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Direito do Trabalho I
Bacharelado em
Direito
Sociedade da Informação

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Sociedade da Informação

Essas frases seriam ditas hoje em dia?

● “Não há razão para qualquer indivíduo ter um computador em casa.” Ken Olsen,
fundador da Digital Equipment Corporation, em 1977

● “Vírus de computadores são uma lenda urbana.” Peter Norton, em 1988.

● “Eu a fecharia e devolveria o dinheiro aos investidores.” Referindo-se à Apple em meio a


uma crise, em 1997, Michael Dell

● “Estou fazendo um sistema operacional gratuito (apenas um hobby, não será grande e
profissional como GNU) para 386/486 AT.” Linus Torvalds e o sistema em questão é o
Linux. A frase é de 1991, durante o lançamento do produto

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Sociedade da Informação

Mudamos!!

E para onde
vamos?

Ecosystems: the Next Evolution of Digital Tran


ormation | Transmedia Newswire (wordpress.c
m)

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A Internet e o Mundo Jurídico

DADOS PESSOAIS
CYBERCRIMES
PROPRIEDADE INTELECTUAL
SMART CONTRACTS
CRIPTOMOEDAS
BLOCKCHAIN
COMPLIANCE
CRIPTOMOEDAS ATIVAS

EBRADI

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Tecnologias que mudaram o mundo jurídico

https://www.instagram.com/
bernardodeazevedoesouza/

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A Lei Geral de Proteção de Dados

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E a CLT e a Constituição Federal?

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social:
I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos
termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;
III - fundo de garantia do tempo de serviço;
IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas
necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação,
saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos
que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;
V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;

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E a CLT e a Constituição Federal?

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social:
VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;
VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração
variável;
VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da
aposentadoria;
IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;
XI - participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e,
excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;

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E a CLT e a Constituição Federal?

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social:
XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos
termos da lei;
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro
semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo
ou convenção coletiva de trabalho;
XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de
revezamento, salvo negociação coletiva;
XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à
do normal;

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E a CLT e a Constituição Federal?

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social:
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o
salário normal;
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e
vinte dias;
XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;
XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos
termos da lei;
XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos
termos da lei;

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E a CLT e a Constituição Federal?

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social:
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o
salário normal;
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e
vinte dias;
XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;
XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos
termos da lei;
XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos
termos da lei;

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E a CLT e a Constituição Federal?

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social:
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e
segurança;
XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na
forma da lei;
XXIV - aposentadoria;
XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos
de idade em creches e pré-escolas;
XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;

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E a CLT e a Constituição Federal?

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social:
XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei;
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a
indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo
prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos
após a extinção do contrato de trabalho;
XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão
por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;
XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do
trabalhador portador de deficiência;

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E a CLT e a Constituição Federal?

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de
sua condição social:
XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais
respectivos;
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer
trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador
avulso;
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos
incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e,
atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações
tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos
nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social.

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A Insubordinação e a Autodeterminação Informacional

Insubordinação/Indisciplina Art. 482 “h”


Ocorre quando o empregado desrespeita uma ordem dada pessoalmente a ele pelo empregador
ou gerente.
O gerente que determina ao empregado que realize a limpeza se seu próprio escritório, ou seja,
o ambiente de trabalho do próprio empregado; e este não obedece.
A recusa do empregado em não limpar seu próprio escritório caracteriza-se em um ato de
insubordinação. Neste caso, a ordem pode ser de cunho verbal, como escrita, desde que a
mesma seja dirigida com exclusividade para o empregado em questão, pois se a ordem for
dirigida a todos os empregados, tal evento seria considerado ato de indisciplina.

Indisciplina: ocorre quando o empregado desrespeita ou deixa de cumprir uma norma geral de serviço. Quando o empregado deixa de cumprir uma norma do
regulamento interno da empresa ou da propriedade rural. Um hipotético exemplo: O empregado tendo ciência da proibição de apresentar-se ao trabalho portando
facas, arma de fogo ou explosivos de qualquer espécie; com clausula especifica no regulamento interno, comete o ato de indisciplina.

