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Professor Esp. Lucas Farias Vieira
EduFatecie
E D I T O R A
20 by Editora EduFatecie
Copyright do Texto © 20 Os autores
Copyright © Edição 20 Editora EduFatecie
o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a
UNIFATECIE Unidade 1
Reitor EQUIPE EXECUTIVA
Prof Ms.
Editora-Chefe
Diretor de Ensino Prof
Prof Ms. Sbardeloto
Diretor Financeiro UNIFATECIE Unidade 2
Prof
Diretor Administrativo (
Secretário Acadêmico
UNIFATECIE Unidade 3
Tatiane Viturino de
Oliveira
Prof
Coordenação Adjunta de
Extensão
www.unifatecie.edu.br/site/
Coordenador NEAD - Núcleo de
Educação a Distância
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André Dudatt livro foram obtidas a partir
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do site ShutterStock
Revisão Textual www.unifatecie.edu.br/
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e Diagramação edufatecie@fatecie.edu.br
AUTOR
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APRESENTAÇÃO DO MATERIAL
UNIDADE I....................................................................................................... 3
Aspectos Conceituais e Históricos do Termo Gestão de Projeto
UNIDADE II.................................................................................................... 20
Planejamento e Gerenciamento de Escopo
UNIDADE III................................................................................................... 37
Gerenciamento de Tempo
UNIDADE IV................................................................................................... 55
Gerenciamento de Custo
UNIDADE I
Aspectos Conceituais e Históricos do
Termo Gestão de Projeto
Professor Esp. Lucas Farias Vieira
Plano de Estudo:
● Conceitos básicos sobre Gestão de Projetos;
● Origem e Aspectos Históricos da Gestão de Projetos;
● A Gestão de Projetos na atualidade;
● Ciclo de Vida de um Projeto.
Objetivos da Aprendizagem:
● Conhecer os principais conceitos sobre gestão de projetos;
● Discutir sobre a importância da gestão de projetos para as organizações na atualidade;
● Conhecer os impactos da gestão de projeto no contexto empresarial.
3
INTRODUÇÃO
Venha comigo!
Neste sentido, os projetos devem possuir três características essenciais: ser único,
temporário e progressivo. Deste modo, a figura abaixo apresenta de forma resumida as
características de um projeto.
As características do projeto
são mais detalhadas a
Progressivo medida em que é maior o
entendimento do produto
ou serviço.
Assim, quem pensa em atuar como um gestor de projetos, isto é, em como enten-
der, aplicar e, sobretudo melhorar as qualidades como profissional nesta área, seja atuando
direta ou indiretamente, primeiramente deve ter consciência que comandar um projeto é
realizar a administração prática e realista de elementos em prol de um objetivo comum, que
pode ser a construção de um imóvel, o desenvolvimento de um sistema, a construção de
um modelo novo de carro, etc.
Em suma, gerir um projeto é alocar recursos necessários (material, pessoas, finan-
ceiro) para tal e se planejar de alguma forma; é administrar.
Ainda assim, é importante ficar claro que a Gestão de Projetos visa otimizar o tempo,
o custo e a qualidade de um projeto, buscando maneiras efetivas de se atingir um objetivo
(GAUTHIER; IKA, 2012 apud DIAS; GONZALEZ; GUIMARÃES, 2017, p.02), utilizando um
tempo determinado, assim como orçamento e características previamente estabelecidas.
Deste modo, podemos afirmar que a gestão de projetos destaca-se pelos seguintes
benefícios/características:
REFLITA
Todo o trabalho de uma empresa é formado por projetos com começo, meio e fim. É im-
portante que eles sejam muito bem alinhados e construídos, para que o resultado final
esperado seja o melhor. Porém, sem ter uma gestão de projetos eficiente, isso é muito
mais difícil.
Hoje, 20% do PIB mundial é investido na execução deles e, consequentemente, a ges-
tão de projetos tornou-se uma área com enorme expressão.
Não se pode confundir, entretanto, a gestão projetual com um cargo de chefia. A ideia
não é exatamente essa. O gerenciamento dos projetos é muito mais do que atribuir ativi-
dades, metas e cobrar resultados, aliás, dificilmente ficará na mão de um só colaborador.
A área utiliza um conjunto de práticas, com embasamento, foco em habilidades e ex-
periências anteriores — deve ser a solução para alcançar o objetivo do projeto, e não
somente cobrá-la das equipes responsáveis. A gestão de projetos está, inclusive, muitas
vezes acima das decisões organizacionais do CEO da empresa, por exemplo.
Fonte: Portal Ibmec, 2019, Qual a Importância da Gestão de Projetos Para Uma Empresa? Disponível
em: 25/01/2021.
