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Kitsune's Fate
Bash agora era considerado um meio-orc Adulto. Na verdade, ele já o era há dois anos, mas
apenas agora finalmente sentia-se preparado o suficiente para partir em uma jornada sozinho.
Seu corpo era maior e mais forte do que da maioria dos humanos. Ainda assim, também era
menor e mais fraco do que a maioria dos Orcs. Mesmo assim, já demonstrava alguma
sabedoria herdada de ambos os lados, já que conseguiu conciliar - ainda que temporariamente
- os conflitos entre Ghagh Bhogul, a aldeia da tribo de Krusk e Tarrenet. Apesar das
contestações de Krusk, Bash sabia que precisava partir, se desejava se tornar ainda mais forte.
Os dois haviam sido expulsos de Ghagh Bhogul após o conflito que culminou com a morte de
Svarja e cresceram em uma pequena cabana no meio da floresta próxima entre os dois
vilarejos. Bash ouviu boatos em Tarrenet sobre o recrutamento da Academia de Aventureiros e
decidiu enviar uma carta à academia, esperançoso de que fosse aceito. Para sua surpresa - e
também a de Krusk - Bash havia sido convocado. A viagem até Elunore seria longa e sabia que
precisaria estar preparado para uma jornada árdua e solitária... pelo menos a princípio. Mas
nada assustava o imponente bárbaro. E assim, começava o seu segundo dia de viagem. Você
desperta em seu acampamento, montado nas estradas há aproximadamente 18km de
Tarrenet - o equivalente a meio dia de jornada. O acampamento era rústico e provia um local
para se aquecer - uma fogueira agora apagada e algumas folhas que permitiam dormir no chão
rígido com um pouco mais de conforto - apenas o suficiente para não machucar suas costas. O
bárbaro podia ver o Sol raiando no horizonte. A jornada era longa e desafiadora. Mas sentia-se
pronto.
Abrindo meus olhos, eu olhava para aquele local improvisado "Acho que é hora de voltar para
a estrada"
Com aquele pensamento pegava todos meus pertences e dava uma boa olhada em volta,
buscando por alguns recursos a mais para levar durante a vigem
>>
【 Role Sobrevivência 】
"Uma caminhada longa até a carne... Acho melhor não demorar muito aqui..." Vou até as
macieiras e tento colher algumas maçãs
>>
Após reunir seus equipamentos e desfazer o acampamento, você caminha até as árvores
próximas e encontra algumas maçãs frescas caídas próximas ao grupo de árvores. Sem
dificuldade, você também recolhe algumas das frutas que estavam mais baixas nas copas das
árvores. Você consegue contar 9 maçãs recolhidas e as guarda. Sentia uma brisa leve sobre sua
pele e cabelos, indicando que seria um clima agradável para as viagem.
Após pegar as maças e guarda-las, pegava uma delas para comer enquanto voltava a estrada e
iniciava novamente meu trajeto para a Elunore. Pensamentos começavam a vir em minha
mente, assim que voltava a estrada, pensando em passado e em futuro
>>
Com provisões suficientes para alguns dias de viagem, o jovem bárbaro retoma seu caminho
pelas velhas estradas de terra.
Foram mais três dias viajando nas terras desoladas do continente de Pandora. A estrada era,
em sua maior parte, deserta. Os poucos comerciantes ou fazendeiros que cruzavam caminho
com Bash claramente o evitavam, deixando a estrada assim que o avistavam para outra
direção - talvez com receio de serem atacados.
A noite do quarto dia de jornadas de Bash caía com a Lua Cheia se apresentando no céu e
iluminando parcialmente a estrada adiante. Esta região parecia ser particularmente perigosa -
porque haviam duas vastas e densas florestas em ambos os lados da estradas. Ainda assim, as
pernas de Bash pediam descanso. Além disso, viajar à noite poderia ser ainda mais perigoso do
que montar um local para descansar.
