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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DA PARAÍBA


DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA

EMANUEL DE PAIVA MADEIRO JÚNIOR


FERNANDA NEVES DE MARTINS MORAES
KALIANNY ESTER DOS SANTOS SOUTO
LAÍS CAVALCANTE BESSA
PRISCILA SERPA DE SOUSA BATISTA
ROSSANA MEDEIROS CANTISANI NÓBREGA
SINARA THEREZA DOS SANTOS FIDELIS
VANESSA CARMEN LISBOA BRAGA BEZERRA CAVALCANTI

OS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS): UMA PERSPECTIVA


AMPLIADA DO PROCESSO DE CUIDADO

CABEDELO
2023
EMANUEL DE PAIVA MADEIRO JÚNIOR
FERNANDA NEVES DE MARTINS MORAES
KALIANNY ESTER DOS SANTOS SOUTO
LAÍS CAVALCANTE BESSA
PRISCILA SERPA DE SOUSA BATISTA
ROSSANA MEDEIROS CANTISANI NÓBREGA
SINARA THEREZA DOS SANTOS FIDELIS
VANESSA CARMEN LISBOA BRAGA BEZERRA CAVALCANTI

OS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS): UMA PERSPECTIVA


AMPLIADA DO PROCESSO DE CUIDADO

Relatório apresentado ao Professor Ms.


Leandro Roque, da disciplina Estágio
Supervisionado Básico I, do 7º período do
Curso de Psicologia do Centro Universitário
UNIESP, como requisito para a obtenção da
nota referente à unidade curricular.

CABEDELO
2023
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO……………………………………………………………………………..3
2 ASPECTOS METODOLÓGICOS………………………………………………………...4
3 RELATO E
DISCUSSÃO…………………………………………………………………..5
3.1 Espaço Institucional……………………………………………..…………………….5
3.2 Espaço Estrutural…………...…………………………………….….……………….6
3.3 Espaço Subjetivo…...………………………………………………...………………..6
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS………………………………………………………………8
REFERÊNCIAS………………………………………………………………………………9
ANEXO………………………………………………………………………………………10
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1 INTRODUÇÃO

O Centro de Atenção Psicossocial - CAPS - atende pessoas em sofrimento psíquico


grave e/ou por uso de álcool e outras drogas, cuidando para que essas pessoas possam
recuperar sua autonomia e possam retomar sua vida e suas atividades. O Caps Gutemberg
Botelho é um serviço referência no tratamento de adultos com transtornos mentais graves e
severos, persistente. Além da atenção durante o dia, também acolhe usuários em situação de
crise que requer atenção 24 horas (joaopessoa.pb.gov.br/servico/caps-gutemberg-botelho).
Fazendo menção ao que diz DIAS ET AL (2020), o conceito de crise é amplo e considera as
diversas formas e momentos da existência daquele que sofre, dentro e fora da crise, partindo
do contexto sociocultural, histórico e familiar. O sofrimento seria uma experiência comum e
que afeta a todos, tanto daquele que é atendido, quanto daquele que atende, como afirma
MACHADO (2009).

Ao situar-se na atenção psicossocial, através da palavra crise, ecoa a noção de clínica


ampliada que para além da instituição, considera principalmente a produção de saúde
autônoma, onde o usuário dono de si, do seu corpo e alma, seja capaz de desenvolver
estratégias e ampliação de uma rede de apoio, que produz afetos e eleve suas potências.
Entendendo, então, o paradigma de clínica ampliada por um processo de abertura a novas
formas de ser que possibilite sem julgamentos todos os modos de existência. Desmistificando
a clínica institucionalizante que produz formas de atuação padrão e normativa.

Diante do exposto, o objetivo deste trabalho visa compreender e experienciar o


processo de trabalho do profissional de psicologia dentro do campo psicossocial.
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2 ASPECTOS METODOLÓGICOS

Enquanto alunos do sétimo período de psicologia do Centro Universitário – UNIESP,


realizou-se o CAPS Gutemberg Botelho, situado no Bairro do Estados, na Cidade de João
Pessoa – Paraíba. A visita se deu em razão de atividade do Estágio Supervisionado básico I -
Ênfase de Clínica Ampliada e Atenção psicossocial sob a orientação do Professor Ms.
Leandro Roque. O encontro junto à unidade ocorreu no dia 12 de setembro de 2023, das 14
horas às 16 horas, podendo conhecer a estrutura do espaço, os serviços oferecidos e assim
fazer as possibilidades articulações teóricas considerando a prática oferecida tanto no decorrer
da disciplina quanto pela práxis no Caps. Nesse processo houve uma preparação por parte do
professor supervisor do Estágio Básico, que entrou em contato com o Caps para agendamento
de dia e hora da visita. Para isso foi confirmada a permissão e também quaisquer requisitos
específicos.

