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Saudações em Cristo,

Na minha adolescência, assim como você, sonhei


ingressar-me numa carreira policial ou na carreira militar..
Seguindo um planejamento específico e um método de estudo,
alcancei meu objetivo.
Consciente das dificuldades que muitas pessoas
enfrentam para alcançar o mesmo objetivo, iniciei este
projeto para ajudar pessoas que não têm condições
financeiras
para pagar um curso preparatório ou mesmo adquirir material com qualidade.
Meu objetivo é oferecer, GRATUITAMENTE, mentoria e material para os
concursos das carreiras policiais e carreiras militares, especificamente agora, para o
concurso da Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais - SEJUSP, cargo
de policial penal, com exigência do ensino médio. Vou compartilhar contigo informações
sobre o concurso, simulados, minhas experiências e as estratégias que farão toda a
diferença no momento de estudar e no momento de submissão à prova.
Apesar dos fatores adversos, a decisão de alcançar seu objetivo está em suas
mãos e só depende de você! Desperte para uma nova oportunidade de ingressar na Polícia
Penal do Estado de Minas Gerais. O futuro é imprevisível, mas a sua escolha neste
momento será decisiva para sua realização pessoal e profissional.
Este é o material elaborado de acordo com o edital do concurso para os conteúdos
que exigem normas jurídicas. Se desejar receber o restante do material bem como outras
informações relevantes, envie um e-mail para fabiomarinhoprofessor@gmail.com com
seu nome, cidade e whatsapp. Acompanhe também as informações pelo Instagram:
@fabiomarinhoprofessor
Estenda o convite a parentes, amigos e outros interessados, ajudando a difundir
este projeto para alcançar e ajudar o maior número de pessoas. Obrigado!

Professor Fábio Marinho dos Santos


Tenente Coronel da Polícia Militar em Teófilo Otoni
Natural da cidade de Jequitinhonha/MG
Professor universitário e de cursos preparatórios para concursos públicos.

EDITAL SEJUSP/MG 02/2021 - AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIO/POLICIAL PENAL


ESCOLARIDADE: ENSINO MÉDIO
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RACIOCÍNIO LÓGICO

O raciocínio pode ser considerado um dos integrantes dos mecanismos dos processos
cognitivos superiores da formação de conceitos e da solução de problemas, sendo parte do
pensamento. Nos concursos públicos, a prova de raciocínio lógico procura medir a habilidade do
candidato em entender a estrutura lógica de relações entre pessoas, lugares, coisas ou eventos, deduzir
novas informações e avaliar condições usadas para estabelecer a estrutura das relações.

1. Problemas envolvendo conjuntos

A própria palavra conjunto nos dá uma ideia de aglomerado, de reunião de partes de um todo.
Na matemática dizemos que Conjunto é a reunião de elementos com propriedades
específicas.
Por exemplo:
 Conjunto das notas musicais: M = {dó, ré, mi, fá, sol, lá, si}.
 Conjunto dos estados da região sul do Brasil: S = {Rio Grande do Sul, Santa Catarina,
Paraná}.
 Conjunto dos números pares menores que oito: A = {2, 4, 6}.

Cada componente de um conjunto é chamado de elemento.


Costumamos representar um conjunto por uma letra maiúscula e seus elementos, separados
por vírgula, e entre chaves, conforme exemplos acima.

Quando trabalhamos simultaneamente com dois conjuntos A,B de um universo U, para cada
elemento de U temos uma, e apenas uma, das seguintes situações:
 o elemento em questão não pertence ao conjunto A e nem ao conjunto B;
 o elemento em questão pertence apenas ao conjunto A;
 o elemento em questão pertence apenas ao conjunto B;
 o elemento em questão pertence ao conjunto A e ao conjunto B, simultaneamente.

Quando trabalhamos simultaneamente com três conjuntos A,B,C de um universo U, para cada
elemento de U temos uma, e apenas uma, das seguintes situações:
 o elemento em questão não pertence ao conjunto A, nem ao conjunto B e nem ao
conjunto C;
 o elemento em questão pertence apenas ao conjunto A;
 o elemento em questão pertence apenas ao conjunto B;
 o elemento em questão pertence apenas ao conjunto C;
 o elemento em questão pertence ao conjunto A e ao conjunto B, mas não pertence ao
conjunto C;
 o elemento em questão pertence ao conjunto A e ao conjunto C, mas não pertence ao
conjunto B;
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 o elemento em questão pertence ao conjunto B e ao conjunto C, mas não pertence ao


conjunto A;
 o elemento em questão pertence ao conjunto A e ao conjunto B e ao conjunto C,
simultaneamente.

