde

—, julgue o item a seguir.

A utilização da epidemiologia para estabelecer prioridades, alocar recursos e orien-

tar ações e serviços públicos de saúde e serviços privados contratados ou conve-

niados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS) é uma regra que poderá ser

colocada de lado com o objetivo de preservar a autonomia das pessoas na defesa

de sua integridade física e moral.

Errado.

A epidemiologia tem caráter coletivo e não pode ser posta de lado sob pretexto de

preservar autonomia das pessoas, uma vez que, para alocação de recursos no SUS,

o objetivo é o bem comum e não o interesse individual. Observe que na assistência

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à saúde deve-se preservar a autonomia e a integridade física e moral, mas não em

detrimento do critério epidemiológico.

O uso da epidemiologia para alocação de prioridades e recursos, além de ser um

princípio do SUS descrito no artigo 7º, também é colocado como critério para esta-

belecimento de repasses financeiros.

Do Planejamento e do Orçamento

Art. 36. O processo de planejamento e orçamento do Sistema Único de Saúde (SUS)


será ascendente, do nível local até o federal, ouvidos seus órgãos deliberati-
vos, compatibilizando-se as necessidades da política de saúde com a disponibilidade
de recursos em planos de saúde dos Municípios, dos Estados, do Distrito Federal e da
União.
§ 1º Os planos de saúde serão a base das atividades e programações de cada
nível de direção do Sistema Único de Saúde (SUS), e seu financiamento será previsto
na respectiva proposta orçamentária.

Vamos entender o Plano de Saúde?

• É o instrumento de planejamento do SUS.

• Composto por programações anuais, descrevendo objetivos, metas, ações e

proposta orçamentária.

• As diretrizes são estabelecidas pelo Conselho Nacional de Saúde em função

das características epidemiológicas e da organização dos serviços em cada

jurisdição administrativa

§ 2º É vedada a transferência de recursos para o financiamento de ações não previstas


nos planos de saúde, exceto em situações emergenciais ou de calamidade pública, na
área de saúde.
Art. 38 Não será permitida a destinação de subvenções e auxílios a instituições
prestadoras de serviços de saúde com finalidade lucrativa.

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90. (CESPE/INCA/2010) Julgue o item a seguir, relativo ao planejamento e orça-

mento do Sistema Único de Saúde (SUS).

É permitida a destinação de subvenções e auxílios a instituições prestadoras de

serviços de saúde com finalidade lucrativa, desde que aprovados pelo respectivo

conselho de saúde.

Errado.

Não há exceção, o artigo 38 nos mostra que não serão permitidas as subvenções e

auxílios para instituições com finalidade lucrativa. Vamos analisar uma questão de

outra banca para treinar o financiamento do SUS.

91. (FUNCAB/INCA/2014) Acerca do financiamento das ações e serviços de saúde,

é correto afirmar:

a) A transferência de recursos para o financiamento de ações não previstas nos

planos de saúde é permitida somente em situações emergenciais ou de calamidade

pública na área de saúde.

b) Os recursos financeiros do Sistema Único de Saúde devem ser movimentados

sob a fiscalização das Comissões Intergestores Tripartite (CIT)

c) As ações de saneamento que venham a ser executadas supletivamente pelo

Sistema Único de Saúde não podem ser financiadas por recursos do Sistema Finan-

ceiro da Habitação.

d) As atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico em saúde

são financiadas exclusivamente pelas universidades e pelo orçamento fiscal.

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e) Na esfera federal, os recursos financeiros originários do Orçamento da Seguri-

dade Social são administrados pelo Conselho Nacional de Saúde

Letra a.

Trata-se de uma exceção a uma vedação.

§ 2º É vedada a transferência de recursos para o financiamento de ações não previstas


nos planos de saúde, exceto em situações emergenciais ou de calamidade pública, na
área de saúde.

b) Errada. A fiscalização dos recursos do SUS ficará a cargo do Conselho Nacional

de Saúde.

c) Errada. Contraria o artigo 32, § 3º:

As ações de saneamento que venham a ser executadas supletivamente pelo Sistema


Único de Saúde (SUS), serão financiadas por recursos tarifários específicos e outros da
União, Estados, Distrito Federal, Municípios e, em particular, do Sistema Financeiro da
Habitação (SFH).

d) Errada. Essas atividades serão cofinanciadas pelo:

• SUS;

• universidades;

• orçamento fiscal;

• recursos de instituições de fomento e financiamento; ou

• de origem externa e receita própria das instituições executoras.

§ 5º As atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico em saúde


serão cofinanciadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), pelas universidades e pelo
orçamento fiscal, além de recursos de instituições de fomento e financiamento ou de
origem externa e receita própria das instituições executoras.

e) Errada. O Conselho Nacional de Saúde não administra os recursos, ele fiscaliza.

Quem administra o recurso na esfera federal é o Ministério da Saúde.

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Art. 33, § 1º Na esfera federal, os recursos financeiros, originários do Orçamento da


Seguridade Social, de outros Orçamentos da União, além de outras fontes, serão admi-
nistrados pelo Ministério da Saúde, através do Fundo Nacional de Saúde.

Disposições Finais

Art. 39. A cessão de uso dos imóveis de propriedade do INAMPS para órgãos integran-
tes do SUS será feita de modo a preservá-los como patrimônio da Seguridade Social.
Os imóveis de que trata o parágrafo anterior serão inventariados com todos os seus
acessórios, equipamentos e outros bens móveis e ficarão disponíveis para utilização
pelo órgão de direção municipal do SUS ou, eventualmente, pelo estadual, em cuja cir-
cunscrição administrativa se encontrem, mediante simples termo de recebimento.

Essa parte regulamenta o período de transição no início da criação do SUS e

extinção do INAMPS.

§ 8º O acesso aos serviços de informática e bases de dados, mantidos pelo Ministério da


Saúde e pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social, será assegurado às Secre-
tarias Estaduais e Municipais de Saúde ou órgãos congêneres, como suporte ao proces-
so de gestão, de forma a permitir a gerência informatizada das contas e a disseminação
de estatísticas sanitárias e epidemiológicas médico-hospitalares.

Serviços do INCA e da Associação das Pioneiras Sociais

Art. 41 As ações desenvolvidas pela Fundação das Pioneiras Sociais e pelo Instituto
Nacional do Câncer, supervisionadas pela direção nacional do SUS, permanecerão como
referencial de prestação de serviços, formação de recursos humanos e para transferên-
cia de tecnologia.

Obs.:
 a Associação das Pioneiras Sociais administra o Hospital Sarah de Reabilitação.

