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Sumário
CAPÍTULO 1- Objetivos da Análise de Balanços 1.1 - O que pretende a Análise de
Balanços 1.2 - Usos e Usuários da Análise de Balanços CAPÍTULO 2 - A Estrutura das
Demonstrações Financeiras 2 - A Estrutura das Demonstrações Financeiras CAPÍTULO 3
- Análise Setorial 3 - Análise Setorial CAPÍTULO 4 - Metodologia de Análise Panorama
das Técnicas de Análise 4.1 - Metodologia de Análise 4.2 - Panorama das Técnicas de
Análise de Balanços CAPÍTULO 5 - Técnicas de Análise 5.1 - A importância dos Dados
Históricos 5.2 - Análise Vertical e Horizontal 5.2.1 - Análise Vertical 5.2.2 - Análise
Horizontal 5.3 - Análise Através do Índices 5.3.1 - Índices de Liquidez 5.3.2 - Índices de
Atividade 5.3.3 - Ciclo Operacional e Financeiro 5.3.4 - Capital de Giro 5.3.5 -
Necessidade de Capital de Giro 5.3.6 - Saldo de Tesouraria 5.3.7 - Indicadores de
Rentabilidade 5.3.8 - Indicadores de Estrutura de Capital 5.3.9 - Alavancagem Financeira
5.3.10 - Indicadores de Capacidade de Pagamento 5.3.11 - Indicadores de Mercado
CAPÍTULO 6 - Eventos e Benefícios 6.1 - Dividendos 6.2 - Bonificação
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outras previsões, espécies de ações do capital social, eventos e benefícios, etc. As notas
explicativas contém um conjunto de elementos que auxiliam o analista a fazer uma
avaliação mais detalhada da empresa. Parecer dos Auditores: Este relatório é obrigatório
apenas para empresas de capital aberto, ou seja, aquelas que tem seus papéis
negociáveis (ações ou Debêntures) colocados junto ao público. Balanço Patrimonial:
Conforme Lei nº 6404/76, o Balanço Patrimonial deve conter os seguintes grupos de
contas: ATIVO Ativo Circulante - Disponibilidades; - Direitos realizáveis no curso do
exercício social seguinte; - Aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte.
Ativo Realizável a Longo Prazo - Direitos realizáveis após o término do exercício
seguinte; - Direitos derivados de adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas
ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não
constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia. Ativo Permanente
Investimentos - Participações em outras sociedade e direitos de qualquer natureza, não
classificáveis no Ativo Circulante ou Realizável a Longo Prazo que não se destinem a
manutenção da atividade da companhia ou empresa. Imobilizado - Direitos que tenham
por objeto bens destinados à manutenção das atividades da companhia ou exercidos com
essa finalidade, inclusive os de prioridade comercial o industrial. Diferido - Aplicações de
Recursos em despesas que contribuirão para a formação do resultado de mais um
exercício social, inclusive juros pagos o creditados aos acionistas durante o período que
antecedem o início das operações sociais. PASSIVO Passivo circulante - Obrigações da
companhia, inclusive financiamentos para a aquisição de bens e direitos do Ativo
Permanente quando vencerem no exercício seguinte. Passivo Exigível a Longo Prazo -
Obrigações vencíveis em prazo maior do que exercício seguinte. Resultado de Exercícios
Futuros - Receitas de exercícios futuros diminuídas dos custos e despesas
correspondentes. Patrimônio Líquido Capital Social - Montante do capital subscrito e, por
dedução, parcela não realizada. Reserva de Capital - Ágio na emissão de ações ou
conversão de debêntures e partes beneficiárias; - Produto de alienação de partes
beneficiárias e bônus de subscrição; - Prêmios recebidos na emissão de debêntures,
doações e subscrição para investimentos; - Correção monetário do capital, enquanto não
capitalizada.
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ANALISE SETORIAL
A análise de balanços dos índices só adquire consistência e objetividade quando esses
são comparados ao seu setor de atuação. A reação de quem se defronta com situações
financeiras e quer delas tirar alguma informação como desempenho passado e
principalmente quanto a perspectivas futuras, é fazer comparações. Por exemplo, podem-
se comparar o lucro líquido com o patrimônio líquido, o imobilizado com o patrimônio
líquido, ativo circulante com o passivo circulante. Os índices de balanços expressam
relações entre partes das demonstrações financeiras e a análise de balanços está toda
calcada neles, tais como: índices de liquidez, rentabilidade, imobilizações, composição
percentual das demonstrações financeiras, evolução de contas, etc. Portanto, a
comparação do índice de uma empresa deve ser feita com as de outras empresas de
mesmo setor de atuação, a fim de nos levar a uma melhor idéias do seu desempenho em
relações à média do setor a qual pertence. A seguir é indicados um pequeno roteiro para
uma análise setorial. 1. Estrutura e Estágio de Competição na Indústria: 1.1.Estrutura do
Setor - Número de empresas que participam do setor; - Parte de cada firma em termos de
vendas, ativo e Patrimônio Líquido; - Relações de concentração para as maoires firmas; -
Subdivisão do setor; - Tendência para fusões e diversificação fora do setor. 1.2. Estágio
de Competição - Quais são as políticas de preços das empresas? Existe competição? -
Os produtos do setor são relativamente homogêneos na sua natureza ou grandemente
diferenciados? - Como são os produtos da indústria comparados com os produtos
substitutos em termos de qualidade, preço, aparência, etc.? - Qual o grau de competição
dos produtos estrangeiros no mercado externo e interno? O setor está perdendo ou
ganhando competição externa? 2. A Natureza e as perspectivas da demanda para
produtos e serviços da indústria: - Como devemos classificar a indústria: de crescimento,
cíclica, defensiva, ou em estágio de maturidade? - Quais são seus principais mercados?
Qual a distribuição geográfica desses mercados, inclusive exportações? - Quais são os
determinantes da demanda? - Quais são as possibilidades de curto e longo prazo da
demanda? - Existe sazonalidade de vendas? 3. Condições de custo e lucratividade: -
Distribuição de custos de setor entre mão de obra, matérias-primas e gastos indiretos de
fabricação; - Taxa de aumento do custo de mão de obra e produtividade; - Taxa de
aumento de preços para produtos; - Capacidade instalada e seu nível de ocupação; -
Necessidade de novos investimentos para manter a eficiência produtiva e
competitividade; - Existe sazonalidade de compras de matérias-primas? - existe
sazonalidade de produção?
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4. Tecnologia e Pesquisa
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METODOLOGIA DE ANÁLISE
Em maior parte das ciências, o processo de Tomada de Decisões é estabelecido pelas
seguintes etapas: Etapas:
As etapas 1,2 e 3 devem ser feitas sempre em sequência, quando esta não é levada em
conta a análise de balanços fica prejudicada. Às vezes, por falta de padrões ou por não
saber construí-los, deixam-se de se fazer comparações. Portanto a qualidade da análise
fica comprometida por falta de elementos de referência. No capítulo 5, iremos deparar
com tipos de metodologia de análise.
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ANÁLISE VERTICAL
O objetivo da análise vertical é poder observar ao longo do tempo o comportamento das
demonstrações financeiras mostrando a participação percentual em cada exercício social
de subcontas em relação a uma conta base que equivale 100%, podemos assim,
estabelecer bases para analises prospectivas. Nesta análise ao contrário da análise
horizontal, como veremos a seguir, não é afetada pela inflação, uma vez que se trata de
contas de uma mesma demonstração financeira, e portanto, os valores encontram-se em
moeda de uma mesma data. Fórmula: ( Sub-Conta )X 100 Conta Base
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ANÁLISE HORIZONTAL
O estudo através da Análise Horizontal é o de comprar a evolução individual das contas
que compõem as demonstrações financeiras em períodos de tempos consecutivos. A
análise horizontal pode ser exposta de duas formas como descritas abaixo: para
exemplificar, consideremos a conta "clientes" classificada no ativo circulante do balanço
patrimonial, cujos valores encontram-se em moeda constante de 31/12/X5, portanto, a
variação percentual a ser apurada é real. 1a. Mede a evolução da conta ao longo dos
períodos, tomando-se como base o primeiro período em análise.
