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8ª AULA: 23 de fevereiro

1º SIMULADO GERAL
13 de fevereiro de 2022

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1º Simulado
DIA 13 DE FEVEREIRO - DOMINGO
Local: Casinha
8:00 às 13:00

2º Simulado
DIA 6 DE MARÇO - DOMINGO
Local: Casinha
8:00 às 13:00
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3 → 7 QUESTÕES
→ 6 QUESTÕES
→ 6 QUESTÕES
→ 6 QUESTÕES
→ 5 QUESTÕES
→ 5 QUESTÕES
→ 5 QUESTÕES
→ 5 QUESTÕES
→ 5 QUESTÕES
→ 3 QUESTÕES

SIMULADO – 13 DE JANEIRO
→ 7 QUESTÕES
→ 18 QUESTÕES
→6 QUESTÕES
→6 QUESTÕES
→3 QUESTÕES
→ 6 QUESTÕES
→ 4 QUESTÕES
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4

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5

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6

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7

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Auditor de Controle

MÓDULO DE DISCURSIVA

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7ª AULA

DÚVIDAS

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Direito Constitucional

TCE/AM - 2021
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11 32. Maria, servidora do Município Alfa, ingressou com ação judicial em face desse ente
federativo sob o argumento de que o seu vencimento-base fora fixado, por decreto, em
valor inferior ao salário mínimo, sendo que, com o acréscimo das demais vantagens
estatutárias, esse patamar é ultrapassado.
À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que a fixação do vencimento-base
apresenta:
(A) vícios de forma e de essência, pois o vencimento-base deve ser fixado em lei, não

B
em decreto, e não pode ser inferior ao salário mínimo;
(B) apenas vício de forma, pois o vencimento-base deve ser fixado em lei e o que não
pode ser inferior ao salário mínimo é o valor total da remuneração;
(C) total juridicidade quanto à forma e à essência, pois o vencimento-base é
necessariamente definido em decreto e pode ser inferior ao salário mínimo;
(D) apenas vício de essência, pois o vencimento-base deve ser detalhado em decreto,
observados os balizamentos legais, e não pode ser inferior ao salário mínimo;
(E) vícios de forma e de essência, pois o vencimento-base deve ser fixado em lei,
ressalvada a existência de delegação expressa, e não pode ser inferior ao salário
mínimo.

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12 CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1988
TÍTULO III - Da Organização do Estado
Servidor público
Capítulo VII – Da Administração Pública
Seção II – DOS SERVIDORES PÚBLICOS

Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal


e os Municípios instituirão conselho de política de
administração e remuneração de pessoal, integrado
por servidores designados pelos respectivos STF → SV 16
Poderes.
§ 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos Os artigos 7º, IV, e 39, § 3º
demais componentes do sistema remuneratório (redação da EC 19/98), da
observará: Constituição, referem-se ao total
I - a natureza, o grau de responsabilidade e a da remuneração percebida pelo
complexidade dos cargos componentes de cada servidor público.
carreira;
II - os requisitos para a investidura;
III - as peculiaridades dos cargos.
...
§ 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de
cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX,
XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX,
podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados
de admissão quando a natureza do cargo o exigir.

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CF88
Direitos sociais
TÍTULO II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais
CAPÍTULO II - DOS DIREITOS SOCIAIS

Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o


trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a
proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na
forma desta Constituição.

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros


que visem à melhoria de sua condição social:

Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores
decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam
por meio dele defender.

Art. 10. É assegurada a participação dos trabalhadores e empregadores


nos colegiados dos órgãos públicos em que seus interesses profissionais ou
previdenciários sejam objeto de discussão e deliberação.

Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a


eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-
102 lhes o entendimento direto com os empregadores.
14 ORGANIZAÇÃO
Cap. I - Direitos e deveres individuais e coletivos (art. 5º);
Cap. II - Direitos sociais (art. 6º ao 11);
Cap. III - Direitos de nacionalidade (art. 12 e 13);
Cap. IV - Direitos políticos (art. 14 ao 16);
Cap. V - Direitos dos partidos políticos (art. 17).

Pedro Lenza
Direito constitucional esquematizado® – 23. ed.
102 Saraiva Educação, 2019. (Coleção esquematizado ®)
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Pedro Lenza
Direito constitucional esquematizado® – 23. ed.
Saraiva Educação, 2019. (Coleção esquematizado ®)
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16 CF88 TÍTULO II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais
CAPÍTULO II - DOS DIREITOS SOCIAIS

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem
à melhoria de sua condição social:
I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos
termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros
direitos;
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;
III - fundo de garantia do tempo de serviço;
IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de
atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com
moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene,
transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe
preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para
qualquer fim;
V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;
VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;
VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração
variável;
...

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Sistema Normativo Anticorrupção

MPE/GO - 2022
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18 50. Sob a influência de um esforço internacional de convergência na adoção de
políticas judiciais e legislativas de combate à corrupção, o ordenamento jurídico
brasileiro vivenciou, sobretudo na última década, a construção de uma cultura
utilitarista de cooperação, diálogo e consensualidade no âmbito
do poder sancionador estatal. Na seara penal, esse processo resultou na proliferação
dos famosos acordos de delação premiada. No plano da responsabilização
administrativa e civil, ele deu azo aos acordos de leniência. Sobre o instituto do acordo
de leniência, tal como positivado na Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013) e
interpretado pelo Supremo Tribunal Federal, é correto afirmar que:
(A) o Ministério Público não dispõe de competência para celebrar acordos de leniência,
ante o silêncio da Lei nº 12.846/2013 quanto à aptidão do Parquet para firmar tais

B
ajustes;
(B) a Lei Anticorrupção consagra a regra do first come, first served, pela qual somente
uma pessoa jurídica pode celebrar o acordo de leniência e, para isso, ela deve ser a
primeira a manifestar interesse em cooperar para a apuração do ato lesivo;
(C) o colaborador assume obrigação de resultado, de modo que a ulterior constatação
da insuficiência da cooperação para lastrear a condenação dos demais infratores
apontados configura descumprimento do acordo de leniência;
(D) independentemente dos termos ajustados no acordo de leniência, admite-se o
compartilhamento das provas produzidas consensualmente para a instrução de outras
investigações não incluídas na abrangência do negócio jurídico;
(E) os benefícios estipulados em acordo de leniência não são oponíveis ao Tribunal de
Contas ou outros órgãos de controle estranhos à avença nem podem limitar ou
condicionar a autonomia decisória ou a atuação punitiva desses órgãos.

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STF → Inq 4420 AgR

Penal e Processual Penal. 2. Compartilhamento de provas e acordo de leniência. 3. A


possibilidade de compartilhamento de provas produzidas consensualmente para outras
investigações não incluídas na abrangência do negócio jurídico pode colocar em risco a
sua efetividade e a esfera de direitos dos imputados que consentirem em colaborar
com a persecução estatal. 4. No caso em concreto, o inquérito civil investiga possível
prática de ato que envolve imputado que não é abrangido pelo acordo de leniência em
questão. 5. Contudo, deverão ser respeitados os termos do acordo em relação à
agravante e aos demais aderentes, em caso de eventual prejuízo a tais pessoas. 6.
Nego provimento ao agravo, mantendo a decisão impugnada e o compartilhamento de
provas, observados os limites estabelecidos no acordo de leniência em relação à
agravante e aos demais aderentes.

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20 LEI ANTICORRUPÇÃO

Lei nº 12.846/2013

Dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela


prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira, e dá outras
providências.

Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a responsabilização objetiva administrativa e civil de


pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou
estrangeira.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto nesta Lei às sociedades empresárias e às
sociedades simples, personificadas ou não, independentemente da forma de
organização ou modelo societário adotado, bem como a quaisquer fundações,
associações de entidades ou pessoas, ou sociedades estrangeiras, que tenham sede,
filial ou representação no território brasileiro, constituídas de fato ou de direito, ainda
que temporariamente.

