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TERMO ADITIVO AO CONTRATO DE TRABALHO.

De um lado a empresa xxx., inscrita no CNPJ xxx, situada na xxx, CEP: xxx, neste ato
representada pelo seu diretor, xxx, doravante denominado EMPREGADOR,e, de
outro lado xxx , brasileiro, estado civil, carteira de identidade nº xxx, CPF xxx,
portador da Carteira Profissional nº xxx, série xxx, residente e domiciliado na xxx,
CEP xxx, doravante denominado EMPREGADO, têm como justo e acertado o
presente Termo Aditivo ao Contrato de Trabalho que se regerá através das
clá usulas abaixo.
-CLÁ USULA PRIMEIRA: Alteraçã o do Contrato para o regime de tele trabalho.
Por mú tuo acordo entre as partes, a partir da assinatura do presente instrumento,
o Contrato de Trabalho em epígrafe para a ser regido pelas normas do
Teletrabalho incertas na lei nº 13.467/2017, artigos 62, III, 75 A, 75, B, 75 C, 75 D e
75 E, que passam a fazer parte da Consolidaçã o do Trabalho, observando ainda as
clá usulas a seguir dispostas.
-CLÁ USULA SEGUNDA: Natureza do contrato.
A partir da assinatura do aditivo contratual em epigrafe, o contrato de trabalho por
prazo indeterminado passa a ser Contrato de Teletrabalho, com a prestaçã o de
serviços preponderantemente fora das dependências da empresa e com a
utilizaçã o de tecnologias de informaçã o e de comunicaçã o.
- CLÁ USULA TERCEIRA: Comparecimento do Empregado nas dependências da
empresa:
Caso seja necessá rio o comparecimento do Empregado nas dependências da
empresa, para a realizaçã o de atividades específicas que exijam a presença do
mesmo, nã o fica descaracterizado o regime de teletrabalho.
- CLÁ USULA QUARTA: Funçã o exercida pelo Empregado.
O empregado continuará a exercer a funçã o de xxx, contudo o trabalho será
realizado fora das dependências da empresa.
- CLÁ USULA QUINTA: Responsabilidade pela aquisiçã o dos equipamentos
necessá rios ao desempenho do trabalho:
Fica estabelecido que a responsabilidade pela aquisiçã o, manutençã o ou
fornecimento dos equipamentos tecnoló gicos e da infraestrutura necessá ria e
adequada à prestaçã o do trabalho remoto (home office) é de responsabilidade do
Empregado.
PARÁ GRAFO Ú NICO: Qualquer outra despesa necessá ria ao desempenho do
trabalho deverá ser aprovada previamente pela empresa, que caso concorde,
procederá ao reembolso mediante prévia apresentaçã o de nota fiscal pelo
empregado.
- CLÁ USULA SEXTA: Ausência de Controle de Jornada.
Com a assinatura do presente aditivo contratual, fica pactuado que o Empregado
fica isento de controle de jornada, nos moldes do artigo 62, inciso III, acrescentado
à CLT através da lei nº 13.467/2017.
- CLÁ USULA SÉ TIMA: Transiçã o de regime.
Poderá ser realizada a alteraçã o do regime de tele trabalho para o presencial por
determinaçã o do empregador, garantido prazo de transiçã o mínimo de quinze dias,
com correspondente registro em aditivo contratual.
- CLÁ USULA OITAVA: Precauçã o contra acidentes de trabalho e doenças
ocupacionais.
O Empregado declara que está ciente das precauçõ es a tomar a fim de evitar
doenças e acidentes de trabalho, mediante assinatura do termo de
responsabilidade em anexo, comprometendo-se a seguir as instruçõ es fornecidas
pelo Empregador.
-CLÁ USULA NONA: Manutençã o das demais clá usulas contratuais.
O contrato de trabalho fica ratificado em todos os seus termos, clá usulas e
condiçõ es nã o expressamente alteradas por este documento, que à quele se integra
formando um todo, ú nico e indivisível para todos os efeitos legais.
- CLÁ USULA DÉ CIMA: Para dirimir quaisquer conflitos ou controvérsias oriundas
do contrato de tele trabalho em apreço, será competente o foro da Comarca de xxx-
xx, em consonâ ncia com o artigo 651 da CLT, que permanece inalterado.
Assinado por ambas as partes em duas vias de igual teor, na presença das
testemunhas abaixo assinadas.
Salvador, xx de xxx de 201x.
____________________
Assinatura do empregado
____________________
Assinatura do empregador
Testemunhas:
___________________________ ________________________
CPF: CPF:
Endereço: Endereço:
NR 17 - NORMA REGULAMENTADORA 17

ERGONOMIA

Ao que se aplicado em teletrabalho

7.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a


adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e
desempenho eficiente.

