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UNIVERSIDADE CEUMA
CURSO DE PSICOLOGIA
São Luís
2017
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São Luís
2017
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BANCA AVALIADORA
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Profª.Ms. Mae Soares da Silva
(Orientadora)
________________________________________________
1º Avaliador
________________________________________________
2° Avaliador
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RESUMO
ABSTRACT
This article presents the results of a qualitative research that aimed to know the place
of the Clinic in the Streetin the lines of mental health care, from the perspective of the
team. The study involved professionals from different categories of the Clinic in the
1
Graduanda do curso de Psicologia da Universidade Ceuma. kesinhaleite@outlook.com
2
Professora Mestre do curso de Psicologia Ceuma. mae.soares@ceuma.br
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Streetin the city of São Luís-MA. For definition of the sample, at least one
professional from each category was considered, reaching, by the criterion of
thematic saturation, the total of seven interviewees. Data was collected using the
semi-structured interview technique. It was used a semi-structured interview script
and a structured questionnaire, to define the sample profile. The data were analyzed
by the Content Analysis technique, Thematic modality, following the principles of
bioethics. This study is part of the research "Perceptions of Professionals and Users
of the Network of Psychosocial Care on the Development of Lines of Care in Mental
Health” approved by the Research Ethics Committee of the University Ceuma under
opinion of No. 1,760,219. From the results emerged three themes: Clinic in the Street
is basic attention; The Clinic in the Street rescues human dignity and The Clinic in
the Streetis not a service on the margins of the Network. It is important to develop
other researches in the area in order to promote better articulations, thus contributing
to the subject contemplation in its integrality.
1 INTRODUÇÃO
(BRASIL, 2010). A partir dessa demanda, no ano de 2012 foi criado o Consultório de
Rua, que tem como objetivo levar atendimento primário aos sujeitos que se
encontram em situação de rua e em vulnerabilidade social, que por motivos diversos
não buscam atendimentos de saúde.
O Município de São Luís – MA, cenário deste estudo, conta com uma
população de pouco mais de um milhão de habitantes e um número bastante
significativo de pessoas em situação de rua acometidas por problemas de saúde.
Dividido em sete distritos sanitários, São Luís possui apenas uma equipe de
Consultório na Rua (eCnaR) implantada, que volta suas ações para dois distritos
localizados na região central. Com pouco mais de dois anos de implantação, a
eCnaR local ainda é pouco conhecida entre os serviços de saúde, inclusive entre as
Unidades da Atenção Básica e os serviços da Rede de Atenção Psicossocial
(RAPS).
Diante desta problemática, questiona-se a integralidade das ações
desenvolvidas para a população de rua, no contexto da RAPS. Assim, este estudo
teve como objetivo conhecer as percepções de profissionais de Consultório na Rua
sobre o lugar deste serviço nas linhas de cuidado em Saúde Mental.
Trata-se de um trabalho inédito e um tema pouco discutido na realidade
local, tornando este estudo de suma importância para o melhor desenvolvimento e
planejamento da gestão, no que tange à implantação de novas eCnaR e
fortalecimento dos serviços já existentes.
Uma vez que cabe às secretarias o papel de planejar as ações e articular
os setores, pretende-se contribuir com a gestão municipal para uma melhor
articulação dos serviços da RAPS e com os profissionais de saúde, para um melhor
planejamento e revisão de seus referenciais teóricos.
domicílio fixo, entre outros. De acordo com Stoffels (1977, apud PEREIRA;
SANTOS, 2013) existem relatos da existência de pessoas itinerantes que habitavam
as ruas desde a Grécia Antiga, devido às desapropriações de terras e o crescimento
das cidades. Já na Idade Média, os itinerantes ficavam próximos aos feudos e às
cidades que se formavam e buscavam sobrevivência e “caridade”, que já eram
disponibilizadas pelas igrejas (PEREIRA; SANTOS, 2013).