Art. 2º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas objetivamente, nos âmbitos


administrativo e civil, pelos atos lesivos previstos nesta Lei praticados em seu
interesse ou benefício, exclusivo ou não.
não

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21 LEI ANTICORRUPÇÃO - Lei nº 12.846/2013

Art. 3º A responsabilização da pessoa jurídica não exclui a responsabilidade


individual de seus dirigentes ou administradores ou de qualquer pessoa natural, autora,
coautora ou partícipe do ato ilícito.
§ 1º A pessoa jurídica será responsabilizada independentemente da
responsabilização individual das pessoas naturais referidas no caput .
§ 2º Os dirigentes ou administradores somente serão responsabilizados por atos
ilícitos na medida da sua culpabilidade.

Art. 4º Subsiste a responsabilidade da pessoa jurídica na hipótese de alteração


contratual, transformação, incorporação, fusão ou cisão societária.
§ 1º Nas hipóteses de fusão e incorporação, a responsabilidade da sucessora será
restrita à obrigação de pagamento de multa e reparação integral do dano causado, até
o limite do patrimônio transferido, não lhe sendo aplicáveis as demais sanções
previstas nesta Lei decorrentes de atos e fatos ocorridos antes da data da fusão ou
incorporação, exceto no caso de simulação ou evidente intuito de fraude, devidamente
comprovados.
§ 2º As sociedades controladoras, controladas, coligadas ou, no âmbito do
respectivo contrato, as consorciadas serão solidariamente responsáveis pela prática
dos atos previstos nesta Lei, restringindo-se tal responsabilidade à obrigação de
pagamento de multa e reparação integral do dano causado.

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22 LEI ANTICORRUPÇÃO - Lei nº 12.846/2013

CAPÍTULO V - DO ACORDO DE LENIÊNCIA

Art. 16. A autoridade máxima de cada órgão ou entidade pública poderá celebrar
acordo de leniência com as pessoas jurídicas responsáveis pela prática dos atos
previstos nesta Lei que colaborem efetivamente com as investigações e o processo
administrativo, sendo que dessa colaboração resulte:
I - a identificação dos demais envolvidos na infração, quando couber; e
II - a obtenção célere de informações e documentos que comprovem o ilícito sob
apuração.

§ 1º O acordo de que trata o caput somente poderá ser celebrado se preenchidos,


cumulativamente, os seguintes requisitos:
I - a pessoa jurídica seja a primeira a se manifestar sobre seu interesse
em cooperar para a apuração do ato ilícito;
II - a pessoa jurídica cesse completamente seu envolvimento na infração investigada a
partir da data de propositura do acordo;
III - a pessoa jurídica admita sua participação no ilícito e coopere plena e
permanentemente com as investigações e o processo administrativo, comparecendo,
sob suas expensas, sempre que solicitada, a todos os atos processuais, até seu
encerramento.

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23 CAPÍTULO V - DO ACORDO DE LENIÊNCIA
Art. 16. ...
2º A celebração do acordo de leniência isentará a pessoa jurídica das sanções
previstas no inciso II do art. 6º e no inciso IV do art. 19 e reduzirá em até 2/3 (dois
terços) o valor da multa aplicável.
§ 3º O acordo de leniência não exime a pessoa jurídica da obrigação de reparar
integralmente o dano causado.
§ 4º O acordo de leniência estipulará as condições necessárias para assegurar a
efetividade da colaboração e o resultado útil do processo.
§ 5º Os efeitos do acordo de leniência serão estendidos às pessoas jurídicas que
integram o mesmo grupo econômico, de fato e de direito, desde que firmem o acordo
em conjunto, respeitadas as condições nele estabelecidas.
§ 6º A proposta de acordo de leniência somente se tornará pública após a
efetivação do respectivo acordo, salvo no interesse das investigações e do processo
administrativo.
§ 7º Não importará em reconhecimento da prática do ato ilícito investigado a
proposta de acordo de leniência rejeitada.
§ 8º Em caso de descumprimento do acordo de leniência, a pessoa jurídica ficará
impedida de celebrar novo acordo pelo prazo de 3 (três) anos contados do
conhecimento pela administração pública do referido descumprimento.
§ 9º A celebração do acordo de leniência interrompe o prazo prescricional dos atos
ilícitos previstos nesta Lei.
§ 10. A Controladoria-Geral da União - CGU é o órgão competente para celebrar os
acordos de leniência no âmbito do Poder Executivo federal, bem como no caso de atos
102 lesivos praticados contra a administração pública estrangeira.
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Auditoria Governamental

TCE/AM - 2021
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25 76. Em um trabalho de Auditoria Interna, a atividade de revisão da documentação de
auditoria para determinar se o objeto foi suficiente e adequadamente auditado está

A
relacionada:
(A) à execução da auditoria, no âmbito dos princípios relativos ao processo de
auditoria;
(B) ao princípio geral do ceticismo profissional;
(C) ao princípio geral do controle de qualidade;
(D) ao relatório e monitoramento, no âmbito dos princípios relativos ao processo de
auditoria;
(E) aos princípios gerais do julgamento e devido zelo.

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28 77. A estrutura do Relatório do auditor independente abordada na NBC TA 700
especifica a apresentação em seções que incluem título, destinatário, opinião do
auditor, base para opinião, principais assuntos de auditoria, responsabilidades pelas
demonstrações contábeis e responsabilidades do auditor.
Na seção que trata da opinião do auditor, é dispensável:
(A) afirmar que as demonstrações contábeis foram auditadas;
(B) especificar a data ou o período de cada demonstração que compõe as
demonstrações contábeis;
(C) fazer referência às notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas
contábeis;

E
(D) identificar a entidade cujas demonstrações contábeis foram auditadas;
(E) identificar a moeda de apresentação das demonstrações contábeis auditadas.

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29 NBC TA 700 – Formação da Opinião e Emissão do Relatório do Auditor Independente
sobre as Demonstrações Contábeis.

Objetivo
6. Os objetivos do auditor são:
(a) formar uma opinião sobre as demonstrações contábeis com base na avaliação
das conclusões atingidas pela evidência de auditoria obtida; e
(b) expressar claramente essa opinião por meio de relatório de auditoria por escrito
que também descreve a base para a referida opinião.

Definição
8. Para fins das NBCs TA, a expressão abaixo tem o seguinte significado:
Principais assuntos de auditoria são assuntos que, segundo o julgamento profissional
do auditor, foram os mais significativos na auditoria das demonstrações contábeis
do período corrente. Os principais assuntos de auditoria são selecionados entre os
assuntos comunicados aos responsáveis pela governança.

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30 NBC TA 700 – Formação da Opinião e Emissão do Relatório do Auditor Independente
sobre as Demonstrações Contábeis.

Opinião do auditor
23. A primeira seção do relatório do auditor deve incluir a opinião do auditor
independente e deve ter “Opinião” como título.
24. A seção “Opinião” do relatório do auditor também deve:
(a) identificar a entidade cujas demonstrações contábeis foram auditadas;
(b) afirmar que as demonstrações contábeis foram auditadas;
(c) identificar o título de cada demonstração que compõe as demonstrações
contábeis;
(d) fazer referência às notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas
contábeis; e
(e) especificar a data ou o período de cada demonstração que compõe as
demonstrações contábeis (ver itens A22 e A23).

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31 NBC TA 700 – Formação da Opinião e Emissão do Relatório do Auditor Independente
sobre as Demonstrações Contábeis.