1. Iniciação
2. Planejamento
3. Implementação /
Execução
4. Encerramento
Fonte: Elaboração do autor.
Deste modo, fazem parte desta etapa algumas ações, como: a aceleração das
atividades que, eventualmente, não tenham sido concluídas; realocação dos recursos
humanos do projeto para outras atividades ou projetos; elaboração da memória técnica do
projeto; elaboração de relatórios e transferências dos resultados finais do projeto; emissão
de avaliações globais sobre o desempenho da equipe do projeto e os resultados alcança-
dos; e o acompanhamento dos ex-post (MENEZES, 2009).
Fonte: Portal Project Builder, 2021. O que é PMI? Disponível em: https://www.projectbuilder.com.br/blo-
Prezado(a) aluno(a),
LIVRO
Título: Scrum - A arte de fazer o dobro do trabalho em metade do
tempo
Autor: Jeff Sutherland
Editora: Lua de papel
Sinopse: Pensem em empresas como a Google, a Amazon ou a
Toyota. Ou em organizações governamentais como o FBI. Parte
do sucesso de qualquer uma delas explica-se em cinco letras:
SCRUM. Se não sabe do que estamos a falar, então este livro é
para si: trata-se de um método de gestão de projetos e de equipas
que têm vindo a revolucionar o modo como se trabalha. Porque
reduz os custos e as horas imputadas a cada trabalho, ao mesmo
tempo que se traduz em aumentos de produtividade entre os 400 e
os 800 por cento. Qual é o segredo? O SCRUM baseia-se no modo
real como as pessoas trabalham - e não em como elas pensam
que trabalham. Em vez de organizar as tarefas linearmente, o que
cria necessariamente atrasos, o SCRUM cria micro-equipas e de-
fine objetivos de curto prazo; isso permite que haja uma constante
reavaliação do projeto, torna o processo infinitamente mais rápido,
ágil e eficiente. Ou seja, como o método é altamente ajustável à
realidade, os problemas são solucionados com maior rapidez; e
como não é linear, não há equipas à espera do trabalho da equipa
anterior. O que se traduz num aumento do ritmo e da qualidade de
trabalho. Neste livro, e pela primeira vez, o co-criador de SCRUM,
Jeff Sutherland, explica como aplicar o método universalmente. Ou
seja, qualquer empresa, da mais pequena start-up à maior multi-
nacional, pode adotar o SCRUM a qualquer momento. E ganhar
em toda a linha.
FILME/VÍDEO
Título: A grande aposta
Ano: 2015
Sinopse: Michael Burry (Christian Bale) é o dono de uma empresa
de médio porte, que decide investir muito dinheiro do fundo que
coordena ao apostar que o sistema imobiliário nos Estados Unidos
irá quebrar em breve. Tal decisão gera complicações junto aos
investidores, já que nunca antes alguém havia apostado contra
o sistema e levado vantagem. Ao saber destes investimentos, o
corretor Jared Vennett (Ryan Gosling) percebe a oportunidade e
passa a oferecê-la a seus clientes. Um deles é Mark Baum (Steve
Carell), o dono de uma corretora que enfrenta problemas pessoais
desde que seu irmão se suicidou. Paralelamente, dois iniciantes
na Bolsa de Valores percebem que podem ganhar muito dinheiro
ao apostar na crise imobiliária e, para tanto, pedem ajuda a um
guru de Wall Street, Ben Rickert (Brad Pitt), que vive recluso.
Plano de Estudo:
● Administração, planejamento e controle de escopo;
● Definição de Escopo;
● Desenvolvimento e Gerenciamento do Escopo;
● Validação e Controle do Escopo.
Objetivos da Aprendizagem
● Conhecer o que é Gerenciamento e controle de escopo;
● O impacto do desenvolvimento e gerenciamento de escopo;
● Discutir sobre a importância da gerencia de escopo para os projetos.
19
INTRODUÇÃO
Vamos lá!?
O termo administração está presente em nossas vidas a todo instante, pois vivemos
exercendo atividades em busca de uma sobrevivência equilibrada através da satisfação de
necessidades. Constantemente temos que administrar nossos recursos, seja financeiro e
material, ou até mesmo o nosso recurso mais valioso: o tempo.
Por outro lado, relacionado ao tema Projeto, baseado em Chiavenato (2007, p. 04),
“Administração é o processo de planejar, organizar, liderar e controlar o uso de recursos
para alcançar objetivos de desempenho”.
Assim, o ato de planejar pode ser aplicado em diversos cenários, sendo um proces-
so imprescindível. Afinal, tomar decisões é algo difícil e que envolve complexidades maio-
res, mas através de um planejamento é possível prever e minimizar erros, considerando o
ambiente interno e externo a organização.
