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"É impossível avaliar a força que possuímos sem medir o tamanho do obstáculo
que podemos vencer, nem o valor de uma ação sem sabermos o sacrifício que ela comporta."
(H. W. Beecher)
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SUMÁRIO
1- Introdução á Robótica........................................................................................4
2- Posição de Transporte.......................................................................................4
3- Segurança ao Trabalhar com Robô..................................................................4/5
3.1- ISO
3.2- Riscos de Colisão Mecânica
3.3- Botões de Emergência
3.4- Riscos Elétricos
3.5- Atenções ao Programador
4- Aplicações do Robô...........................................................................................5
5- Singularidade de Eixos ..................................................................................5/6
6- Inicialização do Robô .......................................................................................6
6.1- Calibração
7- Conhecimento do KCP .............................................................................8/9/10
7.1- Interface Homem Máquina (IHM)
7.2- TP do Fanuc
7.3- TP do ABB
7.4- Controle por Joystick e Membrana Eixo a Eixo
8- Movimentação com Robô em Manual Eixo a Eixo.............................................10
9- Sistemas de Coordenadas Cartesiana (Word, base, ferramenta - tool..........11/12/13
9.1- Todos os Sistemas de Coordenadas
10- TCP, TCP Externo e Base.........................................................................14/15
10.1- x, y, z 4 pontos
11- Identificação de Carga (pay load) .................................................................. 15
12- Movimentos; ptp, lin, circ, cont, Movimento de Busca................................ 16/17
13- Atividades em Sala da Apostila.................................................................18/19
Exercício Prático para Criação de Rotina
Criação para Movimento de Espera
Modificação de Linhas de Movimento
Mudança de Itens das Linhas de Movimento
Atividade em Sala Criação de Programa
Atividade em Sala
14- Noções Mecânicas dos Robôs................................................................... 20/21
14.1- Transmissões
14.2- Servos Motores
14.3- Resolvers e Encoders
14.4- Prolongadores
14.5- CPU
15- Drives de Comando e Potência.......................................................................22
15.1- Placas de Segurança e Módulos de I/O
15.2- Tomadas dos Robôs e seus Slaves
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1-Introdução á robótica
2-Posição de Transporte
• A posição de transporte e muito importante para garantir o perfeito funcionamento das partes
mecânicas, deve se olhar nas partes do robô se ha uma indicação de fábrica para a posição de
transporte, senão devem ficar todos os eixos „espremidos contra o robô como na figura abaixo:
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2.3-Botões de Emergência
Todos os robôs saem de fábricas com botões de emergência no seu controlador e ou no armário de
comando, pois o programador ao ter algum tipo de problema acionara o botão parando
imediatamente o robô, pois os robôs podem ter movimentos inesperados, e o botão é a maneira mais
rápida de parar o robô em caso de algum tipo de emergência. E há também uma tecla ou membrana
que para o robô pela aceleração causando menos desgaste ao robô e a seu slave.
2.4-Riscos Elétricos
Os maiores riscos elétricos são: tensão de chaves principais, cabos de alimentação dos motores,
fontes de alimentação para ferramentas, e as tensões de comando, esta não tão perigosas, mas
podem colocar o funcionamento do robô em avarias.
Lembrando que robô parado não e robô desenergizado e nunca ligue nada sem ter certeza.
2.5-Atenções ao Programador
Todos os programadores ao iniciar a programação devem isolar a área de trabalho, ter a certeza que
o sistema de segurança do robô esta OK. Deve-se criar via software ou hardware sistema de
confirmação ou proteção para os trabalhos dos robôs, como foto células, escâner, sensores ópticos
visando à proteção do operador, pois ele estará colocando a sua própria vida em risco quando não
age corretamente.
