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2° SIMULADO GERAL
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2
1º Simulado
DIA 13 DE FEVEREIRO - DOMINGO
Local: Casinha
8:00 às 13:00
2º Simulado
DIA 6 DE MARÇO - DOMINGO
Local: Escritório Lyfson
8:00 às 13:00
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16 MÊS DIA AULA MÓDULO
7 QUA 1 AFO
21 QUA 2 AFO
OUTUBRO
22 QUI 3 AFO
28 QUA 4 AFO
4 QUA 5 AFO
11 QUA 6 DIREITO FINANCEIRO
16 SEG 7 DIREITO FINANCEIRO
NOVEMBRO 18 QUA 8 1º SIMULADO
19 QUI 9 CONT. PÚBLICA
23 SEG 10 CONT. PÚBLICA
24 TER 11 CONT. PÚBLICA
2 QUA 12 CONT. PÚBLICA
4 SEX 13 CONT. PÚBLICA
9 QUA 14 2º SIMULADO
19 SÁB 15 AUDITORIA
21 SEG 16 AUDITORIA
DEZEMBRO 22 TER 17 AUDITORIA
23 QUA 18 AUDITORIA
26 SÁB 19 3º SIMULADO
28 SEG 20 CONTROLE EXTERNO
29 TER 21 CONTROLE EXTERNO
30 QUA 22 CONTROLE EXTERNO
4 SEG 23 CONTROLE EXTERNO
5 TER 24 CONTROLE EXTERNO
6 QUA 25 4º SIMULADO
JANEIRO
11 SEG 26 CONTABILIDADE GERAL
12 TER 27 DIREITO MUNICIPAL
178 14 QUI 28 SIMULADO FINAL
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Controle Externo
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19 LEI Nº 8.666/93
Capítulo III - DOS CONTRATOS
Seção IV - Da Execução dos Contratos
B
(A) Tribunal de Contas do Município de Aracaju;
(B) Tribunal de Contas do Estado de Sergipe;
(C) Tribunal de Justiça do Município de Aracaju;
(D) Ministério Público do Município de Aracaju;
(E) Ministério Público Federal.
TCM nos respectivos municípios (recepcionados pela CF/880 → Rio de Janeiro e São Paulo
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21 23. O prefeito do Município Beta apresentou suas contas anuais de governo, que foram
submetidas à análise do Tribunal de Contas, o qual concluiu pela existência de diversas
irregularidades que apontavam para a sua rejeição.
À luz da sistemática constitucional, o entendimento do Tribunal de Contas:
(A) é definitivo, acarretando a rejeição das contas, independentemente do
pronunciamento de outro órgão;
(B) deve ser submetido à apreciação da Assembleia Legislativa, que pode confirmá-lo,
ou não, por maioria simples;
(C) deve ser submetido à apreciação do Poder Judiciário, que poderá acolhê-lo ou
rejeitá-lo administrativamente;
(D) deve ser submetido à apreciação da Câmara Municipal de Beta, que pode confirmá-
E
lo, ou não, por maioria simples;
(E) deve ser submetido à apreciação da Câmara Municipal de Beta, que só pode deixar
de confirmá-lo pelo voto de dois terços dos seus membros.
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22 CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o
auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
FUNÇÃO OPINATIVA
II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens
e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e
sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles
que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao
erário público;
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23 TÍTULO III - Da Organização do Estado
CAPÍTULO IV - Dos Municípios
Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal,
mediante controle externo,
externo e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo
Municipal, na forma da lei.
§ 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos
Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de
Contas dos Municípios, onde houver.
§ 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as
contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer
por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.
§ 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à
disposição de qualquer contribuinte,
contribuinte para exame e apreciação, o qual poderá
questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.
§ 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.
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24 24. Após o preenchimento dos requisitos legais, Maria teve a sua aposentadoria
voluntária, por tempo de contribuição, deferida pela autoridade competente do
Município Beta. À luz da sistemática constitucional, o reconhecimento da legalidade do
ato de concessão de aposentadoria de Maria:
(A) deve ser apreciado pelo Poder Judiciário em ação declaratória;
(B) independe da apreciação por qualquer outro órgão;
D
(C) deve ser apreciado pela Câmara Municipal de Beta;
(D) deve ser apreciado pelo Tribunal de Contas;
(E) deve ser apreciado pelo Ministério Público.
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CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88
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JURISPRUDÊNCIA TCU
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Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício
de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos.
D
(C) Concomitante.
(D) Subsequente.
(E) Independente.
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31
- Controle externo:
externo exercido por um Poder sobre outro, relativamente a atos
administrativos.
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32 TÍTULO I - DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
FUNÇÕES FREIOS E
GOVERNAMENTAIS CONTRAPESOS
ESPECIALIZAÇÃO FUNCIONAL
- CADA PODER EXERCITA AS 3 FUNÇÕES
INDEPENDÊNCIA ORGÂNICA
- UMA TÍPICA, OUTRAS SUBSIDIÁRIAS
(INICIATIVA DE PL)
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33 26. Quanto ao controle externo, analise as afirmativas a seguir.
I. A natureza jurídica da decisão do Tribunal de Contas é administrativa e por essa
razão poderá ser objeto de controle por parte do Poder Judiciário.
II. A decisão do Tribunal de Contas, de que resulta imputação de débito ou multa, terá
eficácia de título executivo.
III. Se o parecer prévio definitivo do Tribunal de Contas aponta irregularidade das
contas por grave infração à norma legal, de natureza contábil, cabe ao Poder
Legislativo apenas a ratificação do parecer pela reprovação das contas analisadas.
Assinale:
(A) se somente a afirmativa II estiver correta.
C
(B) se somente a afirmativa III estiver correta.
(C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
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34 TÍTULO III - Da Organização do Estado
CAPÍTULO IV - Dos Municípios
Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal,
mediante controle externo,
externo e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo
Municipal, na forma da lei.
§ 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos
Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de
Contas dos Municípios, onde houver.
§ 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as
contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer
por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.
§ 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à
disposição de qualquer contribuinte,
contribuinte para exame e apreciação, o qual poderá
questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.
§ 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.
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Administração Pública
TCE/BA - 2013
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36 27. A teoria dos três poderes foi elaborada com o intuito de criar um equilíbrio entre as
forças do Estado, evitando que o poder se concentrasse nas mãos de uma pessoa ou
instituição. No Brasil, país que adota esse modelo, existe uma divisão entre o
Legislativo, o Executivo e o Judiciário, os quais
(A) detêm, cada um, exclusividade das funções típicas normativa, administrativa e
B
jurisdicional.
(B) exercem paralelamente funções típicas e atípicas.
(C) compartilham a missão de evitar a ocorrência do sistema de pesos e contrapesos.
(D) desempenham as funções de forma dependente e harmônica entre si.
(E) estão vinculados à forma unitária de Estado.
