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Saudações em Cristo,
RACIOCÍNIO LÓGICO
O raciocínio pode ser considerado um dos integrantes dos mecanismos dos processos
cognitivos superiores da formação de conceitos e da solução de problemas, sendo parte do
pensamento. Nos concursos públicos, a prova de raciocínio lógico procura medir a habilidade do
candidato em entender a estrutura lógica de relações entre pessoas, lugares, coisas ou eventos, deduzir
novas informações e avaliar condições usadas para estabelecer a estrutura das relações.
A própria palavra conjunto nos dá uma ideia de aglomerado, de reunião de partes de um todo.
Na matemática dizemos que Conjunto é a reunião de elementos com propriedades
específicas.
Por exemplo:
Conjunto das notas musicais: M = {dó, ré, mi, fá, sol, lá, si}.
Conjunto dos estados da região sul do Brasil: S = {Rio Grande do Sul, Santa Catarina,
Paraná}.
Conjunto dos números pares menores que oito: A = {2, 4, 6}.
Quando trabalhamos simultaneamente com dois conjuntos A,B de um universo U, para cada
elemento de U temos uma, e apenas uma, das seguintes situações:
o elemento em questão não pertence ao conjunto A e nem ao conjunto B;
o elemento em questão pertence apenas ao conjunto A;
o elemento em questão pertence apenas ao conjunto B;
o elemento em questão pertence ao conjunto A e ao conjunto B, simultaneamente.
Quando trabalhamos simultaneamente com três conjuntos A,B,C de um universo U, para cada
elemento de U temos uma, e apenas uma, das seguintes situações:
o elemento em questão não pertence ao conjunto A, nem ao conjunto B e nem ao
conjunto C;
o elemento em questão pertence apenas ao conjunto A;
o elemento em questão pertence apenas ao conjunto B;
o elemento em questão pertence apenas ao conjunto C;
o elemento em questão pertence ao conjunto A e ao conjunto B, mas não pertence ao
conjunto C;
o elemento em questão pertence ao conjunto A e ao conjunto C, mas não pertence ao
conjunto B;
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ESCOLARIDADE: ENSINO MÉDIO
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Podemos resolver problemas usando as operações da teoria dos conjuntos, de forma bastante
simplificada.
Veja um exemplo:
Foi feita uma entrevista com 400 pessoas a respeito de preferência pelas frutas Laranja, Maçã e
Pêra. Os dados obtidos revelaram que 175 pessoas gostam de Laranja; 160 pessoas gostam de
Maçãs; 120 pessoas gostam de Pêra; 40 gostam de Laranja e Maçã; 30 gostam de Maçã e Pêra;
55 gostam de Laranja e Pêra e 20 pessoas gostam das três frutas. Pergunta-se:
c) Quantas das pessoas entrevistadas não gostam de nenhuma dessas frutas? O conjunto
universo é de 400 pessoas. subtraindo o total de pessoas que gostam de pelo menos uma das 3
frutas, temos:
400 - (100 + 110 + 55 + 20 + 10 + 35 + 20) = 400 - 350 = 50. A resposta é: 50 pessoas não
gostam de nenhuma das três frutas.
Para que haja porcentagem, primeiramente deve haver uma grandeza inicial que representa
100 por cento (100%) de alguma coisa. Dessa forma, ao compararmos uma segunda grandeza
com a grandeza inicial, achamos a porcentagem de uma em relação à outra. Algumas situações
envolvendo porcentagem podem ser resolvidas por meio de uma regra de três simples.
Entendemos por porcentagem uma razão centesimal (fração com denominador igual a 100)
que é denominada de taxa percentual e é representada pelo símbolo % (por cento). Por
exemplo, se temos 45%, podemos representá-lo das seguintes formas:
45% = 45
100
Nas situações envolvendo uma porcentagem, realizamos a multiplicação cruzada por ser uma
grandeza diretamente proporcional. Nos exemplos abaixo, para que não haja confusão entre o
valor a ser encontrado (X) e o símbolo de multiplicar (x), usaremos o símbolo alternativo (*) para
as multiplicações.