Parando a beira da estrada, tentava dar uma boa olhada para ambos os lados daquela densa
floresta. Olhando para ver se seria uma boa parar por ali, buscando qualquer tipo de coisas
que poderiam ser um problema, ou até mesmo ajudar naquele momento
>>
Narrador 14/10/2022 - 20:41 — narrado por Cristcalad
O bárbaro escutava o som do farfalhar das folhas com a leve brisa que soprava na noite escura.
Adentrar as florestas seria, obviamente, uma péssima ideia. Sua visão privilegiada como um
meio-orc permitia que visse com relativa clareza - ao menos os tons de cinza - graças à luz do
luar. Você podia ouvir uivos de lobos, mas pareciam distantes o suficiente.
【 Role Investigação 】
Você percebe - nas árvores próximas, vastas teias de aranha ocupando as copas das árvores.
As teias eram imensas e pareciam haver casulos em diversos pontos. No alto de uma das
árvores, uma coruja parecia presa no emaranhado de teias e se debatia, sem sucesso em se
soltar.
Ao notar aquela coruja presa na teia, começa a olhar ao redor, tentando encontrar a criatura
responsavel por aquelas teias, manter a atenção seria crucial agora. Enquanto olhava
buscando a criatura pegava meu machado e começa a me mover lentamente, tentando me
afastar um pouco mais dali, mantendo-me ainda na estrada
>>
【 Role Percepção 】
Você observa os arredores atentamente. A coruja balançava a teia veementemente, mas Bash
não consegue perceber nenhuma ameaça nas proximidades. Você recua alguns passos,
mantendo-se na floresta.
【 Na estrada* 】
Tentava me afastar um pouco mais das teias, ainda mantendo a atenção nos aredores. Com
meu machado ainda em mãos buscava uma arvore sem teias para conseguir me recostar e
tentar improvisar um acampamento
>>
Você se afasta das teias por alguns metros, ainda atento e decide abandonar a coruja à própria
sorte.
Você então encontra um grupo de árvores sem teias próximas e começa a montar o seu
acampamento. O processo leva algum tempo - já que precisava recolher galhos para montar
uma fogueira, pedras para contê-la e algumas folhas para fazer uma espécie de cama
improvisada. Após aproximadamente uma hora, Bash terminava o acampamento improvisado.
Me aprontando para conseguir descansar mais aquela noite, ainda mantinha meu machado
em mãos, sempre pensando que aquele local seria otimo para uma emboscada. Me ajeitando
na cama improvisada, ainda ficava mais alguns minutos me mantendo acordado, mas
começado a me entregar ao cansaço
>>
...
...
...
Você desperta. O machado estava caído ao lado do seu corpo. O sol tocava gentilmente seu
rosto, anunciando que outro dia nascia e que o bárbaro havia sobrevivido mais uma noite no
ambiente selvagem. Sua viagem ainda seria longa, mas agora faltava pouco mais de um dia
apenas até chegar ao primeiro grande vilarejo: Vordarim.
Ao acordar levantava lentamente, agora sem prestaneja, juntava minhas coisas e comendo
mais um pouco das provisões, voltava a viajar. Sempre atento a seu caminho. Sabia que ainda
teria um bom caminho até o proximo vilarejo, então ia sempre atento ao caminho em busca
de um pouco mais de suprimentos para conseguir passar essa parte do trajeto
O bárbaro então voltava a arrumar suas coisas. Você aproveita a área florestal para procurar
por mais alimentos para consumir nos próximos dias.
【 Role Sobrevivência 】
Você não encontra nenhum suprimento próximo. Entretanto, você nota que haviam ossos na
imensa rede de teias onde a coruja estava antes presa.
Você então parte adiante em direção a Vordarim, imaginando que não seria prudente ficar
mais tempo naquela área florestal.
Durante muitas horas, Bash caminhou, concluindo seu quinto dia de viagens. Já era possível
visualizar Vordarim distante no horizonte, mas ainda não seria possível alcançar o vilarejo
naquele dia. A noite começava a se anunciar uma vez mais, ainda com uma vasta lua cheia se
apresentando no céu. Talvez fosse hora de montar um novo acampamento. Uma das florestas
- ao norte - já havia acabado, mas uma nova área de mata fechada se apresentava ao Sul de
sua localização.
