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Background de Thesseya Magnus

Aquela que tece a magia

Abandonada pelos seus genitores na porta de uma escola de magos, Howards, a bebê foi
acolhida pelo diretor e fundador da instituição e presidente do Conselho Mundial da Magia,
o grande mago Merlin Magnus, que decidiu cria-la como sua filha. Agora, a pequena menina
tem um lar para chamar de casa e de escola, ser filha de um grande mago não é uma tarefa
fácil, desde muito cedo, a menina sempre teve o dever dentro de sua enorme “casa”, na
biblioteca, tinha que limpar toda a poeira dos livros da biblioteca até lavar todo chão e
paredes, embora, o seu direito, “lazer”, era de participar das aulas sem precisar ter passado
pela seleção rigorosa e árdua para ingressão a escola.
Apesar do seu pai fazer casca grossa, ele sempre quis extrair o seu melhor, ele dizia que
o seu dever na escola funcionava como aula extra, esse era o jeito de Merlin mostrar seu
amor a ela, porém, por causa desse amor, a vida de Thesseya não trouxe muitos amigos,
só pessoas esnobes que perturbavam e soltavam piadinhas, desde alunos a professores.
No início, era difícil ser motivo de gargalhadas de todos a sua volta, mas com o tempo ela
foi aprendendo a lidar com esse tipo de pessoas.
Com o passar dos anos, Thesseya foi se destacando, cada aula, seus professores ficavam
surpreendidos, com sua rápida evolução mágica, acabou que as pessoas que riam da sua
cara, começaram a vê-la com outros olhos, alguns, acabaram a vendo como rival, mas
muitos, com inveja, começaram a intensificar o bullying com a garota.
Em um dia, enquanto limpava os livros da Biblioteca, um livro chamou sua atenção, era um
diário que relatava sobre um tal de mago, Cornelius, que conseguiu decifrar os enigmas do
espaço-tempo mágico elemental que protege o equilíbrio universal, no fim do relato
mostrava que o mago obteve um nível infinito de poder, podendo “tecer” todo o fio mágico
do universo. Apesar do livro ser fictício, a garota se encantou, porém, enquanto estudava
outros livros, ela começou a perceber que todas as runas seguiam um certo padrão, que
na cabeça dela fazia sentido, então, ela começou a aprofundar no assunto do tal livro.
Enquanto nadava em leituras maçantes, dias e semanas se passaram, o que a fez se perder
no meio acadêmico. Embora, seus colegas de turma praticavam ativamente o uso de
magia, a garota vivia sua obsessão internada na biblioteca lendo, então, não demorou muito
para ser alcançada por seus “rivais”. A ausência de Thesseya, foi sentida por todos, até
que preocupado com sua filha, Merlin, foi a seu encontro para entender o motivo da falta
dela nas aulas, ela o responde que está estudando sozinha na biblioteca e tem algumas
dúvidas em relação a alguns aspectos dos livros, então, começou a enchê-lo de perguntas
sobre espaço-tempo, poder infinito, fio, tecer, magia, universo, equilibro, elemento ...
enquanto isso, Merlin, faz uma cara de surpreso, porém, de maneira rápida, seu humor
novamente muda, o velho ficou furioso com as leseiras que sua filha haviam dito, ele toma
o livro de suas mãos e diz que toda essa história está a corroendo por dentro. Depois da
briga, o grande mago toma medidas drásticas, em relação a biblioteca, ele manda fechá-la
para reforma por tempo indeterminado.
Então, depois de tudo, Thesseya acabou ficando frustrada com a situação, no entanto, teve
que dar início onde tinha parado, ultrapassada pelos colegas, o destaque agora já não a
pertencia mais, seu pai estava bastante decepcionado com seu rendimento. Contudo,
depois de alguns meses, ela com seu próprio esforço acabou alcançando os outros alunos
de novo, mas nunca conseguiu superar um deles, o aluno destaque, Ranoks Bridgerstown.
Uma década e meia tinha se passado, e tudo foi envelhecendo, Thesseya completaria 26
anos, já Howards estava comemorando seu centenário de instituição ativa, a biblioteca foi
reaberta, mas dessa vez com novas estantes e alguns livros sendo substituídos, sendo um
deles o tal diário. Já, Thesseya estava em seu último ano, e como tradição da Howards, no
final de todo ano, existe uma competição entre os veteranos para ser eleito o mago do ano,
o ganhador teria como prêmio 50 peças de ouro, um grimório de páginas folheadas a
turmalina (a pedra do poder) e um foco arcano escolhido pelo ganhador no arsenal da
Howards. Tendo o ano todo para se preparar, a adolescente almeja estampar o seu rosto
no mural mais importante da escola, pois serviria como resposta a todo o mal sofrido
durante todos esses anos.
