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Parte 1: Critérios Diferenciados e Análise

Crítica;

Parte 2: Aspectos Gerais do Instrumento de


Identificação e Classificação da Deficiência
para fins da LC 142/14;
● Classificação Internacional de
Funcionalidade Incapacidade e Saúde – CIF
(2001).
● Convenção de Nova York (2009).
● Art. 201, §1º, CF/88 (EC 47/05).
● Lei Complementar 142 (09.11.2013).
● Decreto 8.145 (03.12.2013).
● Portaria Interministerial 01 (27.01.2014) – IF-
Bra.
● Memorando Circular Conjunto 34
(18.10.2013).
● Instrução Normativa 77/15.
● Aposentadoria Por Idade:
– Redução de 5 anos na Idade – Homem
com 60 anos e mulher com 55 anos de
idade.
– Carência de 180 meses.
– 15 anos de contribuição com deficiência
(independe o grau).
– O requerente seja deficiente da DER,
ressalvado o direito adquirido a partir de
09.11.2013.
● Não se aplica aos portadores de deficiência
a regra de transição do art. 142 da Lei
8.213/91;
● Os 15 anos de contribuição enquanto
pessoa com deficiência não se confundem
com a carência do benefício;
● A deficiência deve persistir até a data do
requerimento administrativo ou até o
momento da aquisição do direito, que
somente pode ocorrer a partir da vigência
da Lei Complementar 142/13, em
09.11.2013.
● Aplicação ao Segurado Especial:
– Art. 3º, IV, da LC 142/13 não restringiu às
aposentadorias urbanas – princípio da
uniformidade e equivalência na prestação dos
benefícios e serviços às populações urbanas e
rurais (art. 194, II, CF/88).
– Art. 70-C, §2 º, Decreto 3.048/99 prevê a
aplicação ao segurado especial desde que
comprove a condição de deficiente no período
exigido para carência.
– Deve comprovar atividade rural no período
imediatamente anterior à DER ou ao implemento
da idade e deficiência no mesmo período.
● Aplicação ao Segurado Especial:
– Dupla redução etária??? 5 anos pela atividade rural
e 5 anos pela deficiência.
– Posicionamento Administrativo – não, mas há
redução expressa para a aposentadoria rural
híbrida (art. 48, §3º, 8.213/91) – 60 anos se homem
e 55 anos (art. 70-C, §2º, Decreto 3.048/99).
– Princípio da Igualdade Material – não se pode
exigir a mesma idade para o trabalhador rural sem
deficiência e com deficiência. O art. 201, §1º, não
afasta o art. 201, §7º, II, ambos da CF/88.
– Ilegalidade do art. 182, parágrafo único, do Decreto
3.048/99.
● Aposentadoria por Tempo de Contribuição:

DEFICIÊNCIA HOMEM MULHER

GRAVE 25 anos 20 anos

MODERADA 29 anos 24 anos

LEVE 33 anos 28 anos

– Carência de 180 meses.


– O requerente seja deficiente da DER.
● Não se aplica:
– Salvo complementação (art. 21, 3º, Lei
8.212/91):
● Facultativos que recolhem com 11% sobre

o SM (1473).
● FBR que recolhe com 5% sobre SM
(1929).
● CI que recolhe com 11% sobre SM (1163).

● MEI que recolhe com 5% sobre SM


(DAS).
– Segurados Especiais que não contribuem
facultativamente (art. 25, §1º, Lei 8.212/91).
● Somente ocorre redução integral se houver
comprovação de deficiência durante todo o
período de contribuição exigido:

● Exemplo: Homem com deficiência severa tem


redução de 10 anos se comprovar 25 anos de
contribuição enquanto deficiente.

