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MICHELIN AMS/V/B2B/R
M500E319AN02
POSTO AUTOCLAVE SUPERVISÓRIO ELIPSE E3 Página 1/11
Data de edição: 11/11/2020 Autor: Geraldo Magela - AMS/V/B2B/R Revisor: Nelson Amado - AMS/V/B2B/R Classificação: D3
POSTO AUTOCLAVE
SUPERVISÓRIO ELIPSE E3
OBJETIVO
DEFINIÇÕES
Data de edição: 11/11/2020 Autor: Geraldo Magela - AMS/V/B2B/R Revisor: Nelson Amado - AMS/V/B2B/R Classificação: D3
SUMÁRIO
Data de edição: 11/11/2020 Autor: Geraldo Magela - AMS/V/B2B/R Revisor: Nelson Amado - AMS/V/B2B/R Classificação: D3
Esta tela permite acessar as demais telas de operação e monitoramento do supervisório, clicando-se na
imagem da máquina.
1Para ligar o computador, é necessário ligar a alimentação geral do painel da Autoclave e o nobreak (UPS) –
sendo que alguns modelos de nobreak requerem um procedimento de inicialização específico para habilitar a
alimentação do computador.
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Nesta tela, o operador pode visualizar o valor as variáveis de processo em tempo real e monitorar o status
de cada atuador da máquina. É possível monitorar se o motor do ventilador está ligado ou desligado, se as
válvulas de controle das pressões estão pilotadas ou em seu estado normal e se as resistências elétricas
estão ligadas ou desligadas (disponível apenas nos supervisórios atualizados partir de 2018). As mensagens
de alarmes ativos também são exibidos nesta tela e podem ser reconhecidas pelo operador (condicionadas
ao uso de senha).
Nesta tela, são exibidos os gráficos da variação da temperatura e das pressões em relação aos valores
desejados (valores de set-point) e aos limites do processo (tolerâncias superior e inferior). A cor das linhas
segue este padrão: temperatura do vaso, pressão do vaso, pressão do envelope, pressão do pneu.
Abaixo dos gráficos, são exibidas informações do ciclo corrente, tais como: status do ciclo, número do lote,
data e hora de início, tempo de vulcanização e hora de término.
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Nesta tela, o operador deve digitar os números de matrícula das carcaças, número de identificação dos
envelopes(caso o licenciado queira controlar a vida útil dos envelopes) e R (RADIAL) ou C
(convencional) e acionar o botão Validar e depois o botão iníciar ciclo de vulcanização.
Nesta tela, são exibidos os valores de set-point definidos para as variáveis de controle do processo. A
edição dos parâmetros é restrita, e somente a equipe de assistência técnica da Michelin está autorizada
a alterar os valores.
O acesso à tela de senhas é restrito. Ela é utilizada para criar ou deletar usuários do sistema e para
alterar senhas de acesso.
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Por meio desta tela é possível consultar um ciclo, selecionando-se o mês em que foi produzido e o
número do lote. Tem-se a opção de visualizar a variação da temperatura e das pressões ao longo de
todo o ciclo em formato gráfico ou em tabela.
Por meio desta tela é possível consultar os alarmes e os eventos ocorridos num determinado período.
O supervisório está otimizado para ser operado via mouse, mas também é possível navegar entre as
telas do sistema utilizando as teclas de função F1 a F12 do teclado. A associação entre tais teclas e os
botões de navegação estão indicadas em cada tela.
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As nomeclaturas V1, V2, V3, V4, V5, V6, V8, PT01, PT02 e PT03 descritos na tela de operação e
monitoramento e em alguns alarmes e eventos, referem-se à identificação das válvulas solenóides que
controlam as pressões e aos transdutores de pressão que as medem. Estes dispositivos são utilizados
para o controle automático das pressões.
As pressões também podem ser controladas por meio de alguns dispositivos de atuação manual. São
eles: as válvulas reguladoras de fluxo (ou vazão) R1, R2 e R3; as válvulas de esfera R4 e R5; e as
válvulas reguladoras de pressão RP01 e RP02.
2.1 FUNÇÕES
Nota: Alguns desses dispositivos de controle podem não estar presentes em todas as autoclaves ou
podem ter características diferentes2 conforme configuração da máquina.
