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Curso de Analise Fundamentalista

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Sumário
CAPÍTULO 1- Objetivos da Análise de Balanços 1.1 - O que pretende a Análise de
Balanços 1.2 - Usos e Usuários da Análise de Balanços CAPÍTULO 2 - A Estrutura das
Demonstrações Financeiras 2 - A Estrutura das Demonstrações Financeiras CAPÍTULO 3
- Análise Setorial 3 - Análise Setorial CAPÍTULO 4 - Metodologia de Análise Panorama
das Técnicas de Análise 4.1 - Metodologia de Análise 4.2 - Panorama das Técnicas de
Análise de Balanços CAPÍTULO 5 - Técnicas de Análise 5.1 - A importância dos Dados
Históricos 5.2 - Análise Vertical e Horizontal 5.2.1 - Análise Vertical 5.2.2 - Análise
Horizontal 5.3 - Análise Através do Índices 5.3.1 - Índices de Liquidez 5.3.2 - Índices de
Atividade 5.3.3 - Ciclo Operacional e Financeiro 5.3.4 - Capital de Giro 5.3.5 -
Necessidade de Capital de Giro 5.3.6 - Saldo de Tesouraria 5.3.7 - Indicadores de
Rentabilidade 5.3.8 - Indicadores de Estrutura de Capital 5.3.9 - Alavancagem Financeira
5.3.10 - Indicadores de Capacidade de Pagamento 5.3.11 - Indicadores de Mercado
CAPÍTULO 6 - Eventos e Benefícios 6.1 - Dividendos 6.2 - Bonificação
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6.3 - Desdobramento de Ações 6.4 - Grupamento de Ações 6.5 - Subscrição de Ações


6.6 - Ajuste de Resultado e Cotações CAPÍTULO 7 - Análise Através dos índices 7.1 -
Análise Através dos índices 7.2 - Exercícios CAPÍTULO 8 - Análise Através dos índices -
Outros 8.1 - Índices 8.2 - Índices 2 - Roger John Maudsley

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O QUE PRETENDE A ANÁLISE DE BALANÇOS


A Analise de balanços objetiva extrair das informações Demonstrações Financeiras para
a tomada de decisões. A companhia de acordo com as regras contábeis, fornece uma
série de dados, que representam suas demonstrações financeiras. A Analise de Balanços
transforma esses dados em informações para a tomada de decisões em relação a
alternativas de investimentos. Distinção entre dados e Informações Dados --> são
números ou descrição de objetos ou eventos que, isoladamente, não provocam nenhuma
reação ao leitor. Informações -->representam, para quem as recebe, uma comunicação
que pode produzir reação ou decisão. Ilustração da idéia:

A Analise de Balanços preocupa-se com as demonstrações financeiras das quais essas,


precisam ser transformadas em informações para que se possa concluir se a empresa
vem sendo bem ou mal administrada, se tem condições de ser concedido crédito, se tem
recursos ou não de pagar suas dívidas, se é ou não lucrativa, eficiente o ineficiente, se irá
falir ou continuará operando. Informações Produzidas pela Análise de Balanços: -
Situação Financeira; - Situação Econômica; - Desempeno; - Eficiência na utilização de
recursos; - Pontos fortes e fracos; - Tendências e perspectivas; - Quadro evolutivo; -
Adequação das fontes às aplicações de recursos; - Causas das alterações na situação
financeira; - Casas das alterações na rentabilidade; - Evidências de erros na
administração; - Providências que deveriam ser tomadas e não oram; - Avaliação de
alternativas econômico-financeiras futuras.

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USOS E USUÁRIOS DA ANÁLISE DE BALANÇOS


A Análise de demonstrações financeiras de uma empresa é de fundamental importância
na tomada de decisões. O diagnóstico de uma empresa quase sempre começa com uma
rigorosa análise de balanços, tendo como finalidade determinar quais são os pontos para
a solução dos seus problemas. Portanto, analisar balanços é fundamental para quem
pretende relacionar-se em algum aspecto com a empresa. Exemplos: Fornecedores-->
Precisa conhecer a capacidade de pagamento de seus clientes, ou seja, a sua liquidez.
Clientes(Compradores)--> - A análise ocorre por parte do comprador quando depende de
fornecedores que não possuam o mesmo porte dele ou que de alguma forma possam
oferecer riscos. - Analisar quando existem poucos fornecedores no mercado e a relação
comprador e fornecedor é bastante forte. O comprador deve analisar quais os
fornecedores proporcionam-lhe maior segurança. Bancos comerciais --> Por concederem
créditos a curto prazo os bancos comerciais devem observar a situação atual do cliente, e
também, procurar conhecer ou obter, alguma informação sobre a situação futura. Bancos
de investimentos --> - Esses concedem financiamentos a um número menor de
empresas, porém a um prazo mais longo. Portanto, o financiamento concedido vai
depender da situação futura do cliente. - O risco assumido pelo banco de investimento
precisa ser rigorosamente calculado, pois, ele só receberá dos clientes se a situação
futura deles for boa. - Para o Banco de investimentos analisar a tendência e fazer
previsões é muito mais importante do que fazer análise da situação atual do cliente.
Sociedade de crédito imobiliário--> Os financiamentos por essas sociedades são
concedidos a construtoras por prazos superiores a um ano. A análise é feita de igual
forma dos superiores a um ano. A análise é feita de igual forma dos Bancos Comerciais e
os de investimento. Corretoras de Valores e Públicos Investidores--> Esse tipo de análise
destina-se para o investimento em ações. Além da análise financeira são considerados
outros fatores relacionados ao preço e a valorização das ações. As corretoras como
agente dos investidores, preocupam-se basicamente com rentabilidade da empresa.
Concorrentes--> É de extrema importância a análise dos concorrentes podendo ser fator
de sucesso ou de fracasso da empresa no mercado. - Decisões de lançamento de novos
produtos, construção de ma fábrica ou concedimentos de prazos de financiamentos são
decisões muitas vezes tomadas em função da situação do balanço mostrado pelos
concorrentes. - É importante para a empresa saber qual é a sua posição em relação a
seus concorrentes e como se situa sua liquidez e rentabilidade. Governo--> a análise de
balanços por parte do governo é utilizada intensamente em diversa situações como:
concorrências abertas, empresas
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concessionárias de serviços públicos, setores da economia, etc. Acompanhamento de


Clientes e Fornecedores--> a análise de balanços proporciona bons resultados na
previsão de insolvência, evitando que fornecedores e bancos tenham enormes prejuízos
com empresas que vão à falência ou entram em concordata.

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A ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Como já sabemos a análise de balanços visa extrair informações para a tomada de
decisões. O perfeito conhecimento do significado de cada conta facilita a busca de
informações precisas. As demonstrações financeiras costumam ter um número muito
grande de contas, é preciso efetuar um trabalho de condensação e crítica dessas contas
antes de se iniciar a análise. Esse trabalho é chamado de "Padronização". Motivos para
se fazer uma Padronização - Simplificação; - Comparabilidade; - Adequação aos
objetivos da análise; - Precisão nas classificações de contas; - Descoberta de erros; -
Intimidade do analista com as demonstrações financeiras da empresa. Modelo de
Padronização Balanço Patrimonial

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A.V = Análise Vertical A.H.= Análise Horizontal

A.V = Análise Vertical A.H.= Análise Horizontal Visto o modelo de Padronização do


balanço patrimonial e do demonstrativo de resultados, a seguir é mostrado as principais
partes publicadas por uma cia de capital aberto impostas pelas Leis das Sociedades
Anônimas (Lei nº 6.404) que é de grande importância para desenvolvimento de análise:
Relatório de Administração: Este relatório coloca a par os acionistas e terceiros
informações que se julgam importantes sobre diversos aspectos do desempenho e
perspectivas da empresa relativa as estratégias de vendas, compras, produtos, setor de
atuação, efeitos conjunturais, resultados alcançados, previsões, e etc. Demonstrações
Financeiras: - Balanço Patrimonial; - Demonstrações de Resultados; - Mutações do
Patrimônio Líquido; - Origens e Aplicações de Recursos; Notas Explicativas: São dados e
informações que ora complementam as demonstrações financeiras, como: contexto
operacional da empresa, principais práticas contábeis, taxas de juros, vencimentos e
garantias de obrigações de longo prazo (financiamentos), avaliação de estoques,
depreciação e
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outras previsões, espécies de ações do capital social, eventos e benefícios, etc. As notas
explicativas contém um conjunto de elementos que auxiliam o analista a fazer uma
avaliação mais detalhada da empresa. Parecer dos Auditores: Este relatório é obrigatório
apenas para empresas de capital aberto, ou seja, aquelas que tem seus papéis
negociáveis (ações ou Debêntures) colocados junto ao público. Balanço Patrimonial:
Conforme Lei nº 6404/76, o Balanço Patrimonial deve conter os seguintes grupos de
contas: ATIVO Ativo Circulante - Disponibilidades; - Direitos realizáveis no curso do
exercício social seguinte; - Aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte.
Ativo Realizável a Longo Prazo - Direitos realizáveis após o término do exercício
seguinte; - Direitos derivados de adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas
ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não
constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia. Ativo Permanente
Investimentos - Participações em outras sociedade e direitos de qualquer natureza, não
classificáveis no Ativo Circulante ou Realizável a Longo Prazo que não se destinem a
manutenção da atividade da companhia ou empresa. Imobilizado - Direitos que tenham
por objeto bens destinados à manutenção das atividades da companhia ou exercidos com
essa finalidade, inclusive os de prioridade comercial o industrial. Diferido - Aplicações de
Recursos em despesas que contribuirão para a formação do resultado de mais um
exercício social, inclusive juros pagos o creditados aos acionistas durante o período que
antecedem o início das operações sociais. PASSIVO Passivo circulante - Obrigações da
companhia, inclusive financiamentos para a aquisição de bens e direitos do Ativo
Permanente quando vencerem no exercício seguinte. Passivo Exigível a Longo Prazo -
Obrigações vencíveis em prazo maior do que exercício seguinte. Resultado de Exercícios
Futuros - Receitas de exercícios futuros diminuídas dos custos e despesas
correspondentes. Patrimônio Líquido Capital Social - Montante do capital subscrito e, por
dedução, parcela não realizada. Reserva de Capital - Ágio na emissão de ações ou
conversão de debêntures e partes beneficiárias; - Produto de alienação de partes
beneficiárias e bônus de subscrição; - Prêmios recebidos na emissão de debêntures,
doações e subscrição para investimentos; - Correção monetário do capital, enquanto não
capitalizada.
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Reserva de Reavaliação - Contrapartida do aumento de elementos do Ativo em virtude de


novas avaliações, documentadas por laudo técnico. Reserva de Lucros - Contas
constituídas a partir de lucros gerados pela companhia. Lucros ou Prejuízos Acumulados
- Lucros gerados pela companhia, que ainda não receberam destinação específica.
DEMOSNTRATIVO DO RESULTADO DE EXERCÍCIO Receita Bruta das Vendas e
Serviços (-)Devoluções (-)Abatimentos (-)Impostos (=)Receita Líquida de Vendas e
Serviços (-)Custo das Mercadorias e Serviços Vendidos (=)Lucro Bruto (-)Despesas com
Vendas (-)Despesas Gerais e Administrativas (-)Depreciação e Amortização (-)Despesas
Financeiras (+)Resultado de Equivalência patrimonial (-)Outras Despesas Operacionais
(+)Outras Receitas Operacioinais (=)Lucro Operacional (+)Receitas não-operacionais
(-)Despesas não-operacionais (=)Resultado Antes do Imposto de Renda (-)Provisão para
o Imposto de Renda (+)Reversão do Imposto de Renda (=)Lucro após Imposto de Renda
(-)Participação nos Lucros (+)Participações dos Minoritários (=)Lucro do Exercício
Numero de Ações (=)Lucro ou Prejuízo por Ação

