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ACÇÕES
VIGAS
ESTRUTURAIS PA R E D E S
ABÓBADAS ASNAS FUNDAÇÕES
NOS EDIFÍCIOS PILARES
HISTÓRICOS
CÚPULAS
E N Q U A D R A M E N T O E M E D I F Í C I O S H I S T Ó R I C O S | PAT O L O G I A S | T É C N I C A S D E
C O N S E R V A Ç Ã O E R E S TA U R O | E X E M P L O S
ASPECTOS ESTRUTURAIS DOS EDIFÍCIOS
INTRODUÇÃO
2) Acções físicas - químicas e biológicas actuam sobre os materiais alterando a sua natureza.
ALVENARIA
As principais causas de danos ou colapso são as
- reforço dos nós de ligação e adição de elementos
cargas verticais que podem provocar fendas
diagonais suplementares
deformações laterais, fracturas, etc.
Existem diversas intervenções de robustecimento da
FERRO E AÇO
parede :
O ferro e o aço são ligas e a sua susceptibilidade à
− fechamento das juntas da alvenaria, consolidação
corrosão depende da sua composição.
da parede com argamassa injectada,
- a eliminação da ferrugem (por jacto de areia, etc.) e
− reforços verticais longitudinais ou transversais,
pintura com produto apropriado.
− remoção e substituição do material degradado,
Cargas repetidas podem levar à ruína por fadiga.
− desmantelamento e reconstrução.
- adição de novos elementos.
MADEIRA
BETÃO ARMADO
Os ataques por fungos e por insectos são as
O problema mais vulgar é a carbonatação, que reduz
principais causas de danos.
a protecção do aço, levando à corrosão.
- produtos químicos contra os ataques biológicos.
- remoção do betão degradado (por jacto de água,
Em estruturas reticuladas os principais problemas
etc.), limpeza do aço e adição de uma armadura nova.
estão relacionados com a ruína localizada nos nós de
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ligação.
Corte esquemático de
Santa Sofia de C.pula da basílica de
Corte transversal de
Constantinopla Abóbada de arestas Santa Maria del Fiore
uma catedral gótica
segundo Choisy [Tost.es, Ana (1996)] [Gago, António
[Gago, António (2004)]
[Argil.s, Josep M. et al (2004)]
(1999a)]
Corrosão da Armadura Falta de qualidade e Embarrigamento da Viga Fissuração excessiva Fissuras Causadas por
espessura do cobrimento Recalques das Fundações
Fissuras por Corrosão da Armadura Fissuras por Tracção Fissuras por Compressão
EXEMPLO
-Reforço com perfis metálicos intercalados com vigas de madeira existentes
-Reforço com armaduras longitudinais com laminados de fibras de carbono ou chapas
de aço na pela de madeira
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Tensões circunferências numa cúpula sujeita apenas à acção do seu peso próprio
[Gago, António (2004)] [Heyman, Jacques (1995)]
1. Deformação excessiva
Como manifestações de deformação, observam-se
essencialmente:
• Deformação no plano horizontal
• Inclinação dos apoios
• Deformação vertical dos apoios Separação entre abóbadas e paredes de
• Abatimento dos arcos apoio, Mosteiro das Salzedas
[Lourenço, Paulo B. et al (2008)]
Padrões de fendilhação
mais comuns em arcos,
abóbadas e cúpulas
[Argilés, Josep M. et al
(1999a)]
3. Ruptura
É a interrupção da continuidade de um elemento, com a
sua divisão em partes separadas (fractura), envolvendo
algumas vezes o deslocamento de uma parte em relação
a outra.
Casos de Ruptura
• Esmagamentos localizados
• Fractura com manutenção do equilíbrio estrutural Esmagamentos localizados nas
nascenças das abóbadas, Mosteiro das
• Colapso Salzedas
[Lourenço, Paulo B. et al (2008)]
Soluções de aplicação de pregagens dotadas de manga Aplicação de laminados de carbono para estabilização
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Encamisamento de abóbada de abóbada
injectada para reforço de abóbadas
com betão armado [Cóias, Vítor (2007)
[Cóias, Vítor (2007)
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ELEMENTOS ESTRUTURAIS I
CÚPULAS
ASNAS
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ELEMENTOS ESTRUTURAIS II
ENQUADRAMENTO EM EDIFÍCIOS HISTÓRICOS
Evolução
das asnas de
cobertura
ASNAS
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ELEMENTOS ESTRUTURAIS II
ENQUADRAMENTO EM EDIFÍCIOS HISTÓRICOS
Evolução
das asnas de
cobertura
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T É C N I C A S D E C O N S E R VA Ç Ã O E R E S TA U R O
Consolidação de nós nas estruturas de madeira com reforço com chapas coladas
A utilização de chapas como elemento de reforço, apesar de menos frequente, é
também uma técnica possível. Consiste na construção de peças de aço inoxidável,
colocadas em negativos feitos na asna, os quais são preenchidos com resina
epoxídica.