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A Insubordinação e a Autodeterminação Informacional

Comete ato de indisciplina ou de insubordinação o empregado que:

1) Abandona o seu posto para discutir com colega de outro setor;

2) Que se recusa a passar pela revista, quando esta é realizada de maneira ponderada pelo empregador;

3) Que se recusa a utilizar uniforme estabelecido;

4) Que fuma nos lugares vedados, sobretudo quando a vedação diz respeito à segurança do estabelecimento;

5) Que se recusa a assinar o registro ponto;

6) O empregado que deixa de efetuar trabalho que lhe foi determinado naquele dia ou que se recusa a
executar tarefa compatível com sua função;

7) O empregado que se recusa a utilizar os EPIS;


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A Insubordinação e a Autodeterminação Informacional

Comete ato de indisciplina ou de insubordinação o empregado que:

1) Abandona o seu posto para discutir com colega de outro setor;

2) Que se recusa a passar pela revista, quando esta é realizada de maneira ponderada pelo empregador;

3) Que se recusa a utilizar uniforme estabelecido;

4) Que fuma nos lugares vedados, sobretudo quando a vedação diz respeito à segurança do estabelecimento;

5) Que se recusa a assinar o registro ponto;

6) O empregado que deixa de efetuar trabalho que lhe foi determinado naquele dia ou que se recusa a
executar tarefa compatível com sua função;

7) O empregado que se recusa a utilizar os EPIS;


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A Insubordinação e a Autodeterminação Informacional

Comete ato de indisciplina ou de insubordinação o empregado que:

8) O empregado que não cumpre as disposições do regulamento da empresa ou uma portaria do


empregador;

9) Se comporta com insolência e rudeza para com seus superiores e clientes da empresa;

10) Incita seus colegas de trabalho à desídia;

11) Suspende o serviço em represália à recusa de aumento de salário, promoção ou algum


requerimento que fora indeferido pela empresa;

12) Sendo-lhe negada a licença que solicitou, ausenta-se acintosamente do serviço;

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A Insubordinação e a Autodeterminação Informacional

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), lei 13.709 de 2018, elenca, em seu art. 2º, inciso II,
como um dos fundamentos da disciplina da proteção de dados pessoais, a autodeterminação
informativa.
É possível dizer, que dos fundamentos presentes no art. 2º da LGDP, a autodeterminação
informativa é aquele que guarda, juntamente com o respeito à privacidade, a relação mais próxima com
a disciplina da proteção de dados pessoais. Isso porque consiste no único presente no rol dos incisos
do dispositivo que tem a sua origem atrelada a esta matéria, que nos dias de hoje ganhou contornos de
autonomia.

https://www.migalhas.com.br/coluna/migalhas-de-protecao-de-dados/335735/as-origens-alemas-e-
o-significado-da-autodeterminacao-informativa

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A Insubordinação e a Autodeterminação Informacional

As origens alemãs da autodeterminação informativa

A opção do legislador da LGPD, de incluir a autodeterminação informativa no texto da lei, indica inspiração na
dogmática alemã acerca da matéria, pois foi naquele país em que efetivamente se tornou conhecido e se
desenvolveu com profundidade esse fundamento da disciplina de proteção de dados pessoais, a partir do
julgamento da decisão do censo, de 1983.

É certo que a decisão do censo foi influenciada por pensamentos anteriores. No Parlamento Alemão, no ano de
1971, no contexto do início das discussões para a edição da Lei de Proteção de Dados Federal, fora publicado
extenso parecer abordando amplamente o tema proteção de dados em que já se fazia uso da expressão direito à
autodeterminação informativa (informationelles Selbstbestimmungsrecht).

Spiros Simitis indica que havia muita expectativa pela publicação da decisão do censo, e que nenhum caso, pelo
menos até então, havia gerado tamanha discussão pública. Para que se tenha uma ideia, foram ajuizadas mil e
seiscentas reclamações constitucionais contra a Lei do Censo de 1982, das quais quatro foram
selecionadas para integrar os debates da sessão pública anterior ao julgamento.
https://www.migalhas.com.br/coluna/migalhas-de-protecao-de-dados/335735/as-origens-alemas-e-
o-significado-da-autodeterminacao-informativa

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A Insubordinação e a Autodeterminação Informacional