A libertação da servidão e da coerção corporativa que se deu na Europa
ocidental, entre os séculos XV e XVI, é um marco histórico importante para a
compreensão do crescimento da população que perambulava pelas ruas (ladrões,
mendigos, vagabundos). Nesse contexto, produtores rurais e camponeses,
assalariados pela sua agricultura, tiveram suas terras confiscadas ou roubadas nas
áreas mais próximas do núcleo industrial, sobrando-lhes apenas a sua mão-de-obra
para ser vendida. A falta de trabalho, ocasionada pela pouca absorção dos
trabalhadores rurais pela indústria, fomentou a criação de leis rígidas contra a
vadiagem nos países europeus, de modo que, de acordo com Silva (2006, p.74),
“essas leis foram utilizadas com o fim de forçar os trabalhadores a aceitarem
empregos de baixos salários e de inibir seu deslocamento em busca de melhores
condições”.
Ao longo dos tempos e das mudanças socioeconômicas ocorridas, a
população em situação de rua se expandiu e tomou formas. De acordo com a visão
de Silva (2006), o fenômeno gerado pela expropriação de produtores rurais e
camponeses, transformando-os em assalariados, ficou conhecido como pauperismo.
Diz ainda que:
Com base no que foi dito acima, podemos perceber a forma como foi se
dando a população em situação de rua em diferentes países; no Brasil não foi muito
diferente:o Estado realizou o ajuste estrutural, ou seja, a chamada reestruturação
produtiva, que teve como foco a financeirização do capital sob diretrizes neoliberais.
Com essa mudança no trabalho, grandes efeitos foram provocados, sendo eles: o
agravamento do desemprego, a queda da renda média real dos trabalhadores e a
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LINHARES, 2014).
Em decorrência das exposições apresentadas, vale ressaltar a
importância da implantação de eCnaR não somente em uma parte do território
municipal, mas em todo os demais territórios, pois é por meio desse serviço,
oferecido pelo Consultório na Rua, que o sujeito possui uma garantia de assistência
na saúde, sendo este serviço uma das portas de entrada para a Atenção Básica.
(BRASIL, 2010).
A equipe de profissionais que compõe o CnaR deve organizar as
estratégias de trabalho que realizará em cada setor em que estiver instalada. Ao
conhecer o território e identificar as demandas, precisará promover momentos de
reuniões com a eCnaR e interequipes, como NASF, CAPs etc. A partir daí,
desenvolver e realizar planejamentos, discutir os casos, elaborar e acompanhar os
projetos terapêuticos singulares, que são fundamentais para a atenção integral à
saúde, a resolução das ações e a gestão do cuidado. Por se tratar de uma equipe
multiprofissional, duas novas categorias passaram a ser inseridas nesse serviço, o
agente social e o técnico de saúde bucal (BRASIL, 2012).
Os profissionais que compõem a eCnaR dividem-se em três modalidades,
a Modalidade I – deve ser formada minimamente por quatro profissionais, sendo
dois profissionais de nível médio e dois denível superior;A Modalidade II – esta
equipe deve ser formada minimamente por seis profissionais, sendo três de nível
médio e três de nível superior;E a Modalidade III – sendoformada por cinco
profissionais de nível superior e três de nível médio. As equipes deverão cumprir
uma carga horária de no mínimo trinta horas semanais (BRASIL, 2011).
Com base no que foi dito acima, uma das formas de se trabalhar com a
população em situação de rua é reduzir os danos causados a esses indivíduos por
estarem em situação de vulnerabilidade. A proposta de Redução de Danos (RD)
está em proporcionar uma reflexão ampliada sobre a possibilidade de diminuir os
danos causados a esses sujeitos pelo uso abusivo e nocivo de álcool e outras
drogas. A RD vem possibilitar informações adequadas sobre riscos, danos, práticas
seguras, saúde, cidadania e direitos, criando dessa forma melhores condições para
que as pessoas possam tomar decisões, buscar atendimento de saúde e estarem
inseridas socialmente em um contexto de garantias de direitos e cidadania
(TEIXEIRA; FONSECA, 2015).