Base para opinião


28. O relatório do auditor deve incluir uma seção,
seção logo após a seção “Opinião”, com o
título “Base para opinião”, que (ver item A32):
(a) declare que a auditoria foi conduzida em conformidade com as normas de auditoria
(ver item A33);
(b) referencie a seção que descreve as responsabilidades do auditor, segundo as
normas de auditoria;
(c) inclua a declaração de que o auditor é independente da entidade de acordo com as
exigências éticas relevantes relacionadas com a auditoria e que ele atendeu às
outras responsabilidades éticas do auditor de acordo com essas exigências. A
declaração deve identificar a jurisdição de origem das exigências éticas relevantes
ou referir-se ao Código de Ética do International Ethics Standards Board for
Accountants (Iesba) da Federação Internacional de Contadores (Ifac) (ver itens A34
a A39); e
(d) declare se o auditor acredita que a evidência de auditoria obtida por ele é
suficiente e apropriada para fundamentar sua opinião.

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32 78. A não obtenção de evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar
sua opinião implica que o auditor:
(A) expresse uma opinião adversa, se concluir também que as distorções são
relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis; [ABSTENÇÃO DE
OPINIÃO]
(B) expresse uma opinião com parágrafo de ênfase, se concluir também que os
possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis

C
poderiam ser relevantes e generalizados;
(C) expresse uma opinião com ressalva, se concluir também que os possíveis efeitos de
distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes,
mas não generalizados;
(D) expresse uma opinião não modificada, se concluir também que as distorções são
relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis;
(E) se abstenha de opinar, se concluir também que as distorções poderiam ser
relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis. [POSSÍVEIS EFEITOS
DE DISTORÇÕES NÃO DETECTADAS]

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33 NBC TA 705 – Modificações na Opinião do Auditor Independente.

Alcance
1. Esta Norma trata da responsabilidade do auditor de emitir um relatório
apropriado nas circunstâncias em que, ao formar uma opinião sobre as
demonstrações contábeis de acordo com a NBC TA 700, o auditor conclui que é
necessária uma modificação na sua opinião sobre as demonstrações contábeis.

Tipos de opinião modificada


2. Esta Norma estabelece três tipos de opinião modificada, a saber, opinião com
ressalva,
ressalva opinião adversa e abstenção de opinião.
opinião A decisão sobre que tipo de
opinião modificada é apropriada depende da (ver item A1):
(a) natureza do assunto que deu origem à modificação, ou seja, se as
demonstrações contábeis apresentam distorção relevante ou, no caso de
impossibilidade de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente, podem
apresentar distorção relevante; e
(b) opinião do auditor sobre a disseminação dos efeitos ou possíveis efeitos do
assunto sobre as demonstrações contábeis.

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34 NBC TA 705 – Modificações na Opinião do Auditor Independente.

Requisitos
Circunstâncias em que é necessário modificar a opinião do auditor independente
6. O auditor deve modificar a opinião no seu relatório quando:
(a) ele conclui, com base na evidência de auditoria obtida, que as demonstrações
contábeis, como um todo, apresentam distorções relevantes (ver itens A2 a A7); ou
(b) o auditor não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para
concluir que as demonstrações contábeis como um todo não apresentam distorções
relevantes (ver itens A8 a A12).
Determinação do tipo de modificação na opinião do auditor independente
Opinião com ressalva
7. O auditor deve expressar uma opinião com ressalva quando:
(a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as
distorções,
distorções individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas
nas demonstrações contábeis; ou
(b) ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para
suportar sua opinião, mas ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não
detectadas,
detectadas se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes,
mas não generalizados.
generalizados
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35 NBC TA 705 – Modificações na Opinião do Auditor Independente.

Requisitos

Determinação do tipo de modificação na opinião do auditor independente


Opinião adversa
8. O auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido evidência de
auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções,
distorções individualmente ou em
conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis.

Abstenção de opinião
9. O auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando não consegue obter
evidência de auditoria apropriada e suficiente para suportar sua opinião e ele
conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas,
detectadas se houver, sobre as
demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e generalizadas.
generalizadas
10. O auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando, em circunstâncias
extremamente raras envolvendo diversas incertezas,
incertezas o auditor conclui que,
independentemente de ter obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente
sobre cada uma das incertezas, não é possível expressar uma opinião sobre as
demonstrações contábeis devido à possível interação das incertezas e seu possível
efeito cumulativo sobre essas demonstrações contábeis.
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36 NBC TA 705 – Modificações na Opinião do Auditor Independente.

Requisitos
Determinação do tipo de modificação na opinião do auditor independente
Consequência da impossibilidade de obter evidência de auditoria apropriada e
suficiente devido a uma limitação imposta pela administração depois da aceitação
do trabalho pelo auditor
11. Se, depois de aceitar o trabalho, o auditor tomar conhecimento que a
administração impôs uma limitação ao alcance da auditoria que tem, segundo ele,
probabilidade de resultar na necessidade de expressar uma opinião com ressalva ou
abster-se de expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis, o auditor
deve solicitar que a administração retire a limitação.
limitação
12. No caso de a administração se recusar a retirar a limitação mencionada no item
11, o auditor deve comunicar o assunto aos responsáveis pela governança,
governança a menos
que todos aqueles responsáveis pela governança estejam envolvidos na
administração da entidade (NCB TA 260, item 13), assim como determinar se é
possível executar procedimentos alternativos para obter evidência de auditoria
apropriada e suficiente.

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37 NBC TA 705 – Modificações na Opinião do Auditor Independente.

Requisitos
Determinação do tipo de modificação na opinião do auditor independente
Consequência da impossibilidade de obter evidência de auditoria apropriada e
suficiente devido a uma limitação imposta pela administração depois da aceitação
do trabalho pelo auditor
13. Se o auditor não conseguir obter evidência apropriada e suficiente de auditoria,
o auditor deve determinar as implicações como segue:
(a) se ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver,
sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes,
relevantes mas não generalizados,
generalizados
o auditor deve emitir uma opinião com ressalva;
ressalva ou
(b) se ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver,
sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e generalizados de
modo que uma ressalva na opinião seria não adequada para comunicar a gravidade
da situação, o auditor deve (ver itens A13 e A14):
(i) renunciar ao trabalho de auditoria,
auditoria quando praticável e possível de
acordo com as leis ou regulamentos aplicáveis; ou
(ii) se a renúncia ao trabalho de auditoria antes da emissão do seu relatório
de auditoria independente não for viável ou possível, abster-se de expressar uma
opinião sobre as demonstrações contábeis.
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38 NBC TA 705 – Modificações na Opinião do Auditor Independente.

Requisitos
Determinação do tipo de modificação na opinião do auditor independente
Consequência da impossibilidade de obter evidência de auditoria apropriada e
suficiente devido a uma limitação imposta pela administração depois da aceitação
do trabalho pelo auditor
14. Se o auditor renunciar conforme previsto no item 13(b)(i), antes da renúncia,
renúncia ele
deve comunicar aos responsáveis pela governança quaisquer assuntos relativos a
distorções identificadas durante a auditoria que dariam origem a uma opinião
modificada (ver item A15).

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39 NBC TA 705 – Modificações na Opinião do Auditor Independente.

Forma e conteúdo do relatório do auditor independente com opinião modificada


Parágrafo contendo a base para a modificação
20. Quando o auditor modifica a opinião sobre as demonstrações contábeis, ele
deve, além dos elementos específicos requeridos pela NBC TA 700 (ver item A21):
(a) alterar o título “Base para opinião” requerido pelo item 28 da NBC TA 700 para
“Base para opinião com ressalva”, “Base para opinião adversa” ou “Base para
abstenção de opinião”, conforme apropriado; e
(b) nessa seção, incluir a descrição do assunto que deu origem à modificação.

Comunicação com os responsáveis pela governança


30. Quando o auditor prevê modificar a opinião no seu relatório, ele deve comunicar
aos responsáveis pela governança as circunstâncias que levaram à modificação
prevista e o texto proposto da modificação (ver item A27).