2 Nas autoclaves produzidas a partir de 2018, a faixa de medição dos transdutores PT01, PT02 e PT03 é de -1 a 9
bar. E nas autoclaves produzidas antes de 2018, apenas o transdutor PT01 possui faixa de medição de -1 a 9 bar,
enquanto PT02 e PT03 possuem faixa de medição de 0 a 10 bar.
3 Nas autoclaves produzidas a partir de 2018, todas as válvulas são do tipo normal fechado. E nas autoclaves
produzidas antes de 2018, apenas as válvulas V5, V6 e V8 são do tipo normal fechado, enquanto que V1, V2, V3
e V4 são do tipo normal aberto.
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Ao longo de todo o ciclo de cozimento, o sistema de controle calcula os desvios de pressão medidos pelos
transdutores em relação aos valores a visar (set-points) definidos na tela de parâmetros, visando garantir o
respeito aos parâmetros e tolerâncias de processo. Com base nestes desvios em alguns requisitos de
processo, o sistema controla automaticamente a pilotagem das válvulas solenoides conforme descrito
abaixo:
VÁLVULA V1: É aberta para pressurizar o vaso, no início do ciclo; e para elevar a pressão quando há
uma tendência de queda. É fechada quando a pressão de set-point do vaso é atingida.
VÁLVULA V2: É aberta para pressurizar os sacos de ar, no início do ciclo; e para elevar a pressão
quando há uma tendência de queda ou quando o diferencial de pressão com o vaso atinge a tolerância
mínima. É fechada quando a pressão de set-point do saco de ar é atingida ou quando o diferencial de
pressão com o vaso atinge a tolerância máxima.
VÁLVULA V3: É aberta para produzir vácuo nos envelopes, no início do ciclo; ou quando a parada
controlada é acionada, para as máquinas que possuem este recurso. É fechada quando o tempo de
aplicação de vácuo, definido na tela de parâmetros, é atingido.
VÁLVULA V4: É aberta para pressurizar os envelopes, após término de aplicação de vácuo; e para
elevar a pressão quando há uma tendência de queda. É fechada quando a pressão de set-point do
envelope é atingida.
VÁLVULA V5: É aberta para despressurizar os sacos de ar, no fim do ciclo; e para reduzir a pressão
quando há uma tendência de elevação. É fechada quando a pressão de set-point do envelope é
atingida; ou quando o ciclo automático de cozimento é completado com a abertura da porta.
VÁLVULA V6: É aberta para despressurizar o vaso, no fim do ciclo; e para reduzir a pressão quando há
uma tendência de elevação. É fechada quando a pressão de set-point do vaso é atingida; ou quando o
ciclo automático de cozimento é completado com a abertura da porta.
V6 também é pilotada automaticamente para aliviar a pressão do vaso por meio da atuação do
pressostato de segurança.
VÁLVULA V8: É aberta para despressurizar os envelopes, no fim do ciclo; e para reduzir a pressão
quando há uma tendência de elevação. É fechada quando a pressão de set-point do envelope é
atingida; ou quando o ciclo automático de cozimento é completado com a abertura da porta.
Nota: V2 e V5 somente são abertas durante o ciclo, quando, na tela de preparação, antes do início do
ciclo, é declarada a presença de pneus convencionais na autoclave.
Durante 1 minuto, após a abertura da porta, quando finalizado o ciclo, todas as válvulas solenoides são
despilotadas para reinicializar o sistema de controle das pressões. Transcorrido este tempo, enquanto
um novo ciclo não é iniciado:
V3 é mantida aberta e V4 e V8 são mantidas fechadas para garantir a aplicação do vácuo nos
envelopes durante a colocação de uma nova carga;
V1é mantida fechada e V6 é mantida aberta para garantir a ausência de pressão no interior do vaso, e;
V2 e V5 são mantidas fechadas para garantir a que não seja aplicada pressão à linha de sacos de ar.
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Nota: Nas autoclaves produzidas a partir de 2018, quando a máquina não for equipada com circuito de
saco de ar, a coluna referente ao tipo de carcaça é ocultada e todos os pneus são automaticamente
classificados como tipo RADIAL. Neste caso, o campo referente à quantidade de pneus convencionais
também é ocultado.
Ao iniciar o ciclo de cozimento com a presença apenas de pneus radiais, o controle automático segue
como a seguir:
Os envelopes são mantidos em vácuo durante o tempo definido para aplicação do vácuo;
É iniciado o enchimento do vaso até a pressão de set-point do vaso e o aquecimento do vaso até a
temperatura de set-point do vaso;
Ao término da aplicação do vácuo, tendo a pressão do vaso já ultrapassado o set-point definido para
entrada da terceira pressão, inicia-se o controle da pressão diferencial nos envelopes;
A partir do término da etapa de aplicação de vácuo, tendo a temperatura e a pressão do vaso atingido
às condições para início da contagem do tempo de vulcanização, o cronômetro do DSP é iniciado.
