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Referência:

MICHELIN AMS/V/B2B/R
M500E319AN01
POSTO AUTOCLAVE SUPERVISÓRIO ELIPSE SCADA Página 1/13

Data de edição: 11/11/2020 Autor: Geraldo Magela - AMS/V/B2B/R Revisor: Nelson Amado - AMS/V/B2B/R Classificação: D3

POSTO AUTOCLAVE
SUPERVISÓRIO ELIPSE SCADA

OBJETIVO
Orientar os operadores quanto à operação da autoclave e ao monitoramento do ciclo de
cozimento via sistema Supervisório Elipse Scada.

DEFINIÇÕES
1. PLC: Controlador Lógico Programável

2. Supervisório: Sistema informático que permite o monitoramento e rastreamento de


informações do processo.

3. ELIPSE SCADA: Software SCADA do supervisório.

Conservação: WA+5 Cópia não controlada Características especiais:  Sim  Não


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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO DO SISTEMA SUPERVISÓRIO ..................................... 3


1.1. ACESSO AO SISTEMA SUPERVISÓRIO ........................................................... 3
1.2.TELA DE APRESENTAÇÃO ................................................................................ 3
1.3.TELA DE OPERAÇÃO E MONITORAMENTO ..................................................... 4
1.4.TELA DE GRÁFICOS ........................................................................................... 4
1.5.TELA DE PREPARAÇÃO DO LOTE .................................................................... 5
1.6.TELA DE PARÂMETROS ..................................................................................... 5
1.7.TELA DE SENHAS ............................................................................................... 5
1.8.TELA DE BACKUP DE VULCANIZAÇÕES .......................................................... 6
1.9.TELA DE RELATÓRIOS DE ALARMES E EVENTO ............................................ 6
1.10.NAVEGAÇÃO NO SUPERVISÓRIO................................................................... 6
2. DISPOSITIVOS DE CONTROLE DAS PRESSÕES..................................... 7
2.1.FUNÇÕES ............................................................................................................ 7
2.2.CARACTERÍSTICAS DAS VÁLVULAS SOLENÓIDES ........................................ 8
2.3.CONTROLE AUTOMÁTICO DAS VÁLVULAS EM CICLO DE COZIMENTO ....... 8
2.4.CONTROLE AUTOMÁTICO DAS VÁLVULAS FORA DE CICLO ........................ 9
3. INICIANDO O CICLO DE COZIMENTO NO SUPERVISÓRIO ..................... 9
4. CICLO DE COZIMENTO SOMENTE COM PNEUS RADIAIS .................... 10
5. CICLO DE COZIMENTO COM PNEUS CONVENCIONAIS ....................... 10
6. TEMPO DE COZIMENTO (DSP) ............................................................... 10
7. PROCEDIMENTO PARA O FIM DO CICLO .............................................. 11
8. PARADA DE EMERGÊNCIA OU INTERRUPÇÃO DO CICLO .................. 11
8.1.PARADA DE EMERGÊNCIA .............................................................................. 11
8.2.INTERRUPÇÃO DO CICLO ............................................................................... 11
9. ALARMES .................................................................................................. 12
10. SAIR DO PROGRAMA SUPERVISÓRIO ELIPSE ..................................... 12
ANEXO 1 – Lista de alarmes e regras de ação................................................13

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1. APRESENTAÇÃO DO SISTEMA SUPERVISÓRIO


O SUPERVISÓRIO é um sistema informático criado para permitir o monitoramento e rastreamento
de informações do processo de vulcanização da autoclave. Através dele, o operador da máquina
insere as informações de identificação das carcaças em processo e monitora as variáveis de
processo: temperatura e pressão no interior do vaso, pressão nos envelopes, pressão nos sacos de
ar e tempo de vulcanização.

O supervisório registra informações referentes a cada lote produzido na autoclave e permite a


consulta de lotes anteriores. Eventos de operação e alarmes também são sinalizados na tela e
registrados pelo supervisório, permitindo o rastreamento de anomalias de processo e intervenções
operacionais realizadas na máquina ao longo de cada ciclo de vulcanização.

