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MICHELIN AMS/V/B2B/R
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POSTO AUTOCLAVE SUPERVISÓRIO ELIPSE E3 Página 1/11

Data de edição: 11/11/2020 Autor: Geraldo Magela - AMS/V/B2B/R Revisor: Nelson Amado - AMS/V/B2B/R Classificação: D3

POSTO AUTOCLAVE
SUPERVISÓRIO ELIPSE E3

OBJETIVO

Orientar os operadores quanto à operação da autoclave e ao monitoramento do ciclo de


cozimento via sistema Supervisório Elipse E3.

DEFINIÇÕES

1. PLC: Controlador Lógico Programável


2. Supervisório: Sistema informático que permite o monitoramento e rastreamento de informações
do processo.
3. ELIPSE E3: Software E3 do supervisório.

ANEXO AFILIADOS DIRETAMENTE AO DOCUMENTO

Título do Anexo Anexo

LISTA DE EVENTOS DO SUPERVISÓRIO ELIPSE E3 EVENTOS-E3.xlsx

LISTA DE ALARMES DO SUPERVISÓRIO ELIPSE E3 ALARMES - E3.xlsx

LISTA DE DEFEITOS DO SUPERVISÓRIO ELIPSE E3 DEFEITOS - E3.xlsx

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO DO SISTEMA SUPERVISÓRIO.......................................................... 3


1.1. ACESSO AO SISTEMA SUPERVISÓRIO ........................................................... 3
1.2.TELA DE APRESENTAÇÃO ................................................................................ 3
1.3.TELA DE OPERAÇÃO E MONITORAMENTO ..................................................... 4
1.4.TELA DE GRÁFICOS ........................................................................................... 4
1.5.TELA DE PREPARAÇÃO DO LOTE .................................................................... 5
1.6.TELA DE PARÂMETROS ..................................................................................... 5
1.7.TELA DE SENHAS ............................................................................................... 5
1.8.TELA DE BACKUP DE VULCANIZAÇÕES .......................................................... 6
1.9.TELA DE RELATÓRIOS DE ALARMES E EVENTO ............................................ 6
1.10.NAVEGAÇÃO NO SUPERVISÓRIO................................................................... 6
2. DISPOSITIVOS DE CONTROLE DAS PRESSÕES ......................................................... 7
2.1.FUNÇÕES ............................................................................................................ 7
2.2.CARACTERÍSTICAS DAS VÁLVULAS SOLENÓIDES ........................................ 7
2.3.CONTROLE AUTOMÁTICO DAS VÁLVULAS EM CICLO DE COZIMENTO ....... 8
2.4.CONTROLE AUTOMÁTICO DAS VÁLVULAS FORA DE CICLO ........................ 8
3. INICIANDO O CICLO DE COZIMENTO NO SUPERVISÓRIO ......................................... 9
4. CICLO DE COZIMENTO SOMENTE COM PNEUS RADIAIS .......................................... 9
5. CICLO DE COZIMENTO COM PNEUS CONVENCIONAIS ............................................. 9
6. TEMPO DE COZIMENTO (DSP) ...................................................................................... 9
7. PROCEDIMENTO PARA O FIM DO CICLO ................................................................... 10
8. PARADA DE EMERGÊNCIA OU INTERRUPÇÃO DO CICLO ....................................... 10
8.1.PARADA DE EMERGÊNCIA .............................................................................. 10
8.2.INTERRUPÇÃO DO CICLO ............................................................................... 10
8.3 INTERRUPÇÃO DO CICLO AUTOMÁTICO.........................................................11
9. ALARMES ....................................................................................................................... 11
10. SAIR DO PROGRAMA SUPERVISÓRIO ELIPSE .......................................................... 11
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

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1. APRESENTAÇÃO DO SISTEMA SUPERVISÓRIO

O SUPERVISÓRIO é um sistema informático criado para permitir o monitoramento e rastreamento de


informações do processo de vulcanização da autoclave. Através dele, o operador da máquina insere as
informações de identificação das carcaças em processo e monitora as variáveis de processo:
temperatura e pressão no interior do vaso, pressão nos envelopes, pressão nos sacos de ar e tempo de
vulcanização.
O supervisório registra informações referentes a cada lote produzido na autoclave e permite a consulta
de lotes anteriores. Eventos de operação e alarmes também são sinalizados na tela e registrados pelo
supervisório, permitindo o rastreamento de anomalias de processo e intervenções operacionais
realizadas na máquina ao longo de cada ciclo de vulcanização.

