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Guterres pede ação para superar

“crise de humanidade” no conflito


Israel-Palestina

ONU/Mark Garten

O secretário-geral, António Guterres, informa jornalistas sobre os recentes


acontecimentos em Israel e Gaza
Fac ebook T wi tter Impri mir Email

6 Novembro 2023Ajuda humanitária


Secretário-geral reitera apelo por respeito às leis internacionais e cita
números recordes de mortos entre jornalistas e funcionários da ONU;
líder das Nações Unidas diz que cessar-fogo se torna mais urgente a cada
hora que passa; organização faz apelo de US$ 1,2 bilhão para reforçar
assistência na região.
Falando a jornalistas nesta segunda-feira, em Nova Iorque, o secretário-geral
da ONU, António Guterres, disse que “o pesadelo em Gaza” é uma “crise de
humanidade”.
Ele afirmou que as operações terrestres das forças de Israel e os bombardeios
contínuos estão “atingindo civis, hospitais, campos de refugiados, mesquitas,
igrejas e instalações da ONU, inclusive abrigos.”

Ninguém está acima das leis internacionais


Guterres também ressaltou que o Hamas e outros grupos armados usam civis
como escudos humanos e continuam lançando mísseis de forma
indiscriminada contra Israel.

O líder das Nações Unidas enfatizou em seu discurso que nenhuma das partes
em um conflito armado está acima das leis humanitárias internacionais.

Sobre o elevado número de mortes em Gaza, Guterres disse que o local está
se tornando “um cemitério para crianças”, com milhares de meninos e meninas
sendo mortos e feridos todos os dias.

Ele mencionou também que mais jornalistas perderam a vida nas últimas
quatro semanas do que em qualquer outro conflito nas últimas três décadas.

Segundo Guterres, a crise também abrange a maior quantidade de funcionários


da ONU mortos em comparação com qualquer período da história da
organização.

O secretário-geral disse que “a catástrofe que se desenrola torna a


necessidade de um cessar-fogo humanitário mais urgente a cada hora que
passa”.
OMS

Extensa destruição é vista na Faixa de Gaza após ataques aéreos israelenses

A passagem de Rafah sozinha não é suficiente


Ele afirmou que as Nações Unidas e parceiros lançaram nesta segunda-feira
um apelo humanitário de US$ 1,2 bilhões para ajudar 2,7 milhões de pessoas,
ou seja, toda a população da Faixa de Gaza e meio milhão de palestinos que
vivem na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental.

Guterres valorizou a entrada de ajuda vinda do Egito através da passagem de


Rafah, mas disse que “a pequena quantidade de assistência não satisfaz o
oceano de necessidades”.

Além disso, ele afirmou que “a passagem de Rafah sozinha não tem
capacidade para processar caminhões de ajuda humanitária na escala
necessária”.
Pouco mais de 400 caminhões atravessaram Gaza nas últimas duas semanas,
em comparação com 500 por dia antes do conflito. E até o momento a ajuda
enviada não inclui combustível.

Guterres destacou que sem combustível, os recém-nascidos em incubadoras e


os pacientes em suporte vital morrerão. Ele apontou que o item é essencial
também para bombear e purificar a água.

“Beco sem saída”


O chefe da ONU sublinhou ainda a preocupação com o aumento da violência e
com a expansão do conflito, afirmando que a Cisjordânia ocupada, incluindo
Jerusalém Oriental, está num “ponto de ebulição”.

Ele alertou para “uma espiral de escalada de violência” envolvendo o Líbano, a


Síria até o Iraque e o Iêmen.

O secretário-geral disse que os esforços diplomáticos devem prevalecer e que


“a retórica odiosa” e as ações provocativas devem cessar.

Ele declarou que o mundo precisa agir agora para encontrar uma saída do que
caracterizou como “brutal, terrível e agonizante beco sem saída de destruição”.

Guterres pede ação para superar


“crise de humanidade” no conflito
Israel-Palestina
ONU/Mark Garten

O secretário-geral, António Guterres, informa jornalistas sobre os recentes


acontecimentos em Israel e Gaza
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6 Novembro 2023Ajuda humanitária


Secretário-geral reitera apelo por respeito às leis internacionais e cita
números recordes de mortos entre jornalistas e funcionários da ONU;
líder das Nações Unidas diz que cessar-fogo se torna mais urgente a cada
hora que passa; organização faz apelo de US$ 1,2 bilhão para reforçar
assistência na região.
Falando a jornalistas nesta segunda-feira, em Nova Iorque, o secretário-geral
da ONU, António Guterres, disse que “o pesadelo em Gaza” é uma “crise de
humanidade”.

Ele afirmou que as operações terrestres das forças de Israel e os bombardeios


contínuos estão “atingindo civis, hospitais, campos de refugiados, mesquitas,
igrejas e instalações da ONU, inclusive abrigos.”

Ninguém está acima das leis internacionais


Guterres também ressaltou que o Hamas e outros grupos armados usam civis
como escudos humanos e continuam lançando mísseis de forma
indiscriminada contra Israel.

O líder das Nações Unidas enfatizou em seu discurso que nenhuma das partes
em um conflito armado está acima das leis humanitárias internacionais.

Sobre o elevado número de mortes em Gaza, Guterres disse que o local está
se tornando “um cemitério para crianças”, com milhares de meninos e meninas
sendo mortos e feridos todos os dias.

Ele mencionou também que mais jornalistas perderam a vida nas últimas
quatro semanas do que em qualquer outro conflito nas últimas três décadas.

Segundo Guterres, a crise também abrange a maior quantidade de funcionários


da ONU mortos em comparação com qualquer período da história da
organização.