1.1. ACESSO AO SISTEMA SUPERVISÓRIO

O supervisório está instalado no computador da autoclave e, normalmente, é inicializado


automaticamente junto com o Windows quando o computador é ligado1. O supervisório também pode
ser inicializado a qualquer momento através do ícone abaixo, na área de trabalho.

1.2. TELA DE APRESENTAÇÃO

Esta tela permite acessar as demais telas de operação e monitoramento do supervisório, clicando-se
na imagem da máquina.

PLC Clássico PLC CompactLogix

1 Para ligar o computador, é necessário ligar a alimentação geral do painel da Autoclave e o nobreak (UPS) –
sendo que alguns modelos de nobreak requerem um procedimento de inicialização específico para habilitar a
alimentação do computador.

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1.3. TELA DE OPERAÇÃO E MONITORAMENTO

Nesta tela, o operador pode visualizar o valor as variáveis de processo em tempo real e monitorar o
status de cada atuador da máquina. É possível monitorar se o motor do ventilador está ligado ou
desligado, se as válvulas de controle das pressões estão pilotadas ou em seu estado normal e se as
resistências elétricas estão ligadas ou desligadas (disponível apenas nos supervisórios atualizados
partir de 2018). As mensagens de alarmes ativos também são exibidos nesta tela e podem ser
reconhecidas pelo operador (condicionadas ao uso de senha).

Tela de operação e monitoramento


PLC Clássico PLC CompactLogix

1.4. TELA DE GRÁFICOS

Nesta tela, são exibidos os gráficos da variação da temperatura e das pressões em relação aos
valores desejados (valores de set-point) e aos limites do processo (tolerâncias superior e inferior). A
cor das linhas segue este padrão: temperatura do vaso, pressão do vaso, pressão do envelope,
pressão do pneu. Abaixo dos gráficos, são exibidas informações do ciclo corrente, tais como: status
do ciclo, número do lote, data e hora de início, tempo de vulcanização e hora de término.

Tela de operação e monitoramento


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1.5. TELA DE PREPARAÇÃO DO LOTE

Nesta tela, o operador deve digitar os números de matrícula das carcaças, informar a quantidade de
carcaças a serem vulcanizadas e habilitar o início do ciclo de vulcanização.

Tela de preparação do lote


PLC Clássico PLC CompactLogix

1.6. TELA DE PARÂMETROS

Nesta tela, são exibidos os valores de set-point definidos para as variáveis de controle do processo.
A edição dos parâmetros é restrita, e somente a equipe de assistência técnica da Michelin está
autorizada a alterar os valores.

Tela de parâmetros
PLC Clássico PLC CompactLogix

1.7. TELA DE SENHAS

O acesso à tela de senhas é restrito. Ela é utilizada para criar ou deletar usuários do sistema e para
alterar senhas de acesso.

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1.8. TELA DE BACKUP DE VULCANIZAÇÕES

Por meio desta tela é possível consultar um ciclo, selecionando-se o mês em que foi produzido e o
número do lote. Tem-se a opção de visualizar a variação da temperatura e das pressões ao longo de
todo o ciclo em formato gráfico ou em tabela.

Tela de backup de vulcanizações


PLC Clássico PLC CompactLogix

1.9. TELA DE RELATÓRIOS DE ALARMES E EVENTOS

Por meio desta tela é possível consultar os alarmes e os eventos ocorridos num determinado
período.

Tela de relatórios de alarmes eventos


PLC Clássico PLC CompactLogix

1.10. NAVEGAÇÃO NO SUPERVISÓRIO

O supervisório está otimizado para ser operado via mouse, mas também é possível navegar entre
as telas do sistema utilizando as teclas de função F1 a F12 do teclado. A associação entre tais
teclas e os botões de navegação estão indicadas em cada tela.