As origens alemãs da autodeterminação informativa

A autodeterminação informativa pretende conceder ao indivíduo o poder, de ele próprio decidir acerca da
divulgação e utilização de seus dados pessoais. Em passagem clássica da decisão do censo, assentou-se que:
"Aquele que, com segurança suficiente, não pode vislumbrar quais informações pessoais a si relacionadas
existem em áreas determinadas de seu meio social, e aquele que não pode estimar em certa medida qual o
conhecimento que um possível interlocutor tenha da sua pessoa, pode ter sua liberdade consideravelmente
tolhida".
Uma das preocupações fundamentais da disciplina da proteção de dados é a de que o indivíduo não seja
manipulado por informações que os seus interlocutores (sejam eles entes estatais ou privados) tenham
sobre a sua pessoa, sem que ele saiba disso.
Nestes casos de conhecimento prévio das informações sobre a outra parte, o detentor da informação
invariavelmente se coloca numa posição privilegiada.
Ele atalha os caminhos, adquirindo a possibilidade de manipulação e de direcionamento. Pode fazer
colocações e perguntas dirigidas, pois todo um caminho que teria de ser traçado para que chegasse a uma
informação não precisa ser percorrido.

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Como Tratar este assunto?

Como já faz parte do nosso sistema legal, a adequação à LGPD não é opcional, e, ainda que ela esteja em vigor há
quase 1 (um) ano, boa parte das empresas não se movimentou para cumpri-la. Não raramente, o que se vê é uma
adequação “caseira”, baseada em aviso de cookies no site e cláusulas padrão nos contratos.

A consequência disso é que poucos veem que uma uma grande área afetada pela LGPD é o RH das empresas,
podendo ser afirmado, sem sombra de dúvidas, que a adequação trabalhista é tão vultosa e importante que acaba
sendo, na verdade, um Compliance Trabalhista.

Basta pensar, inicialmente, na quantidade de dados de colaboradores que é gerida pelas empresas. Empregados
são pessoas físicas e, como tal, titulares dos seus próprios dados. Não raro, as fichas de empregado pedem dados
do funcionário que não são exigidos nem mesmo pela CLT ou pelas leis previdenciárias, como: cor da pele, dos
cabelos, dos olhos, opção sexual, se é casado, se tem filhos etc.

Salvo em casos específicos, em que o estado civil e a quantidade de filhos são obrigatórias, como, por exemplo,
para cadastro no eSocial ou para plano de saúde interno da empresa, coletar essas informações sem finalidade,
necessidade e base legal, contraria a LGPD. E essa contrariedade à lei pode levar a multas aplicadas pelo Ministério
Público do Trabalho, além de indenizações em reclamatórias trabalhistas e sanções da ANPD( Autoridade Nacional
de Proteção de Dados). https://www.nextlawacademy.com.br/blog/lgpd-e-clt-como-essas-duas-leis-se-relacionam

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Como Tratar este assunto?

Diante disso, cabe ao empresário tomar todas as medidas necessárias para proteger os dados pessoais de seus
colaboradores, observando, sempre, os princípios e as bases legais da Lei Geral de Proteção deDados.

Entretanto, uma adequação trabalhista não passa somente pela adequação dos contratos de trabalho vigentes, pela
confecção de novos contratos e pela destinação correta dos que já estão extintos. Vai muito além disso.

Há necessidade de se averiguar as relações e contratos com terceirizados, com empresas fornecedoras e parceiras, regras
e prazos para manutenção e guarda de documentos para fins trabalhistas e previdenciários, adequação da seleção de
novos funcionários e coleta de currículos etc.

A quantidade de documentos a serem confeccionados ou adequados é enorme, pois, na análise, devem ser avaliados os
riscos associados e as soluções adequadas, sempre enquadrando os processos nas bases legais trazidas pela LGPD.

Um dos documentos elaborados é Tabela de Temporalidade. Ela será um apoio importantíssimo para a empresa, pois
aponta o tempo máximo de guarda e como ela deve ser feita, tanto de documentos como de contratos, conforme a
legislação correspondente.

Além disso, há o Código de Conduta e o Regimento Interno que serão confeccionados ou


adequados.https://www.nextlawacademy.com.br/blog/lgpd-e-clt-como-essas-duas-leis-se-relacionam

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Como Tratar este assunto?

A adequação trabalhista é altamente complexa e, em função disso, deve ser feita, preferencialmente, dentro de uma
adequação completa, “full”, já que todos os comportamentos, processos e procedimentos adotados dentro da
empresa deverão ser adequados.

Ao contrário do que alguns pensam, a adequação não é uma “caça às bruxas” ou “apontar de dedos”; muito pelo
contrário, trata-se de processo que acaba levando toda a empresa para os trilhos, para a conformidade, já que são
jogados grandes holofotes onde deve haver ajustes.

A empresa que faz uma adequação completa passa a gozar de alta reputação perante os consumidores, clientes e
empresas com as quais se relaciona, passando a ser muito mais competitiva no mercado. Grandes corporações, já
adequadas, deixarão de contratar com empresas que não estão, oque, evidentemente, coloca aquelas que já se
adequaram em outro lugar.

https://www.nextlawacademy.com.br/blog/lgpd-e-clt-como-essas-duas-leis-se-relacionam

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Dos Requisitos para o Tratamento de Dados Pessoais

Art. 7º O tratamento de dados pessoais somente poderá ser realizado nas seguintes hipóteses:
I - mediante o fornecimento de consentimento pelo titular;
II - para o cumprimento de obrigação legal ou regulatória pelo controlador;
III - pela administração pública, para o tratamento e uso compartilhado de dados necessários à
execução de políticas públicas previstas em leis e regulamentos ou respaldadas em contratos,
convênios ou instrumentos congêneres, observadas as disposições do Capítulo IV desta Lei;
IV - para a realização de estudos por órgão de pesquisa, garantida, sempre que possível, a
anonimização dos dados pessoais;
V - quando necessário para a execução de contrato ou de procedimentos preliminares relacionados a
contrato do qual seja parte o titular, a pedido do titular dos dados;

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Dos Requisitos para o Tratamento de Dados Pessoais

Art. 7º O tratamento de dados pessoais somente poderá ser realizado nas seguintes hipóteses:
VI - para o exercício regular de direitos em processo judicial, administrativo ou arbitral, esse último
nos termos da Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996 (Lei de Arbitragem) ;
VII - para a proteção da vida ou da incolumidade física do titular ou de terceiro;
VIII - para a tutela da saúde, exclusivamente, em procedimento realizado por profissionais de saúde,
serviços de saúde ou autoridade sanitária; (Redação dada pela Lei nº 13.853, de 2019) Vigência
IX - quando necessário para atender aos interesses legítimos do controlador ou de terceiro,
exceto no caso de prevalecerem direitos e liberdades fundamentais do titular que exijam a proteção dos
dados pessoais; ou
X - para a proteção do crédito, inclusive quanto ao disposto na legislação pertinente.

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Dos Requisitos para o Tratamento de Dados Pessoais

Art. 7º O tratamento de dados pessoais somente poderá ser realizado nas seguintes hipóteses:
§ 3º O tratamento de dados pessoais cujo acesso é público deve considerar a finalidade, a boa-fé e o interesse
público que justificaram sua disponibilização.
§ 4º É dispensada a exigência do consentimento previsto no caput deste artigo para os dados tornados
manifestamente públicos pelo titular, resguardados os direitos do titular e os princípios previstos nesta Lei.
§ 5º O controlador que obteve o consentimento referido no inciso I do caput deste artigo que necessitar
comunicar ou compartilhar dados pessoais com outros controladores deverá obter consentimento
específico do titular para esse fim, ressalvadas as hipóteses de dispensa do consentimento previstas nesta
Lei.
§ 6º A eventual dispensa da exigência do consentimento não desobriga os agentes de tratamento das demais
obrigações previstas nesta Lei, especialmente da observância dos princípios gerais e da garantia dos direitos do
titular.
§ 7º O tratamento posterior dos dados pessoais a que se referem os §§ 3º e 4º deste artigo poderá ser realizado
para novas finalidades, desde que observados os propósitos legítimos e específicos para o novo tratamento e a
preservação dos direitos do titular, assim como os fundamentos e os princípios previstos nesta Lei.
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Obrigado!
Eduardo Pereira
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