Como política pública, a RD foi adotada primeiramente pela Prefeitura
Municipal de Santos no ano de 1989, Estado de São Paulo, junto ao Programa
Troca de Seringas (uma estratégia para diminuir os níveis de contaminação pelo
vírus da imunodeficiência humana – HIV em usuários de drogas injetáveis). Essa
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estratégia foi alvo de oposição por amplos setores da sociedade, chegando a gerar
processos judiciais. Nessa época, a cidade de Santos apresentava altos índices de
infecção por HIV por via endovenosa, quando profissionais e gestores de saúde
ousaram permitir a distribuição para usuários de drogas injetáveis de hipoclorito de
sódio para higienização de seringas e agulhas, sendo alvo de processos jurídicos e
extrema resistência política (SAMPAIO; FREITAS, 2006).
Ao término desse processo conflituoso, um novo momento de ações para
RD foi proposto em 1994, em parceria com o Ministério da Saúde. O Programa de
Redução de Danos (PRD) nasce nas Universidades e nas Coordenações Municipal-
Estaduais de saúde, pois não existiam grupos organizados de usuários de drogas,
nem ONGs envolvidas com a temática da RD no Brasil. O processo de implantação
das ações ocorreu dentro das comunidades e fora das Unidades Básicas de Saúde
(UBS), ou seja, os profissionais que compunham a equipe do PRD, ao tentar
estabelecer contato com os usuários de drogas, observaram que esse grupo estava
praticamente ausente desses serviços ou era invisível para os profissionais de
saúde (SAMPAIO; FREITAS, 2006).
O Ministério da Saúde buscou intervir nas causas e efeitos do consumo
prejudicial das substâncias psicoativas, em conjunto com outras políticas sociais, por
intermédio das ações previstas no Plano Emergencial de Ampliação do Acesso ao
Tratamento e Prevenção em Álcool e outras Drogas no Sistema Único de Saúde -
SUS (PEAD 2009 – 2010), instituído pela Portaria nº 1190, de 04 de Junho de 2009,
e do Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas (PIEC), instituído
pelo Decreto Presidencial nº 7179 de 20 de maio de 2010. Tendo como foco reduzir
uma lacuna assistencial histórica das políticas de saúde, foi criado o Consultório na
Rua (CR), um importante dispositivo e componente da rede de atenção substitutiva
em saúde mental (BRASIL, 2010).
De acordo com Brasil (2012), quando se fizer necessário, deverá atuar
em parcerias com outras equipes que compõem a Unidade Básica de Saúde,
presente no território de atuação onde esse consultório se encontra atuante. Outros
pontos de atenção da rede de saúde também poderão ser articulados quando for
necessário. De acordo com a especificidade dessa população, a estratégia de RD
precisará ser transversal a todas as ações atuantes de saúde realizadas pela
equipe. Encontramos a definição das atribuições de cada categoria dos diferentes
profissionais da atenção básica na Política Nacional de Atenção Básica/Portaria nº
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3 MÉTODO
3.4 Amostra
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
tuberculose, AIDS, entre outros. Foi nesse momento que se percebeu a necessidade
de integrar o Consultório à RAPS, que visa desenvolver ações de atenção
psicossocial, tendo como base os fundamentos e as diretrizes estabelecidas pela
Política Nacional de Atenção Básica.
Foi possível identificar que os entrevistados atuam na perspectiva do
acolhimento, atendendo o sujeito em sua subjetividade e singularidade, respeitando-
o como ser de direito e deveres, acolhendo-o e desenvolvendo ações que o
considerem para além da doença; é através do trecho da fala de E01 que podemos
constatar isso: “(...) a pessoa estar ou não com transtorno mental, ela é uma pessoa
(...) buscar ações que sejam centradas na pessoa e não no problema psiquiátrico,
ou no problema de álcool (...)”.
Pode-se fazer ênfase à fala de Brasil (2013), quando defende que toda e
qualquer pessoa é um ser político,o qual possui direitos e deveres, isto é, quando o
sujeito não tem seus direitos de atendimento à saúde, há implicação no sentimento
de impotência neste contexto, ou até mesmo se considerar incapaz de ter seus
direitos ouvidos. O autor ainda relata a importância do acolhimento por parte das
equipes constituintes nas Unidades de Saúde, sendo este um dispositivo
fundamental no estabelecimento do vínculo com o usuário, estabelecendo o primeiro
contato de escuta para as suas aflições, tendo espaço para a exposição e o
oferecimento dos serviços.
