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EUA abatem balão chinês no oceano

Atlântico
16:45 04.02.2023

© Foto / Reprodução / Fox News

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Balão foi abatido logo que chegou em águas territoriais


americanas. Washington suspeita de espionagem da China
e espera que o balão seja capturado e estudado.

Os Estados Unidos derrubaram neste sábado (4) o balão chinês que


sobrevoava o espaço aéreo do país.
A operação foi conduzida pela Administração Federal de Aviação dos EUA
(FAA, na sigla em inglês), poucas horas após parte do espaço aéreo
americano ser fechado.
O balão foi abatido logo que chegou em um território do oceano Atlântico,
em águas territoriais americanas, considerado seguro para a queda dos
destroços. A operação foi transmitida ao vivo pela mídia dos
EUA. Washington espera que o balão seja capturado e estudado.
Antes de derrubar o balão, a FAA  suspendeu a operação de três
aeroportos  e fechou o espaço aéreo em várias regiões dos estados da
Carolina do Norte e do Sul, informou a ABC. A decisão de conduzir a
operação foi tomada com base em "iniciativas no campo da
segurança nacional".
No final da tarde deste sábado, o secretário de Defesa dos Estados
Unidos, Lloyd Austin, disse que balão chinês foi usado para espionar
instalações estratégicas dos EUA.
O presidente dos EUA disse no final da tarde desta tarde ter
ordenado o abate do balão chinês na última quarta-feira (1º), quando
tomou conhecimento do caso, mas desistiu da ideia aconselhado pelo
Pentágono.

"Na quarta-feira, quando fui informado sobre o balão, ordenei ao


Pentágono que o derrubasse na quarta-feira o mais rápido
possível", disse Biden à Casa Branca.
O Pentágono decidiu que era necessário abater o balão sobre a água
para não colocar cidadãos americanos em perigo, explicou o
presidente.
Na quinta-feira (2),  um balão chinês foi identificado  sobrevoando o
espaço aéreo dos EUA. Washington suspeita de espionagem por parte da
China. Na sexta-feira (3), Pequim confirmou se tratar de um balão
chinês, mas destacou que o equipamento faz parte de seu aparato
para pesquisas climáticas e acabou parando em território norte-
americano por forças maiores.
Neste sábado, o presidente americano, Joe Biden, se pronunciou sobre o
caso pela primeira vez, afirmando que seu país iria "cuidar disso".  A Casa
Branca adiou a viagem  que o secretário de Estado dos EUA, Antony
Blinken, faria à China nesta semana, sob a justificativa de que
considera o incidente grave para a soberania dos EUA.

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