Observe como foi cobrado:

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92. (CESPE/INCA/2010) Tratando-se das políticas públicas no Brasil, as garantias

legais coma criação do SUS vêm contribuindo no processo de construção do direito

à saúde como valor universal. Considerando os preceitos legais do SUS, julgue o

item seguinte.

A Lei Orgânica da Saúde estabelece que as ações desenvolvidas pela Fundação das

Pioneiras Sociais e pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), constituem-se como

um referencial de prestação de serviços, formação de recursos humanos e para

transferência de tecnologia.

Certo.

Questão copiada do artigo 41, da Lei n. 8.080/1990:

Art. 41. As ações desenvolvidas pela Fundação das Pioneiras Sociais e pelo Instituto
Nacional do Câncer, supervisionadas pela direção nacional do Sistema Único de Saúde
(SUS), permanecerão como referencial de prestação de serviços, formação de recursos
humanos e para transferência de tecnologia.

Art. 43. A gratuidade das ações e serviços de saúde fica preservada nos serviços públi-
cos contratados, ressalvando-se as cláusulas dos contratos ou convênios estabelecidos
com as entidades privadas.

Serviços de Saúde Prestados pelos Hospitais Universitários

Art. 45 Os serviços de saúde dos hospitais universitários e de ensino integram-se ao


Sistema Único de Saúde (SUS), mediante convênio, preservada a sua autonomia ad-
ministrativa, em relação ao patrimônio, aos recursos humanos e financeiros, ensino,
pesquisa e extensão nos limites conferidos pelas instituições a que estejam vinculados.

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93. (CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/2014) No que se refere à seguridade so-

cial, ao Sistema Único de Saúde (SUS) e à organização dos serviços de atenção à

saúde, julgue o item seguinte:

Os serviços públicos que integram o SUS constituem campo de prática para ensino

e pesquisa, e os serviços de saúde dos hospitais universitários e de ensino são in-

tegrados ao SUS mediante convênio.

Certo.

Com base no artigo 27 e 45, na Lei n. 8.080/1990, vamos relembrar:

Art. 27 Parágrafo único. Os serviços públicos que integram o Sistema Único de Saúde
(SUS) constituem campo de prática para ensino e pesquisa, mediante normas específi-
cas, elaboradas conjuntamente com o sistema educacional.
Art. 45 Os serviços de saúde dos hospitais universitários e de ensino integram-se ao
Sistema Único de Saúde (SUS), mediante convênio, preservada a sua autonomia
administrativa, em relação ao patrimônio, aos recursos humanos e financeiros, ensino,
pesquisa e extensão nos limites conferidos pelas instituições a que estejam vinculados.

Esse tópico foi cobrado na prova do INCA. Observe!

94. (CESPE/INCA/2010) Julgue o item a seguir, acerca da Lei n. 8.080/1990, que

dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a

organização e o funcionamento dos serviços correspondentes.

Os serviços de saúde dos hospitais universitários e de ensino integram-se ao SUS,

independentemente de convênio.

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Errado.

Acabamos de verificar que necessita de convênio.

Art. 45 Os serviços de saúde de sistemas estaduais e municipais de previdência social


deverão integrar-se à direção correspondente do SUS, conforme seu âmbito de atuação,
bem como quaisquer outros órgãos e serviços de saúde.
Art. 45 § 2º Em tempo de paz e havendo interesse recíproco, os serviços de
saúde das Forças Armadas poderão integrar-se ao SUS, conforme se dispuser em
convênio que, para esse fim, for firmado.

95. (CESPE/INCA/2010) Julgue os itens a seguir, acerca da Lei n.º 8.080/1990,

que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde,

a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes.

Se houver interesse recíproco e desde que em tempo de paz, os serviços de saú-

de das Forças Armadas poderão integrar-se ao SUS, conforme se dispuser em

convênio que, para esse fim, for firmado.

Certo.

O CESPE apenas inverteu as frases, mas manteve o sentido do texto do artigo 45.

Art. 46. O SUS estabelecerá mecanismos de incentivos à participação do setor privado


no investimento em ciência e tecnologia e estimulará a transferência de tecnologia das
universidades e institutos de pesquisa aos serviços de saúde nos Estados, Distrito Fede-
ral e Municípios, e às empresas nacionais.
Art. 47 O Ministério da Saúde, em articulação com os níveis estaduais e municipais do
SUS, organizará, no prazo de dois anos, um sistema nacional de informações em
saúde, integrado em todo o território nacional, abrangendo questões epidemiológicas
e de prestação de serviços.

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Art. 50 Os convênios entre a União, os Estados e os Municípios, celebrados para im-


plantação dos Sistemas Unificados e Descentralizados de Saúde, ficarão rescindidos à
proporção que seu objeto for sendo absorvido pelo SUS.
Art. 52 Sem prejuízo de outras sanções cabíveis, constitui crime de emprego irregular
de verbas ou rendas públicas (Código Penal, art. 315) a utilização de recursos financei-
ros do Sistema Único de Saúde (SUS) em finalidades diversas das previstas nesta lei.

Observe como caiu na prova!

96. (CESPE/INCA/2010) Julgue o item a seguir, acerca da Lei n.º 8.080/1990, que

dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a

organização e o funcionamento dos serviços correspondentes.

O agente que utiliza recursos financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS) em

finalidades diversas das previstas nessa lei pratica o crime de emprego irregular de

verbas ou rendas públicas, que tem previsão no Código Penal.

Certo.

Conforme o artigo 52, da Lei n. 8080 de 1990 e o artigo 315, do Código Penal Bra-

sileiro, o uso de recursos do SUS em fins diversos constitui crime.

Art. 53- A Na qualidade de ações e serviços de saúde, as atividades de apoio à assistên-


cia à saúde são aquelas desenvolvidas pelos laboratórios de genética humana, produção
e fornecimento de medicamentos e produtos para saúde, laboratórios de análises clíni-
cas, anatomia patológica e de diagnóstico por imagem e são livres à participação direta
ou indireta de empresas ou de capitais estrangeiros.

Esse artigo foi acrescentado pela Lei n. 13097, de 2015, fique atento nessa atuali-

zação. Esse artigo regulamenta a participação do capital estrangeiro nas atividades

de apoio a saúde.

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Vamos esquematizar essas atividades de apoio?

1) Laboratórios de genética humana,

2) Produção e fornecimento de medicamentos e produtos para a saúde; e

3) Laboratórios de análises clínicas, anatomia patológica e diagnóstico por imagem.