2a Mede a variação percentual ocorrida entre dois períodos sucessivos, visando analisar
sua uniformidade em relação aos períodos em estudo.
Como poderemos observar, o exercício de 19X3 obteve uma variação atípica na conta
clientes da empresa. As conclusões tiradas é de que a análise vertical em conjunto com
análise horizontal apresenta importantes informações do comportamento das
demonstrações financeiras no passado, da situação presente, bem como fornece
subsídios para projeções futuras da companhia.
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10:01:29 AM
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ÍNDICES DE LIQUIDEZ
Os índices de liquidez servem para medir a capacidade da empresa atender a seus
compromissos de curto prazo através da realização de seus ativos circulantes. --> Índice
de Liquidez Corrente Fórmula: LC=Ativo Circulante Passivo Circulante
Indica quanto a empresa possui no Ativo Circulante para cada R$1,00 de Passivo
Circulante. Exemplo: Supomos que uma empresa tenha de Ativos Circulantes em
determinada data o montante de R$5.000,00 e de Passivos Circulantes R$3.000,00, o
índice de liquidez apurado é de 1,7. Isso significa dizer que a empresa para cada R$1,00
de dividas no curto prazo, tem R$ 1,7 de bens e direitos realizáveis no curto prazo. No
entanto devemos ser cuidadosos ao olharmos o índice de liquidez corrente isoladamente
numa análise, pois, dentro do ativo e passivo circulante existem determinadas contas que
são renovadas como: estoques, duplicatas a receber(clientes), fornecedores, obrigações
físicas, e o índice de liquidez corrente não revela a articulação entre os prazos e
renovação dos ativos e os prazos de vencimento das dívidas. Para se obter uma análise
financeira de qualidade é importante que se faça um estudo detalhado da necessidade do
capital de giro da empresa. --> Índice de Liquidez Sêca Fórmula: LS=Ativo Circulante -
Estouqes Passivo Circulante Indica quanto a empresa possui de Ativo Circulante
descontados a conta de estoques para cada R$ 1,00 de Passivo Circulante. Ativo
Circulante = R$ 50.000,00 Estoques = R$ 21.000,00 Passivo Circulante = R$ 26.000,00 O
Índice de Liquidez Sêca apurado é igual a 1,12. O que significa que para cada R$1,00 de
dívidas vencíveis no curto prazo, a companhia tem R$1,12 de bens e direitos realizáveis
no curto prazo descontando os estoques. --> Índice de Liquidez Geral Fórmula:
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10:01:42 AM
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Indica quanto a empresa possui no Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo para
cada R$ 1,00 de divida total. Exemplo: Dados os Valores Ativo Circulante = R$40.000,00
Realizável a Longo Prazo = R$12.000,00 Passivo Circulante = R$25.000,00 Exigível a
Longo Prazo = R$ 15.000,00 O Índice de Liquidez Geral apurado é de 1,30, ou seja, para
cada R$1,00 de dívida a empresa possui R$ 1,30 de investimentos realizáveis a curto
prazo. --> Índice de Liquidez Imediata Fórmula LI=Disponibilidades Passivo Circulante
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ÍNDICES DE ATIVIDADE
A análise dos recursos investidos no giro das operações de uma empresa envolve o
calculo dos prazos médios (índices de atividade) de renovação dos estoques, duplicatas
a receber (clientes) e de liquidez, mostrando a relação entre número de dias dos prazos e
os reais (R$) de investimento no giro da empresa. Esses prazos médios costumam ser
calculados para períodos anuais, embora também possam ser calculados para intervalos
de tempo menores. 1º Prazo Médio de Estocagem (PME) Fornece o número médio de
dias em que os estoques ficam armazenados até a sua venda. Fórmulas:
Onde 360 = o número de dias do ano CVM = Custo das Mercadoria Vendidas Estoque
Médio Anual=Estoque Inicial (T-1) + Estoque Final(T) 2
O giro dos estoques mede o número de vezes que estes são renovados em média ao
longo do ano. A movimentação dos estoques de mercadorias para revenda nas
"empresas comerciais" envolve: compras liquidas do ICMS nas entradas e o custo das
mercadorias vendidas nas baixa (CVM). Conhecendo os saldos dos estoques inicial (EI) e
final (EF) das mercadorias para revenda e o CVM, pode-se determinar o valor das
compras líquidas(CL): CL = EF -EI + CVM
então:
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10:01:55 AM
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CMV = EI + CL -EF
Exemplo: Estoque Inicial = R$ 48.000,00 Estoque Final = R$ 100.000,00 CVM=
R$600.000,00 Estoque Médio = 48.000 + 1000.00 = R$ 74.000,00 2 Giro de Estoques =
600.000 = 8,11 vezes ~= 8 vezes 74.000 Prazo Médio de Estocagem = 360 = 44,39 ~= 44
dias 8,11 Observamos que no período de uma ano a companhia manteve em média um
nível de estoque de R$ 74.000,00 e o giro desse estoque médio foi 8 vezes, uma vez que
o estoque médio girou 8,11 vezes durante o período de 360 dias, cada giro correspondeu
de 44 dias. "Quanto maior for o giro dos estoques da empresa, maiores serão suas
vendas. Esta afirmativa estará correta desde que a empresa não esteja mantendo níveis
baixos de estoques". Vale ressaltar, contudo, que existe para cada tipo de indústria uma
faixa de giro de estoques considerada como normal. No caso do supermercado, um giro
de estoques de 40 é normal. Vejamos agora, os elementos envolvidos na movimentação
dos estoques de uma empresa "Industrial".
EFmp e EImp = correspondem aos saldos final e inicial dos estoques de materiais de
produção. O custo dos materiais aplicados na produção (MAP), o custo de mão-de-obra
direta utilizada (MOD) e os custos indiretos de fabricação (CIF) compõem o custo de
produção no período (CPP). Assim sendo:
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EFpa e EIpa = correspondem aos saldos final e inicial do estoque dos produtos
acabados. Conhecido o (CPA), chega-se ao custo de produção do período (CPP), da
seguinte forma:
EFpe e EIpe = correspondem aos saldos final e inicial dos estoques dos produtos em
elaboração. Os materiais aplicados na produção (MAP) podem ser determinados de duas
formas: 1º Conhecendo o valor das compras líquidas (CL), calcula-se o MAP:
2º Não dispondo do valor de CL, estima-se o MAP aplicando uma porcentagem sobre o
valor do (CPP) custo de produção do período (essa estimativa requer uma razoável
conhecimento por parte do analista das operações industriais da empresa). Com a
estimativa do (MAP), chegase as compras líquidas da seguinte forma:
A partir desse elemento é possível calcular os prazos médios de estocagem dos materiais
de produção (PMEmp), dos produtos em elaboração (PMEpe) e dos produtos acabados
(PMEpa). Os saldos médios dos estoques (sm) correspondem à média aritmética dos
saldos inicial e final do exercício social, sendo representados da seguinte forma:
Prazo Médio de Estocagem dos produtos acabados que corresponde ao período médio
de vendas dos produtos acabados (PMV)
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OBS.: As fórmulas referentes aos prazos médios fornecem o número médio de dias em
que os estoques foram renovados no período considerado que correspondeu a 12 meses.
