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A tradição oriental
No budismo tibetano, Shambhala é um reino mítico <http://pt.wikipedia.org/wiki/Mito> oculto
algures na cordilheira do Himalaia ou na Ásia central, próximo da Sibéria . É mencionado
no Kalachakra Tantra e nos textos da cultura Zhang Zhung, que antecedeu o Budismo no Tibete
ocidental. A religião Bon o chama de Olmolungring.
Segundo esta tradição, quando o Bem tiver desaparecido de sobre a Terra, o 25º rei
de Shambhala aparecerá para combater o Mal e introduzir o mundo em uma nova
Idade de Ouro.
Inspiração para a criação literária do inglês James Hilton Lost Horizon (1925), passa a ser
também conhecida e referida como Shangri-la.
Entre os hinduístas o nome é mencionado nos Puranas como sendo o lugar de onde surgirá o
avatar Kalki, que libertará a Terra das forças disruptivas e restabelecerá a Lei Divina.
Estaria em algum ponto do deserto de Gobi, ladeada pela China a leste, Sibéria ao norte, Tibete e
Índia ao sul, Khotan a oeste. A interpretação oculta diz que não é um lugar terreno, mas sim
interior, comparável à Terra Pura do Budismo, de caráter mental e moral, ou a um estado de
iluminação a que toda pessoa pode aspirar e alcançar.
Divulgação no ocidente
A idéia de uma terra de iluminados exerceu atração no ocidente desde sua difusão inicial no
século XVII a partir de fragmentos do Budismo tibetano que conseguiram, através de
exploradores e missionários, ultrapassar as usualmente fechadas fronteiras tibetanas, e da
Teosofia propagada pioneiramente por Helena Petrovna Blavatsky no século XIX.
As primeiras informações sobre este lugar chegaram ao ocidente pelos missionários católicos
João Cabral e Estêvão Cacella, que ouviram referências sobre Shambhala - transcrita
como Xembala - e imaginaram que se tratasse de um nome alternativo de Catai, a China.
Em 1833 apareceu o primeiro relato geográfico sobre a região, escrito pelo erudito húngaro
Alexander Csoma de Köros, que mencionou "um país fabuloso no norte, situado entre 45º e 50º
de latitude norte".
Shambhala foi mencionada diversas vezes por Blavatsky, que alegava estar em
contato com alguns de seus habitantes, todos pertencentes à Grande Fraternidade
Branca.
Segundo a Teosofia, Shambhala é tanto um lugar físico como um espiritual. Teria sido antigamente
uma ilha quando a Ásia central ainda era um mar, há milhões de anos, a chamada Ilha Branca,
ou Ilha Sagrada, e teria sido ali que os Senhores da Chama, os progenitores espirituais da raça
humana, liderados por Sanat Kumara, teriam chegado e se estabelecido, vindos de Vênus.
Atualmente a ilha seria um oásis no Deserto de Gobi, protegida de intrusos por meios espirituais.
Escolas derivadas da Teosofia fazem menções ainda mais freqüentes ao lugar, enfatizando sua
natureza espiritual e localizando-a invisivelmente no plano etérico ou astral.
Shambhala também foi objeto de interesse escuso de ocultistas ligados ao Nazismo, que a viam
como fonte de poder. A maciça maioria de referências literárias e testemunhos a descrevem como
um lugar abençoado, que tem sido fonte de inspiração para abundante literatura, bem como
associações com a cultura popular, como cenário ou tema de filmes, romances, músicas,
documentários, histórias em quadrinhos e jogos.
SHAMBALA
Deserto de Gobi, Mongólia - paisagem fantástica que abriga o segredo da Cidade dos
Filhos de Deus, o lugar que nenhum ser humano comum pode alcançar, uma lenda de
maldição que engole os viajantes e enlouquece os curiosos. Shambala, a cidade
invisível das areias de Gobi, guardada pelos gênios djins [dir.]criadores de miragens
perfeitas.
Por milhares de anos, rumores e relatos circulam no mundo sobre um lugar, além dos picos
gelados do Tibet, além dos vales da Eurásia, onde fica um paraíso inacessível à maioria do
homens, lugar onde reinam a sabedoria e a paz, uma cidade chamada Shambala.
Shambala, que em sânscrito significa "lugar de paz", é uma localidade mítica, habitada por uma
comunidade de seres perfeitos e semi-perfeitos que em silêncio e segredo são os guias da
evolução da humanidade.