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38 TÍTULO I - DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
FUNÇÕES FREIOS E
GOVERNAMENTAIS CONTRAPESOS
ESPECIALIZAÇÃO FUNCIONAL
- CADA PODER EXERCITA AS 3 FUNÇÕES
INDEPENDÊNCIA ORGÂNICA
- UMA TÍPICA, OUTRAS SUBSIDIÁRIAS
(INICIATIVA DE PL)
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40 28. Próximo do término da construção de um túnel que passa sob um morro onde existe
uma grande comunidade, os peritos verificam que, em função do peso das casas, a
construção desabaria. O governador do Estado, tomando ciência do fato, decide
realizar a desapropriação de 100 casas que se localizavam na encosta do morro,
mesmo sofrendo duras críticas de grupos da população. Ao agir, pautando-se nos
princípios da Administração Pública, o governador teve a sua decisão motivada,
especificamente, pelo princípio
(A) da autotutela.
(B) da legalidade.
(C) da especialidade.
D (D) da supremacia do interesse público sobre o privado.
(E) da segurança jurídica.
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41 29. No processo de reestruturação do Estado, ocorrido no século passado, alguns
serviços que eram exercidos pela administração pública foram transferidos para o
setor privado. Com o intuito de regular essas atividades, objetivando garantir um
padrão de qualidade, foram criadas as agências reguladoras para essa função.
Em relação a essas agências e ao seu funcionamento, assinale a afirmativa correta.
(A) Possuem uma função meramente consultiva, não possuindo qualquer poder
normativo.
(B) São dependentes e subordinadas ao Poder Legislativo, atuando em consonância
com suas orientações.
(C) São instituídas por meio de contratos de gestão, podendo perder a qualificação
caso ajam em desacordo com as normas previstas. [AGÊNCIAS EXECUTIVAS]
(D) Podem receber esse status apenas as autarquias enquadradas como agências
E
executivas.
(E) Podem ser criadas no âmbito das três esferas do governo.
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Administração Pública
CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1988 TÍTULO III - Da Organização do Estado
TÍTULO VII - Ordem Econômica e CAPÍTULO VII - DA ADMINISTRAÇÃO
Financeira PÚBLICA
CAPÍTULO I - DOS PRINCÍPIOS GERAIS
DA ATIVIDADE ECONÔMICA Art. 84, VI, a
Art. 37.
...
Art. 173. Ressalvados os casos previstos
XIX – somente por lei específica
nesta Constituição, a exploração direta
de atividade econômica pelo Estado só poderá ser criada autarquia e
será permitida quando necessária aos autorizada a instituição de empresa
imperativos da segurança nacional ou a pública, de sociedade de economia
relevante interesse coletivo,
coletivo conforme mista e de fundação, cabendo à lei
definidos em lei. complementar, neste último caso,
… definir as áreas de sua atuação;
Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na XX - depende de autorização
forma da lei, diretamente ou sob regime legislativa, em cada caso, a criação de
de concessão ou permissão,
permissão sempre subsidiárias das entidades
através de licitação, a prestação de mencionadas no inciso anterior, assim
serviços públicos.
públicos como a participação de qualquer delas
em empresa privada;
…
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Administração Pública Indireta
AUTARQUIAS
- A aplicação do regime (direito privado -> atividade econômica; direito público ->
serviços públicos) não deve ser compreendida de forma absoluta, pois em ambas as
situações há derrogação parcial de um regime jurídico em prol de outro, conforme a
matéria de que se trate.
- STF:
STF mesmo que a empresa estatal explore atividade econômica, se houver o
monopólio da atividade (Petrobrás, por exemplo), poderá ser estabelecido para a
entidade um regime jurídico diferenciado,
diferenciado tipicamente de direito público,
público o qual
poderá prever prerrogativas e privilégios exclusivos.
exclusivos
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Administração Pública Indireta
AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES PÚBLICAS
- Autarquias e fundações públicas de direito público: instituídas diretamente
por lei específica (lei ordinária que só trate da criação da entidade) regulando
sua forma de atuação e, eventualmente, normas aplicáveis à atividade cuja
titularidade lhe foi outorgada. Adquire personalidade jurídica com a entrada
em vigor da lei (não depende de qualquer outra medida complementar).
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45
Administração Pública Indireta
AUTARQUIAS
- Decreto-lei 200/67, Artigo 5º, I: “... o serviço autônomo, criado por lei, com
personalidade jurídica, patrimônio e receitas próprios, para executar
atividades típicas da Administração Pública, para seu melhor funcionamento,
gestão administrativa e financeira descentralizada .”
- Pessoas jurídicas de direito público da Administração Pública Indireta,
instituídas diretamente por lei específica, exclusivamente com capacidade
de auto-administração, para o desempenho de atividades típicas de Estado,
gozando de todas as prerrogativas e sujeitando-se a todas as restrições
estabelecidas para a Administração Pública Direta.
- Regime jurídico preponderante (aplicável à maioria dos atos praticados) é o
regime jurídico-administrativo.
- Principal diferença perante os entes políticos é a falta de capacidade de
fazer suas próprias leis (capacidade política), limitando-se à capacidade de
auto-administrar-se, nos limites impostos pela lei.
- Detém, em nome próprio, direitos e obrigações, poderes e deveres,
prerrogativas e responsabilidades.
- Exemplos: IBAMA, CVM, BACEN e INCRA.
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Administração Pública Indireta
AUTARQUIAS - Espécies
- Outras espécies de autarquias: Territorial, em Regime Especial, Agência
Reguladora e Executiva.
- Autarquia Territorial: divisão geográfica, com personalidade jurídica própria,
criada para prestar serviços genéricos à sociedade, como saúde, educação,
segurança, justiça etc. Assim, foge à regra da especialização das autarquias.
Exemplos desse tipo de autarquia são os territórios federais, que atualmente
não existem no Brasil mas podem vir a ser criados (art. 33, CF/88). Não faz
parte da federação, não possuem autonomia legislativa, e são subordinados
ao poder central.
- Autarquia em Regime Especial: característica dada a certas autarquias pela
lei que as cria, correspondendo apenas a presença de um maior número de
privilégios concedidos a ela. A doutrina ainda pouco se refere a ela, mas
indica exemplos,
como a USP, UNESP, Banco Central do Brasil.
178
47Nº 13.848/2019
LEI
Administração Pública Indireta
AUTARQUIAS - Espécies
- Outras espécies de autarquias: Territorial, em Regime Especial, Agência
Reguladora e Executiva.
- Agência Reguladora: autarquia criada sob regime especial, com a atribuição de
exercer o poder normativo das concessões e permissões de serviços públicos,
competência essa que, originalmente, é do Poder Público. Exerce o poder de
polícia, fiscalizando e controlando a atuação dos concessionários e
permissionários. Exemplos: ANEEL, ANA, ANATEL, ANVS.
- São entidades administrativas com alto grau de especialização técnica, com a
função de regular um setor específico de atividade econômica, ou de intervir de
forma geral sobre relações jurídicas decorrentes destas atividades. Devem atuar
com a maior independência possível perante o Poder Executivo e com
imparcialidade em relação às partes interessadas (Estado, setores regulados e
sociedade).
- Regulação econômica: facilita, limita ou intensifica os fluxos e trocas de
mercado
- Regulação social: intervém na provisão dos bens públicos e na proteção do
interesse público
- Regulação administrativa: intervenção nos procedimentos administrativos e
178 burocráticos.