A tarefa da administração refere-se a interpretar os objetivos propostos pela orga-
nização e traduzi-los em ação empresarial por meio de planejamento, organização, direção
e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis de
hierarquia de uma empresa, com o objetivo de atingir tais objetivos da melhor maneira
possível (CHIAVENATO, 2007, p. 04).
No que tange ao planejamento, consiste em uma prática administrativa que procura
ordenar as idéias das pessoas, de forma que seja possível criar uma visão do caminho que
REFLITA
Após entender e acreditar na gestão de projetos, iniciei uma cruzada para convencer
diretores de organizações a utilizarem as boas práticas de gerenciamento de projetos.
Passado um período de esforços infrutíferos, mudei a minha abordagem e passei a fa-
lar das boas práticas do PMBOK Guide, do PRINCE2, dos métodos ágeis elaborados
a partir de projetos da tecnologia da informação, da Metodologia ZOPP, proveniente da
Alemanha, do método FEL para mega projetos e até mesmo das metodologias híbridas,
que são elaboradas a partir de boas práticas e adaptadas à maturidade e à cultura da
empresa.
Basicamente, apresentava a aderência do planejamento estruturado, comprovando que
tinha aplicação consagrada na Inglaterra, nos Estados Unidos, na Alemanha, além da-
quelas modalidades que podiam ser adaptadas ao ambiente, sempre com argumentos
fundamentados que mesclavam teoria e aplicação prática.
Entre tantas apresentações, recordo de uma oportunidade onde fui chamado para de-
monstrar o que o gerenciamento de projetos propunha para a diretora industrial. Após
uma explicação detalhada, perguntei qual era a percepção sobre a aplicação do planeja-
Ainda assim, na etapa de definição do escopo, que pode ser entendido como o
processo que envolve a decomposição dos resultados principais do projeto em pacotes
(atividades) menores, de forma a melhorar as estimativas de custo e prazo, e de alocação
de recursos e permitir a identificação de responsabilidades dos envolvidos.
Deste modo, o escopo deve definir e abordar todo o trabalho que tem de ser desen-
volvido. Desde a definição das atividades e seu sequenciamento, passando pelos custos
associados e os recursos necessários. Desta forma, é de extrema importância definir o
escopo do projeto com o nível de detalhe adequado, objetivando clareza do trabalho que
tem de ser desenvolvido para todos os envolvidos, bem como facilitar a negociação e apro-
vação do projeto junto ao cliente (KEELING; BRANCO, 2014).
Já quanto ao planejamento do escopo, que é o processo de elaborar e documentar
progressivamente o trabalho do projeto (escopo do projeto) produzindo o produto, serviço
ou resultado do projeto. Assim, o planejamento do escopo começa com as entradas iniciais
da descrição do produto, project charter, e a definição inicial das restrições e premissas.
As saídas do planejamento do escopo são a declaração do escopo e o plano de gerencia-
mento do escopo. As equipes do projeto desenvolvem múltiplas declarações de escopo que
deverão ser apropriadas para o seu nível de decomposição do trabalho do projeto.
O tema “Gerenciamento de Escopo” é um dos temas mais complexos referente a
gestão de projetos. Em uma pesquisa feita em 2013 pelo PMSURVEY sobre os principais
problemas identificados por empresas quanto ao tema “Projetos” aparece em destaque
as dificuldades: escopo não definido adequadamente (com 59,6% dos entrevistados); e
mudança de escopo constantes (52,5% dos entrevistados) (PORTAL IMPARIAMO, 2014).
Assim, é evidente que sem uma definição apropriada do escopo do projeto, não
é possível gerenciar eficientemente o mesmo. A questão é determinar o que, afinal, se
pretende fazer.
Deste modo, é muito importante para o gestor de projetos saber desenvolver o
escopo de maneira adequada, eficiente, coesa e clara.
SAIBA MAIS
Por uma série de fatores, seja interna ou externa, às vezes se faz necessário uma mu-
dança de escopo; o que pode parecer um desvio e, na maioria das vezes, se apresenta
como tal. Porém desvios acontecem e devem ser absorvidos pelo planejamento como
um tratamento adequado a fim de garantir o bom funcionamento do projeto.
Uma mudança do escopo é qualquer alteração no escopo combinado do projeto. As
mudanças do escopo do projeto, freqüentemente exigem ajuste no custo, no prazo, ou
em outros aspectos e objetivos do projeto.