17.1.1. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento,


transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições
ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho.

17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características


psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica
do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme
estabelecido nesta Norma Regulamentadora.

17.3. Mobiliário dos postos de trabalho.

17.3.1. Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de
trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição.

17.3.2. Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas,
mesas, escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de boa
postura, visualização e operação e devem atender aos seguintes requisitos mínimos:

a) ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de


atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do
assento;

b) ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador;

c) ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação


adequados dos segmentos corporais.

17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes
requisitos mínimos de conforto:

a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida;

b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento;


c) borda frontal arredondada;

d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar.

17.3.4. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, a partir da
análise ergonômica do trabalho, poderá ser exigido suporte para os pés, que se adapte ao
comprimento da perna do trabalhador.

17.4. Equipamentos dos postos de trabalho.

17.4.1. Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar


adequados às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho
a ser executado.

17.4.2. Nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitação, datilografia
ou mecanografia deve:

a) ser fornecido suporte adequado para documentos que possa ser ajustado
proporcionando boa postura, visualização e operação, evitando movimentação frequente
do pescoço e fadiga visual;

b) ser utilizado documento de fácil legibilidade sempre que possível, sendo vedada a
utilização do papel brilhante, ou de qualquer outro tipo que provoque ofuscamento.

17.4.3. Os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com


terminais de vídeo devem observar o seguinte:

a) condições de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela do equipamento à


iluminação do ambiente, protegendo-a contra reflexos, e proporcionar corretos ângulos
de visibilidade ao trabalhador;

b) o teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao trabalhador ajustá-lo


de acordo com as tarefas a serem executadas;

c) a tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de maneira que as
distâncias olho-tela, olho- teclado e olho-documento sejam aproximadamente iguais;

d) serem posicionados em superfícies de trabalho com altura ajustável.

17.6. Organização do trabalho.

17.6.1. A organização do trabalho deve ser adequada às características psicofisiológicas


dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.

17.6.4. Nas atividades de processamento eletrônico de dados, deve-se, salvo o disposto


em convenções e acordos coletivos de trabalho, observar o seguinte:
c) o tempo efetivo de trabalho de entrada de dados não deve exceder o limite máximo de
5 (cinco) horas, sendo que, no período de tempo restante da jornada, o trabalhador
poderá exercer outras atividades, observado o disposto no art. 468 da Consolidação das
Leis do Trabalho, desde que não exijam movimentos repetitivos, nem esforço visual;

d) nas atividades de entrada de dados deve haver, no mínimo, uma pausa de 10 minutos
para cada 50 minutos trabalhados, não deduzidos da jornada normal de trabalho;

Sindicatos da categoria/SP
SINDICATO DOS EMPREGADOS EM EMPRESAS DE PROCESSAMENTO DE
DADOS, DE SERVIÇOS DE COMPUTAÇÃ O, DE INFORMÁ TICA E DE TECNOLOGIA
DA INFORMAÇÃ O E DOS TRABALHADORES EM PROCESSAMENTO DE DADOS,
SERVIÇOS DE COMPUTAÇÃ O, INFORMÁ TICA E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃ O
DO ESTADO DE SÃ O PAULO - SINDPD/SP (CNPJ 55.537.666/0001-75)
SINDICATO DAS EMPRESAS DE PROCESSAMENTO DE DADOS E SERVIÇOS DE
INFORMÁ TICA DO ESTADO DE SÃ O PAULO – SEPROSP (CNPJ
54.460.951/0001-72)

https://www.ocupacional.com.br/ocupacional/19-dicas-de-ergonomia-para-
quem-trabalha-no-computador/

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