48
178
49 30. A Administração Pública vem adotando numerosas ações que usam a tecnologia da
informação para estimular a interação entre governo e população, dando origem ao
conceito de egovern (governo eletrônico).
Nesse contexto, as atividades listadas a seguir são consideradas finalidades do e-
govern, à exceção de uma. Assinale-a.
(A) Minimizar a burocracia pública.
(B) Incentivar a participação do cidadão.
(C) Eliminar custos e reduzir a ineficiência administrava.
(D) Promover a prestação de contas da Administração Pública.
E (E) Garantir a confidencialidade das ações governamentais.
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50
Direito Constitucional
MPE/GO 2022
178
51 31. O Estado federado Alfa, em medida muito comemorada pela população carente,
editou a Lei nº XX, que dispôs sobre regras simplificadas para a realização do Registro
Civil das Pessoas Naturais, reduzindo formalidades e aumentando o nível de acesso,
tudo com o objetivo de reduzir o sub-registro. A comemoração, no entanto, cedeu lugar
à decepção, já que diversos órgãos jurisdicionais de primeira instância estavam
decidindo pela inconstitucionalidade do referido diploma normativo, que não mais
estava sendo aplicado em diversos quadrantes do Estado.
A
À luz dessa narrativa, é correto afirmar que a Lei nº XX:
(A) é inconstitucional, sendo corretas as decisões proferidas pelos órgãos
jurisdicionais no sentido de não aplicá-la;
(B) embora fosse inconstitucional, não poderiam os órgãos de primeira instância deixar
de aplicá-la sem prévia decisão do tribunal competente; [CONTROLE DIFUSO]
(C) é constitucional, sendo cabível o ajuizamento, por um legitimado, da ação
declaratória de constitucionalidade, em razão da negativa de aplicação;
(D) é inconstitucional, por ser direcionada apenas à população carente, o que permite o
ajuizamento da ação direta de inconstitucionalidade por omissão;
(E) é constitucional, mas, em razão da negativa de aplicação, somente é possível o
ajuizamento da ação de descumprimento de preceito fundamental.
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Federação Brasileira
CF88, Art. 22
Estados → questões UNIÃO
específicas
- Representa o Estado Federado por intermédio da Presidência da República
- Bens – artigo 20
- Competências constitucionais:
exclusivas (artigo 21 – administrativas e indelegáveis);
privativas (artigo 22 – legislativas e delegáveis aos estados e ao distrito
federal por lei complementar);
comuns (artigo 23 – administrativas com os demais entes, sem
subordinação); e
concorrentes (artigo 24 – legislativas com os estados e distrito federal:
normas gerais, competências suplementar e plena)
COMPETÊNCIA SUPLEMENTAR
a) competência complementar
178 b) competência supletiva.
53 TÍTULO III - Da Organização do Estado
CAPÍTULO II - DA UNIÃO
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54 32. O governador do Estado-membro Alfa apresentou o projeto de lei orçamentária
anual. Por ocasião de sua análise no âmbito da comissão permanente com
competência na matéria, foi apresentada emenda parlamentar que ampliava a dotação
direcionada a um programa específico de assistência social. Para tanto, foram
indicados, como recursos a serem utilizados para cobrir a referida dotação, aqueles
decorrentes da anulação parcial de despesas com (1) os juros a serem pagos em razão
da dívida pública; (2) as transferências voluntárias que seriam realizadas a municípios
situados no Estado-membro Alfa; e (3) o programa de construção de residências
populares.
Mostra-se compatível com a sistemática constitucional a anulação das despesas
referidas:
B
(A) em 1, 2 e 3;
(B) apenas em 2 e 3;
(C) apenas em 1;
(D) apenas em 2;
(E) apenas em 3.
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55 CF88 - PROCESSO LEGISLATIVO ESPECIAL
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57
Aplicabilidade
CF88
TÍTULO II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais
HÁ CONSENSO DE QUE A GARANTIA CAPÍTULO I - DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E
ALCANÇA TODO ESTRANGEIRO QUE COLETIVOS
ESTEJA NO TERRITÓRIO NACIONAL,
RESIDENTE OU NÃO.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção
de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
CINCO DIREITOS FUNDAMENTAIS
BÁSICOS, DOS QUAIS DECORREM OS
DEMAIS.
DIREITOS HUMANOS: MESMA NATUREZA Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
JURÍDICA DAS EMENDAS direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
CONSTITUCIONAIS seguintes:
Pedro Lenza
Direito constitucional esquematizado® – 23. ed.
178 Saraiva Educação, 2019. (Coleção esquematizado ®)
60 34. Maria requereu o recebimento de pensão tão logo ocorreu o falecimento de João,
servidor público ocupante de cargo de provimento efetivo no Estado-membro Alfa, sob o
argumento de que eram companheiros. O pedido foi indeferido administrativamente, já
que João era casado, o que era do conhecimento de Maria, sendo a pensão deferida a
Joana, sua viúva, que com ele coabitou até sua morte. Irresignada, Maria ajuizou ação
em face do ente federativo, obtendo sentença favorável em primeira instância, sendo
reconhecido o seu direito à divisão da pensão, de modo igualitário, com Joana. Assim
ocorreu porque Maria demonstrou a relação duradoura que manteve com João, com a
correlata convivência e dependência econômica. A sentença foi objeto de recurso não
recebido em seu efeito suspensivo, tendo Maria promovido o seu cumprimento, daí
resultando a determinação, pelo juízo, de imediata implementação do benefício. À luz
da sistemática vigente, é correto afirmar que:
(A) não poderia ter sido reconhecido o direito de Maria à pensão, já que João era
casado, e a execução somente poderia ocorrer após o trânsito em julgado, aplicando-se
B
o sistema de precatórios;
(B) não poderia ter sido reconhecido o direito de Maria à pensão, já que João era
casado, mas foi correta a execução provisória da sentença de primeira instância, não
se aplicando o sistema de precatórios;
(C) foi corretamente reconhecido o direito de Maria à pensão, pois a companheira é
equiparada à esposa, e é possível a execução provisória da sentença, não se aplicando
o sistema de precatórios;
(D) foi corretamente reconhecido o direito de Maria à pensão, pois a companheira é
equiparada à esposa, mas a execução somente poderia ocorrer após o trânsito em
julgado, aplicando-se o sistema de precatórios;
(E) foi corretamente reconhecido o direito de Maria à pensão, pois a companheira é
178 equiparada à esposa, mas a execução somente poderia ocorrer após o trânsito em
61
STF - RE 1045273
A preexistência de casamento ou de união estável de um dos conviventes,
ressalvada a exceção do artigo 1.723, § 1º, do Código Civil, impede o
reconhecimento de novo vínculo referente ao mesmo período,
período inclusive para fins
previdenciários, em virtude da consagração do dever de fidelidade e da monogamia
pelo ordenamento jurídico-constitucional brasileiro.
STF - 573872/RS
A execução provisória de obrigação de fazer em face da Fazenda Pública não
atrai o regime constitucional dos precatórios.
precatórios Assim, em caso de “obrigação de
fazer”, é possível a execução provisória contra a Fazenda Pública, não havendo
incompatibilidade com a Constituição Federal.