Por outro lado, quando necessárias mudanças, estas devem ser baseadas em funda-
mentos sólidos de negócio. É necessário entender que, quanto mais avançado estejam
as fases do ciclo de vida do projeto, mais caras são as mudanças no escopo. Assim,
em um projeto existem várias mudanças ao longo de sua execução, exigindo, portanto,
algum tipo de processo de controle de mudanças (ENAP, 2014).
Fonte https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/business-people-holding-growth-
-arrow-symbol-1523501903
Cara(o) Aluna(o),
LIVRO
Título: Fundamentos em Gestão de Projetos: construindo compe-
tências para gerenciar projetos
Autor: Marly Monteiro de Carvalho; Roque Rabechini Júnior;
Editora: Atlas;
Sinopse: Este livro apresenta um recorte que o difere dos demais
publicados neste campo de estudo. Sem deixar de abordar as
práticas gerenciais adotadas na última versão do PMBOK (Project
Management Body of Knowledge), o texto enfatiza a importância
do gerenciamento de projetos em termos organizacionais. Ou seja,
dedica boa parte de seu conteúdo na apresentação e no estudo
de temas como: maturidade, competências em gerenciamento de
projetos, bem como carteira (portfólio) de projetos, estruturas e
estratégias organizacionais.A obra, também, dá uma contribuição
bastante significativa aos alunos e profissionais da área de ge-
renciamento de projetos, pois se propõe a discutir casos reais e
fictícios de empresas, além de apresentar uma série de exercícios,
que podem ser desenvolvidos nos mais diferentes níveis de trei-
namento.Livro-texto para as disciplinas de Gestão de Projetos dos
cursos de Engenharia de Produção e de Administração de Empre-
sas.Obra recomendada também para cursos de especialização e
MBA.
FILME/VÍDEO
Título: O homem que mudou o jogo
Ano: 2012;
Sinopse: Billy Beane, gerente geral do Oakland A’s, um dia tem
uma epifania: a sabedoria convencional do beisebol está totalmente
errada. Diante de um orçamento apertado, Beane tenta reinventar
seu time superando os clubes de bola mais ricos. Unindo forças
com Peter Brand, graduado da Ivy League, Beane se prepara para
desafiar as tradições da velha escola. Ele recruta jogadores de
barganha que os olheiros rotularam como falhos, mas que têm
potencial para vencer o jogo.
Plano de Estudo:
● Gerenciamento de tempo;
● Definição de atividades e Marcos (milestones);
● Sequenciamento de atividades;
● Estimativa de duração das atividades;
● Cronograma e controle de cronograma.
Objetivos da Aprendizagem
● Conhecer o que é Gerenciamento de tempo;
● O impacto do cronograma para o cumprimento de prazos;
● Discutir sobre o sequenciamento de atividades e cronograma.
36
INTRODUÇÃO
Até breve!
Fonte: https://www.domboscoead.com.br/pos-graduacao/noticias/a-importancia-da-gestao-do-tempo-em-
Deste modo, podemos dizer que há entradas neste processo (a EAP, declaração de
escopo, informações históricas, restrições, premissas, e avaliação especializada).
Como técnicas e ferramentas, destaca-se a decomposição e modelos (templates).
A decomposição, dentro do contexto do processo da definição de atividade, a decomposi-
ção envolve subdividir os pacotes de trabalho do projeto em componentes menores e mais
manejáveis para fornecer melhor controle do gerenciamento. Já os modelos (templates),
refere-se a uma lista de atividades, ou uma parte de uma lista de atividades de projetos
anteriores, é frequentemente útil como modelo ou referência para um novo projeto. A ativi-
dades no modelo também podem conter uma lista dos perfis de recursos e suas respectivas
horas de esforço, identificação dos riscos, produtos esperados e outras informações.
Por fim, como saídas da definição das atividades, destaca-se listas de atividades,
detalhamento do suporte, e atualizações na EAP.
A lista de atividades deve incluir todas as atividades que serão realizadas no pro-
jeto. Os detalhes de suporte referentes à lista de atividades devem ser documentados e
organizados de forma a facilitar seu uso por outros processos da gerência do projeto. E
por fim, ao utilizar a EAP para identificá-la quais atividades são necessárias, a equipe do
projeto pode identificar a falta de algum subproduto ou pode ainda determinar que a descri-
ção dos subprodutos precisa ser clareada ou corrigida. Qualquer uma destas atualizações
deve ser refletida na EAP e na respectiva documentação, como por exemplo a estimativa
dos custos. Estas atualizações são muitas vezes chamadas de refinamentos ocorrem mais
frequentemente (PORTAL UVAGP, 2017).
Neste contexto, há algumas técnicas que buscam fundamentar ainda mais a esti-
mativa de tempo das atividades, tais como o cronograma tipo calendário; cronograma de
GANTT; e a rede PERT-CPM (TORRES; LÉLIS, 2008). Na qual veremos a seguir sobre
cada um deles.