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ESCOLARIDADE: ENSINO MÉDIO
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Exemplo 1: Em uma sala de 40 alunos, foi realizada uma pesquisa, a qual apontou que 30
alunos gostam de praticar esportes. Qual é a porcentagem de alunos que gostam de esportes?
40x = 100 * 30
40x = 3000
x = 3000
40
x = 75%
Temos que 75% dos alunos dessa classe gostam de esportes.
Exemplo 2: Em uma promoção, o preço de um objeto foi reduzido de R$ 76,00 para R$ 57,00.
Calcule o valor do desconto em porcentagem.
Devemos primeiramente determinar o valor real do desconto: 76 – 57 = 19. Ao compararmos o
valor do desconto com o valor sem o desconto, obtemos o valor percentual.
76x = 100 * 19
76x = 1900
x = 1900
76
x = 25%
O desconto dado foi de 25%.
Exemplo 3: Uma conta de restaurante, incluindo os 10% de serviço, ficou em R$ 143,00. Qual o
valor da conta sem a taxa de serviço?
Exemplo 4: Um produto que custava R$ 80,00 foi reajustado em 25%. Determine o novo valor
do produto.
100x = 125 * 80
100x = 10000
x = 100
O preço do produto após o reajuste é de R$ 100,00.
0, 1, 2, 3, 4,...→→→5
Regra: é a sequência dos números naturais, ou seja, cada número, a partir do segundo, é o
anterior somado com 1.
2, 7, 12, 17, 22,... → 27
A, F, K, P... →V
Regra: entre cada letra e a seguinte existem quatro letras não citadas, como A, b, c, d, e, F, g, h,
i, j, K, l, m, n, o, P.
2, 3, 5, 7, 11.... →13
1, 2, 3, 5, 8, 13.... →21
2, 3, 6, 18....→→ 108
Regra: o segundo (ordem 2) é o anterior dividido por 2, o terceiro (ordem 3) é o anterior dividido
por 3. Por aí, se vê que o quarto (ordem 4) seria o anterior dividido por 4.
Regra: o segundo (D) é o primeiro (A) avançando-se duas letras; o terceiro (H) é o segundo (D)
avançando-se três letras; e o quarto será o terceiro avançando-se quatro letras. Detalhando: A,
b, c, D, e, f, g, H, i, j, k, l, M.
2 , 5 , 6 , ... → 9
3 4 7 8
2, 3, 6, 11, 18,....27
Regra: cada número, a partir do segundo, é o anterior somado a cada número da sequência dos
ímpares.
Regra: cada número é o número anterior dividido pela soma dos algarismos do número anterior.
Explicando: 480 = 8.640/18, onde 18 é a soma de 8, 6,4 e 0:40 480/12, onde 12 é a soma de 4,8
e 0;10= 40/4, onde 4 é a soma de 4 e 0.
Observe que as figuras abaixo foram dispostas, linha a linha, segundo determinado padrão.
Resolvendo:
Analisamos cada elemento da sequência temos:
Em cada linha apresentada, as cabeças são formadas por quadrado, triângulo e círculo.
Na 3ª linha já há cabeças com círculo e com triângulo. Portanto, a cabeça da figura que está
faltando é um quadrado.
As mãos das figuras estão levantadas, em linha reta ou abaixadas. Assim, a figura que falta
deve ter as mãos levantadas (é o que ocorre em todas as alternativas).
As figuras apresentam as 2 pernas ou abaixadas, ou 1 perna levantada para a esquerda ou 1
levantada para a direita. Nesse caso, a figura que está faltando na 3ª linha deve ter 1 perna
levantada para a esquerda. Logo, a figura tem a cabeça quadrada, as mãos levantadas e a
perna erguida para a esquerda. Resposta: C.
Considerando que na ordem alfabética usada são excluídas as letra “K”, “W” e “Y”, a letra que
substitui corretamente o ponto de interrogação é:
a) P
b) O
c) N
d) M
Resolvendo:
A sequência do alfabeto inicia-se na extremidade direita do triângulo, pela letra “A”; aumenta a
direita para a esquerda; continua pela 3ª e 5ª linhas; e volta para as linhas pares na ordem
inversa – pela 4ª linha até a 2ª linha. Na 2ª linha, então, as letras são, da direita para a esquerda,
“M”, “N”, “O”, e a letra que substitui corretamente o ponto de interrogação é a letra “P”.
Resposta: “a”
Em algumas questões, não há como se determinar uma "regra geral" válida para todos os casos.
O que devemos fazer é, através de muita observação e prática, tentar descobrir a lei de
formação que está envolvida em cada uma dessas seqüências. Observe nos exemplos a seguir:
SOLUÇÃO: Esta é uma questão bem simples e que uma simples observação nos mostra que os
números (que estão intercalados por letras) seguem a seqüência dos naturais e cada letra que
vem após um número é a inicial do nome desse número. Veja: o 1 está seguido de um U (Um).
O 2 está seguido de um D (Dois)...etc. Logo, ao 6 deve seguir-se um S (Seis). Dessa forma, o
próximo ter mo dessa seqüência deve ser a letra S.
Exemplo 2: Na seqüência seguinte, o número entre parênteses é obtido segundo uma lei de
formação. 63 (21)9 186 (18) 31 85 (?) 17.
SOLUÇÃO: A regularidade que existe na sequência é que o número entre parênteses é igual ao
TRIPLO do resultado da divisão entre os outros dois. Veja 63:9=7 e 7x3 = 21;
186:31=6 e 6x3=18. Seguindo essa mesma linha de raciocínio, o número que está faltando será
igual a 85:17 = 5 e 5x3 =15. Gabarito A.
Fração é a representação matemática das partes de determinada quantidade que foi dividida
em pedaços ou fragmentos iguais. As frações são úteis em várias situações, principalmente
para representar algo que não conseguimos apresentar através de números naturais.
1/4 ou 1
4
Já as frações decimais, ou seja, com denominador 10, 100, 1000…, utilizamos a nomenclatura:
10 (décimos), 100 (centésimos), 1000 (milésimos), e assim por diante.
Para os demais números, ou seja, os que estão após o 9 e não são decimais, utilizamos a
palavra avos após o denominador.
Veja alguns exemplos e as explicações passo a passo de como encontrar a solução desse tipo
de problema e de como a fração pode ser encontrada em situações problemas.
De acordo com a imagem acima, que fração que representa a distância entre a primeira e a
segunda árvore?
a) 1/6
b) 2/6
c) 1/5
d) 2/5
Observe que, pela imagem, o espaço entre a primeira árvore e a última foi dividido em cinco
partes. Portanto, este é o denominador da fração.
Já a distância entre a primeira e a segunda árvore é representada por apenas uma das partes e,
por isso, trata-se do numerador.
O número 1 é o numerador e representa o trecho entre a primeira e segunda árvore.
O número 5 é o denominador e representa o número de partes que a distância foi dividida.
Sendo assim, a fração que representa o espaço entre a primeira e a segunda árvore é 1/5, pois
entre os 5 trechos em que o percurso foi dividido as duas árvores estão situadas no primeiro.
Resposta correta: c) 1/5.
a) 15
b) 12
c) 14
d) 16
Exemplo 3: Vinte colegas de trabalho resolveram fazer uma aposta e premiar aqueles que mais
acertassem os resultados dos jogos de um campeonato de futebol. Sabendo que cada pessoa
contribuiu com 30 reais e que os prêmios seriam distribuídos da seguinte forma:
1º primeiro colocado: 1/2 do valor arrecadado;
2º primeiro colocado: 1/3 do valor arrecadado;
3º primeiro colocado: recebe a quantia restante.
Exemplo 4: João Carlos é operário e seu salário é de apenas 520 reais por mês. Gasta com
aluguel e com alimentação da família. Esse mês ele teve uma despesa extra: do seu
salário foram gastos com remédios. Sobrou dinheiro algum dinheiro para João Carlos?
Resolução:
Para saber se o salário de João Carlos foi suficiente para pagar todas as suas despesas é
preciso encontrar o valor que ele gastou com o pagamento do aluguel, com a alimentação e
com os remédios. Então, vejamos:
Concluímos que ele gastou com essas despesas um total de 130+208+195 = 533 reais.
Portanto, não sobrou nada de seu salário; pelo contrário, ele ficou devendo, pois suas despesas
foram 13 reais a mais que seu salário.
EXEMPLOS:
a) A lua é um satélite da Terra.
b) 7 < 9
c) Pelé é o nome de um planeta do Sistema Solar.
As proposições são sentenças fechadas e que podem ser classificadas como verdadeiras ou
falsas. Uma sentença do tipo x > 2 não pode ser considerada uma proposição pois o julgamento
de sua veracidade vai depender do valor atribuído à variável x. Sentenças deste tipo são
denominadas abertas.
EXEMPLOS:
a) "Fulano" é jogador de futebol.
b) 3x + 2 = 11
c) "Ela" é eficiente.
Uma proposição é uma declaração (afirmativa ou negativa). Uma proposição pode ser ou
verdadeira ou falsa. Quando ela é verdadeira. atribuímos-lhe o valor lógico V: quando é falsa, o
valor lógico F
"Sete mais dois é igual a nove" - é uma declaração (afirmativa); portanto, uma proposição.
Sabemos ser verdadeira (valor lógico V).
"Belém não é a capital do Brasil" - é uma declaração (negativa); portanto, uma proposição.
Sabemos ser verdadeira (valor lógico V).
"Sete mais dois é igual a quinze" - é uma declaração (afirmativa); portanto, uma proposição.
Sabemos ser falsa (valor lógico F).
"Brasília não é a capital do Brasil" - é uma declaração (negativa); portanto, uma proposição.
Sabemos ser falsa (valor lógico F).
"O dobro de cinco é dez?" - é uma pergunta, e não uma declaração. Portanto, não é uma
proposição. Não se pode atribuir a ela um valor lógico (V ou F). "João, vá estudar sua lição" - é
uma sentença imperativa, e não uma declaração.
Proposição fechada - é aquela que podemos garantir como sendo verdadeira ou falsa. Todas as
proposições vistas acima são fechadas. Proposição aberta - é aquela que contém uma variável,
um elemento desconhecido, e. portanto, não podemos garantir que seja verdadeira ou falsa.
Exemplos; *x+3=7"
"A cidade x é a capital da Argentina"
Essas proposições serão verdadeiras ou falsas, dependendo do valor que tiver a variável x.
Uma proposição poderá ser simples ou atômica, se não contém nenhuma outra proposição
como parte integrante de si mesma.
EXEMPLOS:
a) p: Carlos é inteligente.
b) q: 7 é um número par.
Uma proposição será denominada composta se for formada pela combinação de duas ou mais
proposições simples.
EXEMPLOS:
a) p: Carlos é inteligente e Manoel é torcedor do Botafogo.
b) q: Se Pedro é sozinho, então é infeliz.
Conectivos e modificadores:
São termos, símbolos ou palavras que usamos para nar proposições simples, tornando-as
proposições compostas. É usual representarmos as proposições compostas ou simples através
de tabelas das possibilidades de seus valores lógicos (V ou F), que denominaremos
tabelas-verdade. Após o estudo dos conectivos iremos desenvolver um estudo mais detalhado
sobre as tabelas-verdade.
A) Negação: Se uma proposição p for verdadeira, a sua negação (-p) será falsa e se a
proposição p for falsa, a sua negação -p será verdadeira.
p ~p
V F
F V
p q p^q
V V V
V F F
F V F
F F F
EXEMPLOS:
Indique o valor lógico das proposições seguintes:
Dadas duas proposições p e q, a disjunção dessas proposições será a proposição composta "p
ou q" (p v q), que será verdadeira quando, pelo menos uma das proposições p ou q for
verdadeira, ou seja, a disjunção só será falsa quando ambas as proposições forem falsas.
p q pvq
V V V
V F V
F V V
F F F
A proposição condicional "se p então q" é uma proposição composta que só admite valor lógico
falso no caso em que a proposição p é verdadeira e a proposição q é falsa, sendo verdade nos
demais casos.
p q p→q
V V V
V F F
F V V
F F V
OBS: Pode parecer muito estranho ao estudante que a proposição condicional seja verdadeira
até nos casos em que a primeira sentença seja falsa. Como exemplo, sugiro que pensemos
numa situação do tipo. Uma pessoa chega perto de uma porta onde se lê: "Se você é torcedor
do Flamengo, então não pode entrar." A pessoa era torcedora do Botafogo e entrou.