97. (CESPE/PROMOTOR DE JUSTIÇA/MPE-RO/2010) Assinale a opção correta com

relação à estrutura de acesso ao direito à saúde no Brasil.

a) No controle efetivo ao direito à saúde, é responsabilidade exclusiva da socieda-

de a busca de resultados efetivos na prestação do serviço à população.

b) Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações que proporciona o

conhecimento, a detecção ou a prevenção de qualquer mudança nos fatores de-

terminantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de

recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle de doenças ou agravos.

c) As comissões intersetoriais em âmbito nacional, subordinadas ao Conselho Na-

cional de Saúde, devem ser compostas por membros dos ministérios e de seus

órgãos integrantes.

d) A descentralização dos serviços de saúde para os municípios é de competência

da direção estadual de saúde.

e) Não podem integrar fontes de financiamento recursos provenientes de rendas

eventuais, em especial, as comerciais e as industriais.

Letra d.

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Art. 17. À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete:


I – promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações de saúde;

a) Errada, pois, segundo o artigo art. 2º, § 1º e § 2º da Lei n. 8.080/1990, essa

responsabilidade é do Estado, porém isso não exclui o papel da sociedade, pessoa,

família e empresas. Observe abaixo a leitura na integra do artigo:

Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as


condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
§ 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de polí-
ticas econômicas e sociais, que visem à redução de riscos de doenças e de outros agra-
vos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às
ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.
§ 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da socie-
dade.

b) Errada. Conforme o artigo 6º, esse é o conceito de vigilância epidemiológica e

não sanitária (art. 6º, §2º, Lei n. 8.080/1990):

§ 2º Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de ações que proporcionam


o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determi-
nantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomen-
dar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.

c) Errada. Essas comissões são compostas pelos Ministérios, mas também por ór-

gãos competentes e entidades representativas da sociedade civil.

Art. 12. Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional, subordinadas ao


Conselho Nacional de Saúde, integradas pelos Ministérios e órgãos competentes e por
entidades representativas da sociedade civil.

e) Errada, pois essas rendas integram as fontes de financiamento, observe o

artigo 32:

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Art. 32. São considerados de outras fontes os recursos provenientes de:


VI – rendas eventuais, inclusive comerciais e industriais.

98. (CESPE/MPE-RN/2009) No que concerne ao SUS, assinale a opção correta.

a) À iniciativa privada é vedado participar do SUS, ainda que em caráter comple-

mentar.

b) As ações e os serviços públicos de saúde são desenvolvidos, obedecendo-se,

entre outros, ao princípio da centralização político-administrativa, com direção úni-

ca em cada esfera de governo.

c) É vedada aos municípios a constituição de consórcios para desenvolverem em

conjunto as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam.

d) No âmbito do SUS, o atendimento e a internação domiciliares não incluem pro-

cedimentos fisioterapêuticos.

e) No campo de atuação do SUS, está a execução de ações de assistência terapêu-

tica integral, inclusive a farmacêutica.

Letra e.

Art. 6, I, “d”.

Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):
I – A EXECUÇÃO DE AÇÕES:
a) de vigilância sanitária;
b)de vigilância epidemiológica;
c)de saúde do trabalhador; e
d)de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;

a) Errado:

Art. 4, § 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em


caráter complementar.

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b) Errado:

Art. 7, IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera


de governo:

c) Errado:

Art. 10. Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto as


ações e os serviços de saúde que lhes correspondam.

d) Errado:

Art. 19-I - § 1º Na modalidade de assistência de atendimento e internação domiciliares


incluem-se, principalmente, os procedimentos médicos, de enfermagem, fisioterapêu-
ticos, psicológicos e de assistência social, entre outros necessários ao cuidado integral
dos pacientes em seu domicílio.

Finalizamos por aqui nossa aula! Boa prova e lembre-se de que “Sonhar sem

ação é apenas ilusão”. Conte sempre com a equipe do Gran Cursos Online para al-

cançar seu sonho. Reforce seus conhecimentos com nosso resumo e tente resolver

as questões sem comentários.

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RESUMO

Art. 196 A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas


sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao
acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recu-
peração.
Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder
Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle,
devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por
pessoa física ou jurídica de direito privado.

Diretrizes do SUS:

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Financiamento com recursos da SEGURIDADE SOCIAL de todos os entes fede-

rativos.

Recursos anuais mínimos de aplicação por cada ente:

§ 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá:
I – os percentuais de que tratam os incisos II e III do § 2º;
II – os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados aos Es-
tados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados
III – as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esfe-
ras federal, estadual, distrital e municipal;
§ 4º Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes comunitários
de saúde e agentes de combate às endemias por meio de processo seletivo público, de
acordo com a natureza e complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para
sua atuação.
Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.
§ 1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema úni-
co de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio,
tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

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§ 2º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às institui-


ções privadas com fins lucrativos.
§ 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros
na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.
§ 4º A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos,
tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem
como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado
todo tipo de comercialização.
Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos
da lei:
I  – controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a
saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, he-
moderivados e outros insumos;
II – executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde
do trabalhador;
III – ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;
IV – participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento bá-
sico;
V – incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e tecnológico e
a inovação; (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 85, de 2015)
VI – fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional,
bem como bebidas e águas para consumo humano;
VII – participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização
de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;
VIII – colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

Resumo Lei n. 8080/1990

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Determinantes e condicionantes da saúde: a alimentação, a moradia, o

saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade

física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais.

Lembre-se de ater-se às informações importantes elencadas nas Disposições Gerais.

• Saúde direito fundamental, dever do estado (não exclui o da sociedade);

• Acesso universal e igualitário;

• Ações de promoção proteção e recuperação;

• Fatores determinantes e condicionantes;

• Bem-estar físico, mental e social.

Iniciativa privada participa de forma COMPLEMENTAR.

São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS:

I – a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde;


II – a formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e
social, a observância do disposto no § 1º do art. 2º desta lei;
III – a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recu-
peração da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades
preventivas.

Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):

1) execução de ações de:

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2) a participação na formulação da política e na execução de ações de sanea-

mento básico;

3) a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;

4) a vigilância nutricional e a orientação alimentar;

5) a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do tra-

balho;

6) a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e

outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção;

7) o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse

para a saúde;

8) a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo

humano;

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9) a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda

e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;

10) o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tec-

nológico;

11) a formulação e execução da política de sangue e seus derivados.

Conceitos Importantes

Vigilância Sanitária:

Vigilância Epidemiológica: conjunto de ações que proporcionam o conheci-

mento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes

e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e

adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.