Sob condições inflacionarias, todos os valores envolvidos neste cálculo devem estar
corrigidos para o poder aquisitivo da moeda em uma mesma data. OBS.: A variação do
volume de estoques das empresas pode ser originado por vários fatores: * Em períodos
de baixo volume de vendas, é comum a elevação dos estoques; * No caso de empresas
onde as vendas são sazonais, o aumento do nível de estoques antes do período de pico
das vendas é natural; * Quando as matérias-primas são adquiridas em períodos sazonais,
como por exemplo, em épocas de safras, seus estoques serão bastante elevados, no
início, a fim de suprir a produção ao longo do ano. 2º Prazo Médio de Duplicatas a
Receber(PMRV) Indica o número de dias, em média, que a empresa leva para receber
suas vendas. Fórmulas:
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Fórmulas:
Onde: 360=nº de dias do ano sm = saldo médio Compras (Empresa Comercial) = CVM +
EF - EI Exemplo: EI = R$48.000,00 EF = R$100.000,00 CMV = R$6000.000,00 sm
Fornecedores = R$150.000,00 sm Fornecedores = Fornecedores (T-1) + Fornecedores(T)
2 Compras = 600.000 - 48.000 + 100.00 = R$ 652.000 Giro de fornecedores = 652.000 =
4,35 vezes 150.000 Prazo Médio de Pagamento = 360 = 82,75 =~ 83 dias 4,35 Então o
giro de fornecedores durante o ano foi de 4,35 vezes e cada giro correspondeu, em
média a, 83 dias que representam o tempo em que a empresa leva para pagar suas
compras. No caso das empresas industriais, por motivo de dificuldade em se obter o valor
das compras, é utilizado para análise total de CPV (Custo dos Produtos Vendidos). 4º
Prazo Médio de Recolhimento das Obrigações Fiscais (PMROF) Indica o tempo médio
entre as vendas e o recolhimento dos impostos indiretos.
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O ciclo econômico está contido no ciclo operacional: inicia com a recepção dos materiais
de produção (ou mercadorias para revenda) e termina com a saída dos produtos (ou das
mercadorias) vendidos. O ciclo econômico desconsidera os aspectos financeiros
concernentes ao pagamento das compras e à cobrança das vendas. A representação dos
ciclos econômicos através dos pagamentos médios das empresas "industriais" (CEI) e
das empresas comerciais (CEC) são as seguintes:
O Ciclo Financeiro compreende o prazo entre saídas de caixa relativas aos pagamentos
dos fornecedores e as entradas de caixa provenientes
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prog=ma...emonstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalCicloperac (1 of 2)6/17/2006
10:02:04 AM
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dos recebimentos das vendas. Durante esse período, a empresa tem de financiar suas
operações sem a participação dos fornecedores. Quanto maior for o ciclo financeiro, mas
recursos próprios e de terceiros (exceto de fornecedores) estarão temporariamente
aplicados nas operações, provocando custos financeiros e afetando a rentabilidade.
Novamente pode-se obter através dos prazos médios a representação dos ciclos
financeiros das empresas "industrias" (CFI) e das empresas comercias(CFC).
A equação abaixo expressa uma forma mais precisa de se estimar o ciclo financeiro.
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CAPITAL DE GIRO
A administração do capital de giro constitui um processo de planejamento e controle dos
recursos financeiros aplicados no ativo circulante das empresas. Tais recursos provêm de
diversas obrigações a vencer a curto prazo, representadas no passivo circulante, e o
excedente das exigibilidades de longo prazo e do Patrimônio Líquido em relação aos
ativos não circulantes.
O cálculo do capital circulante liquido (capital de giro) pode ser definido com a diferença
entre (Patrimônio líquido) + Exigível L.Prazo) e (Ativo Permanente + Realizável L. Prazo),
que representa a diferença entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante. Fórmulas:
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Elementos identificados:
Os valores encontrados para o CDG, NDG, e o T, podem ser tanto positivos como
negativos. Apenas por mera coincidência seria encontrado valor zero para alguns desses
elementos.
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prog=ma...emonstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalCapitalGir (2 of 2)6/17/2006
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SALDO DE TESOURARIA(T)
Além de ser calculado pela diferença entre o ativo e o passivo erráticos (T = ACF - PCO),
o saldo de tesouraria pode ser visualizado como sendo um valor residual obtido da
diferença entre o capital de giro e a necessidade de capital de giro. T = CDG - NCG
Sem determinar épocas do ano poderão surgir pressões de natureza sazonal que
determinam a expansão da NCG. Nessas ocasiões T poderá se tornar negativo, uma vez
que o levantamento de empréstimos a curto prazo e o desconto de duplicatas constituem
fontes de financiamento adequadas para atender as necessidades temporárias de
recursos. Entretanto, se o CDG > 0, o NCG > 0 e CDG < NCG configurar uma situação
não transitória, T será cronicamente negativo, indicando o risco de insolvência pelo fato
de a empresa estar financiando o NCG e/ou ativos permanentes como fundos onerosos
de curto prazo. Na prática seria muito remota a possibilidades de se encontrar o CDG = 0,
NCG = 0 e CDG = NCG. Assim desprezando essas alternativas, pode-se localizar na
tabela configurações que reflitam 6 tipos básicos de estrutura de balanços, cujas
características são descritas a seguir. Tipo I CDG > 0 e NCG < 0 --> T > 0 Sendo CDG >
NCG --> T > CDG > NCG
Balanços com esse tipo de estrutura refletem excelente liquidez, pois apresentam: *
Recursos permanente aplicados no ativo circulante (PNC > ANC --> CDG > 0) e,
consequentemente, boa folga financeira para honrar as exigibilidades de curto prazo (AC
> PC); * Passivos de funcionamentos maiores do que ativos circulantes operacionais
(ACC < PCC --> NCG < 0); * Ativos circulantes financeiros excedendo aos passivos
circulantes onerosos
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10:02:30 AM
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(ACF > PCO --> T > 0). Supermercados e empresas varejistas de artigos populares
costumam apresentar balanços com a configuração do Tipo 1,porque compram a prazo,
giram rapidamente os estoques e vendem à vista. Isto implicaria em um ciclo financeiro
muito reduzido ou até mesmo negativo. Na verdade, por trás dessas atividade comerciais
existe expressiva captação de recursos, fazendo com que as receitas financeiras tenham
significativa participação na formação do lucro líquido. Nestas circunstâncias, quanto
maior for o volume de vendas, maior será o saldo positivo de tesouraria. Entretanto, se
ocorrer queda brusca nas vendas (devido à atuação da concorrência ou a uma recessão
econômica) T declinará rapidamente, podendo até transformar-se de positivo em
negativo. Deste modo, verifica-se que empresas com este tipo de balanço apresentam
alto grau de sensibilidade às flutuações das vendas. Os dirigentes dessas empresas
devem resistir à tentação de investir essas sobras de recursos em ativos permanentes,
(expansão da rede de lojas, investimentos em outros ramos de negócios, etc.), uma vez
que os elevados saldos de tesouraria decorrem em grande parte de passivos de
curtíssimo prazo que precisam ser continuamente renovados. O ciclo de produção e o
prazo médio de cobrança tornam praticamente impossível encontrar empresas industriais
com balanços deste tipo. Tipo II CDG > 0 e NCG > 0 sendo CDG > NCG --> T > 0
NCG positivo significa que os passivos em funcionamento (PCC) são insuficientes para
atender às necessidades de financiamento dos ativos operacionais de curto prazo (ACC).
Neste tipo de balanço, os recursos permanentes aplicados no capital de giro (CDG)
suprem a insuficiência do PCC e ainda permitem a manutenção de um saldo positivo de
tesouraria. O saldo positivo de tesouraria indica uma situação financeira sólida enquanto
for mantido determinado nível de operações. Entretanto, a expansão das vendas
provocará aumento de NCG e consequentemente redução do T. Se essa expansão for
sazonal, logo a empresa retornará à situação original (reforçada por um aumento de CDG
decorrente da capitalização dos lucros adicionais). Por outro lado, um aumento grande e
repentino das vendas fará com que o rápido crescimento da NCG absorva todas as
disponibilidades e demande novos empréstimos de curto prazo, tornando T negativo e,
consequentemente, desestabilizando a estrutura financeira da empresa. Tipo III CDG > 0
e NCG > 0 sendo CDG < NCG --> T < 0 e T < CDG < NCG
Este tipo de balanço indica situação financeira insatisfatória, uma vez que o CDG é
inferior ao NCG. Empresas com este tipo de estrutura patrimonial são bastante
dependentes de empréstimos de curto prazo para financiar suas operações. O aumento
da vulnerabilidade financeira acorre a medida em que cresce a diferença entre o CDG e o
NCG e, consequentemente, é ampliado o saldo negativo de tesouraria.