● Exemplo: Homem com deficiência leve tem


redução de 2 anos se comprovar 33 anos de
contribuição como deficiente.
● Primeira hipótese: Deficiência Superveniente:
– Solução – transformação do tempo sem deficiência
para tempo como deficiente (deficiência na DER) –
“tempo comum” para “tempo qualificado” (art. 70-E do
Decreto 3.048/99).
– Exemplo: Homem contribui 20 anos sem deficiência e
10 anos com deficiência grave
– Conversão: 20 X 360 = 7.200 dias x 0.71 (TBC/35
para TBC/25) = 5.112 dias.
– 14A, 2M, 12D + 10 = 24A, 2M e 12D.
HOMEM
Multiplicadores
Tempo a converter Para 25 Para 29 Para 33 Para 35
De 25 anos 1,00 1,16 1,32 1,40
De 29 anos 0,86 1,00 1,14 1,21
De 33 anos 0,76 0,88 1,00 1,06
De 35 anos 0,71 0,83 0,94 1,00
MULHER
Multiplicadores
Tempo a converter Para 20 Para 24 Para 28 Para
30
De 20 anos 1,00 1,20 1,40 1,50
De 24 anos 0,83 1,00 1,17 1,25
De 28 anos 0,71 0,86 1,00 1,07
De 30 anos 0,67 0,80 0,93 1,00
● Mulher:
– Deficiência em grau leve, com início em
01.01.2010 até a DER (01.01.2014);
– Períodos de Contribuição:
● 01.01.1984 a 31.12.2009 (26 anos);

● 01.01.2011 a 01.01.2014 (3 anos e 1

dia);

* Quanto tempo ela precisa para se


aposentar e quanto tempo ela tem?
● Segunda hipótese: Oscilação no Grau de
Deficiência:
– Solução: converter o período de deficiência
não preponderante para o período de
deficiência preponderante (mais tempo antes
da conversão).
– Exemplo: Mulher com 20 anos de
contribuição com deficiência leve e 5 anos de
contribuição com deficiência moderada.
– Conversão: 5 X 360 = 1.800 dias X 1,17
(TBC/24 para TBC/28) = 2.106 dias.
– 5A, 10M e 6D + 20 = 25A, 10M e 6D.
● Empregado laborou:
– de 01.01.1985 a 31.12.1990 (seis anos)
com deficiência leve;
– De 01.01.1991 a 31.12.2000 (dez anos)
com deficiência moderada;
– De 01.01.2001 a 31.12.2014 (14 anos)
com deficiência grave;

* Quanto tempo ela precisa para se


aposentar e quanto tempo ela tem?
● Terceira Hipótese: Tempo com
Deficiência e Tempo Especial:
– Período concomitante verifica-se qual o
TBC menor (mais vantajoso).
– Período não concomitante converte-se
período especial para período com
deficiência (tempo especial para tempo
comum).
● Exemplo: 10 anos de atividade
especial (TBC/25); 10 anos de tempo
comum; e 10 anos de atividade
qualificada grave (TBC/20).
HOMEM
Multiplicadores
Tempo a Para 15 Para 20 Para Para Para 33
converter 25 29
De 15 anos 1,00 1,33 1,67 1,93 2,20
De 20 anos 0,75 1,00 1,25 1,45 1,65
De 25 anos 0,60 0,80 1,00 1,16 1,32
De 29 anos 0,52 0,69 0,86 1,00 1,14
De 33 anos 0,45 0,61 0,76 0,88 1,00
MULHER
Multiplicadores
Tempo a Para 15 Para 20 Para Para Para 28
converter 24 25
De 15 anos 1,00 1,33 1,60 1,67 1,87
De 20 anos 0,75 1,00 1,20 1,25 1,40
De 24 anos 0,63 0,83 1,00 1,04 1,17
De 25 anos 0,60 0,80 0,96 1,00 1,12
De 28 anos 0,54 0,71 0,86 0,89 1,00
● Exemplo: segurada laborou de 01.01.1991 a
31.12.2013, com exposição a agentes nocivos
em grau leve a partir de 01.01.1995. A perícia
identificou uma deficiência grave de
01.01.2000 até a DER, ocorrida em
31.12.2013.
– quatro anos de atividade comum
(01.01.1991 a 31.12.1994);
– cinco anos somente de atividade especial
(01.01.1995 a 31.12.1999);
– e 14 anos de atividade especial
concomitante com atividade qualificada
(01.01.2000 a 31.12.2013).
• quatro anos de atividade comum (01.01.1991
a 31.12.1994) para TBC/20: 2 anos, 8 meses
e 4 dias