Vamos ilustrar as oito situações desse segundo caso na figura abaixo.

Podemos resolver problemas usando as operações da teoria dos conjuntos, de forma bastante
simplificada.

Veja um exemplo:
Foi feita uma entrevista com 400 pessoas a respeito de preferência pelas frutas Laranja, Maçã e
Pêra. Os dados obtidos revelaram que 175 pessoas gostam de Laranja; 160 pessoas gostam de
Maçãs; 120 pessoas gostam de Pêra; 40 gostam de Laranja e Maçã; 30 gostam de Maçã e Pêra;
55 gostam de Laranja e Pêra e 20 pessoas gostam das três frutas. Pergunta-se:

a) Quantas pessoas gostam somente de Maçã?


b) Quantas pessoas gostam somente de duas ou mais frutas?
c) Quantas das pessoas entrevistadas não gostam de nenhuma dessas frutas?

DICAS DE RESOLUÇÃO: Inicie sempre fazendo o diagrama e inicie o preenchimento de dentro


para fora. Acompanhe os diagramas abaixo:

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Então analise o diagrama e veja:


a) Quantas pessoas gostam somente de Maçã? O último diagrama, ou seja, o diagrama
completamente preenchido, mostra que 110 pessoas gostam somente de massa.
Explicando melhor, 165 gostam de Maçãs, mas 20 gostam de Maçãs e de Laranjas, 10 gostam
de Maçãs e Peras e 20 gostam de Maçãs, Peras e Laranjas. Logo, 160 - (20 + 20 +10) = 110.

b) Quantas pessoas gostam somente de duas ou mais frutas? O diagrama completamente


preenchido mostra que 85 pessoas gostam de duas ou mais frutas.
Explicando melhor, 20 gostam de Laranjas e Maçãs, 10 gostam de Maçãs e Peras, 35 gostam
de Laranjas e Peras e 20 gostam de Laranjas, Maçãs e Peras. Logo, 20 + 10 + 35 + 20 = 85.

c) Quantas das pessoas entrevistadas não gostam de nenhuma dessas frutas? O conjunto
universo é de 400 pessoas. subtraindo o total de pessoas que gostam de pelo menos uma das 3
frutas, temos:
400 - (100 + 110 + 55 + 20 + 10 + 35 + 20) = 400 - 350 = 50. A resposta é: 50 pessoas não
gostam de nenhuma das três frutas.

2. Problemas envolvendo porcentagem (percentagem)

Para que haja porcentagem, primeiramente deve haver uma grandeza inicial que representa
100 por cento (100%) de alguma coisa. Dessa forma, ao compararmos uma segunda grandeza
com a grandeza inicial, achamos a porcentagem de uma em relação à outra. Algumas situações
envolvendo porcentagem podem ser resolvidas por meio de uma regra de três simples.
Entendemos por porcentagem uma razão centesimal (fração com denominador igual a 100)
que é denominada de taxa percentual e é representada pelo símbolo % (por cento). Por
exemplo, se temos 45%, podemos representá-lo das seguintes formas:

45% = 45
100

Sempre que utilizarmos a regra de três no intuito de determinar porcentagens, devemos


relacionar a parte do todo com o valor de 100%. Os problemas sempre irão fornecer um dos
elementos da grandeza. Basta apenas estruturar as informações. Observe abaixo:

Percentual (%) Grandeza


100 Valor total
% do valor proporcional Valor proporcional

Nas situações envolvendo uma porcentagem, realizamos a multiplicação cruzada por ser uma
grandeza diretamente proporcional. Nos exemplos abaixo, para que não haja confusão entre o
valor a ser encontrado (X) e o símbolo de multiplicar (x), usaremos o símbolo alternativo (*) para
as multiplicações.
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Exemplo 1: Em uma sala de 40 alunos, foi realizada uma pesquisa, a qual apontou que 30
alunos gostam de praticar esportes. Qual é a porcentagem de alunos que gostam de esportes?

40x = 100 * 30
40x = 3000
x = 3000
40
x = 75%
Temos que 75% dos alunos dessa classe gostam de esportes.

Exemplo 2: Em uma promoção, o preço de um objeto foi reduzido de R$ 76,00 para R$ 57,00.
Calcule o valor do desconto em porcentagem.
Devemos primeiramente determinar o valor real do desconto: 76 – 57 = 19. Ao compararmos o
valor do desconto com o valor sem o desconto, obtemos o valor percentual.