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prog=ma...ldemonstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalSaldoTes (2 of 5)6/17/2006
10:02:30 AM
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Tipo IV CDG < 0 NCG > 0 --> T < 0, sendo CDG < NCG --> T < CDG < NCG
O CDG negativo indica que a empresa está financiando ativos não circulantes com
dívidas de curto prazo (PNC < ANC --> AC < PC), revelando desequilíbrio entre as fontes
e as aplicações de recursos. Isto seria suficiente para configurar um situação financeira
ruim e restringir o acesso da empresa às fontes de financiamentos de curto prazo.
Entretanto, mesmo com CDG negativo, poderia acorrer da empresa continuar obtendo
crédito junto aos seus fornecedores e levantar empréstimos bancários. Isto aconteceria
mediante o oferecimento de garantias adicionar, tais como: aval de proprietários
detentores de grandes fortunas, solidez do grupo econômico a que pertence a empresa,
conceito creditício aos sacados de duplicatas descontadas ou dadas em garantia, etc.
Neste tipo de balanço deve-se ressaltar que a ocorrência simultânea de NCG positiva e
CDG negativo indica péssima situação financeira, com a possibilidade de agravamento
com a expansão dos negócios, evidenciado pelo crescimento do saldo negativo de
tesouraria. Empresas privadas com este tipo de balanço estariam à beira da falência, a
menos que seus acionistas controladores pudessem fornecer-lhe algum tipo de apoio
externo. Essa configuração aparece com maior frequência em empresas estatais mal
administradas, com preços ou tarifas defasados, etc. Essas estatais sobrevivem graças
às periódicas injeções de recursos realizadas pelos seus acionistas majoritários.(governo
federal, estatal ou municipal) e também por poderem contar com um fluxo regular de
receitas operacionais face ao fato de deterem posição monopolista em um mercado cuja
demanda é inelástica. É o caso de empresas distribuidoras de energia elétrica, empresas
de telecomunicações, ferrovias e etc. Tipo V CDG < 0 e NCG < 0 sendo CDG < NCG -->
T<0
Neste tipo de balanço a situação financeira é muito ruim, porém menos grave do que no
Tipo IV devido ao fato dos passivos de funcionamento excederem às necessidades de
recursos para financiar os ativos circulantes operacionais (ACC < PCC --> NCG < 0). Isto
atenua os efeitos negativos sobre o saldo da tesouraria. Tipo VI CDG < 0 e NCG < 0
sendo CDG > NCG --> T > 0 e T > CDG > NCG
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prog=ma...ldemonstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalSaldoTes (3 of 5)6/17/2006
10:02:30 AM
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Este tipo de balanço revela que a empresa estaria desviando sobras de recursos de curto
prazo para ativos não circulantes e mantendo um saldo positivo de tesouraria. Uma
situação como essa não poderia ser mantida por muito tempo, pois uma queda no volume
de vendas esgotaria rapidamente a parcela excedente do PCC, invertendo o sinal do
NCG e do saldo da tesouraria. Trata-se de um tipo de configuração que envolve alto risco
de insolvência. Auto Financiamento da Expansão do NCG A análise das possíveis
configurações entre o CDG, a NCG e o T evidenciou que uma situação financeira sólida
implica na manutenção de CDG positivo e maior do que a NCG. Desta forma, ocorrendo
NCG positiva, o CDG seria suficiente para financiá-la e ainda gerar um saldo positivo de
tesouraria (CDG > 0, NCG > 0, CDG > NCG e T > 0). Para que a expansão da NCG
(positiva) não prejudique a situação financeira da empresa será necessário que o CDG
também aumente. Os lucros retidos (lucros líquidos - dividendos ) permitirão expandir o
CDG, desde que tais recurso gerados internamente não sejam desviados para o
financiamento de novos ativos não circulantes (ANC = RLP + AP). Assim, se a empresa
captar externamente recursos próprios ou recursos de terceiros a longo prazo em
montante suficiente para financiar as aquisições de ativos fixos e de outros ativos
permanentes, os recurso gerados pelas operações poderão ser integralmente reaplicados
no capital de giro. Para determinar o valor dos fundos incorporados ao CDG, deve-se
adicionar ao lucros retidos as despesas de depreciação, amortização e exaustão que
foram recuperadas nas receitas de vendas, mas não representaram utilização de CDG.
No DOAR essas despesas são somadas ao lucro líquido pela mesma razão e os
dividendos aparecem como aplicação de CDG. Dentro das premissas acima, o
autofinanciamento da NCG apresenta o seguinte mecanismo ou sequência.
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Introdução
Análise Técnica
Análise Fundamentalista
Opções
Mat. Financeira
Cursos presenciais de Introdução, Análise Técnica e Fundamentalista, Trading system,
Macroeconomia para investidores e mais
INDICADORES DE RENTABILIDADE
Os índices de rentabilidade tem como objetivo a interpretação e análise dos resultados
obtidos pela empresa. São derivados do demonstrativo de resultados através da análise
vertical e também, apurados através das vendas de lucros em relação aos ativos e
Patrimônio Líquido. Margem Bruta(MB) Fórmula:
Identifica o desempenho dos custos de produção. Dado que o lucro bruto é obtido pela
diferença entre as vendas líquidas e o custo dos produtos vendidos ou das mercadorias
vendidas, um aumento deste índice significa uma melhor eficiência produtiva da empresa,
no que se refere aos seus custos. Um aumento na margem bruto pode, também, ser
obtida pelo fato do crescimento dos preços de vendas ser maior que dos custos. Outra
hipótese bastante comum que ocasiona aumento da margem bruta, é a redução dos
custos fixos em função do aumento do volume de vendas ou seja, quanto maior for a
quantidade vendida menor será o custo unitário de produção. Por outro lado, uma
redução na margem bruta pode ser origem dos seguintes fatos: * Controle de Preços; *
Redução de Tarifas de Importação(concorrência); * Maior queda da Receita de vendas do
que os custos; * Aumento de Salários; * Aumento de preços de matérias-primas, etc.
Margem Operacional antes do Resultado Financeiro (MOARF):
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prog=ma...emonstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalIndicaRent (1 of 4)6/17/2006
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Fórmula:
Pode-se definir margem líquida com o seguinte exemplo: supomos que a margem líquida
seja de 5%, significa dizer que 5% das vendas líquidas realizadas permaneceram na
empresa sob a forma de lucros, e o restante foi utilizado para cobri custos e depesas
incorridas. De outra forma pode-se dizer que para R$1,00 vendido, a empresa aufere
R$0,05 de lucro líquido. Por depender muito do setor de atuação, a margem líquida de
uma empresa deve ser avaliada depois de se conhecer a média do setor. Rentabilidade
do Patrimônio Fórmula:
Este índice identifica o retorno dos recursos próprios investido na empresa. É expresso
pela relação entre os recursos líquidos obtidos em determinado período é o capital
próprio empregado, é de grande valia para os acionistas da empresa. Exerce inclusive
influência a médio e a longo prazo sobre o valor de mercado das ações. Para melhor
interpretação dos resultados, a seguir é mostrado a decomposição da rentabilidade sobre
o Patrimônio Líquido(RPL). RPL = Margem Líquido X Giro do Patrimônio Líquido. Ou
seja:
Decompondo, tem-se
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10:02:43 AM
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Significa dizer que para cada R$1,00 de capital próprio a empresa gerou um retorno de
R$0,52 aos proprietários. Rentabilidade do Ativo Total (RAT): Fórmula
Este índice mostra o retorno do total do Investimento efetuado pela empresa, ou seja, a
capacidade que os ativos apresentam de gerar lucros. Por exemplo: supondo que o
retorno apurado seja de 40%, significa dizer, que cada R$1,00 aplicado no ativo, a
empresa obteve R$0,40 de lucro líquido. Giro dos Ativos(GDA): Fórmula:
Indica quanto a empresa vendeu para cada R$1,00, de investimento total, em outras
palavras, identifica o numero de vezes que o ativo total da empresa girou em determinado
exercício em função das vendas realizadas. Um volume de vendas adequado, é de
extrema importância para o sucesso de uma empresa. Existe uma relação direta entre o
volume de vendas com o montante de investimentos. Ao olharmos somente para o valor
de vendas de uma empresa está vendendo muito ou pouco. Uma empresa que vende
R$2.000.000 por mês apresenta vendas elevadas se o ativo total for de R $1.000.000.