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ANALISE SETORIAL
A análise de balanços dos índices só adquire consistência e objetividade quando esses
são comparados ao seu setor de atuação. A reação de quem se defronta com situações
financeiras e quer delas tirar alguma informação como desempenho passado e
principalmente quanto a perspectivas futuras, é fazer comparações. Por exemplo, podem-
se comparar o lucro líquido com o patrimônio líquido, o imobilizado com o patrimônio
líquido, ativo circulante com o passivo circulante. Os índices de balanços expressam
relações entre partes das demonstrações financeiras e a análise de balanços está toda
calcada neles, tais como: índices de liquidez, rentabilidade, imobilizações, composição
percentual das demonstrações financeiras, evolução de contas, etc. Portanto, a
comparação do índice de uma empresa deve ser feita com as de outras empresas de
mesmo setor de atuação, a fim de nos levar a uma melhor idéias do seu desempenho em
relações à média do setor a qual pertence. A seguir é indicados um pequeno roteiro para
uma análise setorial. 1. Estrutura e Estágio de Competição na Indústria: 1.1.Estrutura do
Setor - Número de empresas que participam do setor; - Parte de cada firma em termos de
vendas, ativo e Patrimônio Líquido; - Relações de concentração para as maoires firmas; -
Subdivisão do setor; - Tendência para fusões e diversificação fora do setor. 1.2. Estágio
de Competição - Quais são as políticas de preços das empresas? Existe competição? -
Os produtos do setor são relativamente homogêneos na sua natureza ou grandemente
diferenciados? - Como são os produtos da indústria comparados com os produtos
substitutos em termos de qualidade, preço, aparência, etc.? - Qual o grau de competição
dos produtos estrangeiros no mercado externo e interno? O setor está perdendo ou
ganhando competição externa? 2. A Natureza e as perspectivas da demanda para
produtos e serviços da indústria: - Como devemos classificar a indústria: de crescimento,
cíclica, defensiva, ou em estágio de maturidade? - Quais são seus principais mercados?
Qual a distribuição geográfica desses mercados, inclusive exportações? - Quais são os
determinantes da demanda? - Quais são as possibilidades de curto e longo prazo da
demanda? - Existe sazonalidade de vendas? 3. Condições de custo e lucratividade: -
Distribuição de custos de setor entre mão de obra, matérias-primas e gastos indiretos de
fabricação; - Taxa de aumento do custo de mão de obra e produtividade; - Taxa de
aumento de preços para produtos; - Capacidade instalada e seu nível de ocupação; -
Necessidade de novos investimentos para manter a eficiência produtiva e
competitividade; - Existe sazonalidade de compras de matérias-primas? - existe
sazonalidade de produção?
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4. Tecnologia e Pesquisa

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METODOLOGIA DE ANÁLISE
Em maior parte das ciências, o processo de Tomada de Decisões é estabelecido pelas
seguintes etapas: Etapas:
As etapas 1,2 e 3 devem ser feitas sempre em sequência, quando esta não é levada em
conta a análise de balanços fica prejudicada. Às vezes, por falta de padrões ou por não
saber construí-los, deixam-se de se fazer comparações. Portanto a qualidade da análise
fica comprometida por falta de elementos de referência. No capítulo 5, iremos deparar
com tipos de metodologia de análise.

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PANORAMA DAS TÉCNICAS DE ANÁLISE DE BALANÇOS


A análise de balanços teve seus primeiros passos ocorridos no final de século passado e
tornou-se praticamente obrigatória em 1915 nos Estados Unidos. No Brasil, até 968, a
análise de balanços era ainda um instrumento pouco utilizado na pratica. Neste mesmo
ano foi criada a SERASA, empresa que passou a operar como central de análise de
balanços de bancos comerciais.

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A IMPORTÂNCIA DOS DADOS HISTÓRICOS


Comparar dados é uma constante. Sempre que analisamos uma companhia comparamos
valores. A grande importância dos dados históricos é que através deles podemos
observar o comportamento das demonstrações financeiras ao longo dos períodos em
análise. Por exemplo: o lucro de uma empresa um determinado exercício não teria
significado se não pudéssemos compará-lo com os lucros obtidos no passado. É através
da análise histórica que podemos perceber as causas que levaram a empresa obter esse
lucro, como cresceu ou como diminuiu. Outra análise de igual importância é a
possibilidade de compararmos os dados da empresa em análise com dados de outra
empresa do mesmo setor, afim de se obter melhor compreensão de sua evolução perante
a média do setor.

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ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL


Estes dois tipos de análise são mais um instrumento de grande utilidade por parte dos
analistas, através delas podemos visualizar rapidamente variações anormais de contas
de uma demonstração financeira, e portanto, elaborar estudos mais detalhados sobre
essas anormalidades.

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ANÁLISE VERTICAL
O objetivo da análise vertical é poder observar ao longo do tempo o comportamento das
demonstrações financeiras mostrando a participação percentual em cada exercício social
de subcontas em relação a uma conta base que equivale 100%, podemos assim,
estabelecer bases para analises prospectivas. Nesta análise ao contrário da análise
horizontal, como veremos a seguir, não é afetada pela inflação, uma vez que se trata de
contas de uma mesma demonstração financeira, e portanto, os valores encontram-se em
moeda de uma mesma data. Fórmula: ( Sub-Conta )X 100 Conta Base

Exemplo Balanço Patrimonial


Demonstrativo de Resultados

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ANÁLISE HORIZONTAL
O estudo através da Análise Horizontal é o de comprar a evolução individual das contas
que compõem as demonstrações financeiras em períodos de tempos consecutivos. A
análise horizontal pode ser exposta de duas formas como descritas abaixo: para
exemplificar, consideremos a conta "clientes" classificada no ativo circulante do balanço
patrimonial, cujos valores encontram-se em moeda constante de 31/12/X5, portanto, a
variação percentual a ser apurada é real. 1a. Mede a evolução da conta ao longo dos
períodos, tomando-se como base o primeiro período em análise.

2a Mede a variação percentual ocorrida entre dois períodos sucessivos, visando analisar
sua uniformidade em relação aos períodos em estudo.

Como poderemos observar, o exercício de 19X3 obteve uma variação atípica na conta
clientes da empresa. As conclusões tiradas é de que a análise vertical em conjunto com
análise horizontal apresenta importantes informações do comportamento das
demonstrações financeiras no passado, da situação presente, bem como fornece
subsídios para projeções futuras da companhia.

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ANÁLISE ATRAVÉS DOS ÍNDICES


A Avaliação de uma empresa feita através dos índices, exige a comparação com padrões
e a fixação da importância de cada índice A característica fundamental dos índices é
fornecer ampla visão da situação econômica ou financeira da empresa. Em Análise de
balanços os termos "Econômicos e Financeiro" precisam ser muito bem definidos para
não se chegar a conclusões erradas. Econômico--> Refere-se a lucro, no sentido
dinâmico de movimentação. Estaticamente, refere-se a patrimônio líquido. Financeiro-->
Refere-se a dinheiro. Dinamicamente, representa a variação de caixa. Estaticamente,
representa o saldo de caixa. O termo financeiro tem significado amplo e restrito. Quando
visto de forma restrita, refere-se a caixa; e no significado amplo, refere-se a capital
circulante líquido. Quadro comparativo de significação de econômico e financeiro

Resultado econômico tem o mesmo significado de lucro ou prejuízo. O lucro aumenta o


patrimônio líquido, no entanto não altera as disponibilidades de dinheiro. Uma empresa
pode estar em ótima situação econômica com imóveis e equipamentos, etc., mas sem
dinheiro (caixa) para pagar suas dívidas. Por tal motivo, uma análise do tipo estática, que
examina a situação financeira da empresa apenas em determinado momento com base
em seu balanço patrimonial mostra grandes limitações. Este tipo de análise deve ser
complementado com a análise do tipo dinâmico que através das demonstrações de
natureza financeira procura por em evidência os luxos de recurso gerados pelas
operações. Podendo, essa análise ser feita tanto sobre fluxos financeiros históricos como
fluxos financeiros projetados. Principais Indicadores

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ÍNDICES DE LIQUIDEZ
Os índices de liquidez servem para medir a capacidade da empresa atender a seus
compromissos de curto prazo através da realização de seus ativos circulantes. --> Índice
de Liquidez Corrente Fórmula: LC=Ativo Circulante Passivo Circulante

Indica quanto a empresa possui no Ativo Circulante para cada R$1,00 de Passivo
Circulante. Exemplo: Supomos que uma empresa tenha de Ativos Circulantes em
determinada data o montante de R$5.000,00 e de Passivos Circulantes R$3.000,00, o
índice de liquidez apurado é de 1,7. Isso significa dizer que a empresa para cada R$1,00
de dividas no curto prazo, tem R$ 1,7 de bens e direitos realizáveis no curto prazo. No
entanto devemos ser cuidadosos ao olharmos o índice de liquidez corrente isoladamente
numa análise, pois, dentro do ativo e passivo circulante existem determinadas contas que
são renovadas como: estoques, duplicatas a receber(clientes), fornecedores, obrigações
físicas, e o índice de liquidez corrente não revela a articulação entre os prazos e
renovação dos ativos e os prazos de vencimento das dívidas. Para se obter uma análise
financeira de qualidade é importante que se faça um estudo detalhado da necessidade do
capital de giro da empresa. --> Índice de Liquidez Sêca Fórmula: LS=Ativo Circulante -
Estouqes Passivo Circulante Indica quanto a empresa possui de Ativo Circulante
descontados a conta de estoques para cada R$ 1,00 de Passivo Circulante. Ativo
Circulante = R$ 50.000,00 Estoques = R$ 21.000,00 Passivo Circulante = R$ 26.000,00 O
Índice de Liquidez Sêca apurado é igual a 1,12. O que significa que para cada R$1,00 de
dívidas vencíveis no curto prazo, a companhia tem R$1,12 de bens e direitos realizáveis
no curto prazo descontando os estoques. --> Índice de Liquidez Geral Fórmula:
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LG=Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo Passivo Circulante + Exigível a Longo


Prazo

Indica quanto a empresa possui no Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo para
cada R$ 1,00 de divida total. Exemplo: Dados os Valores Ativo Circulante = R$40.000,00
Realizável a Longo Prazo = R$12.000,00 Passivo Circulante = R$25.000,00 Exigível a
Longo Prazo = R$ 15.000,00 O Índice de Liquidez Geral apurado é de 1,30, ou seja, para
cada R$1,00 de dívida a empresa possui R$ 1,30 de investimentos realizáveis a curto
prazo. --> Índice de Liquidez Imediata Fórmula LI=Disponibilidades Passivo Circulante

Indica quanto a empresa tem de disponível (caixa, bancos e em aplicações de liquidez


imediata) para saldar cada R$ 1,00 de dívidas no curto prazo. Exemplo: Dados os valores
Caixa Bancos Disponibilidades Aplic.de Liq.Imediata Passivo Circulante =R$800,00
=R$12.000,00 =R$15.000,00 =R$40.000,00

A Liquidez Imediata é igual a 0,088. A administração da liquidez é de extrema importância


para a companhia. O nível de caixa deve ser suficiente para atender seus compromissos
de curto prazo, tanto de despesas correntes, bem como aos diversos pagamentos que
estão por ser realizados, além de ser interessante manter a margem de segurança para
os casos de situações repentinas. Num cenário da economia de altas taxas de juros,
consumo fraco e crédito restrito, a empresa deve concertar recurso em ativos financeiros
de alta liquidez, aumentando assim, o seu grau de liquidez imediata. Por outro lado, num
cenário de taxas de juros baixa e consumo aquecido, a empresa deverá direcionar seus
recursos para duplicatas a receber, estoques e/ou investimentos no ativo permanente,
visando assim maior lucratividade.

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ÍNDICES DE ATIVIDADE
A análise dos recursos investidos no giro das operações de uma empresa envolve o
calculo dos prazos médios (índices de atividade) de renovação dos estoques, duplicatas
a receber (clientes) e de liquidez, mostrando a relação entre número de dias dos prazos e
os reais (R$) de investimento no giro da empresa. Esses prazos médios costumam ser
calculados para períodos anuais, embora também possam ser calculados para intervalos
de tempo menores. 1º Prazo Médio de Estocagem (PME) Fornece o número médio de
dias em que os estoques ficam armazenados até a sua venda. Fórmulas:

Onde 360 = o número de dias do ano CVM = Custo das Mercadoria Vendidas Estoque
Médio Anual=Estoque Inicial (T-1) + Estoque Final(T) 2

O giro dos estoques mede o número de vezes que estes são renovados em média ao
longo do ano. A movimentação dos estoques de mercadorias para revenda nas
"empresas comerciais" envolve: compras liquidas do ICMS nas entradas e o custo das
mercadorias vendidas nas baixa (CVM). Conhecendo os saldos dos estoques inicial (EI) e
final (EF) das mercadorias para revenda e o CVM, pode-se determinar o valor das
compras líquidas(CL): CL = EF -EI + CVM

então:

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CMV = EI + CL -EF
Exemplo: Estoque Inicial = R$ 48.000,00 Estoque Final = R$ 100.000,00 CVM=
R$600.000,00 Estoque Médio = 48.000 + 1000.00 = R$ 74.000,00 2 Giro de Estoques =
600.000 = 8,11 vezes ~= 8 vezes 74.000 Prazo Médio de Estocagem = 360 = 44,39 ~= 44
dias 8,11 Observamos que no período de uma ano a companhia manteve em média um
nível de estoque de R$ 74.000,00 e o giro desse estoque médio foi 8 vezes, uma vez que
o estoque médio girou 8,11 vezes durante o período de 360 dias, cada giro correspondeu
de 44 dias. "Quanto maior for o giro dos estoques da empresa, maiores serão suas
vendas. Esta afirmativa estará correta desde que a empresa não esteja mantendo níveis
baixos de estoques". Vale ressaltar, contudo, que existe para cada tipo de indústria uma
faixa de giro de estoques considerada como normal. No caso do supermercado, um giro
de estoques de 40 é normal. Vejamos agora, os elementos envolvidos na movimentação
dos estoques de uma empresa "Industrial".