178
62 35. O governador do Estado-membro Alfa editou o Decreto nº XX, regulamentando a Lei
estadual nº YY. Por entender que o referido decreto avançara em espaço reservado à
lei, tendo extrapolado, portanto, o exercício do poder regulamentar, a Assembleia
Legislativa do Estado Alfa editou o Decreto Legislativo nº ZZ, suspendendo diversos
dos seus preceitos. Irresignado com o ocorrido, já que, a seu ver, o Decreto nº XX
limitara-se a regulamentar a Lei estadual nº YY, o governador questionou sua
assessoria sobre a possibilidade de o Decreto Legislativo nº ZZ ser submetido à
apreciação do Supremo Tribunal Federal, sendo-lhe respondido, corretamente, que o
decreto legislativo:
(A) pode ser submetido ao controle concentrado de constitucionalidade, a exemplo de
todos os atos emanados das estruturas estatais de poder;
(B) é ato de efeitos concretos, não tendo, portanto, conteúdo normativo, logo, não é
possível submetê-lo ao controle concentrado de constitucionalidade;
(C) não pode ser submetido ao controle concentrado de constitucionalidade, pois, para
tanto, será preciso realizar o juízo de legalidade do regulamento, o que não é permitido
D
nessa seara;
(D) por ostentar generalidade e abstração negativa, contrapondo-se à positiva do ato
sustado, possui caráter normativo e pode ser submetido ao controle concentrado de
constitucionalidade;
(E) pode ser submetido ao controle concentrado de constitucionalidade, mas apenas se
a suspensão de preceitos do Decreto nº XX tiver ocorrido por vício de
inconstitucionalidade objetivamente verificável.
178
63
Controle externo
CF88
TÍTULO IV - DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
CAPÍTULO I - DO PODER LEGISLATIVO
EFEITOS DA DECISÃO
COMPETÊNCIA - Cautelar: erga omnes, ex tunc e
STF → competência originária vinculante (STF pode determinar
suspensão dos julgamentos).
QUÓRUM - Mérito: erga omnes, ex tunc e vinculante
- Regra geral: maioria absoluta (6), (Lei 9.882/99 permite efeito ex nunc – Art.
presentes 8 Ministros; Art. 11 da Lei 11, 2/3 dos Ministros).
9.882/1999 para dar efeito ex nunc ou
178 prospectivo (8), presentes 8 Ministros.
68
Direito Administrativo
A
licença, mediante sua:
(A) cassação, eis que houve ilegalidade superveniente praticada por Márcia, que deixou
de cumprir os requisitos de quando teve o ato deferido;
(B) caducidade, eis que Márcia deixou de cumprir os requisitos legais para manutenção
da eficácia do ato administrativo;
(C) revogação, eis que ocorreu ilegalidade superveniente praticada por Márcia, que
deveria cumprir as condicionantes da licença;
(D) anulação, eis que o ato deixou de ser conveniente e oportuno, diante da conduta
ilícita praticada por Márcia;
(E) convalidação, eis que Márcia inobservou os requisitos de validade e eficácia do ato
administrativo que originariamente a favoreceu.
178
70
178
71
CASSAÇÃO
- Por exemplo: permissão para instalação de ponto de táxi que tem a continuidade
de sua vigência condicionada ao pagamento mensal pelo beneficiário de R$ 100,00.
Se este não efetuar a quitação mensal, estará descumprindo a condição imposta
para o gozo da permissão, sujeitando-se, pois, à cassação do ato.
178
72
DESFAZIMENTO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
CASSAÇÃO - CARACTERÍSTICAS
2º) porque recai sobre atos válidos, os efeitos da cassação são ex nunc, da data em
diante.
3º) em virtude de sua discricionariedade, o Poder Judiciário não pode cassar os atos da
Administração. Poderá referido Poder, se for o caso, determinar a cassação somente
dos atos por ele próprio produzidos no exercício da função administrativa.
178
73
2º) Extinção natural: ocorre quando o ato é extinto pelo fato de ter produzido
regularmente seus efeitos. Uma licença de 15 dias para tratamento da própria
saúde extingue-se naturalmente após o transcurso desse período;
3º) Extinção objetiva: verifica-se quando o objeto sobre o qual recaia o ato
administrativo vem por qualquer forma a desaparecer. Por exemplo, uma permissão
para instalação de quiosque em certa praça pública é extinta se a referida praça é
destruída, dando lugar a um viaduto;
4º) Extinção subjetiva: ocorre quando o sujeito atingido pelo ato vem a desaparecer.
Por exemplo, se é concedida licença para exercício de atividade política a um
servidor, mas este vem a falecer durante o gozo da licença, é ela automaticamente
extinta.
178
74 37. A Lei de Acesso à Informação dispõe que é dever dos órgãos e entidades públicas
promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso,
no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por
eles produzidas ou custodiadas.
Para viabilizar o cumprimento dessa obrigação, tais órgãos deverão:
(A) publicar o registro de suas competências e estrutura organizacional, sendo
facultativo o registro de quaisquer repasses ou transferências de recursos financeiros;
(B) manter guichê com computador contendo ferramenta de pesquisa de conteúdo que
permita o acesso à informação, que pode ser substituído por sítio eletrônico na
internet;
(C) fazer publicar no diário oficial, ao menos uma vez por mês, extrato de suas receitas
D
e despesas, estas últimas obrigatórias quando o valor ultrapassar cinco mil reais;
(D) utilizar todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo
obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores na
internet;
(E) realizar, de forma obrigatória, ao menos uma vez por mês, audiências ou consultas
públicas, com incentivo à participação popular e a outras formas de divulgação.
178
75 LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO - LAI
Lei nº 12.527/2011
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União,
Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações
previsto no inciso XXXIII do art. 5º , no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216
da Constituição Federal.
Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei:
I - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo,
Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público;
II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de
economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União,
Estados, Distrito Federal e Municípios.
178
76 LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO – LAI - Lei nº 12.527/2011
D
previdenciária no cargo municipal no período em que acumulasse o cargo federal;
(D) parcialmente rejeitado, pois ele não pode acumular os cargos, mas pode contar o
tempo de contribuição previdenciária em outro ente federativo;
(E) rejeitado, pois não é possível acumular cargo público ou contar o tempo de
contribuição previdenciária em outro ente federativo.
178
79
Acumulação remunerada
TÍTULO III - Da Organização do Estado
CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1988 Capítulo VII – Da Administração Pública
Seção I – Disposições Gerais
Artigo 37 A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao
seguinte:
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto,
exceto quando
houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no
inciso XI:
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; c) a de dois cargos
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentadas;
XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange
autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas
subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder
público;
…
§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria
decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo,
emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta
Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de
178 livre nomeação e exoneração.
80
ARE 0801990.322014
STF - Jurisprudência
EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO EM RECURSO
EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ACUMULAÇÃO. PROVENTOS E VENCIMENTOS.
REGIMES DISTINTOS. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES.