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40 NBC TA 705 – Modificações na Opinião do Auditor Independente.

Tipos de opinião modificada (ver item 2)


A1. A tabela a seguir mostra como a opinião do auditor sobre a natureza do assunto
que gerou a modificação, e a disseminação de forma generalizada dos seus efeitos
ou possíveis efeitos sobre as demonstrações contábeis, afeta o tipo de opinião a ser
expressa.

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41 79. Nas auditorias, os papéis de trabalho são elaborados com diversos objetivos, entre
eles auxiliar o auditor na execução dos procedimentos planejados. Os papéis de
trabalho também são de natureza corrente ou permanente, a depender das
características da informação que registram.
Um exemplo de papel de trabalho corrente é:
(A) cartões de assinaturas de pessoas responsáveis pela aprovação de transações;
(B) cópias de atas de reuniões cujas decisões se estendem por mais de um exercício
social;
(C) cópias de contratos de assistência técnica;

E
(D) legislações específicas aplicáveis à entidade auditada;
(E) questionário de controle interno.

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42 NBC TA 230 (R1) – DOCUMENTAÇÃO DE AUDITORIA

Natureza e finalidade da documentação de auditoria

2. A documentação de auditoria, que atende às exigências desta Norma e às


exigências específicas de documentação de outras normas de auditoria relevantes,
fornece:

(a) evidência da base do auditor para uma conclusão quanto ao cumprimento do


objetivo global do auditor (NBC TA 200); e

(b) evidência de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as


normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis.

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43 NBC TA 230 (R1) – DOCUMENTAÇÃO DE AUDITORIA

Natureza e finalidade da documentação de auditoria

3. A documentação de auditoria serve para várias finalidades adicionais,


adicionais que incluem:
- assistir a equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria;
- assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e supervisão do
trabalho de auditoria e no cumprimento de suas responsabilidades de revisão em
conformidade com a NBC TA 220 – Controle de Qualidade da Auditoria de
Demonstrações Contábeis;
- permitir que a equipe de trabalho possa ser responsabilizada por seu trabalho;
- manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras;
- permitir a condução de revisões e inspeções de controle de qualidade em
conformidade com a NBC PA 01 – Controle de Qualidade para Firmas (Pessoas Jurídicas
e Físicas) de Auditores Independentes que executam exames de auditoria e revisões de
informação financeira histórica, e outros trabalhos de asseguração e de serviços
correlatos (NBC TA 220, item 2);
- permitir a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências
legais, regulamentares e outras exigências aplicáveis.

102
44 NBC TA 230 (R1) – DOCUMENTAÇÃO DE AUDITORIA

Definições
6. Para fins das normas de auditoria, os seguintes termos possuem os significados
atribuídos abaixo:
(a) Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria
executados, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas
pelo auditor (usualmente também é utilizada a expressão “papéis de trabalho”).
(b) Arquivo de auditoria compreende uma ou mais pastas ou outras formas de
armazenamento, em forma física ou eletrônica que contêm os registros que
constituem a documentação de trabalho específico.

ARQUIVO CORRENTE ←→ ARQUIVO PERMANENTE


PERÍODO DA AUDITORIA PERÍODO DE VÁRIOS ANOS
Questionários, planos Manuais, Estatuto Social
(c) Auditor experiente é um indivíduo (interno ou externo à firma de auditoria) que
possui experiência prática de auditoria e conhecimento razoável de:
(i) processos de auditoria;
(ii) normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis;
(iii) ambiente de negócios em que opera a entidade; e
(iv) assuntos de auditoria e de relatório financeiro relevantes ao setor de atividade da
102 entidade.
45 NBC TA 230 (R1) – DOCUMENTAÇÃO DE AUDITORIA

REQUISITOS
Elaboração tempestiva da documentação de auditoria
7. O auditor deve preparar tempestivamente a documentação de auditoria (ver item
A1).

Aplicação e outros materiais explicativos


Elaboração tempestiva da documentação de auditoria (ver item 7)

A1. A elaboração tempestiva de documentação de auditoria suficiente e


apropriada aprimora a qualidade da auditoria e facilita a revisão e a
avaliação eficazes da evidência de auditoria e das conclusões obtidas antes
da finalização do relatório do auditor. A documentação elaborada após a
execução do trabalho de auditoria tende a ser menos precisa do que aquela
elaborada no momento em que o trabalho é executado.

102
46 NBC TA 230 (R1) – DOCUMENTAÇÃO DE AUDITORIA

Montagem do arquivo final de auditoria

14. O auditor deve montar a documentação em arquivo de auditoria e completar o


processo administrativo de montagem do arquivo final de auditoria
tempestivamente após a data do relatório do auditor (ver itens A21 e A22).
15. Após a montagem do arquivo final de auditoria ter sido completada, o auditor não
apaga nem descarta documentação de auditoria de qualquer natureza antes do fim
do seu período de guarda dessa documentação (ver item A23).

A23. A NBC PA 01, item 47, requer que as firmas estabeleçam políticas e
procedimentos para a retenção da documentação de trabalhos. O período de
retenção para trabalhos de auditoria geralmente não é inferior a cinco anos a
contar da data do relatório do auditor ou, se posterior, da data do relatório do
auditor do grupo (NBC PA 01, item A61).

102
47 80. A revisão analítica constitui uma forma essencial de teste substantivo nos
trabalhos de auditoria, e uma das suas características é que:
(A) é limitada pela complexidade da estrutura das demonstrações contábeis;

C
(B) não é aplicável para fins comparativos com os trabalhos de anos anteriores;
(C) pode ser aplicada no planejamento, execução e revisão do trabalho de auditoria;
(D) se aplica à avaliação da qualidade dos controles internos;
(E) utiliza as técnicas de aplicação de questionários e entrevistas.

102
48 NBC TA 500 – EVIDÊNCIA DE AUDITORIA
DEFINIÇÕES
(a) Registros contábeis compreendem os registros de lançamentos contábeis e sua
documentação-suporte (cheques e registros de transferências eletrônicas de fundos,
faturas, contratos); os livros diário, razões geral e auxiliares, as reclassificações nas
demonstrações contábeis não refletidas no diário e as planilhas de trabalho, que
suportem as alocações de custos, cálculos, conciliações e divulgações.
(b) Adequação da evidência de auditoria é a medida da qualidade da evidência de
auditoria, isto é, a sua relevância e confiabilidade para suportar as conclusões em que
se fundamenta a opinião do auditor.
(c) Evidência de auditoria compreende as informações utilizadas pelo auditor para
chegar às conclusões em que se fundamentam a sua opinião.
opinião A evidência de auditoria
inclui as informações contidas nos registros contábeis que suportam as demonstrações
contábeis e informações obtidas de outras fontes. (Alterado pela NBC TA 500 (R1))
(d) Especialista da administração é uma pessoa ou organização com especialização em
uma área, que não contabilidade ou auditoria, cujo trabalho naquela área de
especialização é utilizado pela entidade para ajudá-la na elaboração das
demonstrações contábeis.
(e) Suficiência da evidência de auditoria é a medida da quantidade da evidência de
auditoria. A quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela avaliação
do auditor dos riscos de distorção relevante e também pela qualidade da evidência de
102 auditoria.
49 NBC TA 500 – EVIDÊNCIA DE AUDITORIA

Aplicação e outros materiais explicativos

Evidência de auditoria apropriada e suficiente (ver item 6)


A4. A suficiência e adequação da evidência de auditoria estão inter-relacionadas.
inter-relacionadas
A suficiência é a medida da quantidade de evidência de auditoria. A quantidade da
evidência de auditoria necessária é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de
distorção (quanto mais elevados os riscos avaliados, maior a probabilidade de que seja
exigida mais evidência de auditoria) e também pela qualidade de tal evidência de
auditoria (quanto maior a qualidade, menos evidência pode ser exigida). A obtenção de
mais evidência de auditoria, porém, não compensa a sua má qualidade.
A5. Adequação é a medida da qualidade da evidência de auditoria, isto é, sua
relevância e sua confiabilidade para fornecer suporte às conclusões em que se
fundamenta a opinião do auditor. A confiabilidade da evidência é influenciada pela sua
fonte e sua natureza e depende das circunstâncias individuais em que é obtida.