76x = 100 * 19
76x = 1900
x = 1900
76
x = 25%
O desconto dado foi de 25%.

Exemplo 3: Uma conta de restaurante, incluindo os 10% de serviço, ficou em R$ 143,00. Qual o
valor da conta sem a taxa de serviço?

110x = 143 * 100


110x = 14300
x = 14300
110
x = 130
A conta sem o valor do serviço é de R$ 130,00.

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Exemplo 4: Um produto que custava R$ 80,00 foi reajustado em 25%. Determine o novo valor
do produto.

100x = 125 * 80
100x = 10000
x = 100
O preço do produto após o reajuste é de R$ 100,00.

Exemplo 5: O preço de um computador é de R$ 2.200,00. Qual será o preço do computador


caso ele sofra um reajuste de 18%?

100x = 2200 * 118


100x = 259600
x = 259600
100
x = 2 596
Caso aconteça o reajuste de 18%, o computador passará a custar R$ 2 596,00.

3. Problemas envolvendo seqüenciais com números, figuras e palavras

Uma sequência é um conjunto ordenado de elementos (números, figuras, letras, figuras


geométricas, palavras etc.), gerado por meio de uma regra de formação. Há várias formas de se
estabelecer uma sequência, o importante é que existem pelo menos três elementos que
caracterizem a lógica de sua formação.

Os problemas apresentam alguns elementos de uma sequência, pedindo que se ache o


elemento seguinte. O modo de se resolver esse tipo de problema consiste em descobrir, por
intuição, observação dos elementos dados e, às vezes, alguns cálculos, qual a regra de
formação e aplicá-la ao último elemento, completando assim a sequência pedida.

O importante é estar atento ao enunciado da questão!!!

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As regras mais aplicadas estão destacadas nas sequências abaixo:

0, 1, 2, 3, 4,...→→→5

Regra: é a sequência dos números naturais, ou seja, cada número, a partir do segundo, é o
anterior somado com 1.
2, 7, 12, 17, 22,... → 27

Regra: cada número, a partir do segundo, é o anterior somado com 5.

177, 166, 155, 144... →→ 133

Regra: cada número, a partir do segundo, é o anterior menos 11.

A, F, K, P... →V

Regra: entre cada letra e a seguinte existem quatro letras não citadas, como A, b, c, d, e, F, g, h,
i, j, K, l, m, n, o, P.

2, 3, 5, 7, 11.... →13

Regra: é a sequência dos números primos.

1, 2, 3, 5, 8, 13.... →21

Regra: cada número, a partir do terceiro, é a soma dos dois anteriores.

2, 3, 6, 18....→→ 108

Regra: cada número, a partir do terceiro, é o produto dos dois anteriores.

192, 96, 32,... →8

Regra: o segundo (ordem 2) é o anterior dividido por 2, o terceiro (ordem 3) é o anterior dividido
por 3. Por aí, se vê que o quarto (ordem 4) seria o anterior dividido por 4.

A, D, H,... (considere a letra k) → M

Regra: o segundo (D) é o primeiro (A) avançando-se duas letras; o terceiro (H) é o segundo (D)
avançando-se três letras; e o quarto será o terceiro avançando-se quatro letras. Detalhando: A,
b, c, D, e, f, g, H, i, j, k, l, M.

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2 , 5 , 6 , ... → 9
3 4 7 8

Regra: as frações são formadas alternando-se os números pares a partir de 2, alternadamente


no numerador e no denominador, e os números ímpares a partir de 3, alternadamente no
denominador e no numerador.
12 , 24 , 36 , ... 48
6 8 10 12

Regra: os numeradores vão aumentando de 12 em 12 e os denominadores, de 2 em 2.

2, 3, 6, 11, 18,....27

Regra: cada número, a partir do segundo, é o anterior somado a cada número da sequência dos
ímpares.

8.640, 480, 40,...→ 10

Regra: cada número é o número anterior dividido pela soma dos algarismos do número anterior.
Explicando: 480 = 8.640/18, onde 18 é a soma de 8, 6,4 e 0:40 480/12, onde 12 é a soma de 4,8
e 0;10= 40/4, onde 4 é a soma de 4 e 0.

Em relação às figuras, não há regras específicas. O modo de se resolver consiste em descobrir,


por intuição, observação dos elementos dados qual o critério definido, completando assim a
sequência pedida. Veja nos exemplos:

Observe que as figuras abaixo foram dispostas, linha a linha, segundo determinado padrão.