Durante a visita, os alunos e o professor foram recepcionados pela Psicóloga do Caps


que realizou uma breve apresentação do local, sua missão e os serviços oferecidos. Depois
continuou mostrando os espaços físicos e explorando as instalações, local de acomodação 24
horas, preparação de alimentos, de lazer e outros recursos disponíveis. Para entrevistar ou tirar
fotos, foi necessário o consentimento da coordenação do serviço.

Após a visita foi feita uma breve reunião em que se discutiu sobre as observações
provindas de experiência. Assim, foram identificadas as lições aprendidas e possíveis
melhorias na prática profissional. Dentro de todo esse apanhado de informações, ainda há as
considerações éticas, em que deve-se respeitar a privacidade e a confidencialidade dos
pacientes durante a visita.

Em termos de recursos metodológicos foram adotados estudos bibliográficos, debates


em sala de aula sobre o campo da saúde mental, atenção psicossocial, bem como, pesquisa de
campo com anotações em diário de campo. Este, por sua vez, foi utilizado por se tratar de
uma ferramenta metodológica que consiste em possibilitar a documentação dos fatos
vivenciados na prática, como instrumento formador e de registro, um espaço de
compartilhamento de aprendizagem, reflexão e anotações descritivas sobre a atuação.
(FREITAS, 2018).
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3 RELATO E DISCUSSÃO

3.1 ESPAÇO INSTITUCIONAL

A reforma psiquiátrica brasileira lançou bases para uma redemocratização, pensando


em novas formas de cuidados, de modo a ampliar a visão de uma clínica que outrora
carregava uma natureza biologizante. Os Centros de Atenção Psicossocial, em contrapartida,
vêm na na perspectiva de ampliação de direitos e da noção de cidadania (BERLINK;
MAGTAZ; TEIXEIRA, 2008; VIDAL; BANDEIRA; GONTIJO, 2007), se colocando como
serviço substituto na Política Nacional de Saúde Mental, defende o rompimento com o
modelo asilar de assistência à saúde mental. Nesse sentido, o desafio é corresponder ao que tal
estratégia aponta, que diz respeito a garantir direitos aos usuários, o vendo em sua
integralidade, de modo que se tenha a construção de um lugar onde há, de fato, a participação
das pessoas em sofrimento psíquico. Nisso, faz-se urgente lutar para haja a democratização de
ações que valorizem as subjetividades e não endossem a segregação do adoecimento psíquico
(TAVARES; SOUZA, 2009).

Contudo, vê-se que muitos avanços, mas também uma série de retrocessos atingem o
campo da saúde mental nas relações diversas. O campo de lutas ainda é vasto e são grandes
as barreiras para uma assistência que seja integral, digna, configurada enquanto direito. Na
prática junto ao Gutemberg Botelho ainda percebe-se resquícios de uma saúde vinculadas a
amarras socioculturais do que é loucura. Fica evidente que ainda se presencia alguns cenários
em que se faz uma associação do louco com aquele indivíduo que foge dos padrões que são
estabelecidos pela sociedade. Os nossos centros de atenção psicossocial não devem ser
concebidos e aceitos meramente como um” lugar onde as pessoas descartam os dejetos da
sociedade”.

Na teoria há a defesa de uma organização do serviço que se promova a saúde mental,


dando atenção às demandas das relações diárias como sofrimento às singularidades deste tipo
de cuidado, estando articuladas com as redes de saúde, redes sociais do território assim como
as redes de outros setores. Assim, haveria um alinhamento ao princípio da integralidade,
reforçam as atribuições dos serviços de saúde que devem promover um atendimento em
extensão e em profundidade, intersetorialmente e interdisciplinarmente, superando o modelo
de atenção à saúde estratificada. No que diz respeito à saúde mental, pode-se apontar que os
CAPS devem buscar trocas sociais por meio de ações com toda a rede, objetivando o
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enfrentamento do estigma e a produção de autonomia dos sujeitos através de ações integradas.


Desta forma, haveria uma mudança de paradigma na atenção em saúde mental, que implica
não só em práticas relacionadas estritamente à saúde, mas também em debates sobre o sistema
de saúde como um todo, por meio de relações interdisciplinares e intersetoriais que articulem
os diversos aspectos envolvidos no cuidado e na atenção em saúde mental (LEÃO; BARROS,
2008).