• cinco anos somente de atividade especial


(01.01.1995 a 31.12.1999) para TBC 20: 4
anos.

• 2 anos, 8 meses e 4 dias + 4 anos + 14 anos


= 20 anos, 8 meses e 4 dias de contribuição.
● Outras Hipóteses no livro:
– Tempo qualificado e comum com
alteração no grau de deficiência;
– Tempo qualificado e especial com
alteração no grau de deficiência
– Tempo qualificado e comum e
especial;
– Tempo qualificado e comum e especial
com alteração no grau de deficiência.
● Valor do Benefício:

– Não aplicação do fator previdenciário


(deficiente na DER):

– Não aumenta o “tc”.


● Dupla Redução Contributiva do professor:
– Negado administrativamente – sem previsão legal.
– Princípio da Igualdade Material – tratar igualmente o
docente com deficiência e sem deficiência.
– Duas colocações importantes:
● Não pode utilizar os mesmos redutores – mulher
com deficiência grave reduz 10 anos (30 para 20
- 33,33%); se diminuir dez anos para professora
deficiente (25 para 15) a redução é de 40%. Deve
ser proporcional (16 anos e 9 meses).
● Impossível conversão – provar todo o tempo de
contribuição exigido como professor deficiente.
-B32/B92 para B41 ou B42 como
deficiente:

● Revogação do artigo 55 do Decreto


3.048/99 pelo Decreto 6.722/08

● Outro Caminho: Súmula 73 da TNU,


art. 78, inciso XVIII, IN 45/10, art. 60, III
e IX do Decreto 3.048/99, art. 55, II,
8.213/91 e Memorando Circular
Conjunto DIRBEN 37/12.
● B32/B92 para B41 ou B42 como deficiente:

