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ENSINO RELIGIOSO

6° ANO ENSINO FUNDAMENTAL


PROFESSORA: JESUS FREITAS
(EF06ER03) Reconhecer, em textos escritos, ensinamentos
relacionados a modos de ser e viver.

TEMA: ADOLESCENTES E ESCOLHAS NO AMBIENTE ESCOLAR

"Nossa geração sofre de vazio crônico. Os jovens foram escravizados pelo império da
futilidade. Evidentemente há um número de jovens estudiosos e trabalhadores, mas não é o
caso da maioria. A grande maioria vive dia após dia totalmente desorientada, sem objetivos,
sem alvos, sem sentido. Eles destilam indiferença, hedonismo e ignorância. São absolutamente
desinteressados com tudo o que não proporcione prazer instantâneo e descartável. Estão
vazios de tudo. É um vazio infinito. É um vazio do tamanho de Deus".Mas em um adolescente
muitas destas decisões tem um significado maior, o que achamos banalidades, para eles é de
suma importância. Suas escolhas determinarão quem serão os brasileiros das próximas
gerações, no que crerão e que estilo de vida levarão. Portanto, a escola além de seu papel
epistêmico precisa cumprir seu papel de formação.

Na adolescência os acontecimentos são muito rápidos, o crescimento corporal, as emoções.


Um adolescente de 15 anos é bem diferente de um de 17 anos, esta pequena diferença de 2
anos que na fase adulta não se nota, na adolescência ela é brutal. Desta maneira os interesses
e necessidades dos adolescentes também mudam com extrema rapidez. Nossas escolas estão
preparadas para lidar com esses adolescentes?

Antes vou fazer uma breve explicação do que é a Adolescência. É justamente o período de
transição de fase de criança para a fase adulta. É neste período onde é criada a nossa
personalidade. Quando criança, acumulamos informações que vem de pais, avós, parentes,
sociedade. É quando aprendemos o que é certo e errado, quando as decisões sobre nossa vida
são tomadas por nossos pais. Na adolescência isto já muda de figura, queremos tomar
decisões por nós mesmos, sem interferência de outros, queremos ser únicos, se destacar dos
outros.

Nesta busca da personalidade o adolescente procura uma pessoa ou pessoas que estejam
passando pela mesma fase, ou seja, outros adolescentes. Por esta identificação eles se reúnem
em turmas, sejam elas formadas por colegas de escola, clube ou vizinhos.

E com isso, o adolescente tem de fazer uma escolha, a qual grupo pertencer. Só que não é uma
tarefa fácil, pois ele terá de identificar se as características do grupo são condizentes com sua
vontade. Elas podem até ser, mas será que este adolescente tem as características para ser
aceito neste grupo?

Como nesta fase ele quer ser notado, “ser popular”, é comum o adolescente querer se juntar a
outros que são considerados “populares”. Mas isto não depende muito dele, depende sim do
grupo se aceita ou não.
Normalmente o adolescente entra para o grupo onde seus interesses são coincidentes, se
gostam da mesma música, se praticam o mesmo esporte, etc. Aqui vemos que embora o
adolescente acredite que tenha feito uma escolha, de que grupo fazer parte, foi ele que foi
escolhido. Para melhorar nosso entendimento, vamos pegar outro exemplo.

Em uma sala de aula, onde o adolescente não é que escolhe em que sala irá estudar, e sim a
escola. Dentro desta sala ele também irá se reunir a colegas onde os interesses são comuns,
mas ele também terá uma identidade para se diferenciar do demais. Normalmente esta
identidade é “concedida” por seus colegas de sala, seja ela como o quieto, o brincalhão, o
estudioso ou o mais inteligente. Não é ele quem escolhe este estereótipo e sim seus colegas
de classe, o que ele faz é assumir esta identidade com suas conseqüências, sejam elas boas ou
não. Mas porque o adolescente assume uma identidade que lhe é dada? Para se diferenciar
dos demais colegas.

Pardalzinho
O pardalzinho nasceu
Livre. Quebraram-lhe a asa.
Sacha lhe deu uma casa,
Água, comida e carinhos.
Foram cuidados em vão:
A casa era uma prisão,
O pardalzinho morreu.
O corpo Sacha enterrou
No jardim; a alma, essa voou
Para o céu dos passarinhos!

ATIVIDADE SOBRE O QUE VOCÊ APRENDEU

1. Quem sou EU realmente?

2.O que mais me preocupa quanto ao FUTURO?

3.Se este fosse o ÚLTIMO DIA da minha vida, gostaria de fazer o que estou
prestes a fazer hoje?

4. Do que eu realmente tenho MEDO?

5.Estou me prendendo em algo que eu preciso deixar ou ESQUECER?

6.Se não for agora, então será QUANDO?

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