As Profecias de Shambala
Outra profecia parece se referir aos tempos atuais antecipando especificamente a desintegração
do budismo no Tibet e o crescimento do materialismo no mundo. No que se refere ao Tibet, o país
está praticamente anexado à China. O governo chinês, pouco afeito às tradições religiosas
entende de controlar os mosteiros e interferir na tradição protocolar e hierárquica dos Lamas e
monges. O exílio do Dalai Lama e do "Ripnoche" tibetano, Chögyan Trungpa - em 1959 -
parecem marcar o começo de tempos difíceis para a civilização.
Em maio de 2003, o jornal russo Pravda noticiou a publicação de uma dissertação sobre
Shambala, elaborada pelo pesquisador de ciência histórica, Andrey Sterlkov, do laboratório de
filosofia do Bashkir Institute. É um dos raros trabalhos acadêmicos sobre o tema. Sterlkov refere-
se a Shambala como um país legendário mencionado em ensinamentos antigos da sabedoria
oriental, especialmente o Kalachakra Tantra. Ali habitam seres superiores em relação aos homens
comuns, superiores em saberes e em faculdades metafísicas, possuidores de poderes extra
sensoriais.
A lenda de Shambala tornou-se popular no Ocidente mas a verdade sobre esse lugar fantástico
somente é conhecida pelos Lamas mais graduados, os únicos capazes de ler e entender as
escrituras que contêm informações originais sobre esse assunto. as tentativas de descobrir o
segredo de Shambala foram inúteis ou desgraçadamente infelizes: a maioria dos investigadores
ocidentais que perseguiram o sonho de encontrar Shambala, morreram de forma trágica ou
desapareceram sem deixar rastro.
São casos como o do orientalista alemão Albert Grunwedel, que viveu no começo do século XX e
enlouqueceu enquanto trabalhava na tradução de textos sobre Shambala; atirou-se pela janela e
morreu em um momento de insanidade.
Sterlkov acredita que a investigação sobre Shambala precisa de mais do que uma benção
dos Lamas. Um pesquisador somente pode descobrir a verdade por trás da lenda quando entender
que é necessário conhecer profundamente um ensinamento budista chamado Kalachakra Tantra.
O texto místico deste ensinamento descreve o mítico país em detalhes. O próprio Sterlkov é um
praticante Kalachakra: "Qualquer um que estude o Kalachakra chegará, inevitavelmente, a
Shambala. Shambala é um espécie de pós-graduação para os estudantes avançados desse
Tantra".
Também chamada de Fraternidade Branca Universal, a "Grande Loja" reúne seres de consciência
elevada, pertencentes a diferentes graus hierárquicos, que habitam uma dimensão ontológica que
não coincide, em termos espaços-temporais, com a realidade terrena: o "mundo dos Jinas" ou
"estado (de ser-estar) em Jinas" - um não-lugar, situado em uma lacuna de tempo onde "existe"
a cidade de Shambala. Ali os grandes Mestres da humanidade vivem em corpos imortais por
milhares de anos. Os habitantes de Jinas podem manifestar a si mesmos (projetar) em todas as
dimensões do Universo (ubiqüidade) e têm poder sobre toda a Criação orientados por infinita
sabedoria, amor, senso de justiça, misericórdia e onisciência sobre todas as coisas.
As informações sobre Shambala em línguas ocidentais são escassas e confusas. Sempre tratada
como mito, essa localidade ora é descrita como um espaço geográfico físico embora oculto em
lugar remoto; ou então é admitida como um não-lugar terreno, uma "cidade invisível"
pertencente a outra dimensão. Em qualquer caso, chegar a Shambala não depende mapas ou
meios de transporte convencionais. Os relatos que existem sobre Shambala, segundo os próprios
autores, são o resultado de "deslocamentos" físicos extraordinários.
A teósofa Helena Petrovna Blavatsky, em Isis sem Véu e A Doutrina Secreta, fala de Shambala
com reservas, pulverizando as informações em trechos esparsos das duas obras. Em
Antropogênese (volume III da Doutrina) Blavatsky indica a localização e revela um pouco dos
mistérios desta cidade ou reino de fábula:
Diz a tradição que... onde hoje só existem lagos salgados e desertos estéreis e
desolados, existia um imenso mar interior que se estendia sobre a Ásia Central, ao
norte da cadeia dos Himalaias... No centro desse mar, uma ilha que, por sua beleza
incomparável, não tinha rival no mundo e era habitada pelos últimos remanescentes
da Raça que precedeu a nossa [NOSSA RAÇA FÍSICA DENSA - pré-lemurianos
heterosexuais]. ...Eram "Filhos da Vontade e do Ioga"... Essa raça podia viver com
igual facilidade na água, no ar e no fogo porque tinha domínio ilimitado sobre os
elementos. Eram os "Filhos de Deus"... os verdadeiros Elohim... [BLAVATSKY, 2001]
A ilha existe ainda hoje [fim do século XIX]...como um oásis rodeado pela terrível
solidão do grande deserto de Gobi... Não havia nenhuma comunicação por mar com a
formosa ilha, mas passagens subterrâneas, somente conhecidas pelos chefes, iam
ter em todas as direções.