Caso o ativo total seja R$40.000.000 suas vendas serão baixas.
Cabe dizer que as vendas em 1993, foi de R$2,11 para cada R$1,00 investido em média
durante o exercício. Em 1994, o volume de vendas para cada R$1,00 investido foi R$1,32
o que representa uma queda acentuada comparado com o exercício anterior, embora em
valor absoluto as vendas tenham crescido. A queda do volume de vendas em 1994 em
relação ao capital investido pode ser originada por diferentes causas como: a)Retração
do mercado como um todo b)Perda da participação de mercado(concorrência)
c)Estratégia da Empresa: a empresa aumenta seus preços, passa a vender menos, mas
com margem de lucro maior, compensando assim a
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prog=ma...emonstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalIndicaRent (3 of 4)6/17/2006
10:02:43 AM
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queda das vendas. A vantagem dessa medida, quando bem sucedida, é manter ou
aumentar o lucro, com muito menor volume e, portanto menor risco. Essa hipótese pode
ser comprovada através da Margem líquida.
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prog=ma...emonstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalIndicaRent (4 of 4)6/17/2006
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Introdução
Análise Técnica
Análise Fundamentalista
Opções
Mat. Financeira
http://www.ricardoborges.com/cgi-local/index.pl?
prog=ma...emonstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalIndEstrCap (1 of 3)6/17/2006
10:02:52 AM
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Mede a proporção dos recursos de terceiros em relação aos recursos próprios existentes
na empresa. *Endividamento Curto Prazo sobre Endividamento Total(ECP): Fórmula:
Indica a porcentagem do volume de dívidas da empresa, que deve ser paga no curto e a
longo prazo. *Endividamento Oneroso sobre Patrimônio Líquido (EO): Fórmula:
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prog=ma...emonstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalIndEstrCap (2 of 3)6/17/2006
10:02:52 AM
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Exemplo:
Observa-se que a empresa no ano de 19x4 imobilizou 61% do seu Patrimônio Líquido,
destinando 39% para o Ativo Circulante. É coerente destinar a menor parcela do
Patrimônio Líquido para o Circulante, em função deste contar com várias fontes
alternativas de financiamento, com fornecedores, salários, encargos, impostos e bancos,
sendo muito mais difíceis as fontes de financiamento do Ativo Permanente. Por essa
colocação, pode-se concluir que quanto menor for esse índice, melhor será a situação
financeira da empresa. No ano de 19x5, o grau de imobilização correspondeu a 117%. O
que significa que a empresa imobilizou todo o Patrimônio Líquido mais recursos de
terceiros, equivalentes a 17% do Patrimônio Líquido. Nesse caso, o ativo circulante é
totalmente financiado por capitais de terceiros, que financiam também, uma parte do
Ativo Permanente. Portanto, a empresa encontra-se em mão de terceiros para o
financiamento de seu giro e ainda depende desses para o financiamento de uma parte do
Ativo Permanente. Pelo exposto, pode-se dizer que independentemente dos padrões, a
situação da empresa que chegou a esse nível de imobilização não é tranquila. Obs.: Na
análise do grau de imobilização é muito importante a comparação com os padrões do
setor, bem como observar como se deu a variação no período do Patrimônio Líquido e do
Ativo Permanente. *Imobilização de Recursos Permanentes(IRP). Fórmula:
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prog=ma...emonstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalIndEstrCap (3 of 3)6/17/2006
10:02:52 AM
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Introdução
Análise Técnica
Análise Fundamentalista
Opções
Mat. Financeira
Cursos presenciais de Introdução, Análise Técnica e Fundamentalista, Trading system,
Macroeconomia para investidores e mais
O RSPL pode ser calculado antes ou após a constituição da Provisão para Imposto de
Renda. Na primeira hipótese, o retorno é obtido relacionando-se o Lucro antes do
Imposto de Renda com o Patrimônio Líquido, para outra hipótese é usado o Lucro Líquido
após o IR. Por outro lado, o retorno sobre o ativo (RSA)é calculado pela apuração do
lucro operacional antes dos resultados das despesas financeiras. Em outras palavras,
refere-se ao lucro gerado exclusivamente pelos ativos operacionais relativos a atividade
objeto da empresa. Ao desejar calcular o RSA após o imposto de renda (IR), é necessário
apurar o lucro operacional também após o imposto. Exemplo:
DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS
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prog=ma...monstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalAlavanFinan (1 of 3)6/17/2006
10:03:02 AM
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Então:
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prog=ma...monstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalAlavanFinan (2 of 3)6/17/2006
10:03:02 AM
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Quando o grau de alavancagem financeira for maior que 1, significa que o capital de
terceiros está influenciando positivamente o retorno do Capital Próprio da empresa.
Quanto maior se apresenta o GAF, melhor será pois, o baixo custo dos recursos de
terceiros atuará como uma alavanca nos retornos da empresa. Já no caso de um GAF
menor que 1, refletirá uma situação não favorável em termos de alavancagem financeira
para a empresa. Pois, indica que o custo de financiamento dos recursos de terceiros é
superior ao retorno que esses podem proporcionar (gerar) nos ativos da empresa. Tal
diferenciação desfavorável implicará numa redução da taxa de rentabilidade dos
proprietários da empresa.
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prog=ma...monstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalAlavanFinan (3 of 3)6/17/2006
10:03:02 AM
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Introdução
Análise Técnica
Análise Fundamentalista
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Mat. Financeira
http://www.ricardoborges.com/cgi-local/index.pl?