Esta solução permite o reforço e a consolidação de nós de estruturas de madeira
danificados, fissurados ou com reduzida rigidez face aos esforços aplicados. É
preferencialmente aplicável em ligações pernalinha e penduralperna.
ASNAS
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ELEMENTOS ESTRUTURAIS III
ENQUADRAMENTO EM EDIFÍCIOS HISTÓRICOS
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ELEMENTOS ESTRUTURAIS III
PA R E D E S
CLASSIFICAÇÃO
Quanto à natureza e características dos materiais e ligantes utilizados:
Podemos identificar os seguintes tipos de paredes: de terra (taipa e adobe);
de alvenaria tijolo, várias soluções em pedra, e mista; e outras soluções.
Quanto à função
• Paredes resistentes ou mestras
São as que contribuem para a estabilidade do edifício face às solicitações
verticais ou horizontais.
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• Comportamento material
São aquelas que resultam do deficiente estado de conservação
dos materiais constituintes.
- Na argamassa, a baixa resistência a esforços de tração, traduz-
Colapso da folha exterior da parede
se numa fraca resistência da parede à esforços de flexão.
- Uso de argamassas fracas,
- Existência de cavidades ou vazios
- Excesso de humidade (por precipitação, condensação, ou por
causas fortuitas)
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1. Injeção de caldas
Aplica-se em paredes com vazios interiores ou com fendas nos paramentos exteriores.
Consiste na injeção de caldas, ou de argamassas fluídas, através de tubos de injeção colocados em
furos com ligeira inclinação para baixo, previamente abertos nas juntas dos paramentos da parede de
alvenaria de pedra, para preencher os espaços correspondentes a vazios.
Cada calda deve ter uma composição em função do objetivo da intervenção e das compatibilidades
com a alvenaria (química, física e mecânica).
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PA R E D E S
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2. Re-fechamento de juntas
Adequa-se a paredes de alvenaria de pedra que apresentam juntas de argamassa degradadas ou
em fracas condições.
Consiste na remoção parcial e substituição da argamassa das juntas por uma nova com melhores
propriedades mecânicas e maior durabilidade.
Uma variante da técnica consiste no refechamento armado, em que são colocadas barras de
reforço juntamente com a nova argamassa, sendo indicada em paredes de alvenaria com juntas
horizontais e regulares, como alvenarias de tijolo.
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4. Pregagens costura
Aplicam-se em elementos de alvenaria, tais como em
paredes ou no contorno das suas aberturas, que necessitem
de melhor ligação, sem uma modificação visível do aspeto
exterior.
Consiste em executar pregagens, sendo abertos furos nas
paredes, que são preenchidos com caldas ou massas fluídas
e barras ou varões de reforço.
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5. Tirantes
Aplicase a estruturas de alvenaria com fraca ligação entre
paredes paralelas, prevenindo o colapso e progressiva
deformação transversal e rotação de fachada para fora do plano.
Consiste na instalação de elementos lineares que funcionam a
tração (tirantes), fixos a duas paredes paralelas por elementos
especiais de ancoragem.
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7. Rebocos armados
É aplicado em estruturas de alvenaria que necessitem de proteção antissísmica e melhores
propriedades mecânicas, que em geral apresentam acentuada degradação superficial e fendilhação.
Consiste na aplicação de um reboco, com espessura mínima da ordem dos 0,05m, com materiais
de reforço nos paramentos da parede.
Os materiais de reforço podem ser compósitos FRP, metais, ligas metálicas, ou polímeros, que são
aplicados localmente em bandas (ou faixas), disseminadas na argamassa ou aplicadas na superfície
das paredes como redes de reforço.
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PILARES
P AT O L O G I A S
EFEITOS QUÍMICOS
- Lixiviação da pasta de cimento
por soluções ácidas;
- Reações expansivas envolvendo
ataque por sulfatos;
- Reações álcaliagregados.
- Corrosão das armaduras no
betão.
EFEITOS FÍSICOS
- Desgaste da superfície,
- Fissuras causadas pela pressão
de cristalização de sais nos poros e
exposição a temperaturas extremas,
tais como congelamento ou fogo.
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PILARES
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Reparos superficiais
Os reparos rasos ou superficiais são aqueles de profundidade inferior a 2,0 cm, não
ultrapassando a espessura do cobrimento da armadura. Podem ser localizados ou generalizados.