3.2 ESPAÇO ESTRUTURAL

O CAPS Gutemberg Botelho foi visitado dia 12 de setembro de 2023, localizado em


um dos principais bairros da cidade de João Pessoa. Em termos estruturais, pontua-se que o
prédio é alugado, contando na parede interna da frente do espaço com pinturas de jardim.
Salienta-se que a casa se localiza em uma esquina, tendo na sua lateral direita a existência de
um jardim, mas sem acessibilidade por motivos de reforma. Dentro do centro haviam
pinturas, quadros e outras produções artísticas dos usuários do serviço. Dentro dessa
perspectiva, importante ressaltar que a localização do CAPS em um bairro central está em
consonância com o que preconiza a Reforma Psiquiátrica, reestruturando o sistema de
assistência psiquiátrica e trazendo para a cidade uma rede diversificada de serviços que
garanta acesso, eficácia e eficiência do tratamento de pessoas em sofrimento psíquicos.

A atuação de atendimento no CAPS funciona 24 horas/dia e sete dias por semana,


oferece hospitalidade noturna aos usuários em crise que precisam de cuidado contínuo,
disponibilizando atualmente seis leitos, sendo três femininos e três masculinos. A equipe de
profissionais é composta por psicólogo, psiquiatra, enfermeiro, assistente social, técnico de
enfermagem, apoiadores, assistente social e pessoal do serviço geral. Atualmente tem 1500
prontuários ativos.

Contrapondo a ideia de que os CAPS devem estar alinhados com os princípios do


Sistema Único de Saúde (SUS), garantindo condições dignas nas mais diversas searas e
sentidos, percebeu-se que há uma violação dos direitos quando se adentra no espaço físico,
por exemplo. Atualmente, o CAPS Gutemberg Botelho encontra-se em grave estado de
degradação de suas instalações, afetando certamente o desempenho das atividades e os
tratamentos oferecidos no local. Além disso, nitidamente o espaço foi “adaptado” para acolher
as realidades e não planejado com fins de abraçar efetivamente tais subjetividades. A
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propósito, o antigo depósito se transformou em sala de atendimento, e a psicóloga verbalizou


que “lá tudo vira sala de atendimento”.

Ao longo da visita pudemos conhecer o pátio, as salas de triagem, a sala onde ficam
todos os prontuários dos usuários e a farmácia que existe dentro do CAPS, onde ficam as
medicações dos usuários. Conhecemos os quartos dos usuários que ficam no serviço 24h,
sendo dois quartos separados, um feminino e um masculino, cada um com três leitos,
existindo um armário entre esses quartos para que os usuários possam guardar seus pertences.

No tocante ainda à infraestrutura, presenciou-se a falta de ambientes propícios e


condições de trabalho satisfatórias que terminavam por engessar a prática diária. Havia um
excesso de demanda, atrelado à uma configuração inadequada que interferia ou restringia a
utilização de abordagens mais apropriadas frente às situações. Na medida em que não se
oferece local devido para a realização de oficinas e/ou outras opções que permitem fugir da
tradicional abordagem de acompanhamento psicológico e medicamentoso se suprime o
potencial da rede, não se preza por uma clínica que consonante com a produção de saúde,
amplie a autonomia, possibilitando o fortalecimento de ações e vínculos. Um arranjo
desajustado compromete um cuidado amplo, humanizado e integrado.

3.3 ESPAÇO SUBJETIVO

Ademais, a experiência da visita ao referido Centro de Atenção Psicossocial trouxe a


percepção profunda acerca de um campo subjetivo, que também se manifestava, desde o
momento de chegada, através das primeiras trocas de conversas, das relações que
gradativamente se revelavam, das orientações de Gisela que trazia histórias e significados, dos
sons que se emitiam no ambiente, das ações e reações dos presentes, e dos mil detalhes que
aconteciam a todo tempo em nosso torno.