As entrada nos estoques de matérias-primas e de outros materiais utilizados no processo


industrial (EMP) são contabilizados pelo valor das compras líquidas dos impostos (CL).
Os materiais aplicados na produção (MAP) correspondem às saídas desses estoques,
valorizados pelos preços médios. O valor das compras líquidas pode ser obtido através
do seguinte cálculo:

EFmp e EImp = correspondem aos saldos final e inicial dos estoques de materiais de
produção. O custo dos materiais aplicados na produção (MAP), o custo de mão-de-obra
direta utilizada (MOD) e os custos indiretos de fabricação (CIF) compõem o custo de
produção no período (CPP). Assim sendo:

Este custo de produção no período é que alimenta o estoque dos produtos em


elaboração (EPE). O custo de produção acabada (CPA) é transferido de (EPE) para o
estoque de produtos acabados (EPA), cujas saídas correspondem ao custo dos produtos
vendidos (CPV).
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Inicialmente, caLcula-se o valor do (CPA) como:

EFpa e EIpa = correspondem aos saldos final e inicial do estoque dos produtos
acabados. Conhecido o (CPA), chega-se ao custo de produção do período (CPP), da
seguinte forma:

EFpe e EIpe = correspondem aos saldos final e inicial dos estoques dos produtos em
elaboração. Os materiais aplicados na produção (MAP) podem ser determinados de duas
formas: 1º Conhecendo o valor das compras líquidas (CL), calcula-se o MAP:

2º Não dispondo do valor de CL, estima-se o MAP aplicando uma porcentagem sobre o
valor do (CPP) custo de produção do período (essa estimativa requer uma razoável
conhecimento por parte do analista das operações industriais da empresa). Com a
estimativa do (MAP), chegase as compras líquidas da seguinte forma:

A partir desse elemento é possível calcular os prazos médios de estocagem dos materiais
de produção (PMEmp), dos produtos em elaboração (PMEpe) e dos produtos acabados
(PMEpa). Os saldos médios dos estoques (sm) correspondem à média aritmética dos
saldos inicial e final do exercício social, sendo representados da seguinte forma:

Prazo Médio de Estocagem dos materiais de produção:

Prazo Médio de Estocagem dos produtos em elaboração que corresponde ao período


médio de fabricação (PMF) ou ciclo de produção da empresa:

Prazo Médio de Estocagem dos produtos acabados que corresponde ao período médio
de vendas dos produtos acabados (PMV)

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OBS.: As fórmulas referentes aos prazos médios fornecem o número médio de dias em
que os estoques foram renovados no período considerado que correspondeu a 12 meses.
Sob condições inflacionarias, todos os valores envolvidos neste cálculo devem estar
corrigidos para o poder aquisitivo da moeda em uma mesma data. OBS.: A variação do
volume de estoques das empresas pode ser originado por vários fatores: * Em períodos
de baixo volume de vendas, é comum a elevação dos estoques; * No caso de empresas
onde as vendas são sazonais, o aumento do nível de estoques antes do período de pico
das vendas é natural; * Quando as matérias-primas são adquiridas em períodos sazonais,
como por exemplo, em épocas de safras, seus estoques serão bastante elevados, no
início, a fim de suprir a produção ao longo do ano. 2º Prazo Médio de Duplicatas a
Receber(PMRV) Indica o número de dias, em média, que a empresa leva para receber
suas vendas. Fórmulas:

Quando as empresas necessitam elevar suas vendas, concedem maiores prazos de


pagamento a seus clientes proporcionando, assim, um aumento do volume de duplicatas
a receber. O conhecimento da relação de clientes de uma companhia é de grande
importância para a análise das demonstrações financeiras. Através desta relação, o
analista deverá observar se existe uma dependência das vendas por parte da companhia
para determinados clientes e avaliar a qualidade desses clientes. Exemplo: Vendas a
prazo em 19x5 = R$5.000.000,00 Duplicatas a Receber 19x4 = R$350.000,00 Duplicatas
a Receber 19x4 = R$380.000,00 sm Dupl.Rec.=350.00 + 380.000= R$365.000 2
GiroDupl.Rec.=5.000.000=13,69 vezes =~ 14 vezes 365.000 PMRV =360 = 26,29 =~26
dias 13,69 Observa-se que durante o ano a empresa girou suas contas a receber 4
vezes, e cada giro correspondeu, em média, a 26 dias da data da venda à data do
recebimento. OBS.: Normalmente as informações referentes às vendas a prazo não são
disponíveis para o analista externo, portanto para fins de análise o cálculo do "PMRV"
envolverá o total das vendas a vista e a prazo, que não representa o prazo real de
recebimento, mas serve de grande suporte na análise juntamente com os demais de
atividade. 3º Prazo Médio de Pagamento(PMP) Fornece o tempo médio entre o
recebimento das compras de materiais de produção e/ou das mercadorias para revenda,
e o seu respectivo pagamento.
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Fórmulas:

Onde: 360=nº de dias do ano sm = saldo médio Compras (Empresa Comercial) = CVM +
EF - EI Exemplo: EI = R$48.000,00 EF = R$100.000,00 CMV = R$6000.000,00 sm
Fornecedores = R$150.000,00 sm Fornecedores = Fornecedores (T-1) + Fornecedores(T)
2 Compras = 600.000 - 48.000 + 100.00 = R$ 652.000 Giro de fornecedores = 652.000 =
4,35 vezes 150.000 Prazo Médio de Pagamento = 360 = 82,75 =~ 83 dias 4,35 Então o
giro de fornecedores durante o ano foi de 4,35 vezes e cada giro correspondeu, em
média a, 83 dias que representam o tempo em que a empresa leva para pagar suas
compras. No caso das empresas industriais, por motivo de dificuldade em se obter o valor
das compras, é utilizado para análise total de CPV (Custo dos Produtos Vendidos). 4º
Prazo Médio de Recolhimento das Obrigações Fiscais (PMROF) Indica o tempo médio
entre as vendas e o recolhimento dos impostos indiretos.

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CICLO OPERACIONAL E FINANCEIRO


O ciclo operacional(CO) corresponde ao intervalo de tempo compreendido desde a
recepção dos materiais de produção (ou das mercadorias para revenda) até a cobrança
das vendas correspondentes. Durante esse período são investidos recursos nas
operações da empresa sem que ocorram as entradas de caixa relativas às vendas. Parte
desse capital de giro é suprida pelos fornecedores que concederam prazo de pagamento
das compras de materiais ou de mercadorias.

Utilizando os prazos médios para representar os ciclos operacionais das empresas


"industrias" (COI) e das empresas comerciais (COC), temse:

O ciclo econômico está contido no ciclo operacional: inicia com a recepção dos materiais
de produção (ou mercadorias para revenda) e termina com a saída dos produtos (ou das
mercadorias) vendidos. O ciclo econômico desconsidera os aspectos financeiros
concernentes ao pagamento das compras e à cobrança das vendas. A representação dos
ciclos econômicos através dos pagamentos médios das empresas "industriais" (CEI) e
das empresas comerciais (CEC) são as seguintes:

O Ciclo Financeiro compreende o prazo entre saídas de caixa relativas aos pagamentos
dos fornecedores e as entradas de caixa provenientes
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dos recebimentos das vendas. Durante esse período, a empresa tem de financiar suas
operações sem a participação dos fornecedores. Quanto maior for o ciclo financeiro, mas
recursos próprios e de terceiros (exceto de fornecedores) estarão temporariamente
aplicados nas operações, provocando custos financeiros e afetando a rentabilidade.
Novamente pode-se obter através dos prazos médios a representação dos ciclos
financeiros das empresas "industrias" (CFI) e das empresas comercias(CFC).

A equação abaixo expressa uma forma mais precisa de se estimar o ciclo financeiro.

Decomposição da Necessidade de Capital de Giro (NCG)

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CAPITAL DE GIRO
A administração do capital de giro constitui um processo de planejamento e controle dos
recursos financeiros aplicados no ativo circulante das empresas. Tais recursos provêm de
diversas obrigações a vencer a curto prazo, representadas no passivo circulante, e o
excedente das exigibilidades de longo prazo e do Patrimônio Líquido em relação aos
ativos não circulantes.

O cálculo do capital circulante liquido (capital de giro) pode ser definido com a diferença
entre (Patrimônio líquido) + Exigível L.Prazo) e (Ativo Permanente + Realizável L. Prazo),
que representa a diferença entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante. Fórmulas:

Para uma análise dinâmica da situação financeira da empresa, o ativo circulante e o


passivo circulante serão subdivididos de acordo com a sua natureza financeira e
operacional, como: ativo circulante financeiro (ACF), ativo circulante cíclico(ACC), passivo
circulante oneroso (PCO) e passivo circulante cíclico(PCC). Desta maneira, tem-se: ACF
+ ACC = AC e PCO + PCC = PC

O ACF, tem uma natureza errática e é constituído por elementos essencialmente


financeiros como caixa e bancos, aplicações financeiras e liquidez imediata e títulos e
valores imobiliários e vencer a curto prazo. O ACC, compreende os saldos de contas
relacionadas com as atividades operacionais, tais como: estoques, duplicatas a receber,
provisão para devedores duvidosos, despesas pagas antecipadamente, etc. O PCO
também se comporta de maneira errática a abrange os empréstimos contratados a curto
prazo, as duplicatas descontadas (reclassificadas do ativo circulante para o passivo
circulante) e os financiamentos. O PCO constitui-se pelas exigibilidades de curto prazo
que provocam despesas financeiras. O PCC é formado pelos passivos de funcionamento
que normalmente são de curto prazo, tais como: duplicatas a pagar (fornecedores),
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salários e encargos sociais a pagar, impostos, taxas, contribuições e contas a pagar


diversas. A diferença entre valores erráticos e denominadas Saldo de Tesouraria (T). T =
ACF - PCO

A diferença entre valores cíclicos é denominada por Necessiadade de Capital de Giro


(NCG), conforme Fleuriet. Então: NCG = ACC - PCC

Elementos identificados:

Os valores encontrados para o CDG, NDG, e o T, podem ser tanto positivos como
negativos. Apenas por mera coincidência seria encontrado valor zero para alguns desses
elementos.

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NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO(NCG)


A grandeza do ativo circulante cíclico (ACC) decorre basicamente do volume de estoques
e de saldo das duplicatas a receber líquidas, uma vez que as demais contas que
poderiam ser encontrados no ACC normalmente apresentam saldos não muito elevados.
Elevada soma de recursos aplicados no estoque decorre, isolada ou simultaneamente, do
volume das operações da empresa (compras, produção e vendas) da duração do ciclo de
produção e do prazo médio de vendas. Os recurso aplicados em duplicatas a receber são
determinados pelo volume de vendas a prazo médio de recebimento de vendas (PMRV)
que é afetado pelo prazo concedido no faturamento e pelas duplicatas vencidas e não
liquidadas. O passivo circulante cíclico (PCC) decorre do volume de compras (materiais
de produção ou de mercadorias para revenda) conjugado com o prazo médio de
pagamento aos fornecedores. As demais contas (PCC) (salários, encargos sociais,
impostos indiretos, obrigações previdenciarias e outras contas a pagar) poderão
apresentar ou não saldos expressivos que em sua maioria, costumam vencer a
curtíssimo prazo. A NCG que corresponde à diferença entre o ACC e o PCC, é
determinado pelo nível nas atividades operacionais da empresa e pelos prazos médios de
estocagem de cobrança e de pagamento dos fornecedores e das outras despesas
operacionais. Fleuriet diz que a NCG é muito sensível as modificações que ocorrem no
ambiente econômico em que a empresa opera. A NCG depende, basicamente, da
natureza dos negócios e do nível de atividade da empresa. A natureza dos negócios da
empresa determina seu ciclo financeiro, enquanto que p nível de atividades é função das
vendas. O nível de atividade afeta mais acentuadamente a necessidade de capital de giro
das empresas com o ciclo financeiro de longa duração do que as de ciclo financeiro de
curta duração. As contas cíclicas do ativo e passivo que determinam a NCG estão ligadas
as operações da empresa. De modo geral, essas contas representam a contrapartida das
contas que formam o lucro operacional (resultado operado antes de computar as
despesas financeiras).