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2. DISPOSITIVOS DE CONTROLE DAS PRESSÕES


As nomeclaturas V1, V2, V3, V4, V5, V6, V8, PT01, PT02 e PT03 descritos na tela de operação e
monitoramento e em alguns alarmes e eventos, referem-se à identificação das válvulas solenóides
que controlam as pressões e aos transdutores de pressão que as medem. Estes dispositivos são
utilizados para o controle automático das pressões.

As pressões também podem ser controladas por meio de alguns dispositivos de atuação manual.
São eles: as válvulas reguladoras de fluxo (ou vazão) R1, R2 e R3; as válvulas de esfera R4 e R5;
e as válvulas reguladoras de pressão RP01 e RP02.
2.1. FUNÇÕES

V1 – Controla a pressurização do vaso.


V2 – Controla a pressurização dos sacos de ar (p/ pneus convencionais).
V3 – Controla a produção de vácuo nos envelopes.
V4 – Controla a pressurização dos envelopes (contra pressão).
V5 – Controla a despressurização dos sacos de ar (p/ pneus convencionais).
V6 – Controla a despressurização do vaso.
V8 – Controla a despressurização dos envelopes.
PT01 – Mede a pressão e o vácuo nos envelopes.
PT02 – Mede a pressão no vaso.
PT03 – Mede a pressão nos sacos de ar.
R1 – Regula o fluxo de ar na entrada do vaso.
R2 – Regula o fluxo de ar na entrada dos sacos de ar (p/ pneus convencionais).
R3 – Regula o fluxo de ar na descarga dos sacos de ar (p/ pneus convencionais).
R4 – Permite ou bloqueia o fluxo de ar na tubulação de by-pass da descarga do vaso.
R5 – Permite ou bloqueia o fluxo de vácuo na tubulação dos envelopes.
RP01 – Regula a pressão no quadro pneumático.
RP02 – Regula a pressão nos envelopes.
Nota: Alguns desses dispositivos de controle podem não estar presentes em todas as autoclaves
ou podem ter características diferentes2 conforme configuração da máquina.

2Nas autoclaves produzidas a partir de 2018, a faixa de medição dos transdutores PT01, PT02 e PT03 é de -1
a 9 bar. E nas autoclaves produzidas antes de 2018, apenas o transdutor PT01 possui faixa de medição de -1 a
9 bar, enquanto PT02 e PT03 possuem faixa de medição de 0 a 10 bar.

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2.2. CARACTERÍSTICAS DAS VÁLVULAS SOLENÓIDES

As válvulas solenoides podem ser do tipo NORMAL ABERTO ou NORMAL FECHADO3. As válvulas
do tipo normal aberto permanecem abertas quando não pilotadas e fechadas quando são
pilotadas. Enquanto as válvulas do tipo normal fechado permanecem fechadas quando não
pilotadas e abertas quando são pilotadas.

Quando uma válvula está aberta, ela permite a passagem do ar na tubulação – possibilitando a
elevação ou redução da pressão, conforme condições ambientais e aplicação de cada válvula – e
quando fechada ela bloqueia a passagem do ar na tubulação.
2.3. CONTROLE AUTOMÁTICO DAS VÁLVULAS EM CICLO DE COZIMENTO

Ao longo de todo o ciclo de cozimento, o sistema de controle calcula os desvios de pressão medidos
pelos transdutores em relação aos valores a visar (set-points) definidos na tela de parâmetros,
visando garantir o respeito aos parâmetros e tolerâncias de processo. Com base nestes desvios em
alguns requisitos de processo, o sistema controla automaticamente a pilotagem das válvulas
solenoides conforme descrito abaixo:

VÁLVULA V1: É aberta para pressurizar o vaso, no início do ciclo; e para elevar a pressão
quando há uma tendência de queda. É fechada quando a pressão de set-point do vaso é atingida.

VÁLVULA V2: É aberta para pressurizar os sacos de ar, no início do ciclo; e para elevar a
pressão quando há uma tendência de queda ou quando o diferencial de pressão com o vaso
atinge a tolerância mínima. É fechada quando a pressão de set-point do saco de ar é atingida ou
quando o diferencial de pressão com o vaso atinge a tolerância máxima.