– Consideram-se como tempo de contribuição


os períodos em que o segurado esteve
recebendo:
● benefício por incapacidade por acidente do
trabalho, intercalado ou não (Decreto nº
3.048/99, art. 60, inc. IX.);
● benefício auxílio-doença ou aposentadoria
por invalidez, entre períodos de atividade (art.
55, inc. II, da Lei nº 8.213/91 e art. 60, inc. III,
do Decreto nº 3.048/99).
● Benefícios Por Incapacidade como Carência e
Tempo de Contribuição:
– INSS:
● Tempo de Contribuição – Não acidentário inclusive com
contribuições facultativas (Art. 164, XVI, a, IN 77/15).
● Carência – ACP 2009.71.00.004103-4/RS (TRF/4)
– Memorando Circular DIRBEN 37, de 22 de
novembro de 2012.
– STJ: 2014 - erga omnes apenas PR, SC e
RS – comprovante de residência.
– Para outros Estados, mantém-se
processos concluídos à época.
● Judicial - Súmula 73 da TNU: O tempo de gozo de
auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez não
decorrentes de acidente de trabalho só pode ser
computado como tempo de contribuição ou para fins de
carência quando intercalado entre períodos nos quais
houve recolhimento de contribuições para a previdência
social.
● Benefícios Por Incapacidade como
Carência e Tempo de Contribuição:
– Questão do auxílio-suplementar ou
auxílio-acidente(B96 e B34):
● INSS – por si só, não é computado para
fins de carência e nem tempo de
contribuição;
● Judicial – conta para carência (Resp
1243760 - 2013) mas não para tempo de
contribuição (Resp 1247971)
● B41 ou B42 sem deficiência para B41 ou B42
com deficiência:
– INSS – possibilidade de revisão para
benefícios concedidos a partir de 09.11.2013
(Memorando Circular Conjunto 34).
– Judicial – sentença nos autos 0014494-
07.2014.4.02.5101 (25ª Vara Federal do Rio
de Janeiro) – exclusão do fator previdenciário
para benefício concedido antes de 09.11.13,
com efeitos financeiros desde a citação do
INSS.
● Omissão constitucional (EC 47/05).
● B41 ou B42 sem deficiência para B41 ou B42
com deficiência:
– Entendimento pessoal:
● Existência de mecanismos de controle de
omissão constitucional;
● Não é desaposentação – é revisão!
● Tratamento desigual para CTC’s - Ilegalidade do
Memorando Circular Conjunto 34.
● Analogia com o Memorando-Circular nº 02
INSS/DIRBEN, de 03 de março de 2010 (não é
renúncia, é exercício de direito – para a pessoa
com deficiência o direito surgiu em 09.11.13)
● Efeitos financeiros – DPR ou citação do INSS.
● Fase Inicial;
● Fase Instrutória:
– Indeferimento Sumário (art. 2º, Decreto
8.145/13);
– Avaliação Médica;
– Avaliação Social;
● Fase Decisória;
● Fase Recursal.
Previdenciária. - Aposentadoria por deficiência (LC
142/13)- Ausência de alegação de incapacidade
relacionada ao trabalho - Natureza previdenciária -
Competência da Justiça Federal, consoante a disposição do
art. 109, I, da Constituição Federal - Juíza Estadual com
delegação federal - Inviabilidade de apreciação da matéria
por este Eg. Tribunal de Justiça. Negado conhecimento ao
recurso.

(TJ-SP - AI: 21375914820158260000 SP 2137591-


48.2015.8.26.0000, Relator: João Antunes dos Santos
Neto, Data de Julgamento: 25/08/2015, 16ª Câmara de
Direito Público, Data de Publicação: 28/08/2015
● Convenção Internacional sobre os Direitos das
Pessoas com Deficiência (Convenção de Nova
York)
– assinada em Nova York em 30.03.2007;
– aprovada no Congresso Nacional pelo Decreto
Legislativo 186, de 09.07.2008;
– e internalizada pelo Presidente da República por
intermédio do Decreto 6.949, de 25.08.2009.
– Art. 5º, §3º, CF/88: “Os tratados e convenções
internacionais sobre direitos humanos que forem
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em
dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos
membros, serão equivalentes às emendas
constitucionais” (STATUS CONSTITUCIONAL)
● “impedimentos de longo prazo de natureza
física, mental, intelectual ou sensorial, os quais,
em interação com diversas barreiras, podem
obstruir sua participação plena e efetiva na
sociedade em igualdades de condições com as
demais pessoas.”
– Elemento biológico - impedimentos de longo prazo de
natureza física, mental, intelectual ou sensorial.
– Elemento Social - podem obstruir a participação
plena e efetiva na sociedade.
* Lei 12.435/11 – alteração do artigo 20, §2º, da Lei nº
8.742/93.
● Estudo feito pela OMS (Organização
Mundial da Saúde) e aprovada em 2001, na
54ª Assembleia Mundial de Saúde.