102
50 NBC TA 500 – EVIDÊNCIA DE AUDITORIA

Aplicação e outros materiais explicativos

Procedimentos de auditoria para obtenção de evidência de auditoria


A10. Como exigido e explicado adicionalmente pela NBC TA 315 e pela NBC TA 330, a
evidência de auditoria para a obtenção de conclusões para fundamentar a opinião do
auditor é conseguida pela execução de:
(a) procedimentos de avaliação de riscos; e
(b) procedimentos adicionais de auditoria, que abrangem:
(i) testes de controles,
controles quando exigidos pelas normas de auditoria ou quando o auditor
assim escolheu; e
(ii) procedimentos substantivos,
substantivos inclusive testes de detalhes e procedimentos
analíticos substantivos.

102
51 DENOMINAÇÃO ATUAL

Testes de Observância
→ TESTES DE CONTROLE: avalia a efetividade operacional dos
controles na prevenção ou detecção e correção de distorções
relevantes no nível de afirmações.

Testes Substantivos
→ PROCEDIMENTOS SUBSTANTIVOS:
SUBSTANTIVOS detecta distorções
relevantes no nível de afirmações.
Incluem testes de detalhes (fatos contábeis: classes de
transações, saldos de contas e divulgações) e procedimentos
analíticos substantivos (valores significativos/tendências:
índices, quocientes, quantidades absolutas e outras).

102
52 NBC TA 500 – EVIDÊNCIA DE AUDITORIA

Aplicação e outros materiais explicativos

Procedimentos analíticos
A21. Os procedimentos analíticos consistem em avaliação das informações feitas por
meio de estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros.
financeiros Os
procedimentos analíticos incluem também a investigação de flutuações e relações
identificadas que sejam inconsistentes com outras informações relevantes ou que se
desviem significativamente dos valores previstos. Ver NBC TA 520 para orientação
adicional.

102
53 81. Os procedimentos de auditoria são um conjunto de técnicas executadas pelo
auditor para colher evidências sobre o objeto auditado. Os procedimentos são definidos
pelo auditor de acordo com as características do objeto ou transação. Nos casos em
que é preciso confirmar e examinar valores relativos a dinheiro em conta-corrente
bancária e a despesa com folha de pagamento, os procedimentos de auditoria adotados
são, respectivamente:

B
(A) circularização e revisão analítica;
(B) circularização e inspeção de documentos;
(C) correlação de informações e revisão analítica;
(D) conferência de cálculos e correlação de informações;
(E) inspeção de documentos e conferência de cálculos.

102
54 NBC TA 500 – EVIDÊNCIA DE AUDITORIA
Aplicação e outros materiais explicativos

Inspeção
A14. A inspeção envolve o exame de registros ou documentos,
documentos internos ou externos,
em forma de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um
ativo.
ativo A inspeção de registros e documentos fornece evidência de auditoria com graus
variáveis de confiabilidade, dependendo de sua natureza e fonte e, no caso de registros
internos e documentos, da eficácia dos controles sobre a sua produção. Um exemplo
de inspeção utilizada como teste é a inspeção de registros em busca de evidência de
autorização.

Observação
A17. A observação consiste no exame d processo ou procedimento executado por
outros,
outros por exemplo, a observação pelo auditor da contagem do estoque pelos
empregados da entidade ou da execução de atividades de controle. A observação
fornece evidência de auditoria a respeito da execução de processo ou procedimento,
mas é limitada ao ponto no tempo em que a observação ocorre e pelo fato de que o ato
de ser observado pode afetar a maneira como o processo ou procedimento é
executado. Ver NBC TA 501 – Evidência de Auditoria – Considerações Específicas para
Itens Selecionados para orientação adicional sobre a observação da contagem de
102 estoque.
55 NBC TA 500 – EVIDÊNCIA DE AUDITORIA

Aplicação e outros materiais explicativos

Confirmação externa
A18. Uma confirmação externa representa evidência de auditoria obtida pelo auditor
como resposta escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor,
auditor em forma escrita,
eletrônica ou em outra mídia. Os procedimentos de confirmação externa
frequentemente são relevantes no tratamento de afirmações associadas a certos
saldos contábeis e seus elementos. Contudo, as confirmações externas não precisam
se restringir apenas a saldos contábeis. Por exemplo, o auditor pode solicitar
confirmação de termos de contratos ou transações da entidade com terceiros; a
solicitação de confirmação pode ser planejada para perguntar se foram efetuadas
quaisquer modificações no contrato e, em caso afirmativo, quais são os detalhes
relevantes.
Os procedimentos de confirmação externa também são utilizados para a obtenção de
evidência de auditoria a respeito da ausência de certas condições, por exemplo, a
ausência de acordo paralelo (side agreement) que possa influenciar o reconhecimento
da receita. Ver NBC TA 505 para orientação adicional.

102
56

102
57
Contabilidade do Setor Público

TCM/SP - 2015
102
58 82. A Empresa Pública de Direitos Iguais, previamente ao encerramento do exercício
financeiro, analisou seus contratos e identificou a realização de despesas sem prévio
empenho, referente à aquisição de gêneros alimentícios para a festa de final do ano da
empresa. O contador teve conhecimento desse fato e decidiu pelo registro patrimonial
da despesa sem empenho, visando seu reflexo nas Demonstrações Contábeis do
exercício. Sob a perspectiva da entidade pública, a realização desse registro no final do
exercício teve por pressuposto a necessidade de atendimento dos seguintes princípios
contábeis:
(A) prudência e transparência;
(B) registro pelo valor original e entidade;
(C) entidade e prudência;

E
(D) competência e equilíbrio;
(E) oportunidade e competência.

102
59 Parte I – Procedimentos Contábeis Orçamentários

3. RECEITA ORÇAMENTÁRIA
3.4. RELACIONAMENTO DO REGIME ORÇAMENTÁRIO COM O REGIME CONTÁBIL
A contabilidade aplicada ao setor público mantém um processo de registro apto para
sustentar o dispositivo legal do regime da receita orçamentária,
orçamentária de forma que atenda a
todas as demandas de informações da execução orçamentária, conforme dispõe o art.
35 da Lei nº 4.320/1964:

Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:


I – as receitas nele arrecadadas;
II – as despesas nele legalmente empenhadas.

No entanto, há de se destacar que o art. 35 se refere ao regime orçamentário e não ao


regime contábil (patrimonial) e a citada Lei, ao abordar o tema “Da Contabilidade”,
determina que as variações patrimoniais devam ser evidenciadas, sejam elas
independentes ou resultantes da execução orçamentária.

102
60 Parte I – Procedimentos Contábeis Orçamentários

3. RECEITA ORÇAMENTÁRIA
3.4. RELACIONAMENTO DO REGIME ORÇAMENTÁRIO COM O REGIME CONTÁBIL

Título IX – Da Contabilidade […]


Art. 85. Os serviços de contabilidade serão organizados de forma a permitirem o
acompanhamento da execução orçamentária, o conhecimento da composição
patrimonial, a determinação dos custos dos serviços industriais, o levantamento dos
balanços gerais, a análise e a interpretação dos resultados econômicos e financeiros.
[...]
Art. 89. A contabilidade evidenciará os fatos ligados à administração orçamentária,
financeira, patrimonial e industrial. [...]
Art. 100. As alterações da situação líquida patrimonial, que abrangem os resultados da
execução orçamentária,
orçamentária bem como as variações independentes dessa execução e as
superveniências e insubsistências ativas e passivas, constituirão elementos da conta
patrimonial. […]
Art. 104. A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações
verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária,
orçamentária e
indicará o resultado patrimonial do exercício.