178
81 39. Após ter o muro de sua casa destruído por um trator da Prefeitura Municipal, no
momento em que era feito o recapeamento de via asfáltica, Antônio obteve êxito na
ação de indenização que ajuizou. O Juiz de Direito reconheceu o nexo de causalidade
entre a conduta do motorista do trator e o dano causado e condenou o Município a
indenizar o prejuízo, embora não tivesse sido reconhecida a culpa do motorista. À luz
da sistemática constitucional, a narrativa acima oferece um exemplo de
responsabilidade:
B
(A) subjetiva;
(B) objetiva;
(C) contratual;
(D) civilista;
(E) social.
178
82
Responsabilidade Civil do Estado
RESPONSABILIDADE OBJETIVA → CF, Artigo 37, § 6º
- Responsabilidade pode surgir para as pessoas jurídicas nele referidas mesmo em
virtude de atos lícitos de seus agentes -> a responsabilidade objetiva prescinde de
qualquer idéia de atuação dolosa ou culposa, restando plenamente configurada
quando presentes os seguintes elementos:
elementos ato comissivo de um agente público +
dano a particular + nexo causal entre o ato praticado pelo agente e o dano
suportado pelo particular.
- O Estado só pode mover ação regressiva contra seu agente após ter efetivamente
indenizado o particular. Não basta para tanto, pois, a condenação do Estado ao
pagamento, mesmo transitada em julgado.
178
83
Responsabilidade Civil do Estado
RESPONSABILIDADE OBJETIVA → CF, Artigo 37, § 6º
- É excluída a responsabilidade do ente público quando ficar comprovada culpa
exclusiva do particular no evento lesivo. Se ficar provado que é situação de culpa
concorrente,
concorrente reparte-se a responsabilidade pela indenização, na proporção da
culpa de cada um.
178
84 RECURSO EXTRAORDINÁRIO 841.526/RS
7. A responsabilidade civil estatal resta conjurada nas hipóteses em
que o Poder Público comprova causa impeditiva da sua atuação protetiva
do detento, rompendo o nexo de causalidade da sua omissão com o
resultado danoso.
em
8. Repercussão geral constitucional que assenta a tese de que:
caso de inobservância do seu dever específico de
proteção previsto no artigo 5º, inciso XLIX, da
Constituição Federal, o Estado é responsável pela morte
do detento.
9. In casu, o tribunal a quo assentou que inocorreu a comprovação do
suicídio do detento, nem outra causa capaz de romper o nexo de
causalidade da sua omissão com o óbito ocorrido, restando escorreita a
decisão impositiva de responsabilidade civil estatal.
178
86
CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1988
Mandato eletivo
TÍTULO III - Da Organização do Estado
Capítulo VII – Da Administração Pública
Seção I – Disposições Gerais
178
87
178
89 Lei nº 12.850/2013 – ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA
178
91 Lei nº 12.850/2013 – ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA
178
92 50. A Lei nº 12.846/2013 dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de
pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou
estrangeira.
De acordo com a citada Lei Anticorrupção, o acordo de leniência:
(A) pode ser celebrado pela autoridade policial com as pessoas jurídicas responsáveis
pela prática dos atos previstos na referida lei, que colaborem efetivamente com as
B
investigações com a necessária identificação dos demais envolvidos na infração;
(B) pode ser celebrado se preenchidos, cumulativamente, alguns requisitos, como, por
exemplo, que a pessoa jurídica seja a primeira a se manifestar sobre seu interesse em
cooperar para a apuração do ato ilícito;
(C) exige que a pessoa jurídica cesse completamente seu envolvimento na infração
investigada a partir da data da homologação judicial do acordo, sob pena de revogação
e multa;
(D) exige que os sócios da pessoa jurídica identifiquem os demais envolvidos na
infração, forneçam céleres informações e documentos que comprovem o ilícito sob
apuração, assim como iniciem o cumprimento de pena privativa de liberdade
em regime fechado;
(E) exige que a pessoa jurídica promova o integral ressarcimento ao erário e que seus
sócios forneçam céleres informações e documentos que comprovem o ilícito sob
apuração, assim como iniciem o cumprimento de pena privativa de liberdade em regime
semiaberto.
178
93 LEI ANTICORRUPÇÃO - Lei nº 12.846/2013
178
96
Auditoria Governamental
C
(B) Auditoria de Demonstrações Contábeis.
(C) Auditoria de Conformidade.
(D) Auditoria Orçamentária.
(E) Auditoria de Sistemas Contábeis e Financeiros Informatizados.
178
98 NBASP 100 (ISSAI 100)
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE AUDITORIA DO SETOR PÚBLICO
B
desenvolvido pelo auditor.
(B) Devem permitir que um auditor experiente e sem envolvimento na auditoria
verifique o trabalho realizado para fundamentar as conclusões.
(C) São classificados, segundo a natureza da informação, como correntes, quando
utilizados por mais de um período.
(D) Devem ser preparados pelo auditor responsável pelo trabalho de auditoria.
(E) Devem ser detalhados, contendo o máximo de palavras possíveis.
178
101 NBC TA 230 (R1) – DOCUMENTAÇÃO DE AUDITORIA
REQUISITOS
Documentação dos procedimentos de auditoria executados e da evidência de
auditoria obtida
Forma, conteúdo e extensão da documentação de auditoria
8. O auditor deve preparar documentação de auditoria que seja
suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum
envolvimento anterior com a auditoria, entenda (ver itens A2 a A5 e
A16 e A17):
(a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria
executados para cumprir com as normas de auditoria e exigências
legais e regulamentares aplicáveis (ver itens A6 e A7);
(b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a
evidência de auditoria obtida; e
(c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as
conclusões obtidas a respeito deles e os julgamentos profissionais
significativos exercidos para chegar a essas conclusões (ver itens A8
a A11).
178
102 NBC TA 230 (R1) – DOCUMENTAÇÃO DE AUDITORIA
REQUISITOS
Documentação dos procedimentos de auditoria executados e da evidência de
auditoria obtida
Forma, conteúdo e extensão da documentação de auditoria
9. Ao documentar a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria
executados, o auditor deve registrar:
(a) as características que identificam os itens ou assuntos específicos testados (ver
item A12);
(b) quem executou o trabalho de auditoria e a data em que foi concluído; e
(c) quem revisou o trabalho de auditoria executado e a data e extensão de tal revisão
(ver item A13).
10. O auditor deve documentar discussões de assuntos significativos com a
administração, os responsáveis pela governança e outros, incluindo a natureza dos
assuntos significativos discutidos e quando e com quem as discussões ocorreram
(ver item A14).
11. Se o auditor identificou informações referentes a um assunto significativo que são
inconsistentes com a sua conclusão final, ele deve documentar como tratou essa
inconsistência (ver item A15).
178
103 NBC TA 230 (R1) – DOCUMENTAÇÃO DE AUDITORIA
REQUISITOS
Documentação dos procedimentos de auditoria executados e da evidência de
auditoria obtida
A
observação, o pesquisador
(A) observa os fatos que ocorrem no ambiente e procura registrar as ocorrências que
interessam ao seu trabalho, evitando o mínimo de alterações no ambiente.