VÁLVULA V3: É aberta para produzir vácuo nos envelopes, no início do ciclo; ou quando a
parada controlada é acionada, para as máquinas que possuem este recurso. É fechada quando o
tempo de aplicação de vácuo, definido na tela de parâmetros, é atingido.

VÁLVULA V4: É aberta para pressurizar os envelopes, após término de aplicação de vácuo; e
para elevar a pressão quando há uma tendência de queda. É fechada quando a pressão de set-
point do envelope é atingida.

VÁLVULA V5: É aberta para despressurizar os sacos de ar, no fim do ciclo; e para reduzir a
pressão quando há uma tendência de elevação. É fechada quando a pressão de set-point do
envelope é atingida; ou quando o ciclo automático de cozimento é completado com a abertura da
porta.

VÁLVULA V6: É aberta para despressurizar o vaso, no fim do ciclo; e para reduzir a pressão
quando há uma tendência de elevação. É fechada quando a pressão de set-point do vaso é
atingida; ou quando o ciclo automático de cozimento é completado com a abertura da porta.

V6 também é pilotada automaticamente para aliviar a pressão do vaso por meio da atuação do
pressostato de segurança.

3Nas autoclaves produzidas a partir de 2018, todas as válvulas são do tipo normal fechado. E nas autoclaves
produzidas antes de 2018, apenas as válvulas V5, V6 e V8 são do tipo normal fechado, enquanto que V1, V2,
V3 e V4 são do tipo normal aberto.

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VÁLVULA V8: É aberta para despressurizar os envelopes, no fim do ciclo; e para reduzir a
pressão quando há uma tendência de elevação. É fechada quando a pressão de set-point do
envelope é atingida; ou quando o ciclo automático de cozimento é completado com a abertura da
porta.

Nota: V2 e V5 somente são abertas durante o ciclo, quando, na tela de preparação, antes do início
do ciclo, é declarada a presença de pneus convencionais na autoclave.

2.4. CONTROLE AUTOMÁTICO DAS VÁLVULAS FORA DE CICLO

Durante 1 minuto, após a abertura da porta, quando finalizado o ciclo, todas as válvulas solenoides
são despilotadas para reinicializar o sistema de controle das pressões. Transcorrido este tempo,
enquanto um novo ciclo não é iniciado:

• V3 é mantida aberta e V4 e V8 são mantidas fechadas para garantir a aplicação do vácuo


nos envelopes durante a colocação de uma nova carga;

• V1é mantida fechada e V6 é mantida aberta para garantir a ausência de pressão no


interior do vaso, e;

• V2 e V5 são mantidas fechadas para garantir a que não seja aplicada pressão à linha de
sacos de ar.

3. INICIANDO O CICLO DE COZIMENTO NO SUPERVISÓRIO

Para inicializar um ciclo de cozimento, o operador deve acessar a tela de PREPARAÇÃO e:

1. informar as matrículas das carcaças nos campos respectivos à posição da carcaça no


interior da autoclave;
2. informar o tipo de construção da carcaça digitando, na coluna à direita de cada campo
de matrícula, “R” caso a carcaça seja do tipo RADIAL e “C” caso seja do tipo
CONVENCIONAL;
3. informar a quantidade de pneus radiais e convencionais nos respectivos campos, e;
4. pressionar o botão “Iniciar vulcanização”.

Nota: Nas autoclaves produzidas a partir de 2018, quando a máquina não for equipada com
circuito de saco de ar, a coluna referente ao tipo de carcaça é ocultada e todos os pneus são
automaticamente classificados como tipo RADIAL. Neste caso, o campo referente à quantidade de
pneus convencionais também é ocultado.