102
61 Parte I – Procedimentos Contábeis Orçamentários

3. RECEITA ORÇAMENTÁRIA
3.4. RELACIONAMENTO DO REGIME ORÇAMENTÁRIO COM O REGIME CONTÁBIL

Observa-se que, além do registro dos fatos ligados à execução orçamentária, deve-
se proceder à evidenciação dos fatos ligados à administração financeira e patrimonial,
de maneira que os fatos modificativos sejam levados à conta de resultado e que as
informações contábeis permitam o conhecimento da composição patrimonial e dos
resultados econômicos e financeiros de determinado exercício.
Nesse sentido, a contabilidade deve evidenciar,
evidenciar tempestivamente, os fatos ligados
à administração orçamentária, financeira e patrimonial,
patrimonial gerando informações que
permitam o conhecimento da composição patrimonial e dos resultados econômicos e
financeiros.

102
62 Parte I – Procedimentos Contábeis Orçamentários

3. RECEITA ORÇAMENTÁRIA
3.4. RELACIONAMENTO DO REGIME ORÇAMENTÁRIO COM O REGIME CONTÁBIL

Portanto, com o objetivo de evidenciar o impacto no patrimônio, deve


haver o registro da variação patrimonial aumentativa,
aumentativa
independentemente da execução orçamentária,
orçamentária em função do fato
gerador, observando-se os princípios contábeis da competência e da
oportunidade.
O reconhecimento do crédito apresenta como principal dificuldade a determinação
do momento de ocorrência do fato gerador. No entanto, no âmbito da atividade
tributária, pode-se utilizar o momento do lançamento como referência para o seu
reconhecimento, pois é por esse procedimento que:
a. Verifica-se a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente;
b. Determina-se a matéria tributável;
c. Calcula-se o montante do tributo devido; e
d. Identifica-se o sujeito passivo.

102
63 Parte I – Procedimentos Contábeis Orçamentários

3. RECEITA ORÇAMENTÁRIA
3.4. RELACIONAMENTO DO REGIME ORÇAMENTÁRIO COM O REGIME CONTÁBIL

Ocorrido o fato gerador, pode-se proceder ao registro contábil do direito a receber


em contrapartida de variação patrimonial aumentativa,
aumentativa o que representa o registro da
variação patrimonial aumentativa por competência.

102
64 83. No Departamento de Contabilidade da Secretaria de Finanças de um município, o
contador convocou uma reunião para discutir o reconhecimento de uma receita. Trata-
se da arrecadação de uma receita decorrente de processo judicial em que o município
é sujeito ativo. Após a conclusão do processo, a outra parte reconheceu a dívida e
assinou termo, comprometendo-se a pagar em quatro parcelas de R$25.000, sendo a
primeira com vencimento em 15 de dezembro de 20x4, que foi arrecadada, e as demais
parcelas no mesmo dia nos meses seguintes. A partir das definições da Lei nº
4.320/1964 e dos princípios de contabilidade aplicada ao setor público, é correto
afirmar que:
(A) sob o enfoque orçamentário, a receita tem natureza extraorçamentária, pois não
constava no orçamento aprovado; [OUTRAS RECEITAS CORRENTES]
(B) sob o enfoque orçamentário, não se deve reconhecer a receita até a arrecadação de
todas as parcelas;
(C) sob o enfoque patrimonial, deve-se reconhecer apenas a parcela da receita lançada

D
em 20x4, de R$25.000; [RECONHECIMENTO DE DÍVIDA: FATO GERADOR]
(D) sob o enfoque patrimonial, deve-se reconhecer em 20x4 toda a receita lançada, de
R$100.000;
(E) sob ambos os enfoques, orçamentário e patrimonial, deve-se reconhecer apenas a
parcela da receita arrecadada em 20x4, de R$25.000.

102
65 84. O Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana tem como fato gerador a
propriedade de bem imóvel localizado na zona urbana do Município. O reconhecimento
dessa receita sob o enfoque patrimonial, no momento do lançamento, é registrado da
seguinte forma:
(A) D 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar
C 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada
(B) D 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada

C
C 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar
(C) D 1.1.2.2.x.xx.xx Créditos Tributários a Receber
C 4.1.1.2.x.xx.xx Impostos Sobre o Patrimônio e a Renda
(D) D 4.1.1.2.x.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa
C 1.1.2.2.x.xx.xx Impostos Sobre o Patrimônio e a Renda
(E) D 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa
C 1.1.2.2.x.xx.xx Créditos Tributários a Receber

102
66

102
67

102
68 85. Em um determinado exercício, após julgamento das prestações de contas, o
prefeito de um município foi responsabilizado por danos causados ao patrimônio
público municipal, de forma a restituir valores ao erário. Essa situação em que o gestor
de uma entidade do setor público é responsabilizado por seus atos na gestão do
patrimônio está relacionada ao seguinte princípio de contabilidade:
(A) competência;

C
(B) continuidade;
(C) entidade;
(D) oportunidade;
(E) prudência.

102
69 RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.111/07
Revogada a partir de 1º/1/2017 pela NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL

1. INTERPRETAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE SOB A PERSPECTIVA DO


SETOR PÚBLICO
1.1. O PRINCÍPIO DA ENTIDADE
1.1.1. O enunciado do Princípio da Entidade
“Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da
Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um
Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de
pertencer a uma pessoa, a um conjunto de pessoas, a uma sociedade ou a uma
instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por
conseqüência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com aqueles dos seus
sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.
Parágrafo único. O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é
verdadeira. A soma ou a agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em
nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-contábil”.

Perspectivas do Setor Público


O Princípio da Entidade se afirma, para o ente público, pela autonomia e
responsabilização do patrimônio a ele pertencente.
A autonomia patrimonial tem origem na destinação social do patrimônio e a
responsabilização pela obrigatoriedade da prestação de contas pelos agentes públicos.

102
70 86. Uma determinada entidade, por problemas de natureza financeira, atrasou o
pagamento das contas de água, energia e telefone. Tal atraso gera a obrigação de
pagamento de multas e juros de mora, mas em decorrência de não se saber
exatamente o valor dos juros e das multas, foram registrados apenas os valores
constantes das contas originalmente recebidas. Tal procedimento está em desacordo
com o seguinte princípio de contabilidade:
(A) atualização monetária;
(B) competência;

D
(C) oportunidade;
(D) prudência;
(E) registro pelo valor original.

102
71 RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.111/07
Revogada a partir de 1º/1/2017 pela NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL

1. INTERPRETAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE SOB A PERSPECTIVA DO


SETOR PÚBLICO
1.7. O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA
1.7.1. O enunciado do Princípio da Prudência
“Art. 10 O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os
componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem
alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que
alterem o patrimônio líquido.
Parágrafo único. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de
precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas
condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados
e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao
processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais.”

102
72 RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.111/07
Revogada a partir de 1º/1/2017 pela NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL

1. INTERPRETAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE SOB A PERSPECTIVA DO


SETOR PÚBLICO
1.7. O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA

Perspectivas do Setor Público


As estimativas de valores que afetam o patrimônio devem refletir a aplicação de
procedimentos de mensuração que prefiram montantes, menores para ativos, entre
alternativas igualmente válidas, e valores maiores para passivos.
A prudência deve ser observada quando, existindo um ativo ou um passivo já
escriturado por determinados valores, segundo os Princípios do Valor Original, surgirem
possibilidades de novas mensurações.
A aplicação do Princípio da Prudência não deve levar a excessos ou a situações
classificáveis como manipulação do resultado, ocultação de passivos, super ou
subavaliação de ativos. Pelo contrário, em consonância com os Princípios
Constitucionais da Administração Pública, deve constituir garantia de inexistência de
valores fictícios, de interesses de grupos ou pessoas, especialmente gestores,
ordenadores e controladores.