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SALDO DE TESOURARIA(T)
Além de ser calculado pela diferença entre o ativo e o passivo erráticos (T = ACF - PCO),
o saldo de tesouraria pode ser visualizado como sendo um valor residual obtido da
diferença entre o capital de giro e a necessidade de capital de giro. T = CDG - NCG

Sem determinar épocas do ano poderão surgir pressões de natureza sazonal que
determinam a expansão da NCG. Nessas ocasiões T poderá se tornar negativo, uma vez
que o levantamento de empréstimos a curto prazo e o desconto de duplicatas constituem
fontes de financiamento adequadas para atender as necessidades temporárias de
recursos. Entretanto, se o CDG > 0, o NCG > 0 e CDG < NCG configurar uma situação
não transitória, T será cronicamente negativo, indicando o risco de insolvência pelo fato
de a empresa estar financiando o NCG e/ou ativos permanentes como fundos onerosos
de curto prazo. Na prática seria muito remota a possibilidades de se encontrar o CDG = 0,
NCG = 0 e CDG = NCG. Assim desprezando essas alternativas, pode-se localizar na
tabela configurações que reflitam 6 tipos básicos de estrutura de balanços, cujas
características são descritas a seguir. Tipo I CDG > 0 e NCG < 0 --> T > 0 Sendo CDG >
NCG --> T > CDG > NCG

Balanços com esse tipo de estrutura refletem excelente liquidez, pois apresentam: *
Recursos permanente aplicados no ativo circulante (PNC > ANC --> CDG > 0) e,
consequentemente, boa folga financeira para honrar as exigibilidades de curto prazo (AC
> PC); * Passivos de funcionamentos maiores do que ativos circulantes operacionais
(ACC < PCC --> NCG < 0); * Ativos circulantes financeiros excedendo aos passivos
circulantes onerosos
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10:02:30 AM

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(ACF > PCO --> T > 0). Supermercados e empresas varejistas de artigos populares
costumam apresentar balanços com a configuração do Tipo 1,porque compram a prazo,
giram rapidamente os estoques e vendem à vista. Isto implicaria em um ciclo financeiro
muito reduzido ou até mesmo negativo. Na verdade, por trás dessas atividade comerciais
existe expressiva captação de recursos, fazendo com que as receitas financeiras tenham
significativa participação na formação do lucro líquido. Nestas circunstâncias, quanto
maior for o volume de vendas, maior será o saldo positivo de tesouraria. Entretanto, se
ocorrer queda brusca nas vendas (devido à atuação da concorrência ou a uma recessão
econômica) T declinará rapidamente, podendo até transformar-se de positivo em
negativo. Deste modo, verifica-se que empresas com este tipo de balanço apresentam
alto grau de sensibilidade às flutuações das vendas. Os dirigentes dessas empresas
devem resistir à tentação de investir essas sobras de recursos em ativos permanentes,
(expansão da rede de lojas, investimentos em outros ramos de negócios, etc.), uma vez
que os elevados saldos de tesouraria decorrem em grande parte de passivos de
curtíssimo prazo que precisam ser continuamente renovados. O ciclo de produção e o
prazo médio de cobrança tornam praticamente impossível encontrar empresas industriais
com balanços deste tipo. Tipo II CDG > 0 e NCG > 0 sendo CDG > NCG --> T > 0

NCG positivo significa que os passivos em funcionamento (PCC) são insuficientes para
atender às necessidades de financiamento dos ativos operacionais de curto prazo (ACC).
Neste tipo de balanço, os recursos permanentes aplicados no capital de giro (CDG)
suprem a insuficiência do PCC e ainda permitem a manutenção de um saldo positivo de
tesouraria. O saldo positivo de tesouraria indica uma situação financeira sólida enquanto
for mantido determinado nível de operações. Entretanto, a expansão das vendas
provocará aumento de NCG e consequentemente redução do T. Se essa expansão for
sazonal, logo a empresa retornará à situação original (reforçada por um aumento de CDG
decorrente da capitalização dos lucros adicionais). Por outro lado, um aumento grande e
repentino das vendas fará com que o rápido crescimento da NCG absorva todas as
disponibilidades e demande novos empréstimos de curto prazo, tornando T negativo e,
consequentemente, desestabilizando a estrutura financeira da empresa. Tipo III CDG > 0
e NCG > 0 sendo CDG < NCG --> T < 0 e T < CDG < NCG

Este tipo de balanço indica situação financeira insatisfatória, uma vez que o CDG é
inferior ao NCG. Empresas com este tipo de estrutura patrimonial são bastante
dependentes de empréstimos de curto prazo para financiar suas operações. O aumento
da vulnerabilidade financeira acorre a medida em que cresce a diferença entre o CDG e o
NCG e, consequentemente, é ampliado o saldo negativo de tesouraria.

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Tipo IV CDG < 0 NCG > 0 --> T < 0, sendo CDG < NCG --> T < CDG < NCG

O CDG negativo indica que a empresa está financiando ativos não circulantes com
dívidas de curto prazo (PNC < ANC --> AC < PC), revelando desequilíbrio entre as fontes
e as aplicações de recursos. Isto seria suficiente para configurar um situação financeira
ruim e restringir o acesso da empresa às fontes de financiamentos de curto prazo.
Entretanto, mesmo com CDG negativo, poderia acorrer da empresa continuar obtendo
crédito junto aos seus fornecedores e levantar empréstimos bancários. Isto aconteceria
mediante o oferecimento de garantias adicionar, tais como: aval de proprietários
detentores de grandes fortunas, solidez do grupo econômico a que pertence a empresa,
conceito creditício aos sacados de duplicatas descontadas ou dadas em garantia, etc.
Neste tipo de balanço deve-se ressaltar que a ocorrência simultânea de NCG positiva e
CDG negativo indica péssima situação financeira, com a possibilidade de agravamento
com a expansão dos negócios, evidenciado pelo crescimento do saldo negativo de
tesouraria. Empresas privadas com este tipo de balanço estariam à beira da falência, a
menos que seus acionistas controladores pudessem fornecer-lhe algum tipo de apoio
externo. Essa configuração aparece com maior frequência em empresas estatais mal
administradas, com preços ou tarifas defasados, etc. Essas estatais sobrevivem graças
às periódicas injeções de recursos realizadas pelos seus acionistas majoritários.(governo
federal, estatal ou municipal) e também por poderem contar com um fluxo regular de
receitas operacionais face ao fato de deterem posição monopolista em um mercado cuja
demanda é inelástica. É o caso de empresas distribuidoras de energia elétrica, empresas
de telecomunicações, ferrovias e etc. Tipo V CDG < 0 e NCG < 0 sendo CDG < NCG -->
T<0

Neste tipo de balanço a situação financeira é muito ruim, porém menos grave do que no
Tipo IV devido ao fato dos passivos de funcionamento excederem às necessidades de
recursos para financiar os ativos circulantes operacionais (ACC < PCC --> NCG < 0). Isto
atenua os efeitos negativos sobre o saldo da tesouraria. Tipo VI CDG < 0 e NCG < 0
sendo CDG > NCG --> T > 0 e T > CDG > NCG

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Este tipo de balanço revela que a empresa estaria desviando sobras de recursos de curto
prazo para ativos não circulantes e mantendo um saldo positivo de tesouraria. Uma
situação como essa não poderia ser mantida por muito tempo, pois uma queda no volume
de vendas esgotaria rapidamente a parcela excedente do PCC, invertendo o sinal do
NCG e do saldo da tesouraria. Trata-se de um tipo de configuração que envolve alto risco
de insolvência. Auto Financiamento da Expansão do NCG A análise das possíveis
configurações entre o CDG, a NCG e o T evidenciou que uma situação financeira sólida
implica na manutenção de CDG positivo e maior do que a NCG. Desta forma, ocorrendo
NCG positiva, o CDG seria suficiente para financiá-la e ainda gerar um saldo positivo de
tesouraria (CDG > 0, NCG > 0, CDG > NCG e T > 0). Para que a expansão da NCG
(positiva) não prejudique a situação financeira da empresa será necessário que o CDG
também aumente. Os lucros retidos (lucros líquidos - dividendos ) permitirão expandir o
CDG, desde que tais recurso gerados internamente não sejam desviados para o
financiamento de novos ativos não circulantes (ANC = RLP + AP). Assim, se a empresa
captar externamente recursos próprios ou recursos de terceiros a longo prazo em
montante suficiente para financiar as aquisições de ativos fixos e de outros ativos
permanentes, os recurso gerados pelas operações poderão ser integralmente reaplicados
no capital de giro. Para determinar o valor dos fundos incorporados ao CDG, deve-se
adicionar ao lucros retidos as despesas de depreciação, amortização e exaustão que
foram recuperadas nas receitas de vendas, mas não representaram utilização de CDG.
No DOAR essas despesas são somadas ao lucro líquido pela mesma razão e os
dividendos aparecem como aplicação de CDG. Dentro das premissas acima, o
autofinanciamento da NCG apresenta o seguinte mecanismo ou sequência.

A seguir é apresentado transações que afetam o capital de giro. a) Transações que


aumentam o capital de giro: - Lucro líquido de exercício; - Aumento pelos acionistas
através da integralização de capital; - Através da obtenção de empréstimos de longo
prazo; - Transferência de realizável longo prazo em ativo circulante; - Vendas de bens do
ativo permanente à vista ou a curto prazo. b)Transações que reduzem o capital de giro: -
Prejuízo líquido de exercício; - Aquisição à vista ou a curto prazo de ativo imobilizado; -
Aplicação no ativo diferido; - Pagamento de dividendos; - Empréstimos a longo prazo; -
Transferência de dívida de longo prazo para curto prazo.

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c) Transações que não afetam o capital de giro: - Recebimento de duplicatas a


receber(clientes); - Compra de mercadorias à vista ou a curto prazo; - Aquisição de bens
do ativo permanente a ser pagas a longo prazo; - Venda de estoques de produtos
acabados á vista ou a curto prazo; - Integralização de capital em bens do ativo
permanente; - Conversão de empréstimos de longo prazo em capital, etc.

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INDICADORES DE RENTABILIDADE
Os índices de rentabilidade tem como objetivo a interpretação e análise dos resultados
obtidos pela empresa. São derivados do demonstrativo de resultados através da análise
vertical e também, apurados através das vendas de lucros em relação aos ativos e
Patrimônio Líquido. Margem Bruta(MB) Fórmula:

Identifica o desempenho dos custos de produção. Dado que o lucro bruto é obtido pela
diferença entre as vendas líquidas e o custo dos produtos vendidos ou das mercadorias
vendidas, um aumento deste índice significa uma melhor eficiência produtiva da empresa,
no que se refere aos seus custos. Um aumento na margem bruto pode, também, ser
obtida pelo fato do crescimento dos preços de vendas ser maior que dos custos. Outra
hipótese bastante comum que ocasiona aumento da margem bruta, é a redução dos
custos fixos em função do aumento do volume de vendas ou seja, quanto maior for a
quantidade vendida menor será o custo unitário de produção. Por outro lado, uma
redução na margem bruta pode ser origem dos seguintes fatos: * Controle de Preços; *
Redução de Tarifas de Importação(concorrência); * Maior queda da Receita de vendas do
que os custos; * Aumento de Salários; * Aumento de preços de matérias-primas, etc.
Margem Operacional antes do Resultado Financeiro (MOARF):

Identifica o desempenho Operacional da empresa em funçaõ de valores efetivamente


utilizados em suas operações normais (Ramo de atividade da empresa) antes dos efeitos
dos resultados financeiros. Margem Líquida (ML)

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Fórmula:

Pode-se definir margem líquida com o seguinte exemplo: supomos que a margem líquida
seja de 5%, significa dizer que 5% das vendas líquidas realizadas permaneceram na
empresa sob a forma de lucros, e o restante foi utilizado para cobri custos e depesas
incorridas. De outra forma pode-se dizer que para R$1,00 vendido, a empresa aufere
R$0,05 de lucro líquido. Por depender muito do setor de atuação, a margem líquida de
uma empresa deve ser avaliada depois de se conhecer a média do setor. Rentabilidade
do Patrimônio Fórmula:

Este índice identifica o retorno dos recursos próprios investido na empresa. É expresso
pela relação entre os recursos líquidos obtidos em determinado período é o capital
próprio empregado, é de grande valia para os acionistas da empresa. Exerce inclusive
influência a médio e a longo prazo sobre o valor de mercado das ações. Para melhor
interpretação dos resultados, a seguir é mostrado a decomposição da rentabilidade sobre
o Patrimônio Líquido(RPL). RPL = Margem Líquido X Giro do Patrimônio Líquido. Ou
seja:

Portanto conclui-se que para melhoria da rentabilidade do capital próprio, é atuante, o


aumento do lucro das vendas ou o aumento da rotação do Patrimônio Líquido. Exemplo:
Vamos supor uma empresa com as seguintes informações no final de um exercício
social: * Receitas Operacionais Líquidas................R$100.000 * Lucro
Líquido............................................R$ 40.000 * Patrimônio Líquido(final
exercício)............R$ 80.000 * Patrimônio Líquido(inicio exercício)...........R$ 75.000 * RPL
= ? Deve-se ressaltar que os valores encontram-se em moeda do final de exercício.
Portanto, não será preciso atualizar o Patrimônio Líquido inicial, o que seria necessário
caso esse não estivesse corrigido.

Decompondo, tem-se

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Significa dizer que para cada R$1,00 de capital próprio a empresa gerou um retorno de
R$0,52 aos proprietários. Rentabilidade do Ativo Total (RAT): Fórmula

Este índice mostra o retorno do total do Investimento efetuado pela empresa, ou seja, a
capacidade que os ativos apresentam de gerar lucros. Por exemplo: supondo que o
retorno apurado seja de 40%, significa dizer, que cada R$1,00 aplicado no ativo, a
empresa obteve R$0,40 de lucro líquido. Giro dos Ativos(GDA): Fórmula:

Indica quanto a empresa vendeu para cada R$1,00, de investimento total, em outras
palavras, identifica o numero de vezes que o ativo total da empresa girou em determinado
exercício em função das vendas realizadas. Um volume de vendas adequado, é de
extrema importância para o sucesso de uma empresa. Existe uma relação direta entre o
volume de vendas com o montante de investimentos. Ao olharmos somente para o valor
de vendas de uma empresa está vendendo muito ou pouco. Uma empresa que vende
R$2.000.000 por mês apresenta vendas elevadas se o ativo total for de R $1.000.000.
Caso o ativo total seja R$40.000.000 suas vendas serão baixas.