Dessa vez, ia até a beirada daquela parte mais densa, observando dentro da floresta. Não
montaria um acampamento com fogueira, apenas pensava em me acostar em uma arvore,
dentro daquela floresta, mas bem proximo a beira da estrada, apenas para descansar, por um
tempo e tentar voltar a viajar, pouco antes do amanhecer
>>
Você começa a se encaminhar para a área mais densa da floresta, permitindo que as copas das
árvores cobrissem a Lua e as Estrelas. Já não era possível visualizar o céu e a visibilidade na
região era difícil, mesmo para Bash, que tinha olhos acostumados ao escuro. Você então nota
um rosnado próximo e, quando se vira para compreender o que estava acontecendo, você
percebe um imenso lobo saltando na sua direção!
【 Role Iniciativa 】
Rodada 1
Vendo a criatura saltando sobre mim, dou um rolamento para o lado, tentando sair do raio do
ataque daquele lobo. Logo em seguida me levanto ja sacando meu machado. Parto para cima
do lobo lançando um golpe com minha arma, e me afasto, para me manter em guarda
O lobo surpreende Bash e, antes que tivesse chance de reagir, salta contra o bárbaro, tentando
mordê-lo em seu pescoço, além de desferir dois poderosos arranhões contra seu corpo!
O lobo salta ferozmente contra Bash e, antes mesmo que tivesse chance de sacar seu
machado, a criatura se pendurava em seu pescoço. A dor excruciante logo começava a ficar
mais amena, conforme a vista do bárbaro se turvava.
...
...
...
Você desperta.
Com susto daquele pesadelo horrivel, acordo com o coração acelerado, arregalando os olhos.
Ainda pensando naquela sensação em meu pescoço, começo a recobrar meu estado.
Lentamente ia voltando ao normal, olhando ao redor para ter certeza de que não havia nada
daquilo que eu sonhei
]>>
Você tenta se levantar instintivamente, mas sente uma dor excruciante em seu pescoço. Você
seu peito também possuía as marcas de arranhões profundos. Você nota que boa parte de seu
corpo estava enfaixado, mas era difícil se mexer e respirar. Assim que você abre os olhos e
senta-se lentamente, você nota uma figura observando-o. Havia uma fogueira acesa. Você
nota que ainda era noite.
O homem o fita e diz: -- Ah! Você finalmente acordou. Deve ter sido obra de Ghaunadar, nos
conhecermos assim. Eu sou Bemeim. E você, como se chama, Orc?
Com um respiração mais pesada, olho com a cara fechada para Bemeim. Fixando o olhar nele
por alguns segundos, antes de soltar o ar com um pouco mais de força das narinas
— Bash...
"Por que um humano faria isso... Ainda mais se todos até agora apenas desviaram de mim"
Olhando ainda atentamente para Bemein, vou tentando me ajeitar de maneira que não
sentisse tanto os efeitos dos ferimentos
— Tenho fluencia em comum... Mas a verdadeira pergunta aqui é... Por que ajudar um orc?
Ainda mais um que nem conhece...
O homem o fita e então diz: -- Ajudar? Ah, você tá falando das bandagens? Bem, eu não tinha
porque te deixar morrer, não é? Eu não como orcs. Já lobos. Além disso, eu já disse antes.
Acredito que eu ter encontrado você aqui, virando comida de lobo não foi por acaso.
Bemeim o observa e diz: -- É? Acho que nunca comi um. Talvez devesse experimentar? Hmm...
Dando aquela resposta, fica nitido que aquele não era um humano como os otros. Ele não
parecia se importar com as coisas
Dava um pausa para um suspiro, ainda com dificuldades de respirção graças ao combate muito
mal sucedido
O homem ri e diz: -- Destino? Não, não. Eu acho que Ghaunadar me colocou nesta rota. Quero
dizer... esta é a segunda vez que venho para esta região Sul do continente. Raramente deixo
Elunore. Talvez ele não quisesse sua morte? Bem, jamais saberemos.