Segundo o padrão estabelecido, a figura que substitui corretamente o ponto de interrogação é:

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Resolvendo:
Analisamos cada elemento da sequência temos:
Em cada linha apresentada, as cabeças são formadas por quadrado, triângulo e círculo.
Na 3ª linha já há cabeças com círculo e com triângulo. Portanto, a cabeça da figura que está
faltando é um quadrado.
As mãos das figuras estão levantadas, em linha reta ou abaixadas. Assim, a figura que falta
deve ter as mãos levantadas (é o que ocorre em todas as alternativas).
As figuras apresentam as 2 pernas ou abaixadas, ou 1 perna levantada para a esquerda ou 1
levantada para a direita. Nesse caso, a figura que está faltando na 3ª linha deve ter 1 perna
levantada para a esquerda. Logo, a figura tem a cabeça quadrada, as mãos levantadas e a
perna erguida para a esquerda. Resposta: C.

A figura abaixo representa algumas letras dispostas em forma de triângulo, segundo


determinado critério.

Considerando que na ordem alfabética usada são excluídas as letra “K”, “W” e “Y”, a letra que
substitui corretamente o ponto de interrogação é:
a) P
b) O
c) N
d) M

Resolvendo:
A sequência do alfabeto inicia-se na extremidade direita do triângulo, pela letra “A”; aumenta a
direita para a esquerda; continua pela 3ª e 5ª linhas; e volta para as linhas pares na ordem
inversa – pela 4ª linha até a 2ª linha. Na 2ª linha, então, as letras são, da direita para a esquerda,
“M”, “N”, “O”, e a letra que substitui corretamente o ponto de interrogação é a letra “P”.
Resposta: “a”

Em algumas questões, não há como se determinar uma "regra geral" válida para todos os casos.
O que devemos fazer é, através de muita observação e prática, tentar descobrir a lei de
formação que está envolvida em cada uma dessas seqüências. Observe nos exemplos a seguir:

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Exemplo 1: Complete a seqüência: 1 U 2 D 3 T 4 Q 5 C 6?

SOLUÇÃO: Esta é uma questão bem simples e que uma simples observação nos mostra que os
números (que estão intercalados por letras) seguem a seqüência dos naturais e cada letra que
vem após um número é a inicial do nome desse número. Veja: o 1 está seguido de um U (Um).
O 2 está seguido de um D (Dois)...etc. Logo, ao 6 deve seguir-se um S (Seis). Dessa forma, o
próximo ter mo dessa seqüência deve ser a letra S.

Exemplo 2: Na seqüência seguinte, o número entre parênteses é obtido segundo uma lei de
formação. 63 (21)9 186 (18) 31 85 (?) 17.

O número que está faltando é:


A) 15
B) 17
C) 19
D) 23

SOLUÇÃO: A regularidade que existe na sequência é que o número entre parênteses é igual ao
TRIPLO do resultado da divisão entre os outros dois. Veja 63:9=7 e 7x3 = 21;
186:31=6 e 6x3=18. Seguindo essa mesma linha de raciocínio, o número que está faltando será
igual a 85:17 = 5 e 5x3 =15. Gabarito A.

4. Resolução de problemas envolvendo frações

Fração é a representação matemática das partes de determinada quantidade que foi dividida
em pedaços ou fragmentos iguais. As frações são úteis em várias situações, principalmente
para representar algo que não conseguimos apresentar através de números naturais.

Vamos utilizar como exemplo a seguinte situação:


Maria comprou uma pizza e dividiu em 4 fatias iguais. Como não estava com muita fome, ela
comeu apenas uma fatia. Que fração da pizza Maria conheceu?
Vemos no texto acima que das 4 fatias de pizza que Maria tinha, ela comeu apenas uma, ou
seja, 1 de 4. Isso pode ser escrito como uma fração:

1/4 ou 1
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No exemplo, o número 1 representa o numerador da fração e indica quantas partes foram


tomadas. Já o número 4, representa o denominador da fração e indica em quantas partes o
todo foi dividida. Por ter dividido a pizza em 4 partes iguais, então uma pizza inteira corresponde
à fração 4/4 ou 4
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Quando o denominador está entre os números 2 e 9, lemos da seguinte forma: 2 (meio), 3


(terço), 4 (quarto), 5 (quinto), 6 (sexto), 7 (sétimo), 8 (oitavo) e 9 (nono).