102
73 87. A NBC T 16.1, aprovada pela Resolução CFC nº 1.128/2008, conceitua o campo de
aplicação da Contabilidade Aplicada ao Setor Público como o espaço de atuação do
profissional de contabilidade que demanda estudo, interpretação, identificação,
mensuração, avaliação, registro, controle e evidenciação de fenômenos contábeis,
decorrentes de variações patrimoniais. A NBC T 16.1 segrega o escopo de aplicação
das normas de Contabilidade Aplicada ao Setor Público em integral e parcial. Das
entidades a seguir, as que se enquadram no escopo de aplicação parcial são:
(A) autarquias;
(B) conselhos profissionais;
(C) empresas estatais dependentes;

E
(D) fundações públicas;
(E) organizações da sociedade civil de interesse público.

102
74 NBC T SP EC - Alcance da estrutura conceitual e das NBCs TSP
1.8 (Não convergido).
1.8A Esta estrutura conceitual e as demais NBCs TSP aplicam-se, obrigatoriamente, às
entidades do setor público quanto à elaboração e divulgação dos RCPGs. Estão
compreendidos no conceito de entidades do setor público:
público os governos nacionais, estaduais,
distrital e municipais e seus respectivos poderes (abrangidos os tribunais de contas, as
defensorias e o Ministério Público), órgãos, secretarias, departamentos, agências,
autarquias, fundações (instituídas e mantidas pelo poder público), fundos, consórcios
públicos e outras repartições públicas congêneres das administrações direta e indireta
(inclusive as empresas estatais dependentes).
1.8B As empresas estatais dependentes são empresas controladas que recebem do ente
controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal, despesas de
custeio em geral ou despesas de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de
aumento de participação acionária.
1.8C As empresas estatais independentes são todas as demais empresas controladas
pelas entidades do setor público que não se enquadram nas características expostas no item
1.8B, as quais, em princípio, não estão no alcance desta estrutura conceitual e das demais
NBCs TSP (ver item 1.8D).
1.8D As demais entidades não compreendidas no item 1.8A, incluídas as empresas
estatais independentes,
independentes poderão aplicar esta estrutura conceitual e as demais NBCs TSP de
maneira facultativa ou por determinação dos respectivos órgãos reguladores, fiscalizadores
e congêneres.

102
75
Análise das Demonstrações Contábeis

IMBEL - 2021
102
76 88. Uma entidade apresenta as seguintes contas, com o respectivo prazo esperado de
realização, em seu balanço patrimonial em 31/12/X0:

Assinale a opção que indica o indicador de liquidez imediata da entidade, em 31/12/X0.


(A) 0,41

C
(B) 0,55
(C) 0,86
(D) 1,29
(E) 1,57

102
77 Liquidez Imediata (LI) = Disponibilidades / Passivo Circulante

Disponibilidades → Caixa = 24.000

Salários a pagar 10.000


Fornecedores 18.000
Passivo Circulante 28.000

LI = 24.000 / 28.000

LI = 0,8571

102
78 89. Em uma entidade comercial, o estoque para revenda representa 80% de seu ativo
circulante.
Sobre os indicadores de liquidez dessa entidade, assinale a afirmativa correta.
(A) São maiores do que 1. [DADOS INSUFICIENTES]
(B) A liquidez corrente é igual à liquidez geral. [DADOS INSUFICIENTES]
(C) A liquidez imediata é igual à liquidez corrente. [DADOS INSUFICIENTES]

E
(D) A liquidez imediata é maior do que a liquidez seca. [DADOS INSUFICIENTES]
(E) A liquidez corrente é maior do que a liquidez seca.

102
79 ESTOQUE = 0,8 x AC
PASSIVO CIRCULANTE = ?

- Liquidez Imediata. → Disponível / Passivo Circulante

- Liquidez Geral. → Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo


Passivo Circulante + Passivo Não Circulante

- Liquidez Corrente. → Ativo circulante / Passivo Circulante

- Liquidez Seca. → Ativo Circulante - Estoques / Passivo Circulante

Ativo circulante > Ativo Circulante - Estoques

Liquidez Corrente > Liquidez Seca

102
80 90. Com o objetivo de medir o ciclo operacional de uma entidade, verificando a sua
capacidade de gerenciar seus estoques e de negociar com fornecedores e clientes, o
analista deve focar nos indicadores de
(A) liquidez.
(B) rentabilidade.
(C) lucratividade. ESTOQUES MENORES → GIRO MAIOR
PME = Tempo do ciclo / Rotação dos Estoques

E
(D) endividamento.
(E) prazo médio.

102
81 LEI nº 6.4044/1976
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
I - no ativo circulante:
circulante as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício
social subseqüente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte;
II - no ativo realizável a longo prazo:
prazo os direitos realizáveis após o término do exercício
seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a
sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da
companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da
companhia;
III - em investimentos:
investimentos as participações permanentes em outras sociedades e os
direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se
destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa;
IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados
à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa
finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os
benefícios, riscos e controle desses bens;
VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à
manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de
comércio adquirido.
        Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver
duração maior que o exercício social,
social a classificação no circulante ou longo prazo terá
102 por base o prazo desse ciclo.
82 CPC 26 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Ciclo operacional de ativos e passivos

68. O ciclo operacional da entidade é o tempo entre a aquisição de ativos para


processamento e sua realização em caixa ou seus equivalentes.
equivalentes Quando o ciclo
operacional normal da entidade não for claramente identificável, pressupõe-se que sua
duração seja de doze meses. Os ativos circulantes incluem ativos (tais como estoque e
contas a receber comerciais) que são vendidos, consumidos ou realizados como parte
do ciclo operacional normal, mesmo quando não se espera que sejam realizados no
período de até doze meses após a data do balanço. Os ativos circulantes também
incluem ativos essencialmente mantidos com a finalidade de serem negociados (por
exemplo, alguns ativos financeiros que atendem à definição de mantidos para
negociação no CPC 48 – Instrumentos Financeiros) e a parcela circulante de ativos
financeiros não circulantes.
...
70. Alguns passivos circulantes, tais como contas a pagar comerciais e algumas
apropriações por competência relativas a gastos com empregados e outros custos
operacionais são parte do capital circulante usado no ciclo operacional normal da
entidade.
entidade Tais itens operacionais são classificados como passivos circulantes mesmo
que estejam para ser liquidados em mais de doze meses após a data do balanço
patrimonial. O mesmo ciclo operacional normal aplica-se à classificação dos ativos e
passivos da entidade. Quando o ciclo operacional normal da entidade não for
102 claramente identificável, pressupõe-se que a sua duração seja de doze meses.
83 Ciclo operacional de ativos e passivos
Contabilidade Geral Esquematizada 2Ed. Euge nio Montoto

O Ciclo Econômico → DATA DA AQUISIÇÃO ATÉ O ATO DA VENDA

Ciclo Operacional → DATA DA COMPRA ATÉ O RECEBIMENTO DE CLIENTE

Ciclo Financeiro → DATA ENTRE O PAGAMENTO A FORNECEDORES E O RECEBIMENTO DAS VENDAS

102
84

Administração Financeira e Orçamentária

TCE/AM - 2021
102
85 91. Considere o detalhamento das receitas arrecadadas por um ente até o sexto
bimestre de um exercício financeiro, especificado por origem.