DESERTO DE GOBI - Com 1 milhão 295 mil km² de área, situa-se entre a Mongólia e a
China. Na Mongólia, capital Ulaanbaatar - os montes Altai se situam no oeste, sendo
o Tavan Bogd Uul, com 4.373m, o ponto mais elevado do país, e o Deserto de Gobi,
arenoso cobrindo uma ampla extensão do sul ao leste. Gobi é um dos lugares da
Terra entre os mais cotados para abrigar o segredo de Shambala. Outro ponto muito
visado é a cordilheira dos picos dos Himalaias (dir.), com suas neves eternas, vales e
subterrâneos desconhecidos.
Montanhas Altai , Ásia Central, na convergência entre Rússia, China, Mongólia e
Cazaquistão. Com uma forte tradição de magia xamânica, essa cadeia de montanhas
também pode ser uma possível localização para Shambala ou, ainda, para uma de
suas "saídas" para o "mundo exterior".
Shambala está situada na "esfera ONTOLÓGICA" terrena e AO MESMO TEMPO este SER-ESTAR
não é manifestado e/ou perceptível na REALIDADE OBJETIVA FÍSICA, MATERIAL DENSA (em
oposição ao sutil da terminologia esotérica). A ESFERA SUTIL que abriga Shamballa, situa-se -
geometrica-geológica-analogicamente no deserto de Gobi porém na CONDIÇÃO DE ESTAR no que
a ficção científica contemporânea denomina de OUTRA DIMENSÃO. Shambala, é complica
mesmo!
O aventureiro que se lança à busca de Shambala em uma expedição comum ao deserto de Gobi
certamente nada vai encontrar. Possivelmente, sequer seria preciso se abalar de sua cadeira para
estar em Shambala nas coordenadas geográficas físicas-densas-terrenas correspondente à região
que assinalamos no mapa como deserto de Gobi. Todas as tradições afirmam que Shambala e
seus habitantes existem na "dimensão dos jinas" e que a cidade-reino é rigorosamente guardada
por djins - gênios elementais. Estes guardiões cuidam para nem mesmo uma alteração de
consciência casual sofrida por um viajante exausto possa revelar, inadvertidamente, a visão da
magnífica cidadela como algo verdadeiro; será sempre nada mais que uma miragem
desvanescendo-se em fração de segundo...
O escritor Andrew Thomas, que viveu na China e na Índia, em seu livro Shambala, informa que
antes de H.P. Blavatsky ter escrito Isis sem Véu e A Doutrina Secreta, menções a esse misterioso
reino já tinham sido feitas por dois padres missionários católicos: Ètienne Cacella e Jean Cabral,
há 350 anos [o texto é da primeira década de 2000].
Thomas foi discípulo de um outro investigador da "Ilha Branca", Nikola Roerich. Este pintor russo
escreveu que: "No meio de colossais montanhas perenemente nevadas, sua expedição encontrara
vales luxuriantes, fontes de água quente e, no mais, só rochas sempre cobertas de neve" e ainda
- "Nos contrafortes dos Himalaias existem muitas grutas, e diz-se que vão até grandes distâncias,
sob o Kinchinjunga. Houve mesmo que visse a “porta de pedra” mítica, que nunca foi aberta
porque ainda não chegou o tempo. Estas profundas passagens conduzem a Shambhala - o vale
maravilhoso".[N. ROERICH - Himalayas’ Abode of Light - 1947 In JORNAL INFINITO, 2007.
O irmão mais velho do Dalai Lama atual (2007), Jigme Norbu, no livro Tibet, atesta a existência
de Shambala, seus habitantes, sua tecnologia espantosa, as bibliotecas contendo todo o saber do
universo, o papel dos dirigentes no destino da humanidade; um tesouro em todos os sentidos
oculto em abrigos subterrâneos, em fortalezas de pedra, cavernas, não somente na cordilheira
Himalaia mas também nos Andes. [JORNAL INFINITO, 2007]
Uma visão bastante detalhada da TERRA OCA: o grande Reino de Agarthi - Land of
Advanced Races... Shambala (Shamballah) a Leste e o sistema de túneis conectando
os fantásticos subterrâneos a vários pontos-portais na superfície da Terra, como a
Grande Pirâmide (Egito), três vias no Brasil, uma nos Estados Unidos. Na ilustração
vêem-se mares interiores e um "sol central". Na representação também aparecem
naves espaciais e uma base com de onde partem os discos para outras galáxias.