Saúde do Trabalhador: conjunto de atividades que se destina, através das

ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da

saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde

dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de tra-

balho, abrangendo:

I – assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou doença profissional e


do trabalho;
II – participação, no âmbito de competência do SUS, em estudos, pesquisas, avaliação
e controle dos riscos e agravos potenciais à saúde existentes no processo de trabalho;
III – participação da normatização, fiscalização e controle das condições de produção,
extração, armazenamento, transporte, distribuição e manuseio de substâncias, de pro-
dutos, de máquinas e de equipamentos que apresentam riscos à saúde do trabalhador;
IV – avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde;

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V – informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às empresas so-


bre os riscos de acidentes de trabalho, doença profissional e do trabalho, bem como os
resultados de fiscalizações, avaliações ambientais e exames de saúde, de admissão,
periódicos e de demissão, respeitados os preceitos da ética profissional;
VI – participação na normatização, fiscalização e controle dos serviços de saúde do tra-
balhador nas instituições e empresas públicas e privadas;
VII – revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no processo de traba-
lho, tendo na sua elaboração a colaboração das entidades sindicais; e
VIII – a garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao órgão competente a
interdição de máquina, de setor de serviço ou de todo ambiente de trabalho, quando
houver exposição a risco iminente para a vida ou saúde dos trabalhadores.

As diretrizes do SUS são referenciadas para o artigo 198 da Constituição Federal


e são:
D = Descentralização
I – = Atendimento Integral
P = Participação da Comunidade

Princípios do SUS:

Vamos resumir com as palavras-chave:


universalidade (atendimento para todos);
integralidade (ações de prevenção, cura e reabilitação);
autonomia humana;
igualdade (sem preconceitos);
direito a informação sobre sua saúde;
divulgação de informações;
utilização da epidemiologia;
participação da comunidade;
descentralização político-administrativa para os municípios;
regionalização e Hierarquização;
conjugação de recursos financeiros;
capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência;
organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos.

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A direção do SUS é ÚNICA

União – Ministério da Saúde

Estado – secretaria de saúde do estado ou órgão equivalente.

Município – secretaria de saúde do município ou órgão equivalente.

O funcionamento do SUS é de forma regionalizada e descentralizada

Consórcios

Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto as

ações e os serviços de saúde que lhes correspondam.

Dessa forma, para realizar o consórcio, é preciso estar em consonância com:

• preceitos do direito administrativo;

• princípios da Lei n. 8.080/1990 e 8142/1990;

• normas do SUS pactuadas na comissão intergestores tripartite e aprovadas

pelo Conselho Nacional de Saúde.

As comissões intersetoriais são:

• subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde

• integradas pelos Ministérios e órgãos competentes e por entidades repre-

sentativas da sociedade civil.

• Finalidade: articular políticas e programas de interesse para a saúde, cuja

execução envolva áreas não compreendidas no âmbito do Sistema Único de

Saúde (SUS).

Comissões Permanentes de Integração entre os Serviços de Saúde e as

Instituições de Ensino Profissional e Superior

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Finalidade da comissão é propor prioridades, métodos e estratégias:

1) para a formação e educação continuada dos recursos humanos do Sistema

Único de Saúde (SUS), na esfera correspondente;

2) em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre essas instituições.

CONASS: Conselho Nacional de Secretários de Saúde;

CONASEMS: Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde;

COSEMS: Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde.

Competências da União, DF e Municípios:

Atenção às palavras-chave que remetem às atuações da União, estados e mu-

nicípios.

• União – abrangência mais ampla e palavras estratégicas: formula, define,

elabora, normatiza estabelece normas, critérios e parâmetros;

Exceção: execução de atividades de vigilância sanitária de portos aeroportos e

fronteiras que serão exercidas pelos Estados, DF e municípios.

• Estado – coordena, acompanha, executa em caráter complementar;

• Município – execução e gestão são as palavras mais importantes.

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Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SASI):

• componente do SUS;

• criado e definido por esta Lei, e pela Lei n. 8.142;

• financiando pela União;

• descentralizado, hierarquizado e regionalizado;

• compreendendo a atenção primária, secundária e terciária à saúde.

São estabelecidos, no âmbito do SUS:

a) o atendimento domiciliar; e

3) a internação domiciliar.

Serão realizados por equipes multidisciplinares que atuarão nos níveis da medi-

cina preventiva, terapêutica e reabilitadora.

• Toda parturiente tem direito a acompanhante em todo o período de trabalho

de parto, parto e pós-parto imediato.

• O acompanhante será indicado pela parturiente.

• Todos os hospitais públicos ou privados são obrigados a manter, em local vi-

sível de suas dependências, aviso informando sobre esse direito estabelecido

nesta lei.

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Art. 22. Na prestação de serviços privados de assistência à saúde, serão observados


os princípios éticos ainda que essas não participem do SUS.

Aqui está a atualização que foi incluída com a edição da Lei n. 13.097, de 2015,

regulamentando a participação de empresas e capitais estrangeiros no SUS.

Art. 23. É permitida a participação direta ou indireta, inclusive controle, de empresas


ou de capital estrangeiro na assistência à saúde nos seguintes casos:
I – doações de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações
Unidas, de entidades de cooperação técnica e de financiamento e empréstimos;
II – pessoas jurídicas destinadas a instalar, operacionalizar ou explorar:
a) hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado, policlínica, clínica geral e
clínica especializada;
b) ações e pesquisas de planejamento familiar.
III  – serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, por empresas, para aten-
dimento de seus empregados e dependentes, sem qualquer ônus para a seguridade
social;
IV – demais casos previstos em legislação específica.

A CF/1988, Art. 199, § 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou


capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.

Observe a exceção!

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A lei citada na Constituição é a Lei n. 8.080/1990 que vai trazer os casos em que

serão permitidos a atuação do capital estrangeiro no SUS.

Participação Complementar da Iniciativa Privada no SUS

Os critérios e valores para a remuneração de serviços e os parâmetros de cobertura as-


sistencial serão estabelecidos pela direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS),
aprovados no Conselho Nacional de Saúde.

Financiamento do SUS

Art. 31. O orçamento da seguridade social destinará ao Sistema Único de Saúde (SUS)


de acordo com a receita estimada, os recursos necessários à realização de suas finali-
dades, previstos em proposta elaborada pela sua direção nacional, com a participação
dos órgãos da Previdência Social e da Assistência Social, tendo em vista as metas e
prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

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O artigo 32 detalha outras fontes os recursos para o SUS, os provenientes de:

• serviços que possam ser prestados sem prejuízo da assistência à saúde;

• ajuda, contribuições, doações e donativos;

• alienações patrimoniais e rendimentos de capital;

• taxas, multas, emolumentos e preços públicos arrecadados no âmbito do Sis-

tema Único de Saúde (SUS); e

• rendas eventuais, inclusive comerciais e industriais.