O contato com esse campo subjetivo, inevitavelmente, permeou as nossas


subjetividades individuais – enquanto alunos e alunas do curso de psicologia –, ao passo que
fomos atravessados por uma nova experiência, completamente diferente de nossa rotina
acadêmica, aproximando-nos de fenômenos inerentes à experiência humana, os quais nos
envolveu numa verdadeira aula, a cada segundo, convidando-nos a aguçar nossas percepções,
a desfazer nossos conceitos, a “não saber” diante do novo, e abrir-nos à possibilidade de
essencialmente vivenciar.
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Neste sentido, o campo subjetivo que se descortinava ao longo da visita, trazia através
das personalidades presentes, a representação do sofrimento psíquico. E, sobre essa condição,
podemos citar que:
A compreensão do sofrimento fora do binarismo entre exterior e interior, nos
implica, nos conecta ao acontecimento que dispara o sofrimento, nos retirando de
uma posição passiva frente ao mesmo. Neste sentido, o sofrimento pode ser
experimentado como uma sensação de passagem. (MACHADO e LAVRADOR,
2009, p. 515)

Assim, o sofrimento psíquico que se apresentava no Gutemberg Botelho, nos


despertava sobre como permear um espaço de “passagem”, compreendendo as
vulnerabilidades existentes, principalmente no campo estrutural, tendo sido observada
diversas necessidades de aprimoramento; mas, a partir de um olhar sobre o campo subjetivo,
foi possível constatar um espaço seguro para que o sujeito possa atravessar a própria
experiência de sofrimento, de forma íntegra e digna.

O campo subjetivo da experiência nos trouxe questionamentos, dúvidas, inseguranças,


emoções, indignações, e diversas percepções, que certamente ainda vamos elaborar ao longo
do tempo. Esse é um trabalho que não se fecha com a conclusão do Rodízio da Clínica
Ampliada, mas que potencialmente abre um novo mundo diante de nossos estudos
acadêmicos e de nossas futuras atuações enquanto no exercício da psicologia.

Ao final da visita, uma das pessoas que se encontra em situação de tratamento neste
centro de atenção psicossocial, se despediu falando “venham mais vezes”, podendo ser
interpretado, por nós, estudantes, como “me vejam mais vezes”. Ao menos, é assim que
esperamos verdadeiramente despertar diante do campo subjetivo inerente ao sofrimento
psíquico – vendo mais de perto, e mais vezes.
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Sendo assim, a visita ao CAPS Gutemberg Botelho permitiu compreender e vivenciar


o processo do trabalho do psicólogo dentro do campo psicossocial, no atendimento a pessoas
em sofrimento psíquico grave. Através dessa visita foi possível ter um melhor entendimento
do espaço, aprender lições valiosas sobre ética profissional, respeito, privacidade e
confidencialidade dos pacientes e possíveis melhorias na prática profissional. É importante
ressaltar a relevância dessa experiência para compreender a prática da saúde mental, um
trabalho tão rico, que diante de tantas dificuldades e limitações se debruça em auxílio ao
próximo, respeitando as suas subjetividades.A propósito, para a maioria dos alunos foi o
primeiro contato com pacientes com sinais e sintomas de grave sofrimento psíquico,
oportunidade em que pudemos refletir sobre como tais experiências reverberam dentro de nós.
Por exemplo, em uma das discussões em sala com o professor, uma das alunas relatou que o
CAPS era um local em que poderia ser livre para ser, em detrimento de outro aluno, que, ao
contrário, utilizou o termo opressão.

Nisso, a visita nos proporcionou um encontro com a realidade, nos levando a


cruzarmos nossas referências teóricas com tudo o que estávamos vivenciando, o que nos
trouxe diversas reflexões. De fato, é impossível não pensar que, se de uma forma quase
artesanal aquele serviço consegue entregar um cuidado tão humanizado, como poderia ser se
houvesse um investimento em treinamentos e em compartilhamento de experiências, não só
entre os profissionais daquele CAPS, mas de todos os serviços da rede. Infelizmente, foi
possível observar no campo da realidade que não é possível estar imerso naquela realidade,
com uma doação diária, quase como um sacerdócio, e não sofrer as consequências de toda a
pressão. Entretanto, apesar de toda a dificuldade que pudemos observar, que tantas vezes ia
contra o que estava no ideal apresentado nos livros e teorias, pudemos observar que naquele
serviço existia o que entendemos como clínica ampliada, que, apesar de todos os percalços e
entraves que apresenta, batalha pela redução da exclusão social daqueles que são acometidos
por transtornos mentais graves. Portanto, com esse trabalho, conseguimos ter um recorte da
prática na saúde mental, sendo possível realizar um comparativo entre teoria e prática,
percebendo tanto os pontos que conseguem ser realizados, como outros que ainda precisam de
mais atenção, bem como sendo possível fazer uma análise reflexiva sobre as vivências
observadas e nossas expectativas construídas com base nas discussões teóricas.
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REFERÊNCIAS

Conselho Federal de Psicologia, Conselhos Regionais de Psicologia, Centro de Referência


Técnica em Psicologia e Políticas Públicas. Referências Técnicas para atuação de
psicólogas (os) no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). – ed. rev. — Brasília: CFP,
2O22. Disponível em: <https://crepop.cfp.org.br/wp-content/uploads/sites/34/2022/10/031-
Crepop-Referencias-Tecnicas-para-Atuacao-de-Psicologasos-no-Centro-de-Atencao-
Psicossocial-CAPS.pdf> Acesso em: 24/09/2023.