As palavras sobre o lobo saiam em misturas de orc e comum, algo que acontece quando falo
de algo com raiva
Narrador 14/10/2022 - 22:19 — narrado por Cristcalad
O homem olha para você com interesse pela primeira vez. Ele então ri novamente e diz: -- Um
Orc em Elunore? Você deve ser mais louco que eu! A ha ha!
Ele então pega uma espada e você nota que o lobo estava empalado nela. Ele então coloca o
lobo no fogo. Em seguida, ele procura nos pertences uma caixa de rações e começa a comer.
Ele diz: -- Tá com fome?
Ele então diz: -- Huh? Bem, eu já ouvi falar da burrice dos Orcs, mas não achei que ia tão longe!
Eu sou um humano, como você pode ver.
Pego o pacote de ração e como um pouco antes de voltar a olhar para Bemein
— Voce ja disse que não sai de Elunore, mas falou de um deus. É algum tipo de padre?
O homem gargalha e diz: -- Eu sou bem normal... mas depende do que é normal para você.
Ele então suspira e diz: -- Um padre? Não... eu diria que sou um eremita. Infelizmente para
você. Caso contrário poderia usar magia pra te curar. Mas não posso. Vai ter que aguentar
esses arranhões e mordidas. E você? Disse que está indo pra Elunore. O que quer lá?
— ...
Volto o olhar para as chamas da fogueira, vendo pouco acima o lobo empalado na lamina do
homem
— Se ja que esta falando de burrice... Estou indo para a academia de aventureiros... Recebi
minha convocação a 6 dias e por isso deixei tudo para trás, até mesmo contrariando meu pai.
O homem fica pensativo. Ele então começa a rir. -- Ha... hahaha! Ahahahahahaha!
-- Hahahahahahahahaha... hahahahahahaha!
Ele continua rindo pelo que parece ter sido vários minutos. Até que ele finalmente para,
enxugando lágrimas dos olhos. Então diz, finalmente. -- Ah! A Academia, é claro! Então é por
isso que Ghaunadar foi tão longe... Bem... é seu dia de sorte, jovem!
Ainda meio nervoso com aquilo, tento manter o pouco de calma que restava
— Não sinto que estou com tanta sorte assim... Mas agora que sabe disso tudo, o que quer
dizer com isso?
Bemeim o observa enquanto falava em uma língua gutural. Ele então aguarda você terminar
de falar e se recompõe, dizendo: -- Bem... eu sou um dos instrutores da Academia. Se você é
um aluno, é natural que nossos caminhos se cruzariam dessa forma. Mas... eu estou surpreso.
O que será que Alxucnak viu em você? Ele o fita demoradamente. Então ele dá de ombros e
diz: -- Bem, ela é louca. Eu jamais entenderia.
Agora tudo fazia total sentido na minha cabeça. Por um momento apenas ouvindo o que o
homem fala.
Jogando um pouco seu Orc para dentro, deixo meu lado humano "tomar conta"
Apesar da cara fechado, não havia mais nada de mal em minha mente sobre Bemeim
O homem suspira e olha para o céu. Então diz: -- Bem, você provavelmente vai me atrasar.
Mas acho que não há mal em te acompanhar no restante da jornada. Acho que Ghaunadar não
ficaria feliz se você morresse antes de chegar na Academia.
— Agradeço por isso... Mas acho que o lobo morreu em vão, ja que esta queimando...
— Desculpe te atrasar. Farei de tudo para não ser um fardo, ja que devo minha vida a você.
Ele então o observa e diz: -- Ah, não precisa agradecer. Especialmente sendo um aluno da
Academia. É meu dever proteger os membros da Academia de perigos.
Você nota que a atitude do homem parecia diferente, agora que ele sabia que planejava
ingressar na academia. Ele então diz: -- Isso me lembra... você tem a carta com você? Vai
precisar dela para entrar na Capital.
— Sei que pensa assim, mas de qualquer forma, não serei mais um fardo.
O homem o observa e diz: -- Bom! Então acho que não teremos problemas. Vamos descansar
essa noite. Se tentarmos viajar com você nesse estado, vai acabar morrendo. Vamos dormir
aqui. Amanhã seguimos viagem.