1.1 ACESSO AO SISTEMA SUPERVISÓRIO

O supervisório está instalado no computador da autoclave e, normalmente, é inicializado


automaticamente junto com o Windows quando o computador é ligado1. O supervisório também pode
ser inicializado a qualquer momento através do ícone abaixo, na área de trabalho.

1.2 TELA DE APRESENTAÇÃO

Esta tela permite acessar as demais telas de operação e monitoramento do supervisório, clicando-se na
imagem da máquina.

1Para ligar o computador, é necessário ligar a alimentação geral do painel da Autoclave e o nobreak (UPS) –
sendo que alguns modelos de nobreak requerem um procedimento de inicialização específico para habilitar a
alimentação do computador.

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1.3 TELA DE OPERAÇÃO E MONITORAMENTO

Nesta tela, o operador pode visualizar o valor as variáveis de processo em tempo real e monitorar o status
de cada atuador da máquina. É possível monitorar se o motor do ventilador está ligado ou desligado, se as
válvulas de controle das pressões estão pilotadas ou em seu estado normal e se as resistências elétricas
estão ligadas ou desligadas (disponível apenas nos supervisórios atualizados partir de 2018). As mensagens
de alarmes ativos também são exibidos nesta tela e podem ser reconhecidas pelo operador (condicionadas
ao uso de senha).

1.4 TELA DE GRÁFICOS

Nesta tela, são exibidos os gráficos da variação da temperatura e das pressões em relação aos valores
desejados (valores de set-point) e aos limites do processo (tolerâncias superior e inferior). A cor das linhas
segue este padrão: temperatura do vaso, pressão do vaso, pressão do envelope, pressão do pneu.
Abaixo dos gráficos, são exibidas informações do ciclo corrente, tais como: status do ciclo, número do lote,
data e hora de início, tempo de vulcanização e hora de término.

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1.5 TELA DE PREPARAÇÃO DO LOTE

Nesta tela, o operador deve digitar os números de matrícula das carcaças, número de identificação dos
envelopes(caso o licenciado queira controlar a vida útil dos envelopes) e R (RADIAL) ou C
(convencional) e acionar o botão Validar e depois o botão iníciar ciclo de vulcanização.

1.6 TELA DE PARÂMETROS

Nesta tela, são exibidos os valores de set-point definidos para as variáveis de controle do processo. A
edição dos parâmetros é restrita, e somente a equipe de assistência técnica da Michelin está autorizada
a alterar os valores.

1.7 TELA DE SENHAS

O acesso à tela de senhas é restrito. Ela é utilizada para criar ou deletar usuários do sistema e para
alterar senhas de acesso.

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1.8 TELA DE BACKUP DE VULCANIZAÇÕES

Por meio desta tela é possível consultar um ciclo, selecionando-se o mês em que foi produzido e o
número do lote. Tem-se a opção de visualizar a variação da temperatura e das pressões ao longo de
todo o ciclo em formato gráfico ou em tabela.

1.9 TELA DE RELATÓRIOS DE ALARMES E EVENTOS

Por meio desta tela é possível consultar os alarmes e os eventos ocorridos num determinado período.

1.10 NAVEGAÇÃO NO SUPERVISÓRIO

O supervisório está otimizado para ser operado via mouse, mas também é possível navegar entre as
telas do sistema utilizando as teclas de função F1 a F12 do teclado. A associação entre tais teclas e os
botões de navegação estão indicadas em cada tela.

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2. DISPOSITIVOS DE CONTROLE DAS PRESSÕES

As nomeclaturas V1, V2, V3, V4, V5, V6, V8, PT01, PT02 e PT03 descritos na tela de operação e
monitoramento e em alguns alarmes e eventos, referem-se à identificação das válvulas solenóides que
controlam as pressões e aos transdutores de pressão que as medem. Estes dispositivos são utilizados
para o controle automático das pressões.
As pressões também podem ser controladas por meio de alguns dispositivos de atuação manual. São
eles: as válvulas reguladoras de fluxo (ou vazão) R1, R2 e R3; as válvulas de esfera R4 e R5; e as
válvulas reguladoras de pressão RP01 e RP02.

2.1 FUNÇÕES

V1 – Controla a pressurização do vaso.