Com base no que foi questionado pelo entrevistador, através das
experiências dos profissionais em campo, acerca dos motivos que fazem as pessoas
migrarem para as ruas, verificou-se que a maioria se dá por conflitos familiares,
baixa autoestima, perda de entes queridos, desemprego, problemas com álcool e/ou
outras drogas. Relacionamos o dito a fragmentar a fala de E03: “Álcool e outras
drogas, decorrentes dedesemprego, baixo autoestima, perda de vínculos familiares,
perda de algum ente querido (...)”
Araújo (2012) ressalta que existem diversos motivos que levam o sujeito a
migrar para as ruas, que não somente de álcool e/ou outras drogas, mas por
questões da falta de empregos formais, doenças mentais, os desastres sociais e
também os problemas familiares. Os autores Bulla, Mendes e Prates (2004)
compartilham da mesma visão, quando estes, consideram que há inúmeros fatores
que levam as pessoas a viverem nas ruas, não somente o uso de substâncias
psicoativas.
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Tendo como embasamento o que foi identificado a partir das falas dos
profissionais, a equipe tem conseguido estabelecer o vínculo com essa população,
por estar sensível às necessidades desses sujeitos, não importando se estão sujos,
mal vestidos, doentes, ou “drogados”. Enxergando os seus usuários como pessoas,
como alguém que não está indiferente a eles, como pode ser evidenciado na fala a
seguir: E02 “(...) a saúde mental ta inserida no trabalho do Consultório na Rua, que é
o atendimento a essas pessoas, ações de orientação, os acompanhamentos que se
faz (...).
Podemos verificar também na visão de Louzada (2015) quando este
considera que os profissionais devem ser convidados a pensar e repensar sobre os
cuidados que se devem ter com a população em situação de rua, trazendo a
problematização dos modelos de atenção vigente, incorporando novas buscas de
conhecimentos referentes à atenção primária, fortalecendo os espaços a educação
constante, contribuindo para a criação de outras ações de cuidado dentro do
contexto de vida de cada usuário.
sujeito em sua integralidade. No entanto, por mais que a eCnaR perceba o morador
de rua como pessoa, este ainda sofre muitos preconceitos e estigmas não somente
da população em geral, mas também dos serviços de saúde, como mostra a fala de
E03 “(...) a gente encontra dificuldade pra atendimento pros moradores de rua (...)
dentro das unidades, de funcionários das unidades”.
Faça-se referência ao dito a cima através da fala de Hallais e Barros
(2015) quando ressalta que é notória a presença de estigmas e preconceitos em
relação ao morador de rua dentro das unidades, por muitas vezes estarem sujos,
com mau cheiro, por estarem muitas vezes sobre o efeito da droga consumida.
Ainda dando ênfase às falas dos entrevistados, foi constatada a
dificuldade por parte dos demais serviços da Rede em compreender o trabalho do
CnaR, já que se trata de serviço novo dentro da RAPS. Os profissionais atrelam
essa dificuldade de compreensão também pela razão de troca constante de gestores
nas Unidades. Isso implica na dificuldade de articulação da equipe com esses
serviços, comprometendo o acesso do usuário, impossibilitando este da inserção e
do acompanhamento no processo de atendimento a partir das demandas existentes
de cada sujeito, é o que demonstra a fala de E07 “(...) mudanças de gestores
dificulta na divulgação dos serviços da equipe para outros serviços de saúde”.
Pode-se evidenciar de acordo com Teixeira e Fonseca (2015) sobre a
importância da comunicação entre os gestores constituintes das unidades que
compõem a Rede, no qual asseguram que é de grande valia que se invista em
gestores e trabalhadores que garantam a sustentabilidade das redes.