(B) observa os fatos que ocorrem no ambiente, registra as ocorrências que interessam
ao seu trabalho e comunica ao auditado, ao término da visita, o trabalho em
andamento.
(C) elabora um plano de observação baseado no conhecimento dos aspectos que são
significativos para alcançar os objetivos da observação.
(D) precisa ter conhecimento prévio do problema em estudo para permitir estabelecer
as categorias que correspondem à inspeção física dos fatos ocorridos.
(E) tem liberdade e não utiliza fichas ou listas de registro, não havendo necessidade de
registros formais.
178
105 MANUAL PROAUDI - TCU
178
106 MANUAL PROAUDI - TCU
178
107 29. O exame documental é a análise de documentos relacionados ao objeto da
auditoria em busca de dados ou informações que poderão servir de subsídio ao
planejamento da auditoria ou como evidências dos achados. Assinale a opção que
indica as duas verificações que devem ser realizadas, obrigatoriamente.
(A) Tempestividade e confiabilidade.
(B) Tempestividade e coerência.
(C) Autenticidade e concisão.
E
(D) Bases e metodologia de elaboração e coerência.
(E) Autenticidade e bases e metodologia de elaboração.
178
108 MANUAL PROAUDI - TCU
178
109 MANUAL PROAUDI - TCU
178
110 30. A matriz de planejamento é o papel de trabalho em que são registrados os passos e
procedimentos a serem realizados na fase de execução para que o objetivo da auditoria
seja alcançado.
As opções a seguir listam funções da matriz de planejamento, à exceção de uma.
Assinale-a.
(A) Ampliar a possibilidade de alcançar bons resultados com o trabalho.
(B) Dar foco ao trabalho de fiscalização.
(C) Minimizar riscos de prorrogações na duração dos trabalhos e desgastes com as
chefias.
(D) Equacionar expectativas, facilitando a discussão do trabalho com as chefias em
E
bases objetivas.
(E) Estabelecer e categorizar as conclusões que serão alcançadas.
[MATRIZ DE ACHADOS]
178
111 AUDITORIA GOVERNAMENTAL – PROAUDI DO TCU
O processo de desenvolvimento de um achado de auditoria
Matriz de achados
A matriz de achados é o principal papel de trabalho da fase de execução da auditoria. É
o instrumento no qual será lançada a essência dos resultados da fiscalização. Sua
utilização permitirá que qualquer pessoa que revise o trabalho, tenha a exata noção do
que foi constatado e do que se propõe com vistas a sanear as ocorrências verificadas
e, quando for o caso, responsabilizar quem lhes deu causa.
178
112 31. A fase de execução da auditoria governamental é marcada como o principal
momento em que são obtidos os achados de auditoria, em consequência da aplicação
dos procedimentos de auditoria, da utilização das técnicas e da análise da
documentação comprobatória dos atos de gestão.
O achado de auditoria deve atender, necessariamente, a alguns requisitos básicos,
entre os quais está a consistência. A consistência implica que o achado deve ser
(A) apresentado de modo objetivo, de modo a proporcionar a mesma conclusão a todos
os envolvidos.
(B) comprovado com documentação probatória de que a situação descrita realmente
ocorreu.
D
(C) consistente, para respaldar as propostas de encaminhamento dele resultantes.
(D) convincente, para quem não participou da auditoria.
(E) relevante para os objetivos da auditoria, de modo a causar efeito concreto na área
ou processo auditado.
178
113 MANUAL PROAUDI - TCU
178
114 AUDITORIA GOVERNAMENTAL – PROAUDI DO TCU
O processo de auditoria
178
115 AUDITORIA GOVERNAMENTAL – PROAUDI DO TCU
O processo de desenvolvimento de um achado de auditoria
178
116 AUDITORIA GOVERNAMENTAL – PROAUDI DO TCU
O processo de desenvolvimento de um achado de auditoria
178
117 AUDITORIA GOVERNAMENTAL – PROAUDI DO TCU
O processo de desenvolvimento de um achado de auditoria
Indício x Evidência
Os órgãos de controle se valem muito das notícias de imprensa, e por sua vez a
imprensa se vale muito das conclusões, dos relatórios, dos achados dos órgãos de
controle.
Atributos
O achado de auditoria deve ser desenvolvido contemplando, no mínimo, os cinco
atributos a seguir, que o caracterizam (NAT, 103):
2. Critério de auditoria;
3. Causa;
5. Evidências.
178
119 AUDITORIA GOVERNAMENTAL – PROAUDI DO TCU
O processo de desenvolvimento de um achado de auditoria
Matriz de achados
A matriz de achados é o principal papel de trabalho da fase de execução da auditoria. É
o instrumento no qual será lançada a essência dos resultados da fiscalização. Sua
utilização permitirá que qualquer pessoa que revise o trabalho, tenha a exata noção do
que foi constatado e do que se propõe com vistas a sanear as ocorrências verificadas
e, quando for o caso, responsabilizar quem lhes deu causa.
178
120 AUDITORIA GOVERNAMENTAL – PROAUDI DO TCU
O processo de desenvolvimento de um achado de auditoria
178
121 AUDITORIA GOVERNAMENTAL – PROAUDI DO TCU
O processo de desenvolvimento de um achado de auditoria
Matriz de responsabilização
A matriz de responsabilização fecha o ciclo das apurações realizadas no decorrer da
auditoria na medida em que objetiva a formulação de conclusões sobre as
responsabilidades individuais dos gestores e agentes públicos que contribuíram ou
deram causa ao ato administrativo objeto do achado.
178
122 AUDITORIA GOVERNAMENTAL – PROAUDI DO TCU
O processo de desenvolvimento de um achado de auditoria
178
123 AUDITORIA GOVERNAMENTAL – PROAUDI DO TCU
O processo de desenvolvimento de um achado de auditoria
178
124
Contabilidade do Setor Público
TJ/RO - 2021
178
125 32. Com o objetivo de estabelecer alguns controles para preservar a integridade das
informações de natureza orçamentária e patrimonial, que são geradas em bases
diferentes, foi criado o registro de uma etapa chamada “em liquidação”. O registro
dessa etapa:
(A) deve ser feito entre as etapas do empenho e da liquidação apenas para despesas
inscritas em restos a pagar;
178
126
178
127 33. O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) denominou a receita
sob o enfoque patrimonial de variação patrimonial aumentativa (VPA), enfatizando que
essa não deve ser confundida com o conceito de receita orçamentária. Dos casos a
seguir, o que NÃO dá suporte ao reconhecimento de uma variação patrimonial
aumentativa por uma entidade é:
(A) recebimento efetivo de doações e subvenções;
B (B) assinatura de contrato de longo prazo para prestação de serviços a terceiros;
(C) geração natural de novos ativos, independentemente da intervenção de terceiros;
(D) transações com terceiros que geram fruição de serviços prestados pela entidade;
(E) extinção de um passivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo de valor
igual ou maior.
178
128
178
129 34. Uma entidade pública elaborou um plano de alienação de quatro imóveis de
propriedade da entidade que não estavam mais atendendo aos seus propósitos. O plano
de alienação inclui, entre outras coisas, a definição de uma base adequada de
mensuração dos imóveis, considerando as características da região onde estão
localizados, e a divulgação pública das condições para alienação.
