Centro Universitário Internacional – UNINTER
Nome: Victória Baracat Santos
Ru: 4059268
Título: O empoderamento necessário nos dias de hoje.
Tupã, 01 de janeiro de 2023. O ato
de empoderar tem sido de extrema
valia nos dias de hoje, de
necessidade suprema pela
desigualdade social, econômica e
política que enfrentamos.
Empoderar passa de um título de
lacração popularmente, usado pelos
jovens, mas, algo útil e que deverá
ser melhor avaliado até 2030. De
acordo com a ODS (objetivos de
desenvolvimento sustentável) o
projeto deverá entrar em ação até
2030, mas, já encontramos modelos
para a realização do mesmo. Tudo
começa através do empoderamento
que é o mesmo que uma ação
coletiva desenvolvida por parte de
indivíduos que participam de grupos
privilegiados de decisões. Envolve
consciência social dos direitos
individuais para que haja a
consciência coletiva necessária e
ocorra a superação da dependência
social e da dominação política. Com
isso, trazemos a consciência da
desigualdade submetida ao nosso
país, com muitos precedentes em
nossa história que refletem
fortemente nos dias de hoje, uma
desigualdade alimentar, no ensino
básico, no desemprego, na
precariedade da saúde e transporte
público, menos formação entre
tantas outras que acomete nosso
povo, nossos filhos, nossos
parentes, nossos vizinhos.
Isso é extremamente escancarado
aos nossos olhos, a desigualdade
no gênero dentro das empresas,
deficientes, raças que são
menosprezadas pelo patriarcado
que visa apenas seus próprios
prazeres e direitos, enquanto
pessoas nascem, crescem e
morrem sem ter ao menos a
oportunidade de se alimentar
descentemente, passam fome,
vendem seu almoço para comprar a
janta, ou até mesmo, não tem seu
almoço, nem sua janta. Isso não é
novidade para nenhum de nós, mas,
quantos privilégios e quantas coisas
você jamais ousou acessar por não
ter tido uma oportunidade? Mas,
hoje, como mulher, gostaria de
apontar uma extrema desigualdade
que todas nós vivemos, só pelo fato
de ser do gênero feminino já
nascemos com esse fardo, quero
apontar o ambiente de trabalho hoje
para as nossas meninas que sofrem
uma desigualdade nas lideranças,
nas mesas de reuniões, nos
planaltos, nos acentos
exclusivamente guardados e
reservados para homens. Não pelo
nível acadêmico, não pelos estudos,
não pelos títulos, essa diferença tão
cruel só é evidenciada pelo fato de
mulher e homem. Durante os anos
90 e começo da presente década,
observa-se uma importante
elevação nos níveis de escolaridade
da População Economicamente
Ativa (PEA), com uma significativa
diminuição da porcentagem de
pessoas com menos escolaridade e
um aumento nos níveis superiores
de escolaridade. No conjunto da
PEA, a porcentagem de pessoas
com menos de quatro anos de
estudo se reduziu de 35% para
24%, com menos de oito anos
passou de 67% para 53% e com
mais de oito anos cresceu de 33%
para 47%. No entanto, observam-se
diferenças importantes por gênero e
raça. Ainda que esses avanços
tenham beneficiado homens,
mulheres, negros e brancos, eles
não se distribuiram igualmente entre
esses grupos. O nível de
escolaridade das mulheres é
claramente superior ao dos homens,
mas as desigualdades raciais não
se reduzem. A taxa de desemprego
de mulheres e negros é
sistematicamente superior à de
homens e brancos e a taxa de
desemprego das mulheres negras é
quase o dobro da dos homens
brancos. Além disso, é
extremamente notável a diferença
de remunerações dentro do
mercado. Os rendimentos das
mulheres são sistematicamente
inferiores aos dos homens, inclusive
quando comparamos níveis
similares de escolaridade. Por hora
trabalhada, as mulheres recebem,
em média, 79% da remuneração
média dos homens (ou seja, 21% a
menos) e os trabalhadores negros
de ambos os sexos recebem em
média a metade (50%) do que
recebem o conjunto dos
trabalhadores brancos de ambos os
sexos. Por sua vez, as mulheres
negras recebem apenas 39% do
que recebem os homens brancos
(ou seja, 61% a menos). Por mês,
essas diferenças são ainda mais
acentuadas: as mulheres recebem
em média 66% do que recebem os
homens, os negros 50% do que
recebem os brancos, e as mulheres
negras apenas 32% do que
recebem os homens brancos. Os
rendimentos das mulheres são
sistematicamente inferiores aos dos
homens, inclusive quando
comparamos níveis similares de
escolaridade. Por hora trabalhada,
as mulheres recebem, em média,
79% da remuneração média dos
homens (ou seja, 21% a menos) e
os trabalhadores negros de ambos
os sexos recebem em média a
metade (50%) do que recebem o
conjunto dos trabalhadores brancos
de ambos os sexos. Por sua vez, as
mulheres negras recebem apenas
39% do que recebem os homens
brancos (ou seja, 61% a menos).
Por mês, essas diferenças são
ainda mais acentuadas: as
mulheres recebem em média 66%
do que recebem os homens, os
negros 50% do que recebem os
brancos, e as mulheres negras
apenas 32% do que recebem os
homens brancos. O que nos causa
uma grande indignação, mas, que
acreditamos que em breve será
revertida, graças ao
empoderamento e ao visado projeto
da ODS que deverá se implantado,
seguimos lutando nos planaltos e
sendo representados por pessoas
que sabem a dor da desigualdade,
dentre elas quero citar aqui Janaina
Riva (MDB) que tem feito muita
diferença, apontando emendas
sobre a desigualdade, fazendo ter
voz mulheres, pretas, brancas,
periféricas, solos dentro de lugares
que até ontem nenhuma de nós
poderíamos acessar.