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4. CICLO DE COZIMENTO SOMENTE COM PNEUS RADIAIS

Ao iniciar o ciclo de cozimento com a presença apenas de pneus radiais, o controle automático
segue como a seguir:

• Os envelopes são mantidos em vácuo durante o tempo definido para aplicação do vácuo;

• É iniciado o enchimento do vaso até a pressão de set-point do vaso e o aquecimento do vaso


até a temperatura de set-point do vaso;

• Ao término da aplicação do vácuo, tendo a pressão do vaso já ultrapassado o set-point


definido para entrada da terceira pressão, inicia-se o controle da pressão diferencial nos
envelopes;

• A partir do término da etapa de aplicação de vácuo, tendo a temperatura e a pressão do vaso


atingido às condições para início da contagem do tempo de vulcanização, o cronômetro do
DSP é iniciado.

O ventilador é mantido ligado durante todo o ciclo de cozimento até o fim do DSP.

Depois de atingidos os respectivos set-points, o automatismo controla o acionamento das malhas de


aquecimento e das válvulas pneumáticas durante todo o ciclo minimizando os desvios e mantendo a
temperatura e as pressões de trabalho definidas.

Nota: Nas autoclaves produzidas a partir de 2018, o aquecimento da autoclave é feito em duas
etapas: inicialmente até uma temperatura de pré-aquecimento; e quando ultrapassada a pressão
mínima de trabalho na autoclave, o aquecimento continua até a temperatura de set-point.

5. CICLO DE COZIMENTO COM PNEUS CONVENCIONAIS

Quando houver a presença de pneus convencionais, a diferença do ciclo para o descrito


anteriormente é que, neste caso, também é controlada a pressão no saco de ar mantendo-se o
diferencial de pressão definido entre pneu e autoclave;

6. TEMPO DE COZIMENTO (DSP)

A contagem do tempo de cozimento (DSP) na autoclave inicia após as três condições abaixo terem
sido satisfeitas:

• TEMPO DE APLICAÇÃO DE VÁCUO FINALIZADO;


• PRESSÃO DO VASO ≥ 5,5 bar;
• TEMPERATURA DO VASO ≥ 107ºC.

O ciclo de cozimento é automaticamente finalizado quando transcorrido todo o tempo de cozimento


definido. Este tempo pode variar conforme características da máquina e dos produtos.

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7. PROCEDIMENTO PARA O FIM DO CICLO

1. Ao final do cozimento, aparecerá uma janela COZIMENTO CONFORME (SIM ou NÃO);


2. Validar o cozimento conforme (SIM ou NÃO);
3. Digitar a senha para confirmar;
4. Realizar a análise (gráfica e/ou tabela) do cozimento;
5. Aguardar a completa despressurização da autoclave – nas máquinas fabricadas antes de
2018 a luz branca se acende ao final da descarga da pressão enquanto que nas máquinas
fabricadas a partir de 2018 a luz branca da coluna de sinalização da autoclave se apaga e um
alarme sonoro toca durante 1 minuto;
6. Conferir se o vaso foi completamente despressurizado e, apenas se sim, abrir a porta da
autoclave;
7. Retirar os pneus de dentro da autoclave.

8. PARADA DE EMERGÊNCIA OU INTERRUPÇÃO DO CICLO

8.1. PARADA DE EMERGÊNCIA

Se observada alguma anomalia que possa gerar risco de saúde ou segurança às pessoas ou de
danos ao equipamento ou às instalações, o operador deve efetuar a parada de emergência conforme
o procedimento abaixo:

1. Acionar o botão (tipo soco) de emergência no painel geral da autoclave;


2. Depois de normalizada condição que motivou a parada de emergência, rearmar o botão de
emergência e acionar o botão REARME para habilitar os dispositivos de segurança (este
botão pode não estar presente em algumas máquinas);
3. Validar “NÃO “na tela de Cozimento Conforme;
4. Retirar os pneus da autoclave após a completa despressurização da autoclave.
Depois de normalizada a condição da máquina e realizada inspeção visual dos pneus garantindo-se
a estanqueidade dos pneus envelopados, deve-se reiniciar o cozimento dos pneus.