Com base nas falas dos dados coletadas ao longo da pesquisa, a linha de
cuidado está presente em toda atuação da eCnaR, pois eles atuam para além de um
simples encaminhamento ou uma simples orientação, estão sempre ouvindo os seus
usuários, para assim então desenvolver estratégia específica para alcançar a
universalidade, a equidade e a resolutividade de cada demanda. O seu trabalho tem
se caracterizado como o resgate do sujeito humano, o que pode ser percebido a
partir das falas de: E01 “(...)ela está dando voz aquela pessoa, ela ta dando
visibilidade aquela pessoa (...)”. E02 “(...) mesmo que ele use, mas que ele se
alimente que ele tome líquido (...)”. E04 “(...) o RG a gente tira deles”.
Conforme Franco (2003) a linha de cuidado só pode cuidar de fato do
usuário, se os serviços de saúde estiverem trabalhando de forma organizada nesse
processo, de maneira que haja o acolhimento dos usuários pelos profissionais das
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unidades, o que implicaria dizer que, estes profissionais devem atender bem o
morador de rua, fazendo uma escuta qualificada conforme a sua demanda
específica, quando houver a necessidade de encaminhamento que se possa ter uma
articulação ativa e segura, ou seja, isso só será possível a Rede estiver atuando
embasada em Linha de Cuidado. O autor ainda enfatiza a importância que os
profissionais estabeleçam o vínculo entres seus usuários, com a finalidade de
acompanhá-los dentro da rede, se responsabilizando e procurando facilitar o seu
percurso dentro da rede.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
em saúde mental, que vai desde o primeiro contato com o usuário, estabelecendo o
vínculo, o acolhimento e o acompanhamento deste. Todavia, não existe o
entendimento por parte do profissional sobre a definição de linha de cuidado, por
mais que este utilize como ferramenta de intervenção.
Por se tratar de um público que está à margem da sociedade, não
somente o usuário sofre preconceito, mas também a própria equipe que o
representa na Rede. Existe uma grande dificuldade na articulação com os outros
serviços, devido ao preconceito e estigma que circula entre os profissionais das
demais modalidades da Rede.
A divulgação do trabalho da eCnaR, tanto para a população em geral
quanto para os próprios profissionais da Rede,facilita o acesso do usuário aos outros
pontos de serviços, estabelecendo o acolhimento e a aceitação do sujeito em sua
singularidade e totalidade. Ressaltamos a importância do desenvolvimento de outras
pesquisas na área, com o intuito de promover melhores articulações, contribuindo
assim para a contemplação do sujeito em sua integralidade.
REFERÊNCIAS
ANEXOS
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6. Religião ________________
UNIVERSIDADE CEUMA
COORDENAÇÃO DE PSICOLOGIA
LINHAS DE CUIDADO EM SAÚDE MENTAL: O CONSULTÓRIO NA RUA NA
PERCEPÇÃO DA EQUIPE
UNIVERSIDADE CEUMA
COORDENAÇÃO DE PSICOLOGIA
COMITÉ DE ÉTICA EM PESQUISA
Entrevistador: _____________________________________________
Em caso de dúvidas a respeito dos aspectos éticos deste estudo, você poderá consultar o Comitê de
Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade CEUMA. Telefone CEP Universidade CEUMA: (98)
3214-4212
Endereço CEP Universidade CEUMA: Rua Josué Montello, No 01 – Renascença II – CEP: 65075-
120 – São Luis – MA.
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ANEXOS
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Eu, Mae Soares da Silva, professor (a) desta Universidade, lotado (a) na
Coordenadoria do Curso de Psicologia, aceito orientar o discente KESIA COSTA
LEITE, matrícula n.º 018273, na elaboração do seu TCC, cujo projeto é intitulado
LINHAS DE CUIDADO EM SAÚDE MENTAL: O CONSULTÓRIO NA RUA NA
PERCEPÇÃO DA EQUIPE
Ressalta-se que os direitos e deveres do discente e do orientador seguem
o estabelecido nas Resoluções específicas do CEPE e do Curso de Psicologia, que
dispõe sobre o TCC.
Nome do (a) aluno (a): KESIA COSTA LEITE CPD: 018273
_______________________________________
Assinatura do (a) aluno (a)
_______________________________________________
Assinatura do (a) orientador (a)
Atenciosamente,
_________________________________
Assinatura do (a) Orientador (a)
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