Já as frações decimais, ou seja, com denominador 10, 100, 1000…, utilizamos a nomenclatura:
10 (décimos), 100 (centésimos), 1000 (milésimos), e assim por diante.

Para os demais números, ou seja, os que estão após o 9 e não são decimais, utilizamos a
palavra avos após o denominador.

Existem problemas matemáticos que utilizam, na sua resolução, equações e expressões


numéricas. Trabalharemos agora com problemas que envolvem frações e veremos como aplicar
a noção de inteiros e parte desses inteiros quando eles assumirem valores reais.

Veja alguns exemplos e as explicações passo a passo de como encontrar a solução desse tipo
de problema e de como a fração pode ser encontrada em situações problemas.

Exemplo 1: As árvores de um parque estão dispostas de tal maneira que se construíssemos


uma linha entre a primeira árvore (A) de um trecho e a última árvore (B) conseguiríamos
visualizar que elas estão situadas à mesma distância uma das outras.

De acordo com a imagem acima, que fração que representa a distância entre a primeira e a
segunda árvore?
a) 1/6
b) 2/6
c) 1/5
d) 2/5

Observe que, pela imagem, o espaço entre a primeira árvore e a última foi dividido em cinco
partes. Portanto, este é o denominador da fração.
Já a distância entre a primeira e a segunda árvore é representada por apenas uma das partes e,
por isso, trata-se do numerador.
O número 1 é o numerador e representa o trecho entre a primeira e segunda árvore.
O número 5 é o denominador e representa o número de partes que a distância foi dividida.
Sendo assim, a fração que representa o espaço entre a primeira e a segunda árvore é 1/5, pois
entre os 5 trechos em que o percurso foi dividido as duas árvores estão situadas no primeiro.
Resposta correta: c) 1/5.

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Exemplo 2: Observe a barra de chocolate a seguir e responda: quantos quadradinhos deve-se


comer para consumir 5/6 da barra?

a) 15
b) 12
c) 14
d) 16

Se contarmos quantos quadradinhos de chocolate temos na barra apresentada na imagem


encontraremos o número de 18.
O denominador da fração consumida (5/6) é 6, ou seja, a barra foi dividida em 6 partes iguais,
cada uma com 3 quadradinhos.
Para consumir a fração de 5/6 então devemos pegar 5 pedaços de 3 quadradinhos cada e,
assim, consumir 15 quadradinhos de chocolate.
Resposta correta: a) 15 quadradinhos.

Confira outra maneira de resolver essa questão.


Como a barra possui 18 quadradinhos de chocolate e deve-se consumir 5/6, podemos realizar
uma multiplicação e encontrar o número de quadradinhos que corresponde a essa fração.
Sendo assim, come-se 15 quadradinhos para consumir 5/6 da barra.

Exemplo 3: Vinte colegas de trabalho resolveram fazer uma aposta e premiar aqueles que mais
acertassem os resultados dos jogos de um campeonato de futebol. Sabendo que cada pessoa
contribuiu com 30 reais e que os prêmios seriam distribuídos da seguinte forma:
 1º primeiro colocado: 1/2 do valor arrecadado;
 2º primeiro colocado: 1/3 do valor arrecadado;
 3º primeiro colocado: recebe a quantia restante.

Quanto, respectivamente, cada participante premiado recebeu?


a) R$ 350; R$ 150; R$ 100
b) R$ 300; R$ 200; R$ 100
c) R$ 400; R$ 150; R$ 50
d) R$ 250; R$ 200; R$ 150

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Primeiramente, devemos calcular o valor arrecadado.


20 x R$ 30 = R$ 600
Como cada uma das 20 pessoas contribuíram com R$ 30, então a quantia utilizada para
premiação foi de R$ 600.
Para saber quanto cada ganhador recebeu devemos realizar a divisão do valor total pela fração
correspondente.
1º colocado: recebeu metade de seiscentos reais, logo, recebeu trezentos reais.
2º colocado: recebeu um terço de seiscentos reais, logo, recebeu duzentos reais
3º colocado: o restante. Devemos somar quanto os outros ganhadores receberam e subtrair do
valor arrecadado.
300 + 200 = 500
600 - 500 = 100, logo, o 3º colocado recebeu cem reais.
Resposta correta: b) R$ 300; R$ 200; R$ 100.