prog=manualdemonstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalCapacPagam6/17/2006
10:03:08 AM
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Introdução
Análise Técnica
Análise Fundamentalista
Opções
Mat. Financeira
INDICADORES DE MERCADO
* Valor Patrimonial da Ação(VPA) Fórmula
Indica quanto vale cada ação em termos de patrimônio líquido. No entanto, o valor de
uma ação no mercado pouco tem que ver com o valor do patrimônio líquido da ação, e
sim muito mais com a capacidade de geração de lucro e dividendos. O valor patrimonial é
uma informação estática e retrospectiva , ou seja, mede a parcela dos recursos próprios
da empresa que compete a cada ação em determinado momento, com base nos valores
acumulados no passado. Com isso, desvincula-se qualquer relação mais estreitas entre o
valor patrimonial de uma ação e o seu preço de mercado. O preço de mercado da ação, é
uma função do desempenho futuro esperado da empresa e não dos resultados auferidos
no passado. O desempenho passado de uma empresa é usado, muitas vezes como uma
variável das projeções de investidores, e não como um indicador básico de suas decisões
de compra ou venda. Portanto o VPA é melhor interpretado como um indicador do
potencial de uma empresa em distribuir dividendos e de sua capitalização . Quanto mais
elevado for o VPA, maior é o potencial econômico da empresa em distribuir lucros nos
exercícios futuros. Embora como observamos não haja nenhum vinculo do VPA com o
preço de mercado, é comum dos analistas de mercado verificar a evolução da relação
Preço/VPA (cotação do mercado/VPA) das empresas ao longo do tempo de comparar
esta relação com empresas do mesmo setor. * Lucro por Ação (LPA) Fórmula
Indica quanto corresponde para cada ação o lucro líquido apurado pela empresa em
determinado período. Para comparar o LPA entre vários períodos é necessário ajustar o
número de ações calculando assim o LPA ajustado, por exemplo: Supondo que uma
empresa tenha apurado em 19X5 um lucro líquido de R$ 10.000.000,00 e o numero total
de ações corresponde a 2.000.000, sendo que 500.000 ações foram distribuídas aos
acionistas na forma de bonificação durante o exercício. Para poder comparar o LPA
apurado com o LPA do exercício anterior 19X4 deve-se proceder da seguinte forma:
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prog=m...monstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalIndMercado (1 of 3)6/17/2006
10:03:18 AM
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Onde: N.A. = número total de ações N.B. = número de ações bonificados então:
Este índice mostra o número de anos que o investidor deve esperar para recuperar o
investimento efetuado na compra de uma ação. Admitindo-se que a cotação do mercado
de uma ação em determinado momento seja de R$63,00, e o LPA do exercício de
R$7,00, significa dizer que serão necessários nove anos para recuperação do capital
investido. O OPL não especifica necessariamente uma realização financeira (de caixa),
pois a distribuição do lucro líquido é função de sua política de pagar dividendos. Por outro
lado, a cotação de mercado da ação é flutuante, determinando uma necessidade de se
apurar esse índice para curtos intervalos de tempo. Portanto, com relação à avaliação do
PL, tem-se que, quanto maior for o PL de uma ação, espera-se que menor será o risco e
a lucratividade do investimento. E quanto menor for o PL maiores serão os risco e a
lucratividade da ação. Para que o PL seja mais realista, devemos trabalhar com o lucro
por ação (LPA) projetado da empresa. Então:
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prog=m...monstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalIndMercado (2 of 3)6/17/2006
10:03:18 AM
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Indica quanto efetivamente o acionista embolsa para cada $100 investidos na aquisição
de ações segundo sua cotação. Exemplo:
Significa dizer que o acionista terá o retorno de seu investimento em 12,5 anos, supondo
que os dividendos sejam constantes no próximo ano. * Taxa de Distribuição de
Dividendos (Pay out) Fórmula:
Indica quanto do lucro líquido da empresa será distribuído como dividendos aos
acionistas.
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prog=m...monstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalIndMercado (3 of 3)6/17/2006
10:03:18 AM
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Introdução
Análise Técnica
Análise Fundamentalista
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Mat. Financeira
DIVIDENDOS (DIV)
É o montante em dinheiro pago pela empresa ao acionista proporcionalmente a
quantidade de ações possuídas por estes. As empresas através de seus estatutos,
determinam a forma de pagamento dos dividendos que podem ser calculados por um
percentual anual aplicado sobre o lucro líquido ou sobre o capital social conforme emana
o estatuto. Conforme a lei das sociedades anônimas, o dividendo mínimo obrigatório a
ser distribuído é de 25% do lucro líquido ajustado apurado em cada exercício social. Caso
esses dividendos sejam inferiores a 25%, os acionistas terão direito a recesso e a
empresa será obrigada a comprar sua ações pelo valor patrimonial caso a cotação do
mercado seja inferior a esse valor. É através da AGO (Assembléia Geral Extraordinária),
que as empresas anunciam o pagamento de dividendos. A AGO é realizada após o
encerramento de cada exercício para aprovação das demonstrações financeiras.
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prog=manualdemonstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalDividendos6/17/2006
10:03:26 AM
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Análise Fundamentalista
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BONIFICAÇÃO (BONI)
É uma distribuição de ações realizada pela empresa gratuitamente a seus acionistas.
Esta distribuição é proveniente do aumento de capital realizado pela incorporação de
reservas. O aumento de capital por incorporação de reservas e lucros acumulados pode
ser efetuado das seguintes formas: 1) Empresas com valor nominal: através da emissão
de novas ações e distribuição gratuita aos acionistas na proporção do número que cada
um possuir, de modo a não alterar o valor nominal da ação.
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prog=ma...ldemonstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalBonifica (1 of 3)6/17/2006
10:03:39 AM
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Observa-se que o valor nominal não se altera com o aumento do capital social. 2) Através
da alteração do valor nominal da ação, refletindo aumento do valor do capital. A alteração
do valor nominal da ação se da pela reserva de correção monetária que será capitalizada
obrigatoriamente por deliberação de assembléia geral, porém sem distribuição de ações.
Exemplo:
http://www.ricardoborges.com/cgi-local/index.pl?
prog=ma...ldemonstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalBonifica (2 of 3)6/17/2006
10:03:39 AM
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3) Através da prática de emitir ações sem valor nominal. Nesses casos, a quantidade de
ações emitida pela empresa permanece inalterada elevando-se unicamente o montante
do capital social.
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prog=ma...ldemonstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalBonifica (3 of 3)6/17/2006
10:03:39 AM
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Introdução
Análise Técnica
Análise Fundamentalista
Opções
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DESDOBRAMENTO DE AÇÕES
No desdobramento de ações, da mesma forma que a bonificação, é distribuído
gratuitamente ações aos acionistas da empresa, sendo, que no desdobramento o
aumento do número de ações é feito pela simples alteração do valor capitalizado ou valor
nominal e não através da incorporação de reservas e lucros acumulados como na
bonificação. Supondo que: Desdobramento de ações = 100% Ações possuídas pelo
investidor = 1.000 ações Valor capitalizado = $1,00 Investidor de Valor Capitalizado após
Desdobramento Investidor = 1.000 X 2 = 2.000 ações Valor Capitalizado = 1,00 / 2 =
$0,50 Como podemos observar, não houve nenhuma alteração do capital social da
empresa, e sim uma alteração do valor capitalizado em função da distribuição de ações.
http://www.ricardoborges.com/cgi-local/index.pl?
prog=manualdemonstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalDesdobra6/17/2006
10:03:45 AM
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Introdução
Análise Técnica
Análise Fundamentalista
Opções
Mat. Financeira
GRUPAMENTO DE AÇÕES
Corresponde a redução do número de ações e aumento do valor capitalizado ou valor
nominal da ação. Sendo um grupamento de ações na proporção de 2/1 (dois para um)
um investidor que possuísse 1.000 ações cuja cotação de mercado é de $5,00 este
passará a possuir o seguinte patrimônio: Antes do grupamento:1.000 ações X $5,00 =
$5.000 Depois do grupamento: 500 ações X $10,00 = $5.000
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Análise Técnica
Análise Fundamentalista
Opções
Mat. Financeira
SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES
É uma emissão de títulos (ações) realizada por parte da empresa no qual é estabelecido
um preço (preço de subscrição) que é decidido pelo conselho de administração ou
assembléia geral. A subscrição representa uma elevação do capital social da empresa
através da entrada de dinheiro novo, proporcionando um aumento do patrimônio líquido
da empresa conforme o montante arrecadado com a emissão. Exemplo : Patrimônio
Líquido antes da Subscrição Patrimônio Líquido Capital Social =-----------9.000.000
(5.000.000 de ações)
Os recursos oriundos da subscrição, podem ser aplicados pela empresa para aumento do
capital de giro, pagamento de dívidas ou aquisição de novos maquinários.
