DIRETORIA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

COORDENAÇÃO GERAL DE ENSINO COORDENAÇÃO

PEDAGÓGICA COORDENAÇÃO DO CURSO DE
LETRAS/ESPANHOL DISCIPLINA: CULTURA E
SOCIEDADE PROFESSORA: MICHELI GONÇALVES 1ª
SEMESTRE/2019
ESTUDO DIRIGIDO

TEXTO: LLOSA, Mario Vargas. A Civilização do Espetáculo. Rio de Janeiro:

Objetiva, 2013, p. 29-51.

O texto de Mario Vargas Llosa, faz uma vasta reflexão sobre as transformações culturais
presentes na sociedade contemporânea, para tal, faz uso de algumas expressões, que
sintetizam suas críticas. A partir da leitura atenta do texto, descreva a ideia que o autor
expressa com as seguintes expressões:

1. “Civilização do espetáculo”;
Para Llosa (2013), a civilização do espetáculo seria a civilização de um mundo onde o
primeiro lugar na tabela de valores vigente é ocupado pelo entretenimento, onde
divertir-se, escapar do tédio, é a paixão universal.

2. “Literatura Light”;
Segundo Llosa (2013, p. 20), a literatura light é uma literatura “leve, ligeira, fácil, uma
literatura que sem o menor rubor se propõe, acima de tudo e sobretudo (e quase
exclusivamente), divertir.”.
Ainda mais, de acordo com Llosa (2013, p. 21), “a literatura light, assim como o cinema
light e a arte light, dá ao leitor e ao espectador a cômoda impressão de que é culto,
revolucionário, moderno, de que está na vanguarda, com um mínimo esforço
intelectual.”.

3. “Aniquilação simbólica do adversário”;

Segundo Llosa (2013), a aniquilação simbólica do adversário passa a ideia de
humilhação do outro, não chegando a matar fisicamente, mas deteriorando
psicologicamente o outro.

4. “Presença midiática e aptidões Histriônicas”;

Segundo Llosa (2013), a presença midiática e aptidões histriônicas se dá a
ideia de famosos como atores e cantores entrarem no campo político-
econômico apenas pelo desejo de se manter na circulação da mídia de
maneira exacerbada.

5. “Apoucamento e a volatilização do intelectual”;

Segundo Llosa (2013), o apoucamento e a volatilização do intelectual se dão pelo
descrédito em que várias gerações de intelectuais incidiram. Ou seja, a displicência dos
intelectuais de pesquisarem e procurarem entender a sociedade.

6. “Espírito de nosso tempo”.

Segundo Llosa (2013), o espírito do nosso tempo é “modo sistemático e ao mesmo
tempo insensível, não se entediar e evitar o que perturba, preocupa e angústia passou a
ser, para setores sociais cada vez mais amplos do vértice à base da pirâmide social”.