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Uma atividade se transforma em outra se, por exemplo, de individual passa a ser em dupla, ou
realizada com toda a classe — e vice-versa. O mesmo ocorre se for feita com ajuda ou sem ajuda,
com ou sem consulta, com ou sem rascunho, de uma só vez ou em duas ou mais vezes, no
caderno ou em papel especial para ser exposto num mural, com letras móveis, com cartões,
na lousa, no computador ou escrito a lápis...
Objetivo
Que os alunos possam avançar na reflexão sobre o sistema de escrita.
1. Garantir que os alunos saibam o texto de memória (isso não significa conhecer a escrita do
texto de memória — apenas devem saber cantá-lo).
2. O rganizar agrupamentos heterogêneos produtivos, em função do que os alunos sabem sobre
a escrita e sobre os conteúdos da tarefa que devem realizar (a atividade pode ser feita
perfeitamente em duplas).
* Asatividades sugeridas neste material fazem sentido no contexto de uma abordagem da alfabetização como a proposta neste Curso -
descontextualizadas elas podem ser pouco úteis ou mesmo de difícil operacionalização.
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3. Esclarecer as diferentes funções do trabalho em dupla: um escreve e o outro dita, cada um
contribuindo com o outro.
4. Certificar-se de que os alunos não consultam o texto (no caso de poderem ter acesso ao texto
escrito, no Caderno de Textos ou em um cartaz); isto transformaria a atividade em uma situação
de cópia, que não é a proposta.
5. Ajustar o nível de desafio às possibilidades dos alunos, para que realmente tenham problemas
a resolver.
6. Garantir a máxima circulação de informações, promovendo a socialização das produções escritas.
• Os alunos com escrita silábica, por exemplo, que já fazem uso do conhecimento sobre o valor
sonoro das letras, podem fazer parceria com alunos com escrita silábica que fazem pouco ou
nenhum uso do valor sonoro, com alunos de escrita silábico-alfabética ou de escrita pré-silábica.
• O s alunos com escrita silábica, que fazem pouco ou nenhum uso do valor sonoro, escrevam,
enquanto os alunos com escrita silábica, que já fazem uso do valor sonoro das letras, ditam.
• Os alunos com escrita silábica, que já fazem uso do valor sonoro das letras, escrevam, enquanto
os alunos com escrita silábico-alfabética ditam.
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Saiba que
• É fundamental que os alunos com escrita pré-silábica não sejam agrupados entre si para
realizar esse tipo de atividade: para eles, é importante a interação com alunos que já escrevem
correspondendo partes do escrito a partes do falado.
Intervenção do professor
O professor deve verificar se todos compreenderam o que foi proposto, organizar as duplas e
indicar a função de cada integrante. Essa organização deve partir do que o professor conhece
sobre o que seus alunos sabem e os desafios que deve propor a cada um.
É importante que o professor caminhe pela sala, observando como os alunos estão realizando a
atividade, verificando quais são as questões que estão se colocando. É importante problematizar
suas respostas enquanto realizam a atividade, para que pensem ainda mais nas questões referentes
à escrita.
Quando os alunos com escrita não-alfabética tiverem dúvidas em relação à escrita, vale a pena
remetê-los, se possível, a palavras cuja forma lhes é conhecida — como por exemplo a lista dos
nomes dos colegas. E quando os alunos com escrita alfabética tiverem dúvidas em relação à
ortografia, pode-se indicar o uso do dicionário, a consulta a uma lista de palavras que não
podem mais errar, organizada por eles mesmos, ou a observação de como estão escritas em um
determinado texto.
Evidentemente, não é possível acompanhar todos os grupos de alunos numa mesma aula. Por isso,
é importante que o professor organize um instrumento de registro em que anote quais alunos
pôde acompanhar de perto no dia, mantendo um controle que lhe permita progressivamente
intervir junto a todos.
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Escrita de lis tas
No Programa 5 foram apresentadas as seguintes atividades com listas:
Objetivo
• Que os alunos possam avançar na reflexão sobre o sistema de escrita.
1. Resgatar oralmente com os alunos a lista do que será ditado (brincadeiras preferidas,
componentes da cesta básica, contos de assombração, ou outras listas...).
3. O rganizar agrupamentos adequados, em função do que os alunos sabem sobre a escrita e dos
conteúdos da tarefa que devem realizar.
4. Ajustar o nível de desafio às possibilidades de cada agrupamento de alunos, para que realmente
tenham problemas a resolver.
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Procedimentos dos alunos
Os alunos precisam:
1. Resgatar oralmente, junto com a professora, as listas que serão ditadas (das brincadeiras, da
cesta básica e dos contos de assombração, nesse caso).
2. Escrever as listas ditadas, tendo que pensar em quantas e quais letras utilizar para escrever.
Saiba que
• É fundamental que os alunos com escrita pré-silábica não sejam agrupados entre si para realizar
esse tipo de atividade: para eles, é importante a interação com alunos que já sabem produzir a
escrita fonetizada.