Cabe dizer que as vendas em 1993, foi de R$2,11 para cada R$1,00 investido em média
durante o exercício. Em 1994, o volume de vendas para cada R$1,00 investido foi R$1,32
o que representa uma queda acentuada comparado com o exercício anterior, embora em
valor absoluto as vendas tenham crescido. A queda do volume de vendas em 1994 em
relação ao capital investido pode ser originada por diferentes causas como: a)Retração
do mercado como um todo b)Perda da participação de mercado(concorrência)
c)Estratégia da Empresa: a empresa aumenta seus preços, passa a vender menos, mas
com margem de lucro maior, compensando assim a
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queda das vendas. A vantagem dessa medida, quando bem sucedida, é manter ou
aumentar o lucro, com muito menor volume e, portanto menor risco. Essa hipótese pode
ser comprovada através da Margem líquida.

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INDICADORES DE ESTRUTURA DE CAPITAL


Os índices de Estrutura de Capital mostram as grandes linhas de decisões financeiras,
em termos de obtenção e aplicação de recursos. *Endividamento Total sobre Ativo(E.T.):
Fórmula:

Indica a participação do capital de terceiros de curto e longo prazo nos investimentos


efetuados no ativo da empresa. Também é chamado e índices de grau de Endividamento.
Uma empresa é considerada endividada, quando depender da liquidação de seus ativos
para poder arcar com suas dívidas. Isso acontece, somente quando a empresa está
encerrando suas atividades (fechando as portas). É importante ressaltar que uma
empresa comparativamente com outras do mesmo setor, pode apresentar um elevado
grau de endividamento, porém, representar um menor risco. Isso é possível se a empresa
possuir uma elevada capacidade de geração de recursos. Portanto, pode-se considerar
que as dividas correntes de uma empresa serão saldadas pelo fluxo de recursos gerados
pelas suas operações e não pela venda de seus ativos. *Índice de Independência
Financeira: Fórmula:

Indentifica qual a participação dos recursos próprios em relação ao montante investido


pela empresa no seu ativo. Por exemplo: Se o índice corresponder a 0,7, significa que
70% do ativo são financiados por capitais próprios e 30% por capitais de terceiros.
*Endividamento Total sobre Patrimônio Líquido: Fórmula:

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Mede a proporção dos recursos de terceiros em relação aos recursos próprios existentes
na empresa. *Endividamento Curto Prazo sobre Endividamento Total(ECP): Fórmula:

Indica a porcentagem do volume de dívidas da empresa, que deve ser paga no curto e a
longo prazo. *Endividamento Oneroso sobre Patrimônio Líquido (EO): Fórmula:

Este indicador fornece a participação das fontes externas de financiamentos captados


pela empresa em relação aos capitais próprios. Para melhor avaliação, é importante
observar o tipo de divida existente, os prazos de vencimento da dívida no longo prazo e
as taxas de juros correspondentes a cada um desses financiamentos. Essas informações
podem ser observadas junto nas notas explicativas. *Endividamento Oneroso de Curto
Prazo sobre Oneroso Total: Fórmula:

Indica o porcentagem do volume da dívida onerosa de curto em relação a dívida onerosa


total (curto e longo prazo). *Grau de imobilização (GI): Fórmula:

Este índice, identifica a participação dos capitais próprios e de terceiros em relação ao


volume total investido no Ativo Permanente. As aplicações dos recursos oriundos do
Patrimônio Líquido são exclusivas do Ativo Permanente e do Ativo Circulante. Quanto
mais a empresa investir no Ativo Permanente, menos recursos próprios sobrarão para o
Ativo Circulante proporcionando assim, maior dependência de capitais de terceiros para o
financiamento do Ativo Circulante.

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Exemplo:

Observa-se que a empresa no ano de 19x4 imobilizou 61% do seu Patrimônio Líquido,
destinando 39% para o Ativo Circulante. É coerente destinar a menor parcela do
Patrimônio Líquido para o Circulante, em função deste contar com várias fontes
alternativas de financiamento, com fornecedores, salários, encargos, impostos e bancos,
sendo muito mais difíceis as fontes de financiamento do Ativo Permanente. Por essa
colocação, pode-se concluir que quanto menor for esse índice, melhor será a situação
financeira da empresa. No ano de 19x5, o grau de imobilização correspondeu a 117%. O
que significa que a empresa imobilizou todo o Patrimônio Líquido mais recursos de
terceiros, equivalentes a 17% do Patrimônio Líquido. Nesse caso, o ativo circulante é
totalmente financiado por capitais de terceiros, que financiam também, uma parte do
Ativo Permanente. Portanto, a empresa encontra-se em mão de terceiros para o
financiamento de seu giro e ainda depende desses para o financiamento de uma parte do
Ativo Permanente. Pelo exposto, pode-se dizer que independentemente dos padrões, a
situação da empresa que chegou a esse nível de imobilização não é tranquila. Obs.: Na
análise do grau de imobilização é muito importante a comparação com os padrões do
setor, bem como observar como se deu a variação no período do Patrimônio Líquido e do
Ativo Permanente. *Imobilização de Recursos Permanentes(IRP). Fórmula:

Indica o percentual de Recursos Permanentes que a empresa aplicou no Ativo


Permanente. Obs.: Em determinados ramos de atividade, como siderúrgicas, produtoras
de energia elétrica, transportadoras, etc, é normal imobilizar além do Patrimônio Líquido.

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ALAVANCAGEM FINANCEIRA (AF)


O estudo da alavancagem financeira é um dos processo mais importantes para a
avaliação de uma empresa. Através de seus resultados é possível avaliar, informações
relevantes como por exemplo o comportamento do endividamento da empresa em
relação a rentabilidade de seus proprietários. A possibilidade de incrementar a
rentabilidade dos acionistas da empresa, pode ocorrer quando o retorno da aplicação
excede ao custo de captação dos recursos (custo da dívida) a diferença positiva
proporcionará uma elevação na rentabilidade do capital próprio da empresa. Portanto, a
alavancagem financeira pode ser definida como a capacidade que os recursos de
terceiros apresentam de expandir a rentabilidade dos proprietários da empresa. O grau
de alavancagem financeira (GAF) pode ser calculado pela seguinte Fórmula:

O RSPL pode ser calculado antes ou após a constituição da Provisão para Imposto de
Renda. Na primeira hipótese, o retorno é obtido relacionando-se o Lucro antes do
Imposto de Renda com o Patrimônio Líquido, para outra hipótese é usado o Lucro Líquido
após o IR. Por outro lado, o retorno sobre o ativo (RSA)é calculado pela apuração do
lucro operacional antes dos resultados das despesas financeiras. Em outras palavras,
refere-se ao lucro gerado exclusivamente pelos ativos operacionais relativos a atividade
objeto da empresa. Ao desejar calcular o RSA após o imposto de renda (IR), é necessário
apurar o lucro operacional também após o imposto. Exemplo:

DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS

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DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS(RECALCULANDO O L.O.)

Então:

CALCULANDO O GAF ANTES DO IR:

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10:03:02 AM

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Quando o grau de alavancagem financeira for maior que 1, significa que o capital de
terceiros está influenciando positivamente o retorno do Capital Próprio da empresa.
Quanto maior se apresenta o GAF, melhor será pois, o baixo custo dos recursos de
terceiros atuará como uma alavanca nos retornos da empresa. Já no caso de um GAF
menor que 1, refletirá uma situação não favorável em termos de alavancagem financeira
para a empresa. Pois, indica que o custo de financiamento dos recursos de terceiros é
superior ao retorno que esses podem proporcionar (gerar) nos ativos da empresa. Tal
diferenciação desfavorável implicará numa redução da taxa de rentabilidade dos
proprietários da empresa.

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INDICADORES DE CAPACIDADE DE PAGAMENTO


*Índice de Cobertura de Juros (ICJ) Fórmula:

Indica o número de vezes que os resultados operacionais da empresa cobrem a


remuneração devida ao capital de terceiros. Quanto maior se apresentar este índice ,
mais confiança e segurança sentirão aos credores.

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INDICADORES DE MERCADO
* Valor Patrimonial da Ação(VPA) Fórmula

Indica quanto vale cada ação em termos de patrimônio líquido. No entanto, o valor de
uma ação no mercado pouco tem que ver com o valor do patrimônio líquido da ação, e
sim muito mais com a capacidade de geração de lucro e dividendos. O valor patrimonial é
uma informação estática e retrospectiva , ou seja, mede a parcela dos recursos próprios
da empresa que compete a cada ação em determinado momento, com base nos valores
acumulados no passado. Com isso, desvincula-se qualquer relação mais estreitas entre o
valor patrimonial de uma ação e o seu preço de mercado. O preço de mercado da ação, é
uma função do desempenho futuro esperado da empresa e não dos resultados auferidos
no passado. O desempenho passado de uma empresa é usado, muitas vezes como uma
variável das projeções de investidores, e não como um indicador básico de suas decisões
de compra ou venda. Portanto o VPA é melhor interpretado como um indicador do
potencial de uma empresa em distribuir dividendos e de sua capitalização . Quanto mais
elevado for o VPA, maior é o potencial econômico da empresa em distribuir lucros nos
exercícios futuros. Embora como observamos não haja nenhum vinculo do VPA com o
preço de mercado, é comum dos analistas de mercado verificar a evolução da relação
Preço/VPA (cotação do mercado/VPA) das empresas ao longo do tempo de comparar
esta relação com empresas do mesmo setor. * Lucro por Ação (LPA) Fórmula

Indica quanto corresponde para cada ação o lucro líquido apurado pela empresa em
determinado período. Para comparar o LPA entre vários períodos é necessário ajustar o
número de ações calculando assim o LPA ajustado, por exemplo: Supondo que uma
empresa tenha apurado em 19X5 um lucro líquido de R$ 10.000.000,00 e o numero total
de ações corresponde a 2.000.000, sendo que 500.000 ações foram distribuídas aos
acionistas na forma de bonificação durante o exercício. Para poder comparar o LPA
apurado com o LPA do exercício anterior 19X4 deve-se proceder da seguinte forma:
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10:03:18 AM

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Onde: N.A. = número total de ações N.B. = número de ações bonificados então:

* Preço sobre Lucro por Ação (PL) Fórmula:

Este índice mostra o número de anos que o investidor deve esperar para recuperar o
investimento efetuado na compra de uma ação. Admitindo-se que a cotação do mercado
de uma ação em determinado momento seja de R$63,00, e o LPA do exercício de
R$7,00, significa dizer que serão necessários nove anos para recuperação do capital
investido. O OPL não especifica necessariamente uma realização financeira (de caixa),
pois a distribuição do lucro líquido é função de sua política de pagar dividendos. Por outro
lado, a cotação de mercado da ação é flutuante, determinando uma necessidade de se
apurar esse índice para curtos intervalos de tempo. Portanto, com relação à avaliação do
PL, tem-se que, quanto maior for o PL de uma ação, espera-se que menor será o risco e
a lucratividade do investimento. E quanto menor for o PL maiores serão os risco e a
lucratividade da ação. Para que o PL seja mais realista, devemos trabalhar com o lucro
por ação (LPA) projetado da empresa. Então:

* Taxa de Retorno Esperada (TR) Fórmula:

É o inverso do PL projetado, indica a proporção de retorno do investimento no período de


1 ano. Exemplo: Supomos o PL projetado de uma ação igual a 4, então: PL projetado =
1/4 x 100 = 25% Significa dizer que, 25% do investimento realizado terá retorno no ano. *
Dividendos por ação Representa a relação entre montante de dividendos pagos aos
acionistas e a quantidade de ações que compõem o capital social realizado da empresa.

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* Taxa de Rentabilidade dos Dividendos(Yield) Fórmula:

Indica quanto efetivamente o acionista embolsa para cada $100 investidos na aquisição
de ações segundo sua cotação. Exemplo:

Significa dizer que o acionista terá o retorno de seu investimento em 12,5 anos, supondo
que os dividendos sejam constantes no próximo ano. * Taxa de Distribuição de
Dividendos (Pay out) Fórmula:
Indica quanto do lucro líquido da empresa será distribuído como dividendos aos
acionistas.