A partir do momento em que temos a definição das atividades do projeto, sua inter-
-relação com outras ações e seu encadeamento lógico, deve ser preparada um cronograma
geral para todo o período de execução, no qual devem constar o desenvolvimento físico e
os gastos financeiros correspondentes (MOLINARI, 2010).
Quanto ao cronograma, este deve ser elaborado baseado na Estrutura Analítica do
Projeto (EAP), criado a partir das relações de dependências das atividades e estimativas
de tempo de execução.
Os cronogramas podem ser elaborados de três maneiras distintas normalmente
usadas, que são: o cronograma tipo calendário; cronograma de GANTT; e a rede PERT-
-CPM (TORRES; LÉLIS, 2008). Na qual veremos a seguir sobre cada um deles.
O cronograma tipo calendário é o mais simples de ser elaborado, basta identificar
quais as tarefas específicas e quando (o prazo) se pretende realizar cada uma dessas
tarefas. Para facilitar a representação deste tipo de cronograma, recomenda-se formatar
em forma de planilha com quatro colunas no máximo: item; descrição da tarefa, data de
início e data de término.
Já o cronograma de GANTT, além de ser o mais utilizado, envolve mais complexida-
des. Além da tabela com as principais informações referentes a cada tarefa a ser executada,
este tipo de cronograma também exibe de maneira gráfica as relações de dependência
Sendo assim, este tipo de gráfico é vantajoso na medida em que são simples de en-
tender e de fáceis alterações. É o meio mais simples de retratar o progresso (ou a ausência
dele), e pode facilmente ser expandido para identificar elementos específicos que possam
estar adiantados ou atrasados no cronograma (HERZNER, 2015).
Por fim, o tipo de calendário rede PERT-CPM foi um modelo desenvolvido com o
objetivo de resolver alguns inconvenientes do cronograma de barras para controle e progra-
mação de projetos mais complexos. A sigla vem do inglês “Program, Evaluation and Review
Technique – PERT”, que significa Técnica de Revisão e Avaliação de Programa e “Critical
Path Method”, que é o Método do Caminho Crítico.
Primeiramente surgiu o PERT, entre as décadas de 50 e 60, desenvolvido pela
marinha dos Estados Unidos. Concomitantemente, na década de 60, foi desenvolvido o
método CPM, tendo como fundador J. E. Kelley, com a finalidade de planejamento de ma-
nutenções em grandes equipamentos. A fusão das duas metodologias ocorreu em 1962,
passando assim a ser conhecido como PERT-CPM (TORRES; LÉLIS, 2008).
A técnica de três pontos ou PERT, consiste em realizar uma previsão, para cada
atividade, seguindo três vertentes: O caso mais otimista, o caso mais pessimista e o caso
mais provável. Assim, deve-se fazer uma média somando as três vertentes, dando peso 4
para a mais provável, e dividindo por 6.
Ainda assim, é importante que haja práticas de controle do cronograma, tais práti-
cas visam minimizar atrasos e possibilitar o acompanhamento da realização das atividades.
Portanto, o controle de cronograma consiste basicamente em monitorar o anda-
mento das atividades do projeto, atualizando o progresso do trabalho e gerenciando as
mudanças (desvios) na linha de base do cronograma. É nesse momento que serão gerados
os indicadores de desempenho do projeto, permitindo o seu acompanhamento e possíveis
revisões no cronograma.
Na realidade, não controlamos a variável tempo, mas sim os fatores de produção e
seu comportamento em termos de oferta e demanda no percorrer do desenvolvimento do
projeto. Entre os itens relevantes desse comportamento, destaca- se:
● Se os fatores de produção, especialmente os recursos humanos, serão oferta-
dos em quantidades suficientes por todo o período de produção, sem ocorrer
descontinuidade ou interrupções;
● Se as demandas por recursos (materiais, equipamentos e máquinas, etc.) entre
atividades simultâneas não comprometerão a estimativa final do prazo do proje-
to, obtido por meio do desenvolvimento do cronograma;
● Se os níveis de produtividade foram a base para a estimativa das durações es-
tão sofrendo variações relevantes, a ponto que necessitem de ações corretivas
para recuperar ou minimizar possíveis impactos no prazo do projeto.
Por isso o controle de prazos deve ser encarado como um processo de monitora-
mento contínuo, envolvendo a análise das causas, seus efeitos sobre as durações do projeto
e se esses desvios estão dentro das margens pré-estabelecidas. Já para o efetivo controle,
faz-se necessário um processo de monitoramento que envolve a coleta, recebimento e
o processamento de informações relevantes e suficientes, vindas por meio de relatórios
periódicos com progresso físico das tarefas executadas e reuniões de avaliação e revisão.