As receitas que serão consideradas na apuração da receita corrente líquida totalizam:


(A) R$ 11.062.850,00;
(B) R$ 12.090.300,00;

D
(C) R$ 22.357.550,00;
(D) R$ 22.490.300,00;
102 (E) R$ 22.875.150,00.
86 CONCEITOS
Art. 2º Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como:
I - ente da Federação: a União, cada Estado, o Distrito Federal e cada Município;
II - empresa controlada: sociedade cuja maioria do capital social com direito a voto
pertença, direta ou indiretamente, a ente da Federação;
III - empresa estatal dependente: empresa controlada que receba do ente controlador
recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral
ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de
participação acionária;
IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições,
patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras
receitas também correntes, deduzidos:
a) na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação
constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea “a” do inciso I e no
inciso II do art. 195 (PSS), e no art. 239 (PIS/PASEP) da Constituição;
b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;
c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio
do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da
compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição.

102
87 CONCEITOS
Art. 2º Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como:
§ 1º Serão computados no cálculo da receita corrente líquida os valores pagos e
recebidos em decorrência da Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996, e do
fundo previsto pelo art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.
- Lei Complementar nº 87, de 13/09/96: Desoneração do ICMS - Lei Kandir
- ADCT - Art. 60: Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação – FUNDEB: será considerada a diferença a maior para o Estado ou
Município (retorno maior que a contribuição) ou deduzido o valor quando da diferença a menor
(contribuição maior que o retorno) - Portaria STN/MF nº 328/01.

§ 2º Não serão considerados na receita corrente líquida do Distrito Federal e dos


Estados do Amapá e de Roraima os recursos recebidos da União para atendimento das
despesas de que trata o inciso V do § 1º do art. 19.
- inciso V do § 1º do art. 19 - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima,
custeadas com recursos transferidos pela União na forma dos incisos XIII e XIV do art. 21 da
Constituição (Poder Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública do Distrito Federal e dos
Territórios) e do art. 31 da Emenda Constitucional no 19 (Ex-territórios do Amapá e Roraima: quadro
em extinção da administração federal);

§ 3º A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas


no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.

Apuração da RCL – Período


RCL = RMR + RM1 + RM2 +.... + RM11
102
88 Receita Industrial 25.950,00
Receita Patrimonial 132.750,00
Receita de Serviços 174.600,00
Outras receitas correntes 1.220.000,00
Contribuições 3.892.000,00
Transferências Correntes 6.367.000,00
Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria 10.678.000,00
RECEITAS CORRENTES 22.490.300,00

102
89 92. Para fins de controle da execução orçamentária, o registro de receitas e despesas
segue os dispositivos da Lei nº 4.320/1964. Esses dispositivos orientam que:
(A) despesas que não cumprem todos os estágios de execução são anuladas ao final do
exercício;

C
(B) o empenho de despesa depende da ocorrência do fato gerador;
(C) o regime de reconhecimento da receita é mais restritivo do que o da despesa;
(D) receitas e despesas são reconhecidas com base no mesmo regime;
(E) receitas lançadas e não arrecadadas são incorporadas na estimativa do exercício
seguinte.

102
90

102
91

102
92 93. O processo orçamentário a que estão sujeitos os entes públicos, conforme a
legislação brasileira, é cíclico. Uma das particularidades do processo orçamentário é
que:
A (A) os atos estão sujeitos a controle interno e externo;
(B) as competências dos poderes são alternadas a cada ciclo;
(C) o ciclo começa com a aprovação da lei de diretrizes orçamentárias;
(D) a execução do plano plurianual coincide com o período de um mandato eletivo;
(E) os prazos de elaboração e aprovação dos orçamentos são os mesmos para todos os
entes federativos.

102
93

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94

102
95

102
96 94. Os créditos adicionais abertos para atender despesas para as quais não haja
dotação orçamentária específica:
(A) dispensam aprovação legislativa prévia;
(B) dispensam a classificação da despesa aplicada aos créditos orçamentários iniciais;
(C) independem de indicação de fonte de recursos para a sua abertura;

E
(D) podem ser autorizados na lei orçamentária anual;
(E) têm vigência até o final do exercício em que foram abertos.

102
LEI Nº 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964
97
TÍTULO V – Dos Créditos Adicionais

Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou


insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:


I - suplementares,
suplementares os destinados a refôrço de dotação orçamentária;
II - especiais,
especiais os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária
específica;
III - extraordinários,
extraordinários os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de
guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos
por decreto executivo.

Art. 44. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo,
que dêles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo.
Legislativo

Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em


que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais
e extraordinários.
extraordinários

Art. 46. O ato que abrir crédito adicional indicará a importância, a espécie do
102 mesmo e a classificação da despesa, até onde fôr possível.
98 LEI Nº 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964

TÍTULO V – Dos Créditos Adicionais

Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência


de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição
justificativa.
§ 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não
comprometidos:
I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;
II - os provenientes de excesso de arrecadação;
III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de
créditos adicionais, autorizados em Lei;
IV - o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente
possibilite ao poder executivo realiza-las.
§ 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo
financeiro e o passivo financeiro,
financeiro conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos
adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas.
§ 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo
positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a
realizada,
realizada considerando-se, ainda, a tendência do exercício.
§ 4° Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de
arrecadação, deduzir-se-a a importância dos créditos extraordinários abertos no
102 exercício.
99 CF88 - VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS
Art. 167. São vedados:
...
V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e
sem indicação dos recursos correspondentes;

§ 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro
em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos
quatro meses daquele exercício,
exercício caso em que, reabertos nos limites de seus saldos,
serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.
§ 3º - A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a
despesas imprevisíveis e urgentes,
urgentes como as decorrentes de guerra, comoção interna ou
calamidade pública, observado o disposto no art. 62.

102
100 95. Suponha que o orçamento de um ente para um dado exercício financeiro foi
aprovado no montante de R$ 50 milhões. Durante a execução orçamentária, houve 5%
de frustração na arrecadação, 90% dos créditos iniciais foram empenhados, não foram
abertos créditos adicionais, foram liquidadas despesas no montante de R$ 38 milhões e
os pagamentos atingiram R$ 35 milhões. Considerando apenas as informações
fornecidas, o valor das despesas empenhadas cujo direito do credor ainda NÃO foi
verificado representa:
(A) R$ 2,5 milhões;
(B) R$ 3 milhões;

D
(C) R$ 5 milhões;
(D) R$ 7 milhões;
(E) R$ 10 milhões.

Despesas empenhadas cujo direito do credor ainda NÃO foi verificado


→ não foi LIQUIDADO → RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS

ORÇAMENTO APROVADO = 50 milhões

EMPENHADO (50 mi x 0,90) 45 milhões


LIQUIDADO - 38 milhões
RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS 7 milhões

102
101 96. Ao final do 3º quadrimestre de um exercício financeiro em um Estado da Federação,
foi apurado um saldo de Dívida Consolidada Líquida (DCL) no valor de R$ 28,4 milhões.
Para que o ente não ultrapasse o limite de endividamento, a Receita Corrente Líquida

A
apurada no mesmo período deve ser de pelo menos:
(A) R$ 14,2 milhões;
(B) R$ 23,7 milhões;
(C) R$ 47,4 milhões;
(D) R$ 56,8 milhões;
(E) R$ 177,5 milhões.

Dívida Consolidada Líquida (DCL) = 2 x Receita Corrente Líquida

28,4 = 2 x RCL → RCL = 14,2 milhões

102
102 Dívida e do Endividamento

Resolução n° 40/2001 → Senado Federal: definiu a dívida


consolidada líquida como a dívida pública consolidada, deduzidas
as disponibilidades de caixa, aplicações financeiras e demais
haveres financeiros e fixou para os Estados o endividamento em
até duas vezes a receita corrente líquida.
(Municípios = 1,2 DCL / RCL)

Resolução n° 43/2001 → Senado Federal: fixou para os Estados,


Distrito Federal e municípios o limite 16% da RCL para as
operações de crédito.

102

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