8.2. INTERRUPÇÃO DO CICLO

Se observada alguma anomalia que possa gerar risco para a conformidade dos pneus vulcanizados,
o operador deve efetuar a interrupção do ciclo pressionando a tecla PARADA DE CICLO, na TELA
DE OPERAÇÃO do supervisório. Neste caso, os números de matrícula e o número do lote serão
mantidos para o posterior reinício do ciclo. A interrupção do ciclo não é recomendada caso a
contagem do tempo de DSP já tenha transcorrido 5 minutos, pois neste caso o cozimento dos pneus
não será conforme.

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Para os supervisórios que não possuam a opção de PARADA DE CICLO, o operador deve
interromper o ciclo atuando o botão de emergência.

9. ALARMES

Para reconhecer os alarmes ativos ou recentes, deve-se acessar a tela de histórico de alarmes ou
clicar no primeiro ícone ao lado direito do campo de alarmes na tela de monitoramento. Para
confirmar o comando é necessário informar o login e a senha do usuário.

Nota: Ver anexo 1 - Lista de alarmes e regra de ação.

10. SAIR DO PROGRAMA SUPERVISÓRIO ELIPSE

1 – Teclar ESC (aparecerá uma tela de confirmação de saída do programa).

2 – Confirmar teclando “SIM”.

Observação: O computador da autoclave só poderá ser desligado se o programa do Supervisório


Elipse estiver fechado.

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ANEXO 1 – Lista de alarmes e regras de ação


Os alarmes sublinhados existem somente nas máquinas com PLC CompactLogix.

DESCRIÇÃO DO ALARME REGRA DE AÇÃO


Alarme de porta aberta Checar fim de curso da porta
Alarme de porta aberta com vaso quente Fechar a porta da autoclave
Alarme de risco de sobrecozimento Retirar os pneus da máquina imediatamente
Alarme de setpoint de terceira pressão não Regular a pressão do envelope
alcançado
Alarme do pressostato de segurança Comunicar manutenção
Alarme de aquecimento lento ( 50min ) Comunicar manutenção
Alarme de pressurização do vaso lenta Verificar pressão da linha e funcionamento dos
Alarme diferencial entre a pressão do vaso e compressores
Verificar presença de infiltração nos envelopes
dos envelopes fora da tolerância e regulagem da reguladora de pressão
Alarme diferencial entre a pressão do vaso e Regular pressão do saco de ar e verificar
dos pneus. pressão da linha de ar.
Alarme temperatura PT100 x Transdutor não Comunicar manutenção e bloquear máquina
coincidem
Alarme de infiltração detectada Abortar ciclo de cozimento
Defeito bomba de vácuo Verificar comando liga/desliga bomba de vácuo
ou comunicar manutenção
Defeito sobrecarga no motor do ventilador Comunicar manutenção
Defeito malha resistência 01, 02 ,03 ou 04 Comunicar manutenção
Defeito temperatura de emergência atingida Comunicar manutenção
(termostato)
Defeito pressão selo burgman Comunicar manutenção
Alarme temperatura do vaso alta Verificar regulagem de fluxo da válvula R1 e/ou
manutenção
Alarme temperatura do vaso baixa Verificar as malhas e vazamentos no vaso
Alarme pressão do vaso alta ou baixa Verificar pressão da linha ou reguladora de
pressão
Alarme pressão envelope alta ou baixa Verificar reguladoras de pressão e de fluxo ou
infiltração nos envelopes
Alarme pressão pneu alta ou baixa Verificar reguladoras de pressão e de fluxo
Defeito emergência temperatura alta Comunicar manutenção
Defeito sonda PT 100 Comunicar manutenção
Defeito sondas: PT01- envelope, PT02 - vaso
Comunicar manutenção
ou PT03 – pneu
Defeito falta energia elétrica Comunicar manutenção
Falha no módulo de entrada digital embarcado Comunicar manutenção
Defeito motor ventilador Comunicar manutenção

Conservação: WA+5 Cópia não controlada Características especiais:  Sim  Não

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