Exemplo 4: João Carlos é operário e seu salário é de apenas 520 reais por mês. Gasta com

aluguel e com alimentação da família. Esse mês ele teve uma despesa extra: do seu
salário foram gastos com remédios. Sobrou dinheiro algum dinheiro para João Carlos?
Resolução:
Para saber se o salário de João Carlos foi suficiente para pagar todas as suas despesas é
preciso encontrar o valor que ele gastou com o pagamento do aluguel, com a alimentação e
com os remédios. Então, vejamos:

1 de 520 = 520 : 4 x 1 = 130.


4
2 de 520 = 520 : 5 x 2 = 104 x 2 = 208
5
3 de 520 = 520 : 8 x 3 = 195.
8

Concluímos que ele gastou com essas despesas um total de 130+208+195 = 533 reais.
Portanto, não sobrou nada de seu salário; pelo contrário, ele ficou devendo, pois suas despesas
foram 13 reais a mais que seu salário.

Nos problemas envolvendo frações verifica-se a necessidade de conhecer as operações com


adição, subtração, divisão e multiplicação de frações. Também é necessário que se estruture as
informações diante das várias possibilidades que o problema pode apresentar sobre o assunto.

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1.5 Raciocínio Lógico Matemático

Denominamos proposição a todo conjunto de palavras ou símbolos que exprimem um


pensamento de sentido completo.

EXEMPLOS:
a) A lua é um satélite da Terra.
b) 7 < 9
c) Pelé é o nome de um planeta do Sistema Solar.

As proposições são sentenças fechadas e que podem ser classificadas como verdadeiras ou
falsas. Uma sentença do tipo x > 2 não pode ser considerada uma proposição pois o julgamento
de sua veracidade vai depender do valor atribuído à variável x. Sentenças deste tipo são
denominadas abertas.

EXEMPLOS:
a) "Fulano" é jogador de futebol.
b) 3x + 2 = 11
c) "Ela" é eficiente.

Uma proposição é uma declaração (afirmativa ou negativa). Uma proposição pode ser ou
verdadeira ou falsa. Quando ela é verdadeira. atribuímos-lhe o valor lógico V: quando é falsa, o
valor lógico F

Examine as seguintes sentenças:

"Sete mais dois é igual a nove" - é uma declaração (afirmativa); portanto, uma proposição.
Sabemos ser verdadeira (valor lógico V).

"Belém não é a capital do Brasil" - é uma declaração (negativa); portanto, uma proposição.
Sabemos ser verdadeira (valor lógico V).

"Sete mais dois é igual a quinze" - é uma declaração (afirmativa); portanto, uma proposição.
Sabemos ser falsa (valor lógico F).

"Brasília não é a capital do Brasil" - é uma declaração (negativa); portanto, uma proposição.
Sabemos ser falsa (valor lógico F).

"O dobro de cinco é dez?" - é uma pergunta, e não uma declaração. Portanto, não é uma
proposição. Não se pode atribuir a ela um valor lógico (V ou F). "João, vá estudar sua lição" - é
uma sentença imperativa, e não uma declaração.

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Proposições Abertas e Proposições Fechadas

Proposição fechada - é aquela que podemos garantir como sendo verdadeira ou falsa. Todas as
proposições vistas acima são fechadas. Proposição aberta - é aquela que contém uma variável,
um elemento desconhecido, e. portanto, não podemos garantir que seja verdadeira ou falsa.
Exemplos; *x+3=7"
"A cidade x é a capital da Argentina"
Essas proposições serão verdadeiras ou falsas, dependendo do valor que tiver a variável x.

Proposições Simples e Proposições Compostas

Uma proposição poderá ser simples ou atômica, se não contém nenhuma outra proposição
como parte integrante de si mesma.

EXEMPLOS:
a) p: Carlos é inteligente.
b) q: 7 é um número par.

Uma proposição será denominada composta se for formada pela combinação de duas ou mais
proposições simples.

EXEMPLOS:
a) p: Carlos é inteligente e Manoel é torcedor do Botafogo.
b) q: Se Pedro é sozinho, então é infeliz.

OBS: Normalmente representaremos as proposições simples ou compostas por letras


minúsculas do nosso alfabeto, como nos exemplos anteriores.

Conectivos e modificadores:

São termos, símbolos ou palavras que usamos para nar proposições simples, tornando-as
proposições compostas. É usual representarmos as proposições compostas ou simples através
de tabelas das possibilidades de seus valores lógicos (V ou F), que denominaremos
tabelas-verdade. Após o estudo dos conectivos iremos desenvolver um estudo mais detalhado
sobre as tabelas-verdade.

Os principais conectivos e modificadores usados em lógica são:

A) Negação: Se uma proposição p for verdadeira, a sua negação (-p) será falsa e se a
proposição p for falsa, a sua negação -p será verdadeira.