• No caso da alfabetização de jovens e adultos, o tipo de lista deve ser adequado às características
do grupo.
Intervenção do professor
O professor deve caminhar pela sala, observando qual o procedimento que os alunos estão
utilizando para realizar a atividade. É importante colocar questões problematizadoras em função
do que sabe que seus alunos pensam sobre a escrita.
Quando os alunos tiverem dúvidas, nesse tipo de atividade, vale a pena remetê-los, se possível, a
palavras cuja forma já conhecem, como por exemplo, a lista dos nomes da classe.
Evidentemente, não é possível acompanhar todos os grupos de alunos numa mesma aula.
Por isso, é importante que o professor organize um instrumento de registro em que anote
quais alunos pôde acompanhar de perto no dia, mantendo um controle que lhe permita
progressivamente intervir junto a todos.
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Escrita de texto infor mativo de divulgação científica para
alunos de outras séries
Tipo de atividade: Escrita
Duração aproximada: 30 minutos (elaboração da primeira versão do texto)
Objetivos
Que os alunos desenvolvam as capacidades de:
1. Encaminhar a atividade, garantindo que todos tenham compreensão do que está sendo
proposto.
2. Garantir que os alunos tenham tido acesso a bons modelos de texto informativo de divulgação
científica, em várias outras situações de aprendizagem.
5. Esclarecer as diferentes funções no trabalho em dupla: um escreve e o outro dita, tendo que
contribuir mutuamente.
6. Propor, quando for o caso, que os alunos organizem um roteiro sobre o que sabem para a
elaboração do texto.
7. Ajustar o nível de desafio às possibilidades dos alunos, para que realmente tenham problemas
a resolver.
8. Garantir que eles compreendam que um texto não está pronto quando acabado pela primeira
vez e que para se chegar a uma boa produção textual é importante: elaborar um roteiro, e
utilizá-lo, para produzir a primeira versão; produzir outras versões em situações de revisão
textual; e depois escrever a versão final.
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Procedimentos dos alunos
Os alunos precisam:
2. Resgatar o que sabem sobre o assunto e organizar um roteiro sobre o que querem escrever.
3. Escrever o texto em dupla, considerando as diferentes funções definidas para cada um dos
integrantes.
5. Socializar os resultados do trabalho com o grupo classe e com os alunos das séries iniciais.
• O s alunos com escrita silábica, que já fazem uso do valor sonoro das letras, podem fazer
parceria com alunos com escrita silábica que fazem pouco ou nenhum uso do valor sonoro,
com alunos de escrita silábico-alfabética ou de escrita pré-silábica.
1. Os alunos com escrita silábica, que já fazem uso do valor sonoro das letras, escrevam enquanto
os alunos com escrita silábica, que fazem pouco ou nenhum uso do valor sonoro, ditam.
3. O s alunos com escrita silábico-alfabética escrevam e os alunos com escrita silábica, que já
fazem uso do valor sonoro das letras, ditem.
Saiba que
• É fundamental que os alunos com escrita pré-silábica não sejam agrupados entre si para realizar
esse tipo atividade: para eles, é importante a interação com alunos que já sabem que a escrita
representa a fala, e como isso ocorre.
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Alunos com escrita alfabética:
Alunos com escrita alfabética podem ser organizados em duplas e realizar a atividade da mesma
forma; tal como os outros, precisarão pensar na seleção dos conteúdos científicos estudados e
na escrita do texto considerando a estrutura textual, além de terem também as questões
ortográficas para resolver.
Intervenção do professor
O professor deve verificar se todos compreenderam o que foi proposto, organizar as duplas e
indicar a função de cada integrante. Essa organização deve partir do que o professor conhece
sobre o que seus alunos sabem e dos desafios que necessita propor para cada um.
O professor deve caminhar pela sala, observando se os alunos estão cumprindo suas funções na
dupla e se estão contribuindo entre si. É importante que enquanto os alunos escrevem o professor
verifique suas produções, propondo que leiam os textos para poder levantar questões em
relação à adequação da estrutura textual, dos conteúdos científicos e da escrita das palavras.
Quando os alunos com escrita não-alfabética tiverem dúvidas em relação à escrita, vale a pena
remetê-los, se possível, a palavras cuja forma conhecem, como por exemplo a lista dos nomes da
classe. E quando os alunos com escrita alfabética tiverem dúvidas em relação à ortografia, pode-se
indicar o uso do dicionário, a consulta a uma lista de palavras que não podem mais errar, organizada
por eles mesmos, ou a verificação de como estão escritas em um texto científico estudado.
Evidentemente, não é possível acompanhar todos os grupos de alunos numa mesma aula, por isso
é importante que o professor organize um instrumento de registro em que anote quais alunos
pôde acompanhar de perto no dia, mantendo um controle que lhe permita progressivamente
intervir junto a todos.
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