Você está na página 1de 2

ONU critica plano israelense de

facilitar posse de armas para civis:


'Medida trará mais abusos'
14:15 04.02.2023

© AP Photo / Oded Balilty

Nos siga no

A maioria dos ataques terroristas ocorre na Cisjordânia


ocupada, onde os civis já podem solicitar uma licença.
Atualmente, cerca de 13% das licenças de armas em
Israel são baseadas em critérios de residência ou local de
trabalho.

Na sexta-feira (4), o alto comissário das Nações Unidas para os Direitos


Humanos, Volker Turk, pediu o  fim da "ilógica da escalada"  entre Israel e
os palestinos em meio a um aumento na violência mortal com os
últimos ataques, criticando os planos para simplificar e facilitar os
requisitos para o porte de armas dos israelenses.
Turk condenou Tel Aviv por medidas que "só podem levar a mais
violência e derramamento de sangue",  segundo  o The Times of Israel.

"Medidas recentes tomadas pelo governo de Israel estão apenas


alimentando mais violações e abusos da lei de direitos humanos.
Sabemos por experiência que a proliferação de armas de fogo
aumentará os riscos de mortes e ferimentos de israelenses e
palestinos", disse o alto comissário citado pela mídia.

A autoridade se refere ao plano do ministro de Segurança Nacional


israelense, Itamar Ben-Gvir, para aumentar o número de licenças de
armas para civis.
"Quero armas nas ruas. Quero que os cidadãos israelenses
possam se proteger", afirmou Bem-Gvir  conforme noticiado .

O ministro foi criticado por  brandir sua arma de fogo no ano passado ,
enquanto se agachava atrás de um veículo estacionado durante confrontos
. Em 2021, Bem-Gvir sacou sua arma durante uma briga com seguranças
árabes ao estacionar em uma vaga proibida em Tel Aviv, relata a mídia.

Panorama internacional

Israel é responsável pelo ataque de drone em Isfahan,


diz enviado do Irã à ONU
2 de fevereiro, 06:51

Em sua declaração, Turk também instou "todos aqueles que ocupam


cargos públicos ou outros cargos de autoridade, na verdade todos,
devem parar de usar linguagem que incite o ódio do 'outro'".
Ele acrescentou que outras medidas anunciadas por Israel em resposta ao
ataque a Jerusalém, incluindo "despejos forçados punitivos e
demolições de casas" podem equivaler a "punição coletiva".

Você também pode gostar