São exemplos característicos o enchimento de falhas, reconstituição de quinas quebradas, erosões
ou desgaste, calcinação, dentre outros.
A reconstituição da seção, compreende;
A imprimação do substrato para formação de ponte de aderência - normalmente é feita com um
adesivo acrílico, puro ou em pasta de cimento, ou um adesivo epóxi puro, conforme as condições de
umidade do substrato e a importância estrutural da região.
O fechamento da cavidade - empregam-se as argamassas de base mineral (graute tixotrópico),
argamassa modificada com polímero, pré-dosada ou preparada na obra (base acrílica ou SBR), ou
ainda, argamassas com base epóxi ou poliéster, que exigem procedimentos específicos.
O acabamento da superfície reparada - utilizam-se as argamassas modificadas com polímeros ou
o betão ou argamassa projetados.
A cura - será úmida para material cimentício, ou ao ar para material orgânico. Pode-se utilizar a
cura química, pela aplicação de adesivo PVA ou adesivo acrílico diluído.
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PILARES
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Reparos semi-profundos
Com profundidade entre 2,0 e 5,0 cm, normalmente atingindo a armadura.
Requer a montagem de formas com cachimbos e verificação da necessidade
de escoramentos. A reconstituição da seção pode ser feita com graute de base
mineral com retração compensada e alta resistência mecânica, com cura
húmida.
Reparos Profundos
Com profundidades superiores a 5,0 cm. Os reparos profundos são aqueles
que apresentam aberturas para retirada do betão deteriorado ou contaminado,
com profundidade 1,5 vezes maior que a maior das duas outras dimensões.
São exemplos os ninhos de concretagem (segregações).
Requer a montagem de forma, preparação do substrato e verificação da
necessidade de escoramentos. Utilizam-se normalmente micro-betão de
retração compensada e alta resistência mecânica, com cura húmida. Sugere-se
a utilização de argamassa seca ou convencional, com adesivo PVA ou acrílico.
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PILARES
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PILARES
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▪ Eliminação do eletrólito
- Secagem dos poros do betão através de lâmpadas e ventilação artificial
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PILARES
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ELEMENTOS ESTRUTURAIS IV
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▪ Superficiais ou directas
▪ Profundas ou indirectas
▪ Semidirectas
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ELEMENTOS ESTRUTURAIS IV
FUNDAÇÕES
Fundações indirectas
Consistiam na cravação de estacas de madeira, que regra geral eram de pinho, com um diâmetro a variar entre os 15 e
os 18cm, com um comprimento de 1,5m e afastamento de entre estacas de 40cm. A ligação era por intermédio de
cavilhas de ferro forjado e a cravação era realizada com recurso a um maciço ou um bate-estacas denominado por bugio.
Fundações semi-directas
Aplicam-se quando o terreno de fundação não se encontra à superfície, havendo por isso, necessidade de se efetuar
uma escavação até encontrar camadas de solo mais resistentes.
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P AT O L O G I A S
FUNDAÇÕES
ELEMENTOS ESTRUTURAIS IV
FUNDAÇÕES
FUNDAÇÕES
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ELEMENTOS ESTRUTURAIS IV
FUNDAÇÕES
Recalçamentos
O recalçamento é uma solução lógica quando a camada superficial
do solo de fundação se revela inadequada, correspondendo
praticamente a uma substituição do solo fraco por betão simples ou
armado.
Esta técnica pode enquadrar-se tanto nas soluções de reforço Recalçamento da fundação através da
superficiais como nas soluções profundas, dependendo da introdução de uma viga armada sob a fundação
existente
profundidade a que se localiza o solo firme.
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ELEMENTOS ESTRUTURAIS IV
FUNDAÇÕES
FUNDAÇÕES
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ELEMENTOS ESTRUTURAIS IV
FUNDAÇÕES
Micro-Estacas
O processo consiste na introdução por
perfuração de estacas com dimensões entre os
100 e os 300 mm, as quais podem ser
p e r f u r a d a s d i r e c t a m e n te a t r av é s d a s
fundações, fazendo desse modo a ligação
necessária à transmissão das cargas.
• Nas perfurações são injectadas caldas a Reforço de fundações
pressão ou por gravidade. com recurso a micro-
Reforço de fundações com
recurso a micro-estacas
estacas verticais e
• A sua aplicação pode ser na vertical ou diagonais em corte e
verticais em corte e em planta
FUNDAÇÕES
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CONCLUSÃO
ASPECTOS ESTRUTURAIS DOS EDIFÍCIOS