Os recursos financeiros do SUS serão depositados em conta especial, em cada esfera


de sua atuação, e movimentados sob fiscalização dos respectivos Conselhos de Saúde.

As transferências serão automáticas!

Planejamento do SUS é ascendente – do nível local até o federal.

Plano de Saúde:

• é o instrumento de planejamento do SUS;

• composto por programações anuais, descrevendo objetivos, metas, ações e

proposta orçamentária;

• as diretrizes são estabelecidas pelo Conselho Nacional de Saúde em função

das características epidemiológicas e da organização dos serviços em cada

jurisdição administrativa.

§ 2º É vedada a transferência de recursos para o financiamento de ações não previstas


nos planos de saúde, exceto em situações emergenciais ou de calamidade pública, na
área de saúde.
Art. 38. Não será permitida a destinação de subvenções e auxílios a institui-
ções prestadoras de serviços de saúde com finalidade lucrativa.
Art. 41. As ações desenvolvidas pela Fundação das Pioneiras Sociais e pelo Instituto
Nacional do Câncer, supervisionadas pela direção nacional do Sistema Único de Saúde
(SUS), permanecerão como referencial de prestação de serviços, formação de recursos
humanos e para transferência de tecnologia.

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Em tempo de paz e havendo interesse recíproco, os serviços de saúde das For-

ças Armadas poderão integrar-se ao SUS.

Finalizamos aqui a nossa aula da regulamentação da saúde na CF/1988 e na

Lei n. 8.080/1990. Esse conteúdo é fundamental na sua aprovação em concursos

na saúde, portanto tenha esse conteúdo sempre revisado e fixado na sua mente.

Conte conosco na sua trajetória rumo à aprovação.

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QUESTÕES DE CONCURSO

1. (FCC/TRT 20ª REGIÃO/2016) Um paciente, após sofrer uma queda na rua, dá

entrada na Unidade de Urgência e Emergência apresentando dor de cabeça intensa,

suspeita de traumatismo cranioencefálico e sangramento pelo nariz. O paciente não

está portando documentação de identificação, relata não ter feito a carteirinha do

Sistema Único de Saúde-SUS e não possui plano de saúde.

De acordo com a “Lei Orgânica da Saúde”,

a) os serviços de saúde do setor privado não têm a obrigação de atender o indiví-

duo sem um plano de saúde, mesmo em caso de lesão grave.

b) a saúde é um direito do ser humano, porém não é uma obrigação do Estado

prover condições ao seu exercício.

c) a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as

condições indispensáveis ao seu pleno exercício.

d) o indivíduo sem cadastro no SUS, não terá direito ao atendimento nos serviços

de saúde do setor público.

e) nos casos em que o paciente não esteja portando documento de identificação,

os serviços de saúde estão isentos da obrigação de atendê-lo.

2. (FCC/TRT 6/2012) Os princípios referentes aos aspectos Éticos – doutrinários e

organizativos do SUS estão descritos em:

a) Éticos – doutrinários – integralidade, descentralização e universalidade

Organizativos – regionalização, equidade e participação social.

b) Éticos – doutrinários – descentralização, participação social e universalidade

Organizativos – integralidade, equidade, regionalização e hierarquia

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c) Éticos – doutrinários – regionalização, descentralização e participação social

Organizativos – universalidade, equidade e integralidade.

d) Éticos – doutrinários – equidade, universalidade e descentralização

Organizativos – regionalização, participação social e hierarquia.

e) Éticos – doutrinários – universalidade, equidade e integralidade

Organizativos – descentralização, regionalização, hierarquia e participação social

3. (FCC/ALEPE/2014) A organização dos Serviços de Saúde baseia-se na legislação

do SUS, que prevê como competência dos municípios

a) atendimento primário e secundário às parturientes e vigilância à saúde e, em

situações especiais e justificáveis, os programas de saúde coletiva e o atendimento

hospitalar altamente especializado.

b) cuidados médico-hospitalares e médico-individuais, em todos os níveis de com-

plexidade, delegando aos governos estaduais os programas de saúde coletiva.

c) serviços de emergência médica, delegando ao nível federal a execução de pro-

gramas de saúde coletiva e o atendimento altamente especializado.

d) serviços de saúde coletiva, em conjunto com o setor privado, delegando a res-

ponsabilidade da assistência hospitalar aos convênios de saúde ou instâncias go-

vernamentais estaduais.

e) serviços de atendimento à saúde da população, com a cooperação técnica e fi-

nanceira da União e do Estado.

4. (FCC/TREPR/2017) Uma Unidade Básica de Saúde fornece mensalmente um me-

dicamento de alto custo a um paciente que faz acompanhamento na rede privada

de saúde. O princípio do Sistema Único de Saúde que garante este acesso é o da

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a) cooperação.

b) paridade.

c) universalidade.

d) homogeneidade.

e) solidariedade.

5. (FCC/TREPR/2017) Quando for necessária a contratação de serviços privados,

por insuficiência do setor público, a Constituição Federal de 1988 estabeleceu con-

dições contratuais a serem cumpridas, onde

a) a instituição privada deverá estar de acordo com os princípios básicos e normas

técnicas do Sistema Único de Saúde − SUS, como se o serviço privado fosse públi-

co, uma vez que, quando contratado, atua em nome deste.

b) a celebração de contrato deve atender as normas de direito público, ou seja,

interesse privado prevalecendo sobre o público em tratamentos de alto custo.

c) a integração dos serviços privados deverá se dar na mesma lógica centralizadora

das autarquias, fundações não lucrativas e instituições de longa permanência que

compõe o SUS.

d) dentre os serviços privados, devem ter preferência os serviços lucrativos.

e) a área de atuação dos serviços privados contratados deve ser ilimitada e priori-

zada pelo gestor federal, no momento do repasse da verba pública.

6. (FCC/TRT 11ª REGIÃO/2017) Com base nos preceitos constitucionais, a cons-

trução do Sistema Único de Saúde se norteia pelos princípios organizativos, sendo

dois deles a

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a) descentralização e complementariedade do setor privado.

b) equidade e participação social.

c) resolubilidade e universalidade.

d) regionalização e integralidade.

e) igualdade e acessibilidade.

7. (FCC/TRT 20ª REGIÃO/2016) O Técnico de Enfermagem que trabalha em um

serviço de saúde deve saber que, de acordo com os Princípios Doutrinários do SUS,

a integralidade refere-se ao

a) direito de todos, independentemente de renda, sexo, idade, classe social, reli-

gião e cor.

b) conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, in-

dividuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade

do sistema.

c) sinônimo de equidade.

d) direito de tratar desigualmente os desiguais, investindo mais onde a carência é

maior, ou seja, é um princípio de justiça social.

e) sinônimo de igualdade.