Até logo!
LIVRO
Título: Gerenciamento de Projetos em 7 Passos: Uma abordagem
prática
Autor: Armando Terribili Filho;
Editora: M.Books;
Sinopse: Neste livro, o autor Armando Terribili consegue de uma
forma objetiva, prática e didática abordar todos os aspectos impor-
tantes para tornar um projeto um sucesso. Embora existam bons
livros na área de Gerenciamento de Projetos, este livro vem suprir
uma lacuna de um “passo a passo” para Gerentes de Projetos com
qualquer nível de experiência, unindo a vasta experiência profis-
sional do autor com sua vivência acadêmica, trazendo respectiva-
mente, uma abordagem prática aliada a aspectos didáticos. Além
disto, no livro são apresentados 25 artigos de autoria do professor,
abordando temas relevantes no Gerenciamento de Projetos, nem
sempre encontrados nos tradicionais livros técnicos, como: con-
flitos decorrentes das diferentes gerações de profissionais, tipos
de locais de trabalho (home office, home based e coworking),
gerência de equipes remotas, motivação, ética, liderança, assédio
moral e sexual. Este livro pode ser traduzido como um manual
de referência para aqueles que querem conhecer mais da área
de Gerenciamento de Projetos, sejam estudantes, professores ou
profissionais de mercado. Os exemplos apresentados neste livro,
que evoluem em cada capítulo e os “10 pontos relevantes” de
itens abordados se tornam um guia metodológico que endereça
as principais dúvidas dos profissionais da área. O leitor consultará
este livro em seu dia a dia, pois este não é um livro de estante,
mas sim, um livro de mesa!
FILME/VÍDEO
Título: Onze homens e um segredo
Ano: 2001;
Sinopse: Danny Ocean é um homem de ação. Apenas 24 horas
após deixar a penitenciária de Nova Jersey ele já está pondo em
prática seu novo plano: assaltar três cassinos de Las Vegas em
apenas uma noite, em meio à realização de uma luta que vale o
título mundial dos pesos-pesados. Ocean reúne uma equipe de
11 especialistas a fim de ajudá-lo em seu plano, seguindo sempre
três regras básicas: não ferir ninguém, não roubar alguém que
realmente não mereça e seguir o plano como se não tivesse nada
a perder.
Plano de Estudo:
● Gerenciamento de Custo
● Elaboração de Orçamento
● Controle de Custo
● Custo-meta (Target costing)
Objetivos da Aprendizagem:
● Conhecer os principais conceitos sobre gestão de custos para projetos
● Discutir sobre a importância da gestão de custos
● Discutir sobre o custo-meta e como utilizá-lo a favor da organização
● Conhecer os impactos da gestão de custos no contexto empresarial
54
INTRODUÇÃO
Venha comigo!
Com a concorrência cada vez mais latente, as empresas necessitam ter asserti-
vidade em seus projetos e tomadas de decisões. Com isso, estudos de viabilidades em
projetos se tornam cada vez mais importantes.
Congruente a isto, a análise de custos é uma ferramenta estratégica no processo
decisório, sendo indispensável na execução de diversas tarefas gerenciais, tais como a
formação de preço, otimização da produção, valorização de estoque etc. (NETO, 2012).
O gerenciamento de custos é uma das 10 áreas de conhecimento do PMBOK,
fornecendo estimativas iniciais dos valores de um projeto na sua totalidade para que os
gestores se preparem para o desembolso financeiro na realização do empreendimento,
completando as atividades desse processo (PORTAL PROJECT BUILDER, 2019).
Não obstante, “o objetivo do gerenciamento de custos é garantir que o capital dis-
ponível será suficiente para obter todos os recursos para que se realizem os trabalhos do
projeto” (VARGAS, 2005, p.72).
Em todavia, executar um projeto sem gerenciar frequentemente os custos é um
processo que pode comprometer o seu êxito. Dessa forma, realizar revisões constantes
previne que as estimativas fujam descontroladamente da previsão inicial, pois é mais fácil
adequar um sobrecusto pequeno do que um sobrecusto descomedido.Ainda neste sentido,
Keeling e Branco (2014, p.83) destacam que existem dois grupos de custos: os custos da
conformidade e os custos relacionados à falta de conformidade. O quadro abaixo ilustra
esses dois grupos de custos.
Outro aspecto importante com relação ao gerenciamento de custos diz respeito aos
orçamentos. O orçamento não pode ser considerado simplesmente como uma visão do plano.
