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RESUMO
Esse artigo tem como principal objetivo analisar o consumo de plataformas de streaming em
particular da Netflix e do cinema no Brasil nos últimos 4 anos, antes, durante e pós-pandemia e
o impacto que causa no consumo de meios concorrentes, neste caso, o cinema.
As conclusões foram baseadas em pesquisas nos jornais online, TCC’s e dados do IBGE.
INTRODUÇÃO
Desde o aparecimento dos conteúdos audiovisuais, com a invenção do Cinematógrafo dos
Irmãos Lumiére no século XIX, existe uma constante série de transformações em um ritmo
bastante acelerado na forma de assistir filmes.
Diversos avanços científicos foram necessários para o surgimento desse cinema como
conhecemos hoje, com projetores e películas, começou na década de 1890 e só a partir da
década de 1950 que as primeiras transmissões de filmes se tornaram comuns.
A Internet, sendo uma das maiores evoluções tecnológicas, foi também a maior responsável
pela alteração de todo setor audiovisual, uma vez que alterou a forma como os conteúdos são
armazenados e distribuídos.
As mudanças foram possíveis pelo uso de uma nova tecnologia denominada streaming, serviço
de distribuição on-line de conteúdo multimídia, e as plataformas de streaming vem ganhando
um papel grandioso na forma de entretenimento das gerações mais jovens, pela sua
praticidade, pelos seus extensos catálogos, pela ausência de publicidade e por ser uma
tendência crescente.
Com base nesta evolução e considerando que as plataformas de vídeo streaming têm ganho
cada vez mais subscritores, surge as questões problemáticas no seguinte estudo: O consumo
de conteúdos nas plataformas de vídeo streaming, por parte do publico brasileiro, acarretou
uma mudança nos hábitos de consumo audiovisuais pós pandemia?
2019
2020
No ano de 2020, após um começo bem promissor, com recorde de arrecadação de obras
brasileiras, o segmento de exibição no país foi duramente afetado pela situação da COVID-19.
Os exibidores tiveram o desafio de trazer o público de volta às salas de cinema, com limite
de público alterado e protocolos de combate à disseminação da doença.
Números divulgados pelo Sistema de Controle de Bilheteria (SCB) apontam que o público das
salas de cinema brasileiras em 2020 foi de cerca de 39 milhões de espectadores, com uma
receita de bilheteria em torno de R$ 630 milhões, o que representa uma redução de 77% em
relação a 2019, tanto em público quanto em receita de bilheteria.
2021
https://www.gov.br/ancine/pt-br/oca/publicacoes/arquivos.pdf/anuario_2019.pdf
https://www.gov.br/ancine/pt-br/oca/publicacoes/arquivos.pdf/anuario-2021.pdf
https://public.tableau.com/app/profile/oca8662/viz/ResultadosdoCinemaBrasileiro2019/
DadosGerais
2019
Um estudo informal feito por dois especialistas no ano de 2019, constatou que a plataforma de
streaming, Netflix teria cerca de 12 milhões de assinantes no Brasil, sendo que estatisticamente, cada
assinatura poderia ter de 2 á 4 usuários, duplicando ou quadruplicando o número de telespectadores .
(uou.com)
2020
https://casperlibero.edu.br/wp-content/uploads/2018/12/Communicare-18.2.pdf#page=31
(LER)
2021
Um erro do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) acabou levando à
divulgação de um documento que contém o número de clientes da plataforma
streaming Netflix, no Brasil. A plataforma teve uma base de 19 milhões de assinantes
no país em 2021.
2022
Após perder 1,2 milhão de usuários entre janeiro e junho de 2022, o ano pós
pandemia, a Netflix teve um crescimento recorde “O serviço de streaming ganhou 2,4
milhões de novos clientes no terceiro trimestre, o que fez sua base de usuários alcançar
recorde.” (g1.com)
https://www.tudocelular.com/mercado/noticias/n180782/netflix-numero-assinantes-
brasileiros.html
CONSIDERAÇÕES FINAIS