Uma base de mensuração considerada adequada para apuração e divulgação do valor
dos imóveis a serem alienados é:
(A) custo histórico;
(B) custo de reposição;
D
(C) preço presumido;
(D) valor líquido de venda;
(E) valor em uso.
178
130
178
131
178
132
178
133
178
134 35. Sob a perspectiva dos procedimentos contábeis patrimoniais, ativos descritos como
bens do patrimônio cultural são assim chamados devido a sua significância histórica,
cultural ou ambiental.
Quanto às características dispostas no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor
Público para orientar a gestão do patrimônio público no tocante a esses bens, é correto
afirmar que:
(A) a sua vida útil deve ser estimada a partir de parâmetros objetivos, tal como padrão
de uso;
(B) não deve haver obstáculos legais ou sociais para usá-los na geração de caixa;
(C) o reconhecimento desses ativos é obrigatório na lógica de consumo de recursos
públicos;
(D) o seu valor cultural deve estar adequadamente refletido no valor financeiro baseado
E
no preço de mercado;
(E) seus valores podem aumentar ao longo do tempo mesmo se sua condição física se
deteriorar.
178
135
178
136 Texto 2
Uma entidade pública elaborou um plano de melhoria da gestão do seu patrimônio que
incluía a reavaliação de ativos imobilizados. O ativo de valor mais relevante da
entidade foi adquirido há sete anos por R$ 72.000,00 e tem vida útil estimada de dez
anos. O ativo foi depreciado pelo método linear, considerando o valor residual nulo.
Após o processo de reavaliação, foi definido o valor de R$ 32.000,00 para o ativo.
C
(B) reconhecida no resultado do período;
(C) reconhecida em conta de reserva no patrimônio líquido;
(D) mantida apenas em contas de controle para fins de gestão patrimonial;
(E) divulgada apenas em notas explicativas, se a entidade julgar o valor relevante.
178
137
178
138
178
139
178
140 Texto 2
Uma entidade pública elaborou um plano de melhoria da gestão do seu patrimônio que
incluía a reavaliação de ativos imobilizados. O ativo de valor mais relevante da
entidade foi adquirido há sete anos por R$ 72.000,00 e tem vida útil estimada de dez
anos. O ativo foi depreciado pelo método linear,
considerando o valor residual nulo. Após o processo de reavaliação, foi definido o valor
de R$ 32.000,00 para o ativo.
B
imobilizado;
(B) o valor de reposição de um bem imóvel pode ser utilizado como parâmetro do valor
justo para fins de reavaliação;
(C) os itens de uma classe de contas do ativo imobilizado podem ser reavaliados em
diferentes momentos, de forma a refletir melhor o valor de mercado de cada item;
(D) se não for possível estabelecer o valor de mercado de ativo, esse não poderá ser
reavaliado;
(E) uma vez adotada a política de reavaliação de ativos, deve realizar reavaliações
anuais de seus ativos imobilizados.
178
141
178
142
IMBEL - 2021
178
143 38. Em relação à entidade que reporta, pode-se presumir, por meio da premissa de
continuidade operacional, que
(A) não tem a necessidade de entrar em liquidação ou deixar de negociar, podendo
haver a intenção.
(B) não tem a intenção e nem a necessidade de entrar em liquidação ou deixar de
C
negociar.
(C) não apresentou prejuízo no período corrente.
(D) apresenta perspectiva de lucros futuros.
(E) não tem a intenção de comprar novas empresas.
178
144 NBC TA 570 – PARTES RELACIONADAS
B
(A) vertical do balanço patrimonial.
(B) horizontal da demonstração do resultado do exercício.
(C) dos indicadores de rentabilidade.
(D) dos indicadores de lucratividade.
(E) dos indicadores dos prazos médios.
178
146 ANÁLISE DAS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
$
FINANCEIRA
$ $$
INFORMAÇÃO CONTÁBIL
$
Vertical ou de estrutura
Horizontal ou de evolução
Por quocientes ou índices
178
ECONÔMICA
$$
147
CONTÁBIL
Análise contábil
Pode ser:
Análise vertical ou de estrutura
178
148 Análise contábil
Objetivo: exame da evolução histórica de cada uma das contas que compõem as
diversas demonstrações contábeis, em uma determinada série histórica de
exercícios.
AH em 20Xi
=
__Conta em análise em 20Xi__
Conta em análise no Ano-Base
178
149 Análise contábil
Análise vertical ou de estrutura
Objetivo: demonstrar as participações relativas de cada item de uma demonstração
contábil em relação a determinado referencial.
AVn (% de Participação) = Valor do Elemento/Valor Total x 100
178
150
B
orçamentos anteriores.
(B) Integra o orçamento com o planejamento, quantificando objetivos e fixando metas.
(C) Contempla a participação direta da população no processo decisório sobre a
alocação dos recursos públicos.
(D) Enfatiza a legalidade das ações do gestor e a aquisição dos meios.
(E) Evidencia o objeto dos gastos, pautando-se nas necessidades financeiras de cada
unidade.
178
CONTROLE
152
EVOLUÇÃO DO ORÇAMENTO
Orçamento tradicional
CONTROLE
Orçamento de desempenho
GERÊNCIA
Orçamento-programa
178 PLANEJAMENTO
156
CONTROLE
Orçamento tradicional
Pergunta: o que será gasto?
GERÊNCIA
Orçamento de desempenho
Pergunta: em que será gasto?
PLANEJAMENTO
Orçamento-programa
Pergunta: para que será gasto?
178
157 Tabela-Resumo de técnicas e práticas orçamentárias
178 https://repositorio.enap.gov.br/
158 Tabela-Resumo de técnicas e práticas orçamentárias
178 https://repositorio.enap.gov.br/
159 Tabela-Resumo de técnicas e práticas orçamentárias
178 https://repositorio.enap.gov.br/
160 Tabela-Resumo de técnicas e práticas orçamentárias
178 https://repositorio.enap.gov.br/
161 42. A Lei Orçamentária Anual (LOA) é o orçamento propriamente dito, com vigência de
1 (um) ano, e compreende três orçamentos: o fiscal, o de investimento de empresas
estatais e o da seguridade social, tendo, cada um deles, uma função específica. Sobre
o orçamento fiscal, assinale a opção que indica sua função específica.
A (A) Distributiva, a qual visa à redução das desigualdades.
(B) Alocativa, a qual visa à produção de bens e serviços não providos pelo mercado.
(C) Distributiva, a qual visa a garantir o pleno emprego e manter a economia aquecida.
(D) Estabilizadora, a qual visa à produção de bens e serviços não providos pelo
mercado.
(E) Estabilizadora, a qual visa a garantir o pleno emprego e manter a economia
aquecida.