V2 – Controla a pressurização dos sacos de ar (p/ pneus convencionais).
V3 – Controla a produção de vácuo nos envelopes.
V4 – Controla a pressurização dos envelopes (contra pressão).
V5 – Controla a despressurização dos sacos de ar (p/ pneus convencionais).
V6 – Controla a despressurização do vaso.
V8 – Controla a despressurização dos envelopes.
PT01 – Mede a pressão e o vácuo nos envelopes.
PT02 – Mede a pressão no vaso.
PT03 – Mede a pressão nos sacos de ar.
R1 – Regula o fluxo de ar na entrada do vaso.
R2 – Regula o fluxo de ar na entrada dos sacos de ar (p/ pneus convencionais).
R3 – Regula o fluxo de ar na descarga dos sacos de ar (p/ pneus convencionais).
R4 – Permite ou bloqueia o fluxo de ar na tubulação de by-pass da descarga do vaso.
R5 – Permite ou bloqueia o fluxo de vácuo na tubulação dos envelopes.
RP01 – Regula a pressão no quadro pneumático.
RP02 – Regula a pressão nos envelopes.

Nota: Alguns desses dispositivos de controle podem não estar presentes em todas as autoclaves ou
podem ter características diferentes2 conforme configuração da máquina.

2.2 CARACTERÍSTICAS DAS VÁLVULAS SOLENÓIDES

As válvulas solenoides podem ser do tipo NORMAL ABERTO ou NORMAL FECHADO3.


As válvulas do tipo normal aberto permanecem abertas quando não pilotadas e fechadas quando são
pilotadas. Enquanto as válvulas do tipo normal fechado permanecem fechadas quando não pilotadas e
abertas quando são pilotadas.
Quando uma válvula está aberta, ela permite a passagem do ar na tubulação – possibilitando a
elevação ou redução da pressão, conforme condições ambientais e aplicação de cada válvula – e
quando fechada ela bloqueia a passagem do ar na tubulação.

2 Nas autoclaves produzidas a partir de 2018, a faixa de medição dos transdutores PT01, PT02 e PT03 é de -1 a 9
bar. E nas autoclaves produzidas antes de 2018, apenas o transdutor PT01 possui faixa de medição de -1 a 9 bar,
enquanto PT02 e PT03 possuem faixa de medição de 0 a 10 bar.
3 Nas autoclaves produzidas a partir de 2018, todas as válvulas são do tipo normal fechado. E nas autoclaves

produzidas antes de 2018, apenas as válvulas V5, V6 e V8 são do tipo normal fechado, enquanto que V1, V2, V3
e V4 são do tipo normal aberto.

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2.3 CONTROLE AUTOMÁTICO DAS VÁLVULAS EM CICLO DE COZIMENTO

Ao longo de todo o ciclo de cozimento, o sistema de controle calcula os desvios de pressão medidos pelos
transdutores em relação aos valores a visar (set-points) definidos na tela de parâmetros, visando garantir o
respeito aos parâmetros e tolerâncias de processo. Com base nestes desvios em alguns requisitos de
processo, o sistema controla automaticamente a pilotagem das válvulas solenoides conforme descrito
abaixo:

VÁLVULA V1: É aberta para pressurizar o vaso, no início do ciclo; e para elevar a pressão quando há
uma tendência de queda. É fechada quando a pressão de set-point do vaso é atingida.
VÁLVULA V2: É aberta para pressurizar os sacos de ar, no início do ciclo; e para elevar a pressão
quando há uma tendência de queda ou quando o diferencial de pressão com o vaso atinge a tolerância
mínima. É fechada quando a pressão de set-point do saco de ar é atingida ou quando o diferencial de
pressão com o vaso atinge a tolerância máxima.
VÁLVULA V3: É aberta para produzir vácuo nos envelopes, no início do ciclo; ou quando a parada
controlada é acionada, para as máquinas que possuem este recurso. É fechada quando o tempo de
aplicação de vácuo, definido na tela de parâmetros, é atingido.
VÁLVULA V4: É aberta para pressurizar os envelopes, após término de aplicação de vácuo; e para
elevar a pressão quando há uma tendência de queda. É fechada quando a pressão de set-point do
envelope é atingida.
VÁLVULA V5: É aberta para despressurizar os sacos de ar, no fim do ciclo; e para reduzir a pressão
quando há uma tendência de elevação. É fechada quando a pressão de set-point do envelope é
atingida; ou quando o ciclo automático de cozimento é completado com a abertura da porta.
VÁLVULA V6: É aberta para despressurizar o vaso, no fim do ciclo; e para reduzir a pressão quando há
uma tendência de elevação. É fechada quando a pressão de set-point do vaso é atingida; ou quando o
ciclo automático de cozimento é completado com a abertura da porta.
V6 também é pilotada automaticamente para aliviar a pressão do vaso por meio da atuação do
pressostato de segurança.
VÁLVULA V8: É aberta para despressurizar os envelopes, no fim do ciclo; e para reduzir a pressão
quando há uma tendência de elevação. É fechada quando a pressão de set-point do envelope é
atingida; ou quando o ciclo automático de cozimento é completado com a abertura da porta.
Nota: V2 e V5 somente são abertas durante o ciclo, quando, na tela de preparação, antes do início do
ciclo, é declarada a presença de pneus convencionais na autoclave.

2.4 CONTROLE AUTOMÁTICO DAS VÁLVULAS FORA DE CICLO

Durante 1 minuto, após a abertura da porta, quando finalizado o ciclo, todas as válvulas solenoides são
despilotadas para reinicializar o sistema de controle das pressões. Transcorrido este tempo, enquanto
um novo ciclo não é iniciado:
V3 é mantida aberta e V4 e V8 são mantidas fechadas para garantir a aplicação do vácuo nos
envelopes durante a colocação de uma nova carga;
V1é mantida fechada e V6 é mantida aberta para garantir a ausência de pressão no interior do vaso, e;
V2 e V5 são mantidas fechadas para garantir a que não seja aplicada pressão à linha de sacos de ar.

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3. INICIANDO O CICLO DE COZIMENTO NO SUPERVISÓRIO

Para inicializar um ciclo de cozimento, o operador deve acessar a tela de PREPARAÇÃO e:


informar as matrículas das carcaças nos campos respectivos à posição da carcaça no interior da
autoclave; automaticamente o tipo de construção da carcaça será lançado na coluna à direita de cada
campo de matrícula, “R” caso a carcaça seja do tipo RADIAL e “C” caso seja do tipo CONVENCIONAL;
e automaticamente a quantidade de pneus radiais e convencionais nos respectivos campos, e;
pressionar o botão “VALIDAR”.

Nota: Nas autoclaves produzidas a partir de 2018, quando a máquina não for equipada com circuito de
saco de ar, a coluna referente ao tipo de carcaça é ocultada e todos os pneus são automaticamente
classificados como tipo RADIAL. Neste caso, o campo referente à quantidade de pneus convencionais
também é ocultado.

4. CICLO DE COZIMENTO SOMENTE COM PNEUS RADIAIS

Ao iniciar o ciclo de cozimento com a presença apenas de pneus radiais, o controle automático segue
como a seguir:
Os envelopes são mantidos em vácuo durante o tempo definido para aplicação do vácuo;
É iniciado o enchimento do vaso até a pressão de set-point do vaso e o aquecimento do vaso até a
temperatura de set-point do vaso;
Ao término da aplicação do vácuo, tendo a pressão do vaso já ultrapassado o set-point definido para
entrada da terceira pressão, inicia-se o controle da pressão diferencial nos envelopes;
A partir do término da etapa de aplicação de vácuo, tendo a temperatura e a pressão do vaso atingido
às condições para início da contagem do tempo de vulcanização, o cronômetro do DSP é iniciado.
O ventilador é mantido ligado durante todo o ciclo de cozimento até o fim do DSP.
Depois de atingidos os respectivos set-points, o automatismo controla o acionamento das malhas de
aquecimento e das válvulas pneumáticas durante todo o ciclo minimizando os desvios e mantendo a
temperatura e as pressões de trabalho definidas.
Nota: Nas autoclaves produzidas a partir de 2018, o aquecimento da autoclave é feito em duas etapas:
inicialmente até uma temperatura de pré-aquecimento; e quando ultrapassada a pressão mínima de
trabalho na autoclave, o aquecimento continua até a temperatura de set-point.

5. CICLO DE COZIMENTO COM PNEUS CONVENCIONAIS

Quando houver a presença de pneus convencionais, a diferença do ciclo para o descrito anteriormente
é que, neste caso, também é controlada a pressão no saco de ar mantendo-se o diferencial de pressão
definido entre pneu e autoclave;

6. TEMPO DE COZIMENTO (DSP)

A contagem do tempo de cozimento (DSP) na autoclave inicia após as três condições abaixo terem sido
satisfeitas:
TEMPO DE APLICAÇÃO DE VÁCUO FINALIZADO;
PRESSÃO DO VASO ≥ 5,5 bar;
TEMPERATURA DO VASO ≥ 107ºC.

O ciclo de cozimento é automaticamente finalizado quando transcorrido todo o tempo de cozimento


definido. Este tempo pode variar conforme características da máquina e dos produtos.

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7. PROCEDIMENTO PARA O FIM DO CICLO

Ao final do cozimento:
Realizar a análise (gráfica e/ou tabela) do cozimento;
Aguardar a completa despressurização da autoclave – nas máquinas fabricadas antes de 2018 a luz
branca se acende ao final da descarga da pressão enquanto nas máquinas fabricadas a partir de 2018
a luz branca da coluna de sinalização da autoclave se apaga e um alarme sonoro toca durante 1
minuto;
Conferir se o vaso foi completamente despressurizado e, apenas se sim, abrir a porta da autoclave;
Retirar os pneus de dentro da autoclave.

8. PARADA DE EMERGÊNCIA, INTERRUPÇÃO DO CICLO E INTERRRUPÇÃO DO CICLO


AUTOMÁTICO

8.1 PARADA DE EMERGÊNCIA

Se observada alguma anomalia que possa gerar risco de saúde ou segurança às pessoas ou de danos
ao equipamento ou às instalações, o operador deve efetuar a parada de emergência conforme o
procedimento abaixo:
Acionar o botão (tipo soco) de emergência no painel geral da autoclave;
Depois de normalizada condição que motivou a parada de emergência, rearmar o botão de emergência
e acionar o botão REARME para habilitar os dispositivos de segurança (este botão pode não estar
presente em algumas máquinas);
CNC estará registrado no relatório/batelada n° do lote
Retirar os pneus da autoclave após a completa despressurização da autoclave.

Depois de normalizada a condição da máquina e realizada inspeção visual dos pneus garantindo-se a
estanqueidade dos pneus envelopados, deve-se reiniciar o cozimento dos pneus.

8.2 INTERRUPÇÃO DO CICLO

Se observada alguma anomalia que possa gerar risco para a conformidade dos pneus vulcanizados, o
operador deve efetuar a interrupção do ciclo pressionando a tecla PARADA DE CICLO, na TELA DE
OPERAÇÃO do supervisório. Neste caso, os números de matrícula e o número do lote serão mantidos
para o posterior reinício do ciclo. A interrupção do ciclo não é recomendada caso a contagem do tempo
de DSP já tenha transcorrido 5 minutos, pois neste caso o cozimento dos pneus não será conforme.

Para os supervisórios que não possuam a opção de PARADA DE CICLO, o operador deve interromper
o ciclo atuando o botão de emergência.

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8.3 INTERRUPÇÃO DO CICLO AUTOMÁTICA

No primeiro minuto e no décimo nono minuto temos teste de infiltração iniciado pelo verruo.
Ocorrendo perda de vácuo < que - 0,5 bar o teste será REPROVADO e automaticamente interrompido o
ciclo. Após o completo esvaziamento da autoclave retirar os pneus e verificar alguns pontos
importantes, tais como:

• Verificar se existe pontos de vazamentos no circuito de envelopes na autoclave, bem


como também nos racks, mangueiras e conexões;
• Identificar e segregar envelopes que apresentaram vazamentos(furo);
• Identificar e segregar envelopes enlarguecidos;
• Verificar o correto dimensional dos envelopes;
• Utilizar somente envelopes homologados;
• Verificar o correto funcionamento do Rotâmetro;
• Verificar o correto funcionamento da bomba de vácuo.

9. ALARMES

Para reconhecer os alarmes ativos ou recentes, deve-se acessar a tela de histórico de alarmes ou clicar
no primeiro ícone ao lado direito do campo de alarmes na tela de monitoramento. Para confirmar o
comando é necessário informar o login e a senha do usuário.
Nota: Ver anexo 1 - Lista de alarmes e regra de ação.

10. SAIR DO PROGRAMA SUPERVISÓRIO ELIPSE

1 – Teclar ESC (aparecerá uma tela de confirmação de saída do programa).


2 – Confirmar teclando “SIM”.
Observação: O computador da autoclave só poderá ser desligado se o programa do Supervisório Elipse
estiver fechado.

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Título do Documento Ref. documento


INSTRUÇÃO DE TRABALHO DO POSTO DE COZIMENTO M500E319
INSTRUÇÃO DE TRABALHO DO POSTO DE PREPARAÇÃO
M500E316
PARA O COZIMENTO

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