Podemos considerar que sua atitude estava de acordo com a frase lida, e também estaría caso
resolvesse não entrar, já que nada era dito aos torcedores dos demais times.
Mais um exemplo: A proposição: "Se o alface é um vegetal, então 4+3 = 9" é considerada
logicamente falsa, pois a primeira proposição é verdadeira e a segunda é falsa. (linha 2 da
tabela-verdade).
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Uma outra forma de observarmos uma proposição condicional é considerá-la como a inclusão
de um conjunto (p), em outro (q). Ou seja, sempre que p ocorre, q também ocorre.
q
p
Escoteiros
p q p q
V V V
V F F
F V F
F F V
EXEMPLO:
A proposição: "O açúcar é doce, se e somente se o Brasil está na América do Sul" é
logicamente verdadeira, pois a primeira proposição é verdadeira e a segunda também é
verdadeira. (linha 1 da tabela-verdade).
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Negação de proposições
Para negarmos uma proposição composta ligada pelo conectivo operacional “E” , basta
negarmos ambas as proposições individuais(simples) e trocarmos o conectivo “e” pelo
conectivo”ou”. Ou seja, transformaremos uma conjunção em uma disjunção. Vejamos;
Ex:“Pedro é Mineiro e João é Capixaba”.
p= Pedro é Mineiro
q= João é Capixaba
Negando-a ,temos:
Pedro não é mineiro ou João não é capixaba.
Para negarmos uma proposição composta ligada pelo conectivo operacional “OU” , basta
negarmos ambas as proposições individuais(simples) e trocarmos o conectivo “ou” pelo
conectivo”e”. Ou seja, “transformaremos” uma disjunção inclusiva em uma conjunção. Vejamos;
“Augusto é feio ou Maria é Bonita”.
p= Augusto é feio
q= Maria é bonita
Negando-a, temos:
“Augusto não é feio e Maria não é bonita” .
Negando-a temos:
“João é rico se e somente se Pedro é bonito”
Para negarmos uma proposição condicional, repete-se a primeira parte troca-se o conectivo por
“e” e nega-se a segunda parte.Vejamos:
Ex: Se sou inteligente então passarei de ano.
p= Sou inteligente
q= Passarei de ano
Negando-a, temos;
“Sou inteligente e não passarei de ano”.
Implicação Lógica: Como visto anteriormente que uma proposição condicional é representada
simbolicamente por p q, que se lê da forma “se p, então q”. Agora essa condicional será
relacionada com a implicação lógica.
Definição: Uma proposição condicional p q é uma implicação lógica se for uma tautologia.
Notação: p q (lê-se p implica q)
As proposições p e q são denominadas hipótese e tese, respectivamente.
Implicação lógica é uma relação entre duas proposições compostas dadas e uma tautologia.
Portanto, na composição de uma tabela-verdade que apresenta tautologia, a partir da
condicional p q, ter-se-á o valor lógico V na última coluna.
Se a cidade de São Paulo está dentro do estado de São Paulo, então ela pertence à região
Sudeste e, por consequência, está no território brasileiro. Logo a cidade de São Paulo pertence
ao Brasil.
Após analisarmos todas as afirmações, é possível confirmar que a cidade de São Paulo
realmente pertence ao Brasil. Mas só foi possível constatarmos a veracidade dessa afirmação
após a análise das proposições P1, P2 e P3. No estudo da lógica matemática, essas proposições
são conhecidas como premissas. A partir dessas premissas, chegamos a uma conclusão, que
pode ser identificada como Q. Uma sequência de premissas que levam a uma conclusão é
conhecida como argumento. Um argumento constituído por premissas P1, P2,..., Pn e com uma
conclusão Q pode ser representado da seguinte forma:
P1, P2,..., Pn ? Q