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Foto de Morgana da série: As aventuras de Merlin, BBC Foto de Yennefer da série: The Witcher, Netflix.
Durante certo período da Idade Média, assim como o branco remete à pureza e à beleza, o
preto trazia a conotação contrária, sendo sinal visível de uma natureza ruim, malvada, pagã e
transgressora. A rejeição à cor preta não se limitava às vestimentas, mas aos cabelos, olhos e
acima de tudo, à pele. Entretanto, a cor passou a ganhar uma outra perspectiva com o tempo,
sendo até inserida posteriormente de forma positiva pela Igreja Católica.
Quando o preto começou a ser visto em tecidos, os profissionais responsáveis pelo
tingimento eram desprezados pelas demais corporações de ofícios e até temidos pela população.
No olhar da sociedade, o tingimento era quase uma alquimia para poder chegar na cor desejada,
ainda mais o preto, que muitas vezes era feito através do uso da nogueira, árvore que,
esporadicamente, representava maus presságios.
A Alquimia, estudo precursor da medicina e química, foi usado pela Igreja Católica
durante um tempo, até que o Tribunal do Santo Ofício, também conhecido como Inquisição,
passou a existir em certas regiões da Alemanha, Suíça, França e Espanha, perseguindo vários
sábios e estudiosos dos elementos químicos, uma vez que esses estudos passaram a ser
ART256-A HISTÓRIA DA MODA I - Atividade 2 - Jéssica Cicarini, Julia Abritta e Juliana Oliveira