4-Aplicações do Robô
5-Singularidade de eixos
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6-Inicialização do Robô
6.1-Calibração
Calibração, masterização ou sincronismo é a operação de “mostrar” para os drives de comando dos
motores, servos, resolvers ou encoder, onde esta o ponto zero do robô, com isso o robô terá uma
referência inicial. Todos os robôs saem de fábrica com uma marca em cada eixo (nônio) como
mostra a ilustração abaixo:
O que varia de robô para robô é o sistema de calibração, pois alguns fabricantes usam relógios
comparadores ou sensores de posição, já outros bastam colocar na posição definida dos eixos
(nônio) e acessar telas especificas para confirmação, alguns robôs possuem varias formas de
calibração.
A calibração é a primeira atividade a ser feita pelo operador ou programador, em robôs novos, não é
permitido fazer programas e nem seu funcionamento em automático.
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7-Conhecimento do KCP
7.1-Interface Homem-Máquina
Interface Homem - Maquina ou IHM TP e muito importante para o programador, pois toda a
programação será desenvolvida nele, o ambiente gráfico do controlador que ao longo do tempo foi
ficando mais amigável, com a introdução do Windows facilitou a vida dos programadores e
operadores.
Nos robôs atuais as IHMs são coloridas, em vários idiomas com semelhanças com software comum
dos usuários domésticos.
Nos exemplos abaixo mostramos o TP do Kuka, Fanuc e ABB.
KCP do KUKA
Nos TP dos novos robôs é possível programar teclas para atuar algo no processo facilitando a
programação, como por exemplo, abrir garra, fechar garra.
Alguns TP’s são parecidíssimos com um PC, com letras e números como membranas e outros com
controle no display com a tela sensível ao toque, mas para usar as letras deve se fazer combinações
com os números como nos celulares.
Mas ha ainda muitos robôs no mercado, que seu TP não é colorido, com ambiente com linguagem
DOS, e com pouquíssimas linhas de programação ficando assim menos amigável para os
operadores e programadores.
7.2-TP do Fanuc
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Word
Base
No sistema de coordenada base, a coordenada é transferida para a base externa como uma
ferramenta, ou a própria estação de trabalho do robô, assim facilitando a orientação dos
programadores.
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Ferramenta (tool)
É umas das atividades mais importantes do “Startup” inicial do robô, pois será a referência da
ferramenta no espaço, também pode se ter mais de um TCP, no exemplo abaixo o TCP está na
ponta da tocha lembrando que pode ser feito pelo sistema 4 pontos ou por introdução numérica
quando sabemos a matemática da ferramenta.
A ferramenta que já tiver seu TCP, não dever ser mudada nem sofrer colisão, pois mudara toda sua
precisão.
Há também a possibilidade de atrelar o valor analógico de uma pistola de cola ou soda mig ao TCP,
assim quando operador diminuir a velocidade do robô ele mandara novos valores analógicos para
seus escravos.
Tool Center Point ou TCP (ponto central da ferramenta) é o sistema de transferência da coordenada
do robô (figura 1) para a ferramenta (figura 2 e 3), facilitando a programação, pois a ferramenta
fixada no robô ira se locomover e rotacionar com a referencia do TCP fixo num ponto especifico do
objeto de trabalho.
O sistema de programação de ferramenta varia de robô para robô, mas o mais usado e o sistema 4
ponto para ferramenta fixa.
O TCP é muito importante para o processo, pois há aplicações em que a tolerância deve ser o menor
possível como, por exemplo, na solda á laser ou corte á laser. Há também o TCP externo e o TCP
fixo, sendo que cada um tem sua medição.
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Coloca a chave em T2
ENTR.SERV. SERVICE DETERMINAÇÃO DE DADOS DE CARGA
Suply eixos3 done tab tab+ start dead man tecla de arranque
OBS: depois de feito coloca o Nº da ferramenta, pressiona backup e depois assign tool
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12-Movimentos
Os movimentos dos robôs são gravados como PTP, linear e circular, alguns robôs tem outros nomes de
movimento, mas também são baseados nesses movimentos declarados, só mudando as variações de mm,
segundo ou ângulo.
Os movimentos de junta livre são obrigatórios em alguns padrões de empresas por serem mais rápido e por
desgastarem menos as partes mecânicas do robô, deve se ter atenção nesse movimento, pois às vezes à
trajetória programada não condiz com a esperada, por isso há aplicações em que não são possíveis esses
tipos de movimento, é necessária uma precisão exata, como por exemplo, a pega de um produto.
Nesse caso são normalmente usados movimentos LINEARES.
No exemplo acima vemos que o primeiro ponto do circulo é um PTP por isso dizemos que só ha dois pontos
circulares PA (ponto auxiliar) PD (ponto de destino).
Movimento de Busca
Este tipo de movimento é muito utilizado para paletização, pois seu funcionamento usa um sensor que ao
“enxergar” o produto, o robô automaticamente acionará sua lógica processado todos os produtos que
estiverem entre os pontos de entrada e saída, por isso, o programador marcará dois pontos, primeira pega e
ultima pega, e tudo que estiver entre estes pontos será processado, economizando assim sensores e tempo
de programação.
Lembrando aos programadores de fazerem uma memória de verificação dos sensores, pois se o sensor
falhar o robô destruirá o produto até dar torque de eixo.
Em aplicação de cola é muito utilizado esse recurso, pois o programador pode variar a quantidade no vértice
da peça apenas na aproximação não precisando reprogramar o robô no espaço.
13-Exercício 1
4- É possível se criar programas e colocar o robô em automático sem a calibração? Por quê?
5- Como se chama a transferência da coordenadas que está na flange do robô para a ferramenta?
13-Exercício 2
2- E com operador?
5-A uma maneira de se parar o robô sem acionar o circuito de emergência? Qual?
14.1-Transmissões
Quando falamos de transmissões estamos falando dos sistemas de transmissões mecânica dos robôs,
há algumas diferenças mecânicas entre os fabricantes de robôs, mas o conceito é o mesmo para
todos os robôs, servos, redutores, engrenagem, correias, cardans. Lembrando que estes servos
motores podem são controlados por resolver ou encoder.
A mecânica dos robôs é muito resistente, pois as peças (braço, manípulo e base) são de ferro
fundido ou alumínio, hoje a media de garantia mecânica dada pelo fabricante é de 10 anos, e se
deve ter muito cuidado com os prazos de manutenção dos servos motores, armário de comando etc.
Abaixo vemos o manípulo as letras 1, 2 e 3 são os cardans, 4 base e pinos de referência da conexão
com o eixos 3 e os servos, 5 nônio do eixo 5, 6 a flange do eixo 6.
14.2-Servos Motores
O servo motor é um dispositivo que converte um sinal elétrico em movimento, os robôs industriais
normalmente tem 6 motores, há robôs com 3, 4,5,7 servos motores ou mais.
Os servos dos robôs trabalham em conjunto com outros equipamentos eletrônicos, para gerar maior
precisão eles são os resolvers e encoders, aí todas essas informações vão para os drives de comando
que faz o pré processo e depois manda para o PC do robô gravando a posição ou indo até a posição
gravada.
14.3-Resolvers e Encoders
Resolvers e encoders são dispositivos elétrico-mecânico capaz de medir deslocamento angular ou
linear, junto aos servos eles são chamados de transdutor de movimento.
A diferença entre eles está no tratamento do pulso, pois o resolver é mais resistente e trabalha com
pulso senoidal analógico, já o encoder trabalha com pulso digital. Qual será o melhor? A maioria
das empresas de robôs usa o resolver, pois tem uma precisão maior, mas a Fanuc, por exemplo, usa
o encoder.
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14.4-Prolongadores
Prolongadores são acessórios dos robôs que quando há um erro de projeto ou o robô necessita de
maior área de atuação, o acréscimo desse acessório se faz apenas desparafusando a conexão do eixo
3 e conectando o prolongador ao manípulo central, como no exemplo acima, lembrando de mudar
os dados de máquinas. Existem outros robôs que é necessária a troca dos eixos 3,4,5 e 6,
aumentando o custo do projeto, por isso esse acessório e muito importante para o projeto.
Abaixo vemos um PC do robô e seus componentes.
14.5-CPU
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FIM