Vejo Bemeim se deitar de costas para mim. Com dificuldade vou me movendo e ajeitando meu
corpo para que pudesse descansar e tentar recuperar um pouco de vitalidade para que poder
seguir viagem.
Rapidamente - até mesmo pela exaustão física do combate prévio, Bash adormece. Na manhã
seguinte, assim que os primeiros raios de Sol surgiram no horizonte, Bemeim e Bash iniciaram
sua jornada - agora não mais tão solitária, até Elunore. Foram mais dois dias de viagem até
alcançarem Vordarim e chegaram no vilarejo ao anoitecer. Pela primeira vez desde que deixara
a cabana com seu pai, Bash teve acesso a uma cama confortável e água quente para se banhar.
Luxos que não eram necessários para o bárbaro, mas que tendo em vista a comodidade da
situação, não precisavam ser recusados. Após passarem a noite na taverna de Vordarim,
partiram pela manhã após fazerem um farto café da manhã. Também havia tempo que o Orc
não comia tão bem. Em Vordarim, precisaram decidir entre a estrada que levava a Zashire ou
Shasu. Apesar de Shasu estar mais próxima e ser uma rota mais curta, Bemeim recomendou
seguirem por Zashire. A rota mais longa era, também, a mais segura, já que não exigiria que
viajassem pelas florestas - sempre traiçoeiro lar de feras amedrontadores, como Bash teve a
oportunidade de experimentar em primeira mão. Foram mais três dias viajando até Zashire e o
Orc reparou que de Vordarim em diante, as estradas não eram de Terra, mas sim de pedras,
facilitando a caminhada. Também se encontravam com muito mais comerciantes que antes.
Conforme avançavam pelas estradas, Bash tinha a oportunidade de conhecer melhor o
Instrutor. E percebia, a cada dia que se passava, que sua primeira impressão sobre ele estava
absolutamente correta. Por vezes pegava o homem falando sozinho. Em outros momentos, ele
parecia se desligar completamente da realidade, fitando o vazio por vários minutos.
Felizmente, nenhuma daquelas atitudes parecia atrapalhar o ritmo da viagem. De fato, ele
sequer demonstrava qualquer sinal de cansaço mesmo após caminharem por horas a fio e o
orc chegou a se questionar se ele era realmente humano. Definitivamente era muito mais
resiliente que um humano comum. Depois de deixarem Zashire e os confortos da segunda
taverna, seguiram viajando por mais três dias - totalizando oito dias de viagem desde que se
encontraram. E finalmente, conforme anoitecia, se aproximavam das imensas muralhas de
Elunore. Os olhos de Bash mal podiam acreditar no que via. Era uma cidade muito maior do
que qualquer outra que já visitara antes. Era fascinante e imponente e, agora, se dava conta da
insignificância de Ghagh Bhogul, diante de tamanha grandiosidade.
Conforme se aproximaram dos portões, dois guardas elfos faziam guarda e cruzam as lanças
no ar, impedindo-os de prosseguir.
Um deles diz: -- Alto lá! O que desejam fazer na Capital?! O segundo elfo encara o primeiro,
aflito e diz: -- Uh? Você não está reconhecendo?! Aquele ali é Bemeim, instrutor da Academia
Arcana! O primeiro elfo então o encara. Ele imediatamente abaixa a lança e se curva e diz: --
Ah! Perdão senhor. Por favor, entrem! Ele então faz um sinal com a mão e o imenso portão
atrás dos dois começa a se abrir, apenas o suficiente para que passassem. Bemeim fita os dois
guardas e então olha para Bash, dando de ombros. Depois de entrarem na Capital, o homem
diz: -- Curioso. Achei que fossem pedir sua carta.