Duas entradas principais seriam localizadas nos pólos Ártico e Antártico.
A maior parte das referências sobre Shambala descrevem uma morada de "Reis Divinos", seres
superiores espiritualmente e, por conseguinte, necessariamente bons, seres que trabalham pelo
BEM da humanidade. Outro elemento recorrente do mito "Shambala" é sua associação com outro
reino, Agarthi. Quando Shambala aparece associada a Agarthi, seu caráter se inverte e de centro
de luz, passa a ser descrita como território de Trevas, onde se reúnem os Magos Negros.
Em 1925, Agarthi e Shambala são citadas no livro Homens, Deuses e Animais, do russo
Ossendovski. Ali, uma lenda tibetana dizia que há 3 ou 4 mil [os teósofos diriam que os fatos são
mais antigos)] anos atrás existia no Deserto de Gobi uma civilização avançada. Uma catástrofe
que, suspeita-se, pode ter sido uma explosão atômica, transformou a região, que era fértil e um
dia foi mar, no deserto que se vê nestes séculos [XIX, XX e XXI]. Sobreviventes da tragédia
refugiaram-se, parte no extremo norte da Europa, parte no Cáucaso.
O segundo grupo construiu Shambala, cidade marcada por violência em torno de disputas pelo
poder. O magos negros de Shambala não somente se interessam pelo "mundo da superfície" como
também interferem no curso dos acontecimentos. Comandam os elementos [força naturais,
águas, ares etc.] e as massas humanas. Este "universo" subterrâneo e terreno é a essência
da Teoria da Terra Oca.
Apesar das contradições em torno da mitológica Shambala, é certo que ali habitam seres
superiores no sentido de serem dotados de faculdades extraordinárias que não se manifestam no
homem comum contemporâneo. Esses seres são sempre mencionados como mestres e entre os
mestres "do bem" que, supostamente vivem em Shambala, destacam-se Buda e Jesus, ainda que
não seja de todo impossível serem ambos o mesmo Espírito. O Livro de Ouro da Igreja
Gnóstica expõe essa crença sem rodeios e também se refere ao estado de Jinas:
Shambala é um país secreto do Tibet Oriental. Ali vive atualmente Jesus, o Cristo
com seu mesmo corpo ressuscitado há mais de 2 mil anos. Ali, no Shambala, tem seu
Templo de Mistérios. O Shambala se encontra em estado de Jinas e é um gigantesco
país. Ali existem os principais Monastérios e Templos da Igreja Gnóstica. Lá vivem
muitos Mestres da Igreja Gnóstica, cujos corpos datam de idades antiqüíssimas, e
estão em estado de Jinas.
Quando Jesus caminhou sobre as águas, levava o corpo em estado de Jinas. Quando
Jesus fez o milagre da multiplicação dos peixes e pães estava em estado de Jinas.
Shambala é um país onde jamais chegaram os profanos, pois está muito oculto.
Jesus o Cristo voltará no zênite de Aquário com seu mesmo corpo que ressuscitou e
ainda conserva em estado de Jinas.
Mais tarde, o Mestre voltará no continente ANTÁRTICO para iluminar a Sexta Raça
(CORÁDI) e muito mais tarde voltará para instruir a Sétima Raça. Ele é o SALVADOR
DO MUNDO, realmente o único que pode salvar-nos; Jesus Cristo trouxe a doutrina
da Gnose do Universo. Jesus Cristo é um PARAMARTASATYA que renunciou ao
ABSOLUTO para vir a este vale de lágrimas.
O reino invisível de Shambala é habitado por seres muito antigos, pertencentes aos
remotos tempos da 3º Raça Humana, os jurássicos Lemurianos. Esta 3ª Raça
experimentou as primeiras formas humanas caracterizadas pela diferenças de sexo e modo de
procriação ovo-vivíparo e sexuada (fecundação com contato físico; nove meses dentro do corpo
da mãe, como "ovóide em desenvolvimento" e a seguir, o nascimento, como uma miniatura de
pessoa adulta, para um novo período, mais longo de complementação do desenvolvimento).
Estes Iluminados viveram entre os homens até meados do período de existência da Quarta Raça,
a Raça Atlante. Quando a iniqüidade, os maus instintos, a maldade, enfim, começou a tomar
conta de todos os povos do mundo, a civilização Atlante, decadente, viu seus Reis divinos se
retirarem para a remota Ilha ou reino de Shambala - para uns, e Agarthi, para outros - de onde
presidiram o fim da Quarta Raça, escapando de um cataclismo e viram o alvorecer da atual
Quinta Raça - da qual, agora, testemunham a degenerescência.