8. (FCC/TRT 3ª REGIÃO/2015) De acordo com a Lei Orgânica da Saúde − Lei n.

8.080/1990 do Ministério da Saúde, está incluída no campo de atuação do Sistema

Único de Saúde a:

a) contrapartida estadual de verbas para a Saúde estabelecida em 18% da receita

bruta de cada estado.

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b) valorização prioritária do profissional de saúde que atua com dedicação exclusi-

va na atenção hospitalar.

c) participação somente dos usuários do SUS nos conselhos municipais de saúde.

d) ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde.

e) colaboração na proteção do ambiente de trabalho, nele não estando compreen-

dido a do meio ambiente.

9. (FCC/TRT 3ª REGIÃO/2015) As ações e serviços de saúde, executados pelo Sis-

tema Único de Saúde, seja diretamente ou mediante participação complementar da

iniciativa privada, são organizados de forma,

a) regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente.

b) centralizada e unificada de acordo com o grau de classificação do usuário.

c) centralizada e condicionada à contribuição do trabalhador.

d) unificada conforme a reorganização da atenção básica como eixo de reorienta-

ção do modelo assistencial.

e) hierarquizada a garantir a integralidade da assistência, partindo da divisão téc-

nica do trabalho e sua subsequente fragmentação.

10. (FCC/TRT 2ª REGIÃO/2014) No ambulatório do Tribunal, durante a consulta de

enfermagem ao servidor, o enfermeiro indagou-o sobre o tratamento de hiperten-

são arterial, recomendado devido ao recente acidente vascular cerebral. O servidor

respondeu que não tomou as medicações porque se sente bem e não precisa mais

delas. O enfermeiro orientou quanto à persistência da hipertensão, os riscos de

danos e a importância da adesão ao tratamento. O servidor compreendeu as orien-

tações, mas não mudou a atitude e continuou sem tomar as medicações.

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Considerando que “a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o

Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício”, à luz da Lei Or-

gânica de Saúde, n. 8.080/1990, nesta situação hipotética, a atitude do servidor

não coaduna com o disposto no art. 2º, onde consta que

a) as ações e serviços de saúde executados, isolada ou conjuntamente, em caráter

permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito público ou

privado são reguladas, em todo o território nacional.

b) o conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições

públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das

fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o SUS e devem ser respeitados.

c) os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo

a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a mo-

radia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação e o

acesso aos bens e serviços essenciais.

d) o dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da so-

ciedade.

e) a iniciativa privada participa do SUS, em caráter complementar.

11. (FCC/TRT 2ª REGIÃO/2014) A Lei n. 8.080/1990, dispõe que a

a) formulação da política de imunobiológicos devem estar incluídas no campo de

atuação do Sistema Único da Saúde − SUS, sendo que este não contempla outros

insumos de interesse à saúde.

b) atualização periódica do plano de saúde deve ser atribuída unicamente aos mu-

nicípios, estando a União isenta desta participação.

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c) epidemiológica tem como função a intervenção nos problemas sanitários decor-

rentes da prestação de serviços de interesse à saúde.

d) iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde − SUS em cará-

ter complementar.

e) fiscalização dos procedimentos dos serviços privados de saúde não competem à

direção nacional do SUS.

12. (FCC/TRT 5ª REGIÃO/2013) No campo de atuação do SUS inclui-se, dentre

outros:

I – A participação na formulação da política de saneamento básico e a execução de

ações está restrita nas situações de calamidade pública.

II – A ordenação da formação de recursos humanos, na área de saúde, é de com-

petência restrita do Ministério da Educação.

III – A colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

IV – O controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse

para a saúde.

V – A fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas, para consumo humano.

As disposições descritas na Lei Federal n. 8.080/1990 estão em

a) II, IV e V, apenas.

b) I, II e III, apenas.

c) I, II, III, IV e V.

d) III, IV e V, apenas.

e) II e III, apenas.

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13. (FCC/TRT 2ª REGIÃO/2012) De acordo com Lei n. 8.080, de 19 de setembro de

1990, Lei Orgânica da Saúde, artigo 6º, no campo de atuação do Sistema Único de

Saúde (SUS) incluem-se

a) a execução de ações de vigilâncias sanitária e epidemiológica, ações de saúde

do trabalhador e de assistência terapêutica integral, com restrições parciais à as-

sistência farmacêutica.

b) a permissão de acompanhamento não participativo da formulação da política de

saneamento básico e a participação ativa na execução de ações dessa política.

c) a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano, devendo a fis-

calização ficar a cargo de outras instâncias.

d) a formulação e execução da política de sangue e seus derivados, e o incremento,

em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico.

e) a formulação da política de equipamentos, e participação com ressalvas na formu-

lação de medicamentos imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde.

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GABARITO

1. c

2. e

3. e

4. c

5. a

6. a

7. b

8. d

9. a

10. d

11. d

12. d

13. d

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GABARITO COMENTADO

1. (FCC/TRT 20ª REGIÃO/2016) Um paciente, após sofrer uma queda na rua, dá

entrada na Unidade de Urgência e Emergência apresentando dor de cabeça intensa,

suspeita de traumatismo cranioencefálico e sangramento pelo nariz. O paciente não

está portando documentação de identificação, relata não ter feito a carteirinha do

Sistema Único de Saúde-SUS e não possui plano de saúde.

De acordo com a “Lei Orgânica da Saúde”,

a) os serviços de saúde do setor privado não têm a obrigação de atender o indiví-

duo sem um plano de saúde, mesmo em caso de lesão grave.

b) a saúde é um direito do ser humano, porém não é uma obrigação do Estado

prover condições ao seu exercício.

c) a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as

condições indispensáveis ao seu pleno exercício.

d) o indivíduo sem cadastro no SUS, não terá direito ao atendimento nos serviços

de saúde do setor público.

e) nos casos em que o paciente não esteja portando documento de identificação,

os serviços de saúde estão isentos da obrigação de atendê-lo.

Letra c.

O direito à saúde é regulamentado na CF/1988 e reforçado na Lei n. 8.080/1990

no artigo 2º:

Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as


condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
§ 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de polí-
ticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agra-
vos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às
ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.