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DIVIDENDOS (DIV)
É o montante em dinheiro pago pela empresa ao acionista proporcionalmente a
quantidade de ações possuídas por estes. As empresas através de seus estatutos,
determinam a forma de pagamento dos dividendos que podem ser calculados por um
percentual anual aplicado sobre o lucro líquido ou sobre o capital social conforme emana
o estatuto. Conforme a lei das sociedades anônimas, o dividendo mínimo obrigatório a
ser distribuído é de 25% do lucro líquido ajustado apurado em cada exercício social. Caso
esses dividendos sejam inferiores a 25%, os acionistas terão direito a recesso e a
empresa será obrigada a comprar sua ações pelo valor patrimonial caso a cotação do
mercado seja inferior a esse valor. É através da AGO (Assembléia Geral Extraordinária),
que as empresas anunciam o pagamento de dividendos. A AGO é realizada após o
encerramento de cada exercício para aprovação das demonstrações financeiras.

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BONIFICAÇÃO (BONI)
É uma distribuição de ações realizada pela empresa gratuitamente a seus acionistas.
Esta distribuição é proveniente do aumento de capital realizado pela incorporação de
reservas. O aumento de capital por incorporação de reservas e lucros acumulados pode
ser efetuado das seguintes formas: 1) Empresas com valor nominal: através da emissão
de novas ações e distribuição gratuita aos acionistas na proporção do número que cada
um possuir, de modo a não alterar o valor nominal da ação.

Exemplo: Vamos supor a seguinte composição do capital Patrimônio Líquido de uma


empresa:

Foi aprovado em assembléia geral da empresa, um aumento do capital social mediante a


capitalização de reservas estatuárias correspondente ao valor de $1.5000.000.

Novas Ações Ordinárias = 500.000

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Novas Ações Preferências = 1.000.000

Observa-se que o valor nominal não se altera com o aumento do capital social. 2) Através
da alteração do valor nominal da ação, refletindo aumento do valor do capital. A alteração
do valor nominal da ação se da pela reserva de correção monetária que será capitalizada
obrigatoriamente por deliberação de assembléia geral, porém sem distribuição de ações.
Exemplo:

Composição do Capital Social: Ações Ordinárias = 3.000.000 Ações Preferenciais =


6.000.000

Patrimônio Líquido após incorporação das Reservas de correção Monetária:

Composição do capital social: Ações Ordinárias = 3.000.000 Ações Preferanciais =


6.000.000

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3) Através da prática de emitir ações sem valor nominal. Nesses casos, a quantidade de
ações emitida pela empresa permanece inalterada elevando-se unicamente o montante
do capital social.

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DESDOBRAMENTO DE AÇÕES
No desdobramento de ações, da mesma forma que a bonificação, é distribuído
gratuitamente ações aos acionistas da empresa, sendo, que no desdobramento o
aumento do número de ações é feito pela simples alteração do valor capitalizado ou valor
nominal e não através da incorporação de reservas e lucros acumulados como na
bonificação. Supondo que: Desdobramento de ações = 100% Ações possuídas pelo
investidor = 1.000 ações Valor capitalizado = $1,00 Investidor de Valor Capitalizado após
Desdobramento Investidor = 1.000 X 2 = 2.000 ações Valor Capitalizado = 1,00 / 2 =
$0,50 Como podemos observar, não houve nenhuma alteração do capital social da
empresa, e sim uma alteração do valor capitalizado em função da distribuição de ações.

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GRUPAMENTO DE AÇÕES
Corresponde a redução do número de ações e aumento do valor capitalizado ou valor
nominal da ação. Sendo um grupamento de ações na proporção de 2/1 (dois para um)
um investidor que possuísse 1.000 ações cuja cotação de mercado é de $5,00 este
passará a possuir o seguinte patrimônio: Antes do grupamento:1.000 ações X $5,00 =
$5.000 Depois do grupamento: 500 ações X $10,00 = $5.000

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SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES
É uma emissão de títulos (ações) realizada por parte da empresa no qual é estabelecido
um preço (preço de subscrição) que é decidido pelo conselho de administração ou
assembléia geral. A subscrição representa uma elevação do capital social da empresa
através da entrada de dinheiro novo, proporcionando um aumento do patrimônio líquido
da empresa conforme o montante arrecadado com a emissão. Exemplo : Patrimônio
Líquido antes da Subscrição Patrimônio Líquido Capital Social =-----------9.000.000
(5.000.000 de ações)

Reserva Legal = ------------800.000 Reserva Estatuária = 1.2000.000


-----------------------------11.000.000

Supondo um aumento de capital por subscrição num percentual de 25% através da


emissão de 1.250.000 ações ao preço de $2,20. O patrimônio líquido passaria a ser o
seguinte: Patrimônio Líquido Capital Social =-----------11.750.000
(6.250.000 de ações)

Reserva Legal = ------------800.000 Reserva Estatuária = 1.2000.000


-----------------------------13.750.000

Os recursos oriundos da subscrição, podem ser aplicados pela empresa para aumento do
capital de giro, pagamento de dívidas ou aquisição de novos maquinários.
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AJUSTE DE RESULTADO E COTAÇÕES


Como podemos observar anteriormente, uma alteração no número de ações de uma
companhia proporcionará um reajuste no resultado do valor patrimonial da ação bem
como no seu lucro por ação. Nas cotações de mercado acontece a mesma coisa, no caso
de pagamento de dividendos, bonificações, desdobramentos e subscrição. Os preços
tendem a se reajustar. Abaixo são dados alguns exemplos como: * Reajuste de preços
pelo pagamento de dividendos: Fórmula:

Onde: PçoEx = Preço sem direito a dividendos PçoCom = Preço com direito a dividendos
DIV = Dividendos pago a cada ação Supondo que uma empresa esteja cotada em
mercado a $10,00 e com direitos de dividendos a receber no valor de $2,00, seu PçoEx,
será: PçoEx = 10,00 - 2,00 = $8,00 * Reajuste de preço por bonificação Fórmula:

Onde: PçoEx = Preço ex-bonificação (após bonificação) PçoCom = Preço com direito a
bonificação % Boni = Percentual de bonificação Supondo que uma empresa esteja cotada
em mercado a $ 10,00 e com direitos a uma bonificação de 100%, o preço dessa ação
reajustaria para:

* Reajuste de preço por desdobramento

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10:04:11 AM

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O cálculo de reajuste de preços por desdobramento é exatamente igual ao de


bonificação. *Reajuste de preço por subscrição Fórmula:

Onde: PçoEx = Preço ex-subscrição (após subscrição) PçoCom = Preço com direito a
subscrição PçoSub = Preço da subscrição % Sub = Percentual de subscrição Supondo a
mesma cotação de $10,00 no mercado com direito a um percentual de subscrição de
50% ao preço de R$8,00, teremos o seguinte reajuste:

Então, podemos observar que a subscrição não gerou nenhum lucro adicional ao
acionistas, pois o seu patrimônio anteriormente possuído de $1.000 [considerando um
número de ações igual a 100 e cotação de mercado igual a $10,00], passou depois de
exercido os direitos para $1.400 (150 ações X 9,33 preço do ajuste). A diferença de $400
no patrimônio do acionista é igual ao valor pago por ele na aquisição das 50 ações (50 X
8,00) subscritas. Para se apurar a lucratividade de uma ação é de grande importância se
fazer os reajustes referentes aos eventos societários, pois não sendo feitos os devidos
reajustes, podemos incorrer de erros absurdos que podem ocasionar perdas relevantes
ao investidor em função de uma tomada de decisão de comprar ou venda das ações.

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ANÁLISE ATRAVÉS DOS ÍNDICES


Como podemos perceber nos capítulos anteriores, os índices financeiros são relações
entre as contas das demonstrações financeiras. Através de seu uso, temos possibilidades
de analisar a performance passada da empresa, avaliar sua posição financeira atual, e
tirar conclusões sobre o seu futuro. O enfoque dado a análise será de acordo com o sue
objetivo. Por exemplo os acionistas estarão interessados em saber dos ganhos futuros e
os dividendos a serem distribuídos pela empresa, concentrando-se mais no longo prazo e
na rentabilidade, os credores terão maior interesse em determinar a liquidez e a
capacidade da empresa pagar o serviço da dívida, com maior ênfase no curto prazo e
para o gerentes da empresa, a análise financeira tem como maior objetivo a comparação
e avaliação de resultados, como uma maneira de antecipar condições futuras e como
ponto de partida para o planejamento de ação que irão afetar o futuro da empresa.

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EXERCÍCIOS
1) Indústrias ABC Ltda Ativo Caixas e Bancos Contas a Receber Estoques Ativo
Circulante Imobilizado Deprec Acumulada Ativo Permanente Ativo Total Passivo
Empréstimos Contas a Pagar Outros Passivo Circulante Emprest. Longo Prazo Capital
Lucros Acumulados Patrimonio Líquido Passivo Total 31 Dez 95 110.000 1.000.000
1.400.000 2.510.000 1.700.000 (950.000) 750.000 3.260.000 31 Dez 95 550.000 350.000
200.000 1.100.000 600.000 700.000 860.000 1.560.000 3.260.000 31 Dez 94 200.000
800.000 1.200.000 2.200.000 1.500.00 (800.000) 700.000 2.900.000 31 Dez 94 350.000
400.000 200.000 950.000 600.000 700.000 650.000 1.350.000 2.900.000

2) Demonstração de Resultados Período Encerrado em: Vendas Custo Mat. Vendido


Desp. Gerais e Adm. Depreciação

31 Dez 95 4.000.000 2.500.000 700.000 150.000

31 Dez 94 3.700.000 2.400.000 720.000 95.000

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Despesas Financeiras Lucro Antes I.R. I.R. Pago Lucro Líquido Dividendos pagos Lucro
do Exercício

220.000 430.000 150.000 280.000 70.000 210.000

170.000 315.000 100.000 215.000 80.000 135.000

Indústrias ABC Ltda Índices de Liquidez, Eficiência e Alavancagem: 1994 1995

Índices de Rentabilidade e Cobertura

1994

1995

2) De acordo com os principais índices abaixo, faça uma análise da empresa: 1991
Líquidez Corrente Liquidez Sêca P.M.R.V.(dia) Giro de Estoques Vendas / Ativo 1,8 0,9
32 2,3 0,76 1992 1,9 0,7 33 1,8 0,62 1993 2,0 0,5 34 1,3 0,51 1994 2,1 0,75 40 2,2 0,62
1995 2,2 0,85 50 2,8 0,68

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P.M.P(dias) Passivo Exigível/At.Total Passivo Circulante/A.Total Ativo


Perman./Pat.Líquido A.Permanente/(Pat.Líq + E.L.P) Margem Bruta Margem Operacional
antes do Resultado Financeiro Margem Líquida Saldo de tesouraria/N.C.G. Receita Total

30 45% 30% 90% 70% 45% 20% 12% -30% 100

31 50% 35% 92% 75% 40% 12% -6% -35% 94

30 60% 40% 80% 62% 35% 9% -4% -65% 82

29 45% 32% 70% 60% 41% 11% 7% -30% 88

31 40% 25% 65% 52% 43% 11% 9% -10% 95

3)Arden Products,Inc. Roger Elliot, vice-presidente e gerente de crédito do Firs National


Bank, de Cincinnati, foi alertado pelo novo sistema de análise de crédito do banco para a
deterioração da posição de um de seus clientes, a Arden Products, Inc. o banco exige
demonstrações financeiras trimestrais balanço e demonstração de resultados - de cada
um de seus grandes clientes. Essa informação é inserida no sistema, que então calcula
os principais índices financeiros para cada cliente, elabora gráficos das principais
tendências destes índices, e comprar as estatísticas de cada cliente como os índices
médios e as tendências de outras empresas no mesmo setor de atividade. Se qualquer
um dos índices estiver significativamente abaixo da média, esse fato é registrado no
relatório emitido pelo computador. Se o contrato do empréstimo exige que certos índices
sejam mantidos a um certo mínimo e esse mínimo não está sendo mantido pelo cliente, o
sistema também indica a deficiência. Quando foi feita a análise de Arden Products há três
meses. Elliot percebeu que alguns dos índices financeiros estavam mostrando tendência
à queda, e periodicamente ficando abaixo da média para a indústria leiteira. Elliot mandou
uma cópia do relatório a Eric Swenson, presidente da Arden Products, bem como uma
comunicação acerca se sua preocupação. Apesar de Swenson ter tomado conhecimento
da situação, ele aparentemente nada fez para corrigi-la. Tabela I Arden Products Inc
Balanço Patrimonial em 31 de dezembro

1976 Caixa Contas a Receber Estoques Ativo Circulante Terrenos e prédios Máquinas
Outros Ativos Permanentes Ativo Total Empréstimos Bancários Contas a Pagar Outras
Exigibilidades Passivo Circulante Exigível a longo prazo Capital Social Lucros
Acumulados Patrimônio Líquido Passivo total 74.800 34.000 108.800 51.000 306.000
34.000 340.800 499.800 34.000 136.000 170.000 340.000 51.000 68.000 40.800 499.800

1982 51.000 204.000 255.000 510.000 40.800 125.800 23.800 700.400 81.600 40.800
122.400 37.400 306.000 234.600 540.600 700.400