Os dois então adentram a Capital. Você se impressiona com o número de pessoas caminhando
pelas ruas da Capital. Além disso, as ruas eram largas e possuíam muitas placas, para auxiliar as
pessoas a não se perderam nos labirintos de pedra. Vocês seguiram as placas que indicavam a
direção da Academia de Aventureiros, até que finalmente avistavam um imenso portão, que
dava vista para um pátio. O pátio estava repleto de indivíduos de diversas raças e um
burburinho intenso se manifestava na forma de muitas vozes ansiosas. Todos pareciam
esperar alguma coisa, mas você não sabia ao certo o quê. Bemeim observa Bash e diz: -- Bem,
aqui estamos. E por hora, nos despedimos. Você deve aguardar aqui. Mas nos veremos em
breve, acredito.
Uma longa viagem foi feita até aquele momento e isso junto com o o instrutor nada normal
que havia salvo minha vida. Apesar de muito ter sido esclarecido, me sentia bem por ter a
companhia de Bemeim durante aquele trajeto. A passagem pelos guardas foi mais simples,
pelo visto devido ao status de Bemeim com relação a academia
— Parece que você é bem respeitado aqui. Talvez por isso me liberaram com tanta facilidade...
Fiquei estarrecido com todo aquele tamanho de cidade e tudo que tinha la dentro. Observava
cada canto, cada pessoa, cada coisa pelo que passamos durante o caminho para a academia,
até que chegamos aquele grande patio com aquela multidão. Logo eu ouço as palavras de
despedida de Bemeim. Então olho para o homem com aquele sorriso deicando as presas ainda
mais a mosta
— Certo, ficarei aqui. Obrigado por me acompanhar em toda essa jornada Bemeim. Espero
mesmo te ver em breve, afinal... Ainda te devo uma.
Poucos momentos até que, subitamente, toda a multidão fica em silêncio. Adentra no pátio
uma figura imponente. Escamas douradas revestiam todo o seu corpo. Com aproximadamente
1,80 metro de altura, era maior do que a maioria das figura ali, mas não apenas isso, uma
longa cauda se esticava de suas costas, além de um par de asas imensos, que a faziam parecer
ainda maior. A dragonesa caminha lentamente, enquanto toda a multidão de aventureiros a
observa timidamente em silêncio. Ela então sobe os degraus de uma pequena escadaria para
um palco do pátio e de lá, fita cada um de vocês.
Você tem a impressão de que o olhar dela se fixou em você por alguns momentos, mas ela
então retoma o olhar na direção dos demais aventureiros. Ela então diz: -- Vejo que nem todos
estão aqui ainda. Seja como for, devo me apresentar. Meu nome é Alxucnak Adalynn e cada
um de vocês que aqui estão foi selecionado por mim. Cada um de vocês possui um motivo
para estar aqui.
【 Última Ação 】
Fixo o olhar na dragonesa. Posso sentir a presença dela, mesmo estando relativamente longe.
Quando o olhar dela cai sobre mim, sinto um calafrio percorrer todo meu corpo, algo que
nunca senti em toda minha vida e naquele momento penso somente em uma coisa, enquanto
apoio a mão sobre o cabo do meu machado
"Não me enganei em fazer isso... Eu vou voltar para te orgulhar meu pai"
A dragonesa parecia olhar diretamente para a mulher de branco. Então ela continua:
-- Vocês que aqui chegaram... estão prestes a iniciar um treinamento intensivo para tornarem-
se os melhores e mais poderosos guerreiros, magos e paladinos dessas terras. Vocês serão a
esperança do futuro de Elunore e das Raças Aliadas! Orgulhem-se! E nos façam orgulhosos de
termos selecionado cada um de vocês. Mas não esperem que será fácil ou que daremos
tratamento especial a qualquer um de vocês. Se desejam algum mérito, conquistem-no.
Descansem de sua viagem e familiarizem-se com os espaços da academia hoje. Amanhã seus
treinamentos começam.
Aplausos irrompem como uma explosão sonora, mesclados com gritos de excitação. Era claro
que a multidão estava empolgada com a perspectiva de treinarem com os melhores. Assim
que termina, a draconesa vira as costas e se retira do saguão, deixando cada um dos novos
recrutas livres para explorarem os arredores. Haviam literalmente centenas de novos rostos ali
e Bash sentia-se intimidado pelo tamanho e por tantas novidades à sua volta.
...Poder Brutal.