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2. (FCC/TRT 6/2012) Os princípios referentes aos aspectos Éticos – doutrinários e

organizativos do SUS estão descritos em:

a) Éticos – doutrinários – integralidade, descentralização e universalidade

Organizativos – regionalização, equidade e participação social.

b) Éticos – doutrinários – descentralização, participação social e universalidade

Organizativos – integralidade, equidade, regionalização e hierarquia

c) Éticos – doutrinários – regionalização, descentralização e participação social

Organizativos – universalidade, equidade e integralidade.

d) Éticos – doutrinários – equidade, universalidade e descentralização

Organizativos – regionalização, participação social e hierarquia.

e) Éticos – doutrinários – universalidade, equidade e integralidade

Organizativos – descentralização, regionalização, hierarquia e participação social

Letra e.

Princípios doutrinários – UEI

1 – Universalidade;

2 – Integralidade;

3 – Equidade.

Princípios organizativos

1 – Regionalização/ Hierarquização;

2 – Descentralização político-administrativa;

3 – Participação da comunidade;

4 – Complementariedade do setor privado.

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3. (FCC/ALEPE/2014) A organização dos Serviços de Saúde baseia-se na legislação

do SUS, que prevê como competência dos municípios

a) atendimento primário e secundário às parturientes e vigilância à saúde e, em

situações especiais e justificáveis, os programas de saúde coletiva e o atendimento

hospitalar altamente especializado.

b) cuidados médico-hospitalares e médico-individuais, em todos os níveis de com-

plexidade, delegando aos governos estaduais os programas de saúde coletiva.

c) serviços de emergência médica, delegando ao nível federal a execução de pro-

gramas de saúde coletiva e o atendimento altamente especializado.

d) serviços de saúde coletiva, em conjunto com o setor privado, delegando a res-

ponsabilidade da assistência hospitalar aos convênios de saúde ou instâncias go-

vernamentais estaduais.

e) serviços de atendimento à saúde da população, com a cooperação técnica e fi-

nanceira da União e do Estado.

Letra e.

O atendimento municipal é prioritariamente operacional e de execução, com a aju-

da do Estado e da União.

Para aprofundar na Lei n. 8.080/1990, vamos avaliar as atribuições dos municípios

que estão descritas no artigo 18:

Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete:


I – planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e exe-
cutar os serviços públicos de saúde;
II – participar do planejamento, programação e organização da rede regionalizada e hie-
rarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual;
III – participar da execução, controle e avaliação das ações referentes às condições e
aos ambientes de trabalho;

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IV – executar serviços:


a) de vigilância epidemiológica;
b) vigilância sanitária;
c) de alimentação e nutrição;
d) de saneamento básico; e
e) de saúde do trabalhador;
V – dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e equipamentos para a
saúde;
VI – colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente que tenham repercussão
sobre a saúde humana e atuar, junto aos órgãos municipais, estaduais e federais com-
petentes, para controlá-las;
VII – formar consórcios administrativos intermunicipais;
VIII – gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros;
IX – colaborar com a União e os Estados na execução da vigilância sanitária de portos,
aeroportos e fronteiras;
X – observado o disposto no art. 26 desta Lei, celebrar contratos e convênios com en-
tidades prestadoras de serviços privados de saúde, bem como controlar e avaliar sua
execução;
XI – controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde;
XII – normatizar complementarmente as ações e serviços públicos de saúde no seu
âmbito de atuação.

4. (FCC/TREPR/2017) Uma Unidade Básica de Saúde fornece mensalmente um me-

dicamento de alto custo a um paciente que faz acompanhamento na rede privada

de saúde. O princípio do Sistema Único de Saúde que garante este acesso é o da

a) cooperação.

b) paridade.

c) universalidade.

d) homogeneidade.

e) solidariedade.

Letra c.

A universalidade é o princípio em que todos têm acesso aos serviços de saúde.

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5. (FCC/TREPR/2017) Quando for necessária a contratação de serviços privados,


por insuficiência do setor público, a Constituição Federal de 1988 estabeleceu con-
dições contratuais a serem cumpridas, onde
a) a instituição privada deverá estar de acordo com os princípios básicos e normas
técnicas do Sistema Único de Saúde − SUS, como se o serviço privado fosse públi-
co, uma vez que, quando contratado, atua em nome deste.
b) a celebração de contrato deve atender as normas de direito público, ou seja,
interesse privado prevalecendo sobre o público em tratamentos de alto custo.
c) a integração dos serviços privados deverá se dar na mesma lógica centralizadora
das autarquias, fundações não lucrativas e instituições de longa permanência que
compõe o SUS.
d) dentre os serviços privados, devem ter preferência os serviços lucrativos.
e) a área de atuação dos serviços privados contratados deve ser ilimitada e priori-
zada pelo gestor federal, no momento do repasse da verba pública.

Letra a.
Lembre-se de revisar o artigo 199 da Lei n. 8.080/1990, que aborda a participação
complementar:

Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.


§ 1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do siste-
ma único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público
ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.
§ 2º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às institui-
ções privadas com fins lucrativos.
§ 3º É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na
assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.
§ 4º A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos,
tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem
como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado
todo tipo de comercialização.

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6. (FCC/TRT 11ª REGIÃO/2017) Com base nos preceitos constitucionais, a cons-

trução do Sistema Único de Saúde se norteia pelos princípios organizativos, sendo

dois deles a

a) descentralização e complementariedade do setor privado.

b) equidade e participação social.

c) resolubilidade e universalidade.

d) regionalização e integralidade.

e) igualdade e acessibilidade.

Letra a.

Sabendo que os princípios doutrinários são os UEI (Universalidade, Equidade e In-

tegralidade), você consegue excluir as demais alternativas.

7. (FCC/TRT 20ª REGIÃO/2016) O Técnico de Enfermagem que trabalha em um

serviço de saúde deve saber que, de acordo com os Princípios Doutrinários do SUS,

a integralidade refere-se ao

a) direito de todos, independentemente de renda, sexo, idade, classe social, reli-

gião e cor.

b) conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, in-

dividuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade

do sistema.

c) sinônimo de equidade.

d) direito de tratar desigualmente os desiguais, investindo mais onde a carência é

maior, ou seja, é um princípio de justiça social.

e) sinônimo de igualdade.

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Letra b.

A integralidade tem correlação com o atendimento em todos os níveis de atenção.

O artigo 7º da Lei n. 8.080/1990 aborda os princípios e explica a integralidade exa-

tamente como está na questão:

Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou


conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acor-
do com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda
aos seguintes princípios:
II – integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das
ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso
em todos os níveis de complexidade do sistema.

8. (FCC/TRT 3ª REGIÃO/2015) De acordo com a Lei Orgânica da Saúde − Lei n.