Ele é um mecanismo poderoso de controle, visto que ele serve como parâmetro
de comparação, uma linha base da qual se extraem informações sobre o desempenho
financeiro do projeto. Para tal, o orçamento precisa ser validado ao longo da execução do
projeto como uma forma de controle de custos, para que os eventuais problemas sejam
identificados o mais cedo possível e para que a solução possa ser antecipada, evitando
danos graves ao orçamento (VARGAS, 2005).
Orçar os custos é diferente de estimar seus valores. Nessa condição serão previs-
tos, com exatidão, os investimentos necessários para a conclusão do projeto, que envolve
a escolha dos fornecedores, fechamento dos valores e o levantamento dos gastos totais
de realização do programa a ser levado para a aprovação do cliente (PORTAL PROJECT
BUILDER, 2019).
De acordo com Vargas (2005, p.73), as maiores causas de falhas no gerenciamento
de custos podem ser atribuídas a elementos externos ao processo isolado de custos. São elas:
REFLITA
Tem cuidado com os custos pequenos! Uma pequena fenda afunda grandes barcos.
Benjamin Franklin
Hoje, a COPEL lida facilmente com uma significativa quantia de projetos. Mas há algum,
ela precisava administrar todo o fluxo de informações sem dispor de uma ferramenta
adequada. Por isso, o gerenciamento do cronograma costumava ser deficiente, o que
demandava uma maior energia da equipe tanto na visualização do portfólio como um
todo como no controle dos procedimentos de cada projeto.
E com a evolução da companhia e seu crescimento exponencial, novas questões co-
meçaram a surgir, como a forma como os responsáveis iriam gerenciar uma grande
quantidade de projetos e ainda atender e visualizar as demandas que surgiam a cada
dia. Estes desafios fizeram a COPEL a buscar uma solução que oferecesse uma visão
global se seus projetos, para que assim os prazos e rentabilidade de cada um pudessem
ser acompanhados.
Todos estes desafios começaram a ser superados quando a COPEL começou a utilizar,
após um processo de licitação, o NetProject, um software de gerenciamento de projetos
que une as principais informações dos projetos e entrega os dados de forma clara e
precisa. Com o NetProject, os gestores do PMO começaram a utilizar as informações
geradas por ele para aperfeiçoarem a sua visão sobre todos os projetos da empresa.
Os responsáveis também passaram a verificar o status do portfólio da empresa, a ana-
lisar os projetos que consomem mais recursos e a averiguar aqueles que estão “saindo
dos trilhos”, podendo assim implementar agir proativamente e tomar ações corretivas
antes que eles causem impactos diretos na organização. Com o software, eles passa-
ram a tomar decisões em menor tempo e com um maior índice de assertividade.
Após a implantação do software, os responsáveis pelo PMO passaram por uma fase de
adaptação em relação à geração de documentos da metodologia, cronogramas e indi-
cadores financeiros dos projetos. Com o passar do tempo, eles começaram a colher os
resultados gerados pela melhor visualização do portfólio como um todo e das informa-
ções estratégicas fornecidas em tempo real, que acompanham a evolução dos projetos.
Como exemplo, considere um projeto que está sendo programado para gastar
R$100 mil para cada uma das quatro primeiras semanas do projeto. Os gastos reais ao final
da quarta semana foram de R$325 mil. Portanto, o COTA é igual a R$400 mil e o CRTR é
igual a R$325 mil. A partir desses dois parâmetros isolados, há várias explicações possíveis
para o andamento do projeto. No entanto, se o COTR é agora desconhecido, digamos
R$300 mil, então o projeto está atrasado no cronograma e incorrendo em sobrecustos.
Ainda assim, é importante compreendermos o significado físico da VC e da VPR.
Considere o seguinte exemplo:
● COTA = R$1.000,00
● COTR = R$800,00
● CRTR = R$ 700,00
CARACTERÍSTICAS CUSTO-META
Usado na fase de planejamento e desenho
Instrumento de planejamento de custos (redução de custos)
Voltado para o mercado
Usado como instrumento de baixo para cima, para atingir o lucro programado,
com base na estratégia empresarial
Focaliza e direciona o processo decisório para as especificações do desenho do
produto
É melhor na produção de grande variedade/baixo volume. Não é totalmente ade-
quado à produção em massa
Fonte: Adaptação de Araújo; et al., 2004.
Desafios
Ser mais sustentável: a Microsoft utilizava 2.875 resmas de papel por ano: o equivalente
a quase 1,5 milhão de folhas.
Cortar gastos: os custos por envio de cada envelope chegavam a US$ 20 por cada do-
cumento despachado. Para uma multinacional, que administra quantidades superlativas
de documentos, este é um gasto expressivo.