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prog=manualdemonstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalSubscr (1 of 2)6/17/2006
10:04:01 AM
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prog=manualdemonstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalSubscr (2 of 2)6/17/2006
10:04:01 AM
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Introdução
Análise Técnica
Análise Fundamentalista
Opções
Mat. Financeira
Onde: PçoEx = Preço sem direito a dividendos PçoCom = Preço com direito a dividendos
DIV = Dividendos pago a cada ação Supondo que uma empresa esteja cotada em
mercado a $10,00 e com direitos de dividendos a receber no valor de $2,00, seu PçoEx,
será: PçoEx = 10,00 - 2,00 = $8,00 * Reajuste de preço por bonificação Fórmula:
Onde: PçoEx = Preço ex-bonificação (após bonificação) PçoCom = Preço com direito a
bonificação % Boni = Percentual de bonificação Supondo que uma empresa esteja cotada
em mercado a $ 10,00 e com direitos a uma bonificação de 100%, o preço dessa ação
reajustaria para:
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prog=manualdemonstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalAjuste (1 of 2)6/17/2006
10:04:11 AM
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Onde: PçoEx = Preço ex-subscrição (após subscrição) PçoCom = Preço com direito a
subscrição PçoSub = Preço da subscrição % Sub = Percentual de subscrição Supondo a
mesma cotação de $10,00 no mercado com direito a um percentual de subscrição de
50% ao preço de R$8,00, teremos o seguinte reajuste:
Então, podemos observar que a subscrição não gerou nenhum lucro adicional ao
acionistas, pois o seu patrimônio anteriormente possuído de $1.000 [considerando um
número de ações igual a 100 e cotação de mercado igual a $10,00], passou depois de
exercido os direitos para $1.400 (150 ações X 9,33 preço do ajuste). A diferença de $400
no patrimônio do acionista é igual ao valor pago por ele na aquisição das 50 ações (50 X
8,00) subscritas. Para se apurar a lucratividade de uma ação é de grande importância se
fazer os reajustes referentes aos eventos societários, pois não sendo feitos os devidos
reajustes, podemos incorrer de erros absurdos que podem ocasionar perdas relevantes
ao investidor em função de uma tomada de decisão de comprar ou venda das ações.
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EXERCÍCIOS
1) Indústrias ABC Ltda Ativo Caixas e Bancos Contas a Receber Estoques Ativo
Circulante Imobilizado Deprec Acumulada Ativo Permanente Ativo Total Passivo
Empréstimos Contas a Pagar Outros Passivo Circulante Emprest. Longo Prazo Capital
Lucros Acumulados Patrimonio Líquido Passivo Total 31 Dez 95 110.000 1.000.000
1.400.000 2.510.000 1.700.000 (950.000) 750.000 3.260.000 31 Dez 95 550.000 350.000
200.000 1.100.000 600.000 700.000 860.000 1.560.000 3.260.000 31 Dez 94 200.000
800.000 1.200.000 2.200.000 1.500.00 (800.000) 700.000 2.900.000 31 Dez 94 350.000
400.000 200.000 950.000 600.000 700.000 650.000 1.350.000 2.900.000
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Despesas Financeiras Lucro Antes I.R. I.R. Pago Lucro Líquido Dividendos pagos Lucro
do Exercício
1994
1995
2) De acordo com os principais índices abaixo, faça uma análise da empresa: 1991
Líquidez Corrente Liquidez Sêca P.M.R.V.(dia) Giro de Estoques Vendas / Ativo 1,8 0,9
32 2,3 0,76 1992 1,9 0,7 33 1,8 0,62 1993 2,0 0,5 34 1,3 0,51 1994 2,1 0,75 40 2,2 0,62
1995 2,2 0,85 50 2,8 0,68
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10:04:29 AM
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1976 Caixa Contas a Receber Estoques Ativo Circulante Terrenos e prédios Máquinas
Outros Ativos Permanentes Ativo Total Empréstimos Bancários Contas a Pagar Outras
Exigibilidades Passivo Circulante Exigível a longo prazo Capital Social Lucros
Acumulados Patrimônio Líquido Passivo total 74.800 34.000 108.800 51.000 306.000
34.000 340.800 499.800 34.000 136.000 170.000 340.000 51.000 68.000 40.800 499.800
1982 51.000 204.000 255.000 510.000 40.800 125.800 23.800 700.400 81.600 40.800
122.400 37.400 306.000 234.600 540.600 700.400
1983 23.800 231.200 425.000 680.000 108.800 98.600 6.800 894.200 85.000 129.200
47.600 261.800 34.000 306.000 292.400 598.400 894.200
1984 17.000 323.000 688.500 1.028.500 102.000 85.000 5.100 1.220.600 238.000
255.000 64.600 557.600 30.600 306.000 326.400 632.400 1.220.600
Embora a primeira análise financeira realizada a três meses atrás tivesse indicado que
haviam alguns problemas na empresa, nenhum índice
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10:04:29 AM
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Embora a Arden Products tenha sido um bom cliente do Cincinnati Bank há mais de 50
anos, Swenson se preocupava com a possibilidade do banco interromper a atual linha de
crédito, isso sem falar no aumento do empréstimo existente. Swenson estava
especialmente preocupado com a recente política governamental da restrição ao crédito
que forçou o Cincinnati Bank a racionar o crédito até mesmo para seus melhores clientes.
Tabela III Arden Products Inc. Média dos índices da indústria de laticínios (a) Índices de
liquidez seca Índices de liquidez corrente Giro de estoque (b) Período Médio de cobrança
Giro do ativo permanente (b) Giro de ativo total Retorno sobre ativo total (b) 1,0 2,7 7
vezes 32 dias 13,0 vezes 2,6 vezes 9%
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10:04:29 AM
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Retorno sobre patrimônio líquido Endividamento geral Lucro líquido (a) Os índices
setoriais médios tem permanecido constantes nos últimos anos (b) Baseado nos dados
de balanço (final do período)
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Introdução
Ambientes Macroeconômico e Setorial Quanto melhor forem conhecidos estes aspectos e
as possíveis implicações sobre a atividade da empresa sob análise, melhor ela poderá
ser avaliada. Análise Retrospectiva e Avaliação de Indicadores A análise retrospectiva
das demonstrações financeiras permite ao analista conhecer em detalhes a estrutura de
capitais da empresa analisada, observando a evolução dos principais dados contábeis,
como as contas a receber de clientes, nível de estoques, contas a pagar a fornecedores,
faturamento, custo de produtos vendidos, estrutura financeira, etc. Indicadores mais
utilizados Liquidez Corrente = Ativo Circulante/Passivo Circulante Indica quanto a
empresa tem a receber no curto prazo em relação a cada unidade monetária que deve no
mesmo período. Liquidez Seca = Ativo Circulante - Estoques/Passivo Circulante Tem o
mesmo significado que a liquidez corrente, com exceção do fato de que os estoques não
são considerados como recebíveis, ou seja, não conta com a realização imediata dos
estoques. Liquidez Geral = Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo / Passivo
Circulante + Exigível a Longo Prazo Oferece a mesma indicação da liquidez corrente,
mas engloba também os ativos e passivos a longo prazo (a serem realizados em prazo
superior a um ano). Grau de Aplicações Financeiras = Aplicações Financeiras/Patrimônio
Líquido Indica a representatividade das disponibilidades aplicadas pela empresa no
mercado financeiro em relação ao seu Patrimônio Líquido. Endividamento Geral =
Passivo Circulante + Exigível/Patrimônio Líquido Indica quanto a empresa tem captado
junto a terceiros em relação ao seu capital próprio.
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10:10:12 AM
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anos. Assume ainda um caráter de preço relativo, na medida em que seja disponível uma
série de projeções para várias empresas para determinado ano. Se esta série indica, por
exemplo, um P/L médio de 10,0, pode ser entendido que o risco médio atribuído ao
mercado é de 10,0. Esta média certamente envolve empresas de vários setores, alguns
considerados mais arriscados (mais difíceis para definirmos prognósticos para o futuro,
em face de características sazonais ou outras). Assim, começamos a atribuir níveis de
P/L justos para cada setor e para cada empresa. Então, se entendemos que determinado
setor apresenta risco abaixo da média dos setores envolvidos, é lícito supor que nos
dispomos a esperar mais tempo pelo retorno em um investimento naquele setor, ou seja,
podemos aceitar "pagar" um P/L mais alto por ações de uma empresa atuante num setor
considerado de menor risco. E o mesmo raciocínio vale para comparações entre
empresas do mesmo setor, em face de diferenças nas estruturas de capitais, nos
mercados específicos de atuação, etc. Cotação/Valor Patrimonial (Cot/VPA) = Cotação da
ação/Patrimônio líquido por ação = Valor de Mercado/Patrimônio Líquido Indica a relação
existente entre o valor de mercado e o valor contábil da empresa. Cotação/Geração de
Caixa (Cot/CFS) = Cotação da ação/Geração de caixa por ação = Valor de
mercado/Geração de caixa Como o conceito de lucro é econômico, a geração efetiva de
caixa de determinado exercício pode ser maior ou menor que o lucro líquido contábil.