1983 23.800 231.200 425.000 680.000 108.800 98.600 6.800 894.200 85.000 129.200
47.600 261.800 34.000 306.000 292.400 598.400 894.200
1984 17.000 323.000 688.500 1.028.500 102.000 85.000 5.100 1.220.600 238.000
255.000 64.600 557.600 30.600 306.000 326.400 632.400 1.220.600

Embora a primeira análise financeira realizada a três meses atrás tivesse indicado que
haviam alguns problemas na empresa, nenhum índice
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10:04:29 AM

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estava abaixo do nível mínimo estipulado no contrato de empréstimo entre o banco e a


Arden Products. Contudo, uma segunda análise, que foi baseada nos dados das Tabelas
1, 2 e 3, mostrou que o índice de liquidez corrente estava abaixo do nível mínimo
estipulado no contrato de empréstimo, que era de 2.0. De acordo com o contrato, o
Cincinatti Bank poderia legalmente exigir o pagamento imediato e integral do empréstimo,
e se o pagamento não fosse realizado dentro de 10 dias, o banco poderia forçar a
falência da Arden Products. Elliot não tinha a intenção e levar todas as cláusulas do
contrato ao pé da letra, mas pretendia usar estas cláusulas para forçar a Arden Products
a tomar algumas decisões que fizessem a sua situação financeira melhor. A Arden
Products é uma empresa de laticínios na área de Ohio, produzindo tanto produtos
perecíveis quanto não perecíveis, como leite em pó e queijos. As necessidades sazonais
de capital de giro sempre foram financiadas pelo Cincinatti Bank, e a atual linha de crédito
permitia á leiteria sacar $240.000. Contudo, o contrato exigia que o empréstimo fosse
totalmente liquido em fevereiro de 1985. O controle de preços dos produtos leiteiros,
aliado a um substancial aumento nos custos da mão de obra, causaram uma queda na
margem e no lucro líquido da Arden Products durante a segunda metade de 1983, bem
como durante a maior parte de 1984. As vendas, mesmo assim, cresceram nesses
períodos devido à agressiva política de venda da empresa. Quando Swenson recebeu a
cópia da última análise de Elliot com o ultimato de que o banco declararia a dívida
vencida a não ser que a empresa apresentasse um programa mostrando que a atual
situação financeira pode ser melhorada, ele começou a analisar o que poderia ser feito.
Swenson rapidamente concluiu que o nível presente de vendas não poderia ser mantido
sem aumentar o empréstimo bancário atual de $240.000 para $340.000, já que teria de
gastar $100.000 para a ampliação da fábrica em janeiro de 1985. Tabela II Arden
Products Inc. Demonstração de Resultados 1982 Vendas Líquidas Custos dos produtos
vendido Lucro Bruto Despesas adm. de vendas Despesas de deprecição Despesas
diversas Lucro Líquido antes do I.R. Provisão para I.R.(50%) Lucro Líquido 2.210.000
1.768.000 442.000 170.000 68.000 34.000 170.000 85.000 85.000 1983 2.295.000
1.836.000 459.000 187.000 85.000 71.400 115.600 57.000 58.600 1984 2.380.000
1.904.000 476.000 204.000 102.000 102.000 68.000 34.000 34.000

Embora a Arden Products tenha sido um bom cliente do Cincinnati Bank há mais de 50
anos, Swenson se preocupava com a possibilidade do banco interromper a atual linha de
crédito, isso sem falar no aumento do empréstimo existente. Swenson estava
especialmente preocupado com a recente política governamental da restrição ao crédito
que forçou o Cincinnati Bank a racionar o crédito até mesmo para seus melhores clientes.
Tabela III Arden Products Inc. Média dos índices da indústria de laticínios (a) Índices de
liquidez seca Índices de liquidez corrente Giro de estoque (b) Período Médio de cobrança
Giro do ativo permanente (b) Giro de ativo total Retorno sobre ativo total (b) 1,0 2,7 7
vezes 32 dias 13,0 vezes 2,6 vezes 9%

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10:04:29 AM

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Retorno sobre patrimônio líquido Endividamento geral Lucro líquido (a) Os índices
setoriais médios tem permanecido constantes nos últimos anos (b) Baseado nos dados
de balanço (final do período)

18% 50% 3,5%

Questões: 1 - Calcule os principais índices de Arden Products, Inc., e trace as tendências


destes índices em comparação com a média do setor. 2 - Quais são os pontos positivos e
negativos revelados pela análise dos índices? 3 - Com base nos dados que obteve em
sua análise, você acredita que o banco deveria conceder crédito adicional e prorrogar
toda a linha de crédito até 30 de junho de 1985? 4 - Se a linha de crédito não for
renovada, que outra alternativa sobra para Arden Products? 4) Produções Trombetas
S.A.(I) A Produções Trombetas está querendo fazer uma projeção dos seus resultados
para o próximo ano. O seu objetivo primordial é obter um crescimento da ordem de 27%
para atingir um volume de vendas de R$4.700.000 em 1997. Devido ao seu próprio
crescimento nos últimos anos, a Trombetas está trabalhando atualmente a plena
capacidade, de modo que qualquer aumento de produção futura implicará em novos
investimentos de capital. A empresa lhe pediu para elaborar essas projeções para 1997,
e lhe informou também que devido às altas taxas de juros, ela preferiria não aumentar
ainda mais o seu índice de endividamento. Há no entanto a intenção de se alongar o
perfil da dívida, aumentando-se o empréstimo de longo prazo em R$100.000. As
premissas básicas a serem adotadas são as seguintes: * Não se espera nenhuma
alteração no nível de produtividade da empresa para o próximo ano. * A diretoria está
extremamente satisfeita com o desempenho e a maneira com que a empresa vem sendo
gerida, e por isso, não pretende fazer nenhuma mudança na sua administração
financeira. Eles comentam inclusive que "não se mexe em time que está ganhando". Isso
significa que as atuais políticas de caixa, crédito, estoques e contas a pagar não serão
alteradas. * Devido à forte demanda dos últimos anos, a Trombetas está operando a
plena capacidade, não dispondo atualmente de nenhuma capacidade ociosa. Seus
planos de expansão incluem a compra de um terreno vizinho para a construção de um
anexo à fábrica, onde seria instalada uma linha de produção adicional para atender a
demanda prevista para o próximo ano. * O Valor da compras efetuas pela empresa a
seus fornecedores, historicamente tem sido mantido em 70% das vendas no período, e
acreditase que essa relação não irá se alterar no futuro próximo. Pede-se: a. Faça a
projeção desse cenário (A) e analise a situação da empresa ao fim do ano inclusive com
análise de índices. A empresa conseguiria atingir todos os seus objetivos? Observe que
qualquer déficit de caixa será coberto com empréstimos de curto prazo, enquanto que
eventuais superávites de caixa serão utilizados prioritariamente para obter o empréstimo
de curto prazo, enquanto que eventuais superávites de caixa serão utilizados
prioritariamente para abater o empréstimo de curto prazo. Produções Trombetas S.A.(II)
Analisando os resultados do cenário (A) com a direção da empresa, você os alerta para
algumas incompatibilidades entre o objetivo e as premissas estabelecidas. Os Diretores
da Trombetas estarão desolados com as previsões. Eles sabe, que quando a geração de
recursos próprios é insuficiente para financiar o crescimento da empresa, ela terá que
recorrer a recursos de terceiros, mas continuam relutantes em se endividar mais. Por
outro lado, eles ponderam que se perderem a oportunidade de aumentar sua presença no
mercado com o aumento das vendas previsto, a Trombetas dará margem a expansão
irreversível dos seus concorrentes. Como bom consultor que você é, você estudou a
fundo não só a Trombetas, mas também o balanço das demais empresas do setor em
que ela atua. Você nota as seguintes diferenças entre a performance da Trombetas e os
seus concorrentes. * A Trombetas trabalha com um prazo médio de Contas a Receber de
78 dias, enquanto que a média do setor é de 60 dias. * O prazo médio de estoque do
concorrente é de 150 dias, comprando com 0s 176 dias praticados pela Trombetas.

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* No nível de caixa mínimo, e demais indicadores de produtividade, não se verificou


nenhuma diferença significativa. Como isso em mente, você sugere à empresa que uma
administração mais eficiente do seu Capital de Giro pode ajuda-la a superar o seu atual
dilema. Os diretores não vêem nenhum motivo para que a Trombetas não possa ser tão
ou mais eficiente que seus concorrentes, e se propões a rever as rotinas internas da
empresa para que se atinja os mesmos parâmetros de produtividade, das demais
empresas do setor. Esperançosos de encontrarem uma saída, os Diretores solicitam que
você faça uma outra projeção com essas novas premissas.(B) Pede-se: a. Faça a
projeção com as novas premissas(cenário B). Como ficou a situação da empresa agora?
Ela conseguirá atingir os seus objetivos de crescimento sem aumento de endividamento?
Como ficou a rentabilidade comparada com o ano de 1996 e com o Cenário A?
Produções Trombetas S.A Balanço em 31/12/96 ATIVO Caixa e Bancos Contas a
Receber Estoques Ativo Circulante 200.000 800.000 1.200.000 2.200.000 PASSIVO
Empréstimos Contas a Pagar Outros Passivo Circulante Longo Prazo Capital Ativo
Permanente 700.000 Lucros Acumulados Patrimônio Líquido Ativo Total 2.900.000
Passivo Total 350.000 400.000 200.000 950.000 600.000 700.000 650.000 1.350.000
2.900.000
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Vendas Custo Material Vendido Desp. Gerais e
Administ. Despesas de Marketing Despesas Financeiras Lucro Antes IR IR Lucro Líquido
Dividendos Pagos Lucro Exercício 3.700.000 2.442.000 555.000 259.000 207.500
236.500 70.950 165.550 49.665 115.885 Giro de C/R= Giro de Estoque= Giro de C/P=

ÍNDICES 4.63 2.04 6.47

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Introdução
Ambientes Macroeconômico e Setorial Quanto melhor forem conhecidos estes aspectos e
as possíveis implicações sobre a atividade da empresa sob análise, melhor ela poderá
ser avaliada. Análise Retrospectiva e Avaliação de Indicadores A análise retrospectiva
das demonstrações financeiras permite ao analista conhecer em detalhes a estrutura de
capitais da empresa analisada, observando a evolução dos principais dados contábeis,
como as contas a receber de clientes, nível de estoques, contas a pagar a fornecedores,
faturamento, custo de produtos vendidos, estrutura financeira, etc. Indicadores mais
utilizados Liquidez Corrente = Ativo Circulante/Passivo Circulante Indica quanto a
empresa tem a receber no curto prazo em relação a cada unidade monetária que deve no
mesmo período. Liquidez Seca = Ativo Circulante - Estoques/Passivo Circulante Tem o
mesmo significado que a liquidez corrente, com exceção do fato de que os estoques não
são considerados como recebíveis, ou seja, não conta com a realização imediata dos
estoques. Liquidez Geral = Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo / Passivo
Circulante + Exigível a Longo Prazo Oferece a mesma indicação da liquidez corrente,
mas engloba também os ativos e passivos a longo prazo (a serem realizados em prazo
superior a um ano). Grau de Aplicações Financeiras = Aplicações Financeiras/Patrimônio
Líquido Indica a representatividade das disponibilidades aplicadas pela empresa no
mercado financeiro em relação ao seu Patrimônio Líquido. Endividamento Geral =
Passivo Circulante + Exigível/Patrimônio Líquido Indica quanto a empresa tem captado
junto a terceiros em relação ao seu capital próprio.
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Endividamento Oneroso = Dívida Onerosa Total/Patrimônio Líquido Mede


