O documento discute a desigualdade de gênero e o feminicídio no Brasil. Aponta que o feminicídio é precedido por abusos que tentam submeter as mulheres e representa a última etapa de violência que leva à morte. Também destaca que o Brasil ainda carrega vestígios de uma sociedade patriarcal e hierárquica, onde 25,7 milhões de mulheres já sofreram ameaças de morte. Define feminicídio como o assassinato de uma mulher em razão de violência doméstica base
O documento discute a desigualdade de gênero e o feminicídio no Brasil. Aponta que o feminicídio é precedido por abusos que tentam submeter as mulheres e representa a última etapa de violência que leva à morte. Também destaca que o Brasil ainda carrega vestígios de uma sociedade patriarcal e hierárquica, onde 25,7 milhões de mulheres já sofreram ameaças de morte. Define feminicídio como o assassinato de uma mulher em razão de violência doméstica base
O documento discute a desigualdade de gênero e o feminicídio no Brasil. Aponta que o feminicídio é precedido por abusos que tentam submeter as mulheres e representa a última etapa de violência que leva à morte. Também destaca que o Brasil ainda carrega vestígios de uma sociedade patriarcal e hierárquica, onde 25,7 milhões de mulheres já sofreram ameaças de morte. Define feminicídio como o assassinato de uma mulher em razão de violência doméstica base
Segundo a socióloga Lourdes Bandeira, “ o feminicídio
representa a última etapa de um continuo de violência que leva à
morte. Seu caráter violento evidencia a predominância de relações de gêneros hierárquicos e desiguais. Precedido por outros eventos, tais como abusos físicos e psicológicos, que tentam submeter as mulheres a uma lógica de dominação masculina e a um padrão cultural de subordinação que se foi aprendido ao longo das gerações". Visando isso digo que, apesar dos avanços na sociedade brasileira, a mulher ainda está à mercê de um pensamento antigo e hierárquico. O feminicídio tem como causa maior homens com pensamentos de que a mulher deve ser submissa a eles. Portanto, quando isso não acontece muitos deles optam pela violência, que se agrava e pode levar a morte. A agressão é usada como forma de impor dominância e autoridade, uma vez que, o sexo feminino é mais frágil. É perceptível a desigualdade de gênero desde a Grécia Antiga, quando a mulher era posta como inferior ao homem. Naquela época as mulheres não tinham voz na política de forma congruente com o homem, eram vistas como um ser falho e defeituoso e consideradas um erro. Ainda atualmente carregamos vestígios de um passado medíocre, levando em consideração as 25,7 milhões de brasileiras que já foram ameaçadas de morte por companheiros ou ex companheiros segundo o G1. Visto isso é nítido a desigualdade de gênero no Brasil. São vários os fatores que caracteriza um feminicídio. De acordo com o Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais “Para se enquadrar o assassinato de uma mulher como crime de feminicídio, é necessário que o autor tenha cometido o ato em razão de violência doméstica e familiar, menosprezo ou discriminação à condição de mulher”. Sendo assim, é possível diferenciar homicídio de feminicídio, já que os dois vocábulos designam crimes contra a vida. O feminicídio é reconhecer, que mulheres estão sendo mortas pela razão de serem mulheres, enquanto homicídio é o ato de matar uma pessoa independente de seu gênero.