A tabela-verdade que representa uma proposição p e a sua negação -p será:


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p ~p
V F
F V

B) Conjunção ("e"), símbolo ^

Dadas duas proposições p e q, a conjunção dessas proposições será a proposição composta p


e q (p ^ q), que só será verdadeira quando p e q forem ambas verdadeiras, sendo falsa nos
demais casos. A tabela verdade da conjunção p ^ q será:

p q p^q
V V V
V F F
F V F
F F F

EXEMPLOS:
Indique o valor lógico das proposições seguintes:

a) "A neve é branca e o sal de cozinha é doce"


Resposta: Falso, pois a primeira proposição é verdadeira e a segunda é falsa (linha 2 da
tabela-verdade).
b) "O algodão é duro e Porto Alegre é a capital do Rio Grande do Sul."
Resposta: Falso, pois a primeira proposição é falsa e a segunda verdadeira (linha 3 da
tabela-verdade).

C) Disjunção: ("ou"), símbolo v

Dadas duas proposições p e q, a disjunção dessas proposições será a proposição composta "p
ou q" (p v q), que será verdadeira quando, pelo menos uma das proposições p ou q for
verdadeira, ou seja, a disjunção só será falsa quando ambas as proposições forem falsas.

A tabela-verdade da disjunção p v q será:

p q pvq
V V V
V F V
F V V
F F F

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EXEMPLOS: Qual o valor lógico das proposições seguintes:

a) "Paris é a capital da França ou 1+2=7"


Resposta: Verdadeiro, pois a primeira proposição é verdadeira e a segunda é falsa. (linha 2 da
tabela-verdade).

b) "9 é um número primo ou 16 é múltiplo de 4".


Resposta: Verdadeiro, pois a primeira proposição é falsa, mas a segunda é verdadeira. (linha 3
da tabela-verdade)

c) "15 é um número par ou o Brasil fica na América do Norte"


Resposta: Falso, pois ambas as proposições são falsas. (linha 4 da tabela-verdade).

D) Condicional: ("Se p então q), símbolo: p→q

A proposição condicional "se p então q" é uma proposição composta que só admite valor lógico
falso no caso em que a proposição p é verdadeira e a proposição q é falsa, sendo verdade nos
demais casos.

A tabela-verdade da proposição condicional é:

p q p→q
V V V
V F F
F V V
F F V

OBS: Pode parecer muito estranho ao estudante que a proposição condicional seja verdadeira
até nos casos em que a primeira sentença seja falsa. Como exemplo, sugiro que pensemos
numa situação do tipo. Uma pessoa chega perto de uma porta onde se lê: "Se você é torcedor
do Flamengo, então não pode entrar." A pessoa era torcedora do Botafogo e entrou.

Podemos considerar que sua atitude estava de acordo com a frase lida, e também estaría caso
resolvesse não entrar, já que nada era dito aos torcedores dos demais times.

Um outro exemplo é a proposição: "Se a Terra é plana, então o quiabo é um mineral", é


considerada logicamente verdadeira, pois a primeira proposição é falsa e a segunda também é
falsa. (linha 4 da tabela-verdade).

Mais um exemplo: A proposição: "Se o alface é um vegetal, então 4+3 = 9" é considerada
logicamente falsa, pois a primeira proposição é verdadeira e a segunda é falsa. (linha 2 da
tabela-verdade).
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Uma outra forma de observarmos uma proposição condicional é considerá-la como a inclusão
de um conjunto (p), em outro (q). Ou seja, sempre que p ocorre, q também ocorre.

Podemos sempre imaginar através de um diagrama, que o condicional p→q representa um


conjunto associado a p, contido em outro conjunto associado a q.

q
p

EXEMPLO: Se o jovem é escoteiro, então é real. A proposição condicional pode ser


representada da seguinte forma:

Pessoas que são


leais

Escoteiros

E) Proposição Bicondicional: ("p se e somente se q"), símbolo p q

O valor lógico da proposição bicondicional só será verdadeiro no caso em que ambas as


proposições apresentarem valores lógicos iguais, ou seja, as duas verdadeiras ou as duas
falsas.