especificamente o comprometimento do capital próprio da empresa em relação à sua
dívida com bancos e outras que têm custo financeiro embutido (debêntures, desconto de
duplicatas, etc.). Grau de Imobilização = Ativo Imobilizado/Patrimônio Líquido Indica em
que nível os Ativos não correntes da empresa são financiados com recursos próprios.
Rentabilidade Sobre Capital Próprio = Lucro Líquido do Exercício/ Patrimônio Líquido do
Exercício Anterior Indica o retorno apurado sobre o patrimônio inicial do período em
análise. Perspectivas da Empresa Analisada Partindo das bases macroeconômica,
setorial e da retrospectiva econômico-financeira, o investidor precisa ter informações
confiáveis sobre as perspectivas da empresa em foco. É importante saber sobre seus
projetos de investimentos e como isto se refletirá sobre suas vendas, seus principais itens
de custo e sobre seu fluxo de caixa, levando então a uma expectativa sobre seus
resultados no futuro. Análise Fundamentalista X Análise Gráfica A Análise
Fundamentalista tem o objetivo de avaliar alternativas de investimento a partir do
processamento de informações obtidas junto às empresas, partindo do entendimento da
conjuntura macroeconômica e do panorama setorial nos quais a companhia se insere,
passando pela análise retrospectiva de suas demonstrações financeiras e estabelecendo
previsões para o seu desempenho. A premissa básica da análise fundamentalista é de
que o valor justo para uma empresa (e, por conseqüência, para suas ações) está
relacionado à sua capacidade de gerar lucros no futuro. A Análise Gráfica se utiliza do
comportamento das ações em Bolsa no passado e procura avaliar as possibilidades de
flutuações futuras, através de uma série de ferramentas desenvolvidas ao longo do tempo
e baseadas nos movimentos diários de cotações e volumes negociados de cada ação.
Apesar das metodologias serem totalmente diferentes, as duas escolas de análise podem
coexistir e serem aplicadas em conjunto pelos investidores. Tratam-se de instrumentos de
grande valor em um momento de decisão de investimentos. Outro aspecto que também
deve ser visto com naturalidade diz respeito a eventuais divergências entre as
recomendações baseadas em um ou outro método. O "melhor dos mundos" ocorre
quando as opiniões são coincidentes, mas quando ocorre o contrário, o investidor deve
avaliar seus critérios pessoais de investimentos, como propensão ao risco, prazo
esperado de retorno, etc., escolhendo a opção que seja mais adequada para o seu perfil.
Indicadores utilizados pela Análise Fundamentalista Introdução sobre o valor de mercado
de uma empresa O valor de mercado de uma empresa está representado pela cotação
das suas ações em Bolsa multiplicado pelo número de ações total que compõe seu
capital. Para o cálculo perfeito do valor de mercado, deveriam ser consideradas as
cotações em Bolsa de cada tipo de ação (ordinária e preferencial) e ponderadas pelas
quantidades de cada tipo no capital da empresa. Entretanto, na maioria dos casos, não
há negócios com os dois tipos em Bolsa, motivo pelo qual é normal utilizar-se como
referência a cotação da ação mais líquida e efetuar a multiplicação pelo número total de
ações. Principais Indicadores de Mercado Preço/Lucro (P/L) = Cotação da ação/Lucro por
ação = Valor de Mercado/Lucro Líquido Indica o tempo de retorno do investimento,
partindo-se da premissa que o lucro apurado se repetirá nos próximos
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anos. Assume ainda um caráter de preço relativo, na medida em que seja disponível uma
série de projeções para várias empresas para determinado ano. Se esta série indica, por
exemplo, um P/L médio de 10,0, pode ser entendido que o risco médio atribuído ao
mercado é de 10,0. Esta média certamente envolve empresas de vários setores, alguns
considerados mais arriscados (mais difíceis para definirmos prognósticos para o futuro,
em face de características sazonais ou outras). Assim, começamos a atribuir níveis de
P/L justos para cada setor e para cada empresa. Então, se entendemos que determinado
setor apresenta risco abaixo da média dos setores envolvidos, é lícito supor que nos
dispomos a esperar mais tempo pelo retorno em um investimento naquele setor, ou seja,
podemos aceitar "pagar" um P/L mais alto por ações de uma empresa atuante num setor
considerado de menor risco. E o mesmo raciocínio vale para comparações entre
empresas do mesmo setor, em face de diferenças nas estruturas de capitais, nos
mercados específicos de atuação, etc. Cotação/Valor Patrimonial (Cot/VPA) = Cotação da
ação/Patrimônio líquido por ação = Valor de Mercado/Patrimônio Líquido Indica a relação
existente entre o valor de mercado e o valor contábil da empresa. Cotação/Geração de
Caixa (Cot/CFS) = Cotação da ação/Geração de caixa por ação = Valor de
mercado/Geração de caixa Como o conceito de lucro é econômico, a geração efetiva de
caixa de determinado exercício pode ser maior ou menor que o lucro líquido contábil.
Pode até ocorrer de uma empresa apurar prejuízo e estar gerando caixa, e vice-versa.
Assim, este indicador é de bastante utilidade e complementa a informação oferecida pelo
P/L. Pay-Out (taxa de distribuição de lucros) = Dividendos pagos/Lucro Líquido É a taxa
de distribuição do lucro da empresa para os acionistas na forma de dividendos ou juros
sobre o capital próprio. A legislação exige que seja distribuído, no mínimo, 25% do lucro
líquido, após algumas deduções legais. Dividend Yield (taxa de distribuição de lucros) =
Dividendos pagos por ação/cotação da ação O Yield é calculado dividindo-se o dividendo
distribuído por ação pelo preço atual da ação. Torna-se especialmente relevante se visto
para o futuro, sendo neste caso necessário que tenhamos uma projeção de lucro e seja
estabelecido um pay-out realista. Assim, se uma ação custa hoje R$ 100,00 e esperamos
receber R$ 10,00 em dividendos, o yield seria de 10%, podendo ser visto como um
desconto no custo de aquisição da ação.
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Introdução Retorno sobre Patrimônio Líquido Margem Líquida Preço da Ação Lucro por
Ação Dividendo por Ação Patrimônio Liquido por Ação Payout Yield do Dividendo
Preço/Lucro Preço/Patrimônio Líquido Taxa Interna de Retorno Liquidez Corrente
Endividamente Oneroso Líquido/Patrimônio Líquido

Introdução
Muitos indicadores são utilizados para analisar companhias e suas ações e há diversas
maneiras de calcular os mesmos indicadores. Enfatizamos que os indicadores, que são
baseados, em grande parte, em dados publicados em balanços - que é uma terra
movediça - não são ferramentas precisas. Em estado bruto, estes dados podem estar
distorcidos por fatores "extraordinários" (atípicos), práticas diferenciadas (de depreciação,
provisões, tratamento de despesas pre-operacionais ou deferidas, etc,), uma
interpretação incomum das regras de contabilidade, ou pura ma fé. Em essência, o
trabalho de análise envolvendo indicadores é comparativo. Se o balanço patrimônial de
um ano tem valor limitado, a análise de vários anos de resultados dá mais consistência
aos números; se é difícil chegar a uma conclusão sobre a qualidade da empresa, uma
comparação com outras firmas no mesmo setor ajuda esclarecer a questão. O trabalho é
também cumulativo no sentido que qualquer conclusão depende da consideração de um
conjunto de indicadores.
Indicadores de Rentabilidade
Retorno sobre Patrimônio Líquido O lucro líquido anual da empresa dividido por seu
patrimônio líquido. É o retorno sobre o capital investido pelos acionistas. O patrimônio
líquido utilizado normalmente é do fim do ano anterior mas também pode ser o patrimônio
líquido médio do ano. O lucro líquido pode ser o lucro real registrado no passado ou o
lucro projetado para o ano corrente ou para anos futuros.
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Margem Líquida O lucro líquido anual de uma empresa dividido por sua receita líquida
anual. É uma medida de lucratividade da firma.

Indicadores de Mercado
Preço da Ação O preço de negociação da ação nas bolsa de valores. Dados
normalmente fornecidos pelas bolsas durante o pregão são: o último preço pago, as
ofertas de compra e venda, o preço à abertura do pregão, o preço mínimo do dia, o preço
máximo do dia, o preço médio do dia e o preço do fechamento do pregão. A maior parte
desses dados são publicados nos jornais no dia seguinte. Lucro por Ação O lucro líquido
(anual, trimestral ou até mensal) da empresa dividido pelo número de ações no mercado.
É utilizado no cálculo de vários indicadores. Dividendo por Ação O dividendo (atualmente
pago ou soma dos dividendos do ano) dividido pelo número de ações no mercado. É o
dividendo atribuido a uma ação da empresa e representa a parte do lucro que é pago ao
acionista. Patrimônio Líquido por Ação O patrimônio líquido da empresa dividido pelo
número de ações no mercado. É utilizado no cálculo de vários indicadores. Payout O
dividendo anual dividido pelo lucro líquido, expressado como porcentagem. Em outras
palavras: a porcentagem do lucro anual que é distribuida a acionistas em forma de
dividendos (ou em forma de juros sobre o capital do acionista). Normalmente é uma
média de vários anos. O payout mínimo é por volta de 25%. Ações preferencias recebem
10% mais que ações ordinárias. Pessoas que querem uma entrada periódica de dinheiro
gostam de um alto payout. Investidores mais interessado em ganho de capital de longo
prazo preferem que a grande parte do lucro seja reinvestida pela firma que implica num
payout pequeno. Yield do Dividendo O Dividendo por Ação anual dividido pelo Preço da
Ação, expressado como porcentagem. Quer dizer o retorno anual que o investidor
receberia em forma de dividendos (e juros sobre capital próprio) se fosse comprar a ação
ao preço atual. A comparação entre o Yield do Dividendo do mercado de ações como um
todo e os juros gerados por investimentos de renda fixa é freqüentemente utilizado para
avaliar se o nível de preços das ações é alto. Os investidores nos EUA têm exigido
historicamente, na média, um Yield do Dividendo 5% acima dos juros de longo prazo. O
Brasil é um outro planeta neste sentido: nos não lembramos de nenhuma ocasião em que
o yield ultrapassasse os juros. Preço/Lucro O Preço da Ação dividido pelo Lucro por Ação
anual. Um dos indicadores mais utilizados e mais nebulosos do mercado. Normalmente é
chamado do "P/L" ou o "múltiplo" da ação. Comumente se diz que é "o número de anos
em que o investidor recebe seu investimento de volta". Não é exatamente isso porque,
sob condições normais, o lucro de uma firma aumenta cada ano e o retorno,
conseqüentemente, seria mais rápido de que sugerido pelo indicador. É uma medida do
grau de confiança que o mercado tem no futuro desempenho da ação. Se outros
indicadores mostram que a empresa continuará rentável, um baixo P/L sugere que a ação
esteja barata. Mas um alto P/L pode tanto indicar uma ação cara quanto um papel de
grande poder de gerar retornos futuros: tudo depende dos outros indicadores.
Preço/Patrimônio Líquido O Preço da Ação dividido pelo Patrimônio Liquido por Ação. Um
outro indicador bastante utilizado. É entendido, as vezes, como uma comparação entre o
Preço da Ação e o verdadeiro valor da ação, mostrando o prêmio ou desconto que o
primeiro oferece sobre o segundo. Isso só é a verdade num sentido muito limitado. O
patrimônio líquido não é exatamente o valor da empresa mas o custo dos ativos de uma
empresa menos o valor da depreçiação acumulada. Assim é afetado pela politica de
depreciação adotada, por processos de reavaliação, por vendas de ativos efetuadas, etc.
Na verdade o valor da empresa pode ser definido em pelo menos três outras maneiras:
como o valor que seria obtido se a empresa fosse liquidada e os ativos vendidos
separadamente no mercado; como o valor que a empresa vale, sob condições normais
de operação, para um comprador em potencial; ou como o valor hoje de todos as receitas
a serem embolsadas durante a vida da companhia pelos acionistas. De qualquer forma,
se suas limitações estão levadas em conta, o patrimônio líquido serve para dar uma idéia
do valor da empresa.
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O indicador Preço/Patrimônio Líquido é particularmente útil quando usado ou em


comparações entre companhias, ou entre anos diferentes da mesma companhia. Taxa
Interna de Retorno O Yield do Dividendo mais o crescimento de lucro previsto. Mesmo
que esta formula de cálculo tenha certas limitações, a Taxa Interna de Retorno é
teóricamente o verdadeiro retorno oferecido ao investidor. Depende, infelizamente, de
uma estimativa do crescimento futuro do lucro da empresa.

Indicadores de Solvência e Liquidez


Liquidez Corrente O Ativo Circulante dividido pelo Passivo Circulante. É uma medida da
capacidade da empresa de pagar suas obrigações correntes. Endividamente Oneroso
Líquido/Patrimônio Líquido Dívida de Curto Prazo mais Dívido de Longo Prazo menos
Caixa, dividido pelo Patrimônio Líquido. Em princípio é uma medida da capacidade da
empresa de pagar suas obrigações de longo prazo. Na prática, no Brasil, empresas estão
forçadas a adotar um procedimento nefasto: de levantar dinheiro de curto prazo para
financiar seus objetivos de longo prazo. É por isso que é necessário considerar junto
tanto financiamentos de curto prazo quanto dívida de longo prazo. Para financiar suas
operações, uma empresa levanta fundos de três principais maneiras: pela venda de
ações, pela venda de bônus (debêntures, por exemplo) ou pela obtenção de empréstimos
no banco. Ações possuem uma característica muito importante: o pagamento de
dividendos a acionistas depende do lucro da empresa. Se não há lucro, a firma não é
obrigado a pagar dividendos. Assim, em épocas difíceis, fundos captados através de
emissão de ações não apresentam nenhuma ameaça financeira para a firma. Não é o
caso dos bônus e empréstimos bancários, sobre os quais incide o pagamento rigoroso
dos juros combinados. O não pagamento pode resultar num pedido de falência da
empresa. A relação entre a capital levantado em forma de dívida e em forma de ações se
chama a alavancagem da firma. Se a dívida representa uma grande porcentagem do
capital, a firma está considerada muito alavancada. A alavancagem de uma empresa tem
outras implicações. Por exemplo, se o retorno sobre o capital total de uma empresa
estiver alto, o retorno dos acionistas será maior numa firma muito alavancada do que
numa firma pouco alavancada. Infelizmente, o contrário também é verdadeiro: quando o
retorno sobre o capital total de uma empresa estiver baixo os acionistas de um firma
muito alavancada serão os mais prejudicados.

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