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A pandemia escancarou uma vulnerabilidade que já estava, há muito, exposta, mas

nossa sociedade continua fingindo que não vê.


Corpos ajustados e desajustados – heteronormatividade natural e inquestionável
VERSUS a transgressão corporal pecaminosa
A COVID vem para reiterar a invalidação da existência dos corpos pretos e LGBTs – a
COVID como ferramenta da necropolótica (em que quem detém poder decido como
outros grupos vão viver e morrer)
‘Necropolítica é a capacidade de estabelecer parâmetros em que a submissão da vida
pela morte está legitimada.’ (Mariana Castro, pesquisadora de necropolíticas da
fronteira, mestra em políticas públicas e direitos humanos da Universidade Federal do
Rio de Janeiro (UFRJ).
- As versões dos impactos:
1) pandemia não democrática – brasil demarcadores sociais (raça, gênero e localização)
Só após 14 semanas da pandemia no Brasil, o Ministério da Saúde começou a divulgar
um recorte de raça, gênero e localização nos dados relativos à doença.
2) crise sanitária e sua histórica negação à população preta e lgbtqia+
(interseccionalidade)
Invisibilidade da população preta que se identifica lgbtqia+ (desafios sociais,
econômicos e de saúde pública.)
3) violência física, emocional e psicológica
4) subemprego, precarização educacional, prostituição como única saída à subsistência
A NOSSA LUTA É POR PERTENCIMENTO, IDENTIDADE E RESPEITO

Da população LGBTQI+ negra, covid-19 e crise da democracia (Tiago Damasceno


Pereira), Out/2020 – Universidade Federal de Sergipe
Pandemia e necropoder: um recorte acerca da precarização das vidas LGBTS (Camila
de Freitas Moraes), E-book “Diálogos da Cidade no Contexto Pandêmico” Universidade
Federal de Pelotas, 2021

Não Recomendado Caio prado

Eu Sou – WD

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