Enfim, o final do ano chega, a competição começa, e a tensão entre dois alunos aumenta
em cada etapa, Ranoks Bridgerstwon e Thesseya Magnus, o que no último desafio, não foi
diferente, por 0.0154 décimos de milésimo e por 1 ponto, Ranoks Bridgerstwon foi o grande
perdedor. Então, com total mérito e esforço, Thesseya faz todos pagarem com a língua,
ganhando sua foto no mural, seu Grimório de turmalina, mas ao escolher seu foco arcano,
algo interessante acontece...
... Ao entrar no arsenal, para escolha do seu foco arcano, Thesseya foi acompanhada por
seu pai/diretor Merlin e os jurados da competição, Margot Millenius, James Truepson e
Scarlet Evans. A garota se depara com vários cajados, cetros, colares esplendorosos,
quando de repente, eles escutam barulhos vindo lá do fundo do arsenal, quando
rapidamente, um objeto voa em direção a eles, uma esfera de tonalidade escura meio
roxeada, que flutua sob as mãos de Thesseya, é o foco arcano a Estrela do Crepúsculo
Aldan, todos ficam admirados pois é muito raro um foco arcano escolher seu usuário, então,
em menos de 5 minutos eles saem do arsenal com o foco arcano de Thesseya em mãos ...
Ao ver a sua pequena se tornando uma grande mulher entendedora das artes místicas,
Merlin sente que teve seu objetivo na escola concluído, então a chama para conversar, e a
pede para que leve tudo de essencial para a diretoria. Meio curiosa pela conversa e com
seus pertences em mãos, Thesseya aparece no horário marcado, então eles começam a
discutir ... após muito tempo de enrolação ... o velho mago decide puxar o assunto sobre
sua primeira e a última briga até o momento com sua filha, ele a entrega o diário de
Cornelius, o que acaba deixando Thesseya pouco confusa, mas ele traz algumas verdades
à tona. Então, ele a pede desculpas, diz que toda sua obsessão era real, e desmistifica que
Cornelius nunca existiu, o diário se tratava, nada mais e nada menos, do que do próprio
Merlin, tudo isso acabou deixando Thesseya em choque. Porém ele continuava, de forma
rápida, dizendo sobre o motivo da proibição de prosseguir com as teorias dela, foi pelo
medo de que, no futuro, a tornar-se algo que quase o consumiu no passado, pois envolvia
uma infinita mana de poder mágico. No entanto, o mago começa a desintegrar lentamente,
então, em tom calmo e breve, Merlin explica que criou uma runa de ativação com a palavra
“Cornelius” onde ativaria a magia desintegrar, tanto ele quanto no diário, em seus últimos
suspiros, o grande mago a entrega uma outra runa, dessa vez uma de teletransporte,
enquanto diz “conheça o caos da magia e conserte todos os meus erros, minha amada
filha” ...
Na mesma hora ... BOOM!! ... um som estridente no céu ... todos de Howards acordam
assustados com um clarão e raios de múltiplas cores que iluminavam tudo, eles correm em
direção a sala do diretor, mas ao adentrarem na sala ... encontram Thesseya, em prantos,
em cima de um monte de pó arenoso, eles procuram o diretor, mas acabam entendendo a
cena e com conclusões precipitadas, especulam que quem matou o grande mago foi a
garota prodígio, a sua própria filha. Ao perceber o tamanho da confusão, rapidamente,
Thesseya usa a runa de teletransporte deixa por seu pai, assim, fugindo dali com seu foco
mágico e seu grimório em mãos. Ao sumir, a escola comunica o acontecido ao Conselho,
e, portanto, deu-se o início a caçada pela maga que matou o fundador, diretor de Howards
e presidente do Conselho Mundial de Magia.
Com tudo, o mundo da magia começou uma nova era, uma era de ruptura “por causa” de
uma simples mulher. Agora, Thesseya é procurado por todo o mundo pelo Conselho, sendo
líder da perseguição, o seu colega, rival e agora inimigo Ranoks Bridgerstwon, que só irá
descansar quando pegá-la. Agora o novo presidente do Conselho Mundial de Magia,
chamado Valdemor Phatton, quer realizar uma reforma no mundo da magia com restrições
e censuras mágicas. Já o novo diretor de Howards, pretende formar uma nova geração de
magos que só usem componentes e que só pudessem focar em magias de uma única
tradição arcana.
Por outro lado, depois dos ânimos se acalmarem, Thesseya, agora convicta de suas teorias,
pretende ir em busca do mesmo feito que seu pai como escrito no diário de “Cornelius”,
para reivindicar e restaurar todo o pandemônio causada por consequência da morte dele,
e, logo, conseguir estabilizar a homeostase mágica do universo. Portanto, para a maga
conseguir seu maior feito, para ela, será necessário decifrar toda a magia existente antes
que o Conselho a pegue.

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