● Substituiu a antiga Classificação


Internacional das Deficiências,
Incapacidades e Desvantagens, cuja versão
em português foi publicada em 1989.
● funções mentais: funções sensoriais e dor; funções da voz e da
fala; funções do aparelho cardiovascular, dos sistemas
hematológico e imunológico e do aparelho respiratório; funções do
aparelho digestivo e dos sistemas metabólico e endócrino;
funções geniturinárias e reprodutivas; funções
neuromusculoesqueléticas e relacionadas com o movimento;
funções da pele e estruturas relacionadas.
● estruturas do corpo: Estruturas do sistema nervoso; olho, ouvido
e estruturas relacionadas; estruturas relacionadas com a voz e a
fala; estruturas do aparelho cardiovascular, do sistema
imunológico e do aparelho respiratório; estruturas relacionadas
com o aparelho digestivo e com os sistemas metabólico e
endócrino; estruturas relacionadas com os aparelhos geniturinário
e reprodutivo; estruturas relacionadas com o movimento; pele e
estruturas relacionadas.
● Fatores contextuais:
– fatores pessoais – “são o histórico particular da vida e
do estilo de vida de um indivíduo e englobam as
características do indivíduo (...). Esses fatores podem
incluir o sexo, raça, idade, outros estados de saúde,
condição física, estilo de vida, hábitos, educação
recebida, diferentes maneiras de enfrentar problemas,
antecedentes sociais, nível de instrução, profissão,
experiência passada e presente, (eventos na vida
passada e na atual), padrão geral de comportamento,
caráter, características psicológicas individuais e outras
características, todas ou algumas das quais podem
desempenhar um papel na incapacidade em qualquer
nível”;
● Fatores contextuais:
● Fatores ambientais individuais - são aqueles verificados “no
ambiente imediato do indivíduo, englobando espaços como o
domicílio, o local de trabalho e a escola. Este nível inclui as
características físicas e materiais do ambiente em que o
indivíduo se encontra, bem como o contato direto com outros
indivíduos, tais como, família, conhecidos, colegas e estranhos”.
● Fatores ambientais sociais - são as “estruturas sociais formais
e informais, serviços e regras de conduta ou sistemas na
comunidade ou cultura que têm um impacto sobre os indivíduos.
Este nível inclui organizações e serviços relacionados com o
trabalho, com atividades na comunidade, com organismos
governamentais, serviços de comunicação e de transporte e
redes sociais informais, bem como, leis, regulamentos, regras
formais e informais, atitudes e ideologias.
● Verificação multidisciplinar:
– Análise médica e social.
– Exemplo: “uma pessoa com deficiência que
mora e trabalha em um local afastado, com
pouca acessibilidade, possui maior dificuldade
de interação social, em igualdade de
condições, se comparado à outra pessoa, com
a mesma deficiência, que vive em um local com
plena acessibilidade aos espaços, mobiliários,
equipamentos urbanos, transportes e meios de
comunicação.”
● 30.01.14 foi publicada a Portaria Interministerial
AGU/MPS/MF/SEDH/MP 01/14, que define
impedimentos de longo prazo e aprova o
instrumento metodológico para a aferição e
classificação do grau de deficiência.
● Reprodução do Instrumento de Classificação do
Grau de Funcionalidade de Pessoas com
Deficiência para Cidadãos Brasileiros - IFBr,
baseado na CIF, aplicado especificamente para
fins da Lei Complementar 142/13.
● A Medida de Independência Funcional da CIF, que tem
sete níveis de graduação, foi substituído por quatro
níveis de graduação, a depender da necessidade de
terceiros:
– 25: Não realiza a atividade ou é totalmente dependente de
terceiros para realizá-la.(DEPENDÊNCIA TOTAL)
– 50: Realiza a atividade com o auxílio de terceiros. O
indivíduo participa de alguma etapa da atividade.
(DEPENDÊNCIA PARCIAL)
– 75: Realiza a atividade de forma adaptada, sendo
necessário algum tipo de modificação ou realiza a
atividade de forma diferente da habitual ou mais
lentamente (INDEPENDÊNCIA MODIFICADA)
– 100: Realiza a atividade de forma independente, sem
nenhum tipo de adaptação ou modificação, na velocidade
habitual e em segurança (INDEPENDÊNCIA)
● Primeira Parte - exige-se a identificação do
avaliador e do periciando, com dados que vão
desde o nome e cor de pele até o diagnóstico
médico (CID10), tipo de deficiência
(sensorial/auditiva, física/motora etc.) e as
funções corporais acometidas.