178
162 CF88 - TÍTULO VI - Da Tributação e do Orçamento
CAPÍTULO II - DAS FINANÇAS PÚBLICAS
Seção II - DOS ORÇAMENTOS
178
163 CF88 - TÍTULO VI - Da Tributação e do Orçamento
CAPÍTULO II - DAS FINANÇAS PÚBLICAS
Seção II - DOS ORÇAMENTOS
178
164 ALOCATIVA
DECISÃO
POLÍTICA
alocar bens público
ESTABILIZADORA
FUNÇÕES CLÁSSICAS
POLÍTICA DECISÃO
FISCAL POLÍTICA
equilibrar e
FUNÇÕES
fomentar
DO ESTADO
DISTRIBUTIVA
DECISÃO
POLÍTICA
178 tributar e transferir
165 ALOCATIVA
DECISÃO
POLÍTICA
alocar bens público
Situação na qual o consumo de um bem por uma pessoa reduz a quantidade disponível
do bem para as demais pessoas (sociedade).
- BEM RIVAL: seu consumo por alguém reduz a quantidade disponível para os demais da
sociedade.
EXCLUSIVIDADE
Possibilidade de impedir o acesso de uma pessoa a determinado bem ou serviço
(jurídica, econômica, política ou naturalmente).
DISTRIBUTIVA
DECISÃO
POLÍTICA
tributar e transferir
178
168
QUESTÃO-CHAVE equilibrar e
- equilíbrio entre gastos governamentais e o fomento ao fomentar
crescimento econômico.
atua sobre a demanda agregada
DA = C + I + G + X ou
reduz ou aumenta impostos, amplia ou
corta gastos, elevando ou restringindo a
demanda agregada e, assim, gerando
mais ou menos atividade econômica.
178
169 43. Durante a realização da reforma de uma escola pública municipal, foi editada uma
lei que obrigava os estabelecimentos públicos de ensino a ter aparelhos de ar
condicionado em cada uma das salas.
Em função da edição dessa lei, surgiu a necessidade de aquisição de 20 aparelhos de
ar condicionado para a escola, compra para a qual não havia dotação orçamentária
específica na Lei Orçamentária Anual.
Em decorrência dessa situação, foi necessário(a)
(A) a abertura de créditos adicionais suplementares.
(B) a reabertura de créditos adicionais especiais, abertos no exercício anterior.
(C) um decreto executivo para a utilização do contingenciamento.
(D) o remanejamento de dotação orçamentária, oriunda de cancelamento de
E
transferências constitucionais.
(E) a abertura de créditos adicionais especiais.
178
LEI Nº 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964
170
TÍTULO V – Dos Créditos Adicionais
Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos
por decreto executivo.
Art. 44. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo,
que dêles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo.
Legislativo
Art. 46. O ato que abrir crédito adicional indicará a importância, a espécie do
178 mesmo e a classificação da despesa, até onde fôr possível.
171 LEI Nº 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964
178
173 44. A Lei Complementar nº 101, conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal,
provocou mudanças substanciais na Administração Pública, nas três esferas do
governo. Sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal, assinale a afirmativa correta.
(A) Impõe restrições às estatais independentes, visto que recebem recursos
B
governamentais para despesas de custeio em geral ou com pessoal.
(B) Tem como princípios o planejamento, o controle, a transparência e a
responsabilidade.
(C) Precisou, por ser uma lei federal, de suplementação pelas outras esferas do
governo.
(D) Foi aprovada, por meio de uma reforma constitucional, em maio de 2000.
(E) Foi editada para reger todo o processo orçamentário, revogando a defasada Lei nº
4.320/65.
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Capítulos I e II Capítulo IV
Princípios, Despesa Pública
objetivos, conceitos Seção I
e planejamento Geração da despesa
Seção II Capítulo VII
Capítulos V e VI Despesas com pessoal Dívida e endividamento
Transferências e Seção I
destinações Definições Básicas
Seção II
Lei
Complementar
Capítulos VIII e IX
LR
nº 101/2000 Limites
Gestão patrimonial, Seção III
Recondução da Dívida
transparência,
controle e F Seção IV
Operações de Crédito
fiscalização Seção V
Garantia e Contragarantia
Capítulo X Capítulo III Seção VI
Prazos iniciais, Receita Pública Restos a Pagar
Fundo para o RGPS,
situação de
calamidade e outros
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175 PRINCÍPIOS, OBJETIVOS E ABRANGÊNCIA
Art. 1º Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas voltadas
para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo no Capítulo II do Título VI da
Constituição.
§ 1º A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e
transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o
equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre
receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de
receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas
consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita,
concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.
§ 2º As disposições desta Lei Complementar obrigam a União, os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios.
§ 3º Nas referências:
I - à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, estão compreendidos:
a) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, neste abrangidos os Tribunais de
Contas, o Poder Judiciário e o Ministério Público;
b) as respectivas administrações diretas, fundos, autarquias, fundações e
empresas estatais dependentes;
II - a Estados entende-se considerado o Distrito Federal;
III - a Tribunais de Contas estão incluídos: Tribunal de Contas da União, Tribunal
de Contas do Estado e, quando houver, Tribunal de Contas dos Municípios e Tribunal de
Contas do Município.
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176 45. Com relação às despesas públicas, assinale (V) para a afirmativa verdadeira e (F)
para a falsa.
( ) A amortização das dívidas e os respectivos juros serão classificados na categoria de
despesas correntes.
( ) A compra de um imóvel pela prefeitura para a instalação de um órgão, sem aumento
de capital, é considerada um investimento.
( ) Embora os gastos com inativos sejam considerados despesas de custeio, as
despesas com pensionistas são consideradas transferências correntes.
As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente:
(A) V – V – V.
(B) F – V – V.
(C) V – F – V.
(D) F – F – V.
E (E) F – F – F.
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177 46. Avalie a situação descrita a seguir.
O Prefeito do Município de Águas Turvas informa que há, na lei orçamentária anual,
autorização para abertura de créditos adicionais, de natureza suplementar, até o limite
de 25% (vinte e cinco por cento) do orçamento. Esclarece, ainda, que obteve
autorização do Poder Legislativo, por meio de Projeto de Lei de sua iniciativa, para
nova suplementação de crédito. Com base na hipótese apresentada, assinale a opção
que indica se a nova suplementação é válida e se deverá ser contabilizada dentro de
limite de 25% (vinte e cinco por cento), que é o limite estabelecido na Lei Orçamentária
Anual.
(A) A autorização para nova suplementação tem vício de legalidade, já que não pode
haver suplementação de crédito, sem o esgotamento daquele já autorizado.
(B) A abertura dos créditos suplementares e especiais depende tão somente da
manifestação do chefe do Poder Executivo e se dá por decreto, não havendo que se
C
falar em autorização.
(C) A autorização concedida pelo Poder Legislativo é válida e eficaz, não integrando o
limite autorizado pela Lei Orçamentária.
(D) A autorização resguarda a prevalência do princípio da legalidade, basilar na
Administração Pública, e deve ser inserida no limite de 25% do orçamento.
(E) A abertura do crédito deve estar vinculada à previsão específica na própria Lei
Orçamentária, bem como ser autorizada por resolução do Legislativo.
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178 CF88 - TÍTULO VI - Da Tributação e do Orçamento
CAPÍTULO II - DAS FINANÇAS PÚBLICAS
Seção II - DOS ORÇAMENTOS