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[...] De fato, Joana começou como uma simples camponesa. Ela cresceu trabalhando na fazenda do pai e, à primeira vista,
não parecia nada especial. Para chegar a algum lugar na época dela, era preciso ser homem – e também rico –, e Joana
não era nem um nem outro. Mesmo assim, ela acabou mudando o curso da história do seu país e se tornou a mais famosa
e bem-sucedida líder militar do seu tempo, tudo isso com apenas dezessete anos de idade. Mas, então, como ela conseguiu
ter tamanho impacto?
Bom, para começar, Joana sabia dizer aos outros o que pensava sobre as coisas. Estava sempre zangada com o que
acontecia ao seu redor; e escrevia frequentemente a reis e duques e outras figuras importantes, dizendo-lhes como fazer
melhor e até lhes dando ordens.
Mas ela não apenas mandava suas cartas e parava por aí: graças a um temperamento extragrande, um gosto por aventuras
repletas de ação e uma atitude “nunca diga nunca”, na maioria das vezes ela conseguia o que queria.
Inacreditavelmente, Joana começou pastoreando carneiros e gado e acabou jantando com reis e liderando exércitos em
batalhas. [...]
A história de Joana costuma ser narrada como se se tratasse de um conto de fadas: algo que aconteceu uma vez, numa
terra muito, muito distante... [...]
A história de Joana foi contada umas centenas de vezes ao longo dos séculos. Ela estrelou mais livros e filmes do que
quase qualquer outra pessoa na história – e nunca deixou de impressionar a quem conhecia sua trajetória. [...]
Ninguém sabe exatamente a data, mas Joana provavelmente nasceu em uma noite fria de janeiro de 1412, em uma
pequena aldeia chamada Domrémy, no leste da França. Domrémy fica no centro da bela região conhecida como
Lorena. [...]
Os orgulhosos pais de Joana eram um casal trabalhador e se chamavam Jacques e Isabel Darc.
[...]
ROBINS, Phil. Joana d’Arc e suas batalhas. Tradução de Marcelo Andreani de Almeida.
São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
Glossário
Pastorear – conduzir e/ou vigiar (carneiros; gado) no pasto.
Bom, para começar, Joana sabia dizer aos outros o que pensava sobre as coisas. Estava sempre zangada com o que
acontecia ao seu redor; e escrevia frequentemente a reis e duques e outras figuras importantes [...]
Em frente à minha casa tem outra casa, pequena, de madeira, azul com janelas brancas. Está no fim de um terreno enorme
com muitas árvores. Para mim aquilo é o que chamam de floresta. Tom diz que é um quintal. Ali mora dona Cotinha, uma
velhinha que tem cabelos lilás e dirige um Fusquinha vermelho. Esse passou a ser meu esconderijo. Dona Cotinha sempre
aparece com um prato de comida. Diz:
— Bom dia, menino — disse ela. — Já que está em frente à minha casa, faça uma gentileza e abra o portão.
— Sim, senhora.
— No primeiro dia que o vi por aqui, ele entrou na casa e cheirou tudo. Agora, sempre deixo uma comidinha para ele! [...]
— Passe aqui no fim da tarde. Faço um bolo de fubá com cobertura de chocolate que é de dar água na boca.
Com água na boca fiquei eu. Naquela tarde voltamos à casa de dona Cotinha. Ela foi logo mostrando pro Tom uma
coleção de carrinhos antigos. Era do filho dela, que morreu bem pequeno. Depois nos levou para uma sala repleta de
livros. Tom ficou de boca aberta e perguntou:
— Praticamente todos. Ler foi minha diversão, meu bom vício. Infelizmente meus olhos não ajudam mais. Essa pilha que
você está vendo aqui ainda nem foi tocada.
Tom começou a ler em voz alta, e sua voz encheu a sala de seres fantásticos. O tempo parou.
Desse dia em diante, à tardinha, eu e Tom tínhamos uma missão. Abrir os livros de dona Cotinha e deixar os personagens
passearem pela casa mágica, no meio da floresta da cidade de pedra.
Dona Cotinha, Tom e o Gato Joca. Disponível em: <http://acervo.novaescola.org.br/
fundamental-1/dona-cotinha-tom-gato-joca-689870.shtml>. Acesso em: 8 out. 2016. Adaptado.
Quem é o narrador dessa história?
As propagandas são gêneros textuais que frequentemente se utilizam das figuras de linguagem para transmitir uma
mensagem ao leitor de forma mais expressiva. O texto em destaque no outdoor emprega qual figura de linguagem para
mostrar aos motoristas a importância de não consumir bebida alcoólica antes de dirigir?
a) Metonímia. b) Antítese. c) Metáfora. d) Ironia.
a) o cozinheiro não sabe fazer refeições elaboradas. b) o sargento se satisfaz com qualquer tipo e qualidade de
alimento.
c) o cozinheiro enganou o sargento. d) o sargento ficou feliz com o alimento preparado pelo
cozinheiro.
15/03
SILÊNCIO
[...] Nessa mesma noite, do alto da escada, vi quando meu pai deu um forte abraço na minha mãe e foi embora carregando
uma mala. Minha mãe e eu ficamos em casa e, com a gente, um silêncio inédito. Um silêncio que, pela primeira vez, foi
de dor. Acho que o que mais me dói é pensar que talvez os amores verdadeiros e que são para toda a vida, como o amor
de Ariza e Fermina em O amor nos tempos do cólera, só existam nos livros. Mas não vou perder minhas esperanças,
afinal o que mais quero é poder viver um amor de verdade.
16/03
CINDERELA VIRTUAL
É tarde, já passa da meia-noite. Estou aqui lendo seu blog e não consigo conter as lágrimas. Entendo a dor do silêncio e
tenho medo que meus pais sigam o mesmo caminho que os seus. Adoro sua maneira de escrever, mas não me sinto capaz
de ajudar você a sofrer menos. Como você, também acredito nos amores de verdade. Acabei de terminar o livro e
realmente é maravilhoso. Espero um dia poder viver algo parecido.
Kisses [...] (Vinicius Campos. O amor nos tempos do blog. São Paulo: Companhia das Letras, 2012. p. 18-9.)
Nesse blog, seu autor, uma personagem adolescente, relata dúvidas, desejos e desilusões. Pelos comentários da leitora
virtual que ele posta, é possível perceber que eles têm em comum o desejo de:
As lições moralizantes transmitidas pelas fábulas apresentam, muitas vezes, relação com ditados populares. Um
provérbio que poderia servir de “moral” para essa história é:
A expressão “à toa, à toa”, na primeira estrofe, constitui uma repetição cujo efeito de sentido é
A B C D
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