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Justiça do Brasil determina

recontratação de médicos cubanos


para volta do programa Mais Médicos
12:41 28.01.2023

© Karina Zambrana/Ascom-MS/Fotos Públicas

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Brasil vai recontratar médicos cubanos que participavam


do programa Mais Médicos e que tiveram de retornar ao
seu país de origem em 2018, após Cuba interromper o
contrato com Brasília com a eleição de Jair Bolsonaro.

A decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, assinada pelo


desembargador Carlos Augusto Pires Brandão, pede que a União
apresente em um prazo de dez dias um plano de execução para
contratação dos profissionais, de  acordo  com o UOL.
No início do mês, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que
era  "prioridade" dos primeiros cem dias  do governo retomar o programa
Mais Médicos, destacando ao mesmo tempo que haverá incentivo para
profissionais brasileiros.

"Estamos trabalhando visão de incentivo para que


médicos brasileiros possam ter participação maior nesse
programa. Vamos seguir legislação já definida em relação  à
prioridade para médicos brasileiros ", disse Nísia citada pela
mídia.

Lançado no governo Dilma Rousseff (PT), o programa causou polêmica


em parte da comunidade médica brasileira pela alta contratação de
profissionais cubanos. Entretanto, durante o lançamento, a ex-presidente
lembrou a alta taxa de médicos brasileiros que não se disponibilizam a ir
atender e morar em áreas remotas do país.
Primeiros médicos cubanos são levados de avião para as áreas onde iriam atuar, em 2013,
logo após a criação do programa
© Foto / ©Erasmo Salomão/ Ministério da Saúde

A iniciativa foi desmontada pela gestão de Bolsonaro, que acusava o


PT de dar dinheiro a Cuba. Na gestão anterior, o programa deu lugar ao
Médicos pelo Brasil.
Havana anunciou em novembro de 2018 que  se retiraria do programa
Mais Médicos  depois que Bolsonaro, então presidente eleito, afirmou que
modificaria os termos de colaboração da iniciativa e estabeleceu condições
ao governo cubano.

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