8.080/1990 do Ministério da Saúde, está incluída no campo de atuação do Sistema

Único de Saúde a:

a) contrapartida estadual de verbas para a Saúde estabelecida em 18% da receita

bruta de cada estado.

b) valorização prioritária do profissional de saúde que atua com dedicação exclusi-

va na atenção hospitalar.

c) participação somente dos usuários do SUS nos conselhos municipais de saúde.

d) ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde.

e) colaboração na proteção do ambiente de trabalho, nele não estando compreen-

dido a do meio ambiente.

Letra d.

Segue a abrangência do SUS, conforme o artigo 6º da Lei n. 8.080/1990:

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Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):
I – a execução de ações:
a) de vigilância sanitária;
b) de vigilância epidemiológica;
c) de saúde do trabalhador; e
d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
II – a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento
básico;
III – a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;
IV – a vigilância nutricional e a orientação alimentar;
V – a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;
VI – a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e ou-
tros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção;
VII – o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para
a saúde;
VIII – a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano;
IX – a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e uti-
lização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;
X – o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico;
XI – a formulação e execução da política de sangue e seus derivados.

9. (FCC/TRT 3ª REGIÃO/2015) As ações e serviços de saúde, executados pelo Sis-

tema Único de Saúde, seja diretamente ou mediante participação complementar da

iniciativa privada, são organizados de forma,

a) regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente.

b) centralizada e unificada de acordo com o grau de classificação do usuário.

c) centralizada e condicionada à contribuição do trabalhador.

d) unificada conforme a reorganização da atenção básica como eixo de reorienta-

ção do modelo assistencial.

e) hierarquizada a garantir a integralidade da assistência, partindo da divisão téc-

nica do trabalho e sua subsequente fragmentação.

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Letra a.

Temos aqui a cópia da Lei n. 8.080/1990 no artigo 8º; Da Organização, da Direção

e da Gestão.

Art. 8º As ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema Único de Saúde (SUS),
seja diretamente ou mediante participação complementar da iniciativa privada, serão or-
ganizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente.

10. (FCC/TRT 2ª REGIÃO/2014) No ambulatório do Tribunal, durante a consulta de

enfermagem ao servidor, o enfermeiro indagou-o sobre o tratamento de hiperten-

são arterial, recomendado devido ao recente acidente vascular cerebral. O servidor

respondeu que não tomou as medicações porque se sente bem e não precisa mais

delas. O enfermeiro orientou quanto à persistência da hipertensão, os riscos de

danos e a importância da adesão ao tratamento. O servidor compreendeu as orien-

tações, mas não mudou a atitude e continuou sem tomar as medicações.

Considerando que “a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o

Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício”, à luz da Lei Or-

gânica de Saúde, n. 8.080/1990, nesta situação hipotética, a atitude do servidor

não coaduna com o disposto no art. 2º, onde consta que

a) as ações e serviços de saúde executados, isolada ou conjuntamente, em caráter

permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito público ou

privado são reguladas, em todo o território nacional.

b) o conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições

públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das

fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o SUS e devem ser respeitados.

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c) os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo

a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a mo-

radia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação e o

acesso aos bens e serviços essenciais.

d) o dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da so-

ciedade.

e) a iniciativa privada participa do SUS, em caráter complementar.

Letra d.

O artigo 2º aborda:

Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as


condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
§ 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de polí-
ticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agra-
vos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às
ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.
§ 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da
sociedade.

11. (FCC/TRT 2ª REGIÃO/2014) A Lei n. 8.080/1990, dispõe que a

a) formulação da política de imunobiológicos devem estar incluídas no campo de

atuação do Sistema Único da Saúde − SUS, sendo que este não contempla outros

insumos de interesse à saúde.

b) atualização periódica do plano de saúde deve ser atribuída unicamente aos mu-

nicípios, estando a União isenta desta participação.

c) epidemiológica tem como função a intervenção nos problemas sanitários decor-

rentes da prestação de serviços de interesse à saúde.

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d) iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde − SUS em cará-

ter complementar.

e) fiscalização dos procedimentos dos serviços privados de saúde não competem à

direção nacional do SUS.

Letra d.

Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições


públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fun-
dações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde – SUS.
§ 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde – SUS, em caráter
complementar.

12. (FCC/TRT 5ª REGIÃO/2013) No campo de atuação do SUS inclui-se, dentre

outros:

I – A participação na formulação da política de saneamento básico e a execução de

ações está restrita nas situações de calamidade pública.

II – A ordenação da formação de recursos humanos, na área de saúde, é de com-

petência restrita do Ministério da Educação.

III – A colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

IV – O controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse

para a saúde.

V – A fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas, para consumo humano.

As disposições descritas na Lei Federal n. 8.080/1990 estão em

a) II, IV e V, apenas.

b) I, II e III, apenas.

c) I, II, III, IV e V.

d) III, IV e V, apenas.

e) II e III, apenas.

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Letra d.

Lei Federal n. 8.080/1990


Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):
II – a participação na formulação da politica e na execução de ações de saneamento
básico;
III – a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;
V – a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;
VII – o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substancias de interesse para
a saúde;
VIII – a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano;

13. (FCC/TRT 2ª REGIÃO/2012) De acordo com Lei n. 8.080, de 19 de setembro de

1990, Lei Orgânica da Saúde, artigo 6º, no campo de atuação do Sistema Único de

Saúde (SUS) incluem-se

a) a execução de ações de vigilâncias sanitária e epidemiológica, ações de saúde

do trabalhador e de assistência terapêutica integral, com restrições parciais à as-

sistência farmacêutica.

b) a permissão de acompanhamento não participativo da formulação da política de

saneamento básico e a participação ativa na execução de ações dessa política.

c) a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano, devendo a fis-

calização ficar a cargo de outras instâncias.

d) a formulação e execução da política de sangue e seus derivados, e o incremento,

em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico.

e) a formulação da política de equipamentos, e participação com ressalvas na formu-

lação de medicamentos imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde.

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Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):
I – a execução de ações:
a) de vigilância sanitária;
b) de vigilância epidemiológica;
c) de saúde do trabalhador; e
d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
II – a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento
básico;
III – a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;
IV – a vigilância nutricional e a orientação alimentar;
V – a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;
VI – a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e ou-
tros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção;
VII – o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para
a saúde;
VIII – a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano;
IX – a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e uti-
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X – o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico;
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Congresso Nacional. Constituição da República Federativa do Brasil 1988. Diário

Oficial da União, Brasília, DF, 5 out. 1988.

Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a

promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos

serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília,

DF, 20 de setembro de 1990.

Souza, Natale. Legislação do SUS esquematizada e comentada. Editora SANAR,

2016.

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. 2. ed. São Paulo: Elsevier, 2004.

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