Pode até ocorrer de uma empresa apurar prejuízo e estar gerando caixa, e vice-versa.
Assim, este indicador é de bastante utilidade e complementa a informação oferecida pelo
P/L. Pay-Out (taxa de distribuição de lucros) = Dividendos pagos/Lucro Líquido É a taxa
de distribuição do lucro da empresa para os acionistas na forma de dividendos ou juros
sobre o capital próprio. A legislação exige que seja distribuído, no mínimo, 25% do lucro
líquido, após algumas deduções legais. Dividend Yield (taxa de distribuição de lucros) =
Dividendos pagos por ação/cotação da ação O Yield é calculado dividindo-se o dividendo
distribuído por ação pelo preço atual da ação. Torna-se especialmente relevante se visto
para o futuro, sendo neste caso necessário que tenhamos uma projeção de lucro e seja
estabelecido um pay-out realista. Assim, se uma ação custa hoje R$ 100,00 e esperamos
receber R$ 10,00 em dividendos, o yield seria de 10%, podendo ser visto como um
desconto no custo de aquisição da ação.
Ricardo Borges Financial Training +55 21 3018-9399 / 9671-0861 SKYPE -
ricardoborges.com Email - ricardoborges@ricardoborges.com
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10:10:12 AM
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Introdução
qqqqqqqqqqqqqq
Introdução Retorno sobre Patrimônio Líquido Margem Líquida Preço da Ação Lucro por
Ação Dividendo por Ação Patrimônio Liquido por Ação Payout Yield do Dividendo
Preço/Lucro Preço/Patrimônio Líquido Taxa Interna de Retorno Liquidez Corrente
Endividamente Oneroso Líquido/Patrimônio Líquido
Introdução
Muitos indicadores são utilizados para analisar companhias e suas ações e há diversas
maneiras de calcular os mesmos indicadores. Enfatizamos que os indicadores, que são
baseados, em grande parte, em dados publicados em balanços - que é uma terra
movediça - não são ferramentas precisas. Em estado bruto, estes dados podem estar
distorcidos por fatores "extraordinários" (atípicos), práticas diferenciadas (de depreciação,
provisões, tratamento de despesas pre-operacionais ou deferidas, etc,), uma
interpretação incomum das regras de contabilidade, ou pura ma fé. Em essência, o
trabalho de análise envolvendo indicadores é comparativo. Se o balanço patrimônial de
um ano tem valor limitado, a análise de vários anos de resultados dá mais consistência
aos números; se é difícil chegar a uma conclusão sobre a qualidade da empresa, uma
comparação com outras firmas no mesmo setor ajuda esclarecer a questão. O trabalho é
também cumulativo no sentido que qualquer conclusão depende da consideração de um
conjunto de indicadores.
Indicadores de Rentabilidade
Retorno sobre Patrimônio Líquido O lucro líquido anual da empresa dividido por seu
patrimônio líquido. É o retorno sobre o capital investido pelos acionistas. O patrimônio
líquido utilizado normalmente é do fim do ano anterior mas também pode ser o patrimônio
líquido médio do ano. O lucro líquido pode ser o lucro real registrado no passado ou o
lucro projetado para o ano corrente ou para anos futuros.
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prog=ma...Fundamentalista.pl&secao=aprenda&tipo=indicesacaoreacao (1 of 3)6/17/2006
10:10:21 AM
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Margem Líquida O lucro líquido anual de uma empresa dividido por sua receita líquida
anual. É uma medida de lucratividade da firma.
Indicadores de Mercado
Preço da Ação O preço de negociação da ação nas bolsa de valores. Dados
normalmente fornecidos pelas bolsas durante o pregão são: o último preço pago, as
ofertas de compra e venda, o preço à abertura do pregão, o preço mínimo do dia, o preço
máximo do dia, o preço médio do dia e o preço do fechamento do pregão. A maior parte
desses dados são publicados nos jornais no dia seguinte. Lucro por Ação O lucro líquido
(anual, trimestral ou até mensal) da empresa dividido pelo número de ações no mercado.
É utilizado no cálculo de vários indicadores. Dividendo por Ação O dividendo (atualmente
pago ou soma dos dividendos do ano) dividido pelo número de ações no mercado. É o
dividendo atribuido a uma ação da empresa e representa a parte do lucro que é pago ao
acionista. Patrimônio Líquido por Ação O patrimônio líquido da empresa dividido pelo
número de ações no mercado. É utilizado no cálculo de vários indicadores. Payout O
dividendo anual dividido pelo lucro líquido, expressado como porcentagem. Em outras
palavras: a porcentagem do lucro anual que é distribuida a acionistas em forma de
dividendos (ou em forma de juros sobre o capital do acionista). Normalmente é uma
média de vários anos. O payout mínimo é por volta de 25%. Ações preferencias recebem
10% mais que ações ordinárias. Pessoas que querem uma entrada periódica de dinheiro
gostam de um alto payout. Investidores mais interessado em ganho de capital de longo
prazo preferem que a grande parte do lucro seja reinvestida pela firma que implica num
payout pequeno. Yield do Dividendo O Dividendo por Ação anual dividido pelo Preço da
Ação, expressado como porcentagem. Quer dizer o retorno anual que o investidor
receberia em forma de dividendos (e juros sobre capital próprio) se fosse comprar a ação
ao preço atual. A comparação entre o Yield do Dividendo do mercado de ações como um
todo e os juros gerados por investimentos de renda fixa é freqüentemente utilizado para
avaliar se o nível de preços das ações é alto. Os investidores nos EUA têm exigido
historicamente, na média, um Yield do Dividendo 5% acima dos juros de longo prazo. O
Brasil é um outro planeta neste sentido: nos não lembramos de nenhuma ocasião em que
o yield ultrapassasse os juros. Preço/Lucro O Preço da Ação dividido pelo Lucro por Ação
anual. Um dos indicadores mais utilizados e mais nebulosos do mercado. Normalmente é
chamado do "P/L" ou o "múltiplo" da ação. Comumente se diz que é "o número de anos
em que o investidor recebe seu investimento de volta". Não é exatamente isso porque,
sob condições normais, o lucro de uma firma aumenta cada ano e o retorno,
conseqüentemente, seria mais rápido de que sugerido pelo indicador. É uma medida do
grau de confiança que o mercado tem no futuro desempenho da ação. Se outros
indicadores mostram que a empresa continuará rentável, um baixo P/L sugere que a ação
esteja barata. Mas um alto P/L pode tanto indicar uma ação cara quanto um papel de
grande poder de gerar retornos futuros: tudo depende dos outros indicadores.
Preço/Patrimônio Líquido O Preço da Ação dividido pelo Patrimônio Liquido por Ação. Um
outro indicador bastante utilizado. É entendido, as vezes, como uma comparação entre o
Preço da Ação e o verdadeiro valor da ação, mostrando o prêmio ou desconto que o
primeiro oferece sobre o segundo. Isso só é a verdade num sentido muito limitado. O
patrimônio líquido não é exatamente o valor da empresa mas o custo dos ativos de uma
empresa menos o valor da depreçiação acumulada. Assim é afetado pela politica de
depreciação adotada, por processos de reavaliação, por vendas de ativos efetuadas, etc.
Na verdade o valor da empresa pode ser definido em pelo menos três outras maneiras:
como o valor que seria obtido se a empresa fosse liquidada e os ativos vendidos
separadamente no mercado; como o valor que a empresa vale, sob condições normais
de operação, para um comprador em potencial; ou como o valor hoje de todos as receitas
a serem embolsadas durante a vida da companhia pelos acionistas. De qualquer forma,
se suas limitações estão levadas em conta, o patrimônio líquido serve para dar uma idéia
do valor da empresa.
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