O secretário-geral disse que “a catástrofe que se desenrola torna a


necessidade de um cessar-fogo humanitário mais urgente a cada hora que
passa”.
OMS

Extensa destruição é vista na Faixa de Gaza após ataques aéreos israelenses

A passagem de Rafah sozinha não é suficiente


Ele afirmou que as Nações Unidas e parceiros lançaram nesta segunda-feira
um apelo humanitário de US$ 1,2 bilhões para ajudar 2,7 milhões de pessoas,
ou seja, toda a população da Faixa de Gaza e meio milhão de palestinos que
vivem na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental.

Guterres valorizou a entrada de ajuda vinda do Egito através da passagem de


Rafah, mas disse que “a pequena quantidade de assistência não satisfaz o
oceano de necessidades”.

Além disso, ele afirmou que “a passagem de Rafah sozinha não tem
capacidade para processar caminhões de ajuda humanitária na escala
necessária”.
Pouco mais de 400 caminhões atravessaram Gaza nas últimas duas semanas,
em comparação com 500 por dia antes do conflito. E até o momento a ajuda
enviada não inclui combustível.

Guterres destacou que sem combustível, os recém-nascidos em incubadoras e


os pacientes em suporte vital morrerão. Ele apontou que o item é essencial
também para bombear e purificar a água.

“Beco sem saída”


O chefe da ONU sublinhou ainda a preocupação com o aumento da violência e
com a expansão do conflito, afirmando que a Cisjordânia ocupada, incluindo
Jerusalém Oriental, está num “ponto de ebulição”.

Ele alertou para “uma espiral de escalada de violência” envolvendo o Líbano, a


Síria até o Iraque e o Iêmen.

O secretário-geral disse que os esforços diplomáticos devem prevalecer e que


“a retórica odiosa” e as ações provocativas devem cessar.

Ele declarou que o mundo precisa agir agora para encontrar uma saída do que
caracterizou como “brutal, terrível e agonizante beco sem saída de destruição”.

Guterres pede ação para superar


“crise de humanidade” no conflito
Israel-Palestina
ONU/Mark Garten

O secretário-geral, António Guterres, informa jornalistas sobre os recentes


acontecimentos em Israel e Gaza
Fac ebook T wi tter Impri mir Email

6 Novembro 2023Ajuda humanitária


Secretário-geral reitera apelo por respeito às leis internacionais e cita
números recordes de mortos entre jornalistas e funcionários da ONU;
líder das Nações Unidas diz que cessar-fogo se torna mais urgente a cada
hora que passa; organização faz apelo de US$ 1,2 bilhão para reforçar
assistência na região.
Falando a jornalistas nesta segunda-feira, em Nova Iorque, o secretário-geral
da ONU, António Guterres, disse que “o pesadelo em Gaza” é uma “crise de
humanidade”.

Ele afirmou que as operações terrestres das forças de Israel e os bombardeios


contínuos estão “atingindo civis, hospitais, campos de refugiados, mesquitas,
igrejas e instalações da ONU, inclusive abrigos.”

Ninguém está acima das leis internacionais


Guterres também ressaltou que o Hamas e outros grupos armados usam civis
como escudos humanos e continuam lançando mísseis de forma
indiscriminada contra Israel.

O líder das Nações Unidas enfatizou em seu discurso que nenhuma das partes
em um conflito armado está acima das leis humanitárias internacionais.

Sobre o elevado número de mortes em Gaza, Guterres disse que o local está
se tornando “um cemitério para crianças”, com milhares de meninos e meninas
sendo mortos e feridos todos os dias.

Ele mencionou também que mais jornalistas perderam a vida nas últimas
quatro semanas do que em qualquer outro conflito nas últimas três décadas.

Segundo Guterres, a crise também abrange a maior quantidade de funcionários


da ONU mortos em comparação com qualquer período da história da
organização.

O secretário-geral disse que “a catástrofe que se desenrola torna a


necessidade de um cessar-fogo humanitário mais urgente a cada hora que
passa”.
OMS

Extensa destruição é vista na Faixa de Gaza após ataques aéreos israelenses

A passagem de Rafah sozinha não é suficiente


Ele afirmou que as Nações Unidas e parceiros lançaram nesta segunda-feira
um apelo humanitário de US$ 1,2 bilhões para ajudar 2,7 milhões de pessoas,
ou seja, toda a população da Faixa de Gaza e meio milhão de palestinos que
vivem na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental.

Guterres valorizou a entrada de ajuda vinda do Egito através da passagem de


Rafah, mas disse que “a pequena quantidade de assistência não satisfaz o
oceano de necessidades”.

Além disso, ele afirmou que “a passagem de Rafah sozinha não tem
capacidade para processar caminhões de ajuda humanitária na escala
necessária”.
Pouco mais de 400 caminhões atravessaram Gaza nas últimas duas semanas,
em comparação com 500 por dia antes do conflito. E até o momento a ajuda
enviada não inclui combustível.

Guterres destacou que sem combustível, os recém-nascidos em incubadoras e


os pacientes em suporte vital morrerão. Ele apontou que o item é essencial
também para bombear e purificar a água.

“Beco sem saída”


O chefe da ONU sublinhou ainda a preocupação com o aumento da violência e
com a expansão do conflito, afirmando que a Cisjordânia ocupada, incluindo
Jerusalém Oriental, está num “ponto de ebulição”.

Ele alertou para “uma espiral de escalada de violência” envolvendo o Líbano, a


Síria até o Iraque e o Iêmen.

O secretário-geral disse que os esforços diplomáticos devem prevalecer e que


“a retórica odiosa” e as ações provocativas devem cessar.

Ele declarou que o mundo precisa agir agora para encontrar uma saída do que
caracterizou como “brutal, terrível e agonizante beco sem saída de destruição”.

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