Solução
Com a adoção do DocuSign para administrar estes documentos digitalmente, o custo
de envio de cada documento caiu para US$ 6, uma economia de US$ 430 mil por mês
e US$ 3,8 milhões ao ano.
Essa otimização foi suficiente para chamar a atenção dos altos executivos da Microsoft,
que, entendendo o valor da solução de DTM, decidiram estender seu uso em todas as
instâncias da empresa de maneira centralizada. Ou seja, todos usariam a plataforma
da DocuSign adaptada às necessidades de seus mais diferentes departamentos, como
Vendas, Financeiro, Marketing, Jurídico, Engenharia e Recursos Humanos.
Em 2013, a Microsoft incrementou essa parceria técnica aplicando recursos para o de-
senvolvimento de um plugin para o uso do DTM em produtos como Word, Outlook, Sha-
repoint Online, Dynamics CRM e aplicativos Mobile.
Desde então, consumidores podem assinar documentos sem abandonar as aplicações,
Prezado(a) aluno(a),
LIVRO
Título: Gerenciamento dos Custos em Projetos
Autor: Armando Terribili Filho;
Editora: Atlas;
Sinopse: O objetivo deste volume é apresentar todos os conceitos
e boas práticas que envolvem o planejamento e controle de cus-
tos de projetos, de forma a possibilitar que os orçamentos sejam
criteriosamente elaborados e que os projetos sejam entregues
com reduzido desvio nos custos. Para tanto, o uso de indicadores
padrão de mercado (CPI, SPI, TCPI e outros) será estimulado para
que o leitor possa monitorar o item “custos” em seus projetos com
confiança e assertividade.
FILME/VÍDEO
TÍTULO: O vôo da Fénix
Ano: 2004;
Sinopse: Frank Towns (Dennis Quaid) é um piloto de aviões de
carga que, juntamente com seu co-piloto A.J. (Tyrese), é enviado
para a Mongólia. A dupla tem a missão de retirar do local uma
equipe de exploração petrolífera, já que o projeto foi interrompido.
Pouco após a decolagem do voo de volta, quando sobrevoam o
deserto de Góbi, o avião enfrenta uma forte tempestade de areia,
que arranca suas antenas e destrói o motor esquerdo. O avião so-
fre uma pane geral e Frank é obrigado a realizar uma aterrissagem
forçada em pleno deserto. Com o avião avariado e sem chances
de conserto, os 11 tripulantes se vêem presos no deserto e, para
piorar, com pouca água e comida. Até que um dos sobreviventes,
Elliott (Giovanni Ribisi), propõe uma ideia louca: construir um novo
avião com os destroços do primeiro. A proposta é rechaçada por
todos de imediato, mas, com a situação se tornando cada vez mais
crítica, eles decidem arriscar e levar o plano adiante.
ARAÚJO, Gláudia Fabiana Silva F. de; BATISTA, Halcima Melo; COSTA, Lissandra de Brito
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76
CONCLUSÃO GERAL
Prezado(a) aluno(a),
Neste material, busquei trazer para você os principais conceitos a respeito da ges-
tão de projetos. Para tanto abordamos as definições teóricas e, neste aspecto acreditamos
que tenha ficado claro para você o quanto a Gestão de Projetos é importante, e o quanto
essa boa gestão pode impactar positivamente no andamento de um projeto, englobando
todas as vertentes que vimos, tanto de elaboração e planejamento do projeto, de escopo,
controle e monitoramento de prazos e cronogramas e custos.
Destacamos também que, como visto, a gestão de projetos tem destaque pelos
seguintes benefícios/características: simplicidade e clareza de propósitos; controle inde-
pendente; facilidade de mediação; flexibilidade de emprego; conduz à motivação e moral
da equipe; sensibilidade ao estilo de administração e liderança; é útil ao desenvolvimento
individual; favorece a discrição e a segurança; mobilidade e facilidade de distribuição.
Neste contexto, na gestão de projetos também é extremamente importante saber gerir
o tempo, bem como cumprir cronogramas, estimar prazos e sequenciar atividades e outras
técnicas relacionadas ao recurso tempo, temas estes que vimos no decorrer desta unidade.
Além dos aspectos teóricos que contribuíram profundamente para o entendimento
dos assuntos aqui abordados, levantamos também aspectos históricos, desde os primór-
dios da gestão de projetos até a atualidade.
A partir de agora acreditamos que você já está preparado para seguir em frente
desenvolvendo ainda mais suas habilidades para criar, desenvolver e gerir projetos de
sucesso no mercado e realizar bons negócios.
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EduFatecie
E D I T O R A