O ventilador é mantido ligado durante todo o ciclo de cozimento até o fim do DSP.
Depois de atingidos os respectivos set-points, o automatismo controla o acionamento das malhas de
aquecimento e das válvulas pneumáticas durante todo o ciclo minimizando os desvios e mantendo a
temperatura e as pressões de trabalho definidas.
Nota: Nas autoclaves produzidas a partir de 2018, o aquecimento da autoclave é feito em duas etapas:
inicialmente até uma temperatura de pré-aquecimento; e quando ultrapassada a pressão mínima de
trabalho na autoclave, o aquecimento continua até a temperatura de set-point.
Quando houver a presença de pneus convencionais, a diferença do ciclo para o descrito anteriormente
é que, neste caso, também é controlada a pressão no saco de ar mantendo-se o diferencial de pressão
definido entre pneu e autoclave;
A contagem do tempo de cozimento (DSP) na autoclave inicia após as três condições abaixo terem sido
satisfeitas:
TEMPO DE APLICAÇÃO DE VÁCUO FINALIZADO;
PRESSÃO DO VASO ≥ 5,5 bar;
TEMPERATURA DO VASO ≥ 107ºC.
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Ao final do cozimento:
Realizar a análise (gráfica e/ou tabela) do cozimento;
Aguardar a completa despressurização da autoclave – nas máquinas fabricadas antes de 2018 a luz
branca se acende ao final da descarga da pressão enquanto nas máquinas fabricadas a partir de 2018
a luz branca da coluna de sinalização da autoclave se apaga e um alarme sonoro toca durante 1
minuto;
Conferir se o vaso foi completamente despressurizado e, apenas se sim, abrir a porta da autoclave;
Retirar os pneus de dentro da autoclave.
Se observada alguma anomalia que possa gerar risco de saúde ou segurança às pessoas ou de danos
ao equipamento ou às instalações, o operador deve efetuar a parada de emergência conforme o
procedimento abaixo:
Acionar o botão (tipo soco) de emergência no painel geral da autoclave;
Depois de normalizada condição que motivou a parada de emergência, rearmar o botão de emergência
e acionar o botão REARME para habilitar os dispositivos de segurança (este botão pode não estar
presente em algumas máquinas);
CNC estará registrado no relatório/batelada n° do lote
Retirar os pneus da autoclave após a completa despressurização da autoclave.
Depois de normalizada a condição da máquina e realizada inspeção visual dos pneus garantindo-se a
estanqueidade dos pneus envelopados, deve-se reiniciar o cozimento dos pneus.
Se observada alguma anomalia que possa gerar risco para a conformidade dos pneus vulcanizados, o
operador deve efetuar a interrupção do ciclo pressionando a tecla PARADA DE CICLO, na TELA DE
OPERAÇÃO do supervisório. Neste caso, os números de matrícula e o número do lote serão mantidos
para o posterior reinício do ciclo. A interrupção do ciclo não é recomendada caso a contagem do tempo
de DSP já tenha transcorrido 5 minutos, pois neste caso o cozimento dos pneus não será conforme.
Para os supervisórios que não possuam a opção de PARADA DE CICLO, o operador deve interromper
o ciclo atuando o botão de emergência.
Data de edição: 11/11/2020 Autor: Geraldo Magela - AMS/V/B2B/R Revisor: Nelson Amado - AMS/V/B2B/R Classificação: D3
No primeiro minuto e no décimo nono minuto temos teste de infiltração iniciado pelo verruo.
Ocorrendo perda de vácuo < que - 0,5 bar o teste será REPROVADO e automaticamente interrompido o
ciclo. Após o completo esvaziamento da autoclave retirar os pneus e verificar alguns pontos
importantes, tais como:
9. ALARMES
Para reconhecer os alarmes ativos ou recentes, deve-se acessar a tela de histórico de alarmes ou clicar
no primeiro ícone ao lado direito do campo de alarmes na tela de monitoramento. Para confirmar o
comando é necessário informar o login e a senha do usuário.
Nota: Ver anexo 1 - Lista de alarmes e regra de ação.
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA