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As drogas antidepressivas podem causar deterioração nos diversos níveis da atividade

sexual, especialmente no desejo, despertar ou excitação, ejaculação e orgasmo. Alterações


menos comuns podem incluir anestesia peniana ou clitoriana, dor orgástica, orgasmo
associado com bocejos, priapismo, aumento da libido, orgasmo espontâneo e diminuição no
volume da ejaculação.

Sabe-se que enquanto a dopamina melhora a função sexual, a serotonina inibe o desejo, a
ejaculação e o orgasmo. Dessa forma entende-se o motivo pelo qual os Inibidores Seletivos de
Recaptura de Serotonina (ISRS) podem ser importantes causadores de disfunção sexual. Em
razão dessa alta incidência de disfunções sexuais provocada por esses fármacos, eles estão
sendo utilizados em pacientes com ejaculação precoce, parafilias e excesso de libido.

Entre os psicofármacos, em função de seu uso mais difundido, os antidepressivos são as


drogas mais relacionadas com a disfunção sexual feminina. Os antidepressivos têm sido
reportados como causadores de disfunção em 30% a 70% das pacientes, sendo a redução da
libido e a anorgasmia ou dificuldade de atingir o orgasmo as queixas mais frequentes.

Outros efeitos adversos têm sido reportados mais raramente, como priapismo do clitóris
(nefazodona e fluvoxamina), aumento na libido (fluvoxamina, bupropiona e trazodona) e
orgasmos espontâneos (clomipramina e fluoxetina).

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