DIAS, Marcelo Kimati; FERIGATO, Sabrina Helena; FERNANDES, Amanda Dourado


Souza Akahosi. Atenção à crise em saúde mental: centralização e descentralização das
práticas. Ciência & Saúde Coletiva, v. 25, p. 595-602, 2020.

FERIGATO, Sabrina H.; CAMPOS, Rosana T. O.; BALLARIN, Maria Luisa G. S. O


atendimento à crise em saúde mental: ampliando conceitos. Revista de Psicologia da
UNESP, p. 31-44. Campinas: 2007.

FREITAS, Mateus; PEREIRA, Eliane R. O diário de campo e suas possibilidades.


Quaderns de Psicologia, vol. 20, n. 3, p. 235-244. Uberlândia: 2018.

GOMES, Polyanna. Coletivos de entidades em defesa da Rede de Atenção Psicossocial


denunciam desmonte na Saúde Mental de João Pessoa. Brasil de Fato. João Pessoa: 2023.
Disponível em: <https://www.brasildefatopb.com.br/2023/08/22/coletivos-de-entidades-em-
defesa-da-rede-de-atencao-psicossocial-denunciam-desmonte-na-saude-mental-de-joao-
pessoa> Acesso em: 24/09/2023.

LEÃO, Barros. As representações sociais dos profissionais de saúde mental acerca do


modelo de atenção e as possibilidades de inclusão social. Saúde e Sociedade, 2008.

MACHADO, Leila D.; LAVRADOR, Maria C. C. Por uma clínica da expansão da vida.
Interface. Comunicação, Saúde, Educação, vol. 13, supl. 1, p. 515-521, 2009.

RABELO; Antonio Reinaldo; MATTOS, Anne Alice Queresma; COUTINHO, Domingos


Macedo; PEREIRA, Nelson Nunes. Um manual para o CAPS: Centro de Atenção
Psicossocial. Salvador: Edufba, 2006.

TAVARES, Sousa. Os Centros de Atenção Psicossocial e as possibilidades de inovação


das práticas em saúde mental. Saúde em Debate, 2009.

VIDAL, Bandeira Gontijo. Reforma psiquiátrica e serviços residenciais terapêuticos.


Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 2008.

KINKER, Fernando S. Um olhar crítico sobre os projetos terapêuticos singulares.


Departamento Saúde, Clínica e Instituições da Universidade Federal de São Paulo -
UNIFESP, vol. 24, n. 2, p. 413-420.Santos: 2016.
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MACHADO, Leila D.; LAVRADOR, Maria C. C. Por uma clínica da expansão da vida.
Interface. Comunicação, Saúde, Educação, vol. 13, supl. 1, p. 515-521, 2009.

ANEXOS

Foto 1: Estrutura interna do Caps (corredor e salas) do CAPS III Gutemberg Botelho
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Foto 2: Leito feminino do CAPS III Gutemberg Botelho


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Foto 3: Sala de arquivos do CAPS III Gutemberg Botelho


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Foto 4: Pinturas realizadas pelos usuários do CAPS III Gutemberg Botelho


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Foto 5: Pinturas realizadas pelos usuários do CAPS III Gutemberg Botelho


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Foto 6: Área externa e sala de atendimento, onde funcionava o antigo depósito do CAPS
III Gutemberg Botelho
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Foto 7: Jardim do CAPS III Gutemberg Botelho


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Foto 8: Material do Projeto Bem me quero - Produção das usuárias do CAPS III
Gutemberg Botelho
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Foto 9: Artesanato produzido - Projeto Bem me quero do CAPS III Gutemberg


Botelho
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Foto 10: Projeto Bem me quero - produção de bolsas do CAPS III Gutemberg Botelho
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Foto 11: Pintura realizada pelos usuários do CAPS III Gutemberg Botelho
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Foto 12: Alunos do 7º período noturno do curso de Psicologia - parte do grupo do


Estágio Supervisionado Básico I (visitantes), juntamente com o Professor e Supervisor
Ms. Leo Roque, e Elza, a profissional do Caps que fez o acompanhamento durante a
visita

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