● Segunda Parte – pontuação nas 41 atividades


distribuídas nos 7 domínios, observada a
sinalização de barreiras externas e o método
linguístico fuzzy.
● Método Linguístico Fuzzy – elemento qualitativo
na análise – verificação de maior risco funcional
em determinados domínios a depender do tipo de
deficiência
– deficiência auditiva: domínios comunicação e
socialização;
– deficiência visual: domínios mobilidade e vida
doméstica;
– deficiência motora: domínios mobilidade e
cuidados pessoais;
– deficiência intelectual cognitiva/mental:
domínios vida doméstica e socialização;
● Método Linguístico Fuzzy:

– Se houve pontuação 25 ou 50 para alguma


das atividades de algum dos 2 domínios
relevantes;
– Se houve pontuação 75 em todas as
atividades de algum dos mesmos domínios;
– Se o avaliado não dispõe do auxílio de
terceiros sempre que necessário.
– Questão emblemática.
● Método Linguístico Fuzzy:
Auditiva Intelectual Motora Visual
Cognitiva/Mental

Domínios Comunicação Vida Doméstica / Mobilidade / Mobilidade /


/ Socialização Socialização Cuidados Vida
Pessoais Doméstica

Questão A surdez Não pode ficar Desloca-se A pessoa já


Emblemática ocorreu antes sozinho em exclusivament não enxerga
dos 6 anos segurança e em cadeira ao nascer
de rodas
● Método Linguístico Fuzzy:
– Em caso de resposta afirmativa para qualquer uma
destas situações será automaticamente atribuída a
todas as atividades que compõe o domínio a menor
nota de atividade atribuída dentro do domínio sensível
pelo avaliador, corrigindo, assim, a nota final.
● Exemplo (deficiência mental):
– a) domínio socialização e vida comunitária (que possui 8
atividades): 50, 75, 100, 100, 100, 75, 50 e 75;
– b) domínio vida doméstica (que possui 5 atividades): tudo
75.
● Com a aplicação do fuzzy, a pontuação seria
automaticamente convertida para:
– a) domínio socialização e vida comunitária (que possui 8
atividades): 50, 50, 50, 50, 50, 50, 50 e 50;
– b) domínio vida doméstica (que possui 5 atividades):
manteria tudo 75.
● A pontuação final será a soma das pontuações de
cada domínio aplicada pela medicina pericial e
serviço social, observada a aplicação do modelo
Fuzzy em cada uma das análises.
– O resultado mínimo que pode ser obtido é de 2.050: 25
(pontuação mínima) multiplicado por 41 (número total de
atividades em todos os domínios) vezes 2 (número de
aplicadores – médico e assistente social).
– A pontuação total máxima é de 8.200: 100 (pontuação
mínima) multiplicado por 41 (número total de atividades
em todos os domínios) vezes 2 (número de aplicadores
– médico e assistente social).
● E, a gradação da deficiência se faz conforme o
número total de pontos obtidos:

– deficiência grave: quando a pontuação for menor ou


igual a 5.739;
– deficiência moderada: quando a pontuação total for
maior ou igual a 5.740 e menor ou igual a 6.354;
– deficiência leve: quando a pontuação total for maior ou
igual a 6.355 e menor ou igual a 7.584.

– caso a pontuação seja igual ou maior que 7.585 ela é


considerada insuficiente para concessão do benefício.
● Pensão por Morte e Deficiência:
– INVALIDEZ, DEFICIÊNCIA E INTERDIÇÃO

• 12.470/11 - deficiência intelectual ou mental


que o torne absoluta ou relativamente
incapaz, assim declarado judicialmente.

• 13.146/15 - Deficiência intelectual ou mental


ou deficiência grave.

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