A tabela-verdade da proposição bicondicional será:

p q p q
V V V
V F F
F V F
F F V

EXEMPLO:
A proposição: "O açúcar é doce, se e somente se o Brasil está na América do Sul" é
logicamente verdadeira, pois a primeira proposição é verdadeira e a segunda também é
verdadeira. (linha 1 da tabela-verdade).
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Negação de proposições

Para negarmos uma proposição composta ligada pelo conectivo operacional “E” , basta
negarmos ambas as proposições individuais(simples) e trocarmos o conectivo “e” pelo
conectivo”ou”. Ou seja, transformaremos uma conjunção em uma disjunção. Vejamos;
Ex:“Pedro é Mineiro e João é Capixaba”.
 p= Pedro é Mineiro
 q= João é Capixaba
Negando-a ,temos:
Pedro não é mineiro ou João não é capixaba.

Para negarmos uma proposição composta ligada pelo conectivo operacional “OU” , basta
negarmos ambas as proposições individuais(simples) e trocarmos o conectivo “ou” pelo
conectivo”e”. Ou seja, “transformaremos” uma disjunção inclusiva em uma conjunção. Vejamos;
“Augusto é feio ou Maria é Bonita”.
 p= Augusto é feio
 q= Maria é bonita

Negando-a, temos:
“Augusto não é feio e Maria não é bonita” .

Para negarmos uma proposição com a estrutura de uma disjunção exclusiva,


transformá-la-emos em uma estrutura bicondicional. Vejamos;
“Ou João é rico ou Pedro é Bonito”.
 p= João é rico
 q= Pedro é Bonito

Negando-a temos:
“João é rico se e somente se Pedro é bonito”

Para negarmos uma proposição condicional, repete-se a primeira parte troca-se o conectivo por
“e” e nega-se a segunda parte.Vejamos:
Ex: Se sou inteligente então passarei de ano.
 p= Sou inteligente
 q= Passarei de ano

Negando-a, temos;
“Sou inteligente e não passarei de ano”.

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Implicação Lógica: Como visto anteriormente que uma proposição condicional é representada
simbolicamente por p q, que se lê da forma “se p, então q”. Agora essa condicional será
relacionada com a implicação lógica.
Definição: Uma proposição condicional p q é uma implicação lógica se for uma tautologia.
Notação: p q (lê-se p implica q)
As proposições p e q são denominadas hipótese e tese, respectivamente.
Implicação lógica é uma relação entre duas proposições compostas dadas e uma tautologia.
Portanto, na composição de uma tabela-verdade que apresenta tautologia, a partir da
condicional p q, ter-se-á o valor lógico V na última coluna.

Argumento válido: antes de chegar à definição de argumento, vejamos um exemplo.


Considere a seguinte afirmação: “A cidade de São Paulo pertence ao Brasil”. Será que essa
afirmação é verdadeira? Vejamos algumas proposições importantes para chegarmos a uma
conclusão:
 P1: A região Sudeste é uma região do território brasileiro;
 P2: O estado de São Paulo pertence à região Sudeste;
 P3: A cidade de São Paulo está dentro do estado de São Paulo.

Se a cidade de São Paulo está dentro do estado de São Paulo, então ela pertence à região
Sudeste e, por consequência, está no território brasileiro. Logo a cidade de São Paulo pertence
ao Brasil.
Após analisarmos todas as afirmações, é possível confirmar que a cidade de São Paulo
realmente pertence ao Brasil. Mas só foi possível constatarmos a veracidade dessa afirmação
após a análise das proposições P1, P2 e P3. No estudo da lógica matemática, essas proposições
são conhecidas como premissas. A partir dessas premissas, chegamos a uma conclusão, que
pode ser identificada como Q. Uma sequência de premissas que levam a uma conclusão é
conhecida como argumento. Um argumento constituído por premissas P1, P2,..., Pn e com uma
conclusão Q pode ser representado da seguinte forma:
P1, P2,..., Pn ? Q

Um argumento só será considerado válido se todas as premissas tiverem o valor lógico V, o


mesmo da conclusão. Portanto, podemos afirmar que um argumento será válido se todas as
premissas forem verdadeiras e levarem a uma conclusão também verdadeira. Um argumento
não válido é conhecido como sofisma ou falácia.
Vamos analisar outro exemplo:
1. Em minha escola há meninos e meninas;
2. Existem meninos que não gostam de estudar;
3. Existem meninos da minha escola que não gostam de estudar.
Temos um argumento em que as afirmações 1 e 2 são as premissas e a afirmativa 3 é a
conclusão. Mas a conclusão não é verdadeira, pois não temos premissas que validem a
conclusão. Portanto, esse argumento não é válido e trata-se de um